Artigo Flavia

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1

CGESP /CENTRO GOIANO DE ENSINO, PESQUISA E PÓS – GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU – EM NEFROLOGIA

FLÁVIA VENTURA DA SILVA

Aspectos Clínicos sobre a incidência de doença renal

ORIENTADORA: MÔNICA SANTOS AMARAL

PAULO AFONSO – BAHIA 2019

2

FLÁVIA VENTURA DA SILVA

ASPECTOS CLÍNICOS SOBRE A INCIDÊNCIA DE DOENÇA RENAL

ORIENTADORA: MONICA SANTOS AMARAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Goiano de Ensino, Pesquisa e Pós – Graduação, como requisito para obtenção do título de pós-graduação em Nefrologia

PAULO AFONSO – BAHIA 2019

3

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 7 2 OBJETIVO ................................................................................................................... 9 3 METODOLOGIA .......................................................................................................... 9 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................... 10 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 13 6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 14

4 Aspectos Clínicos sobre a incidência de doença renal: uma revisão da literatura1 Clinical aspects on the incidence of kidney disease: a review of the literature Aspectos Clínicos sobre la incidencia de enfermedad renal: uma revision de la literatura Rei do laço, Flávia2

Resumo – Os modelos clínicos da doença renal crônica atinge cada vez mais uma parcela significativa da população, e entre os pacientes adultos as doenças metabólicas são as principais causas, respondendo por aproximadamente 70% dos pacientes em tratamento dialítico. Porém, nas publicações sobre levantamento epidemiológico dessa natureza mostram diversos fatores oriundos e provocativos de sua incidência no mundo moderno e seus avanços. O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos clínico-epidemiológico que ocorrem em pacientes com esse tipo de doença renal e que são atendidas em redes no Brasil para tratamento. A doença renal crônica representa um grande problema de saúde pública no Brasil devido ao grande número de pacientes mantidos em programa crônico de diálise nos últimos anos. O censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia relata um total de 42695 pacientes em diálise no ano 2000 e 91314 pacientes em diálise no ano 2011. Os dados ainda mostram que 90,6% dos pacientes estão em hemodiálise e apenas 9,4% em diálise peritoneal (SESSO et al., 2012). O diagnóstico de base relatado por Sesso et al. (2012) no ano de 2011 dos pacientes em diálise mostra que 35% dos pacientes eram hipertensos e 28% eram diabéticos. Materiais e Método: ocorreu neste estudo acadêmco a pesquisa bibliográfica através da exposição na internet de diversos trabalhos de dissertação e doutorado bem como farta literatura de autores importantes com estudos valiosos na área de nefrologia e com foco na doença renal crônica e suas evoluções ao longo dos anos. Com resultados surpreendentes de que muita coisa foi elaborada para minimizar esse tipo de doença em pacientes no mundo todo. Com consideráveis avanços e melhoria contínua nos pacientes e no combate a esse mal a comunidade que sofre com essa enfermidade.

Descritores: Modelo clínico, doença renal, diálise, pacientes

1

Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em nefrologia , do Centro Goiano de Ensino, Pesquisa e Pós-graduação. Enfermeira, especialista em nefrologia, e-mail:[email protected]

2

5 Abstract: Clinical models of chronic kidney disease increasingly reach a significant portion of the population, and among adult patients metabolic diseases are the main causes, accounting for approximately 70% of patients undergoing dialysis. However, in the publications about epidemiological surveys of this nature, they show several factors originating and provoking their incidence in the modern world and its advances. The objective of this study was to describe the clinical-epidemiological aspects that occur in patients with this type of renal disease and who are treated in networks in Brazil for treatment. Chronic kidney disease represents a major public health problem in Brazil due to the large number of patients maintained on a chronic dialysis program in recent years. The census conducted by the Brazilian Society of Nephrology reports a total of 42695 patients on dialysis in the year 2000 and 91314 patients on dialysis in 2011. The data also show that 90.6% of the patients are on hemodialysis and only 9.4% on dialysis peritoneal (SESSO et al., 2012). The baseline diagnosis reported by Sesso et al. (2012) in the year 2011 of dialysis patients shows that 35% of the patients were hypertensive and 28% were diabetic. Materials and Methods: In this academic study the bibliographic research was carried out through the Internet exposure of several dissertations and doctoral dissertations, as well as extensive literature by important authors with valuable studies in the area of nephrology and with a focus on chronic kidney disease and its evolution over the years. years. With surprising results that a great deal has been devised to minimize this type of illness in patients worldwide. With considerable advances and continuous improvement in patients and in combating this evil the community that suffers with this disease. Keywords: Clinical model, renal disease, dialysis, patientsResumo em Espanhol Resumen - Los modelos clínicos de la enfermedad renal crónica alcanzan cada vez más una parte significativa de la población, y entre los pacientes adultos las enfermedades metabólicas son las principales causas, respondiendo por aproximadamente el 70% de los pacientes en tratamiento dialítico. Sin embargo, en las publicaciones sobre levantamiento epidemiológico de esa naturaleza muestran diversos factores oriundos y provocativos de su incidencia en el mundo moderno y sus avances. El objetivo de este trabajo fue describir los aspectos clínicoepidemiológicos que ocurren en pacientes con ese tipo de enfermedad renal y que son atendidas en redes en Brasil para tratamiento. La enfermedad renal crónica representa un gran problema de salud pública en Brasil debido al gran número de pacientes mantenidos en programa crónico de diálisis en los últimos años. El censo realizado por la Sociedad Brasileña de Nefrología relata un total de 42695 pacientes en diálisis en el año 2000 y 91314 pacientes en diálisis en el año 2011. Los datos aún muestran que el 90,6% de los pacientes están en hemodiálisis y sólo el

6 9,4% en diálisis peritoneal (SESSO et al., 2012). El diagnóstico de base relatado por Sesso et al. (2012) en el año 2011 de los pacientes en diálisis muestra que el 35% de los pacientes eran hipertensos y el 28% eran diabéticos. En este estudio académico la investigación bibliográfica a través de la exposición en Internet de diversos trabajos de disertación y doctorado así como abundante literatura de autores importantes con estudios valiosos en el área de nefrología y con foco en la enfermedad renal crónica y sus evoluciones a lo largo de los años. años. Con resultados sorprendentes de que mucha cosa ha sido elaborada para minimizar este tipo de enfermedad en pacientes en todo el mundo. Con considerables avances y mejora continua en los pacientes y en el combate a ese mal la comunidad que sufre con esa enfermedad. Descriptores: Modelo clínico, enfermedad renal, diálisis, pacientes

7 1 INTRODUÇÃO

Desde meados do século XX, o Brasil tem vivenciado a transição demográfica e epidemiológica, marcada pela passagem de uma sociedade rural e tradicional com elevadas taxas de natalidade e mortalidade para uma sociedade urbana e moderna, com baixas taxas de natalidade e mortalidade, representando um aumento na expectativa de vida, e juntamente a esses fatos, a diminuição da ocorrência de doenças infecciosas e aumento das doenças crônicas, muitas delas tendo como fatores de risco aqueles relacionados as condições de vida nas áreas urbanas, como sedentarismo e estresse. (MALTA et al, 2006; GOTTLIEB, MORASSUTTI, CRUZ, 2011; VASCONCELOS, GOMES, 2012). Schrammet al (2004) complementam a definição de transição epidemiológica como sendo as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidez e invalidez que caracterizam uma população em geral, e este processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. Afirmam também, que no Brasil, as doenças crônicas degenerativas correspondem a 66,3% da carga de doenças no país Nos estudos ds aspectos clínicos entendemos que o diagnóstico de insuficiência renal crônica (IRC) inaugura para quem o experimenta uma passagem irreversível ao mundo dos doentes, alterando a relação do acometido com seu próprio corpo. Trata-se de uma doença incurável, cujo tratamento consiste em intervenções permanentes ao longo da vida do paciente, como dependência de máquinas para substituição da função renal, intervenções cirúrgicas, ingestão diária de medicamentos e adoção de restrições dietéticas. As doenças crônicas, não transmissíveis são problemas de saúde pública de âmbito mundial. Dentre estas, encontra-se a doença renal crônica (DRC), que acarreta prejuízos físicos, psicológicos e sociais ao portador. O tratamento para DRC é dividido em tratamento conservador e terapia renal substitutiva (TRS). O diagnóstico de uma doença crônica pode provocar diversas mudanças no cotidiano do individuo, sendo muitas vezes acompanhado de desorganização psicológica e reações emocionais variadas. Assim, considera-se relevante conhecer e abordar o paciente, sua percepção e conhecimento sobre sua doença.

8 O grande crescimento do número de pessoas com doenças crônicas degenerativas têm levado a muitas discussões. O cuidado com a saúde da pessoa com uma doença crônica tem sido um problema na área da saúde, representando um desafio a ser enfrentado no dia a dia, tanto para os que vivenciam a doença quanto para os familiares e equipe de saúde (TERRA, 2007). Dentre as doenças crônicas, temos a doença renal crônica (DRC), que afeta os rins. Estes funcionam como um filtro, responsável por limpar o sangue das impurezas que se acumulam no corpo. Além dessas funções, os rins ainda regulam a nutrição dos ossos e dentes. Quando os rins deixam de desempenhar alguma de suas funções, desencadeiam um quadro de insuficiência renal (IR) que pode se caracterizar como aguda (IRA) ou crônica (IRC) (TERRA, 2007; RIELLA, 2010) A IRC pode ser definida como uma síndrome em que há perda progressiva, e geralmente, irreversível da função renal, denominada assim Doença Renal Crônica (DRC). Segundo informações divulgadas pelo Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN, 2010), as principais causas da Doença Renal Crônica são: hipertensão arterial sistêmica (35%), diabetes mellitus (27%), glomerulonefrites (13%), rins policísticos (4%) e causa indefinida (21%). Os pacientes com DRC são classificados de acordo com os estágios da perda de função do rim, que variam desde a fase de função renal normal (estágio 0), até a fase terminal de insuficiência renal (estágio 5)-, condição em que o individuo precisa realizar o tratamento designado como terapia renal substitutiva (TRS). Essa definição da DRC se baseia em três componentes: anatômico ou estrutural; funcional (baseado na taxa de filtração glomerular) que determina o estágio; e temporal (ROMÃO JÚNIOR, 2004; KDOQI, 2013; PENA et a, 2012).

9 A introdução deverá ser sucinta, apenas para introduzir o tema e explicar a questão pesquisada, mas sem revisão extensa de literatura. Ao final, apresentar os objetivos do estudo de forma clara e precisa. Não deverão existir palavras em negrito. Assim podemos questionar ao realizar essa pesquisa bibliográfica por que os problemas que dão origem as doenças renais não teria a princípio e que foram mapeadas ao longo dos anos de estudos não deveriam terem sido controladas e eliminadas? Na pesquisa e no estudo ao longo deste trabalho acadêmico procurou com vasta literatura sobre a temática entender e abrir novas discussões de como podemos mudar esse quadro na nefrologia tão nefasto e caro para a comunidade em geral, sendo ela médica e perante ao enfermo. Onde deveriam as autoridades investirem mais em pesquisas com melhor resultado. 2 OBJETIVO Compreender os aspectos clínicos da origem das doenças renais no Brasil e seus quadros clínicos derivantes.

3 METODOLOGIA Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e bibliográfica a, onde os procedimentos qualitativos são utilizados como o objeto de aprofundar o conhecimento a respeito da vivência dos sujeitos frente a doença renal crônica. Segundo Minayo (2007), a pesquisa qualitativa permite Uma aproximação no mundo dos significados e das ações e relações humanas, universo este não apreensível e perceptível através das equações matemáticas. Preocupa-se com um nível de realidade que não pode ser quantificado, corresponde a um espaço mais profundo das relações dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de varáveis (MINAYO, 2007, p.22). No sentido de buscar e coletar os artigos mencionados a posteriore em diversas bibliotecas virtuais e de trabalhos acadêmicos sobre nefrologia em sites da USP, usando os seguintes descritores de saúde : Nefrologia, doenças crônicas e convivência com a doença..

10 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram encontrados 5 artigos, e foi realizada leitura exploratória dos mesmos. Para a presente pesquisa serão usados 5 artigos conforme descritos no quadro abaixo: Quadro 1. Distribuição linear de 5 artigos sobre nefrologia com suas características e modelos de problemáticas encontradas devido ao tema tão importante que é a nefrologia e seus aspectos clínicos no Brasil. Goiânia-GO, 2019.

Autor (Ano)

Título

e Souza, Karen Vivenciar Susanne. 2015

Um

a

Principais Resultados

Conclusão

Doença: Sentir mais forte perante Conhecer e conviver

estudo

com os desafios encontrados de

maneira

portadores de doença ao longo do tratamento, equalizada a doença renal crônica

que antes não tinha rumo e e perspectiva.

Zorzo,

Renato Perfil

Augusto. 2008

epidemiológico

mais

nova vivencia.

probalidades essa

renal,

em

em com

doença

renal

doença crônica se mantém

especial

a no mesmo padrão

masculina

internacional.

Daniel Influência da doença As dosagens aplicadas Os níveis crônicos da

Valente. 2013

renal

crônica

e

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da nos

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na doença

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renal

em

dos dentro

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para

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contínua e duradoura algumas inaugura para quem

com facetas do existir dessas o experimenta uma

insuficiência crônica:

renal

crônica Brasil atinge índices

da

Rossi, Leandra. Vivências de mães de compreender crianças

de doença

e estão aquém do esperado alarmantes

isômeros do nebivolol desejada

2006

uma

clínico- Que os jovens estão com Os perfis de pessoas

contrair

Neves,

readequar

um

fenomenológico

renal mães nas relações de passagem estudo cuidado

estabelecidas irreversível

ao

com a criança doente, mundo dos doentes, apreendendo

os alterando a relação

11 significados atribuídos por do acometido com elas

a

uma

incurável, tratamento

doença seu próprio corpo.

ao

seu Trata-se

e

repercussões

de

às doença dessa cujo

uma

incurável, tratamento

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em

intervenções permanentes

ao

longo da vida do paciente Bezerra, Juliana Doença Renal Crônica O número de pacientes O aumento crescente Amaro

e Fatores Associados que estão em terapia da

Borborema.2011 em Hipertensos

doença

renal

renal substitutiva, como crônica está a cada hemodiálise,

vem dia

aumentando

com

dados

alarmantes

em

consideravelmente.

Isto relação ao gasto e

traz como

um prevenção,

reflexo

sendo

grande gasto financeiro umas enfermidades para o governo, piora da com maior atenção qualidade de vida dos nos dias de hoje. indivíduos envolvidos e aumento da mortalidade

A partir da leitura iniciamos a discussão do assunto estudado Diante desse contexto, constatou-se a importância de se rastrear a doença renal crônica nos grupos de risco, para poder ser reduzido o crescimento avassalador de pacientes em terapia renal substitutiva, através de estratégias que envolvem o treinamento dos profissionais de saúde e pacientes para o enfrentamento desta situação, e que utilizam exames de baixo custo, trazendo como reflexo redução dos gastos econômicos para o governo e melhora da qualidade de vida dos indivíduos de uma forma geral, colaborando efetivamente com políticas públicas de atenção ao paciente renal focadas na prevenção primária como pilar de sustentação.

12 Observamos que a presença de um mesmo diagnóstico e tratamento não significa por parte dos entrevistados uma aceitação homogênea em relação a DRC, pelo contrário, pode provocar sentimentos de baixa auto estima e inferiorização, ou uma postura mais positiva para o enfrentamento da doença. As principais mudanças relatadas dizem respeito a relação familiar em torno do adoecido, as restrições alimentares e limitação física. A DRC impõe modificações nas atividades cotidianas e novas perspectivas de vida, onde o adoecido é levado a adotar um novo modo de viver para se adequar a terapêutica indicada pela equipe de saúde, desenvolvendo assim relações de confiança e compreensão.

Consideramos que vivenciar a DRC, significa enfrentar mudanças físicas, psicológicas e sociais, demandando uma grande adaptação do paciente e de sua família e um olhar dos serviços de saúde para além da doença diagnosticada.

Desta maneira, deve-se dar atenção a percepção de cada paciente em relação a sua vida, saúde e doença, priorizando suas interações sociais, familiares e com a equipe de saúde, levando aos profissionais a envolver-se não somente nos cuidados com a doença, mas também na vivência de cada um dos renais crônicos, considerando como os mesmos entendem, respondem e se adaptam a nova realidade.

13 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A doença renal crônica é considerada, no cenário mundial, um grave problema de saúde pública. O aumento da sua incidência e prevalência decorre do crescente número de hipertensos, diabéticos, bem como do envelhecimento da população pela maior expectativa de vida. O número de pacientes que estão em terapia renal substitutiva, como hemodiálise, vem aumentando consideravelmente.

Conviver com a DRC não é um processo simples, pois envolve vários fatores, que estão inter-relacionados e afetam diferentemente cada individuo.

Para cada indivíduo, a presença da doença crônica afeta de diferentes maneiras seu cotidiano e suas emoções, sendo relevante a escuta dos mesmos. O diagnóstico da DRC é permeado por desgaste físico e emocional, onde deparamo-nos com um misto de sentimentos: medo, tristeza, desespero, insegurança em relação as complicações que podem ocorrer. As diferentes reações, e sua resposta a doença é determinada pela personalidade, circunstanciais sociais, rede de apoio do adoecido.

14 REFERÊNCIAS

GOTTLIEB, M. G.V; MORASSUTTI, A.L; CRUZ, I. B .M. Transição epidemiológica, estresse oxidativo e doenças crônicas não transmissíveis sob um perspectiva evolutiva. Scientia Medica (Porto Alegre) 2011; volume 21, número 2, p. 69-80 KDOQI, National Kidney Foundation – Clinical pratice guidelines for chronic kidney disease: evoluation, classification and stratification. Am J Kidney Dis. N s.1, n. 39, p 266, 2002

MATTA, G. C. & BORBA, M. do C. Aspectos psicológicos numa situação de transplante renal: a relação doador-receptor. Jornal Brasileiro de Medicina, v.64, n.4, p.53-64, abril/1993. MINAYO, M. C. S. ; HARTZ, Z. M. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Ciência e Saúde Coletiva, 5 (1):7-18, 2000. MINAYO, M. C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10.ed. São Paulo:Hucitec, 2007 MALTA, D.C; CEZÁRIO, A.C; MOURA, L; MORAIS NETO, O.L; SILVA JUNIO, J.B. A construção da vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis no centexto do Sistema Único de Saúde. Rev. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2006; 15(1):47-65 RIELLA, M. C. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 5. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, 2010. cap.36, p.456-76 PENA, P. F.A; SILVA JUNIOR, A.G; OLIVEIRA, P. T.R; MOREIRA, G. A.R; LIBÓRIO, A.B.Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica no nível primário: pensando a integralidade e o matriciamento. Rev. Ciência e Saúde Coletiva, 17(11):3135-3144,2012 ROMÃO, João Egidio Junior. Doença Renal Crônica: Definição, Epidemiologia e Classificação. J BrasNefrol Volume XXVI - nº 3 - Supl. 1 - Agosto de 2004 SESSO, R.C.; LOPES, A.A.; THOMÉ, F.S., LUGON, J.R.; WATANABE, Y.; SANTOS, D.R. Chronic dialysis in Brazil: report of the Brazilian dialysis census, 2011. J. Bras. Nefrol., São Paulo, v.34, n.3, p.272-277, 2012. TERRA, F.S. Avaliação de qualidade de vida do paciente renal crônico submetido a hemodiálise e sua adesão ao tratamento farmacológico de uso diário. [ Dissertação de Mestrado] – Universidade José do Rosário Vellano; 2007

15 VASCONCELOS, Ana Maria Nogales e GOMES, Marília Miranda Forte. Transição demográfica: a experiência brasileira.Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2012, vol.21, n.4, pp. 539-548. ISSN 1679-4974

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