Campanha “Projeto de Vida - 2009”
CAMPANHA PROJETO DE VIDA 2009 (de 12 a 16/01/2009)
Igreja Assembléia de Deus Nova Vida Em Cristo Setor Central – Goiânia – GO JANEIRO/2009 Transcrição de Mário Márcio Barros da Silva
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Campanha “Projeto de Vida - 2009”
Campanha “Projeto de Vida 2009” (de 12 a 16/01/09) Transcrição de Mário Márcio Barros da Silva
INTRODUÇÃO
Segundo as palavras do Pastor Lívio, presidente da Assembléia de Deus, Ministério Nova Vida Em Cristo, é muito fácil mobilizar a igreja para a realização de eventos de confraternização, mas quando se trata de mobilizar os membros para uma campanha de oração e consagração a Deus, tudo começa a acontecer: acidentes, pessoas contraem doenças, pecam induzidos pela carne e enredados pelo maligno e toda a espécie de obstáculo e desculpas aparecem para impedir o comparecimento de todos, em virtude da grande luta espiritual que se trava nos lugares celestiais. Se estamos presentes e não conseguimos sentir a presença e a manifestação de Deus, estamos sofrendo de “anorexia” espiritual e precisamos de socorro do Senhor e renovação na alma. Para se fazer um projeto de vida é necessário ter bem definidos os nossos objetivos, não segundo a nossa visão pessoal, mas conforme a vontade de Deus. Muitos fazem planos, mas nada sai do papel pois é fruto de intenções pessoais sem sintonia com o que Deus quer. A melhor postura é: quando a realização de uma campanha for anunciada na igreja, imediatamente, os seus membros devem colocar-se em oração e jejum, pedindo a orientação para suas vidas; trazer anotadas todas as metas mostradas por Deus para, durante a campanha, obter a confirmação e a unção para tudo o que se quer e deve ser feito. Procuramos transcrever, resumidamente, as mensagens ministradas por vários preletores convidados, para edificação de todos. Os títulos são de minha lavra.
SAIA DA SITUAÇÃO EM QUE ESTÁ E MANTENHA O FOCO EM JESUS Texto para leitura: Lucas 24:13 a 35 – Dois discípulos retornam a Emaús. O significado de um lugar para uma pessoa está relacionado com as marcas que aquele lugar deixou no seu âmago. Para aqueles dois discípulos que retornavam para Emaús, antes da morte de Jesus, Jerusalém era o melhor lugar para se estar, pois ali se alegravam, testemunhando os milagres de Jesus Cristo, porém, depois da sua morte, para eles, tornou-se o pior lugar para ficar, pois, quando caminhavam pelas ruas da cidade, encontravam todos os que foram abençoados por Cristo: o cego que agora enxergava, o ex-paralítico carregado por quatro homens agora caminhando, a filha de Jairo brincando depois de ressurreta, os ex-endemoninhados gerasenos agora felizes e libertos... para eles tudo aquilo lembrava Jesus e lhes entristecia porque havia morrido. Tornou-se um ambiente de fracasso para eles e, portanto, tomaram a firme decisão de ir para Emaús recomeçarem suas vidas. Na viagem, embora sua cegueira espiritual não permitisse que eles reconhecessem a Jesus ressuscitado indo com eles, o que se ressalta de importante aqui é a atitude. Mas, por sua cegueira espiritual, ainda que quisessem recomeçar nova vida, não se desligavam do passado. Estavam tão atordoados, a ponto de Jesus repreendê-los severamente, relembrando-os de todas as profecias acerca de sua vinda e seu sofrimento, morte e ressurreição. Finalmente, reconheceram a Cristo a tempo de retornarem a Jerusalém e receberem verdadeira cura interior. Semelhantemente nós, marcados negativamente por algumas situações vividas, até mudamos de lugar, recebemos cura na alma das Transcrição de Mário Márcio Barros da Silva
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Campanha “Projeto de Vida - 2009” feridas feitas, porém elas reabrem porque não nos desligamos das situações e das pessoas. A manutenção dessa postura acaba fazendo mal a nós mesmos, não à pessoa que nos magoou, portanto, a prática do perdão envolve total desligamento das situações pregressas para que a cura interior seja completa. Nos tempos vindouros, a lembrança daqueles fatos ou o eventual encontro com pessoas nenhuma perturbação produzirá em nós. Que nossos olhos espirituais fiquem bem abertos para verem Jesus caminhando conosco, pois é promessa dele estar conosco até a consumação dos séculos.
ADMINISTRE SUA VIDA E ANTEVEJA AS BÊNÇÃOS FUTURAS Texto para leitura: 2º Samuel 23:11 – O livramento do povo de Israel nas mãos de Samar; Gênesis 41 e 47:13 a 26 – José administra e sustenta o povo egípcio. Os filisteus, em guerra contra Israel, tomaram um campo de lentilhas, de onde o povo extraía o seu sustento. Apavorados, todos fugiram, mas um dos valentes de Davi, Samar, anteviu que o povo morreria de fome se os filisteus destruíssem o campo e, então, pelejou até que os matou a todos, concedendo grande livramento a todo o povo. De igual modo, José, filho de Jacó, obteve visão dos tempos de fome vindouros no Egito e Deus lhe concedeu sabedoria e coragem para administrar e, assim, além de saciar a fome do povo, conquistou todas as terras para o Faraó do Egito. Não podemos realizar qualquer projeto de qualquer maneira. Oremos a Deus para que nos dê visão do que deve ser administrado em nossa vida e dos pontos delicados que precisamos defender, pois é daí que advirão os grandes livramentos e bênçãos de Deus para nós. Algo pequeno ou complicado em nossa vida pode estar necessitando cuidados e a sua abordagem correta irá nos trazer benefícios para o resto de nossas vidas. Igualmente, se perdermos a oportunidade que Deus nos dá, resultará em algo que jamais será conquistado depois com igual facilidade. Peçamos sabedoria para isso e que Deus nos mostre o que necessita ser cuidado.
COMO REAGIMOS À INDIFERENÇA DE DEUS? Texto para leitura: Mateus 15:21 a 28 – A mulher cananéia e a filha atormentada por demônios; Hebreus 11:1 – O conceito de fé. Como você reagiria à indiferença de Deus aos seus pedidos? A maioria das pessoas que participam de uma campanha, vêm com a expectativa de serem abençoadas e receber respostas ou obter milagres, mas somente esperam que tudo aconteça. Não se preparam antes para isso e nada acontece, porque não houve ação antecedente. A fé, na sua essência não implica em somente confiar e esperar pelas respostas, mas em agir. Como? Mateus nos mostra que a mulher cananéia, soube que Jesus estava passando por Sidom e Tiro. Sua vida era extremamente aborrecida pelo estado deplorável da filha endemoninhada e viu, na passagem de Jesus, grande oportunidade de ter sua filha liberta dos demônios. Não ficou só nos anseios. Ela saiu determinada a voltar com a bênção. Incessantemente clamou e expôs o seu problema aos gritos. Jesus não dava a mínima importância àquilo e até os seus discípulos o pediam para mandá-la embora. Ela persistiu e, mesmo recebendo uma resposta negativa de Jesus, perseverou., prostrou-se aos pés de Jesus e creu que não voltaria de mãos vazias. Jesus reconheceu nela a genuina fé que faz acontecer o milagre e, como ela quis, foi feito. O que nós normalmente fazemos quando Deus ignora os nossos pedidos? De tanto pedirmos e não sermos atendidos, tendemos a seguir nosso próprio caminho, a desanimar e desviamonos dele. Quando o Senhor está indiferente a nós, é como se nos pedisse para rever nosso modo de
Transcrição de Mário Márcio Barros da Silva
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Campanha “Projeto de Vida - 2009” vida. Ele está perguntando: “- Por que devo fazer o que você me pede?” ou “- Que moral você tem para pedir-me isso?”. Se Deus não nos responde, analisemos nossas atitudes. Humilhemo-nos perante ele e peçamos que nos mostre o que precisamos melhorar, dando a ele razões para operar o milagre esperado. Não devemos desistir. Perseveremos em oração, com a fé em ação, conforme apresentada em seu conceito, em Hebreus 11:1. Coloquemo-nos perante ele com humildade. No momento oportuno, veremos o milagre realizado.
COMO TOMAR DECISÕES Texto para leitura: 2ª Coríntios 1:20; Gênesis 12 e 13. O apóstolo Paulo nos deu uma perspectiva positiva da ação de Deus em nossas vidas, porque vemos que o Senhor cumpriu, cumpre e cumprirá todas as suas promessas pois já disse sim e amém para todas elas. Aleluia! Deus é fiel e quer reedificar a Igreja por suas promessas. Deus não é de vontade passiva e tudo ele pode executar. Ele é poderoso! Mas somos nós, como Igreja, que atrapalhamos o agir de Deus. Vemos hoje uma Igreja cada vez mais secularizada para fora e espiritualizada só para dentro, monopolizando todas as bênçãos. Vivemos numa sociedade predominantemente matriarcal em nossos dias, e, em função disso, a nova geração de jovens cresceu mimada e protegida pelas mães e, quando precisa tomar decisões, pede opiniões aos pais, ao pastor da igreja por medo de assumir uma opinião própria. Vão no caminho que os pais ou o pastor indicam. Depois descobrem que o resultado obtido, muitas vezes, está longe do esperado e se frustram. Deus quer reedificar a Igreja, mas espera que os jovens cristãos assumam decisões sérias por opiniões próprias. O pastor não pode decidir por algo que é pessoal de cada um. Que caia por terra, o medo para que Deus cumpra suas promessas! E que tenhamos coragem de assumir as consequencias de nossas decisões. O exemplo da tomada consciente de decisões é visto dentro das atividades dos jovens que já se decidiram. Se no início da formação desta igreja (denominação) não havia ministério de louvor, hoje se vê um em atividade porque jovens tomaram essa decisão e Deus honrou-a fazendo prosperar o grupo. A decisão livra-nos das urgências e das omissões muito frequentes nas situações em que ela não parte de nós mesmos. É preciso tomar decisões mas há critérios para fazer isso. Vejamos por que. Deus deu a promessa a Abraão, de levá-lo a uma terra longe de seus parentes e, ali, Abraão prosperaria e sua descendência seria abençoada e encheria a terra. Ló acompanhou Abraão e, ao chegarem em Canaã, prosperaram tanto, que Abraão teve problemas com Ló por causa das contendas entre os pastores de um e de outro, em virtude das misturas dos rebanhos. A situação urgia uma tomada resoluta de decisão. Ló não poderia continuar vivendo junto de Abraão, de modo que, este exigiu uma decisão e, qualquer que fosse o rumo tomado por Ló, Abraão iria para o outro lado. Todavia, vamos ver os critérios para decidir, comparados com a atitude de Ló. 1. Não tome decisões pelo que seus olhos veem (Gênesis 13:10) – Nem tudo que é bonito, é bom. Ló viu as campinas do Jordão e as escolheu, sem saber que Deus destruiria tudo aquilo depois. Algo pode ser feio, razoável, mas se Deus estiver no negócio, é melhor do que tudo; 2. Não devemos tomar decisões por motivo egoísta, visando riquezas ou interesses afinizados (Gênesis 13:11) – Depois de ir às campinas do Jordão, Ló instalou-se na parte oriental, que achava mais rica e.... pertinho de Sodoma! Deus pode transformar uma terra estéril em boa. Foi o que sucedeu com Isaac, quando instalou-se no Neguebe, Apesar do povo local padecer de fome com a esterilidade da terra, Deus prosperou a vida de Isaac e, onde ele estava Deus prosperava tudo; 3. Devemos considerar nossa família quando decidir – Ló não consultou sua família quanto a ir às campinas do Jordão e sua escolha quase lançou a família num abismo. Além de terem sido raptados na guerra dos quatro reis contra cinco, obrigando Abraão a intervir para salvá-los e ao seu patrimônio, tiveram de fugir às pressas de Sodoma. Na fuga Ló perdeu Transcrição de Mário Márcio Barros da Silva
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Campanha “Projeto de Vida - 2009” sua esposa. Antes de tomar uma decisão, consulte os outros membros de sua família, dando destaque à opinião das mulheres. Elas são mais sensitivas que os homens – que são racionais – e Deus prefere falar mais com as mulheres do que com os homens por causa disso; 4. Devemos considerar Deus nas nossas decisões - Pergunte-se: Deus será glorificado nisso? Para finalizar, valem aqui as admoestações de Paulo em 1ª Tessalonicenses 4:11 e 12: “Procurai viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com as vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado, para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma”.
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