A Estrutura Da Materia

  • November 2019
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  • Words: 20,173
  • Pages: 56
A ESTRUTURA DA MATÉRIA SEGUNDO OS ESPÍRITOS 2ª Edição Revista e Ampliada Primeira Parte Ditado por espíritos

diversos

R e c e b i d o p o r P. A. F e r r e i r a

Esta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer meio, sem autorização prévia do autor, desde que se o faça integral e gratuitamente, de modo a preservar seu espírito inicial que é o de incentivar a integração da Ciência e do Espiritismo e o progresso da humanidade no sentido científico e moral. Dedicatória Dedico este livro à minha mulher Lucia e aos meus filhos Paulo, Alexandre e Maria Lucia, minha família desde muitas encarnações, e meus companheiros de jornada neste e no outro mundo, o virtual. Esqueçamos o passado caminhando sempre em frente, sempre juntos, mesmo quando temporariamente em universos diferentes, sempre unidos pelo amor.

Sumário Dedicatória Prefácio Introdução

Primeira Parte - Princípios 1. A Dimensão Mental 2. Os Campos 3. Os Quarks 4. O Campo Gravitacional 5. O Movimento S e g u n d a P a r t e - O U n i v e r s o D u a l (Link)

Prefácio Desde criança me interessava por tudo que dizia respeito à ciência e por tudo que se referia às religiões, ao misticismo e ao ocultismo. Minha vida sempre esteve dividida entre estas duas áreas de pensamento e não conseguia conciliá-las. Quanto mais me aprofundava nos estudos das duas, mais difícil ficava encontrar uma ligação entre elas, uma cosmologia que aceitasse a existência da alma nos fatos científicos. Lia de tudo, religiões orientais, terapia de vidas passadas, Teorias da Relatividade e Teoria Quântica. Formado em duas Engenharias, fiz mestrados em três áreas e um programa de doutorado, que abandonei no final devido ao trabalho intenso em um projeto de pesquisa do qual era Gerente. Simultaneamente, freqüentei por vinte anos a Ordem Rosacruz, depois a Meditação Transcendental e, finalmente, mudei para o Espiritismo de Allan Kardec. Todos aqueles estudos foram interrompidos com o falecimento de meu filho Alexandre, em condições trágicas, o que me trouxe um sofrimento que poucas pessoas conseguem entender. Mas os estudos de Espiritismo

pareciam ter me preparado para o que estava por acontecer. Minha fé não diminuiu, jamais duvidei da justiça divina ou alimentei pensamentos de vingança. Minha única preocupação era com o estado do Alex na outra vida. Aos poucos fui recebendo notícias dele através de médiuns e de mensagens que afloravam inteiras na minha mente. Minha mulher, também começou a receber mensagens e fomos nos tranqüilizando ao saber que ele estava muito bem e preocupado conosco, com nosso estado de saúde, afetada agora por doenças psicossomáticas. As lições contidas nesta monografia são uma demonstração do cuidado, preocupação e carinho que ele sempre teve conosco. Mas à medida que ia recebendo essas mensagens ia me convencendo de que havia um propósito a mais, além do consolo que o Alexandre procurava nos trazer: o esboço de teoria que estava sendo transmitido ia se constituindo no elo que faltava para a conexão entre a Ciência e o Espiritismo. Devido à impossibilidade de reproduzir os fenômenos espíritas de forma cientificamente controlada, os cientistas raramente se dedicaram aos estudos metafísicos. Por outro lado, a inegável existência de charlatões e religiosos de pouca virtude, o sucesso permitido a indivíduos motivados por instintos latentes de ganância e sede de poder, o conseqüente aumento da distância entre as classes, a falta de segurança da população, a miséria, a impunidade, a utilização da tecnologia para incrementar a violência e a destruição da natureza, resultaram na perda, pela maioria das pessoas, dos ideais mais nobres e da fé na existência de vida após a morte. A certeza absoluta no potencial da ciência para tudo explicar em termos científicos, até mesmo nossas emoções, nossas tendências inatas e nossos sentimentos, não deixou espaço para a alma e para as religiões que passaram a ser vistas como superstições. Afinal, onde se situariam o céu e o inferno após as explorações espaciais? De que matéria seria constituída a alma se a ciência já perscrutou o interior da matéria chegando aos quarks, sem ter encontrado nenhum indício de partículas espirituais? A resposta a estas perguntas pode ser surpreendente e inesperada: de antimatéria, que está em toda parte mas, em níveis de energia que não podemos detectar com nossos instrumentos atuais, níveis de energia negativa de um Universo Dual, o Universo Virtual. Não demos importância aqui a demonstrações matemáticas. A dificuldade da comunicação entre os dois mundos com certeza produziu algumas incoerências e incorreções no que está sendo apresentado. Tampouco submeti estas mensagens a uma análise crítica para verificar sua coerência. Estou escrevendo-as com o coração. Mas se ela puder

servir de fonte de inspiração para novas teorias no futuro, creio que o propósito dos espíritos terá se concretizado. Desta vez, assim o esperamos, motivando um progresso equilibrado e de mentes abertas, a par com a evolução moral e espiritual da humanidade, em direção à uma nova era de convívio na paz e no amor que provêm do outro lado. Afinal, o descrédito das coisas espirituais seria agora uma demonstração de dogmatismo, comparável ao existente na época de Galileu. Este livro é uma reedição do livro "A Estrutura da Matéria segundo os Espíritos" numa tentativa de tornar mais acessível aos leitores os conceitos científicos ali emitidos, que requerem noções de Física Moderna que não é de se esperar da maioria dos espíritas brasileiros. O que fizemos foi acrescentar, antes de cada mensagem, uma explicação preliminar daquilo que a Ciência e o Espiritismo aceitam atualmente e, depois de cada mensagem, um resumo do que foi revelado como novidade pelos Espíritos. Sabemos que isso será suficiente apenas para os espíritas com certo nível de conhecimentos nesta área e, porisso já estamos trabalhando em um novo livro, de leitura mais amena, dirigido aos espíritas em geral. As duas mensagens iniciais abaixo ilustram, por si só, como foi iniciada esta monografia. Na primeira mensagem é dada uma noção geral dos campos fundamentais e de como o perispírito se encaixa nestes conceitos. Iniciaremos com um apanhado do que nos dizem a Física e o Espiritismo sobre estes dois assuntos e depois daremos as mensagens como foram recebidas.

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais Todos nós sabemos intuitivamente o que é força. De uma forma simplificada (que não é a mais correta por já ter sido ultrapassada por conceitos mais modernos), a Física nos mostra que as substâncias são compostas por átomos que possuem elétrons que giram em volta de um núcleo central formado por prótons e neutrons. Mostra ainda que na natureza existem quatro tipos de força: a eletromagnética, que está presente nos fenômenos elétricos e magnéticos, a gravitacional, responsável pelo peso das coisas, a forte, responsável pela união dos prótons no núcleo atômico e a fraca, presente nos fenômenos de emissão de elétrons pelo núcleo atômico. Bem, para cada força a Física associa um campo que é um conceito abstrato criado para explicar como essas forças atuam à distância. O conceito de éter em repouso, em voga no século passado, foi substituído pelo de campo que não teria uma estrutura mas que possui sempre uma partícula associada. Mas isto já seria mais complicado de explicar neste livro porque a Física trabalha com conceitos muitos precisos que precisam ser aprendidos com detalhe

antes de serem usados. É como o aprendizado de uma linguagem onde cada palavra deve ser memorizada com seu significado. A Física estuda apenas aquilo que pode ser reproduzido, estabelecendo e quantificando as leis que governam essas quatro forças. Portanto a Física não estuda a mente, o Amor Divino e os fenômenos espíritas. O Espiritismo estuda os fenômenos espíritas, e as leis morais, procurando esclarecer de onde viemos e para onde vamos após a morte do corpo físico. Seus fenômenos não são reprodutíveis à vontade em laboratório porque envolvem a participação dos Espíritos, que somos nós mesmos após a morte e sede de nossa inteligência e personalidade enquanto encarnados. Pelo contrário, a presença de descrentes e zombeteiros durante as manifestações dos Espíritos tende a afastá-los, dificultando ou impedindo a realização dos fenômenos. Para os espíritas o homem na Terra é constituído de corpo e Alma sendo a Alma definida como o Espírito quando encarnado. A Alma ou o Espírito são constituídos do 'Espírito propriamente dito' e do Perispírito. Neste livro para evitar que quando falarmos de Espírito os não espíritas fiquem sem saber se estamos falando do Espírito ou do núcleo do Espírito, chamaremos esse núcleo de alma (vide referência 6 no Cap1, - Do Holograma) e quando o Espírito estiver no corpo, o chamaremos de 'Espírito encarnado'. Portanto, daqui por diante, o Espírito é formado de perispírito e alma. Mas, de que são formados o perispírito e a alma? De acordo com "O Livro dos Espíritos", o perispírito é um envoltório fluídico semi-material e a alma uma centelha divina; na "Gênese", Cap.XIV, podemos ver que os fluidos ainda são considerados matéria: "A qualificação de fluidos espirituais não é rigorosamente exata, uma vez que, em definitivo, é sempre da matéria mais ou menos quintessenciada. Não há de realmente espiritual senão a alma ou princípio inteligente. São assim designados por comparação, e em razão, sobretudo, de sua afinidade com os espíritos. Pode-se dizer que são a matéria do mundo espiritual: é por isso que são chamados de fluidos espirituais". Em alguns livros recentes1,2 nos é dito que o perispírito é formado de antimatéria. Por outro lado, no programa Pinga Fogo da TV Tupi de São Paulo em 28 de julho de 1971, o Espírito Emannuel3, incorporado em nosso querido Chico, em resposta a um telespectador sobre a existência de vida em Marte, agora que as sondas americanas mostraram não haver vida naquele planeta, explica aos repórteres: "Sabemos que o espaço não está vazio. Mas precisamos esperar o progresso científico na descoberta mais ampla e na definição mais precisa daquilo que chamamos antimatéria. Então, devemos aguardar que a ciência possa interpretar para nós a vida em outras dimensões."

Quando recebi estas mensagens ainda não tinha lido nenhum destes livros mais recentes; sua leitura foi para mim uma reforço a mais na certeza que já tinha de que as conclusões a tirar destas mensagens estavam corretas. Vamos então à primeira mensagem:

Primeira mensagem Vou estar no Centro Espírita de Valinhos na Quinta-feira. Meu mentor também vai. Só posso falar com o auxílio dele. Leve a mãezinha até lá. Nós os amamos pai, como também à mãezinha, Lucinha, Paulão e o Ângelo. Não fiquem tristes. Tem um Centro Espírita muito bom bem perto de onde vocês vão morar no Rio de Janeiro. Vocês poderão continuar os estudos espíritas lá. Estamos iniciando agora um estudo sobre a constituição da matéria. Você poderia participar. As aulas são nas Quintas-feiras pela manhã. No fim de semana poderia lhe passar os pontos. É só sentar aqui nesta mesa como agora. Nesta primeira aula estudamos o éter; é mais ou menos da forma como você pensa. O magnetismo virá depois. A gravidade se propaga por um meio que a Ciência ainda não conhece e que é familiar para nós, daí a facilidade de fazermos levitação. Não é mental, pois a mente é ainda mais fundamental e tem características holográficas, podendo atuar sobre o campo gravitacional, modificando-o. O éter é o campo dos fenômenos eletromagnéticos, mais intenso e difícil de manipular, mas também o conseguimos. O Amor Divino é uma força presente em tudo e está muito além do que podemos estudar e compreender, embora possamos sentí-lo. É como se fosse uma luz sutil que a tudo ilumina. Ainda estamos longe de poder equacioná-lo cientificamente. Além do Amor, da mente, do eletromagnetismo e da gravidade ainda temos mais três campos de força: a fraca, a forte e mais uma que não tenho o nome aí na Terra e que passaremos agora a chamar, conforme sua sugestão4, de Fluido Cósmico Universal (FCU) com sua força vital associada. São sete campos ao todo, dos quais quatro estão presentes no dia a dia da Ciência: o gravitacional, o eletromagnético, e os das forças forte e fraca. E três estão presentes no dia a dia do Espírito: o mental, o Fluido Cósmico Universal e o Amor. Da mesma forma que a matéria é uma condensação dos campos eletromagnéticos e gravitacional, a antimatéria é uma condensação do antiéter e do campo antigravitacional e a alma é uma condensação do Amor Divino. O perispírito é constituido de antimatéria e FCU, mas tem estrutura variável conforme o nível de energia em que se situa. Quando no mundo material o FCU do perispírito se liga às partículas materiais, enquanto que no mundo virtual, dependendo do nível em que situa, ele

é constituído principalmente de antimatéria e de FCU. Nos fenômenos de materialização de espíritos é necessária a presença de um médium que libere ectoplasma que cobrirá o espírito para torná-lo visível. O ectoplasma, sendo produzido a partir do perispírito do médium, também é formado de FCU, mas traz consigo uma certa quantidade de matéria. É notável que a estrutura projetada pelo holograma, neste caso, se assemelha a um tecido como a gaze, com a finalidade de reduzir a quantidade de matéria necessária à materialização, sendo essa a razão da maioria das materializações de espíritos se apresentarem com um véu. O espírito continua invisível, tudo que vemos é o ectoplasma, mesmo quando se distingue as feições por baixo do véu. Este tecido tem ainda a propriedade de emitir luz tênue, permitindo que seja visto no escuro. Para poder avançar na compreensão dos fenômenos espíritas a Ciência deverá iniciar pelo estudo do ectoplasma. A antimatéria pode coexistir com a matéria num mesmo lugar do espaço, mas em diferentes níveis de energia, só interagindo com aquela muito fracamente ou quando em estados excitados. Nossa constituição é um pouco diferente daquela a que estávamos acostumados. Nos próximos fins de semana daremos mais detalhes. Abraço e beijos para todos Campinas, 14/2/95. Para a segunda mensagem não há necessidade de comentários preliminares:

Segunda mensagem Quero apresentar-me. Chamo-me Sir Macklay5 , vivi no país de Gales de 1837 a 1891. Era estudioso de Ciência e de Espiritismo. Faleci devido a uma doença rara na época. Hoje sou mentor do Alexandre para assuntos científicos. Ele está aqui ao seu lado, e está aprendendo a comunicação com os encarnados. Só estará apto após dois anos de curso, mas talvez possa mandar alguma mensagem antes. Será nessa época que você estará apto a recebê-las. Na Quinta-feira passada não houve a aula de estrutura da matéria porque na época de Carnaval nos preparamos todos para o serviço de Socorro na Terra. No próximo final de semana continuaremos. O Alexandre está bem e um pouco preocupado com a sua saúde. Seu problema está no perispírito e será necessário sua Reforma Íntima imediata. Estaremos ajudando. Tenha confiança em Deus. Por que se amofinar e se preocupar tanto? Não há mais tempo para ficar com essas coisas. Mude já !

Ame paizinho ! Campinas, 1/3/95. ________________________________ 1

"Além da Matéria Densa" - Alberto de Souza Rocha - Ed. Espírita Correio Fraterno do ABC, 1ªEd. 1997 2

" Correlações Espírito-Matéria - Jorge Andréa dos Santos - Ed. Soc. Espírita F. V. Lorenz , 3ªEd. 1992 3

"As Vidas de Chico Xavier" - Marcel Souto Maior - Editora Rocco 3ªEdição 1994 Cap. IX pág. 175. 4

Estava pensando no Fluido Cósmico Universal conforme definição no Livro dos Espíritos. 5

A escrita correta pode não ser exatamente esta, mas deve ser um homófono como, por exemplo, Sir Macaulay.

Resumo das duas primeiras Mensagens Nestas duas mensagens iniciais foram mostradas a existência de sete campos fundamentais: o gravitacional, o eletromagnético, o das forças forte e fraca, o mental, o FCU e o Amor Divino, em contraste com os quatro campos fundamentais da Física. O campo eletromagnético foi chamado de éter, porém, como veremos, esse éter não é o mesmo do século passado, não estando em conflito com a Ciência atual. Foi dito que o perispírito é constituído de FCU e de antimatéria que, como veremos adiante, devido à sua baixa densidade nas proximidades da Terra, se comporta como um fluido semimaterial. O Fluido Cósmico Universal (FCU), com sua força vital associada, é outro dos sete campos de importância fundamental em nossos estudos. O ectoplasma, também é formado de FCU e, nas materializações, se assemelha a um tecido como o filó. Deve ser entendido que o termo materialização aqui não significa criação de matéria, mas revestimento de corpos espirituais pelo ectoplasma, dando a ilusão de um corpo material. A materialização permanente seria realizada pelo transporte de corpos materiais de outro local remoto, por efeito túnel, ou de transporte de átomos ou pedaços de matéria para montagem do corpo no local.

Introdução A Física de hoje está em dificuldade para encontrar uma teoria correta do Campo Unificado porque tem se fixado em alguns princípios que se

tornaram a causa do impedimento de maiores avanços. Um destes princípios inabaláveis é o da atração entre cargas elétricas de sinais opostos (carga elétrica positiva atrai a carga elétrica negativa e viveversa) e repulsão entre cargas de mesmo sinal (cargas positivas se repelem entre si e o mesmo ocorre com as cargas negativas). Outro, é o da existência de apenas um tipo de massa quando na verdade podemos pensar em massas positivas e negativas, com energias positivas e negativas. Conforme veremos, a inclusão nas leis da Física da massa negativa e a adoção da lei de atração das cargas elétricas de mesmo sinal, trará uma nova visão do universo que permitirá abrigar toda uma série de fenômenos hoje excluídos pela ciência como os parapsicológicos, espirituais, mentais e mesmo físicos, que terão agora uma nova base em que estruturar o desenvolvimento de novas teorias. O conceito de campo difundiu-se e todas as ciências o utilizam agora como, por exemplo, o campo mental ou da energia psi na parapsicologia, e o campo da bioenergia ou energia vital da psicologia moderna. No espiritismo temos o conceito do Fluido Cósmico Universal que é o campo no qual se estruturam os fenômenos espirituais. Neste livro pretendemos mostrar, conceitualmente, como todos os conceitos acima podem conviver, formando assim uma base para o futuro desenvolvimento científico nessas diversas áreas de pensamento e abrindo à física clássica novas vias de progresso teórico. Mostraremos também como a antimatéria pode coexistir com a matéria dando uma nova dimensão aos fenômenos físicos e espirituais. A lei de que cargas elétricas opostas se atraem e as de mesmo sinal se repelem é substituída pela lei dos semelhantes, muito mais antiga, trazida para nós de um passado distante pela Tradição: Lei dos Semelhantes: "Semelhante atrai semelhante e dessemelhantes se repelem." Portanto, aqui neste estudo, uma carga elétrica positiva atrai e é atraída por outra carga elétrica positiva e repele e é repelida por outra carga elétrica negativa. O conceito de éter será ampliado tanto no que diz respeito ao seu estado de movimento, não mais em repouso absoluto, mas em movimento como qualquer outro fluido, como também na sua constituição, passando a coexistir com o antiéter, este em estado de energia negativa. O campo fundamental deixa de ser material assumindo características de holograma, por onde pode ser propagada ação instantânea a distância. O próprio Universo passa a ter constituição

diversa, com a existência de buracos brancos de antimatéria. A implosão de um buraco negro será vista como o resultado da passagem de matéria do Universo material para o virtual e, vice-versa, num buraco branco como a passagem de antimatéria do Universo virtual para o material. O conceito de massa sem sinal, agora muda para o de massa positiva e negativa. As antipartículas são agora partículas com carga elétrica e massa de sinais opostos ao de sua respectiva partícula. A antigravidade e o conceito de mar de elétrons de Dirac, passam a ter uma explicação natural dentro deste novo conjunto de conceitos. Finalmente mostraremos que o deslocamento para o vermelho ou para o azul da luz do núcleo das galáxias, é uma conseqüência natural da variação da densidade do campo, modificando assim os cálculos da velocidade de afastamento das galáxias e da idade do Universo.

PRIMEIRA PARTE PRINCÍPIOS

CAPÍTULO 1 A DIMENSÃO MENTAL "Paizinho, não se amofine, esqueça a forma como tudo aconteceu. O que importa é que estou aqui agora, bem melhor do que poderia estar e já estou aprendendo bastante. Aqui tudo é lindo, radiante, sentimos o amor e a perfeição de Deus em toda parte ."

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais Um holograma é uma imagem em três dimensões obtida pela passagem de um raio laser através um filme holográfico. Para fazer um filme holográfico divide-se um feixe de raios laser por meio de um prisma e então se ilumina o objeto a ser fotografado com um dos feixes de raios laser. Este feixe após ter sido refletido no objeto, é reunido ao segundo feixe, sobre o filme, formando uma figura de interferência. Uma figura de interferência ocorre também quando jogamos duas pedras num lago e as ondas produzidas se encontram formando linhas cruzadas de cristas

e depressões. Passando um raio laser sobre o filme revelado aparecerá uma imagem tridimensional do objeto. Este filme holográfico tem várias propriedades, por exemplo, se o cortarmos em quantos pedaços desejarmos, cada pedaço ainda é capaz de projetar a imagem completa do objeto. Portanto cada pedaço tem todas as informações que existiam no filme inteiro. A luz laser é usada aqui por ser coerente, isto é, todas as suas ondas estão em fase e são de uma única freqüência, sendo assim excelente para a criação de interferências precisas. Muitos cientistas da atualidade, como David Bohm e outros, acreditam que a um nível profundo da realidade todas as coisas do Universo estão infinitamente interconectadas. O Universo em si próprio é uma projeção holográfica e neste Universo holográfico até mesmo o tempo e o espaço deixam de ser vistos como fundamentais. Para Pribram o cérebro humano também funciona segundo os princípios holográficos o que explicaria muitos experimentos já realizados. Esta nova forma de ver a realidade, proposta por Bohm e Pribram, passou a ser chamada de paradigma holográfico e embora muitos cientistas a vejam com ceticismo, outros tem sido galvanizados por essa nova maneira de ver o Universo, e um número cada vez maior de cientistas acreditam que esta seja a teoria mais acurada da realidade que já foi imaginada até hoje. Sendo a realidade uma projeção holográfica devemos todos concordar sobre aquilo que vemos por um consenso formulado em um nível mais profundo que seria o do inconsciente ou da Alma, no qual todas as mentes estariam conectadas. Vejamos então o que nos dizem os Espíritos:

Terceira mensagem 1. Do Holograma O Universo é mais complexo do que imaginamos aí na Terra. Os campos que mencionei na primeira mensagem se complementam e influenciam a matéria. Podemos observar e participar dessa influência usando nossa vontade que é agora mais livre. Quando não estamos próximos à matéria vivenciamos o mundo espiritual em toda a sua grandeza. Essa vivência é bem diferente da que é experimentada aí. Tudo aqui é mais leve, mais fluido, mais rápido, mais luminoso e mais fácil de ser modificado. A Doutrina Espírita esclarece que o homem é composto do corpo material, do perispírito e da alma6 , enquanto que nós espíritos, temos apenas o perispírito e a alma. Na alma está a mente, e no perispírito, que serve de ligação entre a mente e o corpo material, são registradas

as memórias de todas as nossas vidas anteriores. É no perispírito, por um processo natural, que é realizada a transformação da percepção tridimensional para a dimensão mental da alma, da mesma forma que o cérebro do corpo material realiza a transformada (o cérebro é um transformador) das impressões dos sentidos materiais em percepção tridimensional. Conforme relatei em outra mensagem, aqui tudo é mental e a analogia mais próxima para nos referirmos à constituição de nossa alma é o holograma. Entretanto, embora semelhante na conceituação básica, a mente é muito mais complexa do que um holograma comum. A Ciência já está aceitando a mente como um holograma, mas ainda não possui nenhum modelo matemático que se assemelhe à estrutura da mente em toda sua complexidade. Portanto, ao citarmos o holograma como analogia, ainda corremos o risco de não explicar todos os fatos de forma coerente. Mas sendo o único modelo que se aproxima, vamos tentar usálo para uma introdução ao assunto. Cada partícula material, cada partícula de um corpo espiritual, está presente em todos os pontos do holograma da mente universal. Como no holograma, cada ponto da mente possui todas as informações do Universo, com a diferença que a estrutura da mente não é rígida. Uma pequena modificação em um ponto da mente se revela em todos os pontos dessa estrutura. Como o holograma não ocupa lugar no espaço, por estar em uma dimensão diferente, essas modificações podem ser detectadas em pontos distantes do Universo. Decorre daí a aparente ação à distância, com velocidade infinita, como na Interpretação de Copenhague de que a Ciência está agora se dando conta. Para nós o espaço e o tempo são mera ilusão, pois o registro de todas as partículas de matéria estão em todos os pontos do holograma, e qualquer ação entre duas partículas é sentida imediatamente em qualquer parte do universo, independentemente da distância. Assim a distância não existe no plano mental, pois tudo estaria num mesmo e em todos os pontos do holograma. Na fotografia em três dimensões temos a fonte de laser, o filme com o holograma e a imagem, tudo disposto no espaço tridimensional. No Universo a luz coerente é o Amor Divino, o filme com o holograma é o campo mental, e a imagem é o Universo, o virtual e o material. Cada um de nós é um ponto da imagem e, ao mesmo tempo, nossa mente é parte do holograma, sendo capaz de ter consciência do restante do Universo. Aqui temos, portanto, uma diferença básica para a fotografia holográfica. No Universo o holograma e a imagem gerada se interpenetram e um ponto da imagem pode estar consciente do restante através da parte da mente que está copresente. É como se houvesse uma fonte de laser em cada ponto do Universo, gerando cada uma a imagem global a partir do holograma.

Em termos de Física, diz-se na atualidade que o observador determina o comportamento do experimento, criando com sua mente os resultados que espera observar. Existiria entretanto um acordo tácito entre os diversos observadores para que todos vejam, sintam e aceitem conforme uma convenção aprovada pela maioria. Sem esta convenção nada teria sentido. O termo acordo tácito não é o mais adequado para descrever o conceito já que nossa mente é parte da mente universal e o acordo advém da mente universal. Seria portanto melhor dizer que o observador antecipa o resultado do experimento e que ele muda o comportamento do experimento mudando o experimento, recaindo assim na interpretação clássica. 2. Dos Espíritos Quando um espírito sai do corpo terreno, dependendo de sua evolução, poderá permanecer em diversas situações : - apenas como alma, sem perispírito, em planos do campo mental, para aqueles em estágios mais elevados de evolução; - como espírito com perispírito, em planos intermediários, vivendo uma vida semelhante à que vivia na Terra, para aqueles que tem uma evolução normal como a maioria das pessoas deste planeta de expiação e provas; seu perispírito se apresenta pouco denso, formado de FCU e antimatéria, sendo que essa densidade diminui quanto maior for a evolução do espírito. - como espírito com perispírito em planos inferiores, quando o espírito é renitente no mal. Neste caso seu perispírito se apresenta mais denso, com maior quantidade de antimatéria. A morte no corpo físico não altera o estado do espírito, que naturalmente irá para perto daqueles que se lhe assemelham em evolução, recomeçando no outro lado no ponto em que se encontrava na Terra. Seu sofrimento ou felicidade será sempre função do plano em que se situam sendo tudo uma conseqüência automática de seus atos. E a todos é permitida a mudança de comportamento para um retorno aos planos superiores em um futuro apropriado, após ter completado sua evolução. Para nós, espíritos que estamos vivendo aqui num corpo fluídico, tudo se passa como aí na Terra e vemos também uma ilusão convencional que se comporta como um mundo tão real como o material. Nossos sentidos porém são mais potentes, comandados por nossa mente, e podemos ver, sentir, e nos fazermos sentir em qualquer parte e em vários ou em todos os lugares simultaneamente, dentro da mesma analogia com o holograma mencionada acima. Um sensitivo vivo também pode fazê-lo em transe, ficando seu corpo material num ponto do planeta e aparecendo como espírito em local distante por comando de sua vontade, ou até em mais de um lugar ao mesmo tempo. Para nós tudo isso se torna bem mais fácil, pela ausência da matéria densa.

Nós espíritos podemos, se assim o desejarmos, nos habituarmos a sentir como se ocupando todo o espaço do universo, mas não o fazemos porque não necessitamos disso já que temos consciência de termos o Universo em nós, e porque ainda estamos habituados a nos relacionarmos com outros corpos espirituais de forma humana. Limitamos assim nossa "visão", bastando para isso desejá-lo, por ser mais cômodo em nosso estágio atual de evolução. Tudo depende, de novo, de estarmos mais ou menos ligado ao perispírito. Quando "descemos" à Terra (poderíamos também dizer, subimos para o nível de energia da matéria) operamos uma transformação para ajustar nosso corpo perispiritual à matéria, processo a que damos o nome de densificação, de modo a ocuparmos um espaço material. Mas cada parte de nossa alma, cada pequeno ponto formador do todo, continua contendo todas as informações do Universo, como no holograma. A densificação ocorre apenas no perispírito e é efetuada pela incorporação de partículas do campo material. Quando dizemos que o corpo fluídico envolve a alma não estamos nos referindo à alma como um núcleo que ocupa um centro no perispírito mas que a alma é como um suporte, uma essência ou uma matriz que está presente em cada elemento do corpo fluídico. Ele toma então a forma de matéria etérea, sutil, constituída de moléculas e átomos sobre essa matriz subjacente. Dito de outra forma, o corpo fluídico é uma projeção do holograma da alma que existe em outra dimensão. Essa estrutura existe estando o espírito desencarnado ou não e é por ela que é feita a programação de nossos corpos em cada encarnação, antes mesmo da que será materializada pelos cromossomas. Temos aí também a origem dos fenômenos de materialização, provocada pela migração dos átomos materiais para a estrutura previamente formada do holograma. Em planos mais altos, estando o espírito em estágios de evolução adiantados, não existe mais a necessidade dessa estrutura atômica, e o espírito pode existir como forma holográfica, mais sutil, desprendendo o corpo fluídico. Isso sem prejuízo da "forma" externa que pode ser vista ainda como uma projeção holográfica na mente dos espíritos que conosco se comunicam. É notável também, que neste caso, não havendo mais a noção de espaço, podemos todos ocupar ou não um mesmo lugar no espaço material. Mas, ainda por hábito, vemos os demais espíritos e tudo a nossa volta, como ocupando um lugar que convencionamos existir, sendo tudo uma questão de sintonia de nossas mentes que podemos modificar à nossa vontade. Da mesma forma, a matéria pode ser entendida como uma projeção holográfica da mente Divina que todos os seres humanos convencionaram ver da forma como é vista, convenção esta que tem sido transmitida de geração em geração. 3. Da Comunicação

Esclarecendo nossa forma de comunicação, observe que uma idéia é um conjunto de pensamentos relacionados e também é um holograma. Aqui, como já disse, nos comunicamos por idéias. Numa comunicação com um espírito encarnado também o fazemos geralmente dessa forma. Um médium intuitivo é a pessoa que naturalmente capta uma idéia em seu espírito, faculdade essa chamada de intuição, e a traduz para a forma de palavras. Toda esta mensagem de hoje cabe em apenas um holograma. Isto exige um grande poder de abstração por parte do médium e quando não encontramos um médium com essa capacidade temos que colocar a idéia em forma de pensamentos encadeados ou palavras e transmití-las uma a uma como na psicografia ou psicofonia, exigindo muitas vezes o transe do médium. Na transmissão de idéias a cultura do médium influi no conteúdo da mensagem e este só poderá traduzir aquilo que já consegue compreender. Assim, nesta mensagem existem ainda muitos pontos em que a Ciência não se desenvolveu o bastante para compreendê-los; o conceito mesmo de holograma é recente e não teria sido compreendido há um século atrás. Daí esse tipo de mensagens conter sempre contradições aparentes. Mas é destas contradições que se chega à interpretação correta, às grandes descobertas, com novos impulsos para a Ciência. Kekulé tinha recebido a idéia completa do anel de benzeno desde o começo, mas sua mente não conseguia captá-la até ter tido um sonho que o fez visualizar o formato de anel. As interpretações previamente concebidas pela Ciência, e pelo próprio médium receptor, se constituem num bloqueio para a percepção integral de novas idéias. Esta mensagem pode parecer estar misturada porque ao se traduzir uma parte do holograma se pega também partes vizinhas, mudando um pouco de assunto. Quando refletimos no que foi dito voltamos ao assunto anterior e vemos que ainda havia mais para ser transmitido. Isto porque o holograma foi transmitido por inteiro e gravado no seu espírito, em outro momento anterior que não este em que está sendo escrita a mensagem. Se, posteriormente, forem arrumados os diversos períodos, teremos um encadeamento lógico das idéias. Esta partição se nota também na psicofonia. Portanto não é necessário falarmos em incorporação com saída parcial de seu perispírito e entrada do meu para a transmissão de uma mensagem. Na verdade estou sempre em sua mente e de todas as pessoas que estiverem mentalmente relacionadas comigo. Mas posso também estar fora ou posso estar parcialmente incorporado. Depende de como se está imaginando, embora um espírito possua também sua própria vontade e possa atuar na mente de médiuns, ou até de forma independente como no ato de criação de um corpo materializado. Isto depende da vocação de cada espírito, como os há que tem vocação para escultor e se realizam dessa forma. De minha parte prefiro trabalhar com idéias, como você também paizinho, e por isso estamos sintonizados. Eventualmente posso transmitir frases fora do holograma,

como foi o caso destas últimas, pois estou sempre presente assistindo sua escrita já que, ao traduzir o holograma recebido, automaticamente entra em sintonia comigo. Por hoje é só. Fique na paz de Deus. Beijos para todos Alex Campinas, 18/2/95

Resumo da terceira Mensagem Obviamente já havia lido algo sobre este assunto antes de receber esta mensagem e mesmo assim, devido à sua complexidade, fiquei com a sensação de que havia muito mais para ser escrito que meu cérebro não conseguia captar e traduzir em palavras, principalmente no que diz respeito ao muito que ainda se tem de fazer em termos de definir uma transformada que represente verdadeiramente o holograma universal, conforme teremos oportunidade de ver no decorrer deste livro. Talvez devido a esta limitação de minha parte o conteúdo da mensagem não foi muito além daquilo que já existe sobre o paradigma holográfico, mas vale pela confirmação de que esta deverá ser a abordagem da Ciência no futuro. ________________________________________________ 6 "O que é o Espiritismo" - Allan Kardec - Ed.Pensamento pg. 117. A Alma aqui é a denominação que daremos ao núcleo do Espírito. Costumeiramente esse núcleo também é chamado de Espírito, podendo causar dubiedade em nosso estudo, razão pela qual adotamos a denominação de Alma, conforme definido nesta referência.

CAPÍTULO 2 OS

CAMPOS

Parabéns paizinho por ter vencido essa importante etapa de sua evolução espiritual, iniciando sua Reforma Íntima. Você não pode imaginar como ficamos todos felizes aqui. Não deixe tudo voltar atrás daqui para o futuro. Use o seu livre-arbítrio e evolua sempre mais. Estaremos ajudando-o.

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais

A motivação primária das teorias da supergravidade e das supercordas tem sido a unificação da gravidade com as outras interações das partículas elementares, com a esperança de desenvolver uma teoria quântica da gravidade. Na nossa bem conhecida teoria clássica do campo eletromagnético podemos aumentar a energia do campo de quanto quisermos, mas na teoria quantizada o aumento da energia só pode ser feito em quantidades discretas, os quanta ou fótons no caso do eletromagnetismo, que na linguagem da Física moderna são também chamados de partículas. Nessas teorias os estados de mais baixa densidade de energia são chamados de "vácuo verdadeiro" e assume-se que o espaço vazio consiste de um destes estados. Possíveis oscilações destes valores de vácuo são chamados de partículas de Higgs. A Ciência entretanto ainda não consegue explicar as observações astronômicas

referentes ao estado de quebra de simetria, que descreve nosso presente universo, observações essas que apresentam grandes valores para os campos de Higgs, enquanto que os valores esperados da densidade de energia para um vácuo simétrico, no qual os campos de Higgs tem amplitude zero, deveriam ser zero. Este problema, que é equivalente ao "problema da constante cosmológica", parece indicar que mesmo um estado tão simples como o vácuo tem propriedades que ainda não são compreendidas.

Quarta Mensagem Esta semana a aula versou sobre a estrutura dos campos. O campo de energia, ou simplesmente campo, é constituído pelos diversos tipos de partículas elementares e suas antipartículas, positivas e negativas, embora com densidades locais diferentes. O éter nada mais é que o conjunto de partículas elementares h+ e h-. Quando em pares orientados ou dipolos formam os campos eletromagnético e antieletromagnéticos, que diferem apenas pelo excesso de uma das partículas elementares. Os campos gravitacional e antigravitacional são o conjunto de partículas elementares m em, que formam gradientes opostos de densidade em torno da matéria e da antimatéria. Somente quando estamos falando de campo é que nos referimos a um tipo específico de partícula. Como o holograma é quantizado, formado por pontos, o espaço-tempo não é contínuo. Assim todas as dimensões de espaço e de tempo são descontínuas. Também os campos, como o FCU, o campo gravitacional e o campo eletromagnético, são formados por partículas elementares. A cada campo está associada uma partícula elementar e a cada anticampo a sua antipartícula elementar, sendo que ambos, campo e anticampo, são descontínuos e ocupam simultaneamente o espaço, em equilíbrio com a matéria e a antimatéria locais. As partículas elementares elementares h+ h-, que dão origem às cargas elétricas, quando agrupadas com as de sinal oposto formam os fótons. Em estado de energia nula essas partículas elementares estão espalhadas no campo e normalmente unidas aos pares com suas antipartículas, formando dipolos elétricos, responsáveis pela polarização do campo eletromagnético. O campo magnético é o campo elétrico visto de um sistema em movimento relativo e vice-versa. Para um observador em repouso o campo magnético é o resultado do movimento do campo elétrico e se uma partícula se move nesse campo magnético ela verá um campo elétrico aparente. Portanto, como já demonstrado pela Teoria da Relatividade, o campo elétrico e o magnético são um só, o campo eletromagnético, e a intensidade aparente de cada um, conforme a velocidade do observador, são dadas pelas transformações de Lorentz. O campo gravitacional não é tão simples como se descreve atualmente. Ele também é formado por partículas e antipartículas elementares de massa, constituindo na verdade dois campos superpostos. Essas partículas elementares de massa são próprias do campo gravitacional e

portanto diferentes das que formam o campo eletromagnético, como veremos no capítulo seguinte. Na proximidade de um planeta como a Terra, essencialmente material, o campo gravitacional é formado principalmente de partículas elementares materiais de massa ou partículas m. A densidade destas partículas cresce na direção do centro da Terra. A densidade de partículas virtuais ou antipartículas elementares m, decresce na mesma direção. Na proximidade dos corpos celestes do Universo virtual, constituídos principalmente de antimatéria, ocorre o oposto, a densidade do campo gravitacional material decresce e a do campo gravitacional virtual aumenta na direção do centro. A matéria tende a levitar no anticampo ou campo virtual e, inversamente, a antimatéria levita no campo material. Há, porém, uma diferença de nível de energia entre os dois de modo que não apenas a antimatéria como também o anticampo, ambos rarefeitos na proximidade do planeta, não são facilmente detectáveis pelos instrumentos atuais. Os protons atraem-se entre si pela Lei dos Semelhantes, uma vez que possuem massas positivas e cargas elétricas de mesmo sinal. Esta força de atração atua também sobre as partículas elementares dos campos eletromagnético e gravitacional, formando uma camada dentro do núcleo, como um fluido, de grande densidade ou alta energia, que passou a ser chamado de glúon. Campinas, 25/3/95.

Resumo da quarta Mensagem

Nesta aula foi descrito, de forma simplista, a estrutura dos campos do Universo material e os respectivos anticampos do Universo virtual. Nos próximos capítulos serão dadas novas noções destes campos que diferem bastante daquilo que a Ciência terrestre adota atualmente.

CAPÍTULO 3 QUARKS " Porque aquilo a que chamais de molécula está longe ainda da molécula elementar." O Livro dos Espíritos - Pergunta 34

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais

Iniciado pelos atomistas gregos da época pré-socrática o homem tem buscado por mais de 2400 anos os constituintes elementares indivisíveis da matéria. Nesta busca construiu aceleradores de partículas gigantescos e tem empregado milhares de pessoas nos cerca de vinte laboratórios na Europa, Estados Unidos e Rússia. Do átomo de Demócrito passamos para o conceito de moléculas formadas de átomos sendo estes formados por elétrons (com carga elétrica negativa) e núcleos. Os núcleos são compostos de prótons (com carga elétrica positiva) e neutrons sendo estas três as únicas partículas conhecidas nas primeiras décadas do século XX. Desde então novas partículas tem sido descobertas e foram agrupadas em duas categorias: os léptons (elétron, múon, tau e seus neutrinos associados) que interagem fracamente e os

hádrons (próton, neutron e píons) que interagem fortemente entre si. Por exemplo as forças que mantém unidos os prótons e os neutrons no núcleo é uma manifestação da força forte que atua entre os hádrons. Os hádrons também foram divididos em dois grupos: os báriuns que são hádrons que decaem em prótons e os mésons que decaem em léptons e fótons ou em pares próton-antipróton. Os experimentos demonstraram que os hádrons são formados por partículas ainda mais elementares chamadas de quarks, dotadas de cargas elétricas fracionárias. Alguns cientistas atuais admitem teoricamente a existência de partículas ainda mais elementares que se agrupariam para formar quarks de estrutura composta. O Espiritismo ainda não havia se pronunciado na área da Física em geral e muito menos nesta área dos quarks, aceitando os avanços científicos e se adaptando aos mesmos dentro do possível, sempre no sentido de manter intacta a Doutrina de Allan Kardec. Alguns poucos autores tem se aventurado na área científica especializada, em geral para citar que o perispírito é formado de antimatéria, conforme frisamos no Prefácio deste livro.

Quinta Mensagem

A aula de hoje tratará da constituição das partículas atômicas que são formadas de quarks unidos pela força forte, mais ou menos da forma que a Ciência está descrevendo, mas com algumas diferenças fundamentais. Os quarks aqui são strings de partículas elementares dos diversos tipos, daí a propriedade que têm de, em se partindo, constituírem novos quarks. A tabela abaixo resume os tipos de quarks ou sabor e sua relação com os campos já citados: Carga Partículas Sabor Força Carga Antiquark elementares u d

+2/3

u

-2/3

h+, h-

Eletromagnética -1/3

d

+1/3

h+, h-

Eletromagnética

l

Fraca

+1

l

-1

l , l

m

Gravitacional

+1

m

-1

m ,m

Nota: Os antiquarks são diferençados por uma barra em cima da letra e em html esta barra pode ficar deslocada para a esquerda.

Os quarks tem natureza fractal: qualquer quark é formado de subquarks ou sabores e estes por outros subquarks ainda menores, e assim por diante. Cada sabor na primeira coluna acima é um conjunto de inúmeras partículas elementares da última coluna e cada quark pode ter vários subquarks, e portanto ser constituído por diferentes partículas elementares. Os quarks são denomidados pelo sabor predominante. Assim um quark u pode ser constituído de sabores m, l, d e u, neutralizados por seus antiquarks, sendo o sabor u o dominante em um quark u. Apenas o sabor predominate é responsável pelo valor da carga

elétrica final, devendo os restantes apresentar um balanço nulo de carga elétrica. Além disso o quark possui spin em várias seções da string e conforme o sabor que se apresenta o quark pode mudar sua cor naquela direção. Assim cada quark pode ter mais de uma força ou cor associada ao campo correspondente, dependendo das partículas elementares que constituem sua string. A força na tabela acima é a força resultante em um barium que tenha este quark predominante. Os quarks u,d,c,s,b e t citados pela Ciência, ficam reduzidos a apenas dois, os quarks u e d. Os quarks c e s podem ser considerados como sendo respectivamente os quark u e d em estados de maior energia positiva, enquanto que os quarks b e t são estados de ainda maior energia positiva destes dois quarks. Além dos quarks u e d temos ainda os quarks m e l (de massa e lépton), e seus antiquarksm e l que podem ser associados com o número quântico bárium, quarks estes ainda não considerados pela Ciência. Como veremos adiante, um proton é constituído por uma string de seções tendo em cada uma três subquarks u e d e um quarto subquark m ou l. Para descrever essa string colocaremos entre parênteses a seqüência de subquarks e, em negrito e separado por vírgula no final da string, a denominação dos subquarks dominantes. Assim para um proton teremos: (ddu mudd ... mudd ... mudd udd, muud). O elétron também possui subquarks e cores ( luud ) tendo carga elétrica -1 e carga leptônica -1, ou seja sua massa é fraca e negativa e formado por antiquarks, sendo assim antimatéria. O eletron - neutrino ( l  l ) como o neutron (mudd), tem carga nula, sendo o quark m responsável pela maior massa do neutron. A massa do neutrino é nula e o antineutrino é idêntico ao neutrino. O próton (muud) e o pósitron (luud ) em estado de energia positiva, têm carga elétrica e massa positiva. O fóton é constituído de quarks e antiquarks ( dd ) ou (uu), portanto com carga elétrica e carga bariônica nulas. Os mésons ( lu d ), ( ld u ), (l uu ), ( l uu ), ( l dd ), ( l sd ), ( l su ), etc., contem vários quarks l ou antiquarks l , dependendo do nível de energia. A diferença de massa entre neutrinos, pósitrons, elétrons e mésons reside na quantidade de quarks, especialmente quarks l ou l, presentes em cada um, dependendo do nível de energia em que se situam. O bóson de Higgs ( mm ) contem apenas o quark m e seu antiquarkm, sendo portanto o seu próprio antiquark. Na verdade esta simbologia diz apenas os tipos de quark em excesso e não sobre suas quantidades, uma vez que alguns são compensados pelos seus opostos. Por exemplo, um neutron pode ser formado por muitos grupos de quarks adicionados ao grupo principal: (ddu) +...+ (mudd) + (uud) + (uud) + (mm) + (l  l ) + (,mudd),

e mesmo o grupo característico pode existir repetidas vezes, em número suficiente para a carga e a massa que corresponde ao seu estado de energia: (ddmuum ... muud ... luud . muud ...ddm ...ddm ,mudd) ; um próton pode ter, por exemplo: (duuuu d ...ddmddm ...ddm ...ddm, muud). Assim, se um neutron emite um elétron ( luud ) ficaremos com um próton. Porém, como se pode ver acima, um próton não pode emitir um pósitron ( l u u d ) porque sua carga positiva excedente não está ligada a um antiquark l (mas a um quark m). Se esta reação vier a ser detectada no futuro será pela interação de um méson neutro com um próton, liberando um elétron e um pósitron do méson, seguido pela absorção do elétron no próton que se transforma em neutron, numa reação de probabilidade muito pequena. O antipróton também pode ter diversos quarks dos tipos ud em : (uu dduu ...mddmdd ...mdd ... mdd, muud), e o antineutron dos tipos: (uu d d u u ... l u u d .mduu ...mdd....mdd ...,mudd). Um antineutron pode emitir um pósitron transformando-se em um antiproton mas um antiproton não pode emitir um electron transformando-se em um antineutron porque a carga elétrica negativa excedente em um antiproton está ligada a um quarkm. Da mesma forma quando dizemos que um quark tem carga +2/3 estamos apenas dizendo que este tipo de quark é responsável por levar esta proporção da carga elétrica. Na verdade ele é constituído por inúmeras partículas elementares do campo eletromagnético, cada qual com uma carga infinitesimal. E quando dizemos que um quark tem uma certa massa estamos dizendo que contém um número correspondentemente grande de partículas elementares do campo de massa. Não só o elétron possui subquarks mas também o glúon e o próprio campo no nível zero de energia possuem quarks e antiquarks, mésons e antimésons, eletrons e pósitrons, e pares h+h-. Quanto maior a energia, seja de um quark, de uma partícula atômica, de um méson ou de um bóson, maior sua massa e maiores serão a string constitutiva e o número de partículas absorvidas dos campos de massa e eletromagnético. Quando uma partícula de alta energia é freiada a energia em excesso que corresponde ao novo estado é liberada na forma de quarks e antiquarks, bariuns, mesons ou pares pósitron-elétron que carregam a energia em excesso. Existe um estado da matéria em que matéria e antimatéria estão intimamente unidas desaparecendo essa distinção. Este estado existiu nos instantes iniciais do bigbang, e aparece nos buracos negros, nos buracos brancos, conforme explicaremos no capítulo seguinte, e na fusão de pósitrons e elétrons ou na fusão de qualquer partícula com sua

anti-partícula. Ao diminuir o estado de compressão esta energia se rematerializa como novas partículas, dependendo do campo local. Os glúons e o campo já apresentam a dissociação de matéria e antimatéria, em baixo nível de energia. Campinas, 18 de Março de 1995.

Resumo da quinta Mensagem

Conforme podemos constatar acima os quarks u, d, c, s, b e t, da Ciência terrestre são substituídos pelos quarks u, d, m e l na Ciência dos Espíritos. Isto pode ser importante para a elaboração de uma teoria unificada dos campos quantisados. O bóson de Higgs aqui aparece naturalmente constituído do quark m e seu antiquark.

CAPÍTULO 4 O

Campo

Gravitacional

Este fluido universal, primitivo ou elementar, é o princípio sem o qual a matéria estaria em estado de perpétua divisão e não adquiriria jamais as propriedades que lhe dá a gravidade. O Livro dos Espíritos - Pergunta 27.

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais

A Teoria da Relatividade Geral é a que está valendo atualmente. Ela produz uma teoria da gravitação que incorpora naturalmente a Teoria da Relatividade Especial em sistemas inerciais e o Princípio da Equivalência, que diz que um sistema que cai livremente em um campo gravitacional é equivalente a um sistema inercial. Nas quatro últimas décadas do Século XX o confronto da Teoria com experimentos sofreu um grande impulso com a descoberta de novos métodos de solução de suas equações e com avanços observacionais, incluindo a observação de pulsares e de candidatos a buracos negros, o início de um programa experimental para detecção de ondas gravitacionais, versões melhoradas para os antigos testes da teoria, a descoberta de pulsares binários, a análise de efeitos quânticos no exterior de buracos negros, a descoberta de lentes gravitacionais e o início da teoria da unificação da gravitação com as outras interações. É de se notar também que a solução das equações proposta por Einstein para o Universo como um todo contem um termo chamado de constante cosmológica que visava inicialmente anular o efeito de expansão do universo previsto nas equações (o termo cosmológico também poderia ser interpretado como um ação antigravitacional). Com a equação modificada ele pôde obter modelos estáticos para o Universo. Após a descoberta de Hubble de que o Universo estava na verdade se expandindo, este termo foi abandonado por Einstein como desnecessário. Porém as equações nesta forma prevêem uma taxa de expansão que implicavam numa idade do Universo, calculada em 1940, de 2 bilhões de anos, enquanto que os geologistas nesta época calculavam que a idade da Terra fosse de 3,5 bilhões de anos, mais velha portanto do que o Universo. Os astrônomos encontraram então

sérias falhas no método que estava sendo usado para calcular as distâncias das galáxias usadas para calcular a idade do Universo. As novas determinações de distâncias colocaram estas galáxias muito mais afastadas do que se pensava previamente. A idade do Universo implicada por estas novas medições ficaram então em cerca de 10 bilhões de anos, o que, juntamente com resultados de cálculos da abundância de hélio e da radiação de fundo de microondas, afastariam definitivamente a idéia de um Universo estável. A Física nos mostra que a energia de ligação gravitacional de um corpo é negativa e que se este corpo se tornar mais e mais compacto, a massa total do corpo se tornaria negativa, exercendo a antigravidade. Porém o Teorema da Energia Positiva, que foi provado tanto matematicamente como também por físicos de partículas e pelos relativistas, diz que na relatividade geral a massa total assintótica de um corpo isolado deve ser não negativa, e um corpo que chegue perto da violação deste teorema se torna instável e deve colapsar para formar um buraco negro de massa positiva. Entretanto veremos que este teorema, válido para o Universo Material, teria seu correspondente para as massas negativas do Universo Virtual e, como veremos, este buraco negro de massa positiva se tornará um buraco branco de massa negativa no Universo Virtual. O Espiritismo considera a gravidade em respostas isoladas no Livro dos Espíritos, que são na maioria citadas no início de cada capítulo do presente livro. Além disso devem ser considerados os fenômenos de levitação descritos em vários livros espíritas, onde se pode constatar a relativa facilidade com que os Espíritos conseguem controlar a levitação.

Sexta Mensagem 1. O Campo Gravitacional O campo de energia, ou simplesmente campo, é constituído pelos diversos tipos de partículas elementares e suas antipartículas, positivas e negativas, embora com densidades locais diferentes. A atração e repulsão que as partículas nucleares exercem sobre as diversas partículas do campo produz gradientes de densidade no campo, que a ciência denomina de curvatura do campo, mais denso próximo da Terra para o campo material e menos denso próximo da Terra para o campo virtual. O éter nada mais é que o conjunto de partículas h+ e h- .Quando em pares orientados ou dipolos formam os campos eletromagnético e antieletromagnético, que diferem apenas pelo excesso de uma das partículas elementares.. Os campos gravitacional e antigravitacional são o conjunto de partículas elementares m em, que formam gradientes opostos de densidade em torno da matéria e da antimatéria. Nenhuma massa é apenas matéria ou apenas antimatéria, havendo sempre uma proporção menor de antimatéria, em estado de energia negativa, permeando os corpos materiais. A densidade de partículas m é maior em direção ao centro de massas materiais onde a quantidade de antimatéria, em nível negativo de energia, é correspondentemente

menor, e também a densidade de partículasm é menor em direção ao centro de massas materiais. Nos corpos, de antimatéria, como os quasares, ocorre o inverso, com densidades maior de antipartículas elementaresm e menor de partículas elementares m em direção ao centro. Os buracos negros são os pontos do universo material onde a matéria e a energia positiva do campo material são absorvidas e enviadas para o universo virtual. Lá êles atuam como buracos brancos, emitindo essa energia. Os buracos brancos são os pontos do universo material onde a antimatéria e a energia negativa absorvidas no campo virtual são recebidas na forma de energia positiva. O que no universo material é um buraco branco será um buraco negro no universo virtual e vice versa. Por analogia, podemos denominar os quasares de buracos brancos. Enquanto os buracos negros atuam como uma lente convergente, os buracos brancos atuam como uma lente divergente. Entretanto, os buracos brancos conservam a polaridade virtual no campo material e repelem a energia positiva do campo. É como se os buracos brancos fossem uma janela aberta através a qual a matéria pode ser afetada à distância. Da mesma forma, os buracos negros conservam a polaridade material no universo virtual e repelem a energia negativa do campo. Assim os buracos brancos repelem energia positiva no universo material e a energia negativa no universo virtual; e os buracos negros repelem energia negativa no universo material e a energia positiva no universo virtual. Conforme já explicado no Capítulo3, dentro dos buracos brancos e dos buracos negros a matéria e a antimatéria estão intimamente unidas perdendo sua distinção e constituindo um fluido único, misturando-se quarks e antiquarks sem formação de partículas e antipartículas. A matéria absorvida no buraco negro após ser emitida no universo virtual se transmuta em antimatéria e a antimatéria absorvida no universo virtual após ser emitida nos buracos brancos do universo material se transmuta em matéria. Isto ocorre porque, conforme os quarks e antiquarks são rematerializados, há um rearranjo automático para as condições do campo local. Assim os buracos brancos emitem luz e matéria no universo material e os buracos negros emitem luz e antimatéria no universo virtual. 2. A Levitação A vontade do espírito é a chave para dirigir as partículas do campo numa ou noutra direção, bastando alterar o holograma subjacente. Analizaremos aqui como usar as partículas do campo gravitacional para fazer a levitação. Se pela força de vontade, atuando no holograma, deslocarmos partículas elementaresm para baixo de um corpo e simultaneamente deslocarmos partículas elementares m para cima do mesmo corpo, invertemos ou anularemos o gradiente do campo gravitacional local. Por outro lado a bolha formada pelas partículas elementares tenderá a flutuar devido à força de empuxo no campo

gravitacional. O corpo levitará podendo até mesmo se dirigir no sentido oposto da atração gravitacional. Porém, se assim o desejarmos, a massa gravitacional pode assim se tornar praticamente nula e então, atuando com nossa vontade, reorganizamos o holograma do campo mental e o corpo se moverá automaticamente para onde desejamos. Um espírito encarnado poderá fazer o mesmo usando sua vontade para atrair para o seu corpo as partículas elementaresm do campo gravitacional e, deste modo, levitar. Ele pode então deslocar o corpo em levitação. A vontade aqui, obviamente, não é a vontade consciente mas a do espírito. 3. O Fluido Vital Para manipular o FCU empregamos o mesmo mecanismo: usando nossa força de vontade, que nada mais faz do que modificar o holograma, podemos movê-lo. O fluido vital é o FCU dotado de vibrações coerentes; quando se trata de fluido retirado de um organismo vivo, a estrutura do fluido é aproximadamente a do corpo físico, sendo então chamado de fluido magnético ou animal; quando se trata de fluido fornecido por um espírito desencarnado, a estrutura do fluido é aproximadamente a do perispírito, sendo chamado de fluido espiritual. Devido à diferença entre as distâncias interatômicas na matéria e na antimatéria, a freqüência das vibrações coerentes encontradas no fluido animal são diferentes daquelas do fluido espiritual. As vibrações do fluido espiritual por si só não afetariam muito o estado de um corpo material, mas apenas seu estado psíquico, porém o fluido espiritual serve como transportador do fluido animal, porque quando está associado ao fluido animal facilita a manipulação deste pelos espíritos. O fluido presente num corpo vivo adquire as vibrações coerentes peculiares de toda célula viva, dada pelas moléculas de DNA e RNA. Mesmo quando temporariamente fora do corpo, essas vibrações coerentes ainda permanecem por algum tempo. Recentemente Fröhlich7,8 estudou este tipo de coerência, denominando o processo de condensado de Bose-Einstein em sistemas biológicos coerentemente excitados. O fluido retirado de um ser vivo, com o tempo perde essas características, transformando-se em energia, com maior entropia, ou em estado de maior desorganização. Porém, se esse fluido vital for retirado de um corpo sadio e imediatamente doado a um corpo enfraquecido, fará com que suas estruturas moleculares entrem em sintonia com essas vibrações coerentes, revitalizando-o, como ocorre nos casos de curas ditas magnéticas ou espirituais. O corpo espiritual permanece ligado ao corpo físico pelo Fluido Vital, por suas vibrações coerentes que lhe são transmitidas pela estrutura celular. Quando o corpo físico falece, cessando estas vibrações, ocorre o desprendimento do corpo espiritual. No sono, sendo o perispírito muito maleável, pode se distender indefinidamente tomando a aparência de um cordão. A parte que fica fora do corpo pode tomar a forma do corpo físico mas no corpo continua sempre uma parte do fluido, ocupando-o em toda sua extensão.

4. O Princípio da Relatividade Virtual Voltemos agora ao assunto das energias positiva e negativa. Dissemos que um elétron em seu estado material é constituído de cargas negativas e massa leptônica negativa, e que o pósitron é constituído de cargas positivas e massa leptônica positiva. Porém esta afirmativa só é válida no universo material já que o sinal da massa é relativo aos sinais do campo e da carga bariônica da partícula atômica. Este é o Princípio da Relatividade da massa ou o Princípio da Relatividade Virtual: - Quando a carga bariônica ou leptônica tem o mesmo sinal do campo, a massa da partícula é positiva. Um elétron em níveis negativos de energia tem massa positiva e um pósitron em níveis positivos de energia tem massa positiva. Pósitron e elétron no mesmo nível de energia terão forçosamente massas opostas. Relativamente a um observador no universo virtual, a energia e a massa negativas para o universo material são denominadas positivas, sendo chamada de negativa a energia que prevalece no universo material. No universo virtual, por convenção, os antiprótons têm carga positiva e os pósitrons carga negativa, daí que só é necessário considerar os sinais das cargas e da massa quando se está estudando partículas de um universo no outro. Quando pósitron e elétron se fundem temos um fóton de carga neutra e massa nula, que pode ser absorvido no campo ou, passando por um campo intenso, dissociar suas cargas gerando novamente um elétron e um pósitron. No universo virtual, devido à massa relativa negativa do pósitron, a força de repulsão entre os dois produz uma aceleração do pósitron em direção ao elétron; este por sua massa relativa positiva tende a se afastar, devido à repulsão, resultando numa perseguição do elétron pelo pósitron que pode se estabilizar num movimento orbital em torno de um centro comum; é o par pósitron-elétron referido acima. No universo material, o pósitron tem massa relativa positiva e o elétron tem massa relativa negativa, portanto é o elétron quem persegue o pósitron. A antimatéria não aniquila a matéria, por terem massa e carga elétrica de sinais opostos e existirem em níveis distintos de energia. Os dois universos coexistem, embora em níveis diferentes de energia, sem aniquilamento por um equivalente do princípio de exclusão de Pauli ou Princípio da exclusão Virtual: Uma partícula de matéria não pode ocupar o mesmo estado de qualquer outra antipartícula e vice-versa. Então, resumindo, no universo material temos átomos com núcleo de prótons (porque se atraem por terem mesma carga e massa aparente positiva) e elétrons em órbita que apesar de serem repelidos pelos prótons, são aparentemente atraídos por eles (por terem massa aparente negativa). Pelo mesmo raciocínio dois elétrons se atraem, mas aparentemente se comportam como se estivessem sendo repelidos por

terem massa negativa. No universo virtual temos átomos com núcleo formado por antiprótons que se atraem por terem cargas iguais e massa aparente positiva e pósitrons em órbita que, por terem massa relativa negativa, aparentam serem atraídos pelos antiprótons e repelirem entre si. Campinas, 25/3/95.

Resumo da Sexta Mensagem

Nesta mensagem aprendemos com os Espíritos como matéria e antimatéria podem coexistir sem se aniquilarem mutuamente, seja por estarem em níveis diferentes de energia, seja por formação de pares ou dipolos no nível zero de energia. A antimatéria se situa principalmente no Universo virtual onde está sujeita às mesmas leis da matéria no Universo material. Isto decorre diretamente do Princípio da Relatividade Virtual, pois a antimatéria no Universo Virtual tem massa positiva, e podemos inclusive, por convenção, trocarmos seu nome pelo da partícula material correspondente. Aprendemos também que a gravidade é composta de dois campos, o material chamado de campo gravitacional e o virtual chamado de campo antigravitacional porque a matéria é repelida por ele. Na nossa galáxia, e portanto na Terra, o campo gravitacional predomina, como também a matéria, em relação ao campo antigravitacional e à antimatéria do Universo virtual local. Vimos também o papel dos buracos brancos e negros na transferência de energia e de matéria e antimatéria entre os dois Universos, havendo uma transmutação de matéria em antimatéria e vice versa, como decorrência da adaptação ao campo de energia local. Um corpo material que aumenta sua massa acaba por entrar em colapso, transformando-se num buraco negro, e a matéria passa como antimatéria para o Universo virtual. O inverso ocorre nos buracos brancos. A teoria de Frölich é aplicada aqui na explicação das curas espirituais e no mecanismo da ligação do perispírito com o corpo, nos Espíritos encarnados. ______________________________________ 7 - Fröhlich, H., "Coherent Excitations in Active Biological Systems", in F. Gutman and H. Keyser (editors), Modern Bioelectrochemistry. 8 - Fröhlich, H., "Long-Range Coherence and Energy Storage in Biological Systems", in International Journal of Quantum Chemistry, vol.2, pp641 to 649.

CAPÍTULO 5 O MOVIMENTO " Não, nada é vazio. Aquilo que para ti é vazio está ocupado por uma matéria que escapa os teus sentidos e aos teus instrumentos.” O Livro dos Espíritos - Pergunta 36

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais

A Física ainda não considerou a quantização do movimento e não aceita os fenômenos espirituais de transportes de matéria, materializações,

curas espirituais, mediunidade e outros. Existem uns poucos médicos e cientistas que aceitam a influência da mente sobre a matéria, mas, a maioria tenta, sem sucesso, explicar esses fenômenos através da parapsicologia. O Espiritismo porém está bastante adiantado nesta área, havendo uma vasta literatura a respeito. Esta lição dos Espíritos vem agora preencher o que seriam lacunas nestas duas áreas do conhecimento.

Sétima Mensagem

Hoje vamos estudar o movimento das partículas. Creio que você já teve intuição a respeito quando imaginou que todo movimento é quantizado. Sendo o holograma quantizado, o movimento se dá aos saltos. Nada na verdade é contínuo nem o espaço-tempo, consequentemente o movimento também não é contínuo. Daí que todas as grandezas da Física também são quantizáveis, como a energia, a temperatura, a massa, etc. Mas além de ser quantizado todo movimento é holográfico no sentido de que todo o holograma subjacente na mente universal é alterado, conforme já tínhamos dito nas primeiras aulas. Daí é fácil entender que todo o Universo está interligado e não há nada que aconteça que seja por acaso. Esta é de certa forma a teoria da sincronicidade e da ação à distância. Como o espaço é preenchido de energia, composta de partículas elementares pontuais dos dois universos, temos entre cada dois pontos do espaço do universo material, um ponto não real que pertence a outra dimensão, ou outro plano. Um corpo que se desloca, portanto, ora passa por um ponto real ora pelo intervalo não real e a passagem por este espaço não real é o que a Ciência denomina de efeito túnel. É passando por esse espaço que o espírito pode atravessar a matéria, fazer materializações e transporte de matéria. O mundo material é formado pelos átomos e entre eles está o campo formado pelas partículas elementares com energia positiva. Entre essas partículas podemos vislumbrar os átomos virtuais e as partículas elementares com energia negativa que formam o mundo espiritual e entre as partículas elementares com energia positiva e negativa, ainda mais diminutas, poderíamos vislumbrar as partículas do mundo mental que, por serem parte do holograma, servem de matriz tanto para o mundo espiritual quanto para o material. Aliás até mesmo as partículas elementares de energia positiva e negativa são constituídas de pontos desse holograma. Esta é também a explicação para a coexistência do mundo espiritual com o material, lado a lado. O cérebro do corpo material foi acostumado a perceber apenas o mundo real. Entretanto êle poderá ver naturalmente ambos os mundos, se devidamente treinado, ou se desde criança não for ensinado a não ver o mundo espiritual. Ele poderia então percebê-lo normalmente, entre os espaços dos pontos materiais, pois estará vendo com os olhos do seu espírito, através uma conexão com o cérebro do perispirito.

Quando queremos mover um objeto, isso ocorre primeiro no holograma e a ação decorrente nada mais é que o reflexo do que está sendo mudado no holograma. Primeiro imaginamos o que queremos fazer, depois nos introvertemos e se a ação estiver de acordo com as Leis Naturais, o holograma é modificado correspondentemente e recebemos o impulso para executá-la -- isto é o que denominamos de vontade. Assim, pela vontade podemos, modificando o holograma, realizar os chamados milagres, que só ocorrem se estiverem de acordo com a vontade ou lei divina. É assim também que nós, espíritos, conseguimos atuar sobre a matéria - usando nossa vontade modificamos o holograma. Se a mente comandar uma modificação, de modo que os pontos se alternam de positivos para negativos, e se essa alternância for sucessiva entre os pontos vizinhos teremos o movimento do campo. Para um corpo material subconjuntos de pontos do corpo são alterados como acima e o corpo vai assim ocupando posições sucessivas na matriz fazendo o movimento. O corpo pode também ser desmaterializado totalmente e instantaneamente materializado em local distante, uma vez que êsse transporte seria feito no holograma do campo mental. Isto é o que é chamado no Espiritismo de "Transporte de Matéria". Campinas, 8 de Abril de 1995.

Resumo da Sétima Mensagem

O movimento é quantizado e o efeito túnel, as materializações, a vidência, e a fácil atuação espiritual sobre a matéria são naturalmente explicados como uma ação sobre o holograma.

Segunda Parte Ditado por espíritos

diversos

R e c e b i d o p o r P. A. F e r r e i r a

Esta publicação poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer meio, sem autorização prévia do autor, desde que se o faça integral e gratuitamente, de modo a preservar seu espírito inicial que é o de incentivar a integração da Ciência e do Espiritismo e o progresso da humanidade no sentido científico e moral.

P r i m e i r a P a r t e - P r i n c í p i o s (Link)

Segunda Parte - O Universo Dual

Sumário 6. O U n i v e r s o V i r t u a l 7. O F l u i d o C ó s m i c o U n i v e r s a l 8. A E n e r g i a 9. A L u z V i r t u a l 10. A M a s s a Conclusão

ApêndiceA ApêndiceB ApêndiceC

SEGUNDA PARTE

O

UNIVERSO

DUAL

CAPÍTULO 6 O

UNIVERSO

VIRTUAL

“A matéria etérea e sutil, que forma este fluido (Cósmico Universal ), é imponderável para vós. Contudo, não deixa de ser o princípio de vossa matéria pesada.” O Livro dos Espíritos - Pergunta 29.

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais Dirac, em sua Teoria do Pósitron9, mostrou que na teoria quântica não é mais possível considerar que a energia do elétron assuma apenas valores positivos. Um elétron com energia positiva maior que mc2 pode saltar para um estado de energia negativa menor que -mc2. Um elétron de energia negativa poderia constituir precisamente um pósitron, porém, como os pósitrons observados tem energia cinética positiva, Dirac considerou que no Universo tal qual o conhecemos, os estados de energia negativa fossem quase todos ocupados por elétrons, não mais acessíveis à nossa observação devido à sua distribuição uniforme em toda a extensão do espaço. Nestas condições, todo estado de energia negativa não ocupado seria observado como uma lacuna e estas lacunas constituiriam os pósitrons.

Oitava Mensagem Hoje vamos iniciar o estudo da matéria virtual. Falaremos apenas dos átomos virtuais, matéria sutil que a Ciência considera como sendo energia. Esses átomos virtuais estão num nível de energia abaixo dos níveis que são percebidos no mundo material, numa outra dimensão ou, podemos dizer mais precisamente, na direção negativa da dimensão energia. No nível zero de energia, entre os dois universos, está o campo com seus dipolos elétricos formados de pares de partículas elementares e suas respectivas antipartículas, pares elétron-pósitron girando em torno um do outro, com massa total nula, pares de quark e antiquark e mésons. Dirac chegou perto do assunto quando descreveu um mar de elétrons virtuais. O espaço não contém apenas elétrons virtuais mas também elétrons livres e pares pósitron-elétron com energia nula. Nos níveis negativos de energia estão os átomos virtuais. Os pósitrons da camada externa dos átomos virtuais, os pósitrons livres e os pares pósitron-elétron são aqueles considerados por Dirac. Um fóton contendo um par pósitron-elétron poderá se dissociar num campo magnético intenso, gerando as curvas das câmaras de bolha. Um fóton poderá também colidir com um átomo virtual, transferindo-lhe energia positiva e fazendo saltar um pósitron para estados mais elevados da matéria visível. Um pósitron no universo material poderá se associar a um elétron pelo processo que descrevemos atrás, constituindo um par pósitron-elétron, ou ser absorvido num núcleo atômico, para onde é atraído, ou ainda decair para níveis negativos de energia. Quando pósitron e elétron se unem, formando pares, emitem fótons aparentando terem se aniquilado. A aniquilação entre os dois só ocorre em casos especiais de colisão com grande energia, como nos

aceleradores de partículas, gerando outras partículas como dissemos acima. Em estado de alta energia os dois se unem formando um fluido de quarks e antiquarks em fusão, fluido esse que pode se rematerializar dando origem a quarks e antiquarks dissociados, bárions, mésons ou novamente a um par pósitron e elétron. A matéria virtual nada mais é que a antimatéria no universo paralelo virtual, com toda a gama de partículas atômicas e subatômicas, convivendo lado a lado com o universo material, interpenetrando-se como se fossem complementares, interagindo muito fracamente devido aos seus diferentes níveis quânticos correspondentes, sem nenhuma influência química considerável entre um e outro. Cosmológicamente falando, a matéria virtual é a matéria que a Ciência diz que estaria faltando no universo, porque ambos os planos contribuem com sua atração para deter a expansão do Universo. Mas é claro que existem diferenças, devido aos níveis de energia diferentes. O espectro da luz emitida e absorvida pela matéria virtual está numa faixa não visível, podendo ser detectadas por alguns equipamentos, mas freqüentemente têm sido confundidas com a luz emitida pela matéria comum. Algumas radiações virtuais emitidas são simplesmente denominadas de radiação de fundo, como se estivessem livres no espaço, por falta de melhor explicação dentro das teorias existentes, que não levam em consideração o universo virtual. Alguns elementos químicos não existem no Universo virtual, mas existem outros que não têm correspondentes no mundo material, como também existem diferenças no número de neutrons de diversos isótopos. Nas regiões do universo predominantemente materiais, onde o campo virtual tem menor densidade, as órbitas externas dos átomos de matéria virtual são de diâmetro relativo menor que as órbitas K dos átomos materiais. Desta forma, seus átomos são menores e, mesmo em níveis positivos de energia, podem penetrar com facilidade a matéria. Num campo virtual de densidade pequena as distâncias interatômicas virtuais são maiores, tornando as substâncias relativamente rarefeitas, menos densas e mais maleáveis. A freqüência da luz visível em nosso mundo espiritual, está abaixo da faixa do ultravioleta. Quando um fóton se dissocia, poderá na verdade estar colidindo com um par pósitron-elétron de energia nula. A emissão expontânea de um pósitron, no universo material, pode resultar da absorção de fótons por átomos virtuais, com energia suficiente para fazer o pósitron saltar para os estados mais elevados de energia da matéria visível. O pósitron que tem massa negativa no universo virtual se apresenta com massa positiva no universo material, conforme o Princípio da Relatividade Virtual. Esse pósitron eventualmente interage com um elétron e, neste

caso, a carga e a massa de sinais opostos de ambos contribuem para formar pares neutros de massa nula, com emissão de fótons, aparentando a aniquilação dos dois. É mais provável entretanto que o pósitron emita o fóton absorvido, decaindo de volta para níveis negativos de energia. Da mesma forma que um elétron no universo material, um pósitron em órbita no universo virtual, ao receber energia salta para órbitas externas. O nível zero de energia se situa entre as dimensões positivas e negativas de energia e não nas órbitas externas. No nível zero o pósitron ou o elétron podem receber ou emitir energia, determinando para qual universo decairão. Campinas, 11/3/95.

Resumo da Oitava Mensagem Como vemos aqui, ao contrário do conceito de Dirac, os pósitrons não são lacunas e existem elétrons e pósitrons nos dois universos. O universo material, por convenção, está em níveis positivos de energia enquanto que o universo virtual está em níveis negativos de energia. As partículas de antimatéria tem massa negativa e portanto energia negativa, porém, por convenção, no universo virtual são consideradas como tendo massa positiva. Entre os dois universos, e portanto comum aos dois, está o nível de energia zero, com o FCU e as partículas de matéria e de antimatéria em baixo nível de energia. Existem diferenças entre as propriedades das substâncias nos dois universos bem como na faixa de freqüência da luz visível em cada um. ____________________________ Quantum Eletrodynamics - Ed. Dover, 1958, Paper 7 - Theorie du Positron par P. M. Dirac 9

CAPÍTULO 7 O

FLUIDO

CÓSMICO

UNIVERSAL

“Mas ao elemento material deve juntar-se o fluido universal, que representa o papel de intermediário

entre o espírito e a matéria propriamente dita.” O Livro dos Espíritos – Pergunta 27

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais Após a Teoria da Relatividade Especial que considera o tempo como mais uma coordenada, equivalente ao espaço, o Universo passou a ser descrito como um contínuo quadridimensional espaço-tempo. O efeito túnel foi então descrito como uma passagem pela dimensão tempo neste espaço quadridimensional. Isto deu vazão a muitas histórias de ficção com viagens pelo tempo, para o passado e para o futuro, levantando muitos paradoxos. Devido à impossibilidade de reproduzir de forma controlada em laboratório os fenômenos espiritas, já que obviamente os Espíritos sendo seres inteligentes, com sua própria vontade, não se sujeitariam a isto, a Ciência preferiu ignorar a existência desses fenômenos, preferindo estudar aquilo que era possível de ser repetidamente confirmado por toda a comunidade científica. Assim, o pouco que foi feito em termos científicos, não se tratando de fenômenos parapsicológicos, só pode ser encontrado na literatura espírita; a explicação encontrada não difere muito do conteúdo deste livro e por ser extensa não a repetiremos aqui. Vamos então à nona mensagem que traz sutilezas adicionais sobre o assunto.

Nona Mensagem Um espírito pode estar no plano da mente, no plano espiritual ou, quando mais densificado por adição de partículas do campo, no plano material, ou ainda encarnado num corpo material. Cada uma destas situações representam um grau de profundidade no campo da energia. Haveriam em princípio três regiões: a material, a espiritual e a mental e entre as duas primeiras uma interpenetração dos dois planos que chamaremos de "região de coexistência". Da mesma forma existe uma transição entre os planos espiritual e mental. Poderíamos esquematizálas como regiões concêntricas, com o plano mental no centro seguido do plano espiritual e do plano material na periferia. Neste esquema mostrado na figura 1, podemos simbolizar melhor o transporte de matéria de forma quase instantânea entre dois pontos distantes A e B, quando é feito passando pelo campo mental:

Figura 1 - Planos

No gráfico acima o raio dos círculos seria a dimensão adicional que podemos chamar de quinta dimensão, que é a dimensão da energia, que teria o nível zero na interface entre os planos material e espiritual, ficando a energia negativa nos planos espiritual e mental. Se convencionássemos colocar a origem da energia no centro, todas as regiões teriam energia positiva diferindo apenas pelo nível. A curvatura do espaço é denominada agora de curvatura do qüindimensional espaço-tempo-energia quantizado. A luz conhecida no mundo material, em seu aspecto ondulatório, pode ser entendida como flutuação na densidade da energia positiva, a luz do plano espiritual como flutuação da densidade da energia negativa e a luz do plano mental como flutuações do campo mental. Cada uma destas três formas de luz podem ser percebidas nos outros planos. A luz do plano espiritual é a responsável pela formação da aura nos corpos materiais e a luz do plano mental é sentida como a luz do Amor espiritual. O campo de energia, ou simplesmente FCU, no nível zero de energia, entre os dois universos, é constituído pelos diversos tipos de partículas elementares e suas antipartículas, positivas e negativas, embora com densidades locais diferentes. Essas partículas elementares e suas respectivas antipartículas formam os dipolos elétricos. Além disto pares elétron-pósitron girando em torno um do outro, com massa total nula, pares de quark e antiquark e mésons também entram na constityuição do FCU. Para níveis de energia mais positiva o campo vai tendo cada vez mais excesso de partículas elemenmtares h+ e pares de partículas materiais livres. Da mesma forma quanto mais negativo o nível de energia mais excesso de partículas h- e antipartículas virtuais são encontradas no campo. Uma antipartícula só é virtual se possuir energia negativa. Uma antipartícula com energia positiva encontra-se no mundo material.

No espírito encarnado as energias positivas e negativas estão mais intimamente ligadas, embora cada uma em seu plano, graças à natureza do fluido vital que nada mais é que o FCU dotado de características especiais de vibração coerente, induzida no íntimo da estrutura celular. O perispírito adquire então estrutura semelhante à do corpo material e possui órgãos sensoriais correspondentes, permitindo-lhe a percepção da luz espiritual em seu cérebro perispiritual. Por meio de treinamento adequado é possível intensificar a comunicação entre os dois cérebros de modo a desenvolver os diversos tipos de mediunidade. Isso exige uma alta capacidade de abstração das sensações materiais, obtida com o auxílio da meditação, de modo a se poder sentir a sutil comunicação interior. Como a região central é o plano mental podemos nos referir às três formas de energia também pelo nome de consciência que teria assim os três planos já conhecidos: consciência objetiva (a do plano material), subconsciência ou inconsciente coletivo (a do plano espiritual) e consciência cósmica (a do plano mental). Os transportes de matéria por efeito túnel não são uma viagem pelo tempo como se diz na ficção de hoje, na verdade são uma viagem através da consciência ou energia. Obviamente existe diferença entre consciência e energia. Podemos dizer que a consciência é um processo dinâmico de transferências de energias, que implica na existência de um organismo capaz de realizar essas transferências, embora no plano mental não haja necessidade desse organismo pois o próprio holograma já constitui por si mesmo um sistema organizado autoconsciente, ou onisciente. Deve ser notado entretanto que os níveis de consciência correspondem a diferentes níveis ou estados de energia. Esta é a razão da meditação, onde aquietamos nosso cérebro material que funciona em nível elevado de energia embaraçando a observação do funcionamento do cérebro perispiritual. Campinas, 9/4/95.

Resumo da Nona Mensagem O Universo é descrito pelos Espíritos como um qüindimensional espaçotempo-energia quantizado, pois que não só a energia, como também o espaço e o tempo, são discretos. O efeito túnel é descrito como uma passagem pela dimensão da energia, portanto sem os inevitáveis paradoxos da viagem pelo tempo. O campo de energia, ou simplesmente FCU, no nível zero de energia, entre os dois universos, é constituído pelos diversos tipos de partículas elementares e suas antipartículas, positivas e negativas, com densidades locais diferentes. Essas partículas elementares e suas

respectivas antipartículas formam os dipolos elétricos. Além disto pares elétron-pósitron girando em torno um do outro, com massa total nula, pares de quark e antiquark e mésons também entram na constituição do FCU.

CAPÍTULO 8 ENERGIA 10. Pode o homem compreender a natureza íntima das coisas? -- "Não; para isto falta-lhe um sentido." Livro dos Espíritos.

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais No fim do século XIX foi descoberto o efeito fotoelétrico onde uma superfície de metal iluminada por luz de freqüência suficientemente alta (luz ultravioleta) emite elétrons. A distribuição de energia dos fotoelétrons emitidos independe da intensidade da luz. Uma luz intensa produz mais elétrons, mas a energia média do elétron é a mesma sempre que a freqüência for a mesma. Pela teoria ondulatória o fenômeno não pode ser explicado porque a produção de elétrons é instantânea, e seria necessário cerca de um ano para que o elétron acumulasse a energia necessária para saltar. Igualmente estranho do ponto de vista da teoria ondulatória é a energia do elétron depender da freqüência da luz incidente. Abaixo de certa freqüência crítica, característica para cada metal em particular, os elétrons não são emitidos. Em 1905 Einstein publicou um trabalho mostrando que o efeito poderia ser entendido se fosse adotada a solução que Planck usara, cinco anos antes, para derivar o espectro da radiação emitida por corpos negros. Segundo Planck, a radiação era emitida descontinuamente em pequenos pacotes de energia denominados quanta. Os quanta associados a uma freqüência particular ν da luz emitida possuem todos a mesma energia sendo essa energia E diretamente proporcional a ν, istoé, E = hν onde h é a Constante de Planck. Planck então não duvidava que embora a energia fosse irradiada por pulsos ela devia se propagar na forma de

ondas eletromagnéticas. Einstein propôs que a luz não só fosse emitida como um quantum, mas também que se propagava como quanta individuais. Explicou então o efeito fotoelétrico com a fórmula empírica: E = hν − hνo onde E é a energia máxima do fotoelétron e hνo a energia mínima necessária para desalojar um elétron da superfície metálica que está sendo iluminada, sendo νo a freqüência mínima associada correspondente. Os fotoelétrons não possuem todos a mesma energia porque seria necessário mais trabalho para arrancar os elétrons que se situam mais abaixo da camada superficial. É curioso observar que a teoria quântica, que aborda a luz como um estrito fenômeno corpuscular, coloca explicitamente a freqüência ν que é estritamente um conceito ondulaório. A posição da Física hoje é que a teoria ondulatória da luz e a teoria quântica da luz se complementam entre si. A verdadeira natureza da luz deixou assim de ser significativa.

Décima Mensagem Continuando nossa descrição do FCU podemos dizer que é formado pelas diversas partículas elementares dando origem aos diversos campos. Em especial, as partículas h+ e h- podem se unir em pares formando o campo eletromagnético. Quando n destas partículas estão agrupadas formando um pacote são denominadas de quantum sendo sua energia proporcional à quantidade dessas partículas elementares. A energia de um quantum é dada por: h = n h+ quando falamos de campo de energia positiva, e h = n hquando se trata de campo de energia negativa. Porém o que se considera normalmente como energia é aquela referente ao campo eletromagnético, formado por pares h±. Neste caso a energia do quantum será dada por h = n h± , onde h± é a energia de cada par e h é a Constante de Planck.

Em média existem n pares de partículas de FCU por comprimento de onda, e como n depende da densidade do campo a Constante de Planck passa a ser uma constante local. Teremos assim que, para um dado local, a energia transferida por segundo por um feixe de ondas de freqüência ν será de E = h ν = n h± ν . Se considerarmos que a lei E = mc² esteja correta, teremos também dois sinais para a massa, m+ e m- . A massa m- seria a da antimatéria e a lei da energia seria dada por: E = ± mc² . Não há então necessidade de conceituar a antimatéria como sendo matéria viajando para traz no tempo. Tudo se passa como se existissem dois campos, um de energia positiva e outro de energia negativa, interpenetrando-se, porém sem interferir um no outro. A matéria interage com a matéria através o campo material e a antimatéria interage com a antimatéria através o campo antimaterial. No nível zero seria os campos material e antimaterial estão unidos, ou seja, as partículas h+ e h- estão unidas formando pares. Aliás estes pares estão presentes também próximo às partículas com carga elétrica, dando origem à renormalização considerada pela Física. No quantum temos n pares de partículas h± com uma dada quantidade de movimento que só depende da freqüência ν. Daí segue que numa interação com a matéria a energia dos fótons só depende da freqüência enquanto a amplitude depende da quantidade de fótons. Sendo o elétron pontual, são as partículas h± que colidem com ele e não o quantum como um todo rígido. Se o momento da partícula h+ for pequeno (freqüência < νo) o elétron não salta. Se o valor do momento da partícula h que colide não for o valor máximo, a energia do elétron não será a máxima para aquela freqüência. Campinas, 16/4/95.

Resumo da Décima Mensagem Esta lição nos diz que a Constante de Planck não é universal mas um valor local que depende da densidade do campo ou da quantidade de partículas por comprimento de onda. Mostrou-nos também que a energia equivalente de uma massa negativa também é negativa. O efeito fotoelétrico é explicado a nível de partículas elementares.

CAPÍTULO 9 A

LUZ

VIRTUAL

" Os Espíritos estão por toda parte; povoam o espaço infinito. Estão continuamente ao vosso lado, observando e agindo, malgrado vosso, porque são uma das forças da natureza e os instrumentos de que Deus se serve para a realização de seus des ígn ios prov idenc ia i s . " O L iv ro dos Esp í r i t os - Pe rgunta 87 .

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais Conforme vimos no capítulo anterior a hipótese de que a onda se propaga como uma série de quanta foi usada para explicar o efeito fotoelétrico. Entretanto a teoria ondulatória é uma das teorias físicas mais firmemente estabelecidas, constituindo o único meio de explicar a difração e a interferência. A situação aqui é diferente daquela em que temos a mecânica relativística e a mecânica newtoniana, onde esta é uma aproximação da primeira. Um feixe de luz pode ser refratado por um retículo e depois causar a emissão de elétrons numa superfície metálica, porém não simultâneamente. Mas podemos notar que, quando a luz se propaga se comporta como onda e na interação íntima com a matéria se comporta como partícula.

Décima primeira Mensagem Vamos estudar agora as ondas de luz nos dois universos. A luz também é um pouco mais complexa do que se entende atualmente na ciência material. Além da luz considerada como fenômeno eletromagnético e da luz na forma de corpúsculos (quanta), existe também luz nos campos de energia positiva e de energia negativa. Considerada como fenômeno eletromagnético ela se propaga no éter, ou campo eletromagnético, que nada mais é do que o conjunto de pares (h+ h-) no nível zero de energia. Esta é a luz conhecida pela ciência material e que pode ser percebida nos dois universos. A luz manifestada como corpúsculo10 nada mais é do que um caso especial de onda ainda não considerada pela ciência, onde estão superpostas duas ondas longitudinais:

- a virtual, que se propaga no campo da energia negativa, que é o conjunto das partículas h-, e - a material que se propaga no campo da energia positiva que é o conjunto das partículas h+. Entretanto esta forma de propagação pode facilmente se transformar na onda transversal e a transversal na longitudinal, dependendo das condições do meio onde se propagam. A dualidade partícula-onda se reduz assim à mudança entre um e outro tipo de onda luminosa. Mas existem regiões do universo onde encontramos apenas matéria pura (buracos negros) ou antimatéria pura (buracos brancos) sendo que aí só ocorre o campo material ou o campo virtual, respectivamente. Nestas regiões temos a luz material pura e a luz virtual pura, não havendo campo eletromagnético, sendo assim ambas longitudinais. No caso das ondas eletromagnéticas transversais temos as duas componentes de campo, a elétrica e a magnética em planos perpendiculares, sendo as pertubações transversais à direção de propagação da onda. No ponto onde a componente elétrica se anula temos um máximo na componente magnética, como já entendido pela Física Clássica. Em um campo magnético intenso o suficiente, os dois tipos de partículas elementares se separam dando origem a um elétron, formado por h- e a um pósitron formado por h+. A separação ocorre quando o campo magnético em cada onda é máximo, com campo magnético de mesma polaridade de modo que o elétron e o pósitron formados possuem momentos magnéticos idênticos. No caso dos quanta de luz temos uma energia E = n h± ν concentrada na meia onda superior sendo a energia da meia onda inferior aproximadamente nula. No caso da onda virtual pura a energia é dada por E = n h- ν. e para a onda material pura a energia é E = n h+ ν. Campinas, 23 / 4 / 95.

Resumo da Décima primeira Mensagem Aqui os espíritos nos ensinam que a luz pode se propagar de várias formas, mas sempre como onda e que na interação com a matéria como, por exemplo, quando entra nos orbitais atômicos, ela muda para uma onda longitudinal onde as cristas podem ser assemelhadas a corpúsculos. Da mesma forma ao ser emitida energia num orbital teremos uma onda longitudinal que se transforma em onda transversal quando se propaga no espaço (vide Apêndice C). ____________________________ Para uma extensão mais atualizada deste assunto, consulte o Apêndice C :"A luz como onda longitudinal". 10

CAPÍTULO 10 A

MASSA

“A matéria existe em estados para vós desconhecidos. Ela pode ser, por exemplo, de tal modo etérea e sutil que não deixa nenhuma impressão em vossos sentidos; todavia é sempre matéria, embora não o seja para vós." O Livro dos Espíritos - Pergunta 22.

O que nos dizem a Física e o Espiritismo atuais A teoria da Relatividade Restrita deduziu a variação da massa com a velocidade, porém é necessário compreender em que circunstâncias isto é verdadeiro. Consideremos um observador e um corpo de massa m'o em repouso em relação a um sistema S' de coordenadas (x', y', z', t' ), e consideremos ainda um observador e outro corpo de massa mo em repouso em relação a outro sistema de coordenadas S (x, y, z, t). O sistema S' está dotado de velocidade uniforme v em relação ao sistema S. Neste caso valem as transformações de Lorentz para passar de um sistema de coordenadas para o outro. Para cada observador a massa do outro sistema é vista como uma massa maior do que se estivesse em repouso relativo a este observador. Portanto,

m = m'o / (1-v²/c²)1/2 para um observador no Sistema S e m' = mo/ (1-v²/c²)1/2 para um observador no Sistema S'. Se as massas em repouso forem iguais para os dois observadores, m'o = mo, a massa vista do outro sistema serão iguais para os dois, m' = m, mas de um valor simultaneamente maior que a massa que está em repouso em cada sistema (aqui podemos falar de simultaneidade porque não se trata de eventos). Esse valor maior é a massa aparente que cada um mediria ao observar a massa do outro sistema em movimento relativo. Já a fórmula de equivalência de massa e energia, E = ∆Mc², representa um aumento real de massa ∆M sofrido por um corpo que absorveu uma energia E.

Décima segunda Mensagem A força entre as partículas do campo ainda é desconhecida da Ciência. Mas é a responsável pela existência da massa e indiretamente pela gravidade. A compreensão completa do conceito de massa só será possível depois que a Ciência desenvolver uma teoria da estrutura da matéria baseada no holograma. A massa será então entendida como a transformada de uma propriedade do holograma. O valor da massa, como vimos, depende do tipo de quark, m ou l, na partícula atômica e o sinal da massa depende do sinal das partículas elementares do campo. Uma massa grande significa que a partícula está mais ligada ao campo, tem mais inércia, sendo os quarks m em os responsáveis por essa força. Uma massa pequena, como a do elétron, está associada aos quarks l e l. Estas duas famílias de quarks são também formados por partículas elementares às quais estão associados o campo gravitacional e o campo, ainda não bem conhecido, da força fraca. A interação das partículas elementares l e l com as partículas h e m, são fracas em comparação com a interação das partículas m em, entre si e entre as partículas h+ e h-. A equivalência entre massa e energia pode ser aqui ampliada se considerarmos que as partículas elementares h+ e h- estão relacionadas com a constante h pela quantidade n de pares destas partículas por ciclo de onda: h = ± n h ±. As partículas elementares por si só não possuem massa mas, quando passam a fazer parte de uma partícula atômica, como no aumento de energia da partícula, elas contribuem para a renormalização e para o aumento de massa devido aos quarks m ou l do campo que serão absorvidos para compensar o aumento de pares h ±. Não estamos

falando da massa aparente da Teoria da Relatividade mas sim de um real aumento de massa. A massa aparente depende do movimento do observador e o que estamos nos referindo aqui é ao aumento de massa relativamente ao campo, considerado como em repouso relativo local. As partículas e o campo, quando em movimento relativo acelerado, estão constantemente trocando partículas elementares. Esta troca já foi observada como jatos em colisões de partículas de alta energia. Para uma dada freqüência ν , com energia do fóton E = n h ± ν temos um acréscimo de massa equivalente dado por E= ± ∆M c². Note-se que não mencionamos aqui massa de repouso do fóton por não fazer sentido. A energia adicionada aparecerá, como dissemos acima, como um acréscimo de massa na partícula atômica. Substituindo, vemos que o acréscimo de massa ∆ M é dado por: ∆M=nh

±

ν / c² .

Consideremos agora a desintegração de um múon: µ

+⇒

e+ + ν + ν + mm

µ - ⇒ e- + ν + ν + mm o méson tem 207me e gera um elétron e neutrinos sem massa além de mésons (mm) ainda não detectados que voltam para o campo levando consigo a diferença de massa. Da mesma forma : π

+

⇒ µ + + ν + m m

π - ⇒ µ - + ν + m m Múons e píons são elétrons com grandes acréscimos de quarks (mm). As partículas atômicas com alta energia também usam esse mecanismo para armazenar energia. A maior parte dos mésons que se desintegram em elétrons liberam inúmeros pares mm e h+h- em frações muito pequenas para serem detectadas, já que possuem carga e massa nula. Estes pares se incorporam ao campo ou dão origem à renormalização da Física. A massa negativa do elétron, como já vimos, é interpretada como massa positiva. Sua energia, de fato, é positiva, pela absorção de fótons materiais que se tornam em pares h ± da renormalização. Na levitação da matéria juntamos partículasm embaixo dos corpos, e partículas m em cima, anulando assim o efeito gravitacional, ou a massa

do corpo em relação ao campo material, isolando as partículas m da matéria do campo m do mesmo tipo. As partículasm parecem não ter existência no mundo material podendo ser interpretadas como buracos, dando a interpretação análoga de flutuação ou empuxo com relação ao campo gravitacional. O campo gravitacional é menos denso dem e mais denso de m na direção do centro da Terra. O empuxo assim é em relação à densidade do campo gravitacional material. Campinas, 1º de Maio de 1995.

Resumo da Décima primeira Mensagem Conforme vimos foi feita uma distinção entre o aumento de massa aparente e o aumento de massa por acréscimo de energia, este último se dando por absorção de pares h ± e de partículas elementares m ou l do campo. A grande diferença entre a massa dos prótons e neutrons e a dos elétrons se deve à presença dos quarks m nos prótons e neutrons e dos quarks l nos elétrons e à força com que esses quarks são atuados pelas partículas elementares m e l do campo. Da mesma forma os mésons apresentam maior massa que os elétrons devido aos pares de quarks e antiquarks m no méson. Infelizmente não foi possível anotar nenhuma relação entre a energia (ou pares h ±) e a quantidade de partículas m absorvidas do campo. Por outro lado deve ser notada uma diferença fundamental entre os conceitos de massa negativa descritos até agora pela Ciência e os conceitos no presente livro. Na teoria por nós apresentada não se faz distinção entre massa inercial, massa gravitacional e massa-energia. Todo corpo tem apenas uma massa que é atuada pelo campo, num sentido ou no outro. Se um corpo de massa m1 está próximo de um grande corpo de massa m2 sofrerá a ação do seu campo gravitacional e do seu campo antigravitacional. Se a massa m1 for positiva e a massa m2 for material a aceleração de m1 será no sentido do corpo. Se a massa m1 for negativa a aceleração será no sentido oposto. Não há como considerar que a 'força' gravitacional, em uma massa m1 negativa, será invertida empurrando-a para longe, mas que devido à massa inercial negativa o corpo acelerará no sentido oposto aproximando-se. A massa m1 ser negativa significa apenas que m1 será repelida pelo campo e, portanto, se afastará da massa m2. Existe também uma diferença fundamental entre o campo eletromagnético e o gravitacional. A atração ou repulsão entre cargas elétricas é realizada através o campo e atua sobre a partícula que acelerará em uma ou outra direção conforme sua massa seja positiva ou negativa. O campo gravitacional tem seu anticampo e uma massa será positiva se tiver o mesmo sinal do campo. Assim, uma massa negativa

no campo gravitacional será positiva no campo antigravitacional, ou seja, a massa é relativa ao campo gravitacional. Em um campo sem gradiente de densidade, se a massa for positiva haverá uma interação com o campo durante a aceleração que limitará a ação da força aplicada de modo que para acelerar mais será preciso aplicar uma 'força' maior; se não houver um campo atuando, uma massa positiva em movimento uniforme tenderá a continuar com a mesma velocidade porque a massa só se faz sentir quando há uma aceleração. Uma massa negativa isolada também se manterá em movimento uniforme em um campo sem gradiente. Mas se tentarmos acelerá-la em uma certa direção, e isto é feito sempre através o campo, a massa acelerará na direção oposta porque esta é sua propriedade postulada, não havendo como tentar explicar o porque disso até que entendamos realmente o que é a massa. Em um campo gravitacional a aceleração adquirida por uma massa negativa será sempre no sentido da menor densidade do campo. Note-se ainda que não há necessidade de falar em termos de força, mas apenas em aceleração e se escolhermos um sistema de coordenadas cuvilíneas adequadas poderemos dizer que a massa está em movimento uniforme nesse sistema, conforme ditado pelo Princípio de Equivalência da Relatividade Geral.

CONCLUSÃO 8. Penetrará um dia o homem o mistério das coisas? --- "O véu irá sendo erguido à medida que ele se depura. Mas para compreender certas coisas necessita de faculdades que ainda não possui." 11. Será um dia dado ao homem compreender o mistério da Divindade? --- "Quando seu Espírito não mais estiver obscurecido pela matéria e quando, pela perfeição, se houver aproximado de Deus, vê-lo-á e o compreenderá." O Livro dos Espíritos

Vimos a massa está em parte relacionada com a quantidade de energia e esta com a quantidade de partículas h. Porém isto só não explicaria tudo. O fóton pode ter a mesma quantidade de energia que um pósitron e um elétron, entretanto tem massa nula. O neutron tem carga nula e massa maior que o próton. O próton tem mesma carga elétrica do pósitron e do elétron e massa muito maior. Notamos portanto que o que importa na massa não é a carga elétrica mas a presença de partículas do campo de massa, material e virtual que podem compensar uma à outra. Em um neutron a massa é grande porque tem muito maior quantidade de quarks m que de quarks l. Em um elétron ocorre o oposto, existe apenas quarks l, consequentemente dando-lhe uma massa negativa. Vimos também que em um campo magnético intenso, somando-se às forças que tendem a separar as partículas h+ e h-, há a força magnética em sentidos opostos para cada uma destas partículas elementares, causando a dissociação de um fóton em pósitrons e elétrons. Vimos que as partículas do campo, de mesmo sinal, se atraem pela nova lei dos semelhantes. A renormalização adquiriu novo significado. A inércia aqui é uma medida da resistência à modificação do movimento (aceleração), devido à atração do campo, não havendo resistência à velocidade num campo sem gradientes. O movimento no universo se deve à perseguição da matéria pela antimatéria e vice-versa no universo virtual. O campo com gradiente representa um aumento na densidade de partículas em uma dada direção e, consequentemente, atração nessa direção. A gravitação advém naturalmente como atração dos corpos pelo campo de massa, conforme a lei dos semelhantes. Logicamente partículas com sinais opostos ao campo seriam repelidos (levitação). A levitação tem seu fundamento na massa negativa e a gravitação e o eletromagnetismo podem ser agora unificados. E se o campo contiver os dois sinais essa ação de atração e repulsão poderá ser reforçada ou cancelada conforme a direção dos dois gradientes. A Mensagem mais recente Ficamos felizes por você ter compreendido tão bem as lições. Isto se deveu ao fato de sua mente não estar presa aos conceitos tradicionais mas ter procurado sempre novas explicações que, como esta, fugissem completamente dos conceitos instituídos. Isso faz a verdadeira Ciência e

é necessário grande dose de humildade para ter essa liberdade de compreensão. Você não o teria conseguido sozinho mas outros teriam falhado desde o começo por acharem absurdos os conceitos apresentados, sem coerência e até contraditórios. Pela sua persistência e fé no que estava fazendo, acreditando que de fato um curso proveniente do plano espiritual lhe estava sendo ministrado, você faz jus à autoria deste trabalho de recepção das presentes lições. Não se acanhe portanto em publicá-las após uma revisão cuidadosa para eliminar os erros iniciais devidos à novidade do assunto. Não se preocupe também com a liberação desses conhecimentos, pois se o fizemos é porque nossos superiores acharam ser este o momento adequado de apresentá-los à humanidade. Não se iluda, pois este trabalho será motivo de mofa e ridículo, e anos se passarão antes que seja reconhecido como um guia epistemológico para a Ciência futura. Apresse-se em fazê-lo pois o progresso se faz necessário para o enfrentamento dos tempos difíceis que virão para a humanidade. Estes conhecimentos serão de grande utilidade para a perpetuação da espécie humana no planeta no futuro. Haverão tentativas de utilizá-los para o mal, mas estaremos atentos para o fato, e a aceitação e comprovação da vida espiritual que advirá deste compartilhamento de conhecimentos no campo científico compensarão todo o mal que poderia ser causado pelas forças que tentam atrasar o desenvolvimento material, moral e espiritual da humanidade, aproximando definitivamente a ciência da religião.

Que a Paz e o Amor Divino estejam com todos na Terra pelos espíritos de Sir Macklay Raphael Emanuel Alexandre Rio, 7 de Maio de 1995.

APÊNDICE A De modo a deixar o corpo do livro intocado o autor usará Apêndices para acrescentar considerações e trabalhos próprios ou de outrem, citando em tal caso nome, endereço e informações pessoais que forem de interesse do colaborador.

"A ciência terrestre bem pouca coisa é, ao lado da ciência celeste. Só os espíritos superiores possuem esta última ciência. Sem nomes famosos, êles podem ser conhecedores de todas as coisas; muito melhor do que os seus sábios terrestres. Não é a Ciência apenas que faz um Espírito superior." O Livro dos Médiuns – Allan Kardec – Cap. XXVI Item 293, Resposta à pergunta 25.

CONSEQÜÊNCIAS DA NOVA CONSTANTE DE PLANCK. Adicionado em 24 de Junho de 98 - 15:00 GMT

Nota do Autor

A nova fórmula da energia E = n h± ν , obtida de h = n h±, onde n é o número de partículas elementares do campo por ciclo de onda, traz várias conseqüências importantes: O valor de n é um valor local que depende, além da freqüência, da densidade do campo. Assim, a Constante de Planck deve também ser considerada como uma constante local.

Seja a transição de um elétron entre as órbitas de um átomo de Hidrogênio; se o número quântico do estado inicial for ni e o do estado final for nf, a energia do fóton é dada por: Energia do fóton = Energia initial – Energia final

hν =Ei – Ef . Expressando em termos de constantes fundamentais, obtemos:

Ei-Ef =me4/8ε0²h²(1/nf²-1/ni²). A freqüência ν do fóton liberado na transição é então dada por:

ν = me4/8ε0²h³(1/nf²-1/ni²), e podemos ver desta fórmula que ν varia inversamente com o cubo da Constante de Planck ou, o que vem dar no mesmo, inversamente com o cubo da densidade do campo n. No centro de uma galáxia material o valor de n é muito maior do que na superfície do planeta Terra que está na periferia da galáxia local. Portanto a luz emitinda e absorvida no centro de uma galáxia material apresenta um deslocamento para o vermelho devido ao maior valor local de h. Vemos assim que teremos então de considerar, além do deslocamento devido ao efeito Doppler, dois deslocamentos adicionais da freqüência luminosa proveniente das galáxias distantes: - um deslocamento para o vermelho devido à densidade local do campo no centro das galáxias de onde a luz é emitida, que pode ser calculado pela fórmula acima, - e um deslocamento para o azul devido à propagação da luz, emitida no centro de uma galáxia material, para um local de menor densidade do campo, como é o caso da superfície da Terra. Do Princípio de Conservação de Energia, aumentando a densidade das partículas elementares, ou o valor de n, o valor de ν deve decrescer. Desta forma, pelo princípio de conservação a freqüência do fóton que se propaga se ajustaria à densidade do campo. Na densidade menor para um observador na Terra, a freqüência seria maior do que a de um núcleo de galáxia material, representando um deslocamento para o azul. O deslocamento para o vermelho da freqüência da luz emitida ou absorvida, conforme a fórmula acima, é inversamente proporcional ao cubo da Constante de Planck, e o deslocamento para o azul, devido à

menor densidade do campo na Terra, é diretamente proporcional à Constante de Planck, o efeito líquido sendo que quanto maior a densidade do campo no núcleo de uma galáxia distante, maior será o deslocamento para o vermelho, conforme medido por um observador na Terra. A densidade das partículas elementares materiais é maior no centro das galáxias materiais e a densidade das partículas elementares virtuais é maior no centro das galáxias virtuais. Para um observador na periferia de uma galáxia material como a nossa, as outras galáxias materiais estariam aparentemente se afastando, devido ao deslocamento para o vermelho da luz emitida. Contrariamente, as galáxias virtuais pareceriam estar se aproximando, devido ao deslocamento para o azul causado pela menor densidade do campo material no núcleo das galáxias virtuais. Particularmente, se virarmos nossos instrumentos para o centro da nossa galáxia, um deslocamento para o vermelho seria obsewrvado. Interpretando o deslocamento para o vermelho da forma acima, o universo não estaria se expandindo, pelo menos não na taxa atualmente proposta. Poderemos assim recalcular a idade do universo, presentemente posta em dúvida. Se não houver expansão, os quasares não são corpos existentes apenas durante o início do universo, devendo sua abundância local relativamente menor ser explicada por outra forma.

APÊNDICE B

Antimatéria e massa negativa Adicionado em 27 de Junho de 98 - 12:55 GMT Nota do Autor

Em recentes experimentos com antiprótons no LEAR dos laboratórios do CERN em Gênova, antiprótons em baixa energia foram espalhados em prótons de baixa energia em matéria normal. Este experimento foi considerado evidência experimental de que os antiprotons tem massa positiva1. O raciocínio é o seguinte: Os antiprotóns têm carga elétrica negativa. Se tivessem massa inercial negativa eles teriam que ter carga elétrica positiva para que se comportassem como se fossem negativamente carregados. Dessa forma o antipróton seria atraído por um próton próximo, e o próton seria repelido pela carga positiva do antipróton. As duas partículas seriam aceleradas na mesma direção, com o antipróton caçando o próton. Como não foi observado este tipo de comportamento, os antiprótons teriam que ter massa positiva. O raciocínio de acordo com a presente teoria é como se segue: O antipróton tem carga elétrica e massa negativa e prótons e antiprótons se repelem pela Lei dos Semelhantes. O antipróton pareceria ser atraído para o próton devido à sua massa negativa e o próton seria empurrado, afastando-se. Entretanto a caça não seria observada, pela mesma razão que próton e antipróton não colidem aniquilando-se. Seria tudo uma questão de seção de choque. Assim o experimento, em princípio, poderia ser explicado por ambos os raciocínios e teríamos que examinar efeitos secundários, como o recuo do próton, para provar ou desaprovar um deles. Por outro lado deve ser notada uma diferença fundamental entre os conceitos de massa negativa ali expostos e os conceitos no presente livro. Na teoria por nós apresentada não se faz distinção entre massa inercial, massa gravitacional e massa-energia. Todo corpo tem apenas uma massa que é atuada pelo campo, num sentido ou no outro. Se um corpo de massa m1 está próximo de um grande corpo de massa m2 sofrerá a ação do seu campo gravitacional e do seu campo antigravitacional. Se a massa m1 for positiva e a massa m2 for material a aceleração de m1 será no sentido do corpo. Se a massa m1 for negativa a aceleração será no sentido oposto. Não há como considerar que a 'força' gravitacional, em uma massa m1 negativa, será invertida empurrando-a para longe, mas que devido à massa inercial negativa o corpo acelerará no sentido oposto aproximando-se. A massa m1 ser negativa significa apenas que m1 será repelida pelo campo e, portanto, se afastará da massa m2.

Conforme vimos no Capítulo 10, existe também uma diferença fundamental entre o campo eletromagnético e o gravitacional. A atração ou repulsão entre cargas elétricas é realizada através o campo e atua sobre a partícula que acelerará em uma ou outra direção conforme sua massa seja positiva ou negativa. O campo gravitacional tem seu anticampo e uma massa será positiva se tiver o mesmo sinal do campo. Assim, uma massa negativa no campo gravitacional será positiva no campo antigravitacional, ou seja, a massa é relativa ao campo gravitacional. Em um campo sem gradiente de densidade, se a massa for positiva haverá uma interação com o campo durante a aceleração que limitará a ação da força aplicada de modo que para acelerar mais será preciso aplicar uma 'força' maior; se não houver um campo atuando, uma massa positiva em movimento uniforme tenderá a continuar com a mesma velocidade porque a massa só se faz sentir quando há uma aceleração. Uma massa negativa isolada também se manterá em movimento uniforme em um campo sem gradiente. Mas se tentarmos acelerá-la em uma certa direção, e isto é feito sempre através o campo, a massa acelerará na direção oposta porque esta é sua propriedade postulada, não havendo como tentar explicar o porque disso até que entendamos realmente o que é a massa. Em um campo gravitacional a aceleração adquirida por uma massa negativa será sempre no sentido da menor densidade do campo. Note-se ainda que não há necessidade de falar em termos de força, mas apenas em aceleração e se escolhermos um sistema de coordenadas cuvilíneas adequadas poderemos dizer que a massa está em movimento uniforme nesse sistema, conforme ditado pelo Princípio de Equivalência da Relatividade Geral. _________________________ Anti-Gravity and Anti-Mass - John G. Cramer http://mist.npl.washington.edu/AV/altvw14.html 1

APÊNDICE C

A luz como onda longitudinal Adicionado em 20 de Outubro de 98 - 16:00 GMT

Nota do Autor

Até o presente a Ciência tem considerado a luz como uma onda eletromagnética transversal. A discussão sobre se a luz teria natureza ondulatória ou corpuscular se extendeu por uma grande parte do século XX, sendo resolvida pelo princípio da complementaridade que dá à luz um aspecto dual, podendo ser vista como constituída de partículas ou de ondas, conforme as circunstâncias. Aqui nós temos dito que o campo é composto de partículas fundamentais de vários tipos, sendo o campo eletromagnético composto das partículas elementares h+ e h-, partículas essas que têm a tendência de formar pares no nível zero de energia. As ondas transversais, conforme considerado aqui, são transmitidas através dessas partículas do campo eletromagnético. A componente campo elétrico é formada pelos pares orientados numa mesma direção, e a componente campo magnético é formada pela rotação desses pares. Conforme a onda se propaga esses pares oscilam de uma direção para a outra, girando numa dada direção e então voltando com a rotação em sentido oposto, conforme os pares mudam sua orientação. A rotação máxima que corresponde ao máximo do campo magnético, ocorre entre os máximos dos dois campos elétricos opostos, de modo que a componente magnética está assim sempre defasada de um quarto de onda em relação à componente elétrica. Como a direção do vetor rotação é perpendicular ao plano de rotação dos pares teremos que a componente magnética está num plano perpendicular ao plano da componente elétrica. Veja figura 1 abaixo:

Entretanto a luz, de acordo com esta teoria, também pode ser uma onda longitudinal conforme vemos na figura 2 abaixo:

Podemos considerar duas ondas luminosas: a material e a virtual; a material sendo transmitida pelas partículas h+ e a virtual pelas partículas h-. No caso da onda transversal podemos dizer que as duas ondas coincidem porque as partículas elementares estão aos pares. Na onda longitudinal podemos em certos casos ter uma região de éter com apenas um dos tipos de partículas e aí teríamos apenas a onda longitudinal correspondente. Mas normalmente, devido à tendência das

partículas elementares se juntarem aos pares, essas duas ondas se estivessem fora de fase seriam instáveis. Assim aqui também para todos os efeitos teremos sempre as duas ondas superpostas e em fase, como no caso da onda transversal. Como podemos ver na figura2, as duas ondas em fase formam pacotes de partículas elementares nos picos posiotivos. tais pacotes se comportam como partículas e são os quanta já conhecidos da Física. Os pares na onda longitudinal giram em direções aleatórias e o fluxo de partículas h+ e h- produz campos magnéticos opostos. O resultado é um campo eletromagnético nulo. As ondas transversais são produzidas por oscilações no campo eletromagnético. As ondas longitudinais são produzidas pela emissão de fotons nos orbitais atômicos. Mas uma onda pode se transformar na outra, dependendo das condições onde se propagam, como por exemplo a estrutura cristalina das substâncias e os campos eletromagnéticos por onde elas passam. Desta forma um feixe de fótons pode se transformar em uma onda transversal quando saem de uma substância e posteriormente se transformar de volta em fótons ao entrar nos orbitais atômicos de uma outra substância. Isto indicaria que o espaço dos orbitais estaria ocupado por um éter com uma só das partículas elementares, por exemplo, partículas h- devido à energia ser negativa nessa região. Assim a dualidade partícula-onda ou complementaridade, fica reduzida a dois tipos de ondas, longitudinal e transversal, sendo os quanta apenas um aspecto natural da onda luminosa longitudinal. Rio, 20 de Outubro de 1998.

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