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Sua Vida
caderno C
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jornal da tarde sábado, 14 de agosto de 2004
caderno C
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Simulador de garfo: se em vez do McDonald’s, Morgan fosse à cantina, à churrascaria ou ao vegetariano O macarrão é uma rica fonte de carboidratos, mas uma dieta baseada neste tipo de alimento traria deficiência de vitaminas e fibras, além de deixar o intestino preso. E quem a fizesse certamente engordaria
Morgan Spurlock comeu no McDonald’s durante um mês e filmou as reações de seu corpo. O documentário estréia sexta-feira e traz, de bandeja, uma discussão sobre a comida fast food. Será que o Ronald é mesmo o vilão? Por Jones Rossi
Divulgação
O outro inimigo público do McDonald’s
Virando o fast food de cabeça para baixo
Eric Schlosser é o autor de ‘País Fast Food’, já lançado no Brasil. Em entrevista ao JT, ele diz o que tem contra a rede
O Mc Donald’s nega que tenha ampliado a linha de saladas por causa do filme de Morgan. Mas que a oferta aumentou, aumentou
Tiago Queiroz/AE
Durante um mês, Morgan Spurlock foi cobaia de seu próprio experimento. As regras eram claras: café da manhã, almoço e jantar no McDonald’s, num total de quase cinco mil calorias diárias (a necessidade diária de um homem adulto é de apenas metade disso). Deveria experimentar pelo menos uma vez cada item do menu. Água, só a vendida ali. Se lhe oferecessem o tamanho ‘Super Size’ (que não existe no Brasil) ele tinha de aceitar. E o único exercício permitido era o feito no caminho de ida e volta a uma loja da rede. Após 30 dias, o que era um idéia na cabeça transformou-se em um filme na mão, 12 quilos a mais e uma taxa de colesterol 65 pontos mais alta. Mesmo assim não parece ter sido um mal negócio. ‘Super Size Me – A Dieta do Palhaço’ rendeu a Spurlock o prêmio de melhor diretor no festival de Sundance e já é o quarto documentário mais assistido de todos os tempos nos EUA. Promete ser em relação ao McDonald’s o que Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, está sendo para George W. Bush. Em alguns aspectos, o impacto sobre a indústria de fast food é semelhante ao dos processos bilionários contra os fabricantes de cigarro. O McDonald’s, seis semanas depois da estréia do filme em Sundance, anunciou que até o fim deste ano acabaria com as porções Super Size, além de dar ênfase à sua linha de saladas. “Uma coincidência fantástica”, segundo Spurlock. Morgan queria provar com sua experiência que comida fast food faz mal, muito mal. Acompanhado por três médicos que o avaliaram no começo do filme e atestaram suas boas condições físicas, os efeitos sobre ele não se limitaram ao ganho de peso e de colesterol. “Na primeira semana senti dores no peito e comecei a ficar deprimido. Uma semana depois sentia dores de cabeça e muita fome, logo após comer”, afirma. A situação só piorou. O fígado começou a inchar e ganhar a consistência de um patê. A namorada do diretor, Alex Jamieson – uma chefe de cozinha ve-
getariana, também foi afetada. Por volta de duas semanas e meia depois, nem mais manter relações sexuais Morgan conseguia. No vigésimo primeiro dia, depois de uma bateria de exames, e prognósticos nefastos por parte dos médicos, pensou em parar. Ligou para sua mãe, que aconselhou o mesmo. Quem o fez prosseguir foi o irmão mais velho. “Ele me disse: Morgan, as pessoas comem essa droga por toda a vida. Mais nove dias não vão te matar.” Não mataram. Mas levou oito semanas para perder cinco quilos, baixar o colesterol e seu fígado voltar ao tamanho normal. A esteatose hepática – acúmulo de gordura no fígado – foi o menor dos problemas de Spurlock, já que a
simples perda de peso é suficiente para que o órgão se normalize, sem sofrer seqüelas. O aumento repentino de peso pode levar a problemas mais graves. “Pessoas que acumulam gordura no abdômen têm tendência a doenças cardiovasculares, diabetes e pressão alta, provável motivo da dor de cabeça que ele teve”, explica a dra. Maria Tereza Zanella, professora titular de endocrinologia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). “Em um mês pode-se adquirir as condições que no futuro trarão problemas ao coração.” O fato é que, não importa o que Morgan comesse, ingerindo cinco mil calorias por dia sem fazer exercícios fatalmente ele engordaria. O McDonald’s, em seu pronunciamento oficial sobre o filme, argumenta, com razão, que se Spurlock trocasse
A dieta vegetaria completa não ocasionaria problema. Mas se for baseada só em folhas causaria uma anemia pela falta de ferro
O principal resultado seria o excesso de peso, causado pelo acúmulo de gordura. Haveria problemas com diarréia, derivada da má absorção. E o excesso de proteína iria sobrecargar os rins
as três refeições diárias na rede por nove porções de feijoada ou 11 pastéis grandes de carne o resultado seria igual. Até mesmo as cinco mil calorias contidas em treze quilos de cenouras ou dez quilos de laranjas trariam problemas. Para Zanella, o problema é que as refeições servidas nas redes de fastfood trazem uma quantidade muito grande de calorias em um volume relativamente pequeno. A batata frita – atualmente o vegetal mais consumido nos EUA – absorve todo o óleo da gordura, multiplicando por quatro o número de calorias em relação à assada. “Todo fast food tem a combinação das duas piores coisas na alimentação: má gordura e mau carboidrato”, dispara a dra. Zuleika Cozzi Halpern, secretária-geral da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade). O açúcar dos refrigerantes, por exemplo, contém quatro calorias por grama, uma taxa altíssima. E assim como a gordura das batatinhas e o pão branco que reveste os hambúrgueres, é absorvido rapidamente pelo organismo. Isso faz com que a fome volte de maneira igualmente rápida, obrigando a comer grandes quantidades para se satisfazer. Para Spurlock, a resposta do McDonald’s a seu filme não faz sentido. “Nunca ninguém afirmou que uma cenoura ou uma laranja seja uma refeição. Quando você entra em um McDonald’s os cartazes dizem claramente: ‘Happy Meal’, ‘Breakfast Meal’ (meal é refeição)”. E por que não se exercitou durante o filme? “O americano médio não faz atividades físicas. De casa vai para o trabalho e volta. E de carro. Eu fiz o mesmo para mostrar os efeitos sobre um americano comum”, diz ele. Um dos grandes pecados do McDonald’s, na visão do cineasta, é mirar sua propaganda nas crianças. Uma estratégia que surgiu com o personagem Ronald McDonald e fez a empresa distribuir mais brinquedos que a maior rede ramo em todo o mundo, a Toys “R” Us. No Brasil, uma recente promoção vendeu 1,8 milhão de bonecos Hello Kitty.
Quer contar calorias?
Três anos antes de Morgan Spurlock fazer sucesso batendo forte no McDonald’s, o historiador Eric Schlosser já havia feito o mesmo, e não apenas contra a empresa dos arcos dourados. No livro ‘País Fast Food’ (Ed. Ática), Schlosser dissecou cada aspecto a respeito de como essa indústria mudou o estilo de vida americano e aos poucos também está mudando o resto do mundo. Em vários pontos, o discurso de ambos se equivale. Os dois criticam duramente a propaganda voltada para crianças e a responsabilidade das redes no crescimento da obesidade nos EUA. Nunca se gastou tanto com este tipo de comida. Em 1972, os americanos gastaram US$ 3 bilhões. Atualmente, US$ 110 bilhões vão para os cofres dessas empresas. Schlosser vai além e consegue estabelecer um elo entre a instalação de frigoríficos (cuja carne vai direto para as redes de fast food) em cidades do interior dos EUA e aumento da criminalidade nestas localidades. Schlosser, assim como Spurlock, não dispensa um bom hambúrguer “feito com carne fresca”. Atualmente trabalha como repórter do Atlantic Monthly e conversou com o JT sobre o filme ‘Super Size Me’ e como essa indústria, segundo ele, está acabando com o sonho americano. Assistiu a ‘Super Size Me’? Assisti e achei nojento, corajoso e divertido pra valer. Qual é o erro do McDonald's? O maior pecado do McDonald's é a maneira como eles visam as crianças e usam toda sorte de truques – jogos, brinquedos, promoção de filmes e promoções esportivas – para fazê-los comer sua comida nem um
pouco saudável. É certo afirmar que o número de pessoas obesas aumentou nos EUA depois do aparecimento do fast food? Não há dúvida de que o aumento da obesidade aqui nos Estados Unidos coincidiu com o aumento dos restaurantes fast food. A causa não é mais simples? Mais comida estaria disponível para as pessoas? Temos muita comida por aqui há um bom tempo. O que mudou é o tipo de comida: grandes porções, com muita gordura, muito açúcar e muitas calorias. O jeito fast food de fazer as coisas não está alterando a maneira das pessoas de outros países se alimentarem? A fast food vai eliminar a cultura alimentar dos outros países? A fast food não está somente mudando o que as pessoas comem, como também a maneira como produzem sua comida. Este é o maior problema. Há um slogan do McDonald’s que eu acho assustador: “No Mundo inteiro. Um só sabor.” Qual é o maior problema da massificação da comida? São vários os problemas com a produção industrial, centralizada e massificada de comida: tratamento precário do gado, destruição do meio-ambiente, más condições de trabalho nas companhias de agribusiness, evasão dos fazendeiros independentes e o aumento de doenças relacionadas à comida, como a bactéria as E. coli 0157:H7. Os médicos que afirmam não ser saudável comer fast food mais de uma vez por mês estão certos? Isso depende do que você come
no resto do tempo – e o quanto você se exercita. Eu ainda como batatas fritas e hambúrgueres, mas nunca nas maiores cadeias de fast food. Eu gosto da coisa real, feita com batatas fresquinhas e carne fresca. Quão forte são os lobbies da indústria fast food no Congresso norte-americano? As companhias de fast food e grandes frigoríficos têm relações bem próximas com a ala mais conservadora do Partido Republicano. Eles impedem que leis de segurança alimentar mais rígidas passem, bloqueiam qualquer tentativa de aumentar o salário mínimo e fazem o que podem para proteger as companhias de reivindicações dos consumidores. O McDonald's é maior empregador do Brasil. É um sinal de que a fast food chegou para ficar? McDonald's é, de fato, o empregador privado número um do Brasil. Pelo menos até agora. É difícil prever o futuro. Quem imaginaria, quinze anos atrás, que a União Soviética seria simplesmente varrida da Terra? O Habib's, cadeia brasileira de fast food árabe, pensa em abrir uma franquia nos EUA. Este caminho inverso é de alguma forma benéfico? Eu sou de Nova York, e lá nós temos todo tipo de comida de todo lugar do planeta, e isso é maravilhoso. Adoro a mistura de diferentes culturas, é daí que vêm o progresso e a vitalidade. Mas isto não funciona se cair na mão das grandes corporações. Parece legal uma franquia brasileira nos EUA. Mas se for para ter 30 mil restaurantes como o McDonald’s a idéia pode não ser tão boa.
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Não há dúvida de que o aumento da obesidade nos Estados Unidos coincidiu com o aumento no número de restaurantes fast food”
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O maior pecado do McDonald's é a maneira como eles visam as crianças em sua propaganda”
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Assisti a ‘Super Size Me’ e achei nojento, corajoso e divertido pra valer”
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No Brasil, o problema é com os self-service
Uma das principais bandeiras de Morgan Spurlock é trazer mais informação aos consumidores. No filme, mostra como em muitas lojas do McDonald’s nos EUA a tabela com informação nutricional está escondida, em alguns casos até no porão das lojas. No Brasil, porém, a situação é diferente. Apesar de o diretor ter dito que era outra coincidência o fato de o McDonald’s ter lançado em julho seu guia nutricional no Brasil, a rede publica uma tabela com o valor nutricional de seus produtos desde 1994. A legislação brasileira não obriga que os alimentos servidos em restaurantes e lanchonetes (aí incluídos os estabelecimentos de serviço rápido) venham com a informação nutricional. Esta obrigação existe apenas para os produtos industrializados.
Uma pesquisa feita por um consultor de alimentos indica que o perigo não está nos balcões de fast food
Morgan Spurlock declarou que, após a experiência de passar um mês comendo no reduto de Ronald, passou a ter pesadelos com o palhaço
Em janeiro de 1993, centenas de crianças começaram a aparecer nos hospitais de Seattle, nos EUA, com diarréia hemorrágica. Todas tinham comido hambúrgueres malpassados no Jack in the Box. A carne dos hambúrgueres estava contaminada com E. coli 0157:H7, uma variedade potencialmente letal de uma bactéria existente no estômago humano. Quatro crianças morreram e a Jack in the Box quase foi à falência. Depois do episódio, a companhia contratou o cientista
alimentar David M. Theno para cuidar da segurança alimentar de seus restaurantes. O que se viu a partir daí foi uma corrida entre as empresas para ver quem oferecia a comida mais segura. Como resultado, apesar dos protestos de grupos antiglobalização, é inegavelmente mais seguro comer em um estabelecimento de refeição rápida do que na maioria dos restaurantes que servem comida no sistema self-service. No Brasil, de acordo com dados do Datasus, cerca de 30 mil pessoas são internadas por ano com intoxicação alimentar. Por volta de oito mil morrem. Em São Paulo, a higiene da maioria dos botecos e restaurantes populares é precária. Dos 365 estabelecimentos vistoriados pela vigilância sanitária na capital paulista, 61%
Self-service: o tempo passa e as bactérias chegam “para comer” apresentaram algum tipo de irregularidade. Alexandre Momesso, mestre em saúde pública e consultor de redes de supermercados, mostra como pode ser perigoso comer em um self-service. Em uma pesquisa, a comida encontrada nestes locais cotinha desde coliformes fecais até as temidas bactérias Salmonella ssp e a E. Coli. “As redes de fast food, por
adotarem um procedimento padronizado, são sanitariamente mais seguras”, afirma. Como nos estabelecimentos self-service a comida pode ficar exposta por até cinco horas, a contaminação vai crescendo conforme o tempo passa. Das amostras coletadas na pesquisa no horário das 14 às 15 horas, em quase 80% estavam presentes a Salmonella e E. Coli.
Reuters
O outro lado do Big Mac
Acredite: há quem tenha comido Mc Donald’s todos os dias e... conseguiu emagrecer
A reação a ‘Super Size Me’ veio rapidamente. O economista Chazz Weaver e a documentarista Soso Whaley também comeram no McDonald’s por 30 dias e... emagreceram. Weaver, de 48 anos, seguiu a dieta de cinco mil calorias, mas fez exercícios. Perdeu 3,6 quilos. Soso Whaley comeu menos, por volta de duas mil calorias, fez exercícios e emagreceu 4,5 quilos. Ela planeja lançar um filme – que deve ter o título ‘Debunk the Junk’. Você sentiu alguma alteração em seu metabolismo? Absolutamente. Por reduzir minha ingestão de calorias e fazer exercícios, eu experimentei toda sorte de benefícios. Fiquei com mais energia, apreciei mais minha comida e decidi manter as
atividades para perder mais peso. Você acha que é saudável comer no McDonald’s todo dia? Claro que sim. A comida no McDonald’s não é diferente da encontrada em uma mercearia e eles oferecem uma variedade incrível. Por exemplo, o que é um Egg McMuffin? É um bolinho inglês, um ovo frito, um pouco de bacon e uma fatia de queijo. Adicione um copo de laranja e você ficaria satisfeito por comer um saudável café da manhã em casa. Mas é só comprar a mesma coisa no McDonald’s para provocar a ira dos grupos anticarne a anticorporações. Por que tantas pessoas são contra a indústria fast food? Se você considerar que essa indústria alimenta dezenas de
milhões de pessoas ao redor do planeta diariamente, fica óbvio que há mais gente que gosta destes restaurantes do que gente que é contra. Os detratores são grupos de defesa dos direitos dos animais que querem converter todo o planeta em seguidores de suas dietas vegan. Por que você defende o McDonald's? Eles pagaram? Eu não fui paga pelo McDonald's ou outra corporação para fazer este filme. Deixe-me esclarecer: este filme não é uma defesa do McDonald’s e sim sobre liberdade de escolha e responsabilidade. Se a fast food sumir amanhã, não tenho dúvidas de que os ‘problemas de peso’ continuariam existindo. E quem alimentará policiais, advogados e documentaristas?
Mundo sofre de ‘globesidade’ Nos EUA, as pessoas começaram a ficar mais obesas à medida que as estradas eram abertas. Em Los Angeles, Califórnia, berço do McDonald’s, Taco Bell, e Domino’s, já existiam um milhão de carros em 1940. Tanta gente fora de casa estimulou a abertura dos restaurantes fast food. Em 1971, os norte-americanos obesos eram 14,5% da população. Hoje são 30,9%. A população brasileira também está engordando. “Há vários motivos para isso. Nos últimos 20 anos, a população brasileira saiu da área rural e migrou para as cidade. Na prática, isso significa menos atividade física e mais acesso à comida”, afirma a Dra. Zuleika Cozzi Halpern. Em 1974, 4,1% da população brasileira era composta por pessoas acima do peso. Esta proporção subiu para 13,9% em 1997. Nas cidades, o índice chega a 18,4% e
entre crianças de seis a nove anos, a 17,4%. Mas até que ponto o aumento do consumo de fast food tem relação com isso? “No Japão, a população engordou depois da chegada das grandes redes”, diz Halpern. E com que freqüência deve-se comer fast food? “Não recomendo comer McDonald’s todo dia, como não recomendo sempre comer a mesma coisa todos os dias”. A declaração vem de Maria Luiza Ctenas, sócia da C2, empresa que presta consultoria nutricional ao McDonald’s. O mesmo conselho dá Flávio Maia, diretor do Bob’s. A rede, como o Habib’s, já tem no cardápio alimentos menos gordurosos, como saladas e sanduíches com carne branca. A grande preocupação nos fast foods nem é tornar a comida mais gostosa. É torná-la mais saudável.
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Dá para comer fast food o mês inteiro, depende da rede. A culpa do aumento da obesidade é do cotidiano. As pessoas vivem correndo e acabam se alimentando mal”
VIVIANE LOURENÇO BRÁS, chefe do departamento de controle de qualidade da Habib’s
“
Estamos providenciando as informações nutricionais dos nossos produtos ainda este ano, em no máximo dois meses”
FLÁVIO MAIA, diretor de franquias do Bob’s
“
Eu deixo minha filha comer no McDonald’s, mas não deixo fazer disso um hábito. No máximo duas vezes por semana”
MARIA LUIZA CTENAS, sócia da C2, empresa que presta consultoria ao McDonald’s