O descobrimento do Brasil e as primeiras décadas da colônia 1. Introdução: Em 2000 o governo brasileiro fez uma ampla programação de comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil. Colocam-se, então duas perguntas: será que o Brasil começou a ser colonizado em 1500? E será que a colonização é um motivo para se comemorar? A resposta à primeira pergunta está logo a seguir, a resposta à segunda ficou clara no próprio calendário das comemorações, onde em cada evento havia junto uma manifestação indígena rememorando a dor dos povos nativos trazida pela colonização portuguesa. 2. O período pré-colonial (1500-1530): . O descobrimento e o comércio indiano: Após a assinatura do Tratado de Tordesilhas, Portugal continua dando destaque ao comércio com as Índias. Em uma dessas viagens, a frota de Pedro Álvares Cabral, aporta no litoral da América, reconhece o território e segue a sua viagem para a Índia. . O escambo de pau-brasil: Expedições feitas pela costa brasileira em 1501 e 1502 contatam naquele tempo que a única riqueza local era o pau-brasil, uma madeira tinteira. Esse passa a ser explorado em contrato de monopólio e não é explorado de fato pelos portugueses, mas comprado aos índios sob forma de escambo. . A presença estrangeira: Mais que os portugueses, neste período e mesmo depois do início da colonização, estavam pressentes outros estrangeiros no território da América portuguesa, em especial os franceses, que eram os principais compradores do pau-brasil dos índios. 3. A colonização de fato: . A motivação da colonização: A partir de 1530, a Coroa portuguesa se decide pela colonização do Brasil. Os motivos para tal são: a presença crescente de estrangeiros na colônia; a descoberta de ouro e prata na América espanhola; o fim do monopólio português no comércio indiano e a conseqüente crise deste comércio. . O sistema de capitanias hereditárias: Em 1532, tomou-se a decisão de dividir a colônia em 14 capitanias hereditárias, doadas a nobres portugueses que teriam a obrigação de povoar, proteger e desenvolver seus territórios. A grande nobreza e a burguesia portuguesa não se interessaram pelo empreendimento, deixando-o à pequena nobreza. O sistema de capitanias não foi um sucesso porque os colonos não eram poderosos o suficiente para lutar contra os estrangeiros e os índios. Não tinham também um farto capital para investir na colônia. Mesmo assim, o sistema continuou a existir até fins do século XVIII. . O governo central: Em 1549, a Coroa portuguesa decide implantar um governo central na colônia com medo da perda do território para os franceses e após a notícia da descoberta da mina de Potosi pelos espanhóis em 1545, a maior mina de prata do mundo na atual Bolívia. A capitania da Bahia foi comprada pela Coroa portuguesa e lá se estabeleceu o governo-geral, em paralelo ao poder dos donos das capitanias. . As câmaras municipais: Outra esfera de poder na colônia que prevalece em todo o período colonial é o das câmaras municipais, que existiam apenas nas cidades mais importantes. Seus membros, os vereadores, eram constituídos pelos homens bons, grandes proprietários de escravos e terras. Em um momento posterior e em cidades mais mercantis, as câmaras foram ocupadas por grandes comerciantes. Eram importantes centros de poder e de decisão na colônia e algumas vezes se confrontavam com a Coroa.
. Os cristãos-novos: Importantes na colonização portuguesa na América foram os cristãos-novos, judeus convertidos forçadamente ao cristianismo. Mais ainda após a instauração da Inquisição em Portugal em 1547, quando estes passam a ser duramente perseguidos na metrópole. . A questão indígena: Havia por volta de 3 milhões de índios na América portuguesa em 1500. Os índios ‘brasileiros’ não tinham sociedades tão complexas como astecas ou incas, mas tinham o controle de uma agricultura itinerante, a coivara, que iria ser adotada em parte pelos portugueses. Segundo a ideologia da colonização, a catequização dos índios era o principal motivo da colonização. Inicialmente, os portugueses fizeram comércio com os índios, mas com as grandes plantações, começam a utilizar a mão-de-obra indígena à força. O trabalho compulsório – obrigatório – indígena é utilizado majoritariamente em toda a colônia até 1600, na maioria das vezes, em forma de trabalho escravo. Depois disso, com a redução da população nativa, o trabalho indígena passa a ser substituído pelo trabalho escravo africano nas regiões centrais da colonização e o braço indígena fica restrito às regiões periféricas, onde ainda há muitos índios. A Coroa portuguesa, logo no início da colonização, proibiu a escravidão dos índios, o que era letra morta até a época pombalina. Mesmo assim, a escravidão dos índios sempre foi liberada em casos de guerra justa. Houve grande resistência indígena a essas formas de trabalho compulsório, sendo emblemática a Confederação dos Cariris. A implantação do colonialismo na América portuguesa 1. Introdução: É só a partir de 1550 que a estrutura colonial se impõe de fato na América portuguesa. Trata-se de uma sociedade nova, diferente da européia. Uma sociedade baseada no trabalho escravo, tanto o indígena como o africano, e com a produção eminentemente voltada para fora. Era a sociedade escravista colonial. 2. A estrutura colonial: . A exploração da cana-de-açúcar: O objetivo da metrópole portuguesa e dos comerciantes portugueses ao colonizar o Brasil era conseguir aqui produtos de alto valor no mercado europeu, de preferência metais, de acordo com os princípios mercantilistas. Apesar da procura, não foi achado inicialmente nenhum metal precioso no Brasil. Diante dessa ausência, a Coroa e os colonizadores tentaram outros produtos valorizados no mercado europeu, o de maior sucesso certamente foi a cana-deaçúcar. O açúcar da cana tinha um grande valor na Europa e adaptou-se bem ao clima brasileiro, em especial ao nordestino, onde passou a ser cultivado largamente, tornando-se o litoral nordestino a região central de colonização nos séculos XVI e XVII. Outros produtos agrícolas eram também produzidos para a exportação, como o tabaco e o anil. . O modelo da plantagem: A plantagem – ou plantation – era a unidade produtora da cana e de outros produtos para exportação. Eram em geral, grandes propriedades com a maior parte das terras com produção de cana, mas havendo também outras produções dentro da fazenda voltadas para a subsistência. Prevalecia o trabalho escravo. Havia uma casa de máquinas, o engenho, que funcionava com força animal ou hidráulica. O dono da fazenda era o senhor de engenho. . Exclusivo colonial e monopólios: Os senhores de engenho brasileiros vendiam sua produção para comerciantes aqui instalados que só podiam vendê-la para Portugal, era o exclusivo comercial. Além disso, os grandes comerciantes
portugueses monopolizavam o comércio de certas cidades, baixando o preço dos produtos coloniais por eles comprados e aumentando os produtos portugueses vendidos para a colônia. . O tráfico de escravos: Nas áreas centrais, onde foram implantadas as estruturas coloniais, começa a faltar braço indígena com o tempo, devido à morte em massa desses e também à fuga para o interior do território. Diante disso, decide-se usar o braço africano escravo, que passou a ser usado em massa. Ao total, trouxeram-se 3,6 milhões de africanos para trabalhar como escravos no Brasil e 12 milhões como um todo para a América. Para cada um que chegava no Brasil, pode-se contar outro morto na terrível viagem. A partir de 1600, esse tipo de mão-de-obra vai ser a mais usada na colônia. Os portugueses não capturavam os cativos na África, mas compravam escravos de comerciantes africanos. As sociedades africanas continham escravos antes dos europeus chegarem e com a grande demanda gerada pelo tráfico atlântico de escravos, essas sociedades passam a multiplicar em várias vezes as capturas feitas, transformando-as em sociedades plenamente escravistas, as vezes com 70% da população escrava e exportando escravos para todo o mundo. No Brasil também, o escravo africano ou afro-descendente vira uma figura freqüente na colônia, constituindo 50% da população colonial no XVIII. O tráfico de escravos gerava ainda grande riqueza para os traficantes, tráfico esse dominado inicialmente por Portugal e, depois, por cidades coloniais como Rio e Salvador. . O sistema de sesmarias: A princípio todas as terras portuguesas no Novo Mundo eram do Rei e com as capitanias hereditárias, algumas terras se tornam particulares. A Coroa e os capitães – donatários das capitanias – doavam terras a particulares por meio de sesmarias. As sesmarias eram terras compradas a um preço relativamente baixo, onde o comprador deveria povoar e colonizar a terra. O problema é que para ser sesmeiro, era preciso ter influência junto ao Rei ou capitão, por isso poucos tinham acesso à terra. . A presença holandesa no comércio: Os Países Baixos tem relações comercias com Portugal desde a Idade Média e serão importantíssimos na agromanufatura do açúcar, participando do transporte da cana para a Europa e do refino do açúcar. Assim, Holanda e Portugal são sócios no comércio europeu do açúcar, havendo certa desvantagem para Portugal. . Os jesuítas: Desde o princípio da década de 1550, a ordem dos jesuítas estará presente no Brasil. Essa ordem foi criada na Contra-Reforma exatamente para fazer a expansão da fé católica no mundo. Eles serão os religiosos mais presentes no Brasil até a sua expulsão, em 1759. Possuem várias propriedades e utilizam largamente o trabalho compulsório indígena, inclusive estabelecendo as missões indígenas, onde catequizam e usam da força de trabalho dos ameríndios. Vão ser importantes também na educação na colônia, são eles que educam os filhos de senhores de engenho, comerciantes e outras pessoas poderosas na colônia. A educação, no período colonial, é restrita aos filhos desses grupos dominantes. As Reformas religiosas 1. Introdução: . Conceituação e contextualização: As reformas religiosas ocorreram no século XVI na Europa e têm certa diversidade. Trata-se de um grande movimento, múltiplo, de contestação da velha religião católica em sua forma medieval. Este movimento adequou a religião aos novos tempos, à nova sociedade que emergia nos tempos modernos com a marcada presença da burguesia. O velho
catolicismo feudal, do dízimo obrigatório, das missas em latim, da condenação da usura e do grande lucro não davam mais conta dos interesses e modo de vida dessa classe ascendente, a burguesia, e de toda nova vida material existente na Europa Ocidental. 2. A reforma protestante: . Críticas à Igreja: A primeira reforma e a detonante de todas as outras, a reforma luterana, parte de uma crítica interna na Igreja. As críticas de Martim Lutero se dirigiam à corrupção do clero, ao enriquecimento da Igreja, à venda de indulgências – uma forma de perdão religioso – e de outros artigos religiosos diversos, inclusive terrenos no céu. Criticava-se também a condenação feita pela Igreja aos juros, ao lucro e a outras práticas dos comerciantes e burgueses em geral. . O Luteranismo: Lutero, um monge alemão da Igreja, faz essa série de críticas a esta em 1517, tornando-se logo um inimigo dela até ser excomungado. Ele defendia que a Bíblia fosse traduzida nas línguas nacionais e não fosse só em latim como era até então, defendia a salvação pela fé e condenava o excesso dos ritos católicos. Consegue uma legião de seguidores na Alemanha, dentre camponeses, comerciantes e príncipes. Os camponeses alemães interpretam os ensinamentos luteranos como palavras de libertação contra a opressão senhorial e fazem uma revolta. São massacrados pelos príncipes alemães com o apoio e Lutero. . Calvinismo: Calvino é um suíço seguidor de Lutero, ele reformula as palavras deste, dando origem a outra seita protestante – em seguida, surgirão várias destas. Cria a teoria da predestinação, onde o homem já nasce com um destino certo após a morte escolhido por Deus, é certo já se ele irá para o inferno ou o paraíso. . Expansão e guerras: O protestantismo rapidamente se expandiu a partir da Alemanha e da Suíça, passando a ser a religião dominante do Norte da Europa. Essa expansão levou a várias guerras entre católicos e protestantes entre os países europeus e também dentro desses países. 3. A Reforma Anglicana: . Uma religião nacional: O rei da Inglaterra nunca teve muito poder em seu país devido à força da nobreza representada no parlamento, existente desde a Idade Média. Henrique VIII, rei inglês, resolve nacionalizar em nome da Coroa todas as propriedades da Igreja católica no país, sendo apoiado pelo Parlamento. Vários sacerdotes católicos foram mortos e a Igreja Católica passa a ser Igreja Anglicana em 1534, onde o rei era o chefe supremo da mesma. A Coroa fica com as enormes propriedades rurais católicas em seu país, vendendo e alugando essas terras. Isso leva a um grande incremento do poder real no país. 4. A Reforma Católica ou Contra-Reforma: . Planejamento do contra-ataque: A Igreja Católica não ficou parada ao ver seu poder sendo atacado. Convocou o Concílio de Trento (1545-1563) que reformulou a Igreja Católica, preparando o contra-ataque ao protestantismo. Várias são as mudanças e medidas desse Concílio. . Fatores da Contra-Reforma: A própria Igreja Católica se reformou, adequando-se aos novos tempos e à nova sociedade européia. Muitas das críticas luteranas feitas à Igreja foram admitidas pela hierarquia católica e decisões foram tomadas a respeito. Criticava-se que muitos padres não estavam preparados para exercer a função e só viravam padres as pessoas com maior projeção social. Foram criados então os seminários, onde os padres iriam ser preparados para exercer a função. Foi instalado nos países majoritariamente católicos – Portugal, Espanha, Itália, França e outros – o Tribunal do Santo Ofício, a Inquisição, que perseguia os hereges, os judeus,
protestantes e outros, condenando-os a punições diversas. Foi criado o Índice, lista de livros proibidos que deveriam ser queimados nos países católicos. Foi criada a Ordem dos Jesuítas que tinha o objetivo de propagar a fé católica pelo mundo. Estes foram muito importantes na América portuguesa e espanhola, sendo donos de fazendas, usavam largamente o trabalho compulsório indígena em
Exercícios
1. Os fatores que mais contribuíram para o decréscimo da população indígena no período colonial foram: a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí. b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos. c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais. d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha. e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios. 2. (UFMG) Todas as alternativas apresentam fatores que explicam a primazia dos portugueses no cenário dos grandes descobrimentos, exceto a) a atuação empreendedora da burguesia lusa no desenvolvimento da indústria náutica. b) a localização geográfica de Portugal, distante do Mediterrâneo oriental e sem ligações comerciais com o restante do continente. c) a presença da fé e o espírito da cavalaria e das cruzadas que atribuíam aos portugueses a missão de cristianizar os povos chamados "infiéis". d) o aparecimento pioneiro da monarquia absolutista em Portugal responsável pela formação do Estado moderno. 3. As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de: a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de metais preciosos. b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras. c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas. d) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens religiosas, em especial da Companhia de Jesus. e) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem. 4. No período colonial brasileiro a expressão "homem bom" dizia respeito a: a) homens que recebiam a concessão da Coroa portuguesa para explorar minas de ouro e de diamantes; b) senhores de engenho e proprietários de escravos; c) funcionários nomeados pela Coroa portuguesa para exercerem altos cargos administrativos na colônia; d) homens considerados de bom caráter, independentemente do cargo ou da função que exerciam na colônia.
missões e fazendas e tinham a função de educar os filhos da elite colonial. A dureza das decisões do Concílio levou judeus estabelecidos em Portugal e Espanha a fugirem para países com religião livre como os Países Baixos ou a virar cristãos novos nesses países.
5. (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais. c) criação das capitanias hereditárias. d) d) montagem do sistema colonial. e) criação e distribuição das sesmarias. 6. (Cesgranrio-RJ) Assinale a opção que caracteriza a economia colonial estruturada como desdobramento da expansão mercantil européia da época moderna. a) A descoberta de ouro no final do século XVII aumentou a renda colonial, favorecendo o rompimento dos monopólios que regulavam a relação com a metrópole. b) O caráter exportador da economia colonial foi lentamente alterado pelo crescimento dos setores de subsistência, que disputavam as terras e os escravos disponíveis para a produção. c) A lavoura de produtos tropicais e as atividades extrativas foram organizadas para atender aos interesses da política mercantilista européia. d) A implantação da empresa agrícola representou o aproveitamento, na América, da experiência anterior dos portugueses nas suas colônias orientais. e) A produção de abastecimento e o comércio interno foram os principais mecanismos de acumulação da economia colonial. 7. Cite duas formas de resistência dos negros contra o regime da escravidão ocorridas no Brasil. 8. (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque: a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial. b) a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores. c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos. d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento. e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.
9. Responda, com suas palavras, as questões abaixo: a) Apresente uma razão para a ocupação holandesa do Nordeste brasileiro. b) Explique, com base em um argumento, a longa duração de Palmares. 10. Dentre os fatores que contribuíram para a eclosão do movimento protestante, no início do século XVI, destaca-se: a) O declínio do nacionalismo no processo de formação dos Estados Modernos. b) O embate entre o progresso do capitalismo comercial e as teorias religiosas católicas. c) O fim do comércio de indulgências patrocinado pela igreja católica. d) O encerramento da liberdade de crítica provocado pelo Renascimento Cultural. 11. Sobre a Reforma Protestante, analise os itens abaixo e marque a alternativa CORRETA: I – Um dos fatores que favoreceram a expansão do luteranismo na Alemanha foi o interesse da nobreza em apossar-se das terras da Igreja Católica. II – As classes sociais menos favorecidas responsabilizavam a Igreja Católica pela situação de miséria e de exploração de que eram vítimas. III – Lutero defendia a formação de igrejas nacionais autônomas e o livre acesso à Bíblia por todos os cristãos. IV – O apoio das classes dominantes a Lutero foi importante para que sua doutrina se difundisse pelo norte da Alemanha, pela Suécia, pela Dinamarca e pela Noruega. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão errados. c) Estão corretos somente os itens I e IV. d) Estão corretos somente os itens II e III. 12. O movimento conhecido como Reforma Protestante foi favorecido: I – pelas alterações da atividade econômica e do desenvolvimento do Mercantilismo, favorecendo a burguesia. II – pela convocação do Concílio de Trento com a finalidade de reafirmar os dogmas da Igreja Católica. III – pelo aparecimento de novas ordens religiosas com destaque para a Companhia de Jesus. IV – Por mudanças no universo ideológico do homem oriental, alterando sua forma de conceber o mundo. V – pelo aumento da tolerância por parte da Igreja mandando para a fogueira alguns de seus defensores. Assinale a opção INCORRETA: a) IV e V b) I e II c) II e III d) IV e III 13. A respeito dos fundamentos do Renascimento Cultural e da Reforma Protestante, ocorridos no contexto de transição do feudalismo para o capitalismo, julgue os itens: I – O Renascimento descartou a cultura medieval em favor de manifestações artísticas, filosóficas e científicas, adequada, ao novo mundo urbano e mercantil. II – O Humanismo influenciou os renascentistas, contrapondo o Antropocentrismo e o radicalismo à concepção teocêntrica medieval.
III – A Reforma Calvinista atendeu os interesses da nobreza alemã ao condenar o materialismo católico e a usura burguesa. IV – A gestação dos Estados Modernos e a conseqüente formação de uma consciência nacional eram consonantes com o poder temporal eclesiástico. V – O Protestantismo alicerçou espiritualmente o capitalismo, ao justificar o lucro e o trabalho da próspera burguesia. a) Estão corretos I, II e III b) Estão corretos I, II e V c) Estão corretos III, IV e V d) Todas estão corretas