Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária
AGMA I – Agricultura Geral e Máquinas Agrícolas I
Ano
lectivo: 2008/2009
AGMA I – Agricultura Geral e Máquinas Agrícolas I
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Sistema de alimentação do Ar e do Combustível
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária
Disciplina: AGMA I Professor: Carlos Montemor Tema: Motor do Tractor Subtemas: Circuito do Ar e do Combustível Data de entrega: 6 de Novembro de 2008 Curso: Engenharia da Produção Animal Turma: A Trabalho elaborado por: Ana Luísa Negrão nº8009 Ana Rita Fradinho nº8011
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Pedro Filipe Miguel nº8018
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Índice Índice-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------3 Introdução----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------4 Sistema de alimentação do combustível--------------------------------------------------------------------5 Componentes do sistema de injecção indirecta-----------------------------------------11 Funções das câmaras-------------------------------------------------------------------------------------12 Avarias comuns e soluções para as avarias do sistema de alimetaçao de combustível-------------------------------------------------------------------------------------------------------------13 Sistema de alimentação do ar----------------------------------------------------------------------------------16
---------------------------------19
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Sobrealimentação-----------------------------------------------------------
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------21 Bibliografia-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------22
Introdução Durante este trabalho iremos dar a conhecer mais profundamente dois dos sistemas que fazem parte dos motores. Sendo eles o sistema de alimentação do ar e o sistema de alimentação do combustível. Iremos falar destes sistemas nos dois tipos de motores que existem, motores de combustão, geralmente designados por motor a diesel e motores de explosão, constantemente abordados como sendo motores a gasolina. Estes dois temas são bastante importantes para o funcionamento do motor. Estes componentes o ar e o combustível, irão ser recolhidos para dentro
do
cilindro,
dentro
do
cilindro
os
componentes
serão
“misturados”, resultando daí uma força que irá, não só servir para impulsionar o tractor, mas que também dará aos órgãos de trabalho o que eles necessitam (ser empurradas, puxadas, transportadas ou accionadas). Tanto um sistema como o outro são compostos por vários componentes. No caso do sistema de alimentação do ar são os seguintes: pré-filtro, filtro, colector de admissão e válvula de admissão. Para o sistema de alimentação do combustível temos os seguintes componentes: depósito, bomba de alimentação, filtro do combustível, tubos condutores, copo de decantação, bomba injectora, injectores e
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tubos de retorno.
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Sistema de alimentação do combustível
Figura 1 – Sistema de alimentação do combustível 1) Depósito de combustível. 2) Filtro de combustível. 3) Bomba de alimentação. 4) Bomba de alta pressão. 5) Presoestatuo. 6) Régua de injectores (common rail). 7) Válvula de sequencia. 8) Injector com bobina de abertura. 9) Módulo electrónico. 10) Válvula de três vias / duas posições de controlo da válvula EGR e da válvula do turbo-compressor. 11) Sonda de temperatura do motor. 12) Sonda de temperatura do ar de admissão. 13) Manómetro de controlo da pressão atmosférica/pressão no colector de admissão. 14) Sensor de velocidade de rotação do motor e posição angular.
A constituição do sistema de alimentação, na maior parte dos casos e como se pode ver na figura anterior, é constituída pelos
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15) Pedal acelerador com potenciómetro
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária seguintes componentes: depósito, copo de decantação, bomba de alimentação, filtros, tubos condutores, bomba de injecção, injectores e os tubos de retorno. •
DEPÓSITO:
a
função
deste
componente
é
somente
armazenar durante algum tempo o combustível, quando o motor necessita de combustível é aqui que inicialmente ele se encontra, é extraído através da bomba de alimentação. O depósito tem como componentes: avisador de nível, tampão, orifício de respiração, tubo de retorno, flutuador, orifício de drenagem e torneira de passagem. Anualmente e se possível faz-se a limpeza do deposito da seguinte forma: em primeiro lugar
esvazia-se,
desmonta-se
e
limpa-se
com
água
retirando sempre o flutuador, em segundo lugar enxagua-se com água quente até eliminar todos os resíduos de combustível, em terceiro lugar introduz-se uma corrente metálica e agita-se para raspar soltar as impurezas que estejam agarradas as paredes do deposito, repete-se o segundo cuidado e por ultimo seca-se o depósito com ar comprimido e monta se de novo. Este tipo de limpeza evita avarias desagradáveis tais como filtros entupidos e roturas por corrosão.; •
COPO DE DECANTAÇÃO: este componente tem como função reter as impurezas e a água que advertidamente possam ir no combustível. O copo de decantação é constituído por dois tipos, A e B: o A apresenta o copo de vidro e estrutura metálica de apoio e o B é constituído pela porca para purga e pela taça; BOMBA DE ALIMENTAÇÃO: a função deste componente é aspirar o combustível que se encontra no depósito e envialo para o componente seguinte. Existem dois tipos de bomba de alimentação, a bomba de membrana e a bomba de êmbolo. A bomba da membrana pode ser eléctrica e
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•
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária mecânica. A eléctrica apresenta um fole metálico e flexível, este é accionado por um electroíman, que acciona a válvula de admissão e a válvula de saída, por sua vez, na mecânica, existe
um
corpo
de
bomba com duas válvulas, uma
de
entrada
e
uma
Figura 2 – Bomba de alimentação
de
saída, estas
válvulas encontram-se no interior o diafragma, que recebe movimento rectilíneo do braço de accionamento que é impulsionado pelo excêntrico. Para que não ocorram processos adversos é necessário o combustível chegue sem qualquer tipo de impurezas. Periodicamente e com o auxilio de um manual de instruções devem se desmontar e limpar convenientemente; FILTROS: os filtros têm como função retirar as impurezas (partículas
de
pequenas
dimensões)
que
ainda
se
encontrem no combustível, após a passagem deste pelo copo
de decantação. O
filtro
de
combustível
pode
ter
dois
elementos filtrantes
(filtro
simples
e
filtro
duplo).
O
filtro
simples corpo
Figura 3 - Filtro do combustível
apresenta de
filtro,
um uma
taça para deposição de água e impurezas, um cartucho que
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•
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária tem como função aumentar a superfície de filtragem e um parafuso de purga que retira o ar do circuito quando é necessário. O filtro duplo pode ser em série quando o combustível passa pelos dois filtros, em que o primeiro retém as impurezas maiores e a água, enquanto o segundo remove as impurezas menores. Embora, também possa ser em paralelo, quando cada elemento tem como finalidade apenas assegurar a filtragem de parte do combustível, e assim á menores perdas de carga e elevado débito. Os filtros que se encontram em mau estado podem ficar obstruídos e podem originar paragens do motor devido a falta
de
combustível
no
filtro
duplo,
neste
caso
o
combustível passa sem ser filtrado danificando a bomba de injecção e os injectores; •
TUBOS
CONDUTORES:
têm
como
principal
função
conduzir o combustível desde o depósito de combustível até aos injectores, estes tubos têm ainda como função fazer a ligação entre os diferentes componentes do circuito; BOMBA DE INJECÇÃO: este componente tem como função enviar
o
combustível
para
os
injectores
com
uma
determinada pressão, normalmente superior á pressão atmosférica. A bomba de injecção assenta em dois tipos de injecção
(injecção em linha
e
injecção
rotativa). A bomba
de
injecção
em
linha
apresenta
elementos
estão
reunidos num só
corpo alimenta
em o
Cada elemento
que Figura 4 - Bomba de injecção
cada
que um
seu, dosificando-o. é constituído por uma
válvula de retenção com mola, um orifício de entrada de combustível, um êmbolo e um cilindro. O êmbolo percorre a mesma distância quando o excêntrico actua sobre este. A
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•
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária bomba de injecção rotativa apresenta apenas um elemento de compressão que alimenta um injector correspondente a cada cilindro do motor. •
INJECTORES:
introduzem
combustível, doseado
o
previamente
(de
acordo
com
quantidade de combustível que o cilindro está a necessitar nesse determinado
momento)
e
combustível
é
finalmente
o
finamente
pulverizado
para
dentro dos cilindros. O injector apresenta
dois
bastante
componentes
importantes
(porta
injector e bico injector). O porta injector tem como finalidade o suporte Figura 5 Injector cabeça do injector e
do
injector,
fixa-lo
à
liga-lo à conduta de alta
pressão e tem como constituintes o parafuso de regulação, o retorno, a entrada do combustível, a mola de pressão, a porca de fixação, a haste de pressão, a agulha de saída de combustível. O bico injector tem como finalidade fixar-se ao porta
injector
estabelecendo
através uma
boa
de
uma
ligação
porca entre
os
de
fixação,
canais
de
alimentação. Tem como componentes, o corpo e a agulha. O corpo é constituído por: canal de alimentação, galeria e sede. Por sua vez a agulha é constituída pela ponta de pressão; pela parte cilíndrica; pelo cone de ataque e pelo cone de vedação. A conservação dos injectores é importante para o funcionamento apropriado do motor. A manutenção depende das condições de utilização; combustível de boa como a pressão de compressão do motor e o estado de funcionamento
do
circuito
de
arrefecimento,
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irão
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qualidade e boa combustão no interior dos cilindros bem
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária determinar o bom funcionamento e a durabilidade dos injectores. •
TUBOS DE RETORNO: a função deste componente é enviar o combustível (que chegou em excesso ao motor) de volta para o depósito ou para o filtro.
Estes são os componentes principais para o funcionamento deste sistema.
Podendo
haver
outros
que
apenas
irão
melhorar
o
funcionamento do motor. Iremos tomar como exemplo: as “câmaras de combustão e sistema de injecção” e arranque a ar frio: •
CÂMARAS DE COMBUSTÃO E SISTEMA DE INJECÇÃO: neste componente o combustível é queimado no seio do ar quente, segundo a pressão e a forma de injecção;
•
ARRANQUE A FRIO: dispositivo que facilita o arranque do motor quando este se encontra com uma temperatura muito baixa. No sistema de alimentação há diferenças, entre o motor de
combustão e o motor de explosão. No quadro abaixo, demonstra as várias diferenças nesse tipo de motores: Ciclo Motor
Combustão
Admissão
Ar
Compressão Trabalho Escape
>TC ↑Ar , ↑T , ↑P (750o) ( sistema de injecção) Combustão seguida de expansão de gases ↓F Gases de escape
Explosão Ar+Combustão (Gasolina, GPL, Petróleo) Ar+Combustível
Tabela 1 - Explosão e combustão
quando o ar sobe do ponto morto inferior para o ponto morto superior ocorre a compressão. Esta compressão resulta de um movimento
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Como podemos verificar no motor a combustão, na compressão,
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária contínuo
entre
cambota, biela e
êmbolo. Depois de
o
comprimido,
através
sistema gasóleo
de vai
ser
ar
estar do
injecção
o
pulverizado
e
entrar em contacto com o ar que, devido á compressão aqueceu até aos 750ºC. Da mistura destes dois componentes ocorre uma combustão no interior do cilindro. Há dois tipos de sistema de injecção, injecção directa e injecção indirecta.
Nos motores de injecção directa, o gasóleo
é pulverizado directamente para dentro dos cilindros. Para colmatar esta impossibilidade, optou-se por uma solução de recurso denominada injecção indirecta. Num motor de combustão equipado com um sistema de injecção indirecta, o combustível é injectado para uma pré-câmara, na qual começa a queima, propagando-se depois à restante câmara de combustão. Este tipo de motores encontram-se de momento com pouca utilização, uma vez que apresentam piores consumos e prestações face aos motores de injecção directa.
Componentes do sistema de injecção indirecta A câmara de combustão apresenta duas partes diferentes: a principal por cima do êmbolo e a auxiliar na cabeça, esta (auxiliar) tem como função optimizar a mistura. Então podemos dividir o sistema de injecção indirecta em três componentes principais, designados por câmaras: a câmara de pré combustão ou pré-câmara; a câmara de acumulação ou reserva de ar e a câmara de turbulência.
Funções das câmaras
pouco arrefecida em comparação com o resto do motor, esta pré-câmara apresenta uma reserva de ar quente oriunda da combustão anterior, que tem como finalidade facilitar o início da combustão que irá ser feita; a injecção é realizada
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•
Figura 6 - Sistema de injecção Indirecta PRÉ-CÂMARAS OU PRÉ-COMBUSTÃO – esta câmara é
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária na pré-câmara a uma pressão baixa. Embora seja o suficiente para se iniciar a combustão que se propaga rapidamente à câmara principal. •
CÂMARA DE ACUMULAÇÃO OU RESERVA DE AR – Possui as mesmas funções que a pré-câmara mas a sua localização é distinta, uma vez que o injector não está situado na câmara de acumulação mas sim à sua frente. CÂMARA
DE
TURBBLÊNCIA
–
Existe
uma
cavidade
esférica, ligada à câmara de combustão através de uma canal largo, com o objectivo de criar um movimento de turbilhão no ar, que favorece, no momento da injecção, a mistura do ar e do combustível (mistura heterogénea), embora não seja logo instantâneo.
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•
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Avarias comuns e soluções para as avarias do sistema de alimentação do combustível •
Avaria do depósito: pode ocorrer fuga de gasóleo se o depósito não se encontrar bem preso, este devido às vibrações do motor produz fricção que irá fazer com que haja ruptura das paredes do depósito. Solução: remover o depósito, quando este se encontra
totalmente vazio, soldar a rotura com o máximo cuidado, porque o calor pode accionar os gases e causar uma explosão. Voltar a colocar o depósito no local fixando-o correctamente. •
Avaria da bomba de alimentação: neste caso, a membrana não pode empurrar vigorosamente a bomba de gasóleo, e o motor, por não estar a ser alimentado começa a falhar até que pára. Em alguns tipos de tractores que carregam a bomba na parte lateral do bloco, quando ele penetra a membrana, o gasóleo entra no cárter e mistura-se com o óleo, havendo assim uma subida rápida do nível de óleo.
Solução: substituir a membrana e mudar o óleo do cárter.
•
Avaria da sede das válvulas quebradas: apresentam os mesmos sintomas referidos anteriormente mas neste caso o gasóleo não passa para o cárter. Solução: desmontar a bomba e substituir as válvulas avariadas. Avaria
de
bico
entupido:
O
injector
pulveriza
pouco
o
combustível ou nem sequer pulveriza. O motor falha e perde potência. È determinado qual o injector que não está a funcionar correctamente através do tubo condutor que se encontra “mole”. Solução: Substituir a agulha do bico injector em causa.
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•
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Avaria de filtros obstruídos ou com rupturas: no primeiro caso originam
paragens
consecutivas
do
motor
por
falta
de
combustível; no segundo o combustível passa sem ser filtrado, danificando a bomba de injecção e injectores Solução: mudar os filtros quando estes se encontram em
mau estado, limpa-los com alguma frequência, apertar bem os parafusos que os seguram de forma a garantir que não entram poeiras e que não há fugas de combustível. •
Pouca pressão da mola: O gasóleo não e bem pulverizado e parte dele sai do tubo de escape sem ter sido queimado. Solução: por a mola a fazer mais pressão.
•
Muita pressão da mola: O gasóleo sai excessivamente rápido e o motor explode. Solução: baixar a pressão da mola.
•
Agulha de injecção mal fechada: Quando a agulha não assenta, esta mal fechada, o gasóleo logo que começa a empurrar a bomba, sai sem pressão e sem ser pulverizado, não é queimado e saem fumos negros pelo tubo de escape Solução: colocar uma agulha e um bico novos.
Purga de ar no sistema: por vezes quando os níveis de combustível se encontram muito baixos pode ocorrer aquilo a que geralmente se chamada purga do sistema. O que acontece é que o bomba de injecção ao puxar o combustível o depósito irá puxar ar e não combustível, porque os níveis de combustível encontram-se muito baixos. Solução: Em primeiro deverá ser verificado o nível de
combustível no deposito, deve-se abrir a torneira de passagem se for necessário com uma chave própria desapertar o parafuso de purga do filtro, verificar se as passagens do deposito, bomba de alimentação se existir e verificar se os filtros estão bem apertados, deixar sair o combustível enquanto existir ar, apertar o parafuso da purga da bomba de injecção, verificar se as passagens
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•
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária filtro-bomba estão bem apertadas, accionar o motor para ver se este arranca se tal não acontecer deve-se apertar o parafuso da purga do filtro, apertar os tubos no ponto de união com os injectores, verificar o aperto dos tubos na união com a bomba, ligar o motor e acelerar um pouco, accionar o motor de arranque 3 ou 4 vezes ate que saia combustível sem ar, desligar o motor, apertar o tubo dos injectores, por o motor a funcionar e verificar se esta
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trabalha sem falhas, limpar e verificar se há fugas.
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Sistema de alimentação do ar Este sistema como é de esperar, é extraordinariamente simples, é essencialmente constituído por filtros, que se encontram em várias fases
do
processo e
que são de três
tipos,
aderência
viscosa, em
banho de óleo e
secos.
A
função
filtros
é
destes
evitar
por
que
entrem
partículas
para
dentro
cilindro,
para
que
combustão
(no
motores a diesel)
a
caso
Figura 7 – Sistema de alimentação do ar
do dos
se dê num
meio limpo e propício, de forma a retirar dai o máximo partido possível. •
Filtragem por aderência viscosa;
Nestes casos o filtro é constituído por uma rede metálica, banhada em óleo, devido a este banho de óleo ela encontra-se sempre saturada,
a
direcção
da
corrente que é formada pela entrada
do
ar
vai
alterada
e
as
sendo
impurezas
embatem na malha onde ficam fixadas Figura 8 - Filtros por aderência
devido
ao
envolve Passado
óleo a
que
malha. algum
necessário proceder á sua á sua lavagem, esta deve ser feita com combustível liquido, podendo este ser petróleo ou gasóleo, depois de
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tempo este óleo começa a ficar com demasiadas partículas e é
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária lavado deve ser seco, saturado novamente em óleo e colocado de novo no motor. Esta limpeza deve ser realizada com alguma frequência para que o motor mantenha sempre o nível de funcionamento constante e não abaixo do esperado. •
Filtragem em banho de óleo;
Neste tipo de filtragem existe um pré-filtro e um filtro. O pré-filtro serve essencialmente para reter as impurezas de maiores dimensões e pode ser de dois tipos, do tipo de chapéu centrifugo no qual se encontram
na
parte
inferior
umas
palhetas em
persiana,
estas
palhetas
encontram-
se
inclinadas, obrigando
assim
ar a circular
em
turbilhão,
este
turbilhão irá
fazer com
que
maiores
poeiras atiradas
as Figura 9 - Filtro em banho de oleo
o
sejam contra as
paredes internas do filtro e fiquem retidas numa taça de vidro ou de plástico e saiam por ranhuras laterais, ou sejam retiradas por intermédio de uma válvula de descarga, conforme se trate de um tipo ou de outro. Depois de passar por este filtro é empurrado através de um canal designado tubo de aspiração até uma taça. Esta taça contem óleo, a um nível que se encontra marcado no exterior do filtro, este nível deve ser visto várias vezes ao longo do dia para evitar que o tubo ou toque no impurezas, assim o óleo é obrigado a passar muito perto do óleo largando assim as suas impurezas.
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óleo ou o ar passe sem passar perto do óleo, não retendo este as
Instituto Politécnico de Santarém – Escola Superior Agrária Depois desta etapa o ar segue pelas redes de filtração, onde deixa as impurezas que possam eventualmente ter passado pelo filtro anterior. No fim de limpo segue para o colector de admissão que por sua vez o envia para dentro dos cilindros. •
Filtragem em seco;
Também este tipo de filtragem se efectua em duas etapas, uma pré-filtragem e uma filtragem propriamente dita. A pré filtragem neste caso pode ser efectuada por um cilindro centrífugo, igual ou semelhante ao dos filtros em
banho de óleo,
ou
dos casos o ar é
na
maioria
conduzido
para
um
filtro
cilíndrico a alta
velocidade
forma
estabelecer uma
a
rotação
centrífuga
volta dele, a fim grande
quantidade
de à
de eliminar uma
Figura 10 – Filtro em de seco
partículas (entre
80 a 90%). A filtração do ar depois de esta sair do pré filtro continua a ser
efectuada
no
filtro
principal,
este
pode
conter
diferentes
componentes, de forma a ser filtrado, estes componentes, contem válvulas de descarga, para que as impurezas sejam dispensadas desde logo, por outro lado podem ainda conter palhetas inclinadas ou palhetas direccionais para onde o ar é conduzido iniciando-se aí uma acção centrífuga, onde a sujidade passa através de fendas para uma taça que deve ser esvaziada conforme esteja muito ou pouco suja. A limpeza destes dois últimos filtros é relativamente simples, basta pegar nos filtros e bater neles com as mãos ou então soprar no sentido contrário ao da entrada do ar, de forma a retirar as impurezas
Sobrealimentação AGMA I – Agricultura Geral e Máquinas Agrícolas I
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aí contidas.
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A sobrealimentação é um processo que serve essencialmente para aumentar o rendimento de um motor. Esta antigamente era feita da seguinte forma, existia uma turbina que era accionada mecanicamente, com o objectivo de colocar mais ar para dentro dos cilindros, a fim de que todo o combustível introduzido fosse também queimado, inexistindo assim qualquer tipo de desperdício. Mas veio a ser provado que não era isto que acontecia, antes pelo contrário em vez de aumentar o nível de energia que o motor era capaz de produzir, retirava potência ao motor, caindo assim em desuso. Actualmente existe uma forma muito melhor de sobrealimentar o motor, esta é feita através de uma turbina que é activada através dos gases de escape que está ligado a um rotor, que por sua vez está ligado à turbina que introduz mais ar no cilindro, podendo ser assim queimado todo o combustível,
aumentado
efectivamente a potência do motor. Neste caso este mecanismo tem o nome de turboalimentador. Com o turboalimentador veio a
Figura 11 – Esquema turboalimentador sobrealimentação, isto porque como a introdução do ar nos cilindros necessidade de arrefecer o ar da
contra as leis da gravidade e de pressão, o ar aquecia, fazendo com que entra-se menos oxigénio para dentro do cilindro, para solucionar este problema introduziuse no motor mais um componente o essencialmente
este
é
por
um
constituído circuito
de
arrefecimento a líquido, é colocado entre o turboalimentador e o motor. O funcionamento
Figura 12 Intercooler
deste componente é feito da seguinte forma, o ar passa através de um radiador em que a descida de temperatura é assegurada por um líquido, (água) em circulação, ou por uma corrente de ar forçada. AGMA I – Agricultura Geral e Máquinas Agrícolas I
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intercooler,
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Conclusão Durante a execução do trabalho tivemos a percepção que existem diferenças entre o sistema de alimentação do ar e o sistema de alimentação do combustível. Estes dois sistemas funcionam de modo diferente mas acabam por se complementar um ao outro. As peças integrantes dos dois sistemas são diferentes, as funções dessas peças encontram-se diferenciadas mas de certa forma acaba por haver sempre uma função comum dos dois sistemas. A principal função do sistema de alimentação do combustível e providenciar ao motor o combustível necessário para que este responda as necessidades do operador. O sistema de alimentação do proporciona o oxigénio necessário á queima do combustível envolvente neste processo. Ambos os sistemas, como todos aqueles que integram o motor, podem vir a sofrer de avarias, no caso de o operador se deparar com uma avaria o que possivelmente deve fazer é dirigir-se á oficina mais próxima, no caso de ser uma avaria simples, como um filtro sujo ou uma mudança do óleo do filtro, o próprio operador pode tentar reparar a avaria sem a necessidade de recorrer a um mecânico. Para muitas das reparações que o motor pode sofrer o operador pode ainda recorrer ao manual de instruções, tentar perceber como o motor deveria estar a funcionar e tentar descobrir de onde a avaria é proveniente, deve ainda tentar descobrir qual a causa da avaria para poder estar mais atento a
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esse componente.
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Bibliografia •
Livros Atares, Arnal; Blanca, A. Laguna (1989) Tractores Y
Motores Agricolas (2ª edição) Madrid Mundi Prensa Carvalho, Rui Fernando de; Saruga, Filipe José Buinho
(Dezembro de 2007) (1ª Edição) Lisboa Mecanização Agrícola (1º Volume - Motores e tractores) – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural
• Internet http://home.utad.pt/~fsantos/pub-fas/sisaliar.pdf
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.jose claudio.eng.br/Imagens/Bomba_Bosch_linha.gif&imgref url=http://www.joseclaudio.eng.br/grupos_geradores_3. html&h=752&w=677&sz=15&hl=ptPT&start=41&usg=__Qg1kcVvJnSwbVH7QGNTtg8GGH8 0=&tbnid=WVmtNdEyTFxoAM:&tbnh=141&tbnw=127&p rev=/images%3Fq%3DBomba%2Bde%2Balimenta%25C 3%25A7ao%2Bde%2Bcombustivel%26start%3D36%26n dsp%3D18%26hl%3Dpt-PT%26lr%3D%26sa%3DN http://www.descobrirpeugeot.com/content/view/175/1 80/
Página1
http://home.utad.pt/~fsantos/pub-fas/tcardrrf.pdf
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