Assunto 20

2009 ASSUNTO 20: ESTE É O MUNDO EM QUE VIVEMOS E OBRIGADOS A CONVIVER

Angelo Ferreira da Silva Ex-presidente da filial Recife do Centro Redentor (durante 31 anos). 18/05/2009

ASSUNTO – 20 ESTE É O MUNDO EM QUE VIVEMOS E OBRIGADOS A CONVIVER

Seja qual for a doutrinação filosófica, política , religiosa, espiritualista, espírita ou até mesmo de cunho materialista, que não tiver coerência nos seus fundamentos e princípios e se os objetivos e propósitos, não estiverem racionalmente bem definidos, estribados em leis físicas e naturais, codificadas por um poder Superior de forma imutável às quais, tudo está sujeito, sempre encontrará algum questionamento e resistência por parte daqueles que estudam e raciocinam. Vai longe o tempo do “crê ou morre”, mas a humanidade precisa ainda acabar com o modelo arrogante do “manda quem pode e obedece quem tem juízo”, que permanece ainda em moda em alguns setores, cujo processo de desmonte começa a dar os primeiros sinais. Quando existirem escolas públicas suficientes e abertas graciosamente, para ricos e pobres, pretos e brancos, altos e baixos, sem privilégios e discriminações ou estipulação de cotas e a democracia vigorar em todos os países e continentes, não haverá espaço para mentir e enganar a todos impunemente, por muito tempo. Quando a maioria das pessoas galgarem postos de trabalho, por mérito próprio e os concursos públicos, formalizados e avaliados por quem esteja qualificado e preparado para essa função, haverá mais justiça e menos violência. Quando as Empresas ou Instituições adotarem fazer reuniões de trabalho com freqüência com os seus trabalhadores e nelas abrirem espaço para o diálogo, deixando cada um dos seus colaboradores livres para poderem perguntar, opinar ou sugerir, sem constrangimentos, as decisões tomadas assim, pelos gestores desses grupos, serão muito mais conscientes, equilibradas e justas, com real aproveitamento e satisfação para todos os seus membros. Num mundo globalizado que adota o dólar como moeda oficial lastreando todas as transações Internacionais, cujo controle até hoje vem sendo feito por uma única Nação com o poder inclusive de emitir esse papel moeda, diante da maior crise econômica que o mundo já conheceu, não poderá continuar, sem uma fiscalização mais rigorosa por parte da Comunidade Internacional. Com tantas indefinições, conflitos e controvérsias, a tendência do mundo é estar cada vez mais dividido e confuso. Os racionalistas indecisos entre serem espíritas

ou espiritualistas; Os espíritas entre serem kardecistas ou roustanguistas; Os evangélicos disputando entre si a primazia de quem vende mais livros e fatura mais; De quem constrói templos mais suntuosos e angaria um numero cada vez maior de prosélitos parceiros e contribuintes para aumentar a receita. Os católicos, há 2000 anos divididos entre a doutrina do amor e o amor de alguns, incondicional à doutrina, que leva padres e bispos ao absurdo de excomungarem os que livram crianças estupradas e grávidas, da impossibilidade de gerarem filhos e serem mães. Os amantes de Alá seguidores islâmicos, não confiantes totalmente na força da sua fé aderiram ao terrorismo e disputam entre si na terra, a conquista de um número maior de virgens no céu. No Brasil um imenso território é reservado com exclusividade para quem não tem recursos técnicos econômicos e financeiros para fazê-lo racionalmente produzir alimentos, confirmando-se o adágio que diz: “Deus dá o pão a quem não tem dentes para comer”; Este é o mundo em que todos são obrigados a viver e a conviver.