Operador de Maquinas de Elevação de Carga Sumário INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 1 CONHECENDO A MAQUINA................................................................................................. 2 Conceito................................................................................................................................. 2
CC P
Classificação........................................................................................................................... 2 Outros componentes................................................................................................................ 3 SEGURANÇA......................................................................................................................... 3 Acidente de Trabalho............................................................................................................... 3 Conceito Prevencionista........................................................................................................... 3 Causas e Conseqüências.......................................................................................................... 3 Equipamento de Proteção........................................................................................................ 5 Responsabilidade Civil, Criminal e Trabalhista............................................................................ 7 Simbologia de riscos e Manuseio de Cargas............................................................................... 9 Sinalização de Segurança....................................................................................................... 13 Procedimento de Incêndio...................................................................................................... 15 NR-11 - TRA NSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS ............................................................................................................................................ 16 EQUILÍBRIO, ESTABILIDADE, CAPACIDADE DE CARGA E VOLOCIDADE........................ 17 Equilíbrio............................................................................................................................... 17 Placa de identificação e especificação...................................................................................... 18 Estabilidade........................................................................................................................... 19 Centro de Gravidade.............................................................................................................. 19 Capacidade da Carga............................................................................................................. 20 Velocidade da Empilhadeira.................................................................................................... 20 Operação de Empilhamento.................................................................................................... 21 NORMAS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE MAQUINAS................................................ 24 INSPEÇÃO DIÁRIA............................................................................................................. 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................... 32
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas INTRODUÇÃO
Hoje em dia vivemos em uma época na qual as mudanças tecnológicas são muito rápidas, e o desenvolvimento econômico e social provoca mudanças na vida diária dos trabalhadores, seja no âmbito profissional ou particular. Apesar de todos esses progressos obtidos a saúde, a segurança e as condições de trabalho de um modo geral continuam muito precárias e agravadas com novos problemas que vem surgindo no decorrer do tempo. Temos a certeza que é possível melhorar essas condições de trabalho de modo a atender as necessidades de todos os trabalhadores, empregados e governo, partindo do princípio da vontade de querer fazer a diferença. Esta apostila é o resultado do esforço para que seja uma ferramenta transformadora e formadora de multiplicadores que realmente tenham o interesse de melhorar as condições de trabalho. Não podemos esquecer que o ser humano é a peça mais importante de um processo produtivo e que a prevenção é a forma mais eficiente de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores como também evitar prejuízos para as empresas e governo. Neste sentido, procuramos direcionar a metodologia não só para atender ao currículo básico para este curso, respeitando a Norma Regulamentadora nº 11 (Transporte, Movimentação, Armazenamento e Manuseio de Materiais), mas também fazer com que o aluno desenvolva uma mentalidade prevencionista permanente. Com a aplicação deste curso, acreditamos que uma vez existindo o interesse do indivíduo em querer aprender, o processo produtivo será sem dúvida mais eficiente e seguro. Desejamos a você, FUTURO OPERADOR DE EMPILHADEIRA , boas vindas e um proveitoso curso. EQUIPE DA ESCOLA TÉCNICA ATENEW
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas CONHECENDO A MAQUINA
•Conceito A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para movimentar, transportar e sustentar cargas, dotada de garfos e outros dispositivos que permite essa movimentação no deslocamento de materiais tanto no sentido horizontal como no sentido vertical, carregando e/ou empilhando.
•Classificação As empilhadeiras em sua maioria podem ser classificadas em duas formas: •Pela sua capacidade de carga: 2.500Kg, 5000Kg, 10.000Kg. •Pelo tipo de combustível: Gasolina, Álcool, Diesel, Elétrica e Gás.
Obs.: Atualmente quase todos os tipos acima podem ser convertidos para o uso de GLP, com a exceção da elétrica.
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•Outros Componentes •Painel de Controle •Alavanca do freio e estacionamento •Pedais •Amperímetro •Horímetro
SEGURANÇA •Acidente de Trabalho “Acidente de trabalho é aquele que ocorre no exercício da função, a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, causando perda ou redução permanente ou temporária da capacidade de trabalho ou até mesmo a morte”. •Conceito Prevencionista “É qualquer ocorrência, inesperada ou não, que venha a interferir no andamento regular do trabalho, resultando em lesão ao trabalhador, perda de produção e/ou danos material, sejam estes isolados ou simultâneos. Ex.: queda de empilhamento sem resultar em vítimas. •Causas
As causas dos acidentes são os motivos, as situações, os comportamentos e as ações geradoras dos acidentes. Os motivos mais comuns que levam aos acidentes são as falhas humanas, falhas ambientais e elementos da natureza ou situações especiais.
Os acidentes podem ser classificados da seguinte maneira:
•PELA INTENÇÃO →Não intencional (inconsciente): Ocorre por ato inseguro, condições inseguras e que não existe intenção. 4 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas →Intencional (consciente): é todo aquele acidente que houve a intenção do dolo com o objetivo de atingir uma ou mais pessoas, ou sabia da possibilidade de ferir e/ou matar.
→Circunstancial: é quando o emocional, devido à circunstancias do momento, sobrepõe o racional, tendo como exemplo a tentativa de salvar alguém mesmo conhecendo os perigos do ato.
•PELA CAUSA DO ACIDENTE
→Falha Humana = Ato Inseguro: é toda maneira incorreta de trabalhar ou agir, que possa ocasionar o acidente.
Na questão do ato inseguro existe outro item que está inserido, é o fator pessoal de insegurança (conflitos familiares; alcoolismo, uso de substâncias tóxicas; problemas de saúde não tratados etc...) o que podemos chamar de “problemas pessoais do indivíduo” e que agindo sobre o trabalhador podem vir a provocar acidentes.
Outros exemplos são os atos imprudentes tais como: a inutilização ou a recusa de utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI), operação de máquinas e equipamentos sem a devida habilitação e treino, brincadeiras durante o trabalho, fumar em locais onde há perigo de incêndio, correr entre máquinas e equipamentos entre outros fatores.
→Falha Ambiental = Condição Insegura: é toda falha encontrada no ambiente de trabalho ou nas máquinas e equipamentos, que possa favorecer a ocorrência de acidentes. Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes móveis de máquinas e pontos de operação, falta de limpeza e ordem, pisos escorregadios, calor excessivo e resíduo inflamável acumulado são alguns exemplos de falha ambiental.
→Condições da Natureza: São as condições impostas pela natureza que contribuem com quase 2% dos acidentes inesperados. Exemplos são os raios, enchentes, furacão, tempestade etc...
→Doenças Ocupacionais: As doenças ocupacionais também são citadas pelo INSS como acidente de trabalho devendo ser considerado alguns fatores relevantes e dividi-se em:
•Doenças Profissionais: São as doenças desencadeadas pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e causa incapacidade para o exercício da profissão ou morte. 5 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas •Doenças do Trabalho:São as doenças adquiridas ou desencadeadas em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.
Outros fatores que também se equiparam a acidente de trabalho:
•O acidente sofrido pelo segurado no local e horário de trabalho, em conseqüência de ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiros, ofensa física intencional, ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiros, ato de pessoa privada ou razão social, desabamento, inundação e outros acidentes decorrentes de força maior.
•O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho, se este estiver na execução de ordem ou na realização de serviços sob a autoridade da empresa, na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa, em viagem a serviço da empresa, no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.
•Conseqüências
Para o empregado as perdas podem ser a Invalidez permanente ou temporária, perda financeira, auto-estima, qualidade de vida, privações e até a morte.
Para o empregador as perdas podem ser financeiras, aumento de despesas, queda de produção, paralisação, atrasos, perda de material, de tempo, etc...
Para o Governo as perdas podem ser despesas com o acidentado, menos um contribuinte, insatisfação das empresas, aumento dos impostos.
Para o meio ambiente as perdas podem ser a contaminação, desequilíbrio, mortandade, redução de recursos, etc...
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas •Equipamentos de Proteção EPC - São equipamentos instalados no posto de trabalho, para dar proteção a todos que ali executam suas tarefas, tais como: Exaustores, ventiladores, barreira de proteção contra luminosidade e radiação, extintores de incêndio, hidrantes e mangueiras, sprinklers, detectores de fumaça, fusíveis e disjuntores, oxicatalizadores, protetores de máquina, etc. EPI – são equipamentos de uso pessoal, cuja finalidade e proteger o trabalhador contra os efeitos incomodativos e/ou insalubres de agentes agressivos. Para o operador de empilhadeira os tipos de EPI utilizados são:
Capacetes – utilizados pelo operador em áreas onde existem riscos de quedas de objetos suspensos ou em áreas onde existam pontes rolantes ou talhas.
Óculos de segurança – utilizados para proteger os olhos contra a luz (radiação luminosa) ou estilhaços, em locais onde existam tais riscos.
Protetores auriculares – utilizados em locais onde haja ruído intenso ou em máquinas com ruído além de 85 decibéis para uma jornada diária de 8 horas.
Máscaras Respiradoras – devem ser utilizados em locais onde existam concentrações perigosas de poeiras, gases e trabalhos com tintas, principalmente micro pulverizadas.
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Botinas ou sapatos – com ou sem biqueira de aço, deverão ser utilizados quando as características do local assim o exigirem.
Observações sobre os EPIs
Para cada tarefa e risco existe um EPI adequado; Todo EPI deve ser verificado antes do uso e após usá-lo, guardá-lo limpo e em lugar apropriado;
Jamais trocar segurança por comodidade, lembre-se de que não usando o EPI, alem de sofrer uma lesão ou ficar exposto a um agente agressivo, o operador estará violando o art. 158 da CLT e ainda alínea “b” da NR – 1 que relata no subitem 1.8.1 “Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregador quanto ao não uso do EPI fornecido”, permitindo ao empregador adverti-lo de forma oral, por escrito e na reincidência, demissão por justa causa, art. 482 da CLT. Além de usar, deve-se ainda, lembrar os companheiros que usem os EPIs; Responsabilidade civil, criminal e trabalhista Toda vez que adquirimos um ofício, junto com ele vem responsabilidades, não só morais como também legais, podendo até mesmo incidir na severidade das punições previstas por lei. Neste tópico você conhecerá algumas dessas leis e compreenderá a responsabilidade que temos não só conosco mas também com os outros. ACIDENTE
EMPRESA
RESPONSABILIDADE JURÍDICA
PROCESSO CIVIL
IMPERÍCIA INCOMPETÊNCIA
INDENIZAÇÃO FINANCEIRA
NEGLIGÊNCIA OMISSÃO
FUNCIONÁRIO PROCESSO CRIMINAL
RECLUSÃO
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• Código Civil
Art.159 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar os direitos o u causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.
Art. 1.521 – São também responsáveis pela reparação civil: III. O patrão, amo ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou por ocasião dele.
• Código Penal
Art.121 – MATAR ALGUÉM: pena de 6(seis) a 20(vinte) anos de reclusão.
§ 4º - No homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro á vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar a prisão em flagrante.
Art. 132 – Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo eminente, a pena é de 3 (três) meses a 1(um) ano de detenção, se de fato não constituir crime mais grave. Ex.: falta de EPI (art. 166, CLT)
• Penalidades trabalhistas Para o empregador – a falta do EPI (artigo 166 da CLT), resulta em multa, embargo e/ou interdição da empresa. Para o empregado: O Ato faltoso permite ao empregador advertir de forma oral ou por escrito o empregado infrator, que na reincidência poderá sofrer demissão por justa causa, conforme artigo 482, da CLT – Falta grave. 9 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas (Art.158 da CLT, alínea “b” do item 1.8 da NR-01 da Portaria 3214 de 08.06.78, no item 1.8.1: constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado quanto ao uso do EPI fornecido pelo empregador.) •Simbologia de Risco e Manuseio de cargas A simbologia ajuda a orientar o operador de empilhadeira o tipo de produto, a sua resistência, o seu estado físico, as condições de armazenagem e até a condição de pegar da embalagem.
Proibido armazenar em conjunto ou próximo a qualquer alimento.
Substância ou material magnetizante
Vazio
Substância inflamável
Substância oxidante e peróxido orgânico 10 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
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Substância tóxica ou venenosa
Substância radioativa
Substância infectante
Gás comprimido
Frágil
Não agitar, frágil
Proibido usar gancho ou furar 11 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
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Face superior nessa direção
Içamento
Proteger contra a umidade
Centro de gravidade
Substância corrosiva
Substância explosiva
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Proteger contra o calor
Proteger contra a luz
Animais vivos
Mercadoria perecível
Empilhamento máximo
Usar garras pneumáticas
•Sinalização de segurança Em um ambiente industrial é muito comum utilizar as cores no ambiente sendo obrigatórias tendo a sua existência garantida por lei (lei 6514Q77, portaria 3214Q78), através da NR-26 (Sinalização de Segurança). 13 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas industrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra os riscos. Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais trabalho, a fim de indicar e advertir a respeito dos riscos existentes. As cores adotadas são: O VERNELHO Deverá ser usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usada na indústria para assinalar perigo, ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo (de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). É empregado para identificar: caixa de alarme de incêndio, hidrantes, bombas de incêndio, sirene de alarme de incêndio, caixas com cobertores para abafar chamas, extintores e sua localização, etc... O AMARELO Deverá ser utilizado em canalizações para identificar gases não liquefeitos. É empregado para identificar: partes baixas de escadas portáteis, corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem riscos, espelhos de degraus de escadas, bordos desguarnecidos de aberturas no solo, plataformas que não possam ter corrimões, bordas de elevadores que se fecham verticalmente, etc. 0 amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!"
O BRANCO É empregado para identificar: passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura), direção e circulação por meio de sinais, localização e coletores de resíduos, localização de bebedouros, áreas em torno dos equipamentos de socorro de urgência, área destinada a armazenamento e em zonas de segurança. O PRETO É empregado para identificar: canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade (Ex.: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.), poderá ser usado para substituir ao branco ou combinado a este quanto condições especiais o exigirem. O AZUL É empregado para identificar: para indicar “cuidado”, ficando o seu emprego limitado a aviso contra uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer for a de serviço. 14 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas Será empregado também nas canalizações de ar comprimido, prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção, avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. O VERDE O verde é a cor que caracteriza “segurança”. É empregado para identificar: canalizações de água, caixas de equipamento de socorro de urgência, caixas contendo máscaras contra gases, chuveiros de segurança, macas, fontes lavadoras de olhos, quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, porta de entrada de salas de curativos de urgência, localização de EPI, emblemas de segurança, dispositivos de segurança, mangueiras de oxigênio (solda), etc. O LARANJA É empregado para identificar: canalizações contendo ácidos, partes móveis de máquinas e equipamentos, partes internas das guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas, faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos, faces externas de polias e engrenagens, botões de arranque de segurança, dispositivos de corte, bordas de serras e prensa. O PÚRPURA É empregado para identificar: todos os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares, portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam e/ou armazenam materiais contaminados pela radioatividade, locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos contaminados, recipientes de materiais radioativos ou resíduos de materiais contaminados, sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares. O LILÁS É empregado para identificar: canalizações que contenham álcalis e as refinarias de petróleo poderão utilizar o mesmo para a identificação de lubrificantes. O CINZA Cinza Claro: deverá ser utilizado para identificar canalizações em vácuo. Cinza Escuro: deverá ser utilizado para identificar eletrodutos. O ALUMÍNIO O alumínio será utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade. Ex.: óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.
15 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas O MARROM Esta cor pode ser adotada a critério da empresa para identificar qualquer fluido que não seja enquadrada nas outras cores acima citadas. • Procedimento em Incêndio •No Equipamento: Parar e desligar o motor da empilhadeira; Desligar a tomada da bateria (quando for elétrica); Utilizar o extintor adequado. Nos casos da empilhadeira a gás, nunca aborde de frente para o botijão, sempre de forma lateral. l No caso de não conseguir combater, peça ajuda a brigada da fábrica. l l l l
No local onde se encontra: l l l
Procure combater o incêndio; Libere rapidamente a área de circulação; Quando for possível retire a empilhadeira do local. NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
11.1. Norma de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras 11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta cargas, ponte rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho. 11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se suas partes defeituosas 11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado em local visível, a carga máxima de trabalho permitida. 11.1.5. Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber um treinamento especifico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. 11.1.6. Os operadores de equipamento de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia em lugar visível. 16 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas 11.1.6.1. O cartão terá validade de um ano, salvo imprevisto e para revalidação, o empregado, deverá passar por exames de saúde completo, por conta do empregador 11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora (buzina). 11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas ou que apresentarem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.
11.1.9. Nos locais fechados ou poucos ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação é proibida a utilização de máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se provida de dispositivos neutralizadores adequados. 11.3. Armazenamento de materiais 11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para o piso. 11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, equipamentos contra incêndios, saídas de emergências, etc. 11.3.3. O material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distancia de pelo menos 50 cm. 11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o transito, a iluminação, o acesso às saídas de emergência. 11.3.5. O armazenamento deverá obedecer os requisitos de segurança especiais a cada tipo de material.
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas EQUILÍBRIO, ESTABILIDADE, CAPACIDADE DE CARGA E VELOCIDADE. Agora que você conhece as partes físicas da empilhadeira, passará a conhecer as partes mais importantes dela que são o equilíbrio, a estabilidade, a capacidade de carga e a sua velocidade que se não forem respeitadas a probabilidade de acontecer um acidente é grande •Equilíbrio CONTRAPESO CENTRO DA CARGA
O primeiro item que o operador deverá conhecer é o ponto de equilíbrio entre a carga e a empilhadeira que sofre a ação do efeito gangorra. Para melhor compreensão vamos voltar ao nosso passado na infância, lembrar daquele brinquedo chamado gangorra, composto de uma tábua sobre um suporte onde as crianças sentam sobre as extremidades. Na empilhadeira, a base é a mesma, onde as rodas dianteiras funcionam como ponto de apoio e o contrapeso traseiro promove a neutralização dessa força que a carga faz. Sabemos que no efeito gangorra penderá sempre para o lado mais pesado, por tanto se o peso da carga for excessivo, ou se o seu formato for muito grande mudará o centro de gravidade da carga, promovendo o desequilíbrio de ambos fazendo com que a empilhadeira tombe. Toda vez que a capacidade especificada pelo fabricante é respeitada, a probabilidade de um acidente é quase nulo. Para se manter as cargas bem posicionadas em cima dos garfos, é preciso que a carga fique ¾ de sua base sobre os garfos, ou seja, 75% do seu volume no mínimo.
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas •Placa de identificação e especificação MODELO:________________________
ALAVANCAS DE CONTROLE
SÉRIE Nº:_________TIPO:__________ PESO TOTAL (KG)_________________
ABAIXAR
INCLINAR PARA FRENTE
CAPACIDADE PARA CARGA UNIFORMIMENTE DISTRIBUIDA CENTRADA LATERALMENTE E COM TORRE NA VERTICAL
AR CUIDADO NÃO SOBRECARREGUE COM GARFOS DIM.A
MÁX.CAP KG
COM OPCIONAIS
ALAVANCAS FRENTE DE R ノMUDAN ヌ AS 2コ 2コ
DIM.B
DO CENTRO
DO CENTRO
DA CARGA
DA CARGA.
2600
50
4.40
2260
60
4.50
2070
70
4.60
PONTO MORTO
1コ
1コ
CAPACIDADE PARA CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA CENTRADA LATERALMENTE E COM TORRE NA POSI ヌテ O VERTICAL.
Todas as empilhadeiras ao sair da fábrica já saem com uma placa de identificação e especificação que geralmente é localizada sobre o caput do motor, ao lado do assento do operador. Essa placa contém além do modelo, possui as especificações da capacidade nominativa da máquina em termos da distância do centro de carga. É obrigatório o operador ter o conhecimento dos valores indicados na placa para que a manipulação da carga seja feita de forma segura. •Estabilidade da empilhadeira A estabilidade lateral da empilhadeira está em sua base que é feita em três pontos, dois pontos frontais e um traseiro no eixo de direção formando um triângulo. Toda empilhadeira possui somente um eixo traseiro para que no caso da mesma passar por cima de algo a roda traseira também não fique suspensa, permitindo que as rodas de direção possam funcionar em terrenos irregulares fazendo com que a roda sempre fique fixa no chão. Algumas delas possuem um cilindro de estabilidade que funciona como uma suspensão ativa.
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•Centro de gravidade Todas as coisas existentes possuem um centro de gravidade, este ponto é o que proporciona o equilíbrio de um objeto que garante um movimentar seguro. Em uma empilhadeira, o seu ponto central de gravidade está localizado mais ou menos na altura do motor que fica abaixo do banco do operador, agora, quando a mesma está carregada, o centro de gravidade se desloca para frente e para cima mais nunca poderá ultrapassar qualquer um dos lados do triangulo de estabilidade. Esse deslocamento si dá devido a combinação do centro de gravidade da máquina e do centro de carga gerando um “centro de gravidade combinado”. Ao movimentar a carga no sentido vertical esse centro combinado também se elevará verticalmente mas, jamais poderá fugir deste triangulo.
1– Centro e Gravidade da empilhadeira. 2– Deslocamento do Centro de gravidade. 3– Centro de gravidade combinado.
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Obs.: nos casos onde a carga é transportada muito alta, ou o seu formato é muito disforme ficando menos de 75% sobre o garfo, certamente fará a empilhadeira tombar. Uma forma de aumentar o centro de gravidade combinado, é usar o artifício da inclinação da torre para trás, assim quando passar por um buraco ou por uma saliência do terreno irá balançar mais a chance de tombar estará muito reduzida.
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•Capacidade de carga A capacidade indicadas são computadas com a torre de elevação na posição vertical, e os centros de carga são determinados do topo e da face dianteira dos garfos. Essa capacidade é baseada em uma carga em formato de cubo de 1000mm (40 polegadas), e utilizando os garfos padrões. Devemos também observar que tem-se como norma especificar para empilhadeira com Carga Máxima de Trabalho permitida (CPMTP) até 4999kg (exemplo) segundo P-NB-153 da ABNT.
•Velocidade da empilhadeira Quando dirigimos uma empilhadeira é muito importante observarmos as diferentes velocidades com que iremos operar, com ou sem carga, pisos em condições irregulares, e até as condições metereológicas nos casos de pátio aberto que influenciará na estabilidade. •Operação de Empilhamento
• Classificação e características das mercadorias e cargas Na verdade, eles se parecem muito com relação ao nosso objetivo principal, isto é, ambos são produtos comerciais, responsáveis pela grande movimentação seja manual ou mecanizada. As cargas e mercadorias apresentam-se na seguinte estados físicos: Sólido: algodão, minério, carne, etc. Líquido: petróleo, vinho, azeite, etc. Gasoso: butano, acetileno, gases em geral. Obs.: alguns gases podem se apresentar sob o estado liquefeito tal como o GLP e são transportados a granel. 21 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas • Tipos de mercadoria a) Mercadorias Contaminantes ou Contaminadoras: São aquelas que por suas características naturais ou em função de uma avaria, adulteram as propriedades organoléticas, ou seja, o cheiro, o aroma, o paladar e a cor de outras cargas e mercadorias. Ex.: café, arroz com cheiro e gosto de sabão. b) Mercadorias Contamináveis ou Contaminadas: São aquelas que sofrem a adulteração de suas propriedades organoléticas. Ex.: o açúcar, o café. ATENÇÃO: AO MANUSIAR QUALQUER CARGA OU MERCADORIA FAÇA USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO. • Manuseio e arrumação da carga: Agora que você já conhece bem uma empilhadeira o seu funcionamento e manuseio, aprenderá as técnicas para empilhar as cargas seja nas prateleiras ou um carregamento de Caminhão. É de extrema importância que o operador de empilhadeira leve em consideração os seguintes itens: 1. Promover o ajuste dos garfos para que ocorra o contato entre a carga que você está carregando e a empilhadeira propriamente dita. 2.Você deverá sempre manter esta carga o mais estável possível. 3.Ao pegar um “pallet”, mantenha os garfos o mais afastado possível dentro dos canais. 4.Ao erguer uma carga, certifique-se de que os garfos estão sob a carga em toda a extensão e veja se a carga está estável sob os garfos antes de transportá-la. •Manejo da carga 1.Na hora que for apanhar o material (se levantar), vá mais próximo ao material com as lanças bem paralelas ao chão, mirando sempre no meio do vão. 2.Assim que as lanças estiverem introduzidas no pallet inicie a elevação da carga sutilmente de forma lenta e contínua até uma altura de 15cm do chão no caso de se locomover com a mesma. 3.Após erguer a carga, incline sutilmente a torre em sua direção para que haja um aumento do centro de gravidade da empilhadeira. 4.Não podemos esquecer também a importância da abertura dos garfos.
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Garfos bem colocados
Garfos bem colocados
Garfos mal colocados
Posição não recomendada
•Carga e descarga de caminhões Devido à variedade de caminhões hoje existentes, há várias formas carregá-lo, cabendo o empilhador distribuir de forma coerente o peso da carga de forma que não comprometa a estabilidade do caminhão fazendo com que a carga viaje segura. Veja alguns exemplos:
TIPO CAMELO CARGA SOLIDA
CARGA A FRENTE
CARGA DESIGUAL
Ao carregar ou descarregar um caminhão faça as seguintes considerações: 1.Nunca tente entrar em um reboque sem que a rampa esteja muito bem fixa; 2.Ao entrar ou sair do reboque, é necessário reduzir a velocidade e centrar a empilhadeira bem no meio; 3.Inspecione sempre o piso do reboque para ver se está em perfeitas condições; 23 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
Operador de Maquinas de Elevação de Cargas 4.Não tente fazer manobras dentro do reboque; 5.Não faça manobras na rampa, é perigoso; 6.Use o bom senso, siga as regras de segurança; 7.Nunca deixe uma carga abandonada no chão do reboque ou na rampa; 8.Caso não consiga subir uma rampa não force, descer e refazer a manobra. •O carregamento de caminhões poderá ser feito de duas formas: Traseiro: esse tipo de carregamento é feito através um deck ou de rampa, devendo sempre verificar que caminhão a ser carregado esteja totalmente travado para que o mesmo não se afaste do deck provocando queda da empilhadeira.Ex.: Caminhão baú.
1. de o a
Lateral: ao carregar desta forma o operador deverá colocar a carga de forma que não comprometa a estabilidade do caminhão principalmente quando a carga for desforme e diversa. Ex.: Caminhão de refrigerantes, carregamento de peças automotivas. •Armazenamento Armazenar uma carga em prateleiras parace ser muito fácil, mas não tão quanto parece! Os espaços limitados para manobra dentro dos depósitos, a interferencia da iluminação, a conservação do piso e outros fatores poderão contribuir para algum acidene, para isso é preciso que você treinando, tenha o máximo de atenção e tranquilidade para trabalhar. Para isso siga algumas dicas: lConheça bem o local de trabalho; lInspecione o local antes de iniciar o seu trabalho; lRespeite a velocidade; lSó levante a carga quando estiver parado, nunca
em
movimento; lSó abaixe a carga quando tiver certeza que estará realmente na prateleira.
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas NORMAS DE SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE MAQUINAS Como não poderia ser diferente, as empilhadeiras só serão eficientes se conduzidas por profissionais habilitados através de um treinamento, respeitando as regras de segurança, utilizando o equipamento perfeitamente, sabendo aplicá-las com muita prudência e discernimento.Para que possamos alcançar este nível será preciso seguir as seguintes regras
1 – Somente pessoal fisicamente qualificado e treinado deve ser autorizado a operar as empilhadeiras.
2 – É importante o uso do EPI e roupas adequadas.
3- Antes de operar qualquer empilhadeira, faça a inspeção diária.
4- Inspecione sempre toda a área ao redor da empilhadeira, antes de movimentá-la e lembre-se de que as partidas e paradas devem ser feitas de forma vagarosa e suave.
5- Trabalhe com a empilhadeira somente nas áreas de circulação para tal fim, conservando-as desobstruídas. Obedeça a todas as placas de sinalização de tráfego ou avisos de precaução.
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6- Não deixe ferramentas ou outros equipamentos sobre a empilhadeira.Mantenha desobstruído o acesso para os pedais, para maior segurança, e nunca opere com os pés e mãos molhados ou sujos de óleo ou graxa.
7- Mantenha os garfos mais ou menos 20cm do solo e a torre inclinada para trás, quando a empilhadeira estiver em movimento. Nunca levante ou abaixe a carga enquanto a empilhadeira estiver em movimento.
8- Nunca faça acrobacias, corridas ou brincadeiras enquanto estiver operando a empilhadeira.
9-Não dê caronas.
10-Nunca exceda os limites de peso especificado na placa de identificação da empilhadeira.
11-Para manter o equilíbrio, a carga deve estar centralizada no pallet, e os garfos juntos ás extremidades laterais do mesmo. Isso torna mais fácil o deslocamento da máquina e pode evitar desperdícios. 26 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
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12-A sobrecarga é perigosa, mesmo com contrapeso.
13-Ao levar e/ou manobrar carga de grande largura, cuidado com o movimento da mesma.
14-Jamais permita que alguém permaneça ou passe sob ou sobre os garfos da empilhadeira, ou qualquer outro acessório instalado na torre da elevação.
15-Não eleve pessoas, mas em caso de necessidade, use uma plataforma adequada e segura, presa firmemente aos garfos.
16- Esteja sempre certo de que a carga está bem empilhada e balanceada entre os dois garfos. Nunca tente levantar cargas com apenas um dos garfos.
17-Diminua a velocidade nas curvas, nas tampas, nos cruzamentos, nas superfícies molhadas ou escorregadias. Não tente fazer curvas nas rampas ou terrenos inclinados.
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18-Conserve a cabeça, os braços, as mãos, as pernas e os pés dentro dos limites do compartimento do operador. Olhe sempre para frente, evite distrações.
19-Observe sempre os limites de carga do piso onde a máquina está trabalhando.
20-Não fume, não acenda fósforos e desligue o motor quando abastecer ou carregar baterias. Limpe o excesso de combustível antes de liga novamente o motor.
21-Tenha bastante cuidado quando empilhar materiais ou passar próximo ou sob canos d’água, sprinklers, fiações elétricas, encanamentos de vapor e outros.
22- Ao estacionar em área apropriada,, incline a torre de elevação para frente; abaixe os garfos até o solo; aplique o freio de estacionamento; retire a chave do contato e calce as rodas quando em declive.
23-Ao transportar cargas volumosas que lhe obstruem a visão, ao descer rampas faça-o de ré. 28 ESCOLA TÉCNICA ATENEW
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24-Não transporte cargas sobrepostas, elas se tornam instáveis e difíceis de controlar.
25-Não ultrapasse outro veículo quando em cruzamento, em locais que ofereçam perigo ou se estiver com a visão obstruída. Pare e buzine em todas as esquinas, estradas e saídas ou diante da aproximação de pedestres.
26-Mantenha uma distância razoável do veículo a sua frente (mais ou menos a distância de três empilhadeiras) de modo a frear com segurança, caso haja necessidade.
27- Não use os garfos para empurrar. Empurrar cargas com a empilhadeira pode danificar a carga e a máquina.
28- Cuidado ao baixar os garfos, pode haver algo em baixo.
29-Freie devagar e com cuidado! Frear bruscamente pode despejar a carga e tombar a máquina.
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30- Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente os garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver fazendo reparo na empilhadeira.
31- Atenção com a altura das portas e instalações suspensas.
32-Nunca use a empilhadeira para empurrar ou rebocar outra, não permita também que ela seja emperrada ou rebocada por qualquer outra. As máquina por qualquer razão parar de funcionar repentinamente e precisar ser deslocada, avise imediatamente a pessoa encarregada pela sua manutenção.
33-Calce seguramente o veículo que está sendo carregado ou descarregado.
INSPEÇÃO DIÁRIA
Na maioria das empresas, uma empilhadeira é utilizada por vários operadores,na maioria das vezes por ter vários turnos, e uma vez que cada um possui uma maneira diferenciada de dirigir a mesma desgasta-se com muito mais facilidade. Para isso é muito importante que o operador antes de iniciar o seu trabalho faça uma inspeção minuciosa do equipamento levando em consideração alguns itens , sendo essa inspeção chamada de check list.
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas Um bom check list deve levar em consideração os seguintes itens: •Nível da água da bateria • Cabos da bateria • Nível de óleo hidráulico • Nível de óleo do motor • Buzina • Extintor de incêndio • Carcaça ou chassis • Mangueiras, bombas e motor • Radiador • Filtro de ar • Nível do óleo do freio • Faróis • Sistema hidráulico • Torre de elevação •Freio do serviço •Freio de mão • Marcador de combustível • Painel de instrumentos • Lâmpada de indicação de temperatura do motor • Luzes de aviso • Horímetro • Embreagem • Ré • Funcionamento da Torre • Funcionamento dos comandos operacionais • Estado dos pneus • Folga na direção
Um bom check list ajudará a conservação do equipamento e exigir que o operador tenha um comportamento mais controlado ao dirigir o veículo. A primeira etapa dessa inspeção é visual, observando cada parte da empilhadeira como por exemplo a integridade das mangueiras hidráulicas, alguma solda partida, falta de lubrificação, enfim tudo aquilo que poderá ser visto com a mesma parada e desligada. A segunda etapa consiste fazer com a mesma em funcionamento onde o operador ouvirá o funcionamento do motor, observar a subida da torre, o comportamento em movimentos e tudo aquilo que for importante para o bom desempenho da máquina.
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Operador de Maquinas de Elevação de Cargas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT, NBR 7500; transporte, armazenamento e manuseio de materiais; simbologia, Rio de Janeiro, 1983, 1v. BRASIL, Ministério do Trabalho, Legislação de segurança, higiene e medicina do trabalho. 8.ed. São Paulo; FUNDCENTRO, 1981, 269p. Comentada por Eduardo Gabriel Saad. CLARK, Manual de instrutores do operador de empilhadeira. S.n.t. 1v. HYSTER. Manual do operador de empilhadeira. S.n.t 40p. Segurança e Medicina do Trabalho. Equipe Atlas. 1ª ttiragem, 39. Ed. (D.O.U de 7 de janeiro de 1998). São Paulo; Atlas, 1998. 584 p. Manuais de Legislação Atlas. TOYOTA. Normas de segurança para empilhadeiras. S.n.t. 27p.
PRODUZIDO PELA EQUIPE DA ESCOLA TÉCNICA ATENEW CRÉDITOS: Darcy Vianna do Nascimento Darlan Milesi Pimenta Pinheiro
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