A minha escolha recaiu no trabalho da colega Elisabete Fiel, pela forma sintetizada como o apresentou. Já não se coloca a questão, quanto à necessidade das bibliotecas escolares terem de se munir de um instrumento de avaliação do desempenho e da qualidade dos serviços e recursos com o objectivo de obterem elementos essenciais para fundamentar decisões. De uma forma clara a Elisabete refere os conceitos implicados e a pertinência da sua existência. A avaliação estende-se à escola, sim, estou de acordo a avaliação das bibliotecas tem de se basear em várias vertentes dependendo das necessidades que o professor bibliotecário sente em obter determinados dados para realizar uma análise funcional com o objectivo de optimizar a qualidade dos serviços e recursos. Mas esse mesmo professor bibliotecário precisa de ter claro quais são as suas competências e de saber seleccionar os problemas existentes só assim conseguirá traçar um caminho. E estou inteiramente de acordo com a colega quando refere que deve sempre partir de uma investigação de evidências. A avaliação é fundamental para reforçar o que está bem e melhorar o que está menos bem, mostrar o trabalho desenvolvido e a sua importância até porque, como refere a Elisabete a “auto-avaliação deverá estar sempre presente nas acções que desencadeamos” É importante que fique claro que mudar e melhorar são duas coisas distintas a mudança é bem vinda quando se traduz em melhoria da qualidade educativa. Termino com uma citação que a colega referiu no trabalho que achei pertinente “a avaliação não deve ser uma «moda» mas, antes uma prática para melhorar as práticas, um instrumento para melhorar o ensino e a aprendizagem. Importa, assim, começar por esclarecer os fins da avaliação para responder às perguntas essenciais, precisamente as que implicam a utilidade da avaliação.»
Natália Pina