20/11/2009
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Apostila de Primeiros Socorros (parte 2) Um importante artigo para leigos e também para profissionais de saúde. PARADA RESPIRATÓRIA Podemos definir a parada respiratória como uma supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser ou não, acompanhada de parada cardíaca.Em caso de parada respiratória, siga as instruções a seguir:
1. DETERMINE O ESTADO DE CONSCIÊNCIA DA VÍTIMA.
A pessoa que presta o socorro deve chamar e movimentar levemente a vítima. Nos casos de parada respiratória após um acidente traumático (em especial nos traumas de cabeça e pescoço), movimente a cabeça da vítima o mínimo possível, para evitar o agravamento de lesões já existentes e até uma paralisia por compressão da medula espinhal.
2. POSICIONE A VÍTIMA.
Se a vítima encontra-se inconsciente, ou seja, não responde, deite-a de costas sobre uma superfície plana e rígida e libere as vias aéreas, elevando o queixo e inclinando a cabeça para trás (extensão da cabeça).
3. VERIFIQUE SE A VÍTIMA ESTÁ RESPIRANDO.
Posicione o seu ouvido sobre a boca e o nariz da vítima e verifique se ela respira (ver, ouvir e sentir). Tente ouvir e sentir o ar expirado pela vítima, observando ainda, se o peito está movimentando-se (expansão do tórax).
4. INICIE A RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL.
Se a vítima não respira, proceda da seguinte forma:
1. Feche as narinas da vítima com seus dedos (polegar e indicados);
2. Coloque sua boca com firmeza sobre a boca da vítima;
3.
Sopre lentamente até o peito dela encher-se, retire sua boca e deixe o ar sair
livremente. No socorro de adultos, mantenha a freqüência de 1 ventilação a cada 5 segundos e, 1 ventilação a cada 3 segundos para crianças e 1 sopro bem suave a cada 3 segundos para bebês (0 a 2 anos).
Depois de controlada a situação, transporte à vítima para um hospital. Se não houver retorno espontâneo da respiração, mantenha a respiração artificial durante todo o transporte, até a chegada na unidade hospitalar.Nos acidentes com suspeita de traumatismo cervical (lesão no pescoço), é importante que o socorrista mantenha a cabeça e o pescoço da vítima sempre alinhados e imóveis, movimentando-os com extrema cautela. Nesses acidentes a manobra de extensão da cabeça deverá ser substituída por outro procedimento, que consiste na projeção
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para frente, dos ângulos da mandíbula. A cabeça da vítima deverá permanecer em uma posição neutra.Obs.: Sempre que possível, realize a respiração artificial com o auxílio de um equipamento de proteção (máscara facial), evitando o seu contato direto com a boca da vítima.
ENGASGAMENTO
O engasgamento ou sufocação pode ser definido como uma obstrução total ou parcial das vias aéreas, obstrução esta, provocada pela presença de um corpo estranho.Na obstrução total das vias aéreas a vítima não consegue tossir, falar ou respirar.Em caso de engasgamento ou sufocação, auxilie a vítima prestando o socorro da forma que segue:
1.
Se a vítima está consciente, de pé ou sentada, posicione-se por trás dela e coloque seus
braços ao redor da cintura da vítima. Segure um dos punhos com a sua outra mão, colocando o polegar contra o abdome da vítima, entre o final do osso esterno (apêndice xifóide) e o umbigo. De então repetidos puxões rápidos para dentro e para cima, a fim de expelir o corpo estranho. Repita os movimentos até conseguir desobstruir as vias aéreas da vítima.
2. Se a vítima está inconsciente, deite-a de costas e posicione-se sobre o seu quadril. Coloque a palma de uma de suas mãos contra o abdome da vítima, cerca de 4 dedos acima do umbigo. Com a outra mão sobre a primeira, comprima 5 vezes contra o abdome da vítima com empurrões rápidos para cima. Depois abra a boca da vítima e pesquise a presença do corpo estranho. Se esse aparecer na boca, retire-o com seu dedo. Se não, providencie uma ventilação e se o ar não passar, reposicione a cabeça e ventile novamente. Se a obstrução persiste repita o procedimento novamente, até conseguir expulsar o objeto que causa a obstrução respiratória.
3.
Lactentes devem ser virados de cabeça para baixo sobre o braço de um adulto. Dê cinco
pancadas firmes no meio das costas da vítima. O socorrista deve posicionar a cabeça do bebê num nível abaixo do resto do corpo, de forma que o objeto que está sufocando possa sair das vias aéreas. Vire o bebê e comprima cinco vezes sobre o tórax, em seguida, tente visualizar o corpo estranho na boca do bebê e remova-o com seu dedo mínimo. Se o corpo estranho não aparece, repita as manobras de compressão nas costas e sobre o tórax, até conseguir a completa desobstrução.
Obs: em pessoas extremamente obesas ou em estágio avançado de gravidez, a técnica de compressão abdominal (manobra de Heimlich) não deve ser executada. Nesses casos, recomenda-se a compressão sobre a parte inferior do tórax da vítima, ou seja, a substituição da compressão abdominal por compressão torácica.
Parte 3
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