SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL ESCOLA DE REFERÊNCIA EM ENSINO MÉDIO TERCINA RORIZ ALUNO(a):_______________________________________________________________________ SÉRIE: 2º ANO DATA:___/___/___ PROFª: SANDRA POLLIANE RESUMO DE ARTE PARA A PROVA I UNIDADE
ARTE EGÍPCIA: Entre as civilizações da Antiguidade, a mais longeva e uma das principais foi a que se desenvolveu no Egito. Estendeu-se por 30 séculos de uma civilização bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. Seis grandes dinastias se sucederam: Monarquia Antiga ou Antigo Império (3100 a 2181 a.C., I – IV dinastias faraônicas ) que se inicia com a unificação do Alto e do Baixo Egito. Segue o primeiro período intermediário (2181 a 2133 a.C., VII – X dinastias) obscura fase de guerras civis e divisões internas, que dá início à Monarquia Média (2133 a 1786 a.C., XI – XII dinastias). O país, após a invasão dos Hicsos, passa por divisões chamado de segundo período intermediário (1786 a 1567 a.C., XIII – XVII dinastias). A XVII dinastia, com seu fundador Ahmose, consegue Como sua história e cultura observava uma grande unidade de estilos e de objetivos o que fez que outras civilizações não tiveram influência significativa sobre o Egito, acontecendo o inverso quando dominada, por exemplo pelos romanos, esses outros povos é que absorviam muito dos seus usos e costumes. A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos, o que não surpreende pelo fato dos estilos artísticos permanecerem iguais por cerca de três mil anos. Dessa forma, apesar da permanência de estilo os egípcios desenvolveram-se de forma grandiosa na literatura, nas ciências médicas e na alta matemática. O que também manteve a civilização egípcia unificada e grandiosa. Arquitetura: As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso. A Esfinge representa o corpo de um leão (força) e a cabeça humana (sabedoria). Eram colocadas na alameda de entrada do templo para afastar os maus espíritos.
Obeliscos eram colocados à frente dos templos para materializar a luz solar. As características gerais da arquitetura egípcia são: -solidez e durabilidade; - sentimento de eternidade; - aspecto misterioso e impenetrável. As pirâmides tinham base quadrangular eram feitas com pedras que pesavam em média duas toneladas e meia cada uma, mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences. O calcário branco foi utilizado para revestir as pirâmides. É importante destacar que para as construções “comuns” eles utilizavam os adobes – tijolos feitos de barro secados ao sol. As pedras eram utilizadas para as construções que deviam ser “perenes”. Vale dos reis e rainhas: Vale dos Reis, situado a 643 quilômetros ao sul do Cairo, na margem oeste do Nilo, no lado oposto ao da atual cidade de Karnak, é rodeado por escarpas íngremes formadas por rochas calcárias. O Vale dos Reis, parte da antiga cidade de Tebas (Luxor), foi o local de sepultamento de quase todos os faraós da XVIII, da XIX e da XX dinastias que reinaram, aproximadamente, entre 1550 e 1070 a.C. Artistas e pedreiros cavaram e decoraram quilômetros de corredores subterrâneos para a vida após a morte de dezenas de reis, suas esposas, filhos e principais ministros. A maioria das câmaras foi saqueada na antiguidade. Após o reinado caótico de Ramsés XI (c. 1100 a 1070 a.C.), os enterros no vale cessaram abruptamente, após sua morte, a milenar unificação do Estado egípcio se quebrou. O vale, antes constantemente policiado, foi pilhado repetidamente por centenas de anos. Nenhuma tumba conhecida sobreviveu completamente sem ter sido saqueada. A tumba de Tutancâmon, também localizada nesse vale, foi encontrada pelo arqueólogo britânico Howard
Carter em 1922, é dela que temos maiores informações sobre a vida no palácio com móveis e adereços ricamente adornados, assim como os ritos fúnebres que cercavam o faraó. O templo egípcio: toma a sua forma definitiva sob o Império Novo. A sua planta revela a transposição em pedra do palácio real. Da mesma forma que o palácio, o templo divide-se em três partes: a primeira reservada à introdução, a segunda à recepção e a última à vida privada. Pintura: a decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas. Suas características gerais são: - ausência de três dimensões; - ignorância da profundidade; - colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil. A hierarquia na pintura era representada pelo tamanho das pessoas, ou seja, as pessoas com maior importância no reino, eram representadas maiores em relação as outras. Nesta ordem de grandeza tem-se: o rei, a mulher do rei, o sacerdote, os soldados e o povo. As figuras femininas eram pintadas em ocre, enquanto que as masculinas, em vermelho. Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. Eles desenvolveram três formas de escrita: Hieróglifos – considerados a escrita sagrada; Hierática – uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; Demótica – a escrita popular. O Livro dos Mortos é um rolo de papiro com acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas. Escultura: os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam frequentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.
EXAMINE ESTAS IMAGENS PRODUZIDAS NO ANTIGO EGITO:
As imagens revelam: a) o caráter familiar do cultivo agrícola no Oriente Próximo, dada a escassez de mão de obra e a proibição, no antigo Egito, do trabalho compulsório. b) a inexistência de qualquer conhecimento tecnológico que permitisse o aprimoramento da produção de alimentos, o que provocava longas temporadas de fome. c) o prevalecimento da agricultura como única atividade econômica, dada a impossibilidade de caça ou pesca nas regiões ocupadas pelo antigo Egito. d) a dificuldade de acesso à água em todo o Egito, o que limitava as atividades de plantio e inviabilizava a criação de gado de maior porte. e) a importância das atividades agrícolas no antigo Egito, que ocupavam os trabalhadores durante aproximadamente metade do ano. X
2º Sobre a arte egípcia, é incorreto afirmar: A) As grandes manifestações da arquitetura egípcia foram os magníficos templos religiosos, as pirâmides, os hipogeus e as mastabas. B) Na pintura, as figuras eram representadas com os olhos e os ombros em perfil, embora com restante do corpo de frente. X C) A escultura egípcia obedecia a uma orientação predominantemente religiosa. Eram numerosas as estátuas esculpidas com a finalidade de ficar dentro de túmulos. A escultura egípcia atingiu seu desenvolvimento máximo com os sarcófagos, esculpidos em pedra ou madeira. D) A cultura egípcia foi profundamente marcada pela religião e pela supremacia política do faraó. Esses dois elementos exerceram grande influência nas artes (arquitetura, escultura, pintura, literatura) e na atividade científica. 3º Os egípcios desenvolveram a prática de embalsamar o corpo humano porque: a) se opunham ao politeísmo dominante na época; b) os seus deuses, sempre prontos para castigar os pecadores, desencadeavam o dilúvio; c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado; X d)havia necessidade de construção de túmulos em forma de pirâmides, erigidos para a eternidade; e) somente haveria possibilidade de salvação para os camponeses.
4º A Civilização Bizantina floresceu na Idade Média, deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa testemunhos de sua irradiação cultural. Assinale importante e preponderante contribuição artística bizantina que se difundiu expressando forte destinação religiosa: a.Adornos de bronze e cobre. b.Aquedutos e esgotos. c.Telhados de beirais recurvos. d.Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas. X e.Vias calçadas com artefatos de couro. 5º Uma das artes que mais se destacou no império bizantino foi: a. a pintura em tela b .a arquitetura x c. as esculturas em barro d .a costura e. o teatro