Andre Luiz - Sinal Verde

  • November 2019
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  • Words: 10,447
  • Pages: 33
sinal verde orelha o anjo mudo este novo livro de andr� Luiz � um manual de tr�nsito moral. se no tr�nsito material das ruas e das estradas o sinal verde tem hora certa de acender-se, no tr�nsito moral do esp�rito se pode permanecer sempre certo. n�o dependemos, em nosso �ntimo, de um sinaleiro exterior, mas da nossa pr�pria vontade. e o sinaleiro da vontade n�o � manobrado por um guarda, mas por um anjo mudo. os cr�ticos do espiritismo, entre eles alguns esp�ritas, censuram o livre tr�nsito das mensagens medi�nicas, sustentando que dev�amos acender o farol vermelho para o excesso de mensagens moralizantes. a moral � um freio e por isso mesmo sempre incomodou os que gostam de viver � solta. mas o freio da moral funciona nos recessos da consci�ncia e uma consci�ncia sem freios � pior que um furac�o. andr� Luiz � uma permanente resposta a esses cr�ticos. seus livros n�o s�o moralizantes num sentido vulgar, superficial. suas p�ginas revelam as engrenagens ocultas da verdadeira moral e nos ensinam a utiliz�-las. em "sinal verde" temos uma prova disso. quem ler este livro com aten��o, pesando cada uma de suas frases, meditando cada uma de suas mensagens, ver� que estamos diante de um verdadeiro t�cnico do tr�nsito moral. ele n�o prega, ensina. n�o faz serm�es, adverte. e sua linguagem � concisa e direta como as flechas do tr�nsito. num de seus muitos ensinos deste livro, encontramos a frase: a humildade � um anjo mudo. e de todo o livro se depreende que � esse anjo o guarda de tr�nsito de nossas rela��es no lar, na rua, na oficina ou no escrit�rio, no campo ou no laborat�rio. � ele, o anjo mudo da humildade, quem mant�m sempre aberto o sinal verde da felicidade em nossa passagem pelas ruas e estradas da terra. nesta hora de subvers�o de todos os valores do esp�rito e da cultura, quando os guardas de tr�nsito s�o obrigados a manter aceso por toda parte o sinal vermelho, andr� Luiz nos ensina a conservar aberto o sinal verde da esperan�a e da confian�a em deus, sob as asas protetoras do anjo mudo da humildade. silenciemos o mal em n�s mesmos e a voz do bem se far� ouvir em toda a terra. capa de mizael garbim sinal verde francisco c�Ndido xavier pelo esp�Rito de

andr� luiz edi��o cec comunh�O esp�Rita crist� rua prof. eur�Pedes barsanulfo, 185 38100/uberaba-mg. exemplares 1� edi��o - 10.000 - mar�o de 1972 2� edi��o - 10.000 - julho de 1972 3� edi��o - 10.000 - novembro de 1972 4� edi��o - 20.000 - fevereiro de 1974 5� edi��o - 10.000 - maio de 1977 6� edi��o - 10.000 - dezembro de 1978 7� edi��o - 10.000 - dezembro de 1979 8� edi��o - 10.000 - setembro de 1980 9� edi��o - 10.000 - maio de 1981 10� edi��o - 10.000 - novembro de 1981 11� edi��o - 20.000 - julho de 1982 12� edi��o - 11.000 - maio de 1983 13� edi��o - 10.000 - outubro de 1983 14� edi��o - 10.000 - junho de 1984 15� edi��o - 10.000 - outubro de 1984 16� edi��o - 10.000 - agosto de 1985 17� edi��o - 10.000 -fevereiro de 1986 18� edi��o - 10.000 - outubro de 1986 19� edi��o -10.000 - mar�o de 1987 20� edi��o 10.000 - junho de 1987 21� edi��o - 10.000 -agosto de 1987 22� edi��o - 10.000 - junho de 1988 23� edi��o 10.000 - outubro de 1989 24� edi��o 10.000 - abril de 1989 25� edi��o 10.000 - setembro de 1989 26� edi��o 5.000 - mar�o de 1990 27� edi��o - 10.000 - julho de 1990 28� edi��o 5.000 - janeiro de 1991 29� edi��o - 10.000 - abril de 1991 30� edi��o - 20.000 - julho de 1991 31� edi��o - 10.000 -junho de 1992 32� edi��o - 10.000 - abril de 1993 33� edi��o -10.000 - setembro de 1993 34� edi��o - 7.500 - mar�o de 1994 35� edi��o 5.000 - outubro de 1994 36� edi��o 5.000 - dezembro de 1994 37� edi��o 5.000 - mar�o de 1995 �Ndice sinal verde, emmanuel - 11 1. ao levantar-se - 13 2. sauda��es - 14 3. nos dom�nios da voz - 15 4. no recinto dom�stico - 17 5. entre c�njuges - 19 6. experi�ncia dom�stica - 21 7. parentes dif�ceis - 23 8. ambiente caseiro - 25 9. apresenta��es - 27 10. na via p�blica - 29 11. com�rcio e interc�mbio - 32

12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50.

perante os amigos - 34 antagonistas - 36 ante os pequeninos - 38 ver e ouvir - 40 chefia e subalternidade - 42 dever e trabalho - 44 em torno da profiss�o - 46 nos compromissos de trabalho - 48 obst�culos - 50 assuntos de tempo - 52 perguntas - 54 melindres - 56 desejos - 58 preocupa��es - 60 em torno da felicidade - 62 perante os outros - 64 modos desagrad�veis - 66 temas importunos - 68 aux�lios sempre poss�veis - 72 notas breves - 74 presentes - 77 h�bitos infelizes - 79 sugest�es no caminho - 84 indaga��es no cotidiano - 86 temas da cr�tica - 88 em mat�ria afetiva - 90 separa��es - 92 quest�es a meditar - 94 correspond�ncia - 96 reuni�es sociais - 98 festas - 100 diverg�ncias - 102 h�spedes - 104 perante o sexo - 107 visitas fraternas - 110 visita��o a doentes - 112 imprevistos durante visitas - 114 na assist�ncia social - 116 ante a ora��o - 118

sinal verde todos sabemos da necessidade de paz �ntima - da paz que nos patrocine a seguran�a. n�o desconhecemos que todos respiramos num oceano de ondas mentais, com o impositivo de ajust�-las em benef�cio pr�prio. vasto mar de vibra��es permutadas. emitimos for�as e recebemo-las. o pensamento vige na base desse inevit�vel sistema de trocas. queiramos ou n�o, afetamos os outros e os outros nos afetam, pelo mecanismo das id�ias criadas por n�s mesmos. da� o imperativo de compreens�o, simpatia, aprova��o e apoio de que todos carecemos, para que a tranq�ilidade nos sustente o equil�brio a fim de que possamos viver proveitosamente. instado por amigos, presentemente domiciliados na terra, a escrever

sobre o melhor processo de angariar vibra��es favor�veis, de modo a que se lhes facilite a caminhada nas vias da reencarna��o, andr� Luiz nos oferece este livro. fruto das observa��es de um companheiro desencarnado, hoje cultor da medicina do esp�rito, sinal verde 11 encontramos neste volume aben�oada s�rie de respostas a perguntas inarticuladas de quantos estagiam no internato da experi�ncia f�sica, indicando rumo certo na viagem do cotidiano. livro compar�vel a precioso formul�rio de receitas preventivas na garantia da sa�de interior. ensaio de imunologia da alma. vacina��o espiritual contra a queda nos complexos de culpa, dos quais nunca se sabe com que esp�cie de ang�stia, desequil�brio, doen�a ou depress�o se vai sair. como atravessar as estradas do mundo, come�ando da pr�pria casa, at� as emin�ncias das nossas rela��es uns com os outros, nas quais somos naturalmente induzidos �s mais profundas observa��es para assumir atitudes certas? como adquirir a paz necess�ria, a fim de vivermos servindo � utilidade e rendendo o bem, no bem de todos? andr� Luiz recordou, com muita propriedade, as leis do tr�nsito que asseguram a ordem e a tranq�ilidade nas rodovias do mundo, se devidamente respeitadas, e intitulou este livro com a expressiva legenda "sinal verde". e lendo-lhes as p�ginas edificantes ser-nos-� f�cil anotar que em cada cap�tulo encontramos sinais de luz, descortinando-nos caminho claro, como a dizer-nos que se atacamos o princ�pio do bem ao pr�ximo tanto quanto desejamos o bem para n�s mesmos, podemos livremente seguir adiante, guiando o carro da nossa vida para os dom�nios da eleva��o e do progresso, em paz com os outros e com paz em n�s pr�prios pela for�a inconspurc�vel da consci�ncia tranq�ila. emmanuel uberaba, 4 de agosto de 1971. 12 f. c. xavier-andr� Luiz 1 ao levantar-se agrade�a a deus a b�n��o da vida, pela manh�. se voc� n�o tem o h�bito de orar, formule pensamentos de serenidade e otimismo, por alguns momentos, antes de retomar as pr�prias atividades. levante-se com calma. se deve acordar algu�m, use bondade e gentileza, reconhecendo que gritaria ou brincadeiras

de mau gosto n�o auxiliam em tempo algum. guarde para com tudo e para com todos a disposi��o de cooperar para o bem. antes de sair para a execu��o de suas tarefas, lembre-se de que � preciso aben�oar a vida para que a vida nos aben�oe. sinal verde 13 2 sauda��es toda sauda��o deve basear-se em pensamentos de paz e alegria. pense no seu contentamento quando algu�m lhe endere�a palavras de afeto e simpatia, e fa�a o mesmo para com os outros. mobilize o capital do sorriso e observar� que semelhante investimento lhe trar� precioso rendimento de colabora��o e felicidade. uma frase de bondade e compreens�o opera prod�gios na constru��o do �xito. auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperan�a. se voc� tem qualquer m�goa remanescendo da v�spera, comece o dia, � maneira do sol: esquecendo a sombra e brilhando de novo. 14 f. c. xavier-andr� Luiz 15 3 nos dom�Nios da voz observe como vai indo a sua voz, porque a voz � dos instrumentos mais importantes na vida de cada um. a voz de cada pessoa est� carregada pelo magnetismo dos seus pr�prios sentimentos. fale em tonalidade n�o t�o alta que assuste e nem t�o baixa que crie dificuldade a quem ou�a. sempre aconselh�vel repetir com paci�ncia o que j� foi dito para o interlocutor, quando necess�rio, sem alterar o tom de voz, entendendo-se que nem todas as pessoas trazem audi��o impec�vel. a quem n�o disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas: "voc� est� surdo?", "voc� quer que eu grite?", "quantas vezes quer voc� que eu fale?" ou "j� cansei de repetir isso". sinal verde 15 a voz descontrolada pela c�lera, no fundo, � uma agress�o e a agress�o jamais convence. converse com serenidade e respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve, e educar� suas manifesta��es verbais com mais seguran�a e proveito. em qualquer telefonema, recorde que no outro lado do fio est� algu�m que precisa de sua calma, a fim de manter a pr�pria tranq�ilidade. 16 f. c. xavier-andr� Luiz 17

4 no recinto dom�Stico bondade no campo dom�stico � a caridade come�ando de casa. nunca fale aos gritos, abusando da intimidade com os entes queridos. utilize os pertences caseiros sem barulho, poupando o lar a desequil�brio e perturba��o. aprenda a servir-se, tanto quanto poss�vel, de modo a n�o agravar as preocupa��es da fam�lia. colabore na solu��o do problema que surja, sem alterar-se na queixa. a s�s ou em grupo, tome a sua refei��o sem alarme. sinal verde 17 converse edificando a harmonia. � sempre poss�vel achar a porta do entendimento m�tuo, quando nos dispomos a ceder, de n�s mesmos, em pequeninas demonstra��es de ren�ncia a pontos de vista. quantas vezes um problema aparentemente insol�vel pede t�o somente uma palavra calmante para ser resolvido? abstenha-se de comentar assuntos escandalosos ou inconvenientes. em mat�ria de doen�as, fale o estritamente necess�rio. procure algum detalhe caseiro para louvar o trabalho e o carinho daqueles que lhe compartilham a exist�ncia. n�o se aproveite da conversa��o para entretecer apontamentos de cr�tica ou censura, seja a quem seja. se voc� tem pressa de sair, atenda ao seu regime de urg�ncia com serenidade e respeito, sem estragar a tranq�ilidade dos outros. 18 f. c. xavier-andr� Luiz 19 5 entre c�Njuges prossiga amando e respeitando os pais, depois da forma��o da pr�pria casa, compreendendo, por�m, que isso traz novas responsabilidades para o exerc�cio das quais � imperioso cultivar independ�ncia, mas, a pretexto de liberdade, n�o relegar os pais ao abandono. n�o deprecie os ideais e preocupa��es do outro. selecione as rela��es. respeite as amizades do companheiro ou da companheira. � preciso reconhecer a diversidade dos gostos e voca��es daquele ou daquela que se toma para compartilhar-nos a vida. sinal verde 19 antes de observar os poss�veis erros ou defeitos do outro, vale mais procurar-lhe as qualidades e dotes superiores para estimul�-los ao desenvolvimento justo. jamais desprezar a import�ncia das rela��es sexuais com o respeito � fidelidade nos

compromissos assumidos. n�o sacrifique a paz do lar com discuss�es e conflitos, a pretexto de honorificar essa ou aquela causa da humanidade, porque a dignidade de qualquer causa da humanidade come�a no reduto dom�stico. n�o deixe de estudar e aprimorar-se constantemente, sob a desculpa de haver deixado a condi��o de solteiro ou de solteira. sempre necess�rio compreender que a comunh�o afetiva no lar deve recome�ar, todos os dias, a fim de consolidar-se em clima de harmonia e seguran�a. 20 f. c. xavier-andr� Luiz 21 6 experi�Ncia dom�Stica ordem, trabalho, caridade, benevol�ncia, compreens�o come�am dentro de casa. a parentela � um campo de aproxima��o, jamais cativeiro. aprendamos a ouvir sem interromper os que falam � mesa dom�stica, a fim de que possamos escutar com seguran�a as aulas da vida. o lar � um ponto de repouso e refazimento, nunca mostru�rio de m�veis e filigranas, conquanto possa e deva ser enfeitado com distin��o e bom gosto, tanto quanto poss�vel. quem pratica o desperd�cio, n�o reclame se chegar � pen�ria. sinal verde 21 benditos quantos se dedicam a viver sem incomodar os que lhe compartilhem a experi�ncia. evite as brincadeiras de mau gosto que, n�o raro, conduzem a desastre ou morte prematura. o trabalho digno � a cobertura de sua independ�ncia. aconselhe a crian�a e ajude a crian�a na forma��o espiritual, que isso � obriga��o de quem orienta, mas respeite os adultos em suas escolhas, porque os adultos s�o respons�veis e devem ser livres nas pr�prias a��es, tanto quanto voc� deseja ser livre em suas id�ias e empreendimentos. se voc� n�o sabe tolerar, entender, aben�oar ou ser �til a oito ou dez pessoas do ninho dom�stico, de que modo cumprir os seus ideais e compromissos de eleva��o nas �reas da humanidade? muitos crimes e muitos suic�dios s�o levados a efeito a pretexto de se homenagear carinho e dedica��o no mundo familiar. 22 f. c. xavier-andr� Luiz 7 parentes dif�Ceis aceite os parentes dif�ceis na base da generosidade e da

compreens�o, na certeza de que as leis de deus n�o nos enla�am uns com os outros sem causa justa. o parente-problema � sempre um teste com que se nos examina a evolu��o espiritual. muitas vezes a criatura complicada que se nos agrega � fam�lia, traz consigo as marcas de sofrimento ou defici�ncias que lhe foram impostas por n�s mesmos em passadas reencarna��es. n�o exija dos familiares diferentes de voc� um comportamento igual ao seu, porquanto cada um de n�s se caracteriza pelas vantagens ou preju�zos que acumulamos na pr�pria alma. n�o tente se descartar dos parentes dif�ceis com sinal verde 23 interna��es desnecess�rias em casas de repouso, � custa de dinheiro, porque a desvincula��o real vir� nos processos da natureza, quando voc� houver alcan�ado a quita��o dos pr�prios d�bitos ante a vida maior. nas prova��es e conflitos do lar terrestre, quase sempre, estamos pagando pelo sistema de presta��es, certas d�vidas contra�das por atacado. 24 f. c. xavier-andr� Luiz 25 8 ambiente caseiro a casa n�o � apenas um ref�gio de madeira ou alvenaria, � o lar onde a uni�o e o companheirismo se desenvolvem. a paisagem social da terra se transformaria imediatamente para melhor se todos n�s, quando na condi��o de esp�ritos encarnados, nos trat�ssemos, dentro de casa, pelos menos com a cortesia que dispensamos aos nossos amigos. respeite a higiene, mas n�o transfigure a limpeza em assunto de obsess�o. enfeite o seu lar com os recursos da gentileza e do bom-humor. colabore no trabalho caseiro, tanto quanto poss�vel. sinal verde 25 sem organiza��o de hor�rio e previs�o de tarefas, � imposs�vel conservar a ordem e a tranq�ilidade dentro de casa. recorde que voc� precisa tanto de seus parentes quanto seus parentes precisam de voc�. os pequeninos sacrif�cios em fam�lia formam a base da felicidade no lar. 26 f. c. xavier-andr� Luiz 27 9 apresenta��es em se vendo objeto de apresenta��o, n�o deve enunciar seus t�tulos e lances autobiogr�ficos, mas se voc� apresenta algu�m, � justo lhe decline o valor sem afeta��o. diante de algum apontamento desairoso para com os ausentes, recorde o

impositivo do respeito e da generosidade para com eles. nunca imposs�vel descobrir algo de bom em algu�m ou em alguma situa��o para o coment�rio construtivo. qualquer criatura que se mostre necessitada de pedir-lhe um favor, � um teste para a sua capacidade de entendimento e para os seus dotes de educa��o. um mendigo � um companheiro no caminho a quem talvez amanh� tenhamos de solicitar apoio fraterno. sinal verde 27 a crian�a desprotegida que encontramos na rua n�o � motivo para revolta ou exaspera��o, e sim um apelo para que trabalhemos com mais amor pela edifica��o de um mundo melhor. n�o adianta reprimenda para o irm�o embriagado, de vez que ele, por si mesmo, j� se sabe doente e menos feliz. toda vez que voc� destaque o mal, mesmo inconscientemente, est� procurando arrasar o bem. n�o critique, auxilie. para qualquer esp�cie de sofrimento � poss�vel dar migalha de al�vio e amparo, ainda quando semelhante migalha n�o passe de um sorriso de simpatia e compreens�o. 28 f. c. xavier-andr� Luiz 29 10 na via p�Blica a rua � um departamento importante da escola do mundo, onde cada criatura pode ensinar e aprender. encontrando amigos ou simples conhecidos, tome a iniciativa da sauda��o, usando cordialidade e carinho sem excesso. caminhe em seu passo natural dentro da movimenta��o que se fa�a precisa, como se deve igualmente viver: sem atropelar os outros. se voc� est� num coletivo, acomode-se de maneira a n�o incomodar os vizinhos. se voc� est� de carro, por mais inquieta��o ou mais pressa, atenda �s leis do tr�nsito e aos princ�pios do respeito ao pr�ximo, imunizando-se contra males suscet�veis de lhe amargurarem por longo tempo. sinal verde 29 recebendo as sauda��es de algu�m, responda com espontaneidade e cortesia. n�o detenha companheiros na vida p�blica, absorvendo-lhes tempo e aten��o com assuntos adi�veis para momento oportuno. ante a abordagem dessa ou daquela pessoa, pratique a bondade e a gentileza, conquanto a pressa, freq�entemente, esteja em suas cogita��es.

em meio �s maiores exig�ncias de servi�o, � poss�vel falar com serenidade e compreens�o, ainda mesmo por um simples minuto. rogando um favor, fa�a isso de modo digno, evitando assobios, brincadeiras de mau gosto ou frases desrespeitosas, na certeza de que os outros estimam ser tratados com o acatamento que reclamamos para n�s. voc� n�o precisa dedicar-se � conversa��o inconveniente, mas se algu�m desenvolve assunto indesej�vel � poss�vel escutar com toler�ncia e bondade, sem ferir o interlocutor. 30 f. c. xavier-andr� Luiz pessoa alguma, em s� consci�ncia, tem a obriga��o de compartilhar perturba��es ou conflitos de rua. perante algu�m que surja enfermo ou acidentado, coloquemo-nos, em pensamento, no lugar dif�cil desse algu�m e providenciemos o socorro poss�vel. sinal verde 31 11 com�Rcio e interc�Mbio o com�rcio � tamb�m uma escola de fraternidade. realmente, carecemos da aten��o do vendedor, mas o vendedor espera de n�s a mesma atitude. diante de balconistas fatigados ou irritadi�os, reflitamos nas prova��es que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da fam�lia ou do lar, sem negarlhes considera��o e carinho. a pessoa que se revela mal-humorada, em seus contatos p�blicos, provavelmente carrega um fardo pesado de inquieta��o e doen�a. abrir caminho, � for�a de encontr�es, n�o � s� deseleg�ncia, mas igualmente lastim�vel descortesia. 32 f. c. xavier-andr� Luiz dar passagem aos outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo, � uma forma de expressar entendimento e bondade humana. aprender a pedir um favor aos que trabalham em reparti��es, armaz�ns, lojas ou bares, � obriga��o. evitar anedot�rio chulo ou depreciativo, reconhecendo-se que as palavras criam imagens e as imagens patrocinam a��es. zombaria ou irrita��o complicam situa��es sem resolver os problemas. quando se sinta no dever de reclamar, n�o fa�a de seu verbo instrumento de agress�o. o erro ou o engano dos outros talvez fossem nossos se estiv�ssemos nas circunst�ncias dos outros.

afabilidade � caridade no trato pessoal. sinal verde 33 12 perante os amigos o amigo � uma b�n��o que nos cabe cultivar no clima da gratid�o. quem diz que ama e n�o procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, n�o saiu de si mesmo ao encontro do amor em algu�m. a amizade verdadeira n�o � cega, mas se enxerga defeitos nos cora��es amigos, sabe am�-los e entend�-los mesmo assim. teremos vencido o ego�smo em n�s quando nos decidirmos a ajudar aos entes amados a realizarem a felicidade pr�pria, tal qual entendem eles, deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa pr�pria felicidade. em geral, pensamos que os nossos amigos pensam 34 f. c. xavier-andr� Luiz como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os pensamentos deles s�o cria��es originais deles pr�prios. a ventura real da amizade � o bem dos entes queridos. assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceit�los como s�o. toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado conviv�ncia e intimidade, estaremos desmoralizando a n�s mesmos. em qualquer dificuldade com as rela��es afetivas � preciso lembrar que toda criatura humana � um ser inteligente em transforma��o incessante, e, por vezes, a mudan�a das pessoas que amamos n�o se verifica na dire��o de nossas pr�prias escolhas. quanto mais amizade voc� der, mais amizade receber�. se jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos oferecem o cora��o. sinal verde 35 13 antagonistas o advers�rio em quem voc� julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um doente necessitado de compreens�o. reconhe�amos o fato de que, muitas vezes, a pessoa se nos torna indigna simplesmente por n�o nos adotar os pontos de vista. nunca despreze o opositor, por mais �nfimo que pare�a. respeitemos o inimigo, porque � poss�vel seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, at� mesmo em rela��o a n�s. se algu�m feriu a voc�, perdoe imediatamente, frustrando o mal no nascedouro.

36 f. c. xavier-andr� Luiz a cr�tica dos outros s� poder� trazer-lhe preju�zo se voc� consentir. a melhor maneira de aprender a desculpar os erros alheios � reconhecer que tamb�m somos humanos, capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros. o advers�rio, antes de tudo, deve ser entendido por irm�o que se caracteriza por opini�es diferentes das nossas. deixe os outros viverem a sua pr�pria vida e eles deixar�o voc� viver a exist�ncia de sua pr�pria escolha. quanto mais avan�a, a ci�ncia m�dica mais compreende que o �dio em forma de vingan�a, condena��o, ressentimento, inveja ou hostilidade est� na raiz de numerosas doen�as e que o �nico rem�dio eficaz contra semelhantes calamidades da alma � o espec�fico do perd�o no ve�culo do amor. sinal verde 37 14 ante os pequeninos a crian�a � uma edifica��o espiritual dos respons�veis por ela. n�o existe crian�a - nem uma s� - que n�o solicite amor e aux�lio, educa��o e entendimento. cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um esp�rito adulto, traz o c�rebro extremamente sens�vel pelo fato de estar reiniciando o trabalho da reencarna��o, tornando-se, por isso mesmo, um observador rigorista de tudo o que voc� fala ou faz. a mente infantil dar-nos-� de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora. toda crian�a � um mundo espiritual em constru��o ou reconstru��o, solicitando material digno a fim de consolidar-se. 38 f. c. xavier-andr� Luiz ajude os meninos de hoje a pensar com acerto dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que voc� espera dos outros em rela��o a voc�. a crian�a � um cap�tulo especial no livro do seu dia-a-dia. n�o tente transfigurar seus filhinhos em bibel�s, apaixonadamente guardados, porque s�o eles esp�ritos eternos, como acontece a n�s, e chegar� o dia em que despeda�ar�o perante voc� mesmo quaisquer amarras de ilus�o. se voc� encontra algum pirralho de maneiras desabridas ou de forma��o inconveniente, n�o estabele�a censura, reconhecendo que o servi�o de reeduca��o dele, na ess�ncia, pertence aos pais ou aos respons�veis e n�o a voc�. se veio a sofrer algum preju�zo em casa, por depreda��es de

pequeninos travessos, esque�a isso, refletindo no amor e na considera��o que voc� deve aos adultos que respondem por eles. sinal verde 39 15 ver e ouvir a vis�o e a audi��o devem ser educadas, tanto quanto as palavras e as maneiras. em visita ao lar de algu�m, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem nos determos em poss�veis desarranjos do ambiente. se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na voz de pessoa amiga, apreciemos a inten��o e o sentimento, na eleva��o em que se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical. veja com bondade e ou�a com l�gica. saibamos ver os quadros que nos cercam, sejam eles quais forem, sem sombra de mal�cia a tisnar-nos o pensamento. 40 f. c. xavier-andr� Luiz registrando anedotas inconvenientes, em torno de acontecimentos e pessoas, tenhamos suficiente coragem de acomod�-las no arquivo do sil�ncio. toda impress�o negativa ou maldosa que se transmite aos amigos, em forma de confid�ncia, � o mesmo que propinar-lhes veneno atrav�s dos ouvidos. em qualquer circunst�ncia, � preciso n�o esquecer que podemos ver e ouvir para compreender e auxiliar. sinal verde 41 16 chefia e subalternidade n�o olvidar que o chefe � aquela pessoa que se responsabiliza pelo trabalho da equipe. a melhor maneira de reverenciar a quem dirige, ser� sempre a execu��o fiel das pr�prias obriga��es. quem administra efetivamente precisa da colabora��o de quem obedece, mas se quem obedece necessita prestar aten��o e respeito a quem administra, quem administra necessita exercer bondade e compreens�o para quem obedece, a fim de que a m�quina do trabalho funcione com seguran�a. orientar � devotar-se. aquele que realmente ensina � aquele que mais estuda. 42 f. c. xavier-andr� Luiz um chefe n�o tem obriga��o de revelar ao subordinado os problemas que lhe preocupam o c�rebro, tanto quanto o subordinado n�o tem o dever de revelar ao chefe os problemas que porventura carregue no cora��o.

sinal verde 43 17 dever e trabalho o compromisso de trabalho inclui o dever de associar-se a criatura ao esfor�o de equipe na obra a realizar. obedi�ncia digna tem o nome de obriga��o cumprida no dicion�rio da realidade. quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove �s tarefas consideradas maiores. a c�mara fotogr�fica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro. quem escarnece da obra que lhe honorifica a exist�ncia, desprestigia a si mesmo. 44 f. c. xavier-andr� Luiz servir al�m do pr�prio dever n�o � bajular e sim entesourar apoio e experi�ncia, simpatia e coopera��o. na forma��o e complementa��o de qualquer trabalho, � preciso compreender para sermos compreendidos. quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador. sinal verde 45 18 em torno da profiss�O a sua profiss�o � privil�gio e aprendizado. se voc� puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profiss�o, em qualquer parte, ser� sempre um rio de b�n��os. o seu cliente, em qualquer situa��o, � semelhante � �rvore que produz, em seu favor, respondendo sempre na pauta do tratamento que recebe. toda tarefa corretamente exercida � degrau de promo��o. em tudo aquilo que voc� fa�a, na atividade que o senhor lhe haja concedido, voc� est� colocando o seu retrato espiritual. 46 f. c. xavier-andr� Luiz se voc� busca melhorar-se, melhorando o seu trabalho, guarde a certeza de que o trabalho lhe dar� vida melhor. o essencial em seu �xito n�o � tanto aquilo que voc� distribui e sim a maneira pela qual voc� se decide a servir. ningu�m procura ningu�m para adquirir condena��o ou azedume. sempre que algu�m se queixe de algu�m, est� criando empe�os na pr�pria estrada para o sucesso. toda pessoa que serve al�m do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade. sinal verde 47

19 nos compromissos de trabalho nunca se envergonhe, nem se lamente de servir. enriquecer o trabalho profissional, adquirindo conhecimentos novos, � simples dever. colabore com as chefias atrav�s da obriga��o retamente cumprida, sem mobilizar expedientes de adula��o. em hip�tese alguma diminuir ou desvalorizar o esfor�o dos colegas. jamais fingir enfermidades ou acidentes, principalmente no intuito de se beneficiar das leis de prote��o ou do amparo das institui��es securit�rias, porque a vida costuma cobrar caro semelhantes mentiras. 48 f. c. xavier-andr� Luiz nunca atribua unicamente a voc� o sucesso dessa ou daquela tarefa, compreendendo que em todo trabalho h� que considerar o esp�rito de equipe. sabotar o trabalho ser� sempre deteriorar o nosso pr�prio interesse. aceitar a desordem ou estimul�-la, � patrocinar o pr�prio desequil�brio. voc� possui in�meros recursos de promover-se ou de melhorar a pr�pria �rea de a��o, sem recorrer a desrespeito, perturba��o, azedume ou rebeldia. em mat�ria de remunera��o, recorde: quem trabalha deve receber, mas igualmente quem recebe deve trabalhar. sinal verde 49 20 obst�Culos diante dos obst�culos, fazer o melhor e seguir para a frente. sempre desapontamos algu�m e sempre algu�m nos desaponta. assim como nem todos podem habitar o mesmo s�tio, nem todos conseguem partilhar as mesmas id�ias. nunca explodir, gritar, irar-se ou desanimar e sim trabalhar. depois de um problema, aguardar outros. o erro ensina o caminho do acerto e o fracasso mostra o caminho da seguran�a. 50 f. c. xavier-andr� Luiz toda realiza��o � feita pouco a pouco. nos dias de cat�strofe, nada de c�lera ou de acusa��o contra algu�m, e sim a obriga��o clara de repormos o comboio do servi�o nos trilhos adequados e seguir adiante. quem procura o bem, decerto que h� de sofrer as arremetidas do mal. plantar o bem, atrav�s de tudo e de todos, por todos os meios l�citos ao nosso alcance, compreendendo que, se em mat�ria de colheita deus pede tempo ao homem, o homem deve entregar o tempo a deus. sinal verde 51 21 assuntos de tempo

se voc� j� sabe qu�o precioso � o valor do tempo, respeite o tempo dos outros para que as suas horas sejam respeitadas. recorde-se de que se voc� tem compromissos e obriga��es com base no tempo, acontece o mesmo com as outras pessoas. ningu�m evolui, nem prospera, nem melhora e nem se educa, enquanto n�o aprende a empregar o tempo com o devido proveito. seja breve em qualquer pedido. quem disp�e de tempo para conversar sem necessidade, pode claramente matricular-se em qualquer escola a fim de aperfei�oar-se em conhecimento superior. 52 f. c. xavier-andr� Luiz trabalho no tempo dissolve o peso de quaisquer preocupa��es, mas tempo sem trabalho cria fardos de t�dio, sempre dif�ceis de carregar. um tipo comum de verdadeira infelicidade � dispor de tempo para acreditar-se infeliz. se voc� aproveitar o tempo a fim de melhorar-se, o tempo aproveitar� voc� para realizar maravilhas. observe quanto servi�o se pode efetuar em meia hora. quem diz que o tempo traz apenas desilus�es, � que n�o tem feito outra cousa sen�o iludirse. 53 22 perguntas observe as pr�prias indaga��es, antes de formul�-las, adotando o sil�ncio sempre que n�o tiverem finalidade justa. valiosa demonstra��o de entendimento e de afeto visitar amigos ou receb�-los sem perguntas quaisquer. ampare quantos lhes compartilham a vida, sem vascolejar-lhes o cora��o com interrogat�rios desnecess�rios. arrede da boca as inquiri��es sem proveito sobre a fam�lia do pr�ximo. n�o fa�a question�rios quanto � vida �ntima de ningu�m. 54 f. c. xavier-andr� Luiz entretecer apontamentos sem necessidade, com rela��o � idade f�sica de algu�m, n�o � apenas falta de tato e gentileza, mas tamb�m aus�ncia de caridade e de educa��o. se voc� nutre realmente amizade por essa ou aquela pessoa, sem qualquer expectativa de tomar-lhe a companhia para a conviv�ncia mais �ntima, aceite-a tal qual � sem pedir-lhe certid�o do estado civil em que se encontra. indiscri��o, leviandade, curiosidade vazia ou mal�cia afastam de quem as cultiva as melhores oportunidades de eleva��o e progresso.

o amor verdadeiro auxilia sem perguntar. respeite as necessidades e prova��es dos outros, para que os outros respeitem as suas prova��es e necessidades. sinal verde 55 23 melindres n�o permita que suscetibilidades lhe conturbem cora��o. d� aos outros a liberdade de pensar, tanto quanto voc� � livre para pensar como deseja. cada pessoa v� os problemas da vida em �ngulo diferente. muita vez, uma opini�o diversa da sua pode ser de grande aux�lio em sua experi�ncia ou neg�cio, se voc� se dispuser a estud�-la. melindres arrasam as melhores planta��es de amizade. 56 f. c. xavier-andr� Luiz quem reclama, agrava as dificuldades. n�o cultive ressentimentos. melindrar-se � um modo de perder as melhores situa��es. n�o se aborre�a, coopere. quem vive de se ferir, acaba na condi��o de espinheiro. sinal verde 57 24 desejos desejo � realiza��o antecipada. querendo, mentalizamos; mentalizando, agimos; agindo, atra�mos; e atraindo, realizamos. como voc� pensa, voc� cr�, e como voc� cr�, ser�. cada um tem hoje o que desejou ontem e ter� amanh� o que deseja hoje. campo de desejo, no terreno do esp�rito, � semelhante ao campo de cultura na gleba do mundo, na qual cada lavrador � livre na sementeira e respons�vel na colheita. 58 f. c. xavier-andr� Luiz o tempo que o malfeitor gastou para agirem oposi��o � Lei, � igual ao tempo que o santo despendeu para trabalhar sublimando a vida. todo desejo, na ess�ncia, � uma entidade tomando a forma correspondente. a vida � sempre o resultado de nossa pr�pria escolha. o pensamento � vivo e depois de agir sobre o objetivo a que se endere�a, reage sobre a criatura que o emitiu, tanto em rela��o ao bem quanto ao mal. a senten�a de jesus: "procura e achar�" equivale a dizer: "encontrar�s o que desejas". sinal verde 59 25 preocupa��es n�o se aflija por antecipa��o, porquanto � poss�vel que a vida

resolva o seu problema, ainda hoje, sem qualquer esfor�o de sua parte. n�o � a preocupa��o que aniquila a pessoa e sim a preocupa��o em virtude da preocupa��o. antes das suas dificuldades de agora, voc� j� faceou in�meras outras e j� se livrou de todas elas, com o aux�lio invis�vel de deus. uma pessoa ocupada em servir nunca disp�e de tempo para comentar inj�ria ou ingratid�o. disse um not�vel fil�sofo: "uma criatura irritada est� sempre cheia de veneno", e podemos acrescentar: "e de enfermidade tamb�m". 60 f. c. xavier-andr� Luiz trabalhe antes, durante e depois de qualquer crise e o trabalho garantir� sua paz. conte as b�n��os que lhe enriquecem a vida, em anotando os males que porventura lhe visitem o cora��o, para reconhecer o saldo imenso de vantagens a seu favor. geralmente, o mal � o bem mal-interpretado. em qualquer fracasso, compreenda que se voc� pode trabalhar, pode igualmente servir, e quem pode servir carrega consigo um tesouro nas m�os. por maior lhe seja o fardo do sofrimento, lembre-se de que deus, que ag�entou com voc� ontem, ag�entar� tamb�m hoje. sinal verde 61 26 em torno da felicidade em mat�ria de felicidade conv�m n�o esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos. quem se aceita como �, doando de si � vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como espera ser. a nossa felicidade ser� naturalmente proporcional em rela��o � felicidade que fizermos para os outros. a alegria do pr�ximo come�a muitas vezes no sorriso que voc� lhe queira dar. a felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endere�o exato na consci�ncia tranq�ila. 62 f. c. xavier-andr� Luiz se voc� aspira a ser feliz e traz ainda consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a pr�pria liberta��o, abra�ando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de repara��o desse ou daquele dano que voc� haja causado em preju�zo de algu�m. estude a si mesmo, observando que o auto-conhecimento traz humildade e sem humildade � imposs�vel ser feliz. amor � a for�a da vida e trabalho vinculado ao amor � a usina geradora da felicidade.

se voc� parar de se lamentar, notar� que a felicidade est� chamando o seu cora��o para vida nova. quando o c�u estiver em cinza, a derramar-se em chuva, medite na colheita farta que chegar� do campo e na beleza das flores que surgir�o no jardim. sinal verde 63 27 perante os outros nunca desestime a import�ncia dos outros. freq�entemente s� pensamos na cr�tica com que os outros nos possam alvejar, esquecendo-nos de que � igualmente dos outros que recebemos a for�a para viver. o aux�lio ao pr�ximo � o seu melhor investimento. valorize os outros, a fim de que os outros valorizem voc�. pense nos outros, n�o em termos de angelitude ou perversidade, mas na condi��o de seres humanos com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus. 64 f. c. xavier-andr� Luiz se a solid�o valesse, as leis de deus n�o fariam o seu nascimento na terra entre duas criaturas, convertendo voc� em terceira pessoa para construir um grupo maior. sinal verde 65 28 modos desagrad�Veis manejar portas a pancadas ou pontap�s. arrastar m�veis com estrondo sem necessidade. censurar os pratos servidos � mesa. sentar-se desgovernadamente. assoar-se e examinar os res�duos recolhidos no len�o, junto dos outros, esquecendo que isso � mais f�cil no banheiro mais pr�ximo. bocejar ruidosamente enquanto algu�m est� com a palavra. 66 f. c. xavier-andr� Luiz falar como quem agride. efus�es afetivas exageradas, em p�blico. interromper a conversa��o alheia. n�o nos esque�amos de que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, tamb�m significam caridade. sinal verde 67 29 temas importunos doen�as. crimes. intrigas. cr�tica.

sarcasmo. contendas dom�sticas. desajustes alheios. 68 f. c. xavier-andr� Luiz conflitos sexuais. div�rcios. notas deprimentes com refer�ncia aos irm�os considerados estrangeiros. racismo. preconceitos sociais. diverg�ncias pol�ticas. atritos religiosos. auto-elogio. carestia da vida. sinal verde 69 males pessoais. lamenta��es. compara��es pejorativas. recorda��es infelizes. reprova��o a servi�os p�blicos. esc�ndalos. infidelidade conjugal. pornografia. coment�rios desprimorosos quanto � casa dos outros. 70 f. c. xavier-andr� Luiz anedot�rio inconveniente. hist�rias chulas. certamente n�o existem assuntos indignos da palavra e todos eles podem ser motivo de entendimento e de educa��o, mas sempre que os temas importunos ou dif�ceis forem lembrados, em qualquer conversa��o, o equil�brio e a prud�ncia devem ser chamados ao verbo em manifesta��o, para que o respeito aos outros n�o se mostre ferido. sinal verde 71 30 aux�Lios sempre poss�Veis sem quaisquer recursos especiais, voc� disp�e do poder de renovar e reerguer a pr�pria vida. voc� pode ainda e sempre: avivar o clar�o da alegria onde a prova��o esteja furtando a tranq�ilidade; atear o calor do bom-�nimo onde a coragem desfale�a; entretecer o ambiente preciso � resigna��o onde o sofrimento domina; elevar a vibra��o do trabalho onde o des�nimo apare�a; extrair o ouro da b�n��o entre pedras de condena��o e censura; colocar a flor da paci�ncia no espinheiro da irrita��o; acender a luz do entendimento e da conc�rdia, onde surja a treva da ignor�ncia; descobrir fontes de generosidade sob as rochas da sovinice; 72 f. c. xavier-andr� Luiz preparar o caminho para jesus nos cora��es distantes da verdade. tudo isso voc� pode fazer, simplesmente pronunciando as boas palavras da esperan�a e do amor.

sinal verde 73 31 notas breves n�o perca tempo. n�o fuja ao dever. respeite os compromissos. sirva quanto possa. ame intensamente. trabalhe com ardor. ore com f�. fale com bondade. n�o critique. observe construindo. estude sempre. n�o se queixe. plante alegria. semeie paz. ajude sem exig�ncias. compreenda e beneficie. perdoe quaisquer ofensas. 74 f. c. xavier-andr� Luiz atenda � pontualidade. conserve a consci�ncia tranq�ila. auxilie generosamente. esque�a o mal. cultive sinceridade, aceitando-se como � e acolhendo os outros como os outros s�o, procurando, por�m, fazer sempre o melhor ao seu alcance. 76 f. c. xavier-andr� Luiz 77 32 presentes o presente � sempre um sinal de afeto e distin��o entre a pessoa que oferece e a que recebe. sempre aconselh�vel escolher o presente de acordo com a profiss�o ou a condi��o de quem vai receb�-lo. se a sua oferta vem a ser alguma prenda de confec��o pessoal, como sejam um quadro ou alguma obra de natureza art�stica, evite perguntar por ela depois de sua doa��o ou conduzir pessoas para conhec�-la, criando embara�os em suas rela��es afetivas. omita o valor ou a import�ncia de sua d�diva, deixando semelhante avalia��o ao crit�rio dos outros. depois de presentear algu�m com o seu testemunho de amizade, � sempre justo silenciar refer�ncias sobre o assunto para n�o constranger essa mesma pessoa a quem sup�e obsequiar. sinal verde 77 se voc� deu um presente e a criatura beneficiada passou a sua d�diva para al�m do c�rculo pessoal, felicitando outra criatura, n�o lance

reclama��es e sim considere as b�n��os da alegria multiplicadas por sua sementeira de fraternidade e de amor. 78 f. c. xavier-andr� Luiz 79 33 h�Bitos infelizes usar pornografia ou palavr�es, ainda que estejam supostamente na moda. pespegar tapinhas ou cotuc�es a quem se dirija a palavra. comentar desfavoravelmente a situa��o de qualquer pessoa. estender boatos e entretecer conversa��es negativas. falar aos gritos. rir descontroladamente. 79 sinal verde aplicar franqueza impiedosa a pretexto de honorificar a verdade. escavar o passado alheio, prejudicando ou ferindo os outros. comparar comunidades e pessoas, espalhando pessimismo e desprest�gio. fugir da limpeza. queixar-se, por sistema, a prop�sito de tudo e de todos. ignorar conveni�ncias e direitos alheios. fixar intencionalmente defeitos e cicatrizes do pr�ximo. irritar-se por bagatelas. 80 f. c. xavier-andr� Luiz indagar de situa��es e liga��es, cujo sentido n�o possamos penetrar. desrespeitar as pessoas com perguntas desnecess�rias. contar piadas suscet�veis de machucar os sentimentos de quem ouve. zombar dos circunstantes ou chicotear os ausentes. analisar os problemas sexuais seja de quem seja. deitar conhecimentos fora de lugar e condi��o, pelo prazer de exibir cultura e compet�ncia. desprestigiar compromissos e hor�rios. viver sem m�todo. agitar-se a todo instante, comprometendo o servi�o alheio e dificultando a execu��o dos deveres pr�prios. sinal verde 81 contar vantagens, sob a desculpa de ser melhor que os demais. gastar mais do que se disp�e. aguardar honrarias e privil�gios. n�o querer sofrer. exigir o bem sem trabalho. n�o saber ag�entar inj�rias ou cr�ticas. n�o procurar dominar-se, explodindo nos menores contratempos. desacreditar servi�os e institui��es. fugir de estudar. 82 f. c. xavier-andr� Luiz deixar sempre para amanh� a obriga��o que se pode cumprir hoje. dramatizar doen�as e dissabores. discutir sem racionar. desprezar advers�rios e endeusar amigos. reclamar dos outros aquilo que n�s pr�prios ainda n�o conseguimos fazer. pedir apoio sem dar coopera��o. condenar os que n�o possam pensar por nossa cabe�a. aceitar deveres e larg�-los sem considera��o nos ombros alheios. sinal verde 83

34 sugest�Es no caminho lamentar-se por qu�?... aprender sempre, sim. cada criatura colher� da vida n�o s� pelo que faz, mas tamb�m conforme esteja fazendo aquilo que faz. n�o se engane com falsas aprecia��es acerca de justi�a, porque o tempo � o juiz de todos. recorde: tudo recebemos de deus que nos transforma ou retira isso ou aquilo, segundo as nossas necessidades. a humildade � um anjo mudo. tanto menos voc� necessite, mais ter�. 84 f. c. xavier-andr� Luiz amanh� ser�, sem d�vida, um belo dia, mas para trabalhar e servir, renovar e aprender, hoje � melhor. n�o se iluda com a suposta felicidade daqueles que abandonam os pr�prios deveres, de vez que transitoriamente buscam fugir de si pr�prios como quem se embriaga para debalde esquecer. o tempo � ouro, mas o servi�o � luz. s� existe um mal a temer: aquele que ainda exista em n�s. n�o parar na edifica��o do bem, nem para colher os louros do espet�culo, nem para contar as pedras do caminho. a tarefa parece fracassar? siga adiante, trabalhando, que, muita vez � necess�rio sofrer, a fim de que deus nos atenda � renova��o. 85 sinal verde 35 indaga��es no cotidiano voc� acredita na vit�ria do bem, sem que nos disponhamos a trabalhar para isso? admite voc� a sua capacidade de errar a fim de aprender ou, acaso, se julga infal�vel? se estamos positivamente ao lado do bem, que estaremos aguardando para cooperar em benef�cio dos outros? nas horas de crise voc� se coloca no lugar da pessoa em dificuldade? e se a criatura enganada pela sombra fosse um de n�s? 86 f. c. xavier-andr� Luiz se voc� diz que n�o perdoa a quem lhe ofende, porventura cr� que amanh� n�o precisar� do perd�o de algu�m? voc� est� ajudando a extinguir os males do caminho ou est� agravando esses males com atitudes ou palavras inoportunas? irrita��o ou amargura, algum dia, ter�o rendido paz ou felicidade para voc�?

que mais lhe atrai na conviv�ncia com o pr�ximo: a carranca negativa ou o sorriso de anima��o? que importa o julgamento menos feliz dos outros a seu respeito, se voc� traz a consci�ncia tranq�ila? � poss�vel que determinados companheiros nos incomodem presentemente, no entanto, ser� que temos vivido, at� agora, sem incomodar a ningu�m? voc� acredita que algu�m pode achar a felicidade admitindo-se infeliz? sinal verde 87 36 temas da cr�Tica procure silenciar onde voc� n�o possa prestar aux�lio. a vida dos outros, qual se afirma na express�o, � realmente dos outros e n�o nossa. devo compreender que o erro de outrem, hoje, talvez ser� o meu amanh�, j� que nas trilhas evolutivas da terra todos somos ainda portadores da natureza humana. o tempo que se emprega na cr�tica pode ser usado em constru��o. toda vez que criticamos algu�m, estamos moralmente na obriga��o de fazer melhor que esse algu�m a tarefa em pauta. 88 f. c. xavier-andr� Luiz anote: em qualquer tempo e situa��o os pontos de vista e as oportunidades, os recursos e os interesses, o sentimento e a educa��o dos outros s�o sempre muito diversos dos seus. criticar n�o resolve, porque o trabalho da criatura � que lhe determina o valor. quem ama ajuda e desculpa sempre. n�o condene, aben�oe. lembre-se: por vezes, basta apenas um martelo para arrasar aquilo que os s�culos constru�ram. sinal verde 89 37 em mat�Ria afetiva sempre � for�oso muito cuidado no trato com os problemas afetivos dos outros, porque muitas vezes os outros, nem de leve, pensam naquilo que possamos pensar. os esp�ritos adultos sabem que, por enquanto, na terra, ningu�m pode, em s� consci�ncia, tra�ar a fronteira entre normalidade e anormalidade, nas quest�es afetivas de sentido profundo. os pregadores de moral rigorista, em assuntos de amor, raramente n�o caem nas situa��es que condenam. toda pessoa que lesa outra, nos compromissos do cora��o, est� fatalmente lesando a si

pr�pria. respeite as liga��es e as separa��es, entre as pessoas do seu mundo particular, sem estranheza ou censura, 90 f. c. xavier-andr� Luiz de vez que voc� n�o lhes conhece as raz�es e processos de origem. as suas necessidades de alma, na ess�ncia, s�o muito diversas das necessidades alheias. no que tange a sofrimentos do amor, s� Deus sabe onde est�o a queda ou a vit�ria. jamais brinque com os sentimentos do pr�ximo. n�o assuma deveres afetivos que voc� n�o possa ou n�o queira sustentar. amor, em sua exist�ncia, ser� aquilo que voc� fizer dele. voc� receber�, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos. ante os erros do amor, se voc� nunca errou por emo��o, imagina��o, inten��o ou a��o, atire a primeira pedra, conforme recomenda jesus. sinal verde 91 38 separa��es nas constru��es do bem, � for�oso contar com a retirada de muitos companheiros e, em muitas ocasi�es, at� mesmo daqueles que se nos fazem mais estim�veis. � preciso ag�entar a separa��o, quando necess�ria, como as �rvores toleram a poda. erro grave reter conosco um ente amigo que anseia por dist�ncia. em v�rios casos, os destinos assemelham-se �s estradas que se bifurcam para atender aos des�gnios do progresso. n�o servir de constrangimento para ningu�m. se algu�m nos abandona, em meio de empreendimento 92 f. c. xavier-andr� Luiz alusivo � felicidade de todos e se n�o nos � poss�vel atender � obra, em regime de solid�o, a divina provid�ncia suscita o aparecimento de novos companheiros que se nos associam � luta edificante. nunca pedir ou exigir de outrem aquilo que outrem n�o nos possa dar. n�o menosprezar a quem quer que seja. saibamos orar em sil�ncio, uns pelos outros. apenas deus pode julgar o �ntimo de cada um. sinal verde 93 39 quest�Es a meditar voc� dominar� sempre as palavras que n�o disse, entretanto, se subordinar� �quelas que pronuncie. zele pela tranq�ilidade de sua consci�ncia, sem descurar de sua apresenta��o exterior.

no que se refere � alimenta��o, � importante recordar a afirmativa dos antigos romanos: "h� homens que cavam a sepultura com a pr�pria boca". tanto quanto poss�vel, em qualquer obriga��o a cumprir, esteja presente, pelo menos dez minutos antes, no lugar do compromisso a que voc� deve atender. a ina��o entorpece qualquer faculdade. 94 f. c. xavier-andr� Luiz o sorriso espont�neo � uma b�n��o atraindo outras b�n��os. servir, al�m do pr�prio dever, n�o � bajular e sim ganhar seguran�a. cada pessoa a quem voc� preste aux�lio, � mais uma chave na solu��o de seus problemas. � natural que voc� fa�a invejosos, mas n�o inimigos. cada boa a��o que voc� pratica, � uma luz que voc� acende, em torno dos pr�prios passos. quem fala menos ouve melhor, e quem ouve melhor aprende mais. sinal verde 95 40 correspond�Ncia cultive brevidade e precis�o, em seu notici�rio, sem cair na secura. uma carta � um retrato espiritual de quem a escreve. cuidaremos de escrita bem tra�ada, porquanto n�o nos ser� l�cito transformar os amigos em decifradores de hier�glifos. n�o escrever cartas em momentos de crise ou de excita��o. sempre que poss�vel, as nossas not�cias devem ser mensageiras de paz e otimismo, esperan�a e alegria. 96 f. c. xavier-andr� Luiz escreva construindo. uma carta que saia de seu punho � voc� conversando. qualquer assunto pode ser tratado com altura e benevol�ncia. quando voc� n�o possa grafar boas refer�ncias, em rela��o � determinada pessoa, vale mais silenciar quanto a ela. somos respons�veis pelas imagens que criamos na mente dos outros, n�o apenas atrav�s do que falarmos, mas igualmente atrav�s de tudo aquilo que escrevermos. sinal verde 97 41 reuni�Es sociais a reuni�o social numa institui��o ou no lar, deve sempre revestir-se do esp�rito de comunh�o fraterna. sempre que o espinho da maledic�ncia repontar nas flores do entendimento amigo, procure isol�-lo em algod�o de bondade, sem desrespeitar os ausentes e sem ferir aos que falam. as refer�ncias nobres sobre pessoas, acontecimentos, circunst�ncias

e cousas s�o sempre ind�cios de lealdade e eleg�ncia moral. ignore, em qualquer agrupamento, quaisquer frases depreciativas que sejam dirigidas a voc�, direta ou indiretamente. evite chistes e anedotas que ultrapassem as fronteiras da respeitabilidade. 98 f. c. xavier-andr� Luiz ante uma pessoa que nos esteja fazendo o favor de discorrer sobre assuntos edificantes, n�o cochiche nem boceje, que semelhantes atitudes expressam aus�ncia de gabarito para os temas em foco. nunca desaponte os demais, retirando-se do recinto em que determinados companheiros est�o com a responsabilidade da palavra ou com o encargo de executar esse ou aquele n�mero art�stico. as manifesta��es de orat�ria, ensinamento, edifica��o ou arte exigem acatamento e sil�ncio. jamais rir ou fazer rir, fora de prop�sito, nas reuni�es de car�ter s�rio. aproveitar-se, cada um de n�s, dos entendimentos sociais para construir e auxiliar, doando aos outros o melhor de n�s para que o melhor dos outros venha ao nosso encontro. sinal verde 99 42 festas todos os motivos para festas dignas s�o respeit�veis, entretanto, a caridade � a mais elevada de todas as raz�es para qualquer festa digna. ningu�m h� que n�o possa pagar pequena parcela para a realiza��o dessa ou daquela empresa festiva, destinada � sustenta��o das boas obras. sempre que poss�vel, al�m da sua quota de participa��o num ato festivo, com fins assistenciais, � importante que voc� coopere na venda de, pelos menos, cinco ingressos, no campo de seus amigos, a benef�cio do empreendimento. mesmo que n�o possa comparecer numa festa de caridade, n�o deixe de prestar a sua contribui��o. festejar dignamente, em torno da fraternidade humana, 100 f. c. xavier-andr� Luiz para ajudar o pr�ximo, � uma das mais belas formas de aux�lio. se voc� n�o dan�a, n�o � aconselh�vel o seu comparecimento num baile. nos encontros esportivos, � melhor ficar � dist�ncia se voc� ainda n�o sabe perder. se voc� possui dons art�sticos quanto puder, colabore, gratuitamente, no trabalho que se efetue, em aux�lio ao pr�ximo. nas comemora��es de anivers�rio, nunca pergunte quantos anos tem o

aniversariante, nem vasculhe a significa��o das velas postas no bolo tradicional. conduza o empreendimento festivo, sob a sua responsabilidade, para o melhor proveito, em mat�ria de educa��o e solidariedade que sempre se pode extrair do conv�vio social. aprendamos a n�o criticar a alegria dos outros. sinal verde 101 43 diverg�Ncias lembre-se de que as outras pessoas s�o diferentes e, por isso mesmo, guardam maneiras pr�prias de agir. esclarecer � base de entendimento fraterno, sim, polemicar, n�o. antagonizar sistematicamente � um processo exato de angariar avers�es. voc� pode claramente discordar sem ofender, desde que fale apreciando os direitos do opositor. afaste as palavras agressivas do seu vocabul�rio. tanto quanto nos acontece, os outros querem ser 102 f. c. xavier-andr� Luiz eles mesmos na desincumb�ncia dos compromissos que assumem. existem in�meros meios de auxiliar sem ferir. geralmente, nunca se discute com estranhos e sim com as pessoas queridas; visto isso, valeria a pena atormentar aqueles com quem nos cabe viver em paz? aprendamos a ceder em qualquer problema secund�rio, para sermos fi�is �s realidades essenciais. se algu�m diz que a pedra � madeira, � justo se lhe acate o modo de crer, mas se algu�m toma a pedra ou a madeira para ferir a outrem, � importante argumentar quanto � impropriedade do gesto insano. sinal verde 103 44 h�Spedes convite � responsabilidade para quem o formula. o h�spede receber� o tratamento que se dispensa � fam�lia. nenhum amigo, por mais �ntimo, tomar� a liberdade de chegar � resid�ncia dos anfitri�es, a fim de hospedar-se com eles, sem aviso. se a pessoa n�o � convidada a hospedar-se com esse ou aquele companheiro e precisa valer-se da moradia deles para certos fins, mesmo a curto prazo, n�o deve fazer isso sem consulta pr�via. se algu�m procura saber de algu�m, quanto � possibilidade de hospedagem e n�o recebe resposta, proceder� corretamente, buscando um hotel, de vez que o amigo

104 f. c. xavier-andr� Luiz consultado talvez tenha dificuldades, em casa, que, de pronto, n�o possa resolver. um h�spede para ser educado n�o entra nos desacordos da fam�lia ou do grupo que o acolhe. em casa alheia, necessitamos naturalmente respeitar os hor�rios e h�bitos dos anfitri�es, evitando interferir em assuntos de cozinha e arranjos dom�sticos, embora seja obriga��o trazer o quarto de dormir t�o organizado e t�o limpo, quanto poss�vel. grande mostra de educa��o acatar os pontos de vista das pessoas amigas, na resid�ncia delas. na moradia dos outros, � imperioso ocupar banheiros pelo m�nimo de tempo, para que n�o se estrague a vida de quem nos oferece acolhimento. fugir de apontamentos e relatos inconvenientes � mesa, principalmente na hora das refei��es. sinal verde 105 o h�spede n�o se intrometer� em conversa��es caseiras que n�o lhe digam respeito. justo gratificar, dentro das possibilidades pr�prias, aos irm�os empregados nas resid�ncias que nos hospedam, j� que eles n�o t�m a obriga��o de nos servir. 106 f. c. xavier-andr� Luiz 45 perante o sexo nunca escarne�a do sexo, porque o sexo � manancial de cria��o divina, que n�o pode se responsabilizar pelos abusos daqueles que o deslustram. psicologicamente, cada pessoa conserva, em mat�ria de sexo, problem�tica diferente. em qualquer �rea do sexo, reflita antes de se comprometer, de vez que a palavra empenhada gera v�nculos no esp�rito. n�o tente padronizar as necessidades afetivas dos outros por suas necessidades afetivas, porquanto embora o amor seja luz uniforme e sublime em todos, o entendimento e posi��o do amor se graduam de mil modos na senda evolutiva. use a consci�ncia, sempre que se decidir ao emprego sinal verde 107 de suas faculdades gen�sicas, imunizando-se contra os males da culpa. em toda comunica��o afetiva, recorde a regra �urea: "n�o fa�a a outrem o que n�o deseja que outrem lhe fa�a". o trabalho digno que lhe assegure a pr�pria subsist�ncia � s�lida garantia contra a prostitui��o. n�o arme ciladas para ningu�m, notadamente nos caminhos do afeto, porque voc� se precipitar� dentro delas. n�o queira a sua felicidade ao pre�o do alheio infort�nio, porque

todo desequil�brio da afei��o desvairada ser� corrigido, � custa da afei��o torturada, atrav�s da reencarna��o. se algu�m errou na experi�ncia sexual, consulte o pr�prio �ntimo e verifique se voc� n�o teria incorrido no mesmo erro se tivesse oportunidade. n�o julgue os supostos desajustamentos ou as 108 f. c. xavier-andr� Luiz falhas reconhecidas do sexo e sim respeite as manifesta��es sexuais do pr�ximo, tanto quanto voc� pede respeito para aquelas que lhe caracterizam a exist�ncia, considerando que a comunh�o sexual � sempre assunto �ntimo entre duas pessoas, e, vendo duas pessoas unidas, voc� nunca pode afirmar com certeza o que fazem; e, se a den�ncia quanto � vida sexual de algu�m � formulada por parceiro ou parceira desse algu�m, � poss�vel que o denunciante seja mais culpado quanto aos erros havidos, de vez que, para saber tanto acerca da pessoa apontada ao esc�rnio p�blico, ter� compartilhado das mesmas experi�ncias. em todos os desafios e problemas do sexo, cultive a miseric�rdia para com os outros, recordando que, nos dom�nios do apoio pela compreens�o, se hoje � o seu dia de dar, � poss�vel que amanh� seja o seu dia de receber. sinal verde 109 46 visitas fraternas visita � um ato de fraternidade, do qual n�o conv�m abusar com furto de tempo ou coment�rio inconveniente. sempre que poss�vel, a visita ser� marcada com anteced�ncia, a fim de que n�o se sacrifique aqueles que a recebem. a pessoa que visita outra, pelo prazer da amizade ou da cortesia, n�o necessitar�, para isso, de tempo acima de quinze ou vinte minutos, competindo aos anfitri�es prolongar esse tempo, insistindo para que o visitante ou visitantes n�o se retirem. entre os que se reencontram, haver� espontaneamente bastante considera��o para que n�o surjam lembran�as desagrad�veis, de parte a parte. 110 f. c. xavier-andr� Luiz nunca abusar do amigo que visita, solicitando-lhe servi�o profissional fora de lugar ou de tempo, como quem organiza emboscada afetiva. n�o se aproveitar dos minutos de gentileza, no trato social, para formular conselhos que n�o foram pedidos. calar impress�es de viagens ou dados autobiogr�ficos,

sempre que n�o sejam solicitados pelos circunstantes. evitar cr�ticas, quaisquer que sejam. silenciar perguntas capazes de constranger os anfitri�es. nunca deitar olhadelas para os lados, � maneira de quem procura motivos para censura ou maledic�ncia. sinal verde 111 47 visita��o a doentes a visita ao doente pede tato e compreens�o. abster-se de dar a m�o ao enfermo quando a pessoa for admitida � presen�a dele, com exce��o dos casos em que seja ele quem tome a iniciativa. se o visitante n�o � chamado espontaneamente para ver o doente, n�o insistir� nisso, aceitando tacitamente os motivos imanifestos que lhe obstam semelhante contato. toda conversa ao p� de um doente, exige controle e sele��o. evitar narra��es ao redor de mol�stias, sintomas, padecimentos alheios e acontecimentos desagrad�veis. 112 f. c. xavier-andr� Luiz um cart�o fraterno ou algumas flores, substituindo a presen�a, na hip�tese de visita��o repetida, em tratamentos prolongados, constituem mananciais de vibra��es construtivas. conquanto a ora��o seja b�n��o providencial, em todas as ocasi�es, o tipo de assist�ncia m�dica, em favor desse ou daquele enfermo, solicita apre�o e acatamento. nunca usar voz muito alta em hospital ou em quarto de enfermo. por mais grave o estado org�nico de um doente, n�o se lhe impor vatic�nios acerca da morte, porquanto ningu�m, na terra, possui recursos para medir a resist�ncia de algu�m, e, para cada agonizante que desencarna, funciona a miseric�rdia de deus, na vida maior, atrav�s de esp�ritos benevolentes e s�bios que dosam a verdade em amor, em benef�cio dos irm�os que se transferem de plano. toda visita a um doente - quando seja simplesmente visita -, deve ser curta. sinal verde 113 48 imprevistos durante visitas no curso de visita determinada, calar quaisquer apontamentos ou perguntas, quando os anfitri�es estiverem recebendo correspond�ncia. ante uma discuss�o, absolutamente inesperada entre familiares, guardar discri��o e respeito. nunca prorromper em gritos ou exclama��es se um inseto ou algum pequeno animal

surge � vista. conservar calma sem interfer�ncia, toda vez que uma crian�a da moradia visitada entre a receber essa o aquela repreens�o dos adultos. abster-se de comentar negativamente os pequeninos desastres caseiros, como sejam a queda de algu�m o a lou�a quebrada. se aparecerem outras visitas, mesmo em se tratando de pessoas com as quais n�o nos achemos perfeitamente afinados, n�o nos despedirmos abruptamente e sim permanecer mais algum tempo, no recinto dom�stico em que estejamos, testemunhando cordialidade e acatamento. vendo pessoas que nos sejam desconhecidas ou que ainda n�o nos foram apresentadas, no lar que nos acolhe, jamais formular indaga��es, quais estas: "quem � este?", "quem � ela?", "� pessoa de sua fam�lia?", "que faz aqui?" ou "ser� que j� conhe�o essa criatura?" se os donos da casa est�o prontos para sair, no justo momento de nossa chegada, devemos renunciar ao prazer de visit�-los, deixando-os em liberdade. quem visita, deve sempre levar consigo otimismo e compreens�o para serem usados em qualquer circunst�ncia. sinal verde 115 49 na assist�Ncia social aproximar-se do assistido, encontrando nele uma criatura humana, t�o humana e t�o digna de estima quanto os nossos entes mais caros. em tempo algum, agir sobrepondo instru��es profissionais aos princ�pios da caridade genu�na. amparar sem alardear superioridade. compreender que todos somos necessitados dessa ou daquela esp�cie, perante deus e diante uns dos outros. colocar-nos na situa��o dif�cil de quem recebe socorro. dar aten��o � fala dos companheiros em priva��o, 116 f. c. xavier-andr� Luiz ouvindo-os com afetuosa paci�ncia, sem fazer simultaneamente outra cousa e sem interromp�-los com indaga��es descabidas. calar toda observa��o desapiedada ou deprimente diante dos que sofrem, tanto quanto sabemos silenciar sarcasmo e azedume junto das criaturas amadas. confortar os necessitados sem exigir-lhes mudan�as imediatas. ajudar os assistidos a serem independentes de n�s. respeitar as id�ias e opini�es de quantos pretendemos auxiliar. nunca subordinar a presta��o de servi�o ou benef�cio � aceita��o dos pontos de vista que nos sejam pessoais. conservar discri��o e respeito ao lado dos companheiros em

pauperismo ou sofrimento, sem tra�ar coment�rios desprimorosos em torno deles, quando a visita for encerrada. sinal verde 117 50 ante a ora��o acatemos na ora��o a presen�a da luz que nos descortina a estrada para a vida superior, sem prevalecer-nos dela, a fim de queixar-nos de outrem ou espancar verbalmente seja a quem seja, quando a nossa comunh�o com deus e com a espiritualidade superior n�o seja poss�vel em lugar � parte, no sil�ncio do cora��o, conforme a recomenda��o de jesus. 118

f. c. xavier-andr� Luiz

composto e impresso pelo instituto de difus�O esp�Rita av. otto barreto, 1067.13600-970 -araras estado de s�o paulo c.g.c. 44.220.101/0001-43 - insc. estadual 182.010.405.118

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