UNIVERSIDADE SALVADOR - UNIFACS CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
JENNIFER RIGAUD JHENIE SANTANA JULIA MARCELO MARTINS SAMARA SANTOS STEFANE MARQUES TAIANE NERI TIAGO REQUIÃO YASMIM CRUZ GABRIELA ROSÁRIO
MANOBRAS ASSÉPTICAS, TÉCNICAS DE SEMEADURA E TÉCNICAS DE COLORAÇÃO BACTERIANA
Salvador 2019
JENNIFER RIGAUD JHENIE SANTANA JULIA MARCELO MARTINS SAMARA SANTOS STEFANE MARQUES TAIANE NERI TIAGO REQUIÃO YASMIM CRUZ GABRIELA ROSÁRIO
MANOBRAS ASSÉPTICAS, TÉCNICAS DE SEMEADURA E TÉCNICAS DE COLORAÇÃO BACTERIANA
Relatório técnico cientifico apresentado a universidade Salvador (UNIFACS),da componente curricular praticas das aulas de Mecanismo, Agressão e Defesa II ministrado pela Profª Jessica Petrilli,como parte dos requisitos para obtenção de nota da primeira avaliação.
Salvador 2019
INTRODUÇÃO As manobras assépticas são técnicas que impedem a contaminação e entrada de micro-organismo no meio de cultura estéreis. Partindo-se do princípio de que todos os materiais a serem utilizados devem estar minuciosamente limpos, ou seja, devem estar estéreis. As vidrarias utilizadas devem passar pela autoclavação, que é o aquecimento das mesmas em meio de maior pressão, temperatura e umidade, garantindo a eliminação de todas as formas de vida vegetativa ou esporulada presentes em qualquer material, que possam alterar o resultado da prática. Portanto essa aula, manobras assépticas são de extrema importância, concomitante com a paramentação correta para garantir a segurança da pessoa que está lidando, quando se trata de amostras extremamente contagiosas, até mesmo para a segurança de pessoas externa ao ambiente desse trabalho.
OBJETIVOS As atividades tem como base a realização de manobras assépticas com o propósito de desenvolver praticas e treinar habilidades referentes ao manejo de microrganismos e meios de cultura. Dentre as atividades realizadas os alunos deverão, identificar e manipular corretamente a vidraria e todos os demais materiais, descrever as principais técnicas de manobras assépticas e desenvolver a habilidade de manipular tubos com meios estéreis, como também transferir microrganismos de meios sólidos para meios líquidos. Tais atividades tem como objetivo promover um enriquecimento acadêmico e profissional a cada estudante.
MATERIAL Pipeta pasteur Tubo de ensaio Lamparina Microscópio Cotonetes Placa de petri Lâminas MÉTODOS 1. swab descartáveis após utilizados.
2. A abertura da embalagem deve ser feita sempre pelo lado contrário a parte que se pretende utilizar.
3. A placa de Petri deve ser manuseada com a base para baixo e a tampa para cima, só deve ser aberta na hora de inocular.
4. A inoculação não deve ser feita em cima da bancada e sim na mão do manipulador para evitar a contaminação com material exógeno.
5. Para a aula foi utilizado como meio de cultura ágar MacConkey em placa de Petri que é sólido, seletivo e diferencial, e ágar TSA/BHI no tubo em ensaio. Os mesmos já se encontravam preparados.
6. Ocorreu a explicação de técnicas de inoculação e suas respectivas demonstrações.
7. Semeadura por Estria (placa de Petri): friccionando um swab sobre a superfície da amostra, em seguida encostar o swab na superfície do ágar e fazer movimentos em ziguezague (estria sinuosa).
8. Coletou-se amostra da perna do óculos da aluna Gabryela, friccionando um swab sobre a perna do óculos. Posteriormente, foi aberta a placa de Petri próxima a chama da lamparina, para matar bactérias, que caso contrario, contaminaria a placa a qual havia o meio de cultura, onde foi friccionada o suab contendo as amostras colhidas e foram estriados em placas de Petri. Após esse processo as placas foram fechadas, identificadas com a caneta hidrográfica na parte inferior da placa com o numero da bancada e grupo do qual foram retiradas as amostras e do processo de inoculação realizado. As placas em seguida foram colocadas na estufa com a tampa para baixo, assim será mais fácil a visualização do resultado.
CONCLUSÃO A transferência do meio de cultura de um tubo de ensaio para outro foi realizada com auxílio da pipeta de Pasteur. O procedimento ocorreu próximo a lamparina, a zona de segurança que impede a entrada de microorganismos indesejáveis.
Já na parte 2 da prática, foi realizado a semeadura swab. O objeto
escolhido para análise de microrganismos foi o óculos. Após o esfregaço no mesmo, semeou-o no meio de cultura, que já estava contaminado. A técnica utilizada foi o esgotamento em estrias, deixando livre as estrias já contaminadas, para futuramente analisar e comparar as bactérias presentes, com as que foram semeadas no momento. O Ágar MacConkey favorece o crescimento da bactéria Escherichia coli, pois possui em sua composição duas substâncias que inibem o crescimento de bactérias gram-positivas: ácido biliar e cristal violeta, logo irá favorecer o crescimento de gram-negativas.Ele também irá separar os microrganismos em fermentadores de lactose ou não por mudança de cor do meio (bactérias lac - e lac+). A E. coli é capaz de precipitar os sais biliares no ágar formando uma nuvem roxa envolta das colônias. Essa bactéria é Lac+. O S.aureus é uma bactéria grama positiva, e cresce em meios comuns, caldo ou ágar simples. Logo, o Ágar BHI favorece seu desenvolvimento.
Na técnica de coloração de gram, foram
identificadas após análise no microscópio de lâminas, as seguintes bactérias: Gram positiva(coloração roxa), tipo cocos; Gram negativa(coloração vermelha), tipo cocos; Gram positiva, tipo staphylococcus.
REFERÊNCIAS
www.edisciplinas.usp.br/mod/resource/ www.ufjf.br/microbiologia/files/2018/