Assist En Cia Humanizada A Mulheres Em Estado Gravidico E Puerperal Congresso

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XX CONGRESSO BRASILEIRO DE ECONOMIA DOMÉSTICA VIII ENCONTRO LATINO-AMERICANO DE ECONOMIA DOMÉSTICA I ENCONTRO INTERCONTINENTAL DE ECONOMIA DOMÉSTICA

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA A MULHERES EM ESTADO GRAVÍDICO E PUERPERAL Apresentação: Luciana Maria Barbosa de Melo (UFRPE) Orientação: Laura S. Duque-Arrazola

INTRODUÇÃO Avanços em auxílio ao parto e incentivo ao pré-natal • Até 1901 causava receios as mulheres ser internadas e ter seus filhos em hospitais; • Visou-se melhorar o bem estar tanto da mãe como da sua criança (AZEVEDO, 2004); • Na década de 80 houve processo de reorganização do sistema de saúde e a consolidação dos direitos da mulher e da criança;

INTRODUÇÃO Proposta de Humanização pelo M.S. • Para o Ministério da Saúde (Brasil, 2001), a grande conquista está em disseminar a prática de partos naturais em detrimento do número de cesarianas. Assegurando a melhoria do acesso, cobertura e da qualidade no acompanhamento a gestantes e na perspectiva dos direitos de cidadania (SERRUYA,

INTRODUÇÃO Número significativo de morbimortalidade materna • Razão aceitável de Mortalidade Materna (RMM) entre 6 e 20 óbitos por 100 mil (OMS); • Ocorreram nas capitais brasileiras 74,5 mortes por causas maternas para cada 100 mil nascidos vivos. (CARVALHO e ARAUJO, 2007)

PROBLEMÁTICA • De que forma se dá e é percebida pelas gestantes a humanização da assistência a mulheres em estado gravídico e puerperal, como dispõe o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher.

OBJETIVOS • Geral Identificar e analisar a implementação do programa de assistência humanizada do pré natal aplicado às gestantes e puérperas de um (01) hospital escola de referência do estado de Pernambuco. • Específico 1 -Estudar os programa da política de saúde da mulher; 2-Identificar o modo do atendimento das/dos profissionais do Pré-Natal às gestantes; 3- observar as estruturas físicas e funcionais dos recursos disponíveis e sua utilização pelos profissionais locais; 4- conhecer a visão sobre o Pré-Natal humanizado por parte dos profissionais e das gestantes atendidas pelo programa.

METODOLOGIA • Levantamento bibliográfico; • Elaboração de roteiro de observação; • Entrevista semi-estruturada aplicada às 20 mulheres, sendo 4 grávidas, 12 puérperas e (04) quatro profissionais, sendo duas enfermeiras e uma auxiliar e uma médica).

RESULTADOS E DISCUSSÃO Postura das mulheres diante de seu papel social • deixaram o emprego para dedicar-se ao trabalho doméstico e ao cuidado de outros filhos pequenos; • O fato de as mulheres estarem propensas a engravidar faz com que as mulheres não possam (ou devam) ocupar cargos que exijam delas mais disposição de tempo, uma vez que dependem delas familiares, filhos e

RESULTADOS E DISCUSSÃO Condições organizacionais em que se apresenta a instituição: • Grande demanda; • Filas e condições desumanas • Apadrinhamento/ consultas por indicação; Toda gestante tem direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério (SERRUYA, 2003, p.119). Estes princípios se estruturam no princípio de universalização do atendimento preconizado pelo SUS disposto no Cap. II dos princípios e diretrizes da Lei 8.080 de 19 de Setembro de 1990.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Estrutura física desproporciona conforto e segurança às gestantes e desqualifica o serviço prestado pelo estabelecimento: “Lá tinham umas 15 mulheres num lugar que o davam 8. A triagem é um lugar muito pequeno porque não é pra ficar a li. É pra ficar ali e subir. Mas o fato é que lá em cima [no PPP alojamento de Pré Parto, Parto e Puerpério] não tem lugar.” (Isabel, enfermeira)”; Com relação aos banheiros: “Os banheiros são todos sujos, não disponibilizam de papel, tem sangue por todo lado e são impróprios como local

RESULTADOS E DISCUSSÃO • Starfield (2002) apud Azevedo (2004) diz que a qualidade da atenção existe quando as necessidades de saúde existentes estão sendo atendidas de forma otimizada ;

RESULTADOS E DISCUSSÃO Desconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos; • Existe a fragilidade da população que não cobra seus direitos, fortalecendo ainda mais as atitudes das equipes de saúde e das instituições. Entende-se que os direitos e deveres no processo de parturição precisam ser mais bem trabalhados neste contexto, posto que, ambos, população e equipe, ainda necessitam de conhecimentos e compreensão acerca das diretrizes que promovem o parto humanizado para que este se efetive. (REIS e PATRICIO, 2005, p.229).

RESULTADOS E DISCUSSÃO Impessoalidade de alguns profissionais: • “Eu já estava fazendo outro escândalo porque ninguém vinha auscultar Marina, ninguém vinha medir minha pressão, ninguém vinha me falar nada, ninguém vinha me falar se eu ia ser operada ou não”; (Isabele, puérpera); “ Na hora que entra pra cirurgia é um descaso tão grande que eu não sei até hoje a médica que me operou. Porque ela não se apresenta, nada, não chega e diz nada” (Maria, puérpera).

RESULTADOS E DISCUSSÃO • Na prática cotidiana dos serviços de saúde, o acolhimento e a humanização podem ser percebidos por meio de atitudes e ações evidenciadas na relação diária estabelecida entre profissionais e usuárias dos serviços. (Brasil, 2005, p.14).

Considerações Finais • Embora seja instituída a humanização, esta precisa ser melhor incorporada pelos profissionais da área de saúde, no exercício de suas práticas diárias, assim como as discussões a cerca dos direitos sexuais e reprodutivos devem ser mais incentivados pelo poder público através de políticas sociais educativas de saúde que posicionem as mulheres numa melhor condição de diálogo entre elas e os profissionais de saúde, tendo-se em vista a ética, a cidadania através do respeito e da consideração às especificidades de cada mulher atendida desde o pré-natal ao pós

OBRIGADA

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