Andre Luiz - Respostas Da Vida

  • November 2019
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  • Words: 7,757
  • Pages: 20
respostas da vida autoria espiritual andr� luiz psicografia francisco c�ndido xavier

a vida responde sempre �s nossas indaga��es. estudos e pesquisas s�o problemas de longo alcance que o esp�rito fo rmula, � frente do universo; inven��es e descobertas constituem solu ��es que a divina sabedoria nos fornece pela escola do trabalho. muitos companheiros, endere�ando inquiri��es ao nosso amigo andr � Luiz, inspiraram a ele a forma��o deste livro que lhe re�ne as re spostas, especialmente no que se refere a ilumina��o �ntima e relacio namento comum, relativamente � nossa melhoria espiritual. entregando, assim, estas p�ginas aos leitores amigos, com a satisfa� �o de quem usufrui o correio da amizade para trazer-lhes observa��es e not�cias, sugest�es e apontamentos de excelente companheiro do plano espiritual, rogamos a jesus nos conduza pelos caminhos da luz e do amor, da renova��o e do progresso que ele mesmo nos tra�ou, inspirando-nos e aben�oando-nos, tanto hoje quanto sempre. emanuel, uberaba, 21 de maio de 1975. 1. este dia este dia � o seu melhor tempo, o instante de agora. se voc� guarda inclina��o para a tristeza, este � o ensejo de me ditar na alegria da vida e de aceitar-lhe a mensagem de renova��o de pe rmanente. se a doen�a permanece em sua companhia, surgiu a ocasi�o de tratar-s e com seguran�a. se voc� errou, est� no passo de acesso ao reajuste. se esse ou aquele plano de trabalho est� incubado no seu pensamento, a gora � o momento de come�ar a realiz�-lo. se deseja fazer alguma boa a��o,apareceu o instante para promov�-l a. se algu�m aguarda as suas desculpas por faltas cometidas, ter� soado a hora em que voc� pode esquecer qualquer ocorr�ncia infeliz e sorrir novamente. se alguma visita ou manifesta��o afetiva esperam por voc�, chegou o tempo de atend�-las. se precisa estudar determinada li��o,encontrou voc� a oportunidade de fazer isso. este dia � um presente de deus, em nosso aux�lio; de n�s depende a quilo que venhamos a fazer com ele. 2. ganhando resist�ncia reconhece voc� que a sua resist�ncia precisa aumentar; por isso mesm o n�o despreze o esfor�o no bem algum tanto a mais al�m do n�vel. se o trabalho parece estafante, suporte mais um pouco as dificuldades em que se lhe envolvem os encargos. onde lhe pare�a j� haver exercitado o m�ximo de humildade,apague-s

e um tanto mais em favor de outrem para que seu grupo alcance a seguran�a ideal. demonstre um pouco mais de paci�ncia nos momentos de inquieta��o e evitar� desgostos incalcul�veis. abstenha-se algo mais de reclama��es mesmo justas, no que se reporta aos seus interesses pessoais e observar� quanta simpatia vir� ao seu e ncontro. mostre um pouco mais de serenidade nos instantes de crise e voc� se tr ansformar� no apoio providencial de muita gente. confie algo mais na prote��o da bondade divina e conseguir� supera r obst�culos que se lhe figuravam intranspon�veis. nos dias de enfermidade ag�ente um tanto mais as dificuldades e voc� apressar� as suas pr�prias melhoras de maneira imprevis�vel. tolere um tanto mais as intrigas que, por ventura, lhe assediem o campo de a��o, sem lhes oferecer qualquer import�ncia e defender� a sua p r�pria felicidade, com inesperado brilhantismo. voc� vive no mundo em meio de provas e lutas, desafios e necessidades, ao modo de aluno entre as li��es de que precisa na escola, em favor do pr�prio aproveitamento; aprenda a suportar os convites ao bem dos outros e voc� ganhar� os melhores valores da resist�ncia. 3. ingredientes do �xito o �xito espera por voc�, tanto quanto, vem exaltando quantos lhe alc an�aram as diretrizes. largue qualquer sombra do passado ao ch�o do tempo, qual a �rvore qu e lan�a de si as folhas mortas. n�o se detenha, diante da oportunidade de servir. mobilize o pensamento para criar vida nova. melhore os pr�prios conhecimentos, estudando sempre.

�o.

saliente qualidades e esque�a defeitos. desenvolva seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agress se voc� pode ajudar, em aux�lio de algu�m, fa�a isso agora. enrique�a seu vocabul�rio com boas palavras. aprendendo a escutar, voc� saber� compreender.

a melhor maneira de extinguir o mal ser� substitu�-lo com o bem. destaque os outros e os outros destacar�o voc�. viva o presente, agindo e servindo com f� e alegria sem afligir-se pel o o futuro, porque, para viver amanh�, voc� precisar� viver hoje. habitue-se a sorrir. recorde que desalento nunca auxiliou a ningu�m. n�o permita que a dificuldade lhe abra porta ao des�nimo porque a di ficuldade � o meio que a vida se vale para melhorar-nos em habilita�� o e resist�ncia. ampare-se, amparando os outros. censura � uma f�rmula das mais eficientes para complicar-se. aben�oe a vida e todos os recursos da vida onde voc� estiver. nunca desconsidere ovalor da sua dose de solid�o, a fim de aproveit�

-la em medita��o e reajuste das pr�pias for�as. observe, todo o tempo � tempo de deus para restaurar e corrigir, come �ar e recome�ar. 4. viver melhor todos queremos ser felizes, viver melhor. entretanto, ou�amos a experi�ncia. a felicidade n�o � um tapete m�gico. ela nasce do bem que voc� e spalhe, n�o daqueles que se acumulam inutilmente. tanto isto � verdade que a alegria � a �nica doa��o que voc� pode fazer sem possuir nenhuma. voc� pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outr os. conquanto �s vezes sem qualquer consola��o, voc� disp�e de im ensos recursos para reconfortar e reerguer os irm�os em prova ou desvalim ento. a receita de vida melhor ser� sempre melhorar-nos, atrav�s da melhor a que venhamos a realizar para os outros. a vida � dom de deus em todos. e quem serve s� pra si n�o serve para os objetivos da vida, porque v iver � participar, progredir, elevar, integrar-se. se aspiramos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do be m de todos. para isso, n�o precisa voc� condicionar-se a alheios pontos de vista .. engaje-se na filera de servidores que se lhe afine com as aptid�es. aliste-se em qualquer servi�o no bem comum. � t�o importante colaborar na higiene do seu bairro ou na constru� �o de uma escola, quanto auxiliar a uma crian�a necessitada ou prestar apoio a um doente. procure a paz, garantindo a paz onde esteja. viva em seguran�a, cooperando na seguran�a dos outros. aprendamos a entregar o melhor de n�s � vida que nos rodeia e a vida nos far� receber o melhor dela pr�pria. seja feliz, fazendo os outros felizes. saia de voc� mesmo ao encontro dos outros, mas n�o resmungue, nem se queixe contra ningu�m. e os outros nos far�o encontrar deus. n�o julgue que semelhante instru��o seja assunto unicamente para v oc� que ainda se acha na terra. se voc� acredita que os chamados _morto s est�o em paz gratuita, engano seu, porque os _mortos se quiserem paz qu e aprendam a sair de si mesmos e a servirem tamb�m. 5. programa��o de trabalho no presente; de servi�o aos semelhantes; de confian�a no futuro; de pensamento no bem; da felicidade ao dever; do cultivo da amizade; do exerc�cio de paci�ncia; da pr�tica da bondade; do culto da gratid�o; do devotamento ao estudo; deus todo-s�bio nos ajude a lembrar. de prova��es passadas;

de l�grimas vencidas; da tend�ncia ao des�nimo; do amigo que desertou; do advers�rio gratuito; do problema superado; da inj�ria sofrida; do encontro infeliz; da introdu��o � censura; do verbo in�til; do tempo vago; deus todo-misericordioso nos ajude a esquecer. 6. respostas no caminho trazendo sua conci�ncia tranq�ila, nos deveres que a vida lhe deu a cumprir, voc� pode e deve viver a sua vida tranq�ila, sem qqualquer rec essidade de ser infeliz. auxilie os outros sem afligir-se demasiado com os problemas que apresent em, porque eles mesmos desejam solucion�-los por si pr�prios. n�o se fixe t�o fortemente nos aspectos exteriores dos acontecimento s e sim coloque sua vis�o interna nos fatos em curso, a fim de que a comp reens�o lhe clareie os racioc�neos. dedique-se ao seu trabalho com todos os recursos dispon�veis, reconhec endo que se houver alguma necessidade de modifica��o em suas atitudes, a sua pr�pria tarefa lhe far� sentir isso sem palavras. se voc� experimentou algum fracasso na execu��o dos seus ideais, n �o culpe disso sen�o a voc� mesmo, refletindo na melhor maneira de ef etuar o reajuste. se voc� realizar corretamente seu trabalho, os seus clientes ou benefi ci�rios vir�o de longe procurar o valor de sua experi�ncia e de seu c oncurso. em qualquer indecis�o valorize os pareceres dos amigos que lhe falem d o assunto, mas conseve a convic��o de que a decis�o ser� sempre de voc� mesmo. uma atitude de simpatia para com o pr�ximo � sempre uma porta aberta em seu aux�lio agora e no futuro. mesmo nas horas mais aflitivas procure agir com serenidade e discernimen to, porque de tudo quanto fizemos, colheremos sempre. a desculpa ante as faltas de que voc� tenha sido v�tima, invariavelm ente, � a��o em seu pr�prio favor. quando prova��es e dificuldades lhe pare�am almentadas, guarde paci �ncia e ortimismo, trabalhando e servindo na certeza de que deus faz semp re o melhor. 7. presentes de amor quando voc� houver beneficiado a algu�m consolide sua bondade sobre a d�diva que fez para que voc� n�o humilhe quem a recebe.

n�o se oponha contra quem fale pelo simples prazer da contradita. preste uma informa��o sem desprimorar quem a solicita. converse sem desejar parecer maior ou melhor que os circunstantes. habitue-se a evitar confronta��es para n�o ferir as suscetibilidad es de quem ouve. tolere o apontamento menos feliz de algum amigo sem irrita��o e sem revide. cultive a paci�ncia nos momentos dif�ceis, abstendo-se de agravar tr ibula��es e problemas. n�o tente o cora��o alheio com promessa que n�o deseje e nem pos sa cumprir. atenda ao bem pela alegria de servir sem cobrar tributos de gratid�o. n�o exija a coopera��o dos outros em tarefas quevoc� possa reali zar por si mesmo. espalhando esses presentes de amor estar� voc� efetuando na organiza ��o cambial da vida os seus melhores investimentos de paz e felicidade. 8. tema sempre nosso todos n�s encontramos problemas. e a vida sempre nos oferece solu��es atrav�s do pr�ximo. � o o o o o o o e

o outro: o seu p�blico; seu cliente; seu leitor; seu mentor; seu disc�pulo; seu enfermeiro; seu fornecedor; seu avalista; o seu fiscal.

dos outros obtemos: o apoio ao trabalho; o conforto nas prova��es; o convite ao progresso; a li��o na experi�ncia; o socorro nas crises; a advert�ncia no erro; o est�mulo ao servi�o; o desafio ao aperfei�oamento; a coopera��o na tarefa; e o amparo � pr�pria sustenta��o. quando a lei nos observa: "ame o pr�ximo", est� nos avisando que auxiliar aos outros ser� realm ente auxiliar a n�s mesmos.

9. quanto aos outros se voc� acredita que possa alcan�ar a sublima��o espiritual sem os outros, decerto ainda n�o chegou � verdade. a vida foi criada, � fei��o de m�quina complexa, em que as pe� as diferenciadas, entre si, guardam fun��o espec�fica. n�o fuja � engrenagem do seu grupo se deseja aperfei�oar-se e prog redir. os outros s�o as �reas destinadas � complementa��o e melhoria dos seus pr�prios reflexos. atrav�s deles, � que voc� se analisa para observar-se com seguran �a. n�o intente transform�-los, de imediato, porque qual ocorre conosco, s�o esp�ritos em evolu��o, caminhando entre dificuldades e sombras , para o conhecimento superior. n�o exija deles a perfei��o que estamos ainda longe de possuir. esse nos ensina paci�ncia, aquele a compreens�o, aqele outro o imper ativo da bondade, tanto quanto somos pessoalmente para cada um deles testes vivos nesses mesmos assuntos. acredite, sempre que os outros nos apare�am � maneira de problemas, somos para eles outros tantos problemas a resolver. diz voc� que precisa identificar-se com a vida e descobrir-se para faz er o melhor; entretanto, unicamente pelos outros � que voc� se encontra e se realiza para as conquistas supremas da felicidade e do amor. 10. viv�ncia habitualmente perdemos tempo em desgosto in�til, quando nos achamos em antagonismo com algu�m ou vice-versa. entretanto, vejamos: os outros pensam segundo imaginam; falam o que melhor lhes parece; fazem o que lhes ocorre aos desejos; abra�am o que lhes agrada; adquirem o que estimam; valorizam o que mais amam; inclinam-se para aquilo que os atrai; vivem com quem mais se afinam; est�o no caminho que escolheram; acham sempre o que procuram. isso, por�m, n�o � novidade, porque todos nos padronizamos por dir etrizes id�nticas; agimos como somos e reagimos, conforme a pr�pria von tade, na condu��o de nossos impulsos. a novidade � reconhecer que os outros e n�s teremos inevitavelmente aquilo que fizermos. alcan�ando a certeza disso,vale acima de tudo, auxiliarmo-nos reciproc amente, sem queixas uns dos outros, de vez que nenhum de n�s consegue ape rfei�oamento pr�prio sen�o � custa de numerosas experi�ncias. � frente da realidade, vivamos com as nossas li��es, mantendo a c onsci�ncia em paz, e deixemos aos outros o seu pr�prio dom de aprender e de viver. 11. bilhete em resposta o seu trabalho � a revela��o de voc� mesmo. servir � a nossa melhor oportunidade quando voc� age em favor de algu�m, voc� est� induzindo outros a agir em seu benef�cio.

�o.

nunca se canse de auxiliar para o bem. desculpe sempre porque todos temos algum dia em que necessitamos de perd

n�o alegue defeitos para deixar de servir, porque o trabalho � a b �n��o de deus que nos suprime as defici�ncias. dificuldade � um teste de paci�ncia. desprezo da parte de algu�m � a aula da vida para aquisi��o de h umildade. voc� nem sempre ter� o que deseja, mas enquanto estiver ajudando aos outros encontrar� os recursos de que precise. depois de grande esfor�o para solucionar esse ou aquele problema, n� o se agite se outro problema aparecer requisitando-lhe novo esfor�o porqu e deus renovar� tuas for�as para recome�ar. 12. reconhecer-se n�o se menospreze. eduque-se. n�o se marginalize. trabalhe. n�o apenas administre. obede�a. n�o apenas mande. fa�a. n�o condene. aben�oe. n�o reclame. desculpe. n�o desprimore. dignifique. n�o ignore. estude. n�o desajuste. harmonize. n�o rebaixe. eleve. n�o escravize. liberte. n�o ensombre. ilumine. n�o se lastime. avance. n�o complique. simplifique. n�o fuja. permane�a. n�o dispute. conquiste. n�o estacione. renove. n�o se exceda. domine-se. lembre-se: todos n�s em tudo, dependemos de deus, mas os empres�rios de nosso �xito, em qualquer ocasi�o, seremos sempre n�s mesmos. 13. apelo de amigo n�o se deprecie. n�o diga que voc� n�o merece a b�n��o de deus. atendamos � realidade. se a divina provid�ncia n�o confiasse em voc�, n�o teria voc� em m�os tarefas importantes quanto estas: - uma criatura querida a proteger; - algu�m a instruir; - uma casa a sustentar; - o doente para ssistir; - uma profiss�o a exercer; - esse ou aquele encargo mesmo dos mais simples; - algum ensinamento a compor; - essa ou aquela atividade de aux�lio aos semelhantes; - algum trato de terra a cultivar; - determinada m�quina para conduzir. se a sabedoria da vida nada esperasse de voc� n�o lhe teria doado ta ntos recursos, quais sejam: - a intelig�ncia l�cida que auxilia a discernir ocerto do errado; - a no��o do bem e do mal;

- as janelas dos cinco sentidos; - a capacidade mental cuja as manifesta��es voc� pode aprimorar ao infinito, empregando o esfor�o pr�prio; - a vis�o do corpo e da alma com que voc� realiza prod�gios de obs erva��o e de an�lise; - a palavra, que voc� � capaz de educar, e com a qual voc� encontr a as maiores possibilidades de renovar o pr�prio destino; - a audi��o com que recolhe mensagens de todos os setores da exist �ncia t�o s� pelo registro de sons diferentes; - as m�os que lhe complementam os bra�os, expressando-se por antenas h�beis de servi�o; - as faculdades gen�ticas que, iluminadas pelo amor e dirigida pelo se nso de responsabilidade, lhe conferem poderes incompar�veis de criativida de nos dom�nios do corpo e do esp�rito; - os p�s que transportam voc�, atendendo-lhe a vontade. se voc� det�m maiores �reas de a��o ou usufrui vantagens mais amplas, no que se reporta aos encargos e benef�cios aqui relacionados, en t�o voc� j� obteve significativas promo��es no quadro da vida. quanto a imperfei��es ou defici�ncias que ainda nos marquem, conv �m assinalar que estamos em evolu��o na terra, sem sermos esp�ritos perfeitos. reflitamos nisso e aceitemo-nos como somos, procurando melhorar-nos e, a o melhorar-nos, estaremos construindo o caminho certo para a espiritualidad e maior. 14. antes do ber�o antes do ber�o, na esperitualidade, examinando suas pr�prias necessi dades de aperfei�oamento ter� voc� pedido: a defici�ncia corp�rea que induza � eleva��o de sentimentos; a enfermidade de longa dura��o, capaz de educar-lhe os impulsos; essa ou aquela les�o f�sica que favore�a os exerc�cios de discip lina; determinada mutila��o que lhe iniba oarrastamento � agressividade exagerada; o complexo psicol�gico que lhe renove as id�ias; o lar amargo onde possa aprender quanto vale a afei��o; o tra�o de prova que lhe imp�e obst�culos no grupo social, a fim d e esquecer inquieta��es de orgulho; o reencontro com os advers�rios do passado, ent�o na forma de parent es dif�ceis, atendendo resgate de antigos d�bitos; a impossibilidade tempor�ria para a obten��o de um t�tulo acad �mico, de modo a frenar-se contra desmandos intelectuais; interna��o passageira em ambiente de pauperismo, de maneira a desenv olver a pr�pria habilita��o no trabalho pessoal. aceite as dificuldades e desafios da exist�ncia, porque, na maioria da s circunst�ncias, s�o respostas da provid�ncia divina aos nossos anse ios de reajuste e sublima��o. 15. viver cada qual de n�s, seja onde for, est� sempre construindo a vida que deseja. exist�ncia � a soma de tudo o que fizemos de n�s at� hoje. toda melhoria que realizamos em n�s, � melhoria na estrada que somos chamados a percorrer. toda id�ia que voc� venha a aceitar influenciar� seu esp�rito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformar� sua vida numa cachoeira de b�n��os.

se voc� cometeu algum erro n�o se detenha para lamentar-se; raciocine sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a exist�ncia lhe converter� o erro em li��o. muito dif�cil viver bem se n�o aprendermos a conviver. a vida por fora de n�s � a imagem daquilo que somos por dentro. viver � lei da natureza, mas a vida pessoal � a obra de cada um. toda vez que criticamos a experi�ncia dos outros, estamos apontando em n�s mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas pr�prias experi�ncias. seu ideal � o seu caminho, tanto quanto seu trabalho � voc�. 16. conviv�ncia a vida vem de deus, a conviv�ncia vem de n�s. aqueles companheiros que nos partilham a experi�ncia do cotidiano s� o os melhores que a divina sabedoria nos concede, a favor de n�s mesmos. se voc� encontra uma pessoa dif�cil em sua intimidade, essa � a cr iatura exata que as leis da reencarna��o lhe trazem ao trabalho de buri lamento pr�prio. as pessoas que nos copreendem s�o b�n��os que nos alimentam o �nimo de trabalhar; intretanto, aquelas outras que ainda n�o nos entend em s�o testes que a vida igualmente nos oferece, a fim de que aprendamos a compreender. recordemos: nos campos da conviv�ncia � preciso saber suportar os ou tros para que sejamos suportados. se algu�m surge como sendo um enigma em seu caminho, isso quer dizer q ue voc� � igualmente um enigma para esse algu�m. nunca diga que a amizade n�o existe; qual nos acontece, cada amigo nos so tem as suas limita��es e se algo conseguimos fazer em aux�lio do p r�ximo, nem sempre logramos fazer o m�ximo, de vez que somente deus con segue tudo em todos. se voc� realmente ama aqueles que lhe compartilham a estrada, ajude-os a ser livres para encontrarem a si mesmos, tal qual deseja voc� a indepe nd�ncia pr�pria para ser voc�, em qualquer lugar. quem valoriza a estima alheia, procura igualmente estimar. se voc� acredita que franqueza rude pode ajudar algu�m, observe o qu e ocorre com a planta que voc� atire �gua fervente. aben�oemos se quisermos ser aben�oados. 17. conversar a palavra � um fio de sons carregados por nossos sentimentos; em raz �o disso, aquilo que sentimos � o remoinho vibrat�rio que nos conduzi r� a palavra ao lugar certo que nos propomos atingir. quando falamos, cada qual de n�s apresenta o pr�prio retrato espirit ual passado a limpo. conversando, dialogamos; dialogando, aprendemos. quem condena atira uma pedra que voltar� sempre ao ponto de origem. as artes s�o canais de express�o derivados do verbo: a escultura � a palavra coagulada, a pintura � a palavra colorida, a dan�a � a pal avra em movimento, a m�sica � a palavra em harmonia; mas a palavra, em si, � a pr�pria vida. quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que que as emo��es se mostrem pacificadas; um grito de c�lera, as vezes, tem a for�a de um p unhal. sempre que possa e quanto possa abstenha-se de comentar o mal; a palavra cria a imagem e a imagem atrai a influ�ncia que lhe diz respeito. voc� falou, come�ou a fazer.

n�o fale na treva para que a treva n�o comece a caminhar por sua con ta.

aben�oadas ser�o as suas palavras sempre que voc� fale situando-se na posi��o dos ausentes ou no lugar dos que lhe ouvem a voz.

18. reciprocidade a��o e rea��o conseq�ente integram inderrog�vel lei da vida. procure ouvir a esperan�a e voc� encontrar� a certeza da vit�ria ..

detenha-se no bem e obter� o lado melhor das pessoas e circunst�ncia

s.

auxilie a algu�m e esse algu�m se far� canal de aux�lio em seu a poio. promova a tranq�ilidade alheia e a paz vir� em seu encontro. aproveite seu tempo construindo eleva��o e o tempo lhe trar� marav ilhas. aben�oe a vida e a vida lhe aben�oar� a exist�ncia. busque servir e o seu pr�prio trabalho lhe oferecer� a orienta�� o de que voc� necessita. ame aos semelhantes e os semelhantes retribuir�o a voc� com medidas transbordantes de afeto. plante isso ou aquilo e voc� colher� dos recursos que semeou; algu �m poder� dizer que isso � �bvio; entretanto, ligados no bem de tod os, tranfiramo-nos da palavra � viv�ncia e decerto que surpresas ilumin adas de alegrias vir�o fatalmente a voc� se voc� experimentar. 19. nos instantes dif�ceis nas dificuldades do dia-a-dia, esque�a os contratempos e siga em frent e, recordando que deus esculpiu em cada um de n�s a faculdade de resolver os nossos pr�prios problemas. a vida � aquilo que voc� deseja diariamente. a renova��o aut�ntica tem de come�ar em n�s mesmos. voc� prepara o caminho para quaisquer ocorr�ncias pensando em torno delas. a palavra � porta de entrada para as suas realiza��es. carregar ressentimentos � bloquear seus pr�prios recursos. encolizar-se � dinamitar o seu pr�prio trabalho. n�o sofra hoje pela neurose que talvez lhe venha comprovar a compreens �o e a resist�ncia, em futuro remoto. os problemas existir�o sempre em redor de n�s e apesar de n�s. olvide ofensas e desgostos, tribula��es e sombras e continue trabalh ando quanto puder no bem de todos, recordando que o t�pico mais important e do seu caminho ser� sempre servir. 20. para agir melhor confie em deus e em voc� mesmo para dirigir-se, mas entenda que voc� , por enquanto, ainda � um ser humano, sem ser um anjo. exercite auto-aceita��o, a fim de n�o se marginalizar nas idealiza ��es negativas. n�o chore sem consolo sobre as experi�ncias que se lhe fazem necess �rias, porque a lamenta��o repetida conduz simplesmente � solid�o e a solid�o, mesmo brilhante significa inutilidade e vazio. se voc� caiu em algum erro e consegue saber disso, j� possue tamb� m discernimento bastante para retificar-se. guarde a li��o do passado sem transportar consigo a embalagem dos pr

oblemas de que voc� a extraiu. compreendamos os outros nas lutas deles para sermos compreendidos em nos sas dificuldades. o tempo � um mercado de oportunidades constantes na constru��o que podemos aproveitar, quanto e quando quisermos. se voc� espera progresso e milagres em seu caminho n�o pare de traba lhar. garantindo sa�de e paz, equil�brio e seguran�a em favor da pr�pr ia vida, aceite os outros tais quais s�o, sem alimentar inveja ou ressent imento. recorde os talentos que lhe inriquecem a personalidade e as b�n��o s que lhe valorizam a exist�ncia e lembre-se que todo dia � momento de estender a pr�tica do bem, esquecer o mal, aprender sempre mais e fazer o melhor. 21. minidep�sitos uma frase de louvor para quem trabalha. selenciar reclama��es mesmo justas. abster-se de falar em momentos de irrita��o. repetir sem altera��o de voz qualquer informa��o para a pessoa q ue n�o esteja ouvindo corretamente. adicionar esperan�a e otimismo � conversa��o. omitir as chamadas "verdades desagrad�veis" sem benef�cios para ning u�m. evitar perguntas claramente desnecess�rias. calar os defeitos do pr�ximo. ouvir o interlocutor sem desviar-se do assunto. silenciar gracejos e ironias. falar motivando as criaturas para o bem. cultivar gentileza. observar respeito pelas tarefas alheias. deixar aos outros o direito de descobrirem as suas pr�prias realidades , sem qualquer inger�ncia nos assuntos que lhes perten�am � vida. negar-se a pejorativos e brincadeiras com essa ou aquela dificuldade org �nica, seja de quem for. querer os amigos em regime de liberdade. prestar servi�o espont�neo. auxiliar sem ferir. admirar sem invejar. diminuir a tristeza ou suprim�-la onde a tristeza possa existir. compreender as lutas e problemas dos outros sem mostrar-se superior a qu em sofre. alguns instantes de presen�a afetuosa onde algu�m necessite de recon forto. auxiliar a uma crian�a dif�cil sem censuras posteriores. podar sem alarde problemas que existam ou que possam aparecer. evitar complica��es. experimente lan�ar estes minidep�sitos na organiza��o banc�ria da vida e voc� receber� lucros surpreendentes pela carteira do bem. 22. desculpar desculpe e voc� compeender�. onde existe amor n�o h� lugar para ressentimento. ao colocar-se na condi��o de quem erra, seja qual seja o problema, d e imediato, voc� notar� que a compaix�o nos dissolve qualquer sombra de cr�tica.

a exist�ncia humana � uma cole��o de testes em que a divina sabe doria nos observa, com vistas � nossa habilita��o para a vida superio r; quem hoje condena o pr�ximo n�o sabe que talvez amanh� esteja enfr entando os mesmos problemas daqueles companheiros presentemente em dificuld ade. nos esquemas da eterna justi�a, o perd�o � a luz que extingue as t revas. �s vezes, aquilo que parece ofensa � o socorro oculto do mundo espir itual em seu benef�cio. a miseric�rdia vai al�m do perd�o, criando o esquecimento do mal. em muitas ocasi�es a divina provid�ncia nos permite erro para que ap rendamos a perdoar. a indulg�ncia � a fonte que lava os venenos da culpa. perd�o � a f�rmula da paz. aprendamos a tolerar, para que sejamos tolerados. 23. pensar o pensamento � a nossacapacidade criativa em a��o. em qualquer tem po, � muito important n�o nos esquecermos disso. a id�ia forma a condi��o; a condi��o produz o efeito; o efeito cria o destino. a sua vida ser� sempre o que voc� esteja mentalizando constantemente .. em raz�o disso, qualquer mudan�a real em seus caminhos, vir� unicam ente da mudan�a de seus pensamentos. imagine a sua exist�ncia como deseja deva ser e, trabalhando nessa lin ha de id�ias, observar� que o tempo lhe trar� as realiza��es espe radas. as leis do destino carrear�o de volta a voc� tudo aquilo que voc� pense. nesta verdade, encontramos tudo o que se relacione conosco, tanto no que se refere ao bem, quanto ao mal. observe e verificar� que voc� mesmo atraiu para o seu campo de influ �ncia tudo o que voc� possui tudo aquilo que faz parte do seu dia-a-dia .. deus � Amor e n�o pune criatura alguma. a pr�pria criatura � que se culpa e se corrige, ante os falsos conceitos que alimente com rela� �o a deus. em nosso �ntimo a liberdade de escolher � absoluta; depois da cria ��o mental que nos pertence, � que nos reconhecemos naturalmente suje itos a ela. o bem eterno � a lei suprema; mantenha-se no bem atudo e a todos e a v ida se lhe converter� em fonte de b�n��os. atrav�s dos princ�pios mentais que nos regem, de tudo aquilo de n� s que dermos aos outros, receberemos dos outros centuplicadamente. 24. trabalhar se voc� acredita no valor da pregui�a, olhe a �gua parada. seja qual seja o seu problema, o trabalho ser� sempre a sua base de so lu��o. n�o existe processo de ang�stia que n�o se desfa�a ao toque do t rabalho. diante de qualquer sofrimento o trabalho � o nosso melhor caminho para a liberta��o. o segredo da paz �ntima � agir um tanto mais al�m das nossas supos tas possibilidades na constru��o do bem. n�o se aborre�am se alguns companheiros lhe abandonaram a estrada; c ontinue em seu pr�prio dever e o trabalho lhe trar� outros.

o que voc� faz � aquilo que voc� tem. a for�a est� com a raz�o, mas a raz�o est� do lado de quem tra balha. todos os medicamentos s�o valiosos na farm�cia da vida, mas o trabal ho � o rem�dio que oferece complemento a todos eles. quem trabalha encontra meios de esclarecer, mas n�o tem tempo de discu tir. o sucesso quase sempre se forma com uma parte de ideal e noventa e nove partes de suor na a��o que o realiza. 25. talvez hoje talvez hoje: surgir� quem procure ditar-lhe o que voc� precisa fazer; entretanto, embora agradecendo as elogi�veis inten��es de quem lhe oferece ponto s de vista ou�a, antes de tudo, a sua pr�pria consci�ncia quanto ao d ever que lhe cabe; � poss�vel apare�a algum cora��o amigo impondo-lhe quadros de pessimismo e perturba��o, relativamente �s dificuldades do mundo; com padecendo-se, por�m da criatura que se entrega ao derrotismo e ao des�n imo, voc� observar� a renova��o para o bem que a sabedoria divina p romove em toda parte; � prov�vel que essa ou aquela pessoa queira impor a voc� id�ias de fadiga e doen�as; mas conquanto a sua gratid�o aos que lhe desejem b em-estar, voc� prosseguir� trabalhando e servindo ao alcance de suas fo r�as; possivelmente, not�cias menos agrad�veis venham a suscitar-lhe inqui eta��es e tra�ar-lhe problemas; no entanto, voc� conservar� a pr �pria paz e n�o se desligar� das suas ora��es e pensamentos de ot imismo e esperan�a. talve�z hoje tudo pare�a contra voc�, mas voc� prosseguir� com preendendo e agindo, em apoio do bem, guardando a certeza de que deus est � conosco e de que amanh� ser� outro dia. 26. doa��es m�nimas n�o subestime as chamadas "pequenas doa��es". o prato frugal que voc� oferece ao necessitado ser� provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos �ltimos riscos da inani� �o. a pe�a de vestu�rio que voc� entregou ao companheiro em pen�ria ter� representado o apoio providencial com que se livrou de mol�stia. a reduzida po��o de rem�dio que conseguiu voc� doar em favor de um doente foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro co rredor em que resvalaria para a morte. a visita r�pida que voc� levou ao enfermo pode ter sido o est�mulo inesperado que o arrancou do des�nimo para os primeiros passos, em deman da ao levantamento das pr�prias for�as. o bilhete ligeiro que voc� endere�ou ao irm�o em dificuldade, ofer tando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na �ncora que haver� retomado o acesso � esperan�a. o minuto de toler�ncia com que voc� suportou a exig�ncia de uma pe ssoa, em dif�cil conversa��o, haver� sido aquele que a ajudou a des compromissar-se com um encontro desagrad�vel ou com determinado acidente. algumas poucas frases num di�logo construtivo ser�o o ve�culo pelo qual o seu interlocutor evitar� render-se a id�ias de suic�dio ou de liq��ncia. os seus instantes de sil�ncio caridoso � frente desse ou daquele agr

essor, significar�o o amparo de que n�o prescinde, a fim de aceitar a n ecessidade da pr�pria renova��o. n�o menospreze o valor das minidoa��es. o seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente comple mentar que esteja faltando em valiosa pe�a de salva��o. 27. pacificar n�o perturbe. tranq�ilize. n�o grite. converse. n�o critique. auxilie. n�o acuse. ampare. n�o se irrite. sorria. n�o fira. balsamioe. n�o se queixe. compreenda. n�o condene. aben�oe. n�o exija. sirva. n�o destrua. edifique. recorde: a humanidade � uma cole��o de grupos e a paz do grupo de cora��es a que pertencemos come�a de n�s. 18. melhorar melhore sempre suas condi��es pessoais, pelo trabalho e pelo estudo, a fim de que voc� melhore a vida, em derredor de voc�. obriga��o cumprida ser� sempre o nosso mais valioso seguro de prot e��o. amplie quanto puder a sua exporta��o de gentileza. fazer "algo mais al�m do pr�prio dever", em benef�cio dos outros, � criar um gerador de simpatia, em nosso aux�lio. esque�amos o que n�o serve para o bem, a fim de que se realize o me lhor. reclamar � ferir-se. se voc� deseja vencer, aprenda a sorrir, al�m do cansa�o. o grupo familiar recorda a terra que produz para n�s, segundo a nossa pr�pria planta��o. esperan�a vitoriosa � aquela que n�o deixa de trabalhar. guarde as suas impress�es infelizes para n�o prejudicar o caminho do s outros. 29. itens da paz afli��o perante desastres iminentes? talvez n�o aconte�a. contrariedades e contratempos? quase sempre s�o medidas da espiritualidade superior livrando-lhe o co ra��o de males maiores. desgostos de longo alcance? oportunidade de revis�o de nosso pr�prio comportamento. inj�rias e persegui��es? os que agravam o pr�ximo s�o doentes necessitados de interna��o na cl�nica do sil�ncio e da prece. preteri��es? compade�a-se dos que se disp�e a tomar o direito dos outros, porque ignoram os problemas que ser�o compelidos a enfrentar. erros nossos? ensejo bendito de corrigenda em n�s por n�s mesmos.

faltas ou quedas de entes queridos? respeitemos as experi�ncias deles, reconhecendo que estamos � frente de nossas pr�prias li��es. dificuldades? a prova��o � o metro de avalia��o de nossa pr�pria f�. mol�stias f�sicas? pausas para ilumina��o e refazimento da vida espiritual. profecias inquietantes? reflitamos: o sol que se levantou ontem pela miseric�rdia de deus, pel a miseric�rdia de deus brilhar� para n�s tamb�m hoje. 30. males e rem�Dios inconforma��o diante dos sofrimentos? olhe em derredor e reconhecer� legi�es de pessoas que sofrem muito m ais sem as suas possibilidades de reconforto. desentendimento em fam�lia? oriente as crian�as de casa e respeite os adultos, deixando a eles a f aculdade de se decidirem, quanto as pr�prias realiza��es, qual a cont ece no mundo �ntimo de cada um de n�s. algum erro cometido? reconsidere a pr�pria atitude e n�o se constranja em aceitar as suas defici�ncias, de modo a corrig�-las. erros alheios? observando-se qu�o dif�cel aprender sem errar, saibamos desculpar os desacertos dos outros, tanto quanto esperamos toler�ncia para os nossos. entes queridos em falha? deus que nos criou a todos saber� conduz�-los sem que tenhamos a obr iga��o de arrazar-nos ao v�-los adquirindo as experi�ncias da vida, pelas quais tamb�m n�s temos pago ou pagaremos o pre�o que nos compe te. prova��o? uma visita ao hospital pode dar a voc� a ficha de suas vantagens em re la��o aos outros. problemas? n�o se sabe de criatura alguma que evolua ou se aperfei�oe, sem eles , incluindo aquelas que se sup�e tranq�ilas por estarem fugindo proviso riamente de trabalhar. ang�stia? ao que se conhece, todo tratamento para supress�o da ansiedade est� baseado ou complementado pelo servi�o em favor de alguma causa nobre ou e m aux�lio de algu�m. censura? um minuto de auto-an�lise nos far� sentir que n�o estamos muito ce rtos, quanto � nossa pr�pria resist�ncia, se acaso estiv�ssemos no lugar daqueles que jazem ca�dos em desapre�o. desilus�es e fraca�os no relacionamento afetivo? experimente jesus. 31. o estranho cansa�O quando voc� estiver pensando: nas hostilidades do mundo... nas afli��es capazes de surgir... nos erros das pessoas queridas... na desorienta��o de algum parente... nos cr�ticos que lhe observam a estrada... na ang�stia que lhe ensombra o cora��o...

no desprezo de que se cr� v�tima... nas ingratid�es que sup�e haver sofrido... na deser��o de algum ente amado... nos seus pr�prios desejos desatendidos... n�o se admita em doen�a grave, nem julgue que voc� esteja querendo so correr o mundo ou melhor�-lo. com semelhantes problemas voc� apenas demonstra que se cansou de estar unicamente em si mesmo, na concha do "eu", que se isola. quando isso estiver acontecendo consigo, voc� t�o somente sofre de c ansa�o emocional e, para curar-se, basta uma indica��o: busque esquecer-se, fuja de si mesmo, reflita nos problemas dos companhe iros em dificuldades maiores dos que as nossas e procuremos trabalhar. 32. respostas da constru��o n�o permita que a ansiedade lhe desgaste as for�as, ante os problema s da vida. numa simples constru��o, a serenidade e a disciplina nos fornecem di retrizes de atitude e proveito. a pedra submeteu-se ao martelo e fez-se alicerce. a madeira ag�entou o serrote e converteu-se em utilidade do piso ao teto. o barro suportou o fogo e ergueu-se em alvenaria. o min�rio passou pelo calor de tens�o alta e produziu o a�o que es trutura a seguran�a. o fio deixou-se prender e transformou-se em condutor de energia. agentes diversos da natureza se conjugaram e comp�em a l�mpada para o servi�o da luz. tudo na constru��o atende a planos de orienta��o e trabalho, obe di�ncia e equil�brio. observemos a li��o e analisemos o que estamos fazendo de n�s na ed ifica��o do eterno bem. 33. agentes do conto a lembran�a amarga n�o consertar� o passado. a tristeza n�o lhe trar� luz ao pensamento. o des�nimo n�o tem condi��es de prestar aux�lio. o azedume n�o pacifica o mundo �ntimo. a revolta n�o lhe far� ver o caminho justo. a cr�tica � fator de mais solid�o. a irrita��o � a companheira do fracasso. a intoler�ncia afasta a simpatia. o ressentimento � veneno em voc� mesmo. a condena��o � treva que se espalha. evitemos esses agentes do contra e procuremos trabalhar, na certeza de q ue, servindo, encontraremos a b�n��o da alegria por nosso clima perma nente de luz. 34. em seu aux�Lio conserve a pr�pria f�, por tal modo, que voc� n�o possa se aflig ir, excessivamente, em nenhuma dificuldade. guarde otimismo, com tamanha eleva��o que os contratempos da vida n �o lhe venham a ferir. habitue-se � toler�ncia com tanta fidelidade, que consiga se ver sem pre na posi��o da pessoa menos simp�tica, evitando ressentimento ou a censura. cultive o amor ao pr�ximo, com tanto empenho que voc� n�o consiga

fixar-se em qualquer avers�o. creia na influ�ncia e na vit�ria do bem, com tanta convic��o, qu e n�o possa prender-se a qualquer id�ia do mal. sustente a pr�pria compreens�o, de tal maneira que n�o disponha de meios para ver inimigos e sim amigos e instrutores, em toda parte. resguarde-se no trabalho, com tanta dedica��o ao bem, que n�o cont e com qualquer ensejo de atrapalhar aos outros. fa�a o melhor que puder, em qualquer situa��o, com tamanho devotam ento � felicidade alheia que n�o sofra arrependimento ou remorso, em te mpos de crise. atenda � harmonia, aonde estiver, com tanta pontualidade que n�o enc ontre motivos para perder a pr�pria seguran�a. consagre-se a descobrir o "lado bom" das criaturas e das situa��es, com tanta pertin�cia, que n�o ache oportunidade de criticar a ningu�m .. se fizermos isso, estejamos certos de que assim venceremos. 35. inquieta��o se a inquieta��o passou a dominar-lhe o caminho, pense nela como sen do um parasito a corroer-lhe a vida e trate de arranc�-la em seu pr�pri o favor. se a infermidade lhe visita o corpo, n�o � com o fogo da afli��o que voc� colaborar� na pr�pria cura e sim encarando-a, com aceita� �o e tratamento para afast�-la. se alguma ocorr�ncia desagrad�vel lhe imp�s aborrecimentos, passe por ela e siga � frente, em sua pr�pria tarefa, a maneira de quem n�o precisa parar em viagem por haver encontrado uma pedra. se voc� cometeu quaisquer erros, admita-os, fazendo quanto puder para n�o reincidir neles, mas lembrando sempre que voc� n�o � uma entida de ang�lica e sim uma criatura matriculada na escola humana. se o erro de algu�m � a causa de sua inquieta��o, envie pensamen tos de paz e compreens�o a esse algu�m, sem violentar-lhe os pontos de vista, de criatura incompleta quanto voc� mesmo, no educand�rio do mund o. se voc� faliu em algum empreendimento, note que se voc� prosseguir t rabalhando, o fracasso, em breve, lhe servir� de li��o para melhoria e sucesso. se voc� almeja situa��es que presentemente n�o consegue alcan� ar, fa�a o melhor que possa, onde esteja, e, sem d�vida, trabalhando se mpre, voc� atingir� o lugar que deseja. se voc� sofre cr�ticas ind�bitas, fique com a sua consci�ncia e deixe aos outros os pensamentos e atitudes que pertencem a eles mesmos. se voc� receia a velhice do corpo, lembre-se de que a exist�ncia f �sica avan�ada no tempo n�o � a noite de hoje e sim o alvorecer de amanh�. se a inquieta��o persiste em voc�, procure envolv�-la no calor d o servi�o, porque servindo voc� conseguir� esquecer-se e ao esquecerse no bem dos outros, voc� estar� em paz na for�a construtiva do bem. 36. reclama��es aprendamos a evitar reclama��es para n�o agravar dificuldades. perante situa��es em que a corregenda se fa�a realmente necess�r ia, entregue as circunst�ncias aos respons�veis pela orienta��o del as, que sabem quando e como intervir. se voc� achou o ponto nevr�lgico de alguma crise, ter� encontrado o lugar onde o proveito geral lhe pede aux�lio.

procurando retificar algum erro, vale mais o seu conhecimento do bem que o seu conhecimento do mal. resguardando a harmonia de todos, imagine-se na condi��o da pessoa e m que voc� pretende colocar o seu problema. reflita nas tribula��es que provavelmente estar� atravessando a cr iatura a quem voc� deseja apresentar a sua cr�tica. a sua reclama��o n�o lhe trar� vantagem alguma. azedume para com as pessoas das quais voc� espera coopera��o e ser vi�o � o modo mais seguro de preveni-las contra o seu pr�prio interes se. qualquer pessoa, quando cultive a paz, pode retirar-se em paz do lugar o nde se julgue em desarmonia ou desapre�o. experimente desculpar sempre, porquanto aquilo que nos parece falha nos outros, pode surgir por falha igualmente em n�s e, em se tratando em desc ulpar, se hoje podemos dar, chegar� sempre para cada um de n�s o dia de receber. 37. se voc� puder se voc� puder, hoje ainda: olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida; d� mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto dom�stico; fa�a a visita, mesmo ligeira, ao doente que voc� deseja reconfortar; escreva, ainda que seja simples bilhete, transmitindo esperan�a e tran q�ilidade em favor de algu�m; melhore os seus conecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregan do o seu tempo; estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de conviv�ncias; procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe fa�a motivo de tristeza ou aborrecimento; leia alguma p�gina edificante e escute m�sica que pacifique o cora ��o; dedique alguns minutos � medita��o e � prece; pratique, pelo menos, uma boa a��o sem contar isso a ningu�m. estas indica��es de apoio espiritual, se forem observadas, far�o g rande bem aos outros, mas especialmente a voc� mesmo. 38. sempre melhor n�o se gdiga pior em momento algum. se voc� j� consegue escutar com paci�ncia nas horas dif�ceis... se pode silenciar a pr�pria irrita��o nas horas dif�ceis... se tem �nimo para sofrer sem lamenta��o... se j� suporta os problemas da pr�pria casa, procurando solucion�-l os sem azedume e sem queixa... se tem for�a para calar esse ou aquele assunto infeliz... se respeita a liberdade dos outros... se ag�enta a visita da enfermidade sem alarmar o ambiente onde se enco ntre... se desculpa ofensas reconhecendo que somos tamb�m capazes de ofender.. .. procura o trabalho com alegria... se confia em deus e espera por deus, sem desesperar, sejam quais sejam a s circunst�ncias da vida... ent�o, voc� j� ter� melhorado muito e prosseguir� sempre melho r.

39. sinal de perigo habitue-se a considerar oressentimento por sinal de perigo que se deve c laramente evitar. se a raz�o para a queixa � algum problema dom�stico, anote em sil �ncio a maneira pela qual poder� voc� cooperar na rearmoniza��o d o grupo familiar e auxilie para que o ponto nevr�lgico seja extinto. ante uma criatura de quem recebeu ou esteja recebendo ofensa ou dificuld ade, medite no valor de que essa mesma pessoa se reveste para os outros e e sque�a qualquer motivo de m�goa que lhe tenha chegado ao cora��o. nos desajustes de opini�o ou comportamento, admita nos outros a mesma liberdade de pensar que a vida lhe implantou na cabe�a: aquilo que muitas vezes tomamos por indiferen�a ou desconsidera��o naqueles que nos cercam � cansa�o ou doen�a neles e n�o hostilidad e contra n�s. fracassos, de qualquer modo, s�o sempre convites a que partamos para t arefas novas e melhores, compelindo-nos a sair da inseguran�a. dedica��es incompreendidas s�o cursos de burilamento �ntimo em q ue podemos aprender a amar sem o culto do ego�smo no qual "sermos amados" costuma ser a nossa preocupa��o. perdoe quaisquer golpes com que a vida esteja ministrando aulas de exper i�ncia e recorde que voc� est� no rio de b�n��os em que deus lh e situou a b�n��o da vida. o trabalho, especialmente quando se expresse por servi�o aos outros, � o preservativo que nunca falha contra qualquer perigo no campo do esp �rito. ressentimento � sempre indu��o � enfermidade e desequil�brio; diante de problemas e obst�culos com que sejamos defrontados, nos caminho s do tempo, recorramos � prece e a ora��o nos renovar� por dentro, transfigurando a sombra em presen�a de luz. 40. respostas de deus eis algumas das respostas de deus, nos fundamentos da vida, atrav�s da miseric�rdia perfeita: o bem ao mal; amor ao �dio; luz �s trevas; equil�brio � perturba��o; socorro � necessidade; trabalho � in�rcia; alegria � tristeza; esquecimento �s ofensas; coragem ao des�nimo; f� � descren�a; paz � disc�rdia; renova��o ao desgaste; esperan�a ao desalento; recome�o ao fracasso; consolo ao sofrimento; justi�a � crueldade; repara��o aos erros; conhecimento � ignor�ncia; b�n��o � maldi��o; amparo ao desvalimento; verdade � ilus�o; sil�ncio aos agravos;

companhia � solid�o; rem�dio � enfermidade; e sempre mais vida aos processos da morte. efetivamente podemos afirmar que deus est� sempre ao nosso lado, mas, pelas respostas de deus, nos campos da vida, ser-nos-� poss�vel medir sempre as dimen��es de nossa perman�ncia pessoal ao lado de deus.

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