:. Autor: Àsògún Érico
AS AMAZONAS DO DAHOME Existia um corpo de guerreiras no exército Dahomeano, estabelecido pelo Rei Agadja (1708-1740), que se espelhou em seu pai Rei Houégbadja, que tinha criado um pelotão de homens sanguinários chamados de "Caçadores de elefantes" que também eram os seus guarda-costas. Que viraram os guerreiros reais na época monarca de Agadja. Os relatos da época em que E. Chaudoin passou três meses em cativeiro nos descreve a seguinte situação como se segue em 1891: "Lá estão elas, 4.000 guerreiras, as 4.000 virgens pretas de Dahomey, as guardacostas do monarca, imóveis com arma e a espada na mão prontas para esfaquear, prontas para saltar adiante o sinal do mestre. Velha ou jovem, feia ou bonita, elas são maravilhosas de se olhar. São bem fortes como os guerreiros masculinos que também respeitam a atitude delas da mesma maneira que corrigiram sua disciplina, onde seus olhares serrados se postam para cima como se contra uma corda." De acordo com A. Djivo, em "Guézo, a renovação de Dahomey", algumas mulheres se matriculavam voluntariamente, como também outras que tiveram matrimônios difíceis onde os maridos viviam reclamando de suas atitudes ao rei, eram matriculadas violentamente. Pois o serviço militar disciplinava suas expressões e transformava sua força de caráter que elas tinham mostrado em matrimônio por ações militares. Elas protegeram o rei no campo de batalha e levavam uma parte ativa das conquistas, enquanto se necessário deixavam suas próprias vidas por ele. Guézo dizia para elas: "Quando vocês vão para guerra e se forem levadas como prisioneiras, vocês serão sacrificadas e seus corpos se tornarão comida para urubus e hienas." Elas poderiam se casar, mais não usufruíam do contanto com seus filhos se estivessem no campo de batalha. Elas foram treinadas para a guerra e a princípio, suas vidas estavam dedicadas a isto. "Nós não somos homens, apenas mulheres. Estamos nesta guerra para conquistar sem ter que morrer. Se nós batermos uma retirada, que nossa vida esteja à clemência do rei. Qualquer cidade será atacada, nós temos que superar isto ou nós nos enterramos em suas ruínas. Guézo é o rei de reis. Contanto que ele viva, nós não temos nada que temer." "Guézo deu à luz novamente a nós. Nós somos suas esposas, as filhas dele, os soldados dele. Guerra é nosso passatempo, ela veste e nos alimenta. Isto temperou o exército, freqüentemente bebido com gim, acostumado a sofrer e pronto para sempre matar sem medo pelas suas próprias vidas, lutaram corajosamente à frente da batalha e urgiram as tropas adiante. Em 1894, no começo da guerra entre as tropas de Dodds e o reino do Abomey, o exército conteve aproximadamente 4.000 amazonas divididas em três brigadas. Assim conta o relato do Capitão Jouvelet em 1894: "Elas estão armadas com o dobro de facas e Winchesters. Estas amazonas executam maravilhas de coragem; elas vêm para dentro de 50 pés de nossas posições para matar..." O corpo do exército de amazonas foi licenciado por Agoli Agbo, o sucessor de Gbehanzin, depois da derrota do reino de Abomey.