APOSTILA RESUMIDA HISTÓRIA DA ARTE Professor MARCOS ROSA-Artes MMO/2006
Linha do Tempo Movimentos/Períodos da Arte
Época
Arte Pré-História (figurativa) Arte Egípcia Arte Chinesa Arte Pré-colombiana Arte Indígena no Brasil Arte Oceânica Arte Indiana Arte Japonesa Arte Grega Arte Romana Arte Cristã Primitiva Arte Bizantina Arte Bárbara Arte Românica Arte Gótica Arte Renascentista Arte Barroca Rococó Neoclassicismo Romantismo Realismo Impressionismo Art Noveau Fovismo Expressionismo Cubismo Futurismo (figurativa) Arte Abstrata (abstrata) Orfismo (figurativa) Suprematismo (construtiva) Vorticismo (figurativa) Dadaísmo (performática e objetual) Neoplasticismo (construtiva) Purismo (abstrata) Bauhaus (construtiva e tecnológica) Construtivismo (construtiva) Cinética (construtiva) Surrealismo (figurativa) Déco (figurativa) Concreta (construtiva) Expressionismo Abstrato
aprox. 40.000 a.C a 5000 a.C 3000 a.C a séc. I a.C c. 1600 a.C a 1911 d.C 1000 a.C a 1550 d.C antes e depois de 1500 d.C c. 1500 a.C a 1400 d.C c. 600 a.C a 1900 d.C c. 250 a.C a XIX séc. VII a.C a séc II a.C séc. VI a.C a séc IV d.C séc. II a.C a séc. V d.C séc. IV a séc XV séc. VII a séc. X séc. XI a séc. XII séc. XII, séc. XIII e séc. XIV séc. XV a séc. XVI séc. XVII a séc. XVIII séc. XVIII séc. XVIII séc. XVIII e séc. XIX séc. XIX séc. XIX séc. XIX séc. XX (1904 a 1907) 1905 1907 1908 1910 1911 1913 1914 1916 1917 1918 1919 1920 1920 1924 1925 1930 1940
Art brut (figurativa) Action painting (abstrata) Happening (performática) Tachismo (abstrata) Pop Art (tecnológica e figurativa) Novo Realismo (perfomática) Arte Conceitual Op Art (construtiva) Fluxus (performática) Vídeo-Arte (tecnológica) Minimalismo (construtiva) Land art (conceitual) Hiper-realismo (figurativa) Arte computador (tecnológica) Arte cibernética (tecnológica) Arte povera (conceitual) Body art (performática) Artepostal (conceitual) Graffiti (figurativa) Transvanguarda (conceitual) Neo-expressionismo (figurativa)
1945 1952 1952 1954 1956 1960 1960 1960 1962 1963 1965 1967 1968 1968 1969 1969 1970 1970 1975 1977 1980
Pré-História Os primeiros artistas da humanidade foram os homens da Pré-História. Eles viviam em pequenos grupos e eram nômades, não tinham lugar fixo para habitar. Alimentavam-se da caça, da pesca e da colheita de frutos. O HOMEM aprendeu a fazer o fogo, com o qual se aquecia e afugentava os animais, e a utilizar pedras lascadas, com as quais confeccionava instrumentos para caçar, guerrear e realizar entalhes nas paredes. Daí o primeiro período da Pré-História ser chamado de Período da Pedra Lascada ou Paleolítico(caça e coleta, fogo, instrumentos de pedra lascada, madeira e ossos, desenvolvimento da pintura em paredes e esculturas). O homem pré-histórico costumava a se abrigar em cavernas e cabanas, e é nas cavernas que encontramos as primeiras manifestações pictóricas realizadas pelo homem (arte rupestre) com pinturas de ursos, cavalos, bisões, etc. No Período Neolítico ou Pedra Polida onde o homem tem o seu encontro com a era dos metais, conhecida por uma grande movimentação entre tribos e povoados e o uso de instrumentos de pedra polida, enxada, tear para as construções de pedras e o surgimento do artesanato: cerâmica, barro. Para pintar, o homem produzia suas próprias tinas misturando terra(vermelha) com carvão, sangue e gorduras de animais. Utilizava os dedos e, provavelmente, pincéis rudimentares(toco de madeiras), no desenho nas cavernas eles utilizavam a pedra como instrumento de confecção de suas obras. As cavernas mais conhecidas encontradas pelos arqueólogos foram: GRUTA DE LASCAUX(França) e ALTAMIRA(Espanha) onde eles observaram inscrições pré-históricas mais importantes e conhecidas.
As primeiras civilizações da Antiguidade: ARTE EGIPCIA. Toda a produção do Egito antigo, apresenta um fortíssimo sentido de unidade e eternidade. Sua história, dividida por várias dinásticas, tem a figura do faraó como a espécie de um monarca divino, um deus com poderes sobre-humanos ilimitados. As manifestações artísticas que se destacaram foram as construções de templos e túmulos e as famosas Pirâmides feitas em tijolos ou pedras. As pirâmides eram modelos de túmulos, mas destinavam-se aos faraós. As mais importantes do Egípcio, estão na planície de Gizé e recebem o nome dos faraós ali enterrados: KEOPS, QUEFREN, MIQUERINOS. Foram construídas pelos escravos e demoraram muitos anos para serem terminadas e tinham no seu interior, além da múmia do faraó, inúmeras esculturas, jóias e objetos de valor. ARTE GREGA È nesse período da história que surge o ideal de beleza, principio motor de toda a criação artística do homem. A arte e sua produção começam a ter equilíbrio, harmonia, ordem e proporção onde o homem era considerado o modelo, o padrão de beleza. Ele era retratatado sem imperfeições, idealizado. Deste período nos ficou uma serie de elementos que continuam a influenciar a vida atual, como é o caso das Olimpíadas e da busca da beleza idealizada. A arte grega é dividida em três períodos distintos: Arcaico, onde há um predomínio de linhas geométricas rígidas; na arquitetura surgem os primeiros templos: APOLO, DELFOS, OLIMPO, na escultura as peças representavam os modelos de anatomia e beleza, na pintura podia ser vista apenas nos vasos; o Clássico, marcado pela idealização da beleza e busca da perfeição formal, designado o período da maturidade, o encontro da técnica e o espírito criador. A cidade de ATENAS era a grande capital, o centro produtor da Arte; e o Helenístico, caracterizado pelas formas com aspectos exagerados da movimentação, onde se ressalta a qualidade expressiva dos elementos.É nesse período que acontece a fase de grande transformação do estilo grego que recebe influências de Roma na sua arquitetura. Embora a arte tenha destaque neste período, os seus artistas, pintores, escultores, não eram considerados, não eram bem vistos por se caracterizar como artes manuais. Neste período valorizava-se apenas as produções que partiam da mente, do conhecimento, da abstração criativa. A educação era parte do desenvolvimento completo do homem e outro aspecto relevante na arte grega foi o desenvolvimento do teatro e suas mitologias(deuses) à partir de cerimônias em honra a Dionísio. Deuses da Mitologia Afrodite, Apolo, Eros, Baco, Dionísio, Zeus, Midas, Ártemis, Narciso Afrodite- deusa grega do amor, da beleza e da fertilidade, identificada posteriormente, com a deusa romana Vênus. O seu culto foi importado do Oeste da Ásia, muito provavelmente da Ilha de Chipre. Apolo- filho de Zeus e da titã Leto. Estava relacionado a medicina, música, poesia e a profecia, além de ser o protetor dos rebanhos era também o deus da agricultura, do gado, da luz e da verdade. Eros- deus grego do amor, também conhecido como cupido(amor em latim), era filho de Afrodite e seu companheiro constante. Apesar de sua excepcional beleza, seu culto tinha modesta importância. Com seu arco ele disparava flechas de amor nos corações dos deus e dos humanos.
Baco- foi o 13º. deus do Olimpo. Na Grécia ele tinha o nome de Dionísio e, quando foi adotado pelos romanos, recebeu o nome de Baco. Os antigos pretendiam com o culto a Baco que ele propiciasse uma boa colheita de uvas que daria uma boa safra de vinhos. Nas festas era servida uma grande quantidade de vinhos entre homens e mulheres e eles bebiam e ficavam bastante alegres e desinibidos. As roupas acabavam sendo aos poucos deixadas de lado juntamente com as inibições dando lugar à uma completa satisfação de todos os desejos. Dionísio- deus do vinho, da alegria e da vegetação, que mostrou aos mortais como cultivar as videiras e fazer vinho. Foi identificado junto aos romanos como Baco. Filho de Zeus, Dionísio e caracterizado como o deus da vegetação – especificamente das arvores frutíferas – ele frequentemente é representado em vasos bebendo em um chifre e com ramos de videira e também é caracterizado como uma alegre divindade cujos mistérios inspiram a adoração ao êxtase e o culto às orgias. Zeus- deus do céu e regente dos deuses do Olimpo. Zeus corresponde ao deus Júpiter romano. A imagem de Zeus era representada na escultura como a figura de um rei barbado. Narciso- a lenda de Narciso, surgida da superstição grega sendo a qual contemplou a sua própria imagem refletida num espelho d’agua se apaixonou pela sua própria imagem e ao contempla-la atirou-se ao rio sendo consumido, transformando-se numa flor. No dia de seu nascimento, um adivinho vaticinou que Narciso teria vida longa desde que jamais contemplasse a sua própria imagem. Na psiquiatria particularmente na psicanálise, o termo narcisismo designa a condição mórbida do individuo que tem interesse exagerado pela sua própria pessoa. Midas- outro deus grego, que obteve de Dionisio virtude de transformar em ouro tudo em que tocasse. Daí por diante, até seu alimento se convertia no precioso metal, tocava em arvores, animais, frutas e maravilhado, via que tudo se transformava em ouro. Pouco tempo depois ficou desesperado e suplicou a Dionísio que o livrasse daquela maldição. Dionísio então ordenou que Midas fosse até o rio e lavasse a cabeça na nascente; assim ficaria livre do encanto. Ártemis- deusa grega da caça, dos bosques e dos animais selvagens. Provavelmente, foi uma deusa caçadora de origem pré-helênica. Irmã gêmea de Apolo, foi considerada a amiga e protetora das mulheres, especialmente as jovens.
Semana da Arte Moderna de 1922 O movimento modernista começa em São Paulo, com a Semana de Arte Moderna de 1922; uma série de eventos (discursos, leituras de poemas, exposições, concertos) no Teatro Municipal de São Paulo. Entre 11 e 16 de Novembro de 1922, realiza-se na capital paulista a Semana de Arte Moderna, com obras de Lasar Segall e Anita Malfatti e mais as esculturas de Victor Brecheret, que havia chegado da Itália, onde estudara a arte de Auguste Rodin (O Beijo), as gravuras expressionistas de Osvaldo Goeldi e as pinturas de Tarsila do Amaral, que dava feição tropical ao futurismo europeu. Vicente Rego Monteiro, Emiliano Di Cavalcanti, Cícero Dias, Antonio Gomide, Ismael Nery,Menotti del Picchia,Guilherme da Silva Prado, Mario de Andrade, Oswaldo de Andrade, Villa Lobos, Giomar Novaes. É bem verdade que a Semana de 22, como é conhecida, tratou muito mais de anunciar seu rompimento com o passado clássico e acadêmico. Não se preocupou em apontar um caminho ou uma forma definitiva para as novas produções artísticas que nasciam. As conseqüências imediatas e prolongadas da Semana de Arte Moderna formam a modernidade cultural brasileira com uma série de manifestos, exposições de desdobramentos culturais que permearam durante os anos futuros.
Movimentos/Períodos Artísticos em destaque: Renascimento/Impressionismo/Pós-ImpressionismoCubismo/Expressionismo/Surrealismo Renascimento Este período foi um dos mais representativos momentos da História da Arte, pela apresentação e noção de genialidade e de obra prima que existiu. Compreende historicamente os séculos XV e XVI, tendo como berço a cidade de Florença na Itália. O Renascimento foi o momento das grandes descobertas cientificas e de um aprimoramento cultural. Os parceiros da fé foram substituídos pelos ideais da razão e o homem passou a ser o centro de todas as medidas. O artista ganha espaço neste período, passando a assinar suas produções, trabalhando em diversas áreas e sendo requisitado para a execução de grandes encomendas. A arquitetura foi marcada pela proporção, simetria e modulação e o seu resultado final passou a ter um caráter mais voltado para a ornamentação. A pintura ganhou grande destaque neste período devido a estruturação da perspectiva, da técnica e da utilização da tinta a óleo. A arte era usada para espelhar um fragmento do mundo real. Na escultura houve uma volta à busca da idealização da beleza, proposta pelo período clássico da arte grega e um detalhamento, sem precedentes, da anatomia do corpo humano. O Renascimento foi o período conhecido como o dos grandes gênios da arte: LEONARDO DA VINCI, MICHELÂNGELO BUONARROTI, RAFAEL SANZIO, SANDRO BOTTICELLI, GIOTTO, DONATELLO, TINTORETTO entre outros. Algumas obras importantes realizadas pelos artistas renascentistas: nas telas de DA VINCI (Mona Lisa, A Ceia de Cristo, BOTTICELLI (O Nascimento de Vênus, A Virgem e o Menino com Quatro Anjos e Seis Santos, MICHELÂNGELO (Capela Sistina, esculturas de Davi e Pietà, A basílica de São Pedro/Roma juntamente com GIACOMO DELLA PORTA), TINTORETTO (A Última Ceia). RAFAEL (Madona do Grão-Duque, A Bela Jardineira, A Sagrada Família com Cordeiro, A Transfiguração).
Impressionismo O impressionismo foi fundamentado na decomposição óptica das cores, ou seja, tinha um caráter cientifico. O objetivo era transmitir a impressão do que se vê e, para isto, a sensação tornou-se o ponto de partida, a realidade da visão. O estilo encontrou em cada artista um interpretação diferente, sendo que o único ideal, que os unia, era o de captar a imagem vista como se fosse um instantâneo. O movimento teve como marco inicial o ano de 1874 em Paris, na França. O impressionismo chama a atenção para o fato que, ao observarmos uma imagem ao livre, não vemos elementos individuais e sim uma brilhante mistura de matizes que se combinam em nossa mente através de técnica embasada nos princípios ópticos e científicos, com pinceladas curtas, fazendo com que a tinta se misturasse na tela e não mais na paleta do pintor. Levou tempo para o publico perceber que só ao olhar de longe é que se pode entender um quadro impressionista. Um dos elementos que facilitou o desenvolvimento e a aceitação do impressionismo foi a fotografia, o registro bidimensional do real, que ajudou a descobrir o encanto da cena fortuita e do ângulo inesperado, a técnica do registro mecânico, sem contudo, causar distanciamento dos artistas pintores destes seus novos concorrentes. A influencia e colaboração entre ambos, será muito frutífera e definirá os novos caminhos, mais particulares e independentes da pintura. Na pintura destacaram-se os artistas: EDOUARD MANET, CLAUDE MONET, AUGUSTE RENOIR, EDGAR DEGAS, ALFRED SISLEY, CAMILE PISSARRO e na escultura AUGUSTE RODIN, EDGAR DEGAS. Algumas obras importantes por seus artistas: MANET (Almoço sobre a Relva, O Balcão), MONET (Impressão: o Nascer do Sol), DEGAS (A Aula de Dança, a escultura Bailarina de Quatorze Anos), RENOIR (Rosa e Azul) e RODIN (com a escultura O Pensador, O Beijo).
Pós – Impressionismo Movimento de transição, onde os artistas considerados pós-impressionistas buscaram inicialmente os mesmos princípios impressionistas, mas que se destacaram por ampliar suas pesquisas de composição e cromáticas, na busca de novas representações devido considerarem o Impressionismo um estilo superficial que retratava apenas cenas passageiras e não dava muita importância aos sentimentos e acontecimentos políticos e sociais. Estavam insatisfeitos e limitados com a técnica impressionista, por isso muitas tendências surgiram na pintura, daí o nome de Pós-Impressionismo. Alguns dos artistas que fizeram parte desse movimento e seus principais trabalhos: PAUL CÉZANNE (A Casa de Campo de Jourdan, Auto-Retrato, Natureza Morta com Maças e Laranjas) GEORGES SEURAT (Banhistas), PAUL GAUGIN (Mulher com Manga, Moça com a Flor), VICENT VAN GOGH (Girassóis, Trigal com Ciprestes) este já partindo para o expressionismo.
Cubismo
O Cubismo se iniciou em 1907, em Paris na reunião de jovens artistas, e propôs reformular o modo de representação dos objetos, que passaram a ser vistos sob vários ângulos, ao mesmo tempo, como se o artista se movimentasse em torno dele e captasse todas as suas faces de uma só vez. Para isto usou composições fundamentadas na estrutura do objeto representado, simplificando a sua natureza visual. Ficou marcado pela fragmentação e justaposição das figuras usando de geometrismo. Os artistas desse movimento liderado por PABLO PICASSO(Mulher na Guitarra, Mulher Jovem, Natureza Morta em Cadeira de Vime, Três Músicos), GEORGES BRAQUE, FERNAND LÉGER, DUCHAMP entre outros propunham fazer uma arte que fosse conceptual e não simplesmente perceptual, onde o tema importaria menos que os valores formais da pintura, procuravam construir algo, em vez de copiar a imagem vista. Principais características: - geometrização das formas e volumes - renúncia a perspectiva - o claro-escuro perde a sua função. - representação do volume colorido sobre superfícies planas. - sensação de pintura escultórica. O cubismo se divide em duas fases: Cubismo Analítico- caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinando-se em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas. Cubismo Sintético- reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tomar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeiras, vidro, metal até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção do artista em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também o observador as sensações táteis. Dos artistas brasileiros destacamos: - Tarsila do Amaral que deu inicio em 1928 a numa fase chamada antropofágica, que a ela pertence a tela Abaporu cujo nome, segundo a artista é de origem indígena e significa “antropófago”. Também usou de temática social nos seus quadros como na tela “Operários” - Rego Monteiro que foi um dos principais artistas brasileiros a realizar uma obra dentro da estética cubista. Obra destacada: Pietá Expressionismo Movimento artístico surgido em Munique na Alemanha, a partir de 1910, propondo a arte como expressão do mundo interior do artista, pela expressão de intensas emoções. As obras não tem preocupação com o padrão de beleza tradicional e exibem enfoque pessimistas da vida, marcado por angústia, dor, inadequação do artista diante da realidade e, muitas vezes, necessidade de denunciar problemas sociais. Explorava a expressividade da imagem vista, distorcendo a figura se necessário. Utilizava-se de cores fortes, contornos abruptos, atmosfera densa e carregada, quase irreal. O retrato de um mesmo local ou figura humana poderia variar de acordo com o sentimento existente.
Os artistas trabalhavam as impressões sensórias e o público se sentia incomodado, pois o expressionismo acarretou o distanciamento da beleza. Os expressionistas acreditavam que a insistência na harmonia e beleza estava ligado a uma recusa de sinceridade. O movimento é caracterizado pelos trabalhos de: EDVARD MUNCH (O Grito), JAMES ENSOR e de dois grupos formandos na Alemanha: DIE BRÜCKE representado pelos artistas ERNST KIRCHNER, EMILE NOLDE, OTTO MÜLLER e o grupo DER BLAUE REITER representado pelos artistas PAUL KLEE, FRANZ MARC, VASSILI KANDISNKI dentre outros. VINCENT VAN GOGH foi um dos principais percussores do movimento. Nas artes plásticas, os artistas brasileiros mais importantes do Expressionismo no Brasil foram: CANDIDO PORTINARI, ANITA MALFATI, LASAR SEGALL, além do dramaturgo NELSON RODRIGUES que tem em suas obras características expressionistas. Surrealismo O Surrealismo propunha a liberação das imagens do inconsciente. O desejo era atingir a liberdade total dos pensamentos, sem que estes passassem por uma ordenação lógica. O movimento trabalhou com imagens conhecidas, mas estas eram distorcidas de suas características originais. A idéia era apresentar nas telas as imagens presentes nos sonhos, pesadelos e delírios, ou seja, imagens vindas diretamente do inconsciente, sem nenhum tipo de censura prévia ou seja verdadeira esfera de alucinação com seres imaginários ou formas humanas associadas à plantas ou animais. Esse movimento surgiu em 1924, em Paris, e tinha como proposta a aplicação da doutrina de Freud na arte, juntar real e irreal, exclusão da lógica e da razão. O mentor intelectual desse grupo de artistas é o poeta e também medico ANDRÉ BRETON que valorizava as pesquisas cientificas, sobretudo a psicanálise. Ele foi considerado o papa do surrealismo e exercia poderes e carisma sobre o grupo composto por: SALVADOR DALI(Girafa em Chamas, O Sono) PAUL DEVAUX, JUAN MIRÓ(A Mulher e o Gato), MARC CHAGALL.
.... apostila resumida da História da Arte Professor MARCOS ROSA – E.E. MÁRIO MARQUES DE OLIVEIRA Provão – primeiro semestre de 2006