Abertura Imprensa Oficial Do Estado

Catálogo 2008

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imprensa oficial

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governador   José Serra diretor-presidente   Hubert Alquéres

diretor vice-presidente   Paulo Moreira Leite diretor industrial   Teiji Tomioka diretor financeiro   Clodoaldo Pelissioni diretora de gestão corporativa   Lucia Maria Dal Medico chefe de gabinete   Vera Lúcia Wey

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Apresentação

Desde a sua criação em 1891, a Imprensa Oficial tem como objetivo dar transparência e preservar os atos da administração pública. Levada ao extremo, sua missão consiste em preservar a própria história do estado de São Paulo e, portanto, do Brasil. Tal objetivo é realizado também por meio dos livros que ela imprime, e edita. Afinal, a edição de livros não é uma atividade recente da empresa. Desde a década de 1970 ela produz, por exemplo, edições fac-similares de documentos e livros para o Governo do Estado. De lá para cá, veio crescendo a Coleção Aplauso, importante acervo documental sobre as artes-cênicas no Brasil e uma das mais significativas entre nossas edições. Durante a década de 1990, ganharam ênfase as parcerias com as principais editoras universitárias do país, além de outras instituições culturais sem fins lucrativos. Mais recentemente, em 2003, a edição e a publicação de livros deixou de ser uma atividade paralela, ganhando um núcleo próprio dentro da Imprensa Oficial. A partir desse momento, fortaleceu-se a condição de elaborar um linha editorial própria, que somasse livros produzidos internamente às co-edições feitas no correr do tempo. Com isso, sua atuação como editora ganhou maior evidência, e esta nova versão de seu catálogo procura, pela primeira vez, espelhar tal evolução.

Os resultados obtidos no ano de 2007 justificam tal esforço. O livro Resmungos, de Ferreira Gullar, ilustrado por Antonio Henrique Amaral, conquistou o Prêmio Jabuti de Livro do Ano de Ficção, outorgado pelo órgão mais importante do gênero no país, a Câmara Brasileira do Livro (cbl). Passagens, de Walter Benjamin, recebeu o prêmio na categoria Melhor Tradução, e a Bilac, o jornalista, organizado pelo professor de Literatura Brasileira Antonio Dimas, foi dado o prêmio na categoria Teoria/Crítica Literária. Como se pode ver, os critérios da Imprensa Oficial na seleção dos livros a serem publicados atendem, por determinação de seu estatuto, à sua relevância histórica, cultural e social. Sem se restringir ao âmbito das publicações oficiais, ela entretanto não se deixa tolher por imperativos comerciais. O reconhecimento que almeja é, editando obras de interesse público, dar sua contribuição aos debates culturais em curso na sociedade brasileira. Sempre em busca da excelência, a editora Imprensa Oficial tem obtido o reconhecimento desse esforço, conquistando muitos prêmios importantes das áreas gráfica e editorial. Inscreveu, assim, sua marca na galeria de editoras com maior destaque e mais variado acervo no país.

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Sumário

7 Destaques 55 Lançamentos 2007-2008 85 Títulos próprios 121 Co-edições 181 Imprensa social 191 Índices 191 Outros títulos 201 Por assunto 207 Por título 213 Por autor 218 Coleção Aplauso 220 Imprensa social

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Destaques i m pre n s a ofi c ia l   Destaques 

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página anterior Resmungos, p. 36, ilustração de Antonio Henrique Amaral

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Resmungos

Ferreira Gullar  Antônio Henrique Amaral (ilustrações) isbn 85-7060-422-x Edição: Imprensa Oficial | sp, 2006 208 p. | 21 x 27 cm

Ao receber o convite da Folha de S. Paulo para escrever uma crônica por semana, o poeta Ferreira Gullar recebeu também um pedido: que indicasse um ilustrador. Ele pensou então no artista Antonio Henrique Amaral. Assim nasceu este livro. Por se originar de crônicas escritas para um veículo da imprensa diária, a obra guarda uma pulsação extremamente contemporânea. “O que determina a originalidade de Resmungos é que este é um livro de arte comprometido com o conjuntural”, explica Gullar. O livro foi organizado pelo autor em quatro blocos, nos quais a reedição das crônicas ganhou nova leitura, que abole a ordem cronológica original e as reagrupa em novas categorias temáticas: Idéias, Evocações, Temas Sociais e Política. As ilustrações também são originais, pois o projeto gráfico do livro não se limitou à área restrita e regular que o jornal lhes destinava. Elas “invadem” as páginas do livro e certos detalhes são realçados. São várias as técnicas utilizadas por Antonio Henrique Amaral: aquarelas, xilografias, óleo, acrílico, colagens e manipulações no computador.  Prêmios Jabuti de Melhor livro de Ficção do Ano, e 1º lugar na categoria   Contos e Crônicas, outorgados pela Câmara Brasileira do Livro (cbl) 2007

Ilustração de Antonio Henrique Amaral, p. 151

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Machado de Assis: um gênio brasileiro Daniel Piza

2a edição revista pelo autor isbn 85-7060-426-2 Edição: Imprensa Oficial | sp, 2005 416 p. | 16 x 23 cm

Em Machado de Assis: um gênio brasileiro, o autor retrata o contexto social e histórico da cidade do Rio de Janeiro durante a transição do Segundo Reinado para a República, sem, entretanto, perder o foco em seu biografado. Nesse sentido, Piza não descreve, mas, acima de tudo, narra, beneficiandose da agilidade do pensamento machadiano. O crítico Roberto Pompeu de Toledo comparou o livro às outras biografias existentes sobre o personagem máximo de nossas letras: “O Machado de Daniel Piza apresenta-se numa interação com seu tempo muito maior do que na biografia pioneira de Lúcia Miguel Pereira, de 1936, ou na de Raimundo Magalhães Júnior, de 1981”.  Prêmio Jabuti 2006

Fotogravura de Machado de Assis aos 25 anos de idade, p. 113 | Reprodução. | Acervo: Academia Brasileira de Letras

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Retratos da leitura no Brasil Galeno Amorim (coord.)

isbn 978-85-7060-616-7 Co-edição: Imprensa Oficial e Instituto Pró-Livro | sp, 2008 358 p. | 16 x 23 cm

Esta obra faz um amplo diagnóstico do circuito do livro e da leitura em nosso país, no contexto posterior à nova Lei do Livro, de 2003, discutindo o que é necessário mudar e enumerando os vários fatores que apontam para um novo cenário e para uma mudança de comportamento do leitor brasileiro. Os textos aqui reunidos tratam de temas como: o valor simbólico da leitura, o acesso ao livro, a escola e a formação de leitores, os jovens e a leitura, a leitura no Brasil e no mundo, políticas públicas do livro e da leitura, bibliotecas públicas, entre outros.

Onde estão os leitores de livro no Brasil

(e os que gostam de ler muito em seu tempo livre)*

7,5 milhões (8%) estão na Região Norte, onde 55% são leitores.

7,1 milhões (7%) estão no Centro Oeste, onde 59% são leitores.

24,4 milhões (25%) estão na Região Nordeste, onde 50% são leitores.

43,4 milhões (45%) estão na Região Sudeste, onde 59% são leitores.

13,2 milhões (14%) estão na Região Sul, onde 53% são leitores. Gráfico “Onde estão os leitores no Brasil”, p. 168

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