Projecto Hidroagrícola do Baixo Mondego Designação e Localização Baixo Mondego Planície situada na Beira Litoral entre Coimbra e Figueira da Foz
Constituída por 14000 hectares e desenvolve-se ao longo das margens do Mondego
Bacia do Mondego Compõe-se Vale Secundário
Vale principal Mondego
Cernache Ega Arunca Pranto (Margem esquerda) Ança Foja (Margem direita)
Objectivos Apesar de dotado de um elevado potencial produtivo agrícola, todo o aproveitamento do Baixo Mondego e em especial o Vale Principal, deparava-se com factores de estrangulamento: • cheias violentas e frequentes, sujeitando o vale a inundações prolongadas e a um processo de assoreamento continuado; • acentuada variabilidade sazonal e anual de caudais; • elevadas taxas de deposição de material sólido de arrastamento, atingindo valores médios de cerca de 20 mm/ano.
Continuação • rede de drenagem agrícola bastante incipiente e muito pouco funcional, rede de rega insuficiente e degradada, rede viária quase inexistente, dificultando o acesso às explorações agrícolas. • estrutura fundiária desordenada e dispersa, com inúmeros prédios, de grandes diferenciações de tamanho e forma.
Área Vale Principal ocupa 7.262 ha (58,7%), Vales Secundários englobam 5.108 ha (41,3%).
Culturas predominantes • Arroz
50/60%
• Milho
40/50%
Infra-estruturas de rega O critério geral que presidiu ao traçado das redes foi o de conduzir água de rega à cabeceira de cada parcela, o de assegurar a drenagem agrícola a todos os prédios e o de facultar fácil acesso para a maquinaria agrícola a cada um dos diferentes prédios
Rede Secundária de Rega É essencialmente constituída por tubagem enterrada — as regadeiras — ligando a infra estrutura primária às caixas de rega localizadas em cada parcela. As tomadas ou caixas de rega são estruturas de betão, de secção circular, fechadas e munidas de um tubo ventilador e a que se acoplam duas válvulas de tanque, as quais conjuntamente debitam o caudal de maneio preconizado — 30l/s.
– Rede Viária – Rede viária duplo objectivo: •
possibilitar o acesso a todos os prédios ou parcelas, em cada bloco (caminhos agrícolas ou secundários); • fazer a ligação deste tipo de caminhos com os núcleos populacionais confinantes (caminhos rurais ou principais).
O emparcelamento rural
Permitiu diminuir o número de propriedades atenuando o minifúndio o que permite maior produção
Faseamento • Início dos estudos começaram em 1979 • obras de rega, drenagem, caminhos e emparcelamento começaram em 1984
Execução Financeira
• No cômputo geral destas realizações públicas, foram despendidos, para os 8 blocos descritos, cerca de 39,5 milhões de euros.