A Circular
Nº 90 Fevereiro 2009
220990649
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António Silva Guerreiro
01/02/2009
Pinhal dos Frades
Albino José Gomes dos Santos
02/02/2009
Stª Cruz do Bispo
José Manuel Henriques Piscarreta
02/02/2009
Portimão
Débora Estácio Sousa
03/02/2009
Cruz de Pau
Maria Cremilda Castanheira Paiva
03/02/2009
Almada
Maria José Parrinha Estácio
07/02/2009
Laranjeiro
Maria Cândida Pinto
08/02/2009
Maia
Maria Noélia Silvério De Jesus
08/02/2009
Olhão
Rosa Conceição C. Cruz
08/02/2009
Feijó
Carla Cristina D. Moreira
09/02/2009
Custoias
Maria Eugénia Seabra Ferreira
09/02/2009
Araújo
Paula Cristina Bentes G. Buinho
09/02/2009
Torre da Marinha
António José Fernandes
10/02/2009
Olhão
Edmundo de Jesus Gomes Casimiro
13/02/2009
Seixal
Almerinda Candeias M. Rodrigues
14/02/2009
Cruz de Pau
Manuela Marques Marc
14/02/2009
França
Rosa Maria da Silva Ragageles
18/02/2009
Sobreda
Dinora Maria Agostinho
21/02/2009
Pontinha
Luís Pedro F. da Silva Fernandes
21/02/2009
Sesimbra
Raquel Sofia Vaquinhas
21/02/2009
Lisboa
Maria Luísa C. R. Gordinho
23/02/2009
Oeiras
Vítor Manuel Gonçalves Rodrigues
25/02/2009
Cruz de Pau
António Rama Forte
26/02/2009
Almada
Ivone Paulino Cesário Felício
28/02/2009
Buraca-Lisboa
(João 11: 11 a 14). Jesus diz que é muito importante que assim seja, para que eles entendam os ver-
Tiago Miguel Buínho Minúrias
28/02/2009
Amora
dadeiros motivos pelos quais não se deslocou de imediato a Betânia, (João 11: 15
Domitilia F. Santareno
29/02/2009
Stª Cruz do Bispo
Igreja de Cristo
Director: António Santareno Redactor: Isac Santareno Tesoureiro: Vítor Santareno Apartado: 2016 EC Leça do Balio 4466-801 Leça do Balio – Portugal Depósito Legal N.º 11 302/86 E-Mail:
[email protected] Shevat - Ano 5769
Família Cristã Todos nós gostamos de dizer que somos uma família cristã. Mas o certo é que para sermos essa família, cristã, temos que nos dedicar a Cristo Jesus, com toda a sinceridade e dedicação, nos momentos fáceis e difíceis da vida. Hoje vamos falar de uma grande família cristã, que sempre se dedicou ao Senhor e depositava toda a sua confiança em Jesus seu Mestre. A família Maria, Marta e Lázaro, que moravam em Betânia. Quando seu Irmão Lázaro ficou enfermo, a grande preocupação foi enviar alguém para avisar o Senhor de sua enfermidade, (João 11: 1 a 3). Ao receber a notícia Jesus tranquilizou todos dizendo, que aquela enfermidade não seria para morte mas para glória de Deus, pois Jesus os amava muito, (João 11: 4 a 6). Jesus tem as suas prioridades que muitas vezes nós não entendemos, mas que se tivermos atenção passaremos a entende-las melhor, (João 11: 7 a 10). Jesus sempre falou sem rodeios aos seus seguidores, por isso disse a respeito de Lázaro, em primeiro lugar que dormia, em segundo lugar que estava morto,
a 19).
Igreja de Cristo
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A Circular
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Marta quando soube que Jesus estava a chegar, teve a única reacção de uma verdadeira Cristã, que foi a de ir ao seu encontro, (João 11: 20 a 22). As palavras que Jesus citou a Marta cita-as ainda hoje a todos nós, que é, mesmo que morramos voltaremos a ressuscitar, (João 11: 23 a 27), crês tu nisto? É muito importante levar a mensagem, que temos em nós aos outros, isto se acreditamos na mensagem que recebemos, (João 11: 28 a 34). Jesus Chorou, porque foi sensível à dor e ao sentimento que sempre paira no ar, quando perdemos um ente querido que tanto amamos, (João 11: 35). Como cristãos não devemos ir atrás dos ditos do nossos amigos, mas confiar profundamente em Jesus, (João 11: 36 a 40). O verdadeiro cristão só compreende a mensagem de Jesus se tira a pedra que está entre si e Jesus, (João 11: 41 a 44). Muitos viram as maravilhas de Jesus e creram, outros que eram muito religiosos foram ter com os seus líderes, e tu que vais fazer? (João 11: 45 e 46).
António Santareno
Receita para um ano Feliz Tome 12 meses completos. Limpe-os, cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja. Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo. Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes: uma parte de fé; uma parte de paciência; uma parte de coragem e uma parte de trabalho. Junte a cada dia uma parte de esperança, de fidelidade e amabilidade. Misture bem com uma parte de oração, uma parte de meditação, e uma parte de entrega. Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria, um pouco de acção e uma boa medida de humor. Coloque tudo num recipiente de amor. Cozinhe bem ao fogo de uma alegria radiante. Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva. Um bom apetite para todo o ano na Paz do Senhor.
Luis Augusto Lança Brissos
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Igreja de Cristo
Convidamos todos os interessados a assistir aos cultos da Igreja de Cristo, nas seguintes Localidades:
Leça do Balio- Av. Rodrigues Vieira, 21. Escola Sabatina- Sábados ás 15:00. Cultos- Sábados ás 16:00, Quarta-feira ás 20:00. Pastor Vítor SantarenoTel. 220990649 ou
[email protected]; Ancião Carlos Santareno- Tel. 968537580; Diácono Américo Gomes- Tel. 229449951 e Diaconisa Delfina Santareno- Tel. 914669493. Lisboa- Rua dos Castelinhos 18, 1150-095 Lisboa. Sábados ás 15:30. Pastor Ancião Victor Vaquinhas- Tel. 966080731.
[email protected] Diácono Luís Lança Brissos- Tel. 963273823; Diácono José Francisco; Diácono Alberto Ramos-Tel. 966307932; Diaconisa Fátima Fulgêncio e Diaconisa Aurora- Tel. 919963734. Almada- Rua Dr. Professor Egas Moniz. Escola Sabatina Sábados ás 15:00. Cultos: Sábados ás 10:00, Quartas ás 21:00. Pastor Ancião Ernesto Rocha- Tel. 210858629; Ancião Orlando Varela- Tel. 966949329; Ancião Bernardino Buinho-Tel. 918462182; Diácono António Luís Constantino- Tel. 210828368; Diácono José António Pato-Tel. 212592658 e Diaconisa Maria Magnifica- Tel. 937828192 Corroios- Rua do Rouxinol, 29. Domingos ás 15:00. Pastor António Andrade- Tel. 212531426 Baixa da Banheira- Rua Fernando Pessoa, 21. Sábados ás 15:30. Pastor José Aguiar- Tel. 919467166 e Diaconisa Maria Lúcia Filipe- Tel. 966316808 e Diaconisa Maria do Rosário- Tel. 212048322. Porto- Rua de Serralves, 502. Sábados ás 10:00, Domingos ás 19:00. Terças ás 19:00. Pastor Ancião Serafim Leite- Tel. 934689419. Ancião Adriano Ferreira- Tel. 913656055 e 229811909 e Diácono José Fernandes- Tel. 963685189. Viseu, Vousela, Vasconha- (em frente à escola). Sábados ás 15:00. Pastor Rolando Sousa- Tel. 232774144. Coja, Avô. Pomares- (Casa dos Irmãos António e Alda) Segundo Sábado de cada mês ás 10:00 Pastor Apoiante- Rolando Sousa- Tel. 919824728. Estão também à sua disposição: Bispo António Santareno- Tel. 935591150.
[email protected] Isac Santareno- Telm. 961705280.
[email protected] Núcleo de Almada - Alfredo Fernandes Tel. 965328888
[email protected] Pedro Seabra. Blog Evangelizar-http:\\evangelizar.blog.pt
Igreja de Cristo
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A Circular
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Leia e Medite! Como se formou o Novo Testamento No artigo anterior, vimos que o Cânone, que regia as liturgias no séc. III, DC, em todas as Igrejas, hoje denominado Cânone Moratoriano, ainda era desigual relativamente ao Novo Testamento actual. Claro que se tinham passado muitos anos e surgiram pelo meio documentos não verdadeiros, (apócrifos), que geraram muita confusão. Pior, a própria interpretação dos documentos verdadeiros gerou, não só discussão, como guerras, algumas bastante cruéis, nomeadamente as que envolveram o sacerdote Ário, fundador do arianismo. Finalmente no ano 367 DC, Atanásio, Bispo de Alexandria, no Egipto, na sua trigésima nona carta anual da Festividade Pascal á Igreja Egípcia, compilou uma lista definitiva de 27 escritos a serem incluídos no Novo Testamento como fidedignos e inspirados por Deus. Exactamente os mesmos 27 escritos que hoje constituem o actual Novo Testamento. A lista do Bispo Atanásio, foi retificada pelo Papa Dâmaso num Concilio em Roma no ano 382, depois de se aconselhar com o erudito Jerónimo e finalmente, pelo Concílio de Cartago no ano de 397. Ou seja, passados cerca de IV séc. depois do nascimento de Cristo, o Novo Testamento apresentava-se na sua forma definitiva como a Palavra de Deus aos novos elementos do seu Povo, os Cristãos.
Curiosidades Capítulos e Versículos Quem consultar uma Bíblia, muito antiga, verifica com espanto que não existem capítulos nem versículos? Efectivamente quem inventou os capítulos da Bíblia foi Stephen Laugton, (Inglês Séc. XIII), arcebispo de Cantuária, que com muita paciência começou a fazer marcações em numeração romana nas margens dos manuscritos bíblicos. A divisão em versículos, só mais tarde, em 1551, foi feita, por ideia de um impressor de livros de seu nome Robert Stephanu.
Rogério Fernandes 14
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Como agir com a sua Fé Jesus disse à multidão que o seguia: “Em verdade vos digo: em ninguém em Israel, tenho encontrado tanta fé”, (Mat. 8: a 10 e Luc. 7: 1 a 10). Quando verdadeira ela não é passiva, mas manifesta-se em acções. “A fé se não tiver obras, está morta em si mesmo”, (Tia. 2: 17). Isso fica ainda mais claro, quando consideramos um exemplo real do que pode acontecer quando a fé se torna inactiva. No ano 1513, antes de Cristo, a nação de Israel entrou numa relação achegada a Deus por meio do pacto da lei de Moisés, como mediador do pacto transmitiu as palavras de Deus aos filhos de Israel: “Se obedeceres estritamente à minha voz e deveras guardardes o meu pacto, então vos haveis de tornar... uma nação santa”, (Exd. 19: 3 a 6). Portanto, a santidade de Israel dependia da obediência. Muitos séculos mais tarde, os judeus começaram a dar maior importância ao estudo da lei do que à aplicação dos seus princípios. É verdade que os antigos Israelitas receberam a ordem de estudar diligentemente os requisitos de Deus que disse: “Estas palavras que hoje te ordeno tem de estar sobre o teu coração; e tens de ensiná-los a teu filho, tens de falar deles sentado na tua casa e andando pela estrada, e ao deitar-te e ao levantar-te”, (Det. 6: 6 e 7). Por volta do primeiro século da era cristã, a obsessão rabínica, pelo exame minucioso e pela interpretação da lei, tinham distorcido completamente o modo de pensar deles. “Os escribas e os fariseus... dizem, mas não realizam”, disse Jesus. “Amarraram cargas pesadas e as põem nos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos nem a move-los com um dedo”, (Mat. 23: 2 a 4). Aqueles lideres religiosos oprimiam o povo com inúmeras regras e regulamentos, mas de maneira hipócrita eles mesmos inventavam meios que os excluíam da observância dessas mesmas leis. Além disso, aqueles homens que se encontravam na erudição desconsideravam os assuntos mais importantes da lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade, (Mat. 23: 16 a “4). Que ironia! Os escribas e os fariseus, por procurarem estabelecer o seu próprio padrão de justiça, acabaram por violar a lei que tanto afirmavam defender.
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Cheios de conhecimentos mas um coração sem fé. O pensamento dos lideres religiosos eram diferentes das ideias de Deus. Pouco antes dos Israelitas entrarem na terra prometida, Moisés disse-lhes: “Abri os vossos corações a todas as palavras que hoje vos falo como advertência, para que ordeneis aos vossos filhos que cuidem em cumprir todas as palavras desta Lei”, (Det.32: 46). Isto quer dizer que os do povo de Deus não deviam ser apenas estudantes da lei, mas também cumpridores dela. De vez em quando os Israelitas mostravam-se infiéis a Deus, (Det. 9: 23; Jiz.2: 15 e 16; II Cro. 24: 18; Jer. 25: 4 a 7). Por fim, os Judeus cometeram o pior acto de infidelidade, quando rejeitaram Jesus como o Messias, (Joa. 19: 14 a 16). Tornai-vos cumpridores da Palavra. O Apostolo Paulo disse que, “a fé segue à coisa ouvida”, (Rom. 10:17). A sequência natural, de se ouvir a palavra de Deus para depois exercer a fé no seu filho Jesus Cristo, dá-nos a perspectiva da vida eterna. Jesus aconselhou os seus seguidores a terem a fé que os motivaria a agir: “Nisto é glorificado o meu pai, que persistais, em dar muito fruto e vos mostreis meus discípulos”, (Joa. 15: 18). E Tiago disse: “Tornai-vos cumpridores da palavra e não apenas ouvintes”, (Tia. 1:22). A nossa conduta terá uma recompensa. Deus sabe o esforço que fazemos para servi-lo. Ele sabe quando estamos doentes ou cansados. Ele está a par da nossa insegurança e de toda a nossa situação, (II Cro. 16: 9 e I Ped. 3: 12). O Apóstolo Paulo escreveu: “ Deus não é injusto, para se esquecer de toda a obra e do amor que mostramos em seu nome e pelo empenho em ministrar o evangelho de seu filho Jesus Cristo”, (Heb. 6: 10). Continuemos a fazer o bem, será errado pensarmos que Deus fica desapontado quando um filho seu não pode fazer tudo o que gostaria no seu ministério, por causa da doença, idade avançada, limitação física, ou outras circunstâncias. Lembrem-se de que quando Paulo se sentiu limitado por uma enfermidade ou um obstáculo, ele, suplicou três vezes ao Senhor para que isso se afastasse dele. Deus disse: “Basta-te a minha benignidade... pois o meu poder está sendo aperfeiçoado na fraqueza”, (II Cor. 12: 7 a 10). Portanto, podemos estar certos de que apesar de situações difíceis, Deus aprecia o que estamos a fazer, (Heb. 13: 15 e 16). O Nosso Deus não pede mais do que podemos dar. Ele simplesmente pede que tenhamos a espécie de fé que nos motiva a agir.
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Acerca da Vida Mas isto também é menos plausível. Quando olhamos claramente as palavras imediatamente precedentes, percebemos que a conexão, conquanto não aparente a princípio, possui, não obstante, um caráter convincente. O autor vinha falando, não meramente de maneira genérica a respeito da vida e da fé de seus antigos líderes, mas particularmente a respeito de suas vidas. E isto, não no sentido dos efeitos que aquelas vidas causariam a si mesmo em seu estado futuro, ou para outros em nosso estado presente; se refere à maneira que aquelas vidas atingiram o seu fim, a maneira a qual, na hora de sua morte, elas exibiram e triunfantemente mantiveram sua fé. É muito provável que o fim da vida, nesta situação, refira-se ao fim do martírio. Os mestres, que pregaram a eles as palavras de Deus, selaram e coroaram sua profissão de fé em Jesus Cristo com o testemunho de seu sangue. Neste ponto, o autor trata o martírio não apenas como uma mera exibição de fé, mas como o ideal da carreira cristã. As palavras utilizadas no original provam que o assunto da vida não se trata do término da vida biológica, mas do clímax da vida espiritual. Não se fala aqui do telos tes zoes, mas sim do ekbasis ten anastrophes. Este é a razão porque uma consideração a respeito do clímax da vida dos mestres no martírio pode apoiar, perante os leitores, a idéia de um modelo que poderá modelar a fé destes. O que o autor quer dizer, imagino, é simplesmente isto: Contemplem o martírio daqueles a quem vocês testemunharam, o qual, é o cume daquilo que a fé pode alcançar; então, mantenham sua fé desta forma; desenvolvam sua caminhada desta maneira também, e quando a necessidade chegar, não será algo tão grande e difícil descansar suas vidas na causa de Cristo, mas algo natural, conseqüência de toda uma prévia conversação cristão, previamente inspirada pelo pensamento de abnegação, sofrimento e renúncia voluntária. O Caráter Heróico da Fé Há de maneira geral um esforço heróico nesta concepção de fé, da maneira que o autor a coloca, especialmente no capítulo onze da epístola. Neste ponto, o martírio também aparece como uma exibição suprema do espírito da fé. A totalidade do catálogo dos grandes exemplos de fé adentra na descrição daqueles que foram torturados, e que não aceitariam o seu livramento, que experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões; que foram apedrejados e serrados, os quais deram testemunho através de sua fé.
Orlando Varela Igreja de Cristo
(Continua no próximo Mês) Igreja de Cristo
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Responsáveis: Bispo Ernaní Rodrigues tel: 0055 21 382 257 65 Pastor Marcos Rodrigues tel/fax: 0055 21 383 913 44 telemóvel: 0055 21 8286 5589 E-Mail:
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Sermão sobre Hebreus 13: 8 (Iniciação) “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” Estas palavras da epístola estão diretamente ligadas ao que imediatamente as precede. Embora não haja nenhuma partícula de conexão, pode existir apenas pouca, ou nenhuma dúvida, de que o autor deseja demonstrar a razão para a exortação que ele há pouco havia dirigido aos leitores: “Lembrai-vos daqueles que vos lideraram, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver”. A exortação não deve ser entendida nesse sentido – de que os hebreus deveriam imitar seus antigos mestres aderindo à sua mesma fé – pela razão de que a doutrina cristã é, por todos os tempos, inalterável. Naquele caso, o termo “Jesus Cristo” estaria representando o conteúdo do próprio Cristianismo, no sentido de doutrina a respeito de Cristo. Certamente, é muito mais natural a utilização do termo “Jesus Cristo” em seu sentido pessoal, o qual já havia ocorrido em outros pontos da epístola, e encontrar aqui, apropriadamente, a afirmação da imutabilidade, tanto do caráter, quanto da vida do Salvador. Assim, a questão que se coloca, é qual a relação existente entre esta imutabilidade pessoal de Jesus Cristo e o dever do leitor de imitar a fé de seus antigos mestres, considerando sua maneira de viver. Uma vez que esta relação não é aparente, alguns têm pensado ser necessária uma releitura dos versículos cinco e seis, possibilitando uma conexão com aquilo que o autor cita do Antigo Testamento: “Porque Ele tem dito: De maneira alguma te deixarei nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmamos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei. Que me poderá fazer o homem?” Desta forma, este versículo adicionaria mais uma razão ao que foi dito: Nós podemos confiar que o Senhor não nos deixará ou abandonará; podemos considerá-lo nosso auxílio, não precisamos temer, uma vez que Jesus Cristo é o mesmo ontem e hoje, e o será para sempre.
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Queridos Leitores:
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Este mês trago-vos uma história de amor de um casal com mais de 70 anos. Leiam-na e desfrutem como eu fiz e espero que gostem como eu gostei. Fiquem bem e muitos aconchegos!
A Carteira… Eu voltava para casa, num dia muito frio quando tropecei numa carteira. Procurei encontrar e identificar o dono, mas a carteira só tinha 3€ e uma carta amassada, que parecia estar ali há muitos anos. No envelope, sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente. Comecei a ler a carta para tentar encontrar alguma pista. Então vi o cabeçalho, a carta tinha sido escrita á quase sessenta anos atrás. Tinha sido escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com uma flor no canto esquerdo. A carta dizia que a sua mãe a tinha proibido de se encontrar com o Miguel, mas ela escrevia a carta para dizer que sempre o amaria. Assinado Ana. Era uma carta bonita, mas não tinha nenhuma maneira, com a excepção do nome Miguel, de identificar o dono. Entrei em contacto com o serviço de informação telefónico e expliquei o problema ao assistente e pedi-lhe o número de telefone do endereço que tinha no envelope. O assistente disse que tinha um número de telefone, mas não podia dar-me o número. Por sua própria iniciativa entrou em contacto com o número e explicou a situação e fez a ligação directa entre o meu número e aquele outro. Perguntei à senhora do outro lado, se conhecia alguém chamado Ana. Ela respirou fundo e respondeu: “Oh! Nós compramos esta casa a uma família que tinha uma filha chamada Ana, mas isso já foi há 30 anos!” “E a senhora saberia me dizer onde posso encontrar essa família.” “Do que me lembro, aquela Ana teve que por a mãe num asilo alguns anos atrás.”- disse a senhora. “Talvez se entrar em contacto com eles possa ter alguma informação.” Então a senhora deu-me o nome do asilo e eu telefonei. Eles contaram-me que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás, mas eles tinham o número de telefone onde, pensavam, que morava a filha da senhora. Agradeci-lhes e telefonei. A senhora
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que atendeu o telefone explicou que aquela Ana estava a morar, agora, num asilo. A história toda começa a parecer estúpida, pensei para mim. Para quê que estava com todo aquele trabalho para encontrar o dono da carteira que tinha apenas 3€ e uma carta com quase 60 anos? Apesar disto, liguei para o asilo no qual era suposto Ana estar a viver e o homem que atendeu o telefone disse-me: “Sim, a Ana está a morar aqui connosco.”, embora já passasse das 22 horas, perguntei se poderia ir vê-la. “Bem... se quiser arriscar, ela pode estar na sala a ver televisão.” Eu agradeci e corri para o asilo. A enfermeira nocturna e um guarda cumprimentaram-me à porta. Fomos até ao 3º andar, na sala, a enfermeira apresentou-me à Ana. Era uma doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar. Falei-lhe sobre a carteira e mostrei a carta. Assim que viu o papel da carta com aquela pequena flor à esquerda, respirou fundo e disse: “Esta carta foi o último contacto que tive com o Miguel.” Fez uma pequena pausa e pensou, então, passado pouco tempo disse-me suavemente: “Eu amei-o muito. Mas na ocasião eu só tinha 16 anos e a minha mãe achava que eu era muito nova. Oh, ele era tão bonito, ele parecia um actor de cinema. Sim, o Miguel era uma pessoa maravilhosa. Se o encontrar, diga-lhe que penso, frequentemente nele. E... diga-lhe que ainda o amo. Sabe? Eu nunca me casei, nunca encontrei ninguém que me fizesse esquecer o Miguel...” Agradeci à Ana e disse-lhe adeus. Quando ia a sair o guarda perguntou-me: “Então a velha senhora ajudou-o?” “Pelo menos agora tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Passei quase todo o dia a tentar achar o dono desta carteira”. Quando o guarda viu a carteira disse: “Espere lá, esta é a carteira do sr. Santos, reconhecia-a em qualquer lugar. Ele está sempre a perder a carteira, devo de tê-la encontrado pelos corredores, umas três vezes.” “Quem é o sr. Santos?”- perguntei eu com a minha mão a começar a tremer. “Ele é um dos idosos do 8º andar. Esta é a carteira do Sr.. Miguel Santos sem dúvida. Ele deve de a ter perdido num dos seus passeios.” Agradeci ao guarda e corri para o escritório da enfermeira e contei-lhe sobre o que o guarda tinha me dito. Voltamos para o elevador e subimos. No 8º andar, a enfermeira disse: -“Acho que ele ainda deve estar acordado. Ele gosta de ler à noite. Ele é um senhor bem velho.” Fomos até ao único quarto que ainda tinha luz e estava lá um senhor a ler um livro. A enfermeira foi até ele e perguntou-lhe se ele tinha perdido a carteira. O Sr. Santos
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Bem hajam todos os nossos jovens! Lança e sua cunhada também se encontravam. Bem como a Irmã Fátima. Honrados sejam e que o nosso amor como Irmãos nunca desvaneça. Irmãos é ser solidário, é estar lá no momento certo, ajudando os outros que mais precisam, é tornar realidade um grande sonho de união. É amor, caridade e sempre com respeito uns pelos outros, sem malícias, sem virar de caras, sem procurar magoar. Somos tão poucos! Pois agora apresento-vos isso mesmo. A Juventude de Almada nos anos 60. Reconheceu-se...? (Foi o querido Irmão Lança que me emprestou, para vos mostrar a todos)
Há entre nós, alguns que desistiram de nos visitar, outros falecidos... Honremos também a esses e para que nos encontremos um outro dia aqui ou num reino bem melhor. Betty - Almada
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Honremos, outros então. Pois honrando recordamos. Desta vez é mesmo isso que pretendo. “Recordar”. No sábado passado fui a Lisboa, como habitualmente fazemos, assistir ao culto dado pelo nosso querido Irmão Vaquinhas. Sereno e convicto, como nos habituou, aparentemente assim era. Orámos pela doce Irmã Vitória, que fez uma intervenção cirúrgica de risco, mas que tudo correu bem. Louvado seja e uma recuperação rápida. Este fantástico casal faz-nos falta com tudo o que têm de bom. Um beijo para cada. Conversámos um pouco, após terminar a pregação, (a origem sagrada do casamento entre o homem e a mulher), mostrou outro homem, inquieto, preocupadíssimo e ansioso, motivo: sua mãe, que com a bonita idade de 101 anos, lhe dá imenso cuidado. - “Já não me reconhece...!” disse com mágoa e saiu apressadamente. Neste dia estavam presentes: a nossa Irmã do coração, Ana; sua filha e seus netinhos João e Catarina, Deus os abençoe! Esta jovem Catarina em tudo imita a avó. Fez oração muito concentrada antes de se sentar. Ás nossas orações dizia Amém ou Assim Seja Senhor. Cantava os Hinos, mesmo sem saber bem as letras. Uma graça. Tem quem lhe sirva de espelho. Sua mãe e sua avó. Honrados sejam. A Luzia que nos honrou, com o seu empenho, no órgão. Gosto muito de ti! Louvado seja o Senhor, que tudo prevê e assim ensinou a esta Irmã, para nos dar mais alegria. A (enfermeira) Constância Machado, que há muitos anos acompanha esta missão, saúde e fé lhe sejam acrescentados, pela sua persistência nossa Irmã. Muito nos honra com a sua presença, Auzenda também ali estava. Naquele mesmo lugarzinho sempre. Tem de apanhar diversos autocarros, mas isso não a impede de vir buscar conforto e sabedoria a esta santa casa, Deus a acompanhe sempre. Fátima Pirrola com filhos e com o mais recente membro, a sua netinha, que a faz sorrir de felicidade. É notório, estes pequeninos sobrinhos, são a nossa continuação.
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olhou surpreendido, pôs a mão no bolso de trás e disse: -“Oh, pois perdi!” “Este amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é a sua?” Entreguei a carteira ao Sr. Santos e ele sorriu com alívio e disse “Sim é minha! Devo de a ter perdido á tarde. Eu gostaria de recompensá-lo”. “Não, obrigado. Mas tenho que lhe contar uma coisa. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da carteira.” “O Senhor leu a carta?” “Não só li, como acho que sei onde está a Ana.” Ele ficou pálido de repente. “A Ana? O senhor sabe onde é que ela está? Como é que ela está? É ainda tão bonita como era? Por favor conte-me tudo...” “Ela está bem... e bonita da mesma maneira como quando o senhor a conheceu.” O homem sorriu e perguntou-me: “O senhor sabe me dizer onde é que ela está? Queria vê-la amanhã.” Ele agarrou a minha mão e disse: “Eu estava tão paixonado por aquela menina que quando aquela carta chegou, a minha vida ficou sem sentido. Eu nunca me casei e sempre a amei.” “Sr. Santos venha comigo, venha comigo.” Fomos de elevador até ao 3º andar. Atravessamos o corredor até à sala onde estava a Ana, que estava a ver televisão. A enfermeira dirigiu-se a ela e disse: “Ana, conhece este senhor?” Ela arranjou os óculos, olhou-o por um momento, mas não disse uma palavra. Miguel disse suavemente: “Lembras-te de mim?” “Miguel? Eu não acredito nisto, Miguel? És o meu Miguel!?!” Ele dirigiu-se para ela e abraçaram-se. A enfermeira e eu saimos com as lágrimas nos olhos. E eu disse: “Veja como Deus trabalha? Se tem que ser, será!” Passado 3 semanas recebi no meu escritório uma chamada do asilo a convidaremme para assistir ao casamento e Ana e Miguel. Foi um casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a cerimónia. Ana usou um vestido bege claro e muito bonito. Miguel vestia um fato azul escuro. O asilo deu-lhes um quarto de casal e se voces quisessem ver uma noiva de 76 anos e um noivo com 79 anos a agirem como dois adolescentes, tinham de ver este casal. Um final perfeito para um caso de amor que tinha durado 60 anos. Com esta história podemos tirar várias ideias e lições de vida, mas a mais importante, pelo menos para mim, é que o amor vence sempre e tem a bênção de Deus. Fiquem bem e muitos aconchegos!
Transcrito por: Viviana Ponte Júlio
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A Circular
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Alertamos todos os Irmãos para as assembleias que se realizarão, se Deus quiser, nos seguintes dias; 8 de Fevereiro na Missão de Leça do Balio, pelas 15 horas e no dia 15 de Fevereiro, pelas 15 horas na Missão de Almada. As assembleias serão presididas pelo Bispo António Santareno e secretariadas pelos Irmãos locais. Nestas assembleias tratar-se-á de tudo o que seja importante para a vida da Igreja, tanto no âmbito espiritual como no material, por isso todos os Irmãos devem estar presentes, para que se possa fazer ouvir as suas opiniões e desta forma, todos possam contribuir para um melhor trabalho de Evangelização no decorrer do ano de 2009. Irmãos a vossa presença é muito importante. O nosso Bispo, António Santareno, esteve em viagem e visitou nossos Irmãos do Brasil, alegrando todos os Irmãos presentes, dirigindo o Estudo bíblico de Sábado, dia 10 de Janeiro. Os nossos irmãos; Pastor Vítor Santareno, sua Esposa Rosa Santareno e seu sogro Marcolino Loureiro, deslocaram-se à Vasconha em visita aos nossos irmãos, Pastor Rolando Sousa e sua esposa Diaconisa Aurora Fonseca. Após o almoço, deslocaram-se a Viseu, afim de visitarem a nossa Irmã Maria Fonseca Lourenço, que se encontra Hospitalizada. Como foi bom ver esta nossa irmã, que após a sua complicada intervenção cirúrgica, continua confiante no Senhor, não podemos terminar esta noticia sem satisfazer o seu pedido em agradecer a toda a Igreja pelas orações que têm feito ao Senhor Nosso Deus. Da nossa parte, iremos continuar a pedir, não só pela Irmã, bem como por todos os irmãos que continuam enfermos e a merecer as nossas atenções. O Pastor Vítor Santareno e sua esposa, vão de viagem para a Alemanha no dia 27 de Fevereiro, para apoiarem sua filha, nossa Irmã Viviana, no nascimento de seu primeiro filho e também primeiro neto dos nossos Irmãos. Que Deus lhes conceda uma 8
Igreja de Cristo
boa viagem e à nossa Irmã Viviana e seu Marido Miguel, lhes dê a bênção do fruto do seu amor, o qual traga ao casal muitas alegrias, (O Senhor vos abençoe). Brasil: Pastor Marco Rodrigues, consagrado no dia 17 de Janeiro de 2009, pelo Bispo do Brasil, Ernani José Rodrigues, para o serviço da Igreja de Cristo no Brasil. A Igreja está de parabéns, pelo facto de ter mais um Pastor no seu seio. Toda a Igreja congratula-se e fica a pedir ao Senhor, para que o nosso Irmão receba todas as bênçãos que o nosso Deus sempre tem para dar aos seus ungidos. O nosso Irmão Pastor Marcos Rodrigues esteve em Portugal no ano 2000 e em 2008 voltou a estar em Lisboa. É conhecido de todos pela sua dedicação ao trabalho do Senhor e já à muito tempo tem sido o grande colaborador de nosso Bispo Ernani, pelo facto dizemos que em nossa convicção a Igreja tem uma grande mais-valia no seu trabalho de Evangelização. Todos os Irmãos da Igreja, amam muito o nosso Irmão, Pastor Marcos por isso podemos dizer que o nosso Irmão mora nos nossos corações e todos em côro pedimos ao Senhor para que o guarde e proteja A. Circular
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