His Majesty Transport Almanzora, 1913
A 9 de Janeiro de 1920, o transatlântico Almanzora foi restaurado e saiu de Belfast, tomando o rumo de Southampton, de onde saiu 5 dias depois em viagem inaugural ao Brasil e
Concerto
His Majesty Transport Almanzora, 1913
Argentina, escalando em Cherburgo, Vigo, Lisboa e Funchal, Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Santos, Montevidéu e Buenos Aires. Tal como este navio, o concerto de hoje é uma ligação entre o velho mundo ibérico e o novo mundo sul-americano e a celebração do ambiente sumptuoso do início do século XX.
maria eugénia boix eduardo baltar soares
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MARIA EUGENIA BOIX
Nasce em 1982. Natural de Monzón (Espanha). Obtem a Diplomatura en Educación Musical na Facultad de Educación de Zaragoza. Simultaneamente começa os seus estudos de canto no Conservatorio Profesional de Música “Miguel Fleta” em
Programa
Monzón, Huesca. Trabalha com diferentes professores como Pilar Sola, Concepción Pérez Falcón e termina o ciclo de grado medio com Beatriz Gimeno, obtendo as mais elevadas classificações. Actualmente prossegue a sua formação no Conservatorio
Fernando Sor (1778-1839) Si dices que mis ojos El que quisiera amando Mis descuidados ojos
Domingos Schopietta (1788 – 183?) Eu namoro uma menina (modinha) Anónimo Menina, você que tem? (lundum)
Enrique Granados (1867-1916) Três Tonadillas El majo Discreto La maja Dolorosa El Majo Tímido
Heitor Villa Lobos (1887-1957) Modinha Bachiana n.º5 Ária e Cantilena
No outro dia, seguíamos a estibordo, pela acidentada costa irlandesa. Eu estava num camarote de primeira situado na proa, muito bonito e iluminado por duas grandes frestas de luz; estava separado da salão da proa por outra fila de camarotes, de maneira que não podiam chegar até ele nem as melodias dos pianos, nem as conversas dos passageiros. (…) Às sete da manhã, depois de atravessar as duas primeiras salas, cheguei ao coberto, onde já haviam passageiros. Um movimento imperceptível embalava o navio. O vento era bastante fresco, mas o mar parecia um pouco agitado (…) Desde o toldo do café via-se a extensa costa elegantemente perfilada, algumas casas esparramadas, um posto aduaneiro, uma nuvem branca de fumo que saia de um comboio entre duas colinas e um teleférico óptico que fazia caretas aos navios que passavam. (…) No restaurante haviam quatro filas de mesas. Os pratos e os copos conservavam a sua posição, apesar do vai e vem do navio (…) um grande número de atentos empregados fazia correr ao longo da mesa aprazíveis pratos e dava a cada passageiro, conforme a sua categoria, vinhos e sobremesas que se pagavam separadamente (…) largas ladies esvaziavam as travessas de ovos, outras saboreavam aipo do deserto. Todos se deleitavam com fervor. Estávamos num almoço em Paris, não em pleno Oceano. Depois do lunch os toldos eram ocupados de novo. Os conhecidos cumprimentavam-se como os transeuntes de um parque (..)
Superior de Música de Salamanca com os professores Mª Ángeles Triana, Javier San Miguel, Óscar Martínez. Ampliou os seus estudos com diferentes cursos de aperfeiçoamento vocal e estilístico com Manuela Soto, Carlos Chausson, David Menéndez, Husan Park, Juana Castillo, Pedro Lavirgen, Joseba Carril, David Mason, Carlos Mena y Richard Levitt. Colabora com diversas agrupações: Coro Amici Musicae del Auditorio de Zaragoza, Academia de Música Antigua de la Universidad de Salamanca, Intermezzo S.L.,Opera 2001. Ensemble XXI, com o qual gravou dois discos, “Em Janeiro de 2007 representou o papel de Belinda da Ópera Dido y Eneas de H.Purcell no Teatro de la Maestranza de Sevilla com a Orquesta Barroca de Sevilla sob a direcção de Mónica Huguett. Em Febreiro de 2007 representa o papel de Morgana de ópera Alcina de Händel no Conservatorio Superior de Salamanca. Em Maio de 2007 recebe o 1º- premio nas “Becas Montserrat Caballé – Bernabé Martí”. Em Junho de 2007 representa o papel de Belinda no Festival Mozart de A Coruña. Em Novembro 2007 canta o papel de Florilla na Zarzuela Barroca, Hasta lo insensible adora de Antonio Literes, com Armoniosi Concerti, director Juan Carlos Rivera. Destacam-se ainda outros projectos como: o papel de Norina na Ópera Don Pasquale de G.Donizetti, sob a direcção de Javier Castro. O Sonho de uma noite de verão de Felix Mendelssohn, junto a Ainhoa Arteta numa tournée com a Orquesta de Cadaqués , dirigida por Sir Neville Marriner e o Requiem de Mozart com a Orquesta de Castilla y León, dirigida por Alejandro Posada. EDUARDO BALTAR SOARES Nasceu no Porto. Iniciou os estudos musicais com Mário Barbosa Alves. Prosseguiu a sua formação no Conservatório de Música de Vila Nova de Gaia, onde concluiu o curso de guitarra com as mais elevadas classificações e o 1º. Prémio de Formação e Execução Musical, no Conservatório de Música do Porto e no Conservatório Superior de Música de Salamanca, onde obteve o Título Superior de Guitarra de uma forma notável. É licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Estudou Guitarra com Ricardo Barceló, Hugo Geller e Dimitri van Halderen, Música de Câmara com Olga Prats, Alberto Rosado e Pilar Montoya, Composição e Análise com Fernando Lapa.
Júlio Verne, Uma cidade flutuante
Obteve o 1º. Premio no II Concurso Legato (Porto) e foi premiado no I e III Concurso Internacional Concello de Gondomar (Pontevedra). Actuou em diversas cidades de Portugal e Espanha, em respeitados ciclos de concertos, como na Bienal de Artes de Cerveira, Temporada de Concertos da F. C. Gulbenkian, Festival Musica de Primavera da U.S.A.L., Ciclo de Concertos Jovenes Intérpretes Pérez Comendador-Leroux, entre outros, oferecendo recitais a solo ou de música de câmara nas mais diversas formações, como duos de guitarra, flauta, canto, quarteto de cordas. Tocou com o Remix Ensemble dirigido por Peter Rundel, e como solista com o Taller de Musica Contemporânea del C.S.M. S., dirigido por Zsolt Nagy. Leccionou em diversas escolas e academias de música em Portugal e Espanha, actualmente exerce a sua actividade docente, entre outras, na Academia de Música de Ponte de Lima e na Academia de Música de Vila Verde.