Boletim Informativo abril/2006 Ano2- Edição n. 4 Editoração: - Emilia F da Silva - Antonio Rodrigues E-mail:
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- Reuniões - Fale com nossa administração - Editorial - Livro dos Espíritos - Palestras e Seminários - Boas vindas - Modulo: Desencarnação - Campanhas 1 e 2 - Invisíveis, mas não ausentes.
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Editorial
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Livro dos Espíritos - capítulo XI
Primavera – Transformação
Despertam as árvores do seu sono invernal e toda a natureza se agita, prolongando os dias e trazendo aos poucos o calor do sol de volta ao cotidiano. Como somos parte da natureza, essa maravilhosa transformação também nos afeta e nos convida à ação. Os meses de reflexão do inverno nos possibilitaram fazer observações e elaborar projetos que agora podemos começar a pôr em prática. Reuniões Falamos, é claro, da nossa vida espiritual, Das 14:30 às 17:30 mas ela passa pelos menores detalhes da Estudos em grupo com temas variados nossa rotina diária. Aqui na Inglaterra existe o costume da “limpeza da dentro da codificação de Kardec Primavera” (Spring Cleaning). Abrem-se Das 16:00 às 16:15 - Passe as janelas, afastam-se os móveis e Das 16:15 às 16:30 - Confraternização esvaziam-se os armários, para começar os Das 16:45 às 17:30 - Estudo do Livro dos meses mais quentes em bom estado de ordem e limpeza. Copiemos os nossos Médiuns irmãos britânicos e ponhamos ordem em Das 14:30 às 16:15 - Evangelização nossa casa espiritual. Fale com nossa Administração Dirigente: Luis del Nero Fone: 020 8682 7935 Celular: 078 7949 4514 E-mail:
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Vamos resolver assuntos pendentes entre nós e os amigos e amados. Vamos tomar a iniciativa de telefonar, escrever ou ir visitar aqueles que se lembram de nós, com muito afeto. Vamos regar os canteiros dos relacionamentos, mais ou menos próximos, estejam as flores onde estiverem. A responsabilidade pela pacificação é nossa, pois somos nós que conhecemos a beleza revolucionária das idéias Espíritas.
Da lei de justiça Questão 888 Que se deve pensar da esmola? “Condenando-se a pedir esmola, o homem se degrada física e moralmente: embrutece-se. Uma sociedade que se baseie na Lei de Deus e na justiça deve prover à vida do fraco, sem que haja para ele humilhação. Deve assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem lhes deixar a vida à mercê do acaso e da boa-vontade de alguns.” A) - Dar-se-á reproveis a esmola? “Não; pois não é a esmola que é censurável, mas a maneira pela qual é habitualmente dada. O homem de bem, que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai ao encontro do desgraçado, sem esperar que este lhe estenda a mão.” “A verdadeira caridade é sempre bondosa e benévola; esta tanto no ato, como na maneira por que é praticado. Duplo valor tem um serviço prestado com delicadeza. Se o for com altivez, pode ser que a necessidade obrigue quem o recebe a aceitálo, mas o seu coração pouco se comoverá.” “Lembrai-vos também de que, aos olhos de Deus, a ostentação tira o mérito ao benefício. Disse Jesus: “Ignore a vossa mão esquerda o que a direita der.” Por essa forma, ele vos ensinou a não tisnardes a caridade com o orgulho.” “Deve-se distinguir a esmola, propriamente dita, da beneficência. Nem sempre o mais necessitado é o que pede. O temor de uma humilhação detém o verdadeiro pobre, que muita vez sofre sem se queixar. A esse é que o homem verdadeiramente humano sabe ir procurar, sem ostentação.”
É época de crescimento outra vez, vamos “Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, lei então crescer. divina, mediante a qual governa Deus os mundos. Vamos seguir o exemplo da natureza e O amor é a lei de atração para os seres vivos e ort r a n s f o r m a r a n ó s m e s m o s , ganizados. A atração é a lei de amor para a matéria inorgânica.” implementando as mudanças que já “Não esqueçais nunca que o Espírito, qualquer identificamos serem necessárias em nossas vidas. À medida que esvaziamos que seja o grau de adiantamento, sua situação coos armários dos excessos de roupas, mo reencarnado, na erraticidade, está sempre colopreocupações, objetos e livros que não cado entre um superior, que o guia e o aperfeiçoa, mais nos servem, estendemos as mãos e um inferior, para o qual tem que cumprir esses mesmos deveres. Sede, pois, caridosos, praticando, para o nosso irmão que talvez necessite não só a caridade que vos faz dar friamente o óbolo daquilo que não nos serve mais. Ao que tirais do bolso ao que vo-lo ousa pedir, mas a mesmo tempo fazemos lugar para que que vos leve ao encontro das misérias ocultas. Sede entre o novo em nossas vidas. Novas indulgentes com os defeitos dos vossos semelhanamizades, novas responsabilidades, novas tes. Em vez de votardes desprezo à ignorância e ao hortas de trabalho abençoado no bem. vício, instruí os ignorantes e moralizai os viciados. Vamos trabalhar em nossa Casa Espírita, Sede-o para com os seres mais ínfimos da criação e doando amor e recebendo as bênçãos dos tereis obedecido à lei de Deus” Espíritos Benfeitores da humanidade.
Boletim Informativo abril/2006
Palestras e seminários com Suely C Schubert - 13 e 14 de maio Divaldo Franco 11, 12 e 14 de junho Maiores informações, sobre os temas a serem abordados, veja, em nosso quadro de avisos, exposto todos os domingos durante nossas reuniões. Se preferir use o e-mail:
[email protected] Boas Vindas! A todos os nossos confrades, que vindos de vários pontos do Brasil e que, ora residindo em Londres, vêm se integrando ao nosso Grupo Espírita, fortalecendo ainda mais o Movimento Espírita no Reino Unido. Sir William Crookes Spiritist Society Projeto Educacional – A REENCARNAÇÃO Módulo: A Desencarnação
Continuando com nosso projeto de estudos, chegou a hora de estudarmos a morte. Na seqüência natural da velhice ou “melhor idade”, vem a desencarnação. “A única certeza do homem”, a Dama de Negro, a caveira com uma foice, e muitas outras associações e chavões acorrem imediatamente à memória. Mas será que a morte é mesmo o fim? Será que ninguém nunca voltou para contar? Será que ela é realmente a última viagem? A Doutrina Espírita tem muito a nos dizer sobre a morte. Não só as informações são riquíssimas, elas são sumamente consoladoras. Não poderiam ser mais dignas de crédito, pois elas vêm daqueles que já passaram pelo processo da separação do espírito do seu corpo físico. Mas esses relatos não iniciaram com o Espiritismo, não são nossa exclusividade. Desde o início da humanidade, os assim chamados “mortos” retornam e tentam comunicar-se com os encarnados. Daí o vasto folclore, literatura, tradições, obras de arte, ensinamentos religiosos de todas as épocas e de todas as partes do mundo sobre a vida após a morte. Somente com o advento do Espiritismo, porém, recebemos as informações despidas da fantasia, pois elas fazem parte de um conhecimento maior que nos explica o universo, Deus e o significado de nossa vida (e de nossa morte) neste planeta. Nas próximas semanas estudaremos portanto os vários aspectos do processo da desencarnação. Convidamos a todos a contribuírem com os estudos, trazendo suas dúvidas e questões, trechos da Codificação e outros livros espíritas, referências de websites relacionados com o assunto e resultados de suas pesquisas na Internet para enriquecer nossos estudos. Todo esse material será depois arquivado para servir de base para estudos futuros em nossa Casa Espírita. Oportunidade para fazer Caridade Material 1 - Campanha dos Produtos de Higiene Pessoal; No último domingo de cada mês, recebemos doações de artigos de higiene pessoal (xampu, sabonete, pasta de dentes, etc.) para a instituição caritativa “Providence Row”, a qual presta atendimento ao desabrigado, na zona leste de Londres. Leve sua doação somente no último domingo de cada mês e entregue para a Sandra. 2 - Campanha do Selo, Moedas e Cédulas fora de circulação, Cartuchos Vazios de Impressora. Esses produtos são coletados todos os domingos e repassados ao Chest Hospital em Bethenal Green. Traga sua doação e entregue para a Emilia.
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Invisíveis, mas não ausentes. Quando morreu, no século XIX, Victor Hugo arrastou nada menos que dois milhões de acompanhantes em seu cortejo fúnebre, em plena Paris. Lutador das causas sociais, defensor dos oprimidos, divulgador do ensino e da educação, o genial literato deixou textos inéditos que, por sua vontade, somente foram publicados após a sua morte. Um deles fala exatamente do homem e da imortalidade e se traduz mais ou menos nas seguintes palavras: “A morte não é o fim de tudo. Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. Na morte o homem acaba, e a alma começa. Que digam esses que atravessam a hora fúnebre, a última alegria, à primeira do luto. Digam se não é verdade que ainda há ali alguém, e que não acabou tudo? Eu sou uma alma. Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu, o meu ser. O que constitui o meu eu, irá além. O homem é um prisioneiro. O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra, coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro. Aí, olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre, vê a luz. Assim é o homem. O prisioneiro não duvida que encontre a claridade do dia, a liberdade. Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída? Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo, de que o nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro? A alma tem sêde do absoluto e o absoluto não é deste mundo. É por demais pesado para esta terra. O mundo luminoso é o mundo invisível. O mundo do luminoso é o que não vemos. Os nossos olhos carnais só vêem a noite. A morte é uma mudança de vestimenta. A alma, que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz. Na morte o homem fica sendo imortal. A vida é o poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. A morte é uma continuação. Para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade. As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz, aproximam-se cada vez mais e mais de Deus. O ponto de reunião é no infinito. Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem. Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito. Muitos consideram que o falecimento de uma pessoa amada é verdadeira desgraça, quando, em verdade, morrer não é finar-se nem consumir-se, mas libertar-se. Assim, diante dos que partiram na direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual. Prossegue em sua jornada na terra sem adiar as realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas, quando você fizer a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.” .
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. “Só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é invisível aos olhos.” Saint-Exupery Os textos acima foram recebidos de amigos via e-mail