Antioxidantes Clarissa Férrer Carvalho
A hipótese antioxidante Dieta rica em frutas e vegetais risco reduzido de câncer e DCVs. Vit C, vit E, carotenóides, selênio e flavonóides: previnem dano oxidativo ao DNA, aos lipídios e às proteínas. Estresse oxidativo: pró X antioxidantes dças crônicas.
Antioxidantes e DCVs
Oxidação do LDL aterosclerose. AO (Vit E ) reduz oxidação do LDL. Estudos observacionais europeus incidência de DCVs inversamente proporcional aos níveis plasmátiocs de ß-caroteno, vit E e vit C (mudanças no estilo de vida?). Suplementação com AO isolados ou associados: nenhum benefício na prevenção primária e secundária de DCVs.
AO e Câncer
Carcinogênese: radicais livres danos ao RNA e DNA. ß-caroteno: nenhuma proteção. Em tabagistas: aumenta o risco (pró-oxidante). Vit C: nenhum efeito protetor (população com baixos níveis?). Vit E: sem evidência de benefícios. Selênio X hepatoca: alguma evidência de proteção em pctes de alto risco.
AO e DPOC
Efeito benéfico de frutas e verduras na função pulmonar.
Vit C: benefício por efeito antihistamínico.
AO e degeneração macular e catarata ↑ O2, ácidos graxos na retina e exposição a raios UV. Carotenóides: particular importância. Tabagistas ↓ carotenóides na mácula ↑ risco de degeneração macular. Relação entre ingestão e concentração de vit e degeneração macular: estudos inconclusivos.
Limitações dos estudos Natureza dos suplementos. Ação sinérgica dos antioxidantes. Duração curta do tratamento. Pctes com estresse oxidativo prévio.
Conclusão
A relação entre carência de AO e ocorrência de dças ou entre administração de AO e prevenção de dças ainda não foi comprovada. Necessita-se de mais evidências quanto a eficácia, ausência de riscos e dosagem apropriada dos AO em relação às dças crônicas. Recomendação: aumentar o consumo de frutas e verduras.