3770-1815-pb.pdf

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ANO XIX - N.· 12 - DEZEMBRO 1965 CRS 500

aumenta a produção de ouro

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tendência do mercado exportador

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a empresa e uma rosa, e uma rosa, . h os ?. mas ... e os espm . .. espinho é sober recruto r mão-de-obra, seleciono r, treino r, estabelecer justo remuneroçêo, ovolior corgos e funções, administror o pessoa l. A racionalização dessas questões pel o Prof. Tomós de Vilonava Monteiro Lopes resultou no livro • PROBLEMAS DE PESSOAL DA EMPRESA MODERNA, ilustrado de e"-emplos préticos e enriquecido de selecionado bibliografia sôbre o temo. Uma edição do

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CONJUNTURA ECONOMICA

EM INSTANTANEOS

Em outubro último as remessas de c;sfé brnsileiro para o exterior alcançaram 149673:-\ saca~,

contra 1504927 em setembro. Nos 10 primeiros meses dêste ano e de 1964 essas

exportações foram de 10637821 e 12331475 sacas, respectivamente (ver pág. 9). li<

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*

Atingiram Cr$ 170 bilhões as emis~ões de papel-meeda em outubro. Para atender

us prE'Sl:ÕeS a que!' estiveram ~ujeitas ilesse mês, as Autoridades Monetárias reduziram ainda de Cr$ 28,1 bilhões

SU9S

disponibilidades de caixa,

re~ultando

pois a expansão de Cr$ 198,1

bilhões no saldo ds' papel-moeda em circuhçiio (ver pág. 15).

• • * A 13 de novembro último o !l;ovêrno promoveu o fwju-tamento da taxa cambial, Jlara as operações dO reercado livre, de exportação e transferência financeira, de CrS 1825 e Cr$ 1 850 para CrS 2200 e CrS 2 220,

resp~tivamente

para compra e venda do dólar

(ver pág. 19).

,. '" Os dados definitivos do

Se~viçQ

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de Estatística da Produção revelam que a produção

de amendoim, em 1964, atingiu 470 mil t., no valor de 62 bilhões de

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A área

cultivada elevou-se a 430 mil ha e o rendimento por ha a 1093 kg. As colheitas de 1965 subiram a 625 mil t, acusando um incremento de 33% (ver pág. 53).

• • • As importações da Europa ocidental de produtos latino-americano3 caíram 2%, no 1.0 semestre de 1965. As exportações oeste-européÍlu para a. América Latina foram, ainda no 1.0 semestre, superiores em 8% às do período correliPondente do ano anterior ( •. f" .. pág. í9).

CONJUNTURA ECONOMICA REVISTA MENSAL EDITADA PELA FUNDAÇÃO I NSTITUTO

GETUL.IO

VARGAS

9 RASILEIRO

DE

ECON O M IA

CENTRO DE .AN ALISE DA CON.JUNT URA ECONOMICA

SUMARIO

Fundador: RlCHARD LEWINSOHN

EXPEDIENTE Diretor:

Jost

ANO X1X _

GARRIDO TORRES

NEOS .. ", .... , .. ..... , ... ,..

Secretário: NEWTON LUIZ DO NEGO Corpo RedalOtial: E OISON CEZAn DE

(Redatc;r-Chcfe Adjunto),

ALEXA NDRE KAl'KA, ALUIZIO ti, PI:.IXOTQ,

BASILIO 1viARTINS, ERN S T MUHR, FI::LISBt.RTQ CAMriRCO, H EL IO M. ESCODAW, HERBERT FRIEDMANN. JAVR DEZQLT, jOHN Q. SCHRQV, JOR....E KINGSTON, MAUN:iclO emULARES, ORLANDO DE

N,o 12

A CONJUNTURA EM INSTANTÂ-

RedJ.tor -C hcfc: [)ENIO NOGUElRA

CARVALHO

DEZEMBRO/ 65 _

SOUZA, OSWALDO

R.

FRANCO, PAULO CORIOLANO TUN 1S V IAN A, PED~O PAULO BARUOSA DA COSTA

e

Tupy C . PÓRTO

Correspondentes no ExtGTior: Europa : RICHARl> LEW IN SO HN 'E.V.A.: JORDAN YOUNG

REDACÃO: Av. 13 de Maio, 23 - Sala 1 212 Telefone : 52-4601 Rio dE" Janeiro

7

EVOLUÇ ÃO DOS NEGÕCIOS Ca fé continuam altas as export açoes " ..... ", .. ", .. .... . . . . 9 M OEd a e Crédito exp a n ~ ã o sob contrô!c ....•.................. 15 Mercado cam b ial taxas reajustada s ........................... 19 M l"rcado d e títul os preços de ações m elhoraram em novembro .. 23 M ercado de em pregos - cau tela na rE'C uperação .................... 2S Emissões de capital elevadas as incorporações de- reserva .... . ..• 27 InsolvenciaJ - m elhora a tendência dos in uceS50S comerciais ....... 33 M ercado imobiliá ri o - atitud s prudente d os compradores .•........ 39

Publ icada pela: FUNDAÇÂO GETÚLIO VARGAS SERViÇO DE PUBLICAÇÕES Diretor: LroSTH.ENES CHRISTINO Assistente da Direção: AIIY M. CALU1!:tRA Produçõo: DENIS POLICANI Publicidade: MAURÍCIO P INHEIRO Vendas: MURa.O GUIMARÃES Circulação: CARLOS PORTEI.A NUNES Praia de Botafogo, 186 - Tel. 46-4010 Cain Postal 4081 - Rio de JAneiro _ GB

ESTUDO ESPEC IAL Croo ito 8 p articula res no Rio de j aneiro ...... ................

45

AGRICULTURA A cultu ra d o amendoim em Siio Paulo .. ........... . ..........

53

COMÉRC IO T end cncia d o

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FINANÇAS O atual impôsto de consumo

Allinatura anUAl

A CONJUNTURA NO ESTRANGEIRO Aume nta a p rodução do ouro .....

75

Comé rcio europeu com a América Latina .. . ...•..... .. .........•

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VÁRIAS NOTíCIAS . .. ..........

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íNDICES ECONÔMICOS • ...••• ,

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permitida a reprcdução total ou parcial doa arugOl desta Re"'ista, desde que 8e)8. citAda • fonte.

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Composição e impressão: GRÁFICA EDITORA LIVRO S. A. Rua. Taplrapé, 74 - Rio - GB.

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m ercado

exportador

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67

CONJUNTURA ECONOMICA

EVOLU

DOS NEG

CAFECONTINUAM ALTAS AS EXPORTAÇOES As exportações de café brasileiro em outubro foram de 1 49673 3 sacas, das quais 625861 destinadas aos Estados Unidos. Trata-se de resultado satisfatório, superado no ano em curso apenas pelo de setembro. Tendo em conta a chegada da estação fria ao H emisfério Norte, onde se localizam os principais mercados consumidores, e o restabelecimento da capacidade competitiva de nossos cafés nos mercados internacionais, ao qual se junta a garantia de preços concedida aos compradores pelo Instituto Brasileiro do Café, não é demais esperar que em novembro e dezembro continuem em bom nível nossas remessas de café para o exterior. Em outubro e nos 10 primeiros meses do ano nos últimos 5 anos foram remetidas para o estrangeiro as seguinte~ quantidades de ca fé do Brasil: Outubro Janeiro/ Outubro

Anos

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As cotações dos cafés da variedade arábica no mercado disponível em Nova York perma, . , . neceram praticamente estavelS no decorrer de outubro. As dos cafés da variedade robusta esti veram em alta na primeira metade do mês, em conseqüência de sua escassez relativa. Mas. quando o período em revista 9

terminou. se apresentavam em baixa, refletindo por um lado as chegadas mais abundantes e as ofertas em maior número procedentes dos centros de exportação africanos e por outro a decisão da Costa do Marfim de reduzir o preço mínimo garantido de 90 para 75 CFA francos por quilo. Êste curso dos preços no mercado do disponível em Nova York pode ser visto no QUADRO, feito com dados extraídos da Carta Semanal do Bureau PanAmericano do Café: M ERCADO DO Ol SPONIVEL DE NOVA YORK (l'm ceou de dôhr por Iibra·pê50)

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Em sua reunião de outubro, a Junta Executiva da Organização Internacional do Café tomou entre outras as seguintes decisões: estabeleceu grupo de trabalho para examinar a questão das deficiências do sistema atual de certificados de origem; e marcou de 8 a 12 de novembro seu nôvo período de reuniões e talvez reunião do próprio Conselho para 30 de novembro a 10 de dezembro, na qual a revisão das cotas básicas, as metas de produção e a política de estoques serão consideradas. Recorde-se que o Conselho da Organização criou em agôsto grupo de trabalho incumbido de examinar os pedidos de revisão das cotas básicas e os critérios a serem determinados; de propor metas de produção e política de estoques . O grupo de trabalho devia referir suas conclusões e fazer recomendações à Junta Executiva . Esta por sua vez foi instruída da revisão das conclusões e recomendações e do preparo de projetos de resolução apropriados para consideração do Conselho. Quanto aos certificados de origem. o Conselho, em sua última sessão, devolvera à Junta, a pedido de membros exportadores, o projeto de resolução do grupo d e trnbnlho sôbre as medidas para tornar efetivo o sisCONJUNTURA ECONÔMICA.

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EVOLUÇAO

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problema da revi são das cotas básicas de exportação, das metas de produção e da política de estoques está fadado a suscitar discussões difíceis, porque cada país julga sempre ter boa OElEMBRO / 196S

-

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tema de contrôle internacional dos certificados, pois, na opinião dos membros exportadores, vários pontos exigiam exame ulterior. A Junta encaminhou a matéria ao grupo de trabalho original, reorganizado, que ficou incumbido de examinar as deficiências do sistema atual de certificados de origem e fazer recomendações à Junta, para aprovaçao.

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. DA CONJUNTURA ECONOMICA

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razão para pleitea r o a umento de sua própria cota . Exemplo disto são as recentes declaracões " do presidente da Costa do Marfim perante o Conselho de Política Nacional de seu país: "A Costa do Marfim está lutando presentemente pa ra que a justiça prevaleça na distribuição das cotas. Nossa cota a nua l de exportação de 130 000 t nos foi atribuída quando tínhamos Uffi3 produção anual de 160000 t. A safra próxima alcançará pelo m enos 300000 t mé tricas e n ão podemos conservar nos armazéns 170000 t métricas, ou 4 / 7 de nossa produção total, enquanto o Brasil tem de a rmaze11

nar sàmente 1 3 ou 2 5 de sua safra de café. Sofremos pelo fato de os vetos do Brasil e da Colômbia terem levado Portugal a votar também contra nós. Até agora não pudemos obter reparação desta injustiça contra a Costa do Marfim". De outro lado, o presidente atual do Conselho da Organização Internacional do Café, que é também presidente da Organização InterAfricana do Café (OIAC), declafOU recentemente ser difícil acomodar mesmos os casos mais justificáveis porque a utilização mundial está abaixo ainda da cota global fixada em 1962. Não será improvável por conseguinte que, quando o Conselho tiver de fazer algumas concessões aos casos mais merecedores, se torne necessário impor também redução ligeira em base pro-rata aos demais membros produtores. O critério básico em todos êstes arranjos de cotas de exportação é uma distribuição justa ao sacrifício. Descrevendo a redução da produção futura do café como o assunto mais fundamental com que o Conselho talvez tenha de haver-se, acrescentou que a incapacidade de achar solução para o problema pode acarretar a ruína do Acôrdo, pois existe limite para o volume de café inexportável que os países individualmente e o mundo como um todo podem conter. '2

Também em outubro estêve reunido no Rio de Janeiro grupo técnico da Organização de Agricultura e Alimentação das Nações Unidas para estudar a redução da produção do café e adaptá-Ia às reais possibilidades do consumo interno e da exportação. Foi acentuado na ocasião pelo assessor agrícola da Divisão Latino-Americana daquela Organização que para que o café satisfaça sua função econômico-social. melhorando o padrão de vida de grande massa da população, será preciso alcançar a produtividade econômica através de seleção de tipos e modernização de métodos de trabalho e para que se consiga equilíbrio entre a oferta e a procura deverão ser feitos cortes drásticos nas áreas de plantio do café. Todos os países deverão limitar sua cultura unicamente às áreas provada mente mais utilizáveis, rEservando-se as áreas eliminadas para a diversificação agrícola de produ• • • tcs maIS necessanos e para a criação de gado.

-

Na mesma reunião, O representante da Seção de Produtos Básicos da Organização de Agricultura e Alimentação declarou que as grandes flutuações das safras do Brasil desviam a atenção do contínuo e crescente aumento CONJUNTURA ECONôMICA

da produção do café no resto do mundo, onde desde 1959/6 0 o total passou de 2 milhões de t métricas para 2,6 milhões. Conquanto seja a América Latina responsável pela maior parte dêste aumento, a África acresceu StlS produção de 670000 para 1 050 000 t Quase todo o aumento africano se tem verifi cado em países com reduzido mercado interno, mais dependentes do mercado externo que cs produtores mais antigos da América e da Ásia. O consumo mundial aumenta em média apenas de 3,8 M (' anualm~nte. Como resultado d a superproducão, o Brasil está com excedentes estimados apenas em 2,9 milhões de t de café, volume mais que suficiente para o consumo mundial em todo um ano. Até agora os esforços para reduzir a produção só têm sido feitos pelos países produtores separadamente. Mas a Organização Internacional do Café já solicitou à Organização de Agricultura e Alimentação das Nações Unidas e ao Banco Mundial coopera rem com o objetivo de se resolver o problema da superprodução em base internacional. O estudo tríplice ora em preparo indicará as possibilidades relativas à aplicação de parte dos recursos usados na cultura do café em outras iniciativas de maior rendimento econômico. DElEMBRO/196S

-

Garantia de: * ElEGnNCIA

As importações mundiais permanecem ainda inferiores às de idêntico período de 1964 em 4 milhões de sacas. Três quartos desta redução correm por conta das importações norte-americanas. Nos Estados Unidos as torrações até fins de setembro eram inferiores às de igual pe ríodos de 1964 em cêrca de 1 milhão de sacas. 13

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EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOSI

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MOEDA E CREDITO. EXPANSAO SOB CONTROLE Alcançaram CrS 170 bilhõe, as emissões de papel-moeda em outubro. Para atender às pres. . . soes a que esbveram SUjeLtas nesse mês, as Autoridades Monetárias, além daquelas emissões, reduziram ainda de CrS 28, 1 bilhões suas disponibilidades de caixa, resultando pois a expansão de CrS 198,1 bilhões no saldo do papel-moeda em circulação. Tais rec.ursos foram aplicados nas operações com o Tesouro Nacional, com o setor privado e na cobertura do desequilíbrio das contas ligadas ao comércio externo. Os demais recursos das Autoridades Monetárias captados em outubro provieram de depósitos, especialmente de bancos e do público. A situação das operações do Banco do Brasil com os grandes CEZEMBRO / 196S

da economia é apre~en· tad.J. no QUADRO I, focalizando o período janeiro, setembro, em confronto com o mesmo período de anos anteriores. As operações cem o Tesouro Nacional mostram que êste continua sob absoluto contrôle. Seu deficit de caixa evolui de acôrdo com o programado. Os empréstimos às autarquias, entretanto, apresentam acentuada expansão, devido à assistência financeira prestada à Comissão de Financiamento da Produção, em decorrência da política de preços mínimos para produtos agrícolas, assistência que se elevou a CrS 230 bilhões, referentes a compra de prcdutcs.

r ~tl" res

Por outro lado, os depósitos de autarquias subiram forte· 15

Os empréstimos a o setor p r ivado m a ntiver am -se t ambé m dentro dos tet os program ados. Sua expansão situou-se na cifra de CrS 154,4 bilhões, em con-

m ente ( CrS 384 ,1 ), p or conta dos fundos vincula dos a programas d e investimentos e verbas orçam entárias destinadas àquelas ent idades.

I - PAPEL-MOEDA EM C1RCULA ÇAO SRldos ('m fln'" do allQ ou mês (Cr$ milhões)

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1 503 7ú5

14-1237

164 23 7

1339 523

..............

1 503 765

82 261

86261

1 417504

• • •

1568 i65

79 701

1988

81698

1487067

. . -. . .. .

1618765

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Dezembro

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Dezembro

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1962 -

Dezembro

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1963

Dezembro

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1964 -

1)pzembro

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I

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PAPEL MOEDA EM PODER DAS

Dezemh.o

1,1515





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157

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-



1965 : Janeiro



~ ever~IfO

~larço

Abril

Maio



• • • •

• • • • • • •

junho . . . . . Julho Agôsto

•••

• •

••



•• ••



. . . . . . . . .. .

.

• • • • •

Setembro



••

........ .

Outubro .......... .

F n!ITE:

16

60000

20000

1 678 765

97874

97874

1 580891

1 71R 765

104300

104300

1 614465

1804781

105313

1053 13

1699468

1974781

77 230

77 230

189755 l

Banel' Centrnl .

CONJUNTURA ECONôMICA

tI

BANCO DO BRASIL RECURSOS E APLICAÇÕES ( Bilhões de Cruzeiros) VARIAÇÕES

VARIAÇÕES A T I V O

-

1963

1<):;4

J an./ S.,.

J an.! Se I.

I

--~

1965 8el.

+

I

5.8

55,7

46,3

96,7

V I - Outro:s contas (. '~. )

1,5

3,3

0,9

243,1

14 5,6

978 .2

. 183,5

622,'1

35.3

540,5

18 I , I

610.1]

?-, 4

12,4

26,1

234,0

2. Ao setor privado ........ .

129,3

359,1

79,7

154 .4

CartEira de Cr';dito G eral b. Carteira de Crédite Agrícola e I ndustrial ......

52.0

161 ,6

64 .7

9:1,1

III-Outra, contas v inc uladas a câmbio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV _ E mpréstimos em conta corre nte e tít ulos descontad os: 1. Ao set or govem(l.menta l .. . a. Tesouro Nacional (.::aldo liquido das operações financeiras) ........... . b. Autarquias, governos e~ _ taduais e municipais e o utras entidades públicas

i

9.

77.3

3. Ao setor bancário . ....... V - Ccmpra e venda de produtc,s de exportação c importaçjo ( exclusive café ) ............ VI-Outras contas ( >::"'.) . . . . . . . TOTAL ............

4,")

1,4

197 .5

9,2

+

1 15,0

35.6

16,8

107,7

+357,2

! I 3 59,8

306.5

62.3

6,5

1,/

27,0 ·1

-;

-I

Set. I - Rc<;ur so~ próprios (inclusivl! saldo líqudo das contas de re _ ~ ultadc pendente) ......... . 11 _ Dé bito ju nto ao sistema ban,ária : I. N o País: a. r.:ébito junto à Carteira de Redescontos .... ... b. Depósitos de bancos, IIl clu. ive os à ordem do Banco Ct:-ntral ....... . 2. No Exteric r: a. Correspondent es e Agê ncias no €"terior ...... . b. Fundo Monetário I nternacional (responsabi lidade líquido) ... ....... . 111 - Depósitos : 1. D o sela r p r ivado ....... . 2. Do <Ç1CT governaml'"iltol (ex _ dusive Tesouro) ....... . IV - Recursos das Ins tr uções 204 e 205 da SUMOC ( * ) ..... V - Depósito] compulsórios vinculados a opera ções cambia is (*>::)

(,);,

2,4

Jan./

.Tan./ SeI.

9,9

75

-,1'."9!,:63~-!-1-,1~96~4,--\-1_ _~ 196,,-5_ _

PASSIVO

1, 1

1- CaUi!I em moeda ccrrent ~ ... 11 - Agências e corresponde :": t _~ no exterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1303,7

-1

I 720,8

+

96,1

224,7

56,8

+

332,6

235,4

+ 60,7 +

307,7

+-

Jan. / Se<.

S ...

+

46.6

0,9

II

5 ,6

2,9

10,8

185 ..3

5,5

20 1, 1

70,8

15,3

J.

0,2

14 ,3

-I

+ 357,2

173,7

+1359,8

Resíduos d as demais contas não constantes dê.tc quadro; os contas interdepartament ais são tomodos por Balancetes d o Banco d o Brasil, p u bli r-lI d os na imprensa.

~aldo

0,7

18,9

224,2

-I

62,3

.j. 384, 1

-I

54,5

26,S

7,2

72,7

222,4

+

482,8

-

0.2

. .. . . .. +

TOTAL ......... .. .

J 8n./ S et.

+

62, 1

+

246,5

+303,7 + 1720,8

(C ) I nclu i o 'l:aldo líquido da extinta conta " Ágios e B onificações", dada a mesm a na tureza dêsses r~:.::: ur sos. ( .;> .) I nclusive Let ras do B anco do Brasil e Le t ra s do Tesouro " Série B" tomadas p or importad ores. (**.;» FONTE :

-

l íq uido.

fronto com a expansão de CrS 359,1 bilhões no mesmo período de 1964. As operações da Carteira de Crédito Geral elevaram-se de CrS 92,1 bilhões, as da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial de CrS 62,3 bilhões. As transações da Carteira de Câmbio com o exterior conti nuaram a apresentar-se muito desequilibradas en~ejando enormes gastos em cruzeiros não só para elevar o nível das reservas cambiais, como por fôrça das diferentes taxas de câmbio menores em que ~ão liquidados os contratos de câmbio fechados em períodos anteriores. Em face da reação verificada Ilas exportações do café, o "Fundo de Reserva de Defesa do Café" já apresenta saldo positivo em 1965, alimentado que é pela ~ota de contribuição imposta às exportações do produto. Aquêle saldo positivo em fins de se tembro era de 26,5 bilhões, não obstante as compras maciças no 1.° semestre.

o

dec.réscimo nos depósitos compulsórios vinculados a operações cambiais, no valor de CrS 72,7 bilhões, decorreu principalmente do menor recolhimento impôsto às importações de remessas financeiras pelas Autoridades Monetárias em com'8

paraçao



com a que VIgorou em

1964.

o

setor bancário, que já vinha drenando vultosos recursos para as Autoridades Monetárias, passou (em virtude da Resolução n.o 5, do Banco Central, que elevou para 25% a taxa de recolhimento dos depósitos compulsórios) a aumentar o vulto dêsses recursos, que já atingiam CrS 271,4 bilhões em 30.9.65, os quais, adicionados a 211,4 bilhões de depósitos voluntários. perfazem o total de 482,8 bilhões de recursos drenados pelos bancos para as Autoridades Monetárias. A despei to dos recursos coletados dos Bancos e do público, as Autoridades Monetárias emitiram no p"rícdo CrS 497,8 bilhões, que serviram de base, em conjugação com outros fatôres, para a expansão do crédito pelos bancos comerciais. Os empréstimos dêstes ao setor privado elevaram-se de CrS 1 223,4 bilhões, não obstante a maior exigência de depósitos compulsórios e a liquidação de suas posições junto à Carteira de Redescontos. Por outro lado, o encaixe total cresceu de CrS 545,5 bilhões e os depósitos recebidos do p ú b I i c o de CrS 1 769,3 bilhões. CON]UNTURA ECONÔMICA

CON Q M lC4

DOS

MERCADO CAMBIAL TAXAS REAJUSTADAS A 13 de novembro último, o govêrno, ao mesmo tem po em que decretava a instituição do cruzeiro nôvo, a partir de 1966, promovia o reajustamento do valor externo do cruzeiro (taxa cambial), para as operações de

merc&do livre, de exportação e transferência financeira. Os novos valôres fixados foram de CrS 2.200 e CrS 2.220, respectivamente para compra e venda do dólar, ou equivalente ~



ICR $ /U;-~

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TAXA MÁX!MA, MED!A E MiN IMA NO RIO DE JANEIRO ZlOO

2150'"

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2000

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2150

I

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1 950 ',""0 00 .... ,,,

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COTAÇÕES SEMANAIS

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1. 550

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1.400

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CR $ /US

MERCADO DE CAMBIO

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DEZEM BRO/ 17 6 5

t

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L100

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L 550

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L 400

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1.

em outras moedas, comparativamente aos de Cr$ 1.825 e CrS 1.850 vigorantes até então.

o

reajuste de cêrca de 20% pràticamente equivalia aos gastos que se agregavam à taxa cambial resultantes dos depósitos prévios e do encargo financeiro que incidiam sôbre as importações e transferências finan ceiras. Êstes gastos foram supri1-

midos pois concomitantemente à fixação da nova taxa cambial, o Conselho Monetário Nacional, com a R esolução n.o 9, de 13 de novembro de 1965, decidiu: 1) - eliminar os depósitos prévios e o encargo financeiro incidentes sôbre as importações; 2) eliminar os depósitos prévios incidentes sôbre as transferências reduzir para financeiras; 3 ) 15 0/0 o encargo financeiro sôbre

COTAÇÕES DO DÓLAR AMER ICANO Rio de Janeiro 1965 Cr$ uss

I BANCO DO BRASIL GPL LIVRE

DIAS

MERCADO PARALELO

-

OUT ROS BANCOS

E f"UEL

CHEQUE

MANUAL

,

, Compra

Venda

VenJ.l Compra

Venda Compra

Venda Compra

Venda

Novembro

De I n 12

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185::1

1850

2200 2200 2200 2200

2220 2220 2220 2220

1850 1850 1850 1850

2200 2200 2200 2200 2200

2220 2220 2220 2220 2220

1850 1850 1850 1850 18S0

2200 2200

2220 2220

1850 1850

13

I. I.

I' IS

17

18

20

21

22 23 2' 2S 2. 27 28 2. 30

1845 1850 1850 S Á B A O O O O M I N G O F E R I A D O 22JO 2220 2200 2200 2220 2200 2200 2215 2200 2215 2200 2200 S Á B A D O O O M I N G O 2200 2210 2200 2200 2210 2200 2200 2210 2200 2205 2215 2205 2205 22 15 2205 S Á B A D O D O M I N G O 2200 2210 2205 2200 22 10 2205

1860

1850

1860

2220 2220 2210 2215

2200 2200 2200 2200

2220 2220 22 10 22 15

2210 2210 22 t.O 2215 22 15

2200 2200 2200 2205 2205

2210 2210 22 10 22 15 2215

22 15 22 15

2205 2205

22 15 22 15 •

2.

CONJUNTURA ECONÕMICA



,

r COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL MILHÕES OE OOLARES •

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1960/1965

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-

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as transferências financeiras e elevar os preços dos produtos impara 10 %, no caso das emprê- portados. Apenas os de petróleo sas que assumirem o compromis- e trigo, onde não incidiam tais so de estabilização de preços, encargos financeiros, d e ver ã o mantido o atual sistema 'de isen- apresentar I i g e i r O incremento. ções; e 4) excluir as impor- assim mesmo no início de 1966. tações dos produtos originários É que até 31-12 -65 a taxa para de países integrantes da Asso- as importações dêsses 2 produtos ciação Latino-Americana de Li- prevalecerá mantida em • • • • • • vre Comércio (ALALC) I cons- CrS 1.8S0 / USS. tantes da llLista Nacional do Como se pode verificar do Brasil", do limite a que estão sujeitas as operaçoes de fechamen - QUADRO I, o desenvolvimento to de câmbio, por firma e por se- das taxas das operações condumana, no conjunto de tôdas as zidas pelos outros bancos e no mercado paralelo não se distanpraças. cia significativamente dos novos Dêsse modo, a desvalorização níveis fixados e mantidos pelo externa do cruzeiro - não deve Banco do Brasil. CEI EMBRO/ 196S

21

credibrás * financeira do brasil 5.0. crédito, financiamento e investimento Sede: Rua do Carmo. n ,O 8 _ 6.° andor - Rio de Janeiro - Tel.: 31-0020 Filial: Rua Libero Bodarõ, n ,o 293 - 27,° ondor - São Paulo - Tel.: 34-2355 CARTAS DE AUTORIZAÇÃO N.o, 86 E 81 CONSELHO

DIRETORIA: Presidente

_ Df. Waltber Moreira Sallea ..Jl1"etor Preelaellte I)Ueto,.;r \olee-Prtlldentl _ Dr. Demoatbenes Madw-clra de PlnbO IJr. J?õê Bra:.:; Ventura lJ\re~r l:IuperlDtendlnt, Dr. l:rwlD Feder (licenciado) últerortl Df. Hélio JoSé Plrel Oliveira OIU lJr.

Vice· Presidente Conaelbelra.

_

CONSULTIVOI

Theodoro Quarum BMbota

SUVtmo Santoa Clll'doao

AntolDe Forgllcb Daelo de Moraea Jr. Hélio l.>eltrAo Helio CSSI:IIO Munl:r; de Souza Hl!llrlque de Bottoo

l . alo Julio Romano Barbero

Df. HOCIO de Cast ro Prado

Ho mero Souza e Silva

Joel de hU\'1l CÔ rtel Jo"e de Almeida Barbosa Mello l'.. wphilo t't!drelcli k''re lre de o an..1bo

peuro a i Perna

SerKIO Plenu M e1l60 H ,\I.A;'; C ETI~

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PEKDENTES

.... "eltes Cambln.ls , .... ~ ... ncla no Pal~. outro8 crtdltoe. Obrigações P i Refinanciamento (FINAMEI .............. . RESULTADOS PENDENTES

Contna de Resultados ................... . LUCR OS E PERDAS

SaldO à. dls p . da A. O. Ordinária

wpta. de Re-8ultaClOl •..........•..• . ..... • ......• , .. .. C .. UCJOOIiClo.,

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CONTAS DE COMPENSAÇ AO Depoeltanus de ValOre. em oarantu., outr... oonu...,.

CONTAS DE COMPBNS AÇAO IAlOeu

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Oev"aoree P / ltUlpoosablllClaClea Camblall, Utuloe deacoo· t8401 e negocmdos, va lOres mobUlárl04, outros crtClltos, Cley . P / Rtl ..",. Cle Uetll'lanc. {FINAME) ............... . &:1~lClo

NAO EXIGtVEL capital e Reservas

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José 8raz Ve ntura, Dlre~r Superloteodente OWdade _ O.RC., o ." 14284 - OH .

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Ri/) de J 1I1el ro, :! d c doc Ul hrn d c 1'lh5 Bernardino Madurelra de 1'10/10 N etto, Gereote Oera1 -

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IlCOMO.tC"

EVOLUÇÃO DOS NEGÓCIOS

I

MERCADO DE TíTULOS - PREÇOS DE AÇOES MELHORAM EM NOVEMBRO para Cf!:> 2 200, houve súbita recuperaçao nos preços de ações e a m édia S-N subiu 6,7 0/0, pas,ando a 3 750 pontos. No fim do mes os preços se apresentava m eSiaveis,

H cuve duas importantes a ltas nos preços de ações em novembro último. A causa fundamental da primeira foi a publicação do Ato Institu .::ional, que deu maiores podêres ao govêrno. A confiança de investidores no govêrno foi demonstrada por uma n I t a imediata nos preços de ações, embora a média S-N tenha caldo subseqüentemente de 3 700 para 3 500 pontos. Em 16 de novembro, dia em que a taxa do dólar foi mudada

.... ..

volume de transações na Bôls3 de Valôres do Rio foi maior em novembro de que em outubro, m as bem inferior aos níveis at ingidos em agôsto. A melhora nas vendas d os Fundos Mútuos deve trazer recursos adi-

....

LETRAS DE IMPORTACÃO DO BANCO DO BRASIL S/A COT~ .... IIOL$A ooa.. IX \At.DIIB Dl s.óo I'A!A.O

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CEZEMBRO/ 1965







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MERCADO DE AÇOES NAS BOLSAS DE \ALORES "

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VOLUME

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cianais à Bô 1sa de Valôres. A taxa de rendimento / preço ainda é algo baixa na maicria dos casos e, considerando o recente aumento no volume e nos preços do mercado, indica que a melho Ta deverá continuar.

A declaração feita em meado> de novembro de que não haverá mais emissões de letras de im portação teve o efeito esperado sôbre os preçcs dêstes papéis, que registraram uma alta de 89,5 a 91,0%, reduzindo o rendimento efetivo a 1,66% ao mês, 2.

,

o

Conselho Monetário distnbUlll, par.:l sugestões, o regulatTlento proposto para a lei do mercado de capitais. Embora as exigências para o registro de companhias que desejam torn81se "p ú b 1 i c a SH ou "sociedades 3hertas" sejam menos rígidas do que se esperava, muitos peritos tê'm dúvidas quanto à utilidade de tais medidas, a nao ser que as Eôlsas de Valôres estejam equi}Jadas para dar vasão a um volume bem maior de transações do qu~ lhes é possível absorver atualmente, CONJUNTURA ECONôMICA



CUN...IUN'-U~4

.,

HCONOM'C&

EVOLUÇÃO OOS NEGÓCIOS I

MERCADO DE EMPREGOSCAUTELA NA RECUPERAÇÃO Q LI a n do, ainda no govêrno Kennedy, a economia norte-ame. na inICiaVa . . . fIca a sua ascensao, afirmava-se que haveria um limite para esta depois de certo tempo, surgiria fatalmente uma recessão. Tal limite foi alcançado e a expansão continuou durante o dôbro e o triplo do tempo previsto e ainda perdura.

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OFERTA DE EMPREGOS

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Se fôsse possível apontar um motivo específico sobressaindo entre outros para que tal expansão persistisse diríamos que foi a cautela com que os empresários acompanharam os acontecimentos econômicos, não se deixando entusiasmar demasiadamente. Ao contrário, grandes emprêsas e pequenas também continuaram agindo c o m o se houvesse a possibilidade de uma reces~ão e, assim, contribuíram para que a expansao permanecesse.

-

DEZEMBR0/1965

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Algo de semelhante acontece atua lmente com a economia brasileira. Em épocas anteriores, a cada expansão cor respondia uma onda de compras de equipamento, admissão de pessoal, aumento de preços e diminuição do esfôrço de vendas. Mas o incremento das vendas, verificado desde o início das medidas fiscais, resultou, desta vez, em atitude bem diferente. O GRÁFICO I mostra a oferta de empregos em S. Paulo que,

EMPREGOS "NA PRODuçÃO E EM VENDAS

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1965

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no último trimestre, está alcançando pràticamente os maiores níveis jamais observados. É verdade que a população e a mãode-obra são hoje maiores, mas o em prêgo já não assume aquêle aspec to de dificuldades do ,egundo trimestre.

o GRÁFICO lI, por sua vez, confirma a cautela com que se age agora. Com efeito, em anos precedentes, como hão de lembrarse os nossos leitores, a cada aumento da oferta de empregos em gera l e de empregos na produção, em particular, correspondia uma diminuição da procura de empregados para vendas. Isso era compreensível, pois a mentalidade primária de muitas emprêsas fazia com que se pensasse ape112S em resolver problemas momentâneos de falta de vendas e quase nunca em planejá-léls a longo prazo, 26

D esta vez, porém, enquanto aumentava a produção e com e la a procura de em pregados do setor, crescia a oferta de empregos para vendedores, a qual, se não subiu mais desde agôsto, tampouco baixou, permanecendo em nível nunca antes atingido. Isso se deve ao fato de que a concorrência entre as emprêsas hoje é muito maior. Nao há mais filas de compradores e quando existem ~ão de vendedores. Mas a ca utela das firmas também ~e exprime por outra forma - pràticamente não há mais fabricação para estoque. Fabricase apenas o necessário para atender a encomendas já recebidas ou certas de se receberem. Nese sentido, é louvável, mas excessivamente pessimista, a cautela dos empresários, que acreditam em uma recessão no decorrer do 1.0 trimestre de 1966. Tal recessão é possível, porém não provável, já que os quadros das emprêsas são hoje relativarr..ente menores (maior produtividade) e os estoques pràticamente nulos. E , no próximo ano, em caso de necessidade. O govêrno já possui autorização pari'. conceder novamente facilidades fiscais. Parece, assim, que as perspectivas para o mercado de empregos são bastante boas. CONJ UNT URA ECONôMIC A

DOS

EMISSÕES DE CAPITAL - ELEVADAS AS INCORPORAÇUES DE RESERVA Após um ano de vultosas reavaliações do ativo das sociedades a nônimas, começaram em outubro último a 'diminuir de ritmo estas correções, anunciando a normalização que se aproxima com o término dos reajustes de dados congelados há mais de um ano. A Lei n.o 4 357 de 16-7-64 tornou compulsória a reavaliação do ativo imobilizado das emprêsas, através da aplicação dos coeficientes divulgados pelo Conselho Nacional de Economia, com o fim de atualizar definitivamente valôres contábeis escriturados a custo histórico há vários anos. Assim, durante o período de outubro de 1964 a setembro de 1965, foram corrigidas cifras que se encontravam em alguns casos inalteradas até há 20 anos, mantendo se estas correções bastante altas, com a média mensal de CrS 428 bilhões, a preços de outubro de OElE M BRO/ 196 S

1965. Entretanto, nos próximos meses as reavaliações de ativo deverão cair de intensidade, visto como parecem ter chegado ao fim as revisões de valôres mantidos congelados por mais de um ano. Já em outubro as reavaliações de ativo atingiram somente CrS 197 bilhões, colocando-se um pouco abaixo da metade da média dos últimos 12 meses. De janeiro a outubro dêste ano as emissões de capital alcançaram Cr$ 5,6 trilhões, dos quais 3,5 trilhões cor respondem às reavaliações do ativo imobili zado das sociedades anônimas. Em outubro aquelas emissões foram da ordem de CrS 379 bilhões.

A tendência que se vem firmando nos derradeiros meses é no sentido de se aumentarem as reinversões. Podemos sublinhar o fato de as incorporações de re27

t -

EMISSÕES DE CAPITAL - OUTUBRO DE 1965 (Em milhões de crUI:E'1ros)

=

I

UNIDADY-S FEDERADAS

TOTAL GERAL

AUMENTO DE CAPITAL Mt,:llANTE: NOVAS SOCI"E"OAOES

T otal

Sub ~(" ri ("ão

Tnco rpora ção

em dinheiro

de reservas

- - - - - - - - - ----'-------'---Alagoa'!

•• • • •• Amazon .. s .........•........

Bahia Ceará

• • • • • • • • •







• •

.

. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .

857.2 699.5

699.5

80,0

169.5

850,7

72,6

18,0

3566,4

2467,9

125,0

2342,9

115,8

301,3

10020,1

9906.6

53,4

455.2

87,2

10020,1

Espírito Santo ..........•..

455,2

G 0 10 S

502.6

3 584.4

Distrito Federal ....••..••..

.,

-

-

857.1

-

I

-

-

1Incorporação ,

de C/C

257,3

, Reavaliação de ativo

314.6

Outras operações

40,0

450.0 9,2

1 633,9 1 925,8

60,1 110,7

-

. . • • • . • • . •••••••

14,8

Guanabara ........ . ....... .

84687,9

1 179,0

83508,9

13083,0

13 807,6

3598,7

47392,7

5626,9

Minas Gerais .....•...•...•.

18020,1

216,5

17 803,6

7387,0

466,0

33,9

7411, 1

2 "'05,6

..............• .. .•.

7 799, I

240,0

7559. 1

3001,7

120,4

298,5

4 113,8

24,7

Pernambuco ..............•.

16991,2

221,1

16770,1

2124.1

297,8

672,2

13676.0

... ..........

13 186,6

141 ,0

13 C45,6

10 309,7

401 ,4

213,0

1 894,4

Ri o Grande do Norte ...... .

1 052,4

1 052,4

456,0

-

40,0

556,4

Rio Grande do Sul ........ .

14898,5

295,0

14603,5

2 759,2

2250.6

62.3

7464.8

2066,6

• • • • • • • • • • • • •

5711,6

320,0

5391.6

557,0

456,7

1,0

4 193,4

173,5

São Paulo ................. .

198074,2

5234.1

192 840,1

152 14,4

43 729.4

14345,0

105651,0

13900,3

................... TOTAL ...............

100,0

100.0

100,0

370631,0

67535,0

Paraná

•.••

Rio de Janeiro

Santa Catarina

Sergipe

FONTE:

Diários Oficiais.

3 78620,7

-

7989,7

14,8

14,8

I

62 126,7

19531,9

227, t

-

196863,5

24573.9

II -

-

EMISSÕES DE CAPITAL - OUTUBRO DE 1965 ~ r.. .. 1 milhões de cruzeiro.) R AMOS

UNtOADES

BANCOS E SEGUROS

COMI!.RClAl

FEDERADAS Nova. jEmprê,a.

Aumento

de C.pital

...... Amazona, .... , Alago"

Bahia

••••••••

Ceará

........

Distrito Federal Espírito Santo • Goiá,

..... ...

Guanabara

• • •



Mina. Gerai. ..

....... Pernambuco . P a raná

720,0

50,0

"

Rio d. Janeiro

-

70,0

100,0

186,3

-

2395,0

76,0

20,0

835,8

FONT1t ;

DI"!10' Oficiai •.

6409,2

1 380, 1 40 ,0 3793,3

11119,6

636,3

863,8

18,0

2 15 6,6

-

294 ,0

-

90,0

1 470,0

'

2644 ,4

-

14 ,8

60,0

·. .

TOTAL

393,5

-

2745

1 188,8

-

2 47.2

20,0

34 ,8

-

-

90,7

445,0

433,0

-

-

60, I

5073,7

50,4

-

-

186,0

2892,8

.......

12,0

60,0

600,0

Catarina

100,0

DIVERSOS



11 0,0

São Paulo • ••• Sergipe



I

-

-

Santa

do Sul

SERVIÇOS PÚBUCOS

INDUSTRIAL

-

120.0

-

R . G.

-

Aumento Aument o Aumento Aumento Aumento N ova. Nova, N ovas N ovas d d. d. de de Emprêsas Emprésa. ,Emprêsal Emprê,A, Ca p7tal Capi~1 C.pital Capital JEmprésu Capital I I N oval

-

R . G. do Norte

ATIVIDADE

IMOBILIÁRIO

28 15,0

-

DE

27056,4

85.0

85,0

130,0

20,0

7 1 394,3

25,0

379,0

269,4

13554,3

181,7

73,5

50, 1

3216,9

56,3

-

J68,0

-

100,0

15 790,5

101,0

1 533,6

-

1 012,4

185,0

88 14,8

170,0

4614 ,4

1223, 1

142099,9 100,0

50 5 ,8

1967, 1

267652,9

100,0

-

490.0

-

8 12 ,0

5 ,0

-

9900,('

80,0

3716,9

2272,6

1 775,0

100,0

62, 1

4,0

1, 1

63,8

10040,0

40,0

91,9

-

10,0

I 945.0

72,6

150,0

12,0

4 05,0

2350,0

2488.0

3 4 377,8

-

-

729,7

15 262,6

2874,1

53744, 1

servas terem a tingido cifra recorde em setembro dêste ano e, agora em outubro, Cr$ 62 bilhões, valor êste bem aproximado do dôbro da média dos ú lti mos 12 meses. Esta tendência se deve, em grande parte, à Lei n.o 4 663, que isentou dos impostos de renda e de sêlo as incorporações destinadas à manutenção do capital de giro. Também

---------------Chopas; ferro poro construção,

é interessante assinalar que as incorporações de contas correntes de acionistas somaram CrS 20 bilhões, enquanto a média mensal de novembro de 1964 a outubro p.passado ficou em Cr$ 15,8 bilhões. N o mês em foco, 836 sociedades anônimas tiveram seu capital elevado em Cr$ 371 bilhões e foram criadas ou transforma



Macstahl (CatSO), chato, cantoneira, quadrado, Tee, vigas, tubos poro todos os fins, arames; cimento. Desde 1936 servindo o Indústrio e o construçõo civil do Brosil.

D. F.: Bra.s.llla, T agu atlngn Guanabara : Ri o. Rool en go E. do Rio : NIteróI, r;. I gua çu ,

Pa raná : Curitiba, Po nt A Oros. 1llI.. LondrIn o.

caxias. S. Paulo: Capital, Campinas, Jundlaf, Limeira. Pirac icaba, SAo José do Rio PrOto, Rlbel. rAo Prêto, Preso Pruden te, Mtlrllla. Araraquara, Sorocaba, Botucatu, Araçatuba

R. G. Sul : POrto Alegre

30

Minas: Belo Horizonte. Oov Va ladares, Monte8 Claros Golãs: Goiân ia E. Santo : Vitó ria

CONJUNTURA ECONOMICA

in -

EMISSÕES DE CAPITAL - JANEIRO A OUTUBRO DE 1965 ( Em milhões de c ruze iro~)

U n id ad es F ederad as

I

T otal

Fundações

Aume nto

Bahia .. . ... .. . . . . .. . " .. , ., ..

59346,6

1 90 1,0

57 445,6

Distrito Federal ..... " ., ..... ,

163 507 ,4

60,0

163447,4

............ , ..... .

1 378492,0

1280 1.9

1 365690, 1

Mi nas G EoTa is ........ . ....... .

458270,7

6293.7

4519 77,0

P a rani

100334,3

4 125, 7

96208,6

............ . .... .

11 2720.1

72 7. 1

111993,0

Ri o de Janeiro ...... . ....... .

7 1 95 7.2

2009.6

69947,6

Rio Gra nde d o Sul ...... , ... . .

178 6 14.7

6 05 1.2

172 563,5

S a n ta Cat ari na .......... • ..• ,.

97640.7

2 1 05 1,R

76 588,9

S ão Paulo ................... .

275260 1,0

28283.2

2724317 ,8

Outros . ..................... .

1798 52.9

9804.5

170048,4

TOTAL .. ............. .

55 53337 .6

93 1G9,7

5460 22 7,9

Guana bara

...................... .

Perna mbuco

----------------------------------FONTE:

Diá~ic~

Ofici:lis.

das 81 novas sociedades, com capital de CrS 8 bilhões. No que tange ao processo de subscrição do capital, 53,0 0/0 resultaram da reavaliação dos ativos imobilizados; 22 ,0 0/0 da incorporação de reservas próprias e de acionistas, estas mantidas até então em conta corrente; 18,3 0/0 da subscrição em dinheiro; e os restantes 6,7 0/0 de outras operações. Relativamente à participação dos ramos de atividade, as emisCEZEMBRO/1965

soes de capital assim se distribuíram: 71 ,2 % do industrial; 7A% do comercial; 4,2 % do serviço público; 2,1 % do securitário e bancário; 0,1 % ào imobiliário; e os restantes 15,0 0/0 de pequenos ramos. Houve ainda o lançamento de CrS 916 milhões em "debêntures" por parte de 2 sociedades, uma de S. Paulo e outra da Guanabara. 31

1 [Oluentos -fehzes ... merecen. s('r

r(~st~ados

com llrahma Extra

h~ -'l'o. K , \1::.l '\ J

\

-

,

I

-

I I

,

. -~- -, - --- --- .= - '.=

f,

Paub':ns! Você mer~cc o gnmle pr':"mio ... um çinuhntt brinJ~ com Bnhma !:.X1Ta' Sendo utr~ no »bOf, Brahm~ I:.xlrl .ti um toque cSpc'lial 1s suôu comemoraç,iu rt!tl\"i~. Bn.hma bnn tem qu:tlid,de a tô..1a " pron ... c, a .:nl.çao max.ma

,

,

,

, ,•

til Bnhnn no preparo de ctrq:J:lJ fina)!



Comtll'ore (om Bnllma E,.xtn melhorcs momtnto~!

'.1.1.

DOS

INSOLVÊNCIAS MELHORA A TENDÊNCIA DOS INSUCESSOS COMERCIAIS Em setembro os credores de firmas que não haviam cumprido pontualmente as suas obrigações financeiras requereram a ialência ou con cordata de 20 empreendimentos no Rio de Janeiro e 100 em S. Paulo (ver QUADRO I). Foram êstes os resultados mensais mais módicos que se observa ram nas duas praças desde fevereiro último. Nos primeiros 9 meses de 1965 solicitou-se a insolvência de 230 organizações cariocas contra 170 em igual ép t)ca de 1964 e 172 no correspondente período final do ano, segundo in· forma ainda o QUADRO I, e de 1 002 firmas paulistas, contra 579 e 662, respectivamente. T odavia, muitos pedidos de falência não chegaram à fase de julgamento no período em foco, porque os devedores conseguiram ~

EZl:M SR0 /1 96S

efetuar QS pagamentos devidos, errhora com atraso . As falências decretadas em 1965 no Rio só corrcsponderam a 22 % das re· queridas, quando no ano anterior, até setembro, haviam alcançado 30 % . Também em São Paulo a solicitação da falência passou a constituir ameaça menos séria à sobrevivência dos empreendimentos, visto que no ano corrente apenas 11 % dos processos enc.Jminhados tiveram como desfecho a decretação da fa lência (16 % em 9 meses de 1964). Conquanto se observe nos 3 primeiros trimestres de 1965 uma tendê!1cia de expansão das solicitações de insolvência com nítidas interrupções em certos meses o resumo seguinte mostra sinais de recuo quanto 2 0S totais de falências e conCOTchtas decretadas, respectivamenLe deferidaz, 33

S. P AULO

RIO 1965

}.O

trimestre

2.°

tri mes t~ e

3.°

tri m e st r ~' •

N ,o DE FALÊNC IAS E CONCORDAT AS

• •

·.

• • •



Decr.. Der.

R· q.

D ecr. OCr.

66

36

340

52

77

34

31 I

75

87

23

351

65

Req.

\

D eixando d e lado a a nálise puramente quantitativa em têrmos globais, verificamos que as insolvências pedidas de sociedades anônimas a umentaram no Rio ( 17, 16 e 27 em cada um dos trimestres) , mas diminuíram I -

-

-



e m Sâo P a ulo (3 0 , 14, e 16, respecti vamente). Os insucessos comerciais de sociedades de responsabilidade limitada d emonstraram surpreendente estabilidade quanto à incidência em ambas as praças. F alências e concorda-

F ALt.NCI AS E CONCQ R[) AT "S NO R IO DE JA E IR O E EM S ÃO PAULO SETEMBRO DE 1965 CONCORDATAS

FALÍ;N CIAS PRAÇ A E PERío DO Req u~.

rid:a

Deeretadas

O e neRo das

,

R equeTidas

D ere-

ridas

-

I

I

Dene-g adas

-

RIO DE JANEIRO :

Setem bro de 1955



Jan ('iro a

15

I

6

5

4

I

de 1955

1(j 7

37

40

63

56

17

Janeiro a setembro de 1954

1< 9

44

42

21

20

29

Abril a de.:cmbro de 19 54

15 I

36

52

21

2.

27

96

10

4

8

2

8( 4

9S

2

138

96

6

5~ 1

84

2

48

43

6

6 1.

90

2

43

40

I

~ct e mbro

• • • •

• •

SÃO P AULO:

S etembro de 1965

...... ..

Janeiro e setembro de 1965 Janeiro a

~ etemb ro

de 196'"

Abril a dezembro de 19 64

• •





FONTE:

34

Cartórios

CO NJ UNTURA ECONôMICA

tas de firmas individuais somente no 3.° trimestre acusaram incremento em ambas as capitais. Confronta ndo em cada categoria de firmas o número de fa -

-

lências decretadas com o de pedidos apresentados, vemos que as sociedades anônimas em dificuld ades correram o maior risco de descontinuar definitivamente a sua atividade.

.. - - - - - - - - - - - _._ - - - RIO D E JANEIRO 1965 ( até ·ct:!mbro..l)

F alt- ncias req uerida

I

$ . PAULO

SL

FI

SA

~-_.

SA

FI

433

39'

23

41

52

3

4l

10 3

F jlê nc ias d ccreto.d .li

q

20

firmas iI1d ivid u:!i s; S L FI citd ades anônimas.

50. i~'dJ d es d I!' res p" n abilidade lim itada;

_.-



_.

Um exame da situação apresentada nos setores importantes ou sintomáticas do ponto de vista da solvabil idade indica: Ri o de J anei ro em setembro pediu-se a falência ou concordata de 4 firm as de gêneros alimentícios (média mensal nos 8 meses pre· cedentes: 3), de 4 do ramo leves· tuárid' (média mensal a nterior : . 5) e de nenh uma empresa Imo· biliária a de ra mos anexos ( média an terior: 3 em cada m ês); São P aulo - os principais req uerim entos de insolvência referem~ e a 4 firm as de gêneros a limen· ticios (média mensal até agôsto: 4 ), 5 de vestuário (média anteri or : 6), 4 d e representações ou exportação / importação ( m édi a anterior: 2) e 5 de ramos imobiliários ( méd ia mensal a nte· rior: 5).

-

DEZEMBRO / 196S



I SA

=

Su-

MAIOR PONTUALIDADE NA LIQU IDAÇÃO DE COMPROM ISSOS

Setembro foi um mês de relativa calma ria quanto a títulos levados a protesto. Os resultados apu rados no Rio de Janeiro 2,1 mil títulos no valor de Cr S 507 milhões correspond eram ao nível de ma rço último e se situa ram abaixo dos valôres observados durante o semestre intermediário. Em São Paulo o protesto limitou-se a 7 mil promissórias e duplicatas . Quantidade inferior só se havia registrado no corrente ano em janeiro. A importâ ncia global ( CrS 1,8 bilhões) superou, porém, todos os resultados mensais de 1965, salvo os de julho. É de importância para o prog-

nóstico a prazo curto acompa35

nhar de perto a variação do número de títulos protestados, o que permite estabelecer aproximadamente se o de insolvências

irá aumentaI ou 'declinar. No Te sumo seguinte tal número se encontra indicado em milhares e I} valor em bilhões de CrS.

S. PAULO

RIO DE J.\NEIRO TtTULOS PROTESTo\DOS EM 1965

1..

trim~5t re

2.· trimestre 3.· trimestre

. .. . .



......

.. .. • • • • • • . . . . . .. • • • • • •

~



Vl'lr.r

N.·

6.3

1,1

20,6

4 ,0

8.1

Z,O

22.2

I .•

6 .•

! .8

22.6

5. I

Lembrando que o r.úmero de insolvências solicitadas depende do de títulos pouco antes levados a protesto, é de prever que, em conseqüência da diminuição, no 3.° trimestre, de promissórias e duplicate.s não pagas no Rio, a freqüência de falências e CanC'1Tli -

Val" r

datas decresça a partir de outubro. Devido ao aumento, se bem que ligeiro, de títulos não pago, em São Paulo entre julho e setembro, deve-se contar, outrossim, com moderado incremento de insolvê!lcias requeridas no 4 .° trimestre.

T1TULOS PROTESTAD03 NO RIO DE .1ANEIF O E EM SÃO PAULO SETEMBRO DE 1965 Número em milhares - Valor em milhõe. de Cr$

PROMISSÓRIAS

DUPLICATAS

TOTAL

-

I-

PRAÇA E PER10DO N .·

1 Valor

N.·

Valor

N.·

Valor

0,9 8,0 6.2 5,7

283 2 516 2514 1839

1.2 13,2 9.0 9, I

224 2363 710 767

2, I 2 1.3 15.3 14.8

507 4883 3224 26'06

3,0 25 ,2 21.5 22 ,2

1038 7093 2879 3377

4,0 40.2 26,7 28 ,1

695 6611 2 118 2498

7,0 65.4 48,2 50,2

1 733 13704 4996 5876

RIO DE JANEIRO : SetEmbro de 1965 • • • • • • • • .J aneiro a SE1.embro de 1965 Janeiro a setembro de 1964 . Abril a dezembro de 1964 .. SÃO PAULO Setembro de 1965 . . . . . . . . . . Janeiro a u1.embro de 1965 • Janeiro a setembro de 1964 • Abril a dcz:embro de 1964 .. FONTE ; Cartórios,

36

CONJUNTU~;

'~ONOMICA

tU -

TAXA DE PROTESTO DE TfTULOS E tNDICE DE SOLVtNCJA NO RIO DE JANEIRO E EM S. PAULO JANEIRO A SETEMBRO DE 1965

PRAÇA E NATUREZA DOS EMPRtSTIMOS

TITULCS PROTESTADOS ( Milhões de Cr$)

EMPRESTIMOS VEN C IDOS Medi a Mensal ( Bilhões de Cr$ )

TAXA DE PROTESTO


INDICE DE SOLWNCIA ( 1954 100 )

1965 (2)

1964

1965

I •

1964

I

(3)

'"

(4)

(S)

(6 )

68

37.0

55,4

518

404

5,0

3.2

154

775 83

8~J

472

10.3

12.0

185

216

SÃO PAULO : Emoréstimos C I C ... Títulos descontados ..

4 216 4363

230

29,0

20,9

36 1

1 106

5.8

3,1

502 180

T otal ..........

8579

I 336

0,0

6,3

224

141

(1)

(2)

RIO DE JANEIRO : Empréstimos C · C • Titul ~ descontados ..

2516 2368

T ot;!1 ..........

4

-

-

(7)

lO.

FONTES : "Conjuntuna E conômica" e Serviço de Estatística E conômica e Financeira do Ministério da Fuenda .

Nos 9 meses iniciais de 1964 ocorreram no Rio 11 falências e concordatas para cada 1 000 títulos protestados. Êste resultado ainda é válido para o corrente ano (até setembro), depois de ter ~o( rido ligeiro incremento em fins de 1964 . Isto mostra que o maior número de insucessos comerciais ocorreu exclusivamente devido à quantidade superior de obrigações financeiras não cumpridas, mas não em virtude de debilidade generalizada . Em São Paulo, entretanto, ao protesto de cada 1 000 títulos se seguiram 12 falências e concordatas no periodo janeiro/ setembro de 1964, 13 nos me ~e3 abril / dezembro de 1964 e 15 em 1965, até setemDEZEM8R0 /1 J65

bro . Razões àe ordem psicológica devem ter induzido muitos credores a iniciar processos falimentares mais prontamente do que em 1964 contra firmas impontuais no atendimento de seus • compromIssos, sem esperar se elas estariam aptas ou não a liquidar outros títulos com vencimento posterior. No entanto, conforme já vimos antes, as falências e concordatas decretadas I") U deferidas não cresceram no último ano mais do que aproximadamente 500/0, apesar de terem os requerimentos de insolvência acusado expansão superior a 70 ( ( em face de um incremento de cêrca de 350/0 dos titulos levados a protesto. l7



- -- - -- - -

- - -----

,



..--

.,

L

... '

•• •• "•

UM POUCO DO COTIDIANO . Um háb.lo Para o que nos basta Pelo menos. o que nos SINa de elemento para prOduzir COisas maiores. no dia-a-dia. Aquilo que. por maiS simples que possa parecer. s6 tem Iden\lficado o seu exalo valor quando falta", Como os derIVados de petr6leo. substáncia an6nima da marcha da produção. O valor de t6da uma extensa Juta e um trabalho

de grandeza - para a grandeza e extensão de ou tra luta e de outros trabalhos marcantes do espinto humano. O valor dentro do cotidiano.

..

VOCE PODE CONFIAR NA

I

,

MERCADO IMOBILlARIO - ATITUDE PRUDENTE DOS COMPRADORES Em setembro a importância média empregada na compra de um imóvel no Rio de Janeiro alcançou CrS 2,8 milhões (ver QUADRO I) , contra CrS 2,3 milhões no mês anterior e CrS 2,1 milhões em setembro de 1964. Êstes resultados mensais indicam que ultimamente maiores recursos estão sendo de nôvo utilizados para a aquisição de bens de raiz. Em contraste com os algarismos supra, o exame de transações durante períodos mais extensos revela que a quantia aplicada não sofreu pràticamente alteração no último ano. Para cada uma das 2 596 promessas de compra e venda efetuadas até setembro de 1964 os compradores investiram, em média, CrS 2,0 milhões. No corrente ano (9 meses) o número de transações aumentou para 3 027, mas a soma empregada em cada compra só DEZEMBRO/ 196S

subiu em média, para CrS 2,1 milhões. Devido à retração dos adquirentes em 1964 e ao interêsse apenas limitado que demonstram ultimamente em rela ção a imóveis, muitos estão preferindo aplicar os seus recursos em bens de raiz de valor unitário não demasiadamente alto. É em grande parte por isso que uma crescente parcela de propriedades negociadas neste ano foram terrenos ao invés de prédios ou apartamentos, como em 1964. A participação de lotes e áreas a lotear passou de 6 0/0 da quantidade total no ano passado para 26 % em 1965, enquanto as cotas de apartamentos diminuíram de 67 % para 51 % e as de prédios de 27% para 23 % do total. Um crescente número de compradores preferiu, segundo mostra a nossa estatística, adquirir mais terrenos, gastando cêrca de 39

unidades, mas intensificaram a intervenção no mercado em 1965, comprando até setembro 2,9 mil imóveis, O capital empregado em bens de raiz quase CrS 5,8 bilhões supera os recursos aplicados nos 9 meses precedentes de cêrca de Cr$ 1,3 PARTICULARES E EMPRt.SAS bilhão, ou seja, aproximadamenIMOBILIÁRIAS INTENSIFI CAM te 3D' (. Os particulares têm AS COMPRAS atualmente o claro propósito de Depois da pronunciada queda constituir ou ampliar seu patrido movimento imobiliário em mônio imobiliário, uma vez que 1964, estão sendo aplicadas nes- as compras efetuadas por êste te ano tanto por particulares conjunto ultrapassam em escala , como por algumas entidades crescente, tanto em numero crescentes quantias em bens de como em valor, as vendas de proraiz (ver QUADRO lI ), As pessoas priedades n terceiros. físicas, que nos 9 meses iniciais de 1964 haviam adquirido soTambénl as diferentes entidamente 2,5 mil propriedades, res- des voltaram, depois de prolontringiram no fim do ano as suas gado intervalo, a figurar nos últiinversões imobiliárias a 2,3 mil mos meses com maior freqüên-

Cr$ 200 mil por unidade além do preço vigente em 1964, para evitar pagar mais CrS 300 mil por um prédio ou mais CrS 400 mil por um apartamento além dos níveis válidos no ano passado.

I -

MOVIMENTO IMOBILIÁRIO NO RIO DE JANEIRO VALORES EM MILHÕES DE CR$ P RÉ::> IOS

I

I

I

PERfoDO

I

N ,·

I

V al e r

I

-

I

TERRENOS

Val ~ r

N ,"

APARTAMENTOS

N ,·

!

, Valor

I

TOTAL

1

N .O

I Val or

I

.... ..

78

352

108

79

169

557

355

98S

1965 .......... .

66

140

94

127

172

505

332

773

.....

57

1CO

14

10

I iO

38.

241

498

Janeiro a setembro 1965

685

1 489

773

53.1

1 569

4242

3027

6264

Janeiro a setembro 1964

711

1 300

150

71

1735

dezembro 1964 ,

664

1 221

109

57

1 624

3etembro 1965 ~gôs to

,

Setembro 1964 ..

o\bril

8

FONTE :

40

3935 3565

2 5')5 2397

5306 4 843

CDrtÓrios.

CONJUNTURA ECONÔMICA

II -

COMPRAS E VENDAS DE IMÓVEIS NO RIO DE JANEIRO VALÓRES EM MILHÕES DE CRS

• I a 9.64 COMPRADORES OU VENDEDORES

N ."

I

4 a 12 .64

Valor

N ."

I

-

I a 9.65

Valor

I N°



Valor

I

Compradora.: • • • • • • • • • • • • • • • • • •

5

Emprêsas Imobiliárias · . . . .

••

10

35

Outras Pessoas Juridicas

41

2"

..

56

. . .. .. . . .. .

Bancos

23

"22

107

3'

248

.3

274

370

4'

295

10/

5/3

2540

4936

2348

4547

2926

5 751

• •••

2.

78

23

72

37

17l

• • • • •

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2'2

146

22 5

445

354

• • •

I23

210

I25

21J

2'3

2"

309

550

29'

5/0

746

79/

2287

4756

2103

4332

2281

5473

2 596

5306

2397

4842

3027

'264

•••

Pe~o~u }Ilrídica~

S oma _

Pessoas Fisicas

4

24



132

V endedores:

. . . .. .. .. ..

Corr.t-rcio

Emprê!as l:r.obiliárias Outrn

Penoas Juridic n

.. Penoas F isicn . . . . . . . . . . . Total . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. S Ornll -

Pe$.90as Jurídica,

FO~T!!: :

Cartórios.

c.ia como compradores e vendedores de imóveis. Nos 9 primeiros meses de 1965 as pessoas jurídicas adquiriram 101 prédios, terrenos e apartamentos no valor d . CrS 51 3 milhões, o que repre~enta um incremento da ordem de 100 ( ; sôbre os resultados quantitativos de igual época do ano anterior ou do fim de 1964. A atitude mais otimista quanto às inversões em bens de raiz seguiu-se às crescentes vendas realizadas por firmas etc. nos meses preced entes . Por enquanto, estas • • contmuam a acusar maIOr expanDlIEMBRO / l96S

são em número do que em valor, uma vez que os imóveis de reduzido preço (mormente terrenos) estão sendo vendidos com mais facilidade do que prédios ou apartamentos em bairros valorizados. Particula r progresso oferecem as emprêsas imobiliárias, que no cor rente a no adquiriram certo número de bens de raiz por conta própria mediante emprêgo de uma parcela maior da importâ ncia obtida pouco antes na transferência de propriedades suas a outros. Assim, por exemplo, nos 9 meses analisados, as 41

111 _

NOVAS HIPOTECAS NO

RIO DE JANEIRO (Am~tr9) Setembro 19b5 VALUR

HÁ 60 ANOS FABRICAMOS E REPARAMOS NAVIOS •

PRAZO (anos)

sentamos uma fOrle \,ad,çt!o 10,)% brasileira (60 anos 11. e::llS a COMPANHIA COM!!RCIQ

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42

mi·

Ihõ"\ ) Até 5 . . .... 6alS ... __ .···

JUROS

MÉDIOS

(%)

27

111

11.9

7

3B

10, 1

-

-

-

34

149

11 ,5

Janeiro a t etembr:) de 1965 .......

465

2004

11,1

Janeiro a setembro de 1964 .....

652

1945

10,9

Abril a dezembrO de 1964 ......

485

1566

10,5

16 ou mais

TOTAL

FONTE:

Nosso negocio ~ lidar com J'lavlos MJls precisamente f.ner e reparar flaviO!. Nisto repre·



(e,s

• ••



.. ...

Cartôrics.

,

firmas dedicadas a neg6cios imobiliários compraram p r é d i o s, terrenos e apartamentos por um total de CrS 132 milhões, que correspondem a mais de 1/ 3 do produto das vendas (CrS 354 milhões ). Um ano antes as imobilizações mal haviam alcançado 15 % do movimento de vendas . Além das emprêsas imobiliárias, os bancos intensificaram os seus negócios com propriedades, empregando em compras de bens de raiz neste ano (até setembro) CrS 107 milhões, contra CrS 24 milhões no fim de 1964. Por outro lado, observa-se apreciável expansão de vendas pelo comércio (não incluídas emprêsas imobiliárias) em meses recentes . E sta tendência indica liquidez insuficiente para o setor CONJUNTURA E~ONOMICA

IV

PROMESSAS DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS NO RIO DE JANEIRO SETEMBRO DE 1965 Áreas em mil m:! - Valôres em milhõt>s de Cr$ PRÉDIOS "ONA E PERíODO

I

N ."

Sub{lrbios . . . . . . . . . . . N orte · . . . . . . . . . . . . . . Centro • • • • • • • • • • • • • • Sul • • • • • • • • • • • • • • • • • Ilhas · . . . . . . . . . . . . . . TOTAL ...........

-

Janeiro Q setembro de 6'; .IRlleiro Q setembro de 64 Abril dezemblo d, 6'



F ONTE :

I I I

59 11

Área

I I I

Valor

240 88

53 6

-

N."

92 J

-5

I I I

Área

51 I



I Valor I

42 2

39 28 15 84 3 169

111 118

-

533 7I 57

,.

108

5 4 61

,"5 71 I 664

256 327 282

1489

713

144 2

1300 1 22 \

150 109

73 73

8

I

I Valor

-

18 5 352

I

I

I

3 I 63

5

APARTAMENTO s

TERRENOS

30 4 79

1569 I 735 1 624

32

279 19 557 4 242 3935 3565

Cartóric.s.

em questão d a economia nacional, lima vez que se desen volve justamente numa é poca em que firmas comerciais têm efetuad o poucas aquisições de bens de raiz. Fina lmente, nota -se ainda a ausência de investimentos maciços por parte da indústri a.

fazer o crédito imobiliá rio superar os resultados absolutos de 196 4 em número e valor . Conforme vimos, uma parcela consi· derável das recentes transaçõe5 de compra e venda se refere a , terrenos. E stes so raramente costum am ser aceitos como garantia para novas hipotecas . O número CO NTIN U A ESTÁVEL A TAX A DE de prédios e a partamentos ultiCOBERTU RA HIPOTECARIA mamente negociados ainda perSegundo indica m levantamen- manece aquém do apurado há tos preliminares, baseados em u'a um ano. Continua assim modea mostra (ver QUADRO 111), a rea· rad a a quantidade de imóveis relização de empréstimos com ga· centemente adquiridos que pora ntia real não atingiu ainda em dem ser gravados. A cobertura 1965 o nível registrado em igual hipotecária (calculada exclusivaépoca do ano anterior. Com a mente à base das amostras disqueda d as compras de bens de poníveis de novas hipotecas) ra iz em fins de 1964 decresceu correspondeu nos 9 primeiros a procura de financi amentos . meses dêste ano a 20 0/0 das proA reanimação do m e r c a d o, messas de compra e venda levaobservada desde janeiro de 1965, das a têrmo, contra 27 (" ( em não foi, por enquanto, capaz de 1964. DEZEMBR0/1965

43

••-

--------------------

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INTROMAT a moderna máquina de CONTABILIDADE com dupla alimentação frontal dos for mulários.

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-

CONJUNTURA ECONOMICA

ESTUDO ESPECIAL

CRÉDITO A PARTICULARES NO RIO DE JANEIRO

Ao lado do comércio, da indústria, lavoura e pecuária, os particulares figuram como devedores de empréstimos substanciais a prazo curto ou médio, concedidos não só por estabelecimentos de crédito, como por outras entidades e até por indivíduos. Tais financiamentos não são apenas obtidos para a cobertura de compras a prazo (automóveis, televisões, geladeiras etc.), mas t ambém como empréstimos não vinculados a "transações de mercadorias, destinando-se o seu produto aos fins mais diversos. EVOLUÇÃO DO CRÉD~TO A PARTICULARES

No Rio de Janeiro, em fins de 1961, pessoas físicas eram devedoras de empréstimos bancários no total de Cr$ 11,5 bilhões, contra Cr$ 109,3 bilhões de responsabilidade de outros devedores (ver QUADRO I). Em relação às pessoas jurídicas, os créditos a indivíduos perfaziam, portanto, pouco mais de 10 0/0 . Três anos mais tarde a importância devida por particulares havia quase quintuplicado, ao passo que a quantia restiDEIEMBRO/1965

tuível por outros devedores aumentava menos de 4 vêzes. Nota-se, assim, tendência no sentido de crescimento a pessoas físicas do que aos demais solicitantes. Nestas condições, será útil para o melhor conhecimento da 4S

capacidade geral de amortizar Cr$ 128 bilhões para 185, 289 enlpréstimos o exame do com- e 465 bilhões, respectivamente. portamento 'dos indivíduos ao se Estabelecendo qual parcela dos vencerem os créditos comerciais créditos vencidos deixou de ser atendida, verificamos que isto de sua responsabilidade. aconteceu em 1962 e 1963, com Uma análise separada da evo- cêrca de 8 por mil dos financialução dos empréstimos C/ C e de mentos a restituir, e nos 2 últitítulos descontados mostra que mos anos aproximadamente 13 • • os pnmelros apresentaram ex- por mil. pansão mais lenta do que os úlNem tôdas as formas de crétimos. Isto é válido tanto em relação aos particulares quanto aos dito contribuíram em igual medemais devedores. A taxa de dida para os resultados acima. aumento de empréstimos C/ C de Geralmente, as promissórias não responsabilidade de indivíduos pagas superaram o valor global superou entre 1961 e 1964 a de das duplicatas protestadas de outros tomadores de financia- quase 50%. Os bancos procuramentos. O mesmo ocorreu com ram, outrossim, conceder menos empréstimos em C/ C e preferitítulos descontados. ram expandir o desconto de títulos. Em 1961 aquêles ainda coríNDICE DE SOLvtNCIA responderam a mais ou menos Para dar uma idéia geral do 40 % dêstes. Tal proporção baipadrão de solvabilidade no Rio xou em 1965 para 15 %. Quande Janeiro reunimos no QUA- to à grande diferença entre as DRO II os principais resultados elevadas taxas de protesto de observados desde 1962. Os títu- empréstimos C/ C (sujeitas, além los levados a protesto (todos os disso, a fortes oscilações) e o módevedores em conjunto) cresce- dico coeficiente relativo a títulos ram sucessivamente, de cêrca de descontados (pràticamente consCr$ 1 bilhão em 1962, para Cr$ tante até 1964), cabe frisar que 1,5 bilhão em 1963, Cr$ 4 bi- no cálculo da primeira, por fôrça lhões em 1964 e Cr$ 4,4 bilhões das circunstâncias, foram levadas no corrente ano (9 meses compu- em consideração tôdas as promistados). Mas no mesmo intervalo sórias protestadas mas apenas os os emprésbmos bancários (mé- financiamentos concedidos por dia mensal de importância ven- estabelecimentos de crédito. Se cida) também se elevaram em tivesse sido possível levar ainda ritmo intenso. Passaram assim de em conta cTéditos (amortizados 46

CONJUNTURA ECONôMICA

I -

EMPR~STlMOS

BANCÂRlOS NO RIO DE JANEIRO _ SALDOS DEVEDORES EM 31 DE DEZEMBR O (Milhõe:s de Cr$)

DEVEDORES PARTICULARES

EMPRÉST I MOS

ANO

clc

I Valor

1961 • • • • • • • • • • 1962 · . . . . . . . . . 1963 · ......... 1964 · . . . . . . . . . . . . .. . . . 1965

2 121 2622 3933 5 137 6705

I

I

TíTULOS DESCONTADOS

%

Valor

100 124 185 242 316

9340 16212 20438 46437 39993

OUTROS DEVEDORES

EMPRÉSTIMOS

TOTAL

I I % I

Valor

100 174 21. 4'7 428\

clc

I I, %

II 461 18834 24371 51 574 46698

100 165 213 450 408

Valor

I

I

30579 35427 39666 60399 68693

TÍTULOS DESCONTADOS

%

Valor

100 116 130 '98 "5

78762 126001 210048 366 729 390600

"fOTAL •

I I % I

Valor

100 160 267 466 496

109341 161428 249714 427128 459293

I I % I 100 148 "8 3" 420

Serviço de E ·tatistica Econômica e Financt·jra, do Ministério da Fazenda. 30 de abril.

FO="TE:

CO)

II -

TAXA DE PROTESTO DE TiTULOS E íNDICE DE SOLV1!:NCIA NO RIO D E J A NEIRO (1954 = 100)

------------ -- --------,----------------,--------------EMPRÉSTIMOS C I C

ANO

TiTULOS DESCONTADOS

.-

"• .u • C .,,-u <.,

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TODOS

• .-• .•u <.,~

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-----.--~---~----~------~--~---~--~------~--~--~--1962 .. ....... 564 35 16.2 170 410 93 4,4 86 974 128 7,6 103 1963 ......... 891 40 22,5 237 617 145 4,2 83 1507 185 8,2 110 1964 ......... 2953 48 61,8 648 1028 241 4,3 83 3981 289 ]3,8 186 ,0.~6~5~._".~.~ ..~.~.~.~ . _~2~2~3~2C__ _ 67_ _ __4~4~.4C__"5~2~6_ _"2~1~4~4_ _ _-o3~.8~_ _~7~,2~__'~S~9_ _~4~3~76~_~4~6~5_ _~ 12~,5~_~ 1.:''_

"Conjuntura Econômica". C.) Estimativa de taxas na ba~E' anual, estatísticas até setembro.

FONTE:

ou não) obtidos junto a outras entidades ou a indivíduos, contra assinatura de promissórias, a taxa de protesto certamente teria sido mais modesta.

tário elevado e módico. Cada uma das primeiras corresponde a um mínimo de 10 vêzes a quantia média das últimas.

Resumindo as observações efetuadas, constatamos que o índice final de solvência (ver QUADRO lI) oscilou em tôrno de 100 em 1962 e 1963 e se aproximou de 200 nos 2 anos subseqüentes. Esta profunda modificação da capacidade geral de atender compromissos financeiros acompanhou um apreciável agravamento no pagamento de promissórias. A escala de liquidação de duplicatas não exerceu influência digna de nota sôbre os resu1t&dos

Em 1962 os devedores não liquidaram títulos vencidos de importância unitária moderada perfazendo Cr$ 708 milhões e papéis de grande montante cada um, no total de Cr$ 266 milhões (ver QUADRO IV). Nos anos seguintes a quantia global dos títulos vultosos levados a protesto cresceu com mais intensidade que a dos demais, conforme esclarece não só o citado QUADRO, como também o GRÁFICO. Em 1964 as promissórias e duplicatas de quantias altas, cada uma, até ultrapassaram a soma dos títulos de importância unitária moderada. Durante o período investigado a participação dos papéis comerciais, de grande vulto, aumentou de 27% sôbre o total em 1962 para 53 '70 em 1964 (ver QUADRO m), mas recuou no corrente ano novamente para 30%. Todavia, às promissórias vultosas corresponderam (salvo em 1965) parcelas cada vez maiores do 'total , enquanto as duplicatas de valor unitário elevado se tornaram relativamente menos importantes (exceto em 1965).



gerais. TITULOS VULTOSOS E DE VALOR UNITÁRIO MODERADO

Para fins da presente análise distinguimos entre as promissórias ou duplicatas de valor unili! - PERCENTAGEM DE TfTULOS VULTOSOS SÓBRE o VALOR GLOBAL DE TITULOS PROTESTADOS NO RIO DE JANEIRO

1

Promis, .

Ano •

·Ofta9

-

Tod cs

I --

•••

2.

26

27

••

4.

24

3.

• • • •

65

I.

53

30

30

30

1962



1963

• •

1964

_.

DlIpli. catas

1965 (.)

.

FONTE: "Conjuntura Econômica", (' ) Até Ilctt'mbro.

48

Nestas circunstâncias, pergunta-se se os devedores particulaCONJVNTURA ECONOMICA

res tiveram papel decisivo na apreciável expansão dos títulos vultosos não pa gos, a qual por sua vez contribuiu para a evolução desfavorável das taxas de protesto observadas.

- - - -- - - •

TITULOS PROrr:STAOOS NO RIO DE: JANEIAO Inz · ' H& lO lCo«ff:S DE tR ~

.....,.,

,~

;::.:.:: ....

OS PARTICULARES C OMO DEVEDORES FALTOSOS

.-

. ~~_ . . . \oU.O _

,

.............

).·::i~" •

N a estatística elaborada por C ONJUNTURA ECONÔMICA, os devedores por t ítulos protestados de montante alt o são class ificados segundo a sua atividade econômica. As observacões neste particular, coletadas durante vários anos, servem para esclarecer devidamente a n1atéria exposta. Entretanto, no caso de uma promissória ou duplicata tla responsabilidade de um indivíduo, sem a assinatura expressa dêste na qualidade de titular de firma individual, admite-se que o devetlor haja obtido o crédito como pessoa física . Assim, a imperfeição inevitável na coleta de dados fêz com que incluíssemos involuntàriarnente 'u m ou outro título da ~esponsabilida­ de de firmas individuais de ramos ignorados, entre os de devedores particulares. I sto, todavia, em face da reduzida freq üência, não invalida os element os estatísticos, tanto assim q ue as falências e concordatas requer idas diminuí ram entre 1962 e

.

:



>

DEZEMBRO / 1965

•• ••• • •• • • •• ••

••

••

•• • •

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' ~'~_...J

1963 de 286 para 225, apesar de ter havido um aumento de 94 para 202 milhões de cruzeiros quanto às promissórias e duplicatas vultosas não pagas por pessoas físicas.

o GRÁF!CO-já

referido indica o montante de títulos de grande quantia por unidade que foram levados a protesto em virtude de não terem sido liquidados por particulares (resultados t rimest rais) ou outros devedores. A mera inspeção visual most ra que a indivíduos correspondeu a .9

IV _

TiTULOS PROTESTADOS NO RIO DE JANEIRO (Valôrea em milhões de Cr$) •

1963

1962

Valor unitáric e dcvedorC!

1965 até setembro

1954

.• ,

VALOR ELEVADO DeVEdores Particulares Promiss6rias.

... .. • •

Duplicatas ..

• • • • • ••

Totlll

Todo

•••••••

79

190

862

451

•••••••••• •

15

12

44

150

94

202

906

601

• • • • • • ••

• • • • • • • ••

••••••••

o, DcvedG1'cs

f'romi~sóriDs

• •



161

439

1 916

744

Dupli.::atas

.. . . . · . . . . . . . .. . . . . .. . .

105

150

197

710

266

589

2113

708

919

1868



• • • • • • • • •

Tetal

• • • •







• • • • • • • • • •



• • • • • • • • • • • • •

1454

VALOR MODERADO

Todos os Devedores Promissórias e Duplicatas

• • • • • • • • • •



• •

responsabilidade por forte parcela das obrigações importantes não atendidas. Segundo consta do QUADRO IV, os devedores individuais deixaram de amortizar em 1962 papéis comerciais no valor de Cr$ 94 milhões, em 1963 de Cr$ 202 milhões e em 1964 de Cr$ 906 milhões. Para 1965 deve-se contar com uma importância da mesma ordem de grandeza do ano anterior. O QUADRO IV, mostra ainda que 80"; ou mais dos títulos não liquidados por particulares foram promissórias. Carecem, portanto, de maior significação as du50

3429

pllcatas (de valor elevado por unidade) que as pessoas físicas v -

PERCENTAGEM DE T1TULOS

VULTOSOS DE DEVEDORES PARTICULARES SOBRE TODOS OS TITULas DE VALOR UNITÁRlO ELEVADO

I

Ano

I

1 Promiuórias 1 Duplicatas

I

I

1962

·.... .. .

49

14

1963





• • •

•••

43

8

1964





• •







45

22

1965 até set . .

61

21

FONT~;



Cartórios.

CONJUNTURA lCONOMICA

VI -

TAXAS DE PROTESTO DE TiTULOS COM E SEM DEVEDORES PARTICULARES -

RIO DE JANEIRO

PROMISSÓRIAS

TAXA DE PROTESTO

(por 1000)

ANO

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I I I

com

TODOS OS TiTULaS

DUPLICATAS

TAXA DE PROTESTO

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(por 1000)

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TAXA DE PROTESTO

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(por 1000 )

(6)

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devedores particulllrE'S

devedores particularE'S

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com

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1962 ........ " .. .

13,9

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1963 ........ ,.,.,

17,5

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29

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4,2

1964 ,'., ... ",.,.

43,6

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42

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1965 até setembro ,

26,6

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25

4.8

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(8)

(9)

(10)

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10

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15

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13,8

30

13

8 ,I

9,4

16

-

----------------------.--------------------------------FONTE:

"Conjuntura Econômica",

deixam de satisfazer no respectivo vencünento. Estabelecendo a relação entre os papéis comerciais de responsabilidade de indivíduos levados a protesto e o total de obrigações vultosas não atendidas (ver QUADRO V), observamos que en tre 1962 e 1964 a participação das pessoas iísicas em promissórias oscilou entre 40 e 50 % e no ano corrente aumentou para além de 60% . Em relação a duplicatss, foi negligenciável a parcela de compromissos importantes não liquidados por indivíduos. Se, finalmente, eliminarmos as promissórias e duplicatas de valor unitário elevado, não pagas por particulares, determinarmos a seguir a taxa de protesto e compararmos os coeficientes encontrados com os resultados do QUADRO II (nos quais se computaram todos os devedores, incluídos, portanto, os particulares), ser-nos-á possível exprimir, de forma aproximada e numericamente, a influência dos devedores privados sôbre o padrão de ~olvabilidade geral. Segundo indicam os algarismos do QUADRO VI, o comportamento dos indivíduos quanto à amortização de obrigações vultosas vencidas ocasionou entre 1962 e 1964 um progressivo agravamento das taxas de protesto de títulos, de cêrca de 10 a 30% . 52

Mormente em relação aos emprestimos C/ C, foi grande a influência desfavorável da escala de restituição de débitos por particulares. A taxa de protesto de duplicatas permaneceu pràticamente sem alteração durante quase todo o período examinado. Exclusivamente no ano em curso se observa algum incremento, em conseqüência da insuficiente amortização de títulos descontados por parte de pessoas físicas. CONCLUSÕES

Os empréstimos obtidos por particulares no Rio de Janeiro durante os 4 últimos anos au. mentaram em proporçao malOr do que os créditos conseguidos - em conjunto pelo comércio, indústria e outras entidades. A amortização de financiamentos vultosos a cargo de indivíduos se agravou sucessivamente. O índice de solvência relativo a todos os devedores foi influenciado desfavoràvelmente e em alto grau por êsse fenômeno. A restituição de empréstimos de elevadas quantias, por unidade, pelos devedores individuais . processou-se em proporçao mUlto inferior à liquidação de duplicatas. Numerosos créditos pessoais serviram para solucionar dificuldades financeiras de firmas, às quais os devedores pertenciam como sócios.

-

-

CONJUNTURA ECONõMICA

CONJUNTURA ECONOMICA

AGRICUL TURA

A CULTURA DO AMENDOIM EM sAo PAULO Os dados definitivos do Serviço de Estatística da Produção, do Ministério da Agricultura, revelam que a produção de amendoim, em 1964, atingiu 470 mil t, no valor de 62 bilhões de cruzeiros. A área cultivada elevou-se 430 mil ha, e o rendimento por ha 1 093 quilcs. As colheitas de 1965, segundo a mesma fonte, subiram a 625 mil t, ficando evidenciado um incremento da ordem de 33 % (ver QUADRO I). Embora quase todos os Est~dos da Federação produzam amendoim, essa cultura encontra -~e fortemente concentrada cm S. Paulo, que em 1964 contribuiu cem 92 ( para o total colhido no país.

I

Por isso, o presente artigo dedicar-se-á às ocorrências registradas pela lavoura paulista da leguminosa, que já se constitui na oitava fonte de renda agrícola do Estado e a primeira matéria-prima para a indústria de óleos alimentícios. Na formação da renda e.grícola, o amendoim só é superado pela carne bovina, café, algodão, milho, cana·de-açúcar, leite e arroz. OH EM BRO/ l 'J6 5

ÓLEO IDEAL

PARA DIESEL um produto da

IMUDE

COMPANHIA BRASILEIRA OE PETROLEO IPIRANGA

53

AREA CULTIV ADA E PRODUÇÃO

As estatísticas e informações que vamos divulgar foram recolhidas de um trabalho dos engenheiros agrônomos Oscar J. Thomazini Ettori e Manuel J. Falção, ambos da Divisão de Economia Rural, da Secretaria de Agricultura do Estado de S. Paulo. O referido trabalho lembra que a área plantada atualmente com amendoim representa em média 10% da superfície total ocupa-

da pelas diversas lavouras do Estado. Adianta que é uma boa fonte de emprêgo rural, estimando sua absorção de mão-de-obra om 12,8 milhões de homens-dia, o que corresponde a 3,4% do tot al engajado na agricultura paulista. Cêrca de 90 % da cultura de amendoi m localiza-se em três reAlta Sorocagiões do Estado bana (de Martinópolis a Presidente Venceslau), Alta Paulista (de Vera Cruz a Dracema) e No-

Banco Mercantil de São Paulo S. A. GASTA0 VIDIGAL (FUNDADOR) FUNDADO EM 1938 Capital ., ................... . Cr$

9.000.000.000

Aumento de Capital ......... Cr$

4.200.000.000

Reservas

................... . Cr$

7.686.003997

Lucro nllo distribuido ........ Cr$

40.tm 000

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; J J C
205 agências distribuidas nos seguintes Estados: São Paulo _ Bahia _ Ceará _ Goiãs .- Guanabara - Mato Grosso - Minas Gerais _ Paraná - Pernambuco .- Rio Grande do Sul .- Santa Catarina RESUMO DO BALANCETE EM 3 DE DEZEtffiRO DE 1965 A T I V O

PASSIVO

C'$ Em caba e depositado no Banco do Brasil S/A . . . . . ......... .. Tltulos do Tesouro Nadonal .. . Emprlstlmos ~ Descontos ..... . T ltulos e ValOres Mobiliários .. Im ó\'els e fn Sl3laçOes , ....... .. Agfncln e Correspondentes ... . Resultados Pendentes ......... . Contas de Compensaçlo ....... .

6~ .~70. 706.973 !i():'~

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118,ItIl.JI741~ 387.!i~8.770

18, ~rJ9 231l 005 66.6!iL817.141 6.232.723.225 90.490.288.839

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Capital ........ . 9 000,000 000 Aumento de Capo ".200.000.000 Rcsefla~ ....... . 7.61'61'103.997 Lucros em susp~nso ........ . 40,877.060 Depósitos .................... ,. Al:tncl~s e Correspondentes ... . Resultados I)cndentes ... , ..... . ConUS de Compcnsaçlio ....... .

370.737.8 14 .992

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510 Paulo. 9 de 088t &0 Eduardo de Bueno Vtdlgal MárcIo da Oosta Bueno Oswaldo MorelU 1 Rubens Optee } DUetorll Oerant.

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Emlllo Orla

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2Q.926.AAI,0:)7 180.23!i.960AOI 64.293.910.044 14 .790.774.651 90.490.288,839 370.737.814992

Duembro d~ 19M. Diretor Pruide.nte Diretor Vlee-Prealdente


CONJ UNTURA ECONôMICA

t _ PRODUÇÃO DE AMENDOIM

roeste (Getulina a Birigui). Os 100/0 restantes acham-se distribuídos por muitos outros municípios, preferentemente nas áreas servidas por estrada de ferro.

A área plantada com a leguminosa no Estado de S. Paulo tem flutuado sensivelmente nos últimos anos, conforme mostra o QUADRO 11. Na safra 1947/48, subiu a 208 mil ha, declinou de modo contínuo nos anos subseqüentes, até alcançar um mínimo de 120 mil ha, em 1955/56. A produção acompanhou essas oscilações da área, diminuindo de 195 mil t para 120 mil t, nas mesmas safras. A partir da safra 1956/57, surgiu nôvo interêsse pela cultura, a area plantada passou a aumentar de ano para ano, até atingir o recorde de 480 mil ha, na colheita de 1961/62, quando a produção se elevou a 545 mil t. Na temporada de 1962/63 voltou a declinar, cifrando-se em 382 mil ha, com uma produção de 480 mil t. Aumentou em 1963/64 para 409 mil ha, mas a produção foi sensivelmente menor (383 mil t), registrando-se nessa safra uma forte diminuição no rendimento 935 kg, contra a média de aproximadamente 1200 kg apurada nas 10 safras anteriores. Convém assinalar que o rendimento da lavoura paulista de amendoim ainda é razoàvelmenCEZEMBRO/ 196S

1964

P rincipa is

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São Paulo . • • ParanlÍ • • . . R . G . do Sul Minas Ge nJ.is • Mato Gron~ Bahia Sa nta Ca ta rina G a ias • •• • •

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432953 11549 8163 5 153 2627 2510 2335 1 122 466412 469671

1099 1028 975 917 1 220 1443 103Q 1 141 1 094 1093

SEP.

te baixo, em comparação com O de OU t r o s países produtores, como a Nigéria, Argentina, Estados Unidos etc., que obtêm cêr· ca de 1500 kg por hectare plantado. Segundo os autores antes citados, as causas dêsse menOr rendimento repousam no preparo inadequado do solo e baixa utilizaçâo de adubos e corretivos para os solos e de ingredientes • • qUlffilCOS para tratamento das sementes e para controlar preventivamente as pragas que atacam essa lavoura, a não execuçâo generalizada da rotação de culturA com outra que tenha sido adubada, e mau preparo da semente devido ao descascamento mecânico, permitindo a infiltração de moléstias (rizotomia). Além das causas mencionadas, a expansão da área de plantio da leguminosa se tem feito em terras inadequadas, fazendo com Si

que, nessas lavouras, o rendimen- dendam os trabalhos da Divisa0 to seja excessivamente baixo. de Economia Rural do Estado de Por outro lado, cabe lembrar S. Paulo, essa melhoria substantambém as incertezas do merca- cial de preços foi ilusória, uma do, aliadas às pequenas disponi- vez que em têrmos de cruzeiros bilidades de capital e o baixo ní- deflacionados, as cotações, excevel técnico dos lavradores, como tuando-se apenas alguns anos, responsáveis pela reduzida utili- têm permanecido estáveis e desafras zação dos fatôres apontados como crescido mesmo em certas , determinantes principais do pe- (ver QUADRO m). Em resumo, queno rendimento da lavourê'l. no período 1948/64, somente em 5 anos os lavradores obtivePREÇOS E CONSUMO ram preços reais mais vantajosos. Observam, ainda, os técnicos Em rnceda corrente, os preços da Divisão de Economia Rural recebidos pelos produtores têm do Estado de S. Paulo que os preaumentado todos os anos, ele- ços recebidos pelos produtores vando-se de Cr$ 50,80 por saca sempre estiveram acima dos prede 25 kg (produto com casca), ços mínimos garantidos pelo goem 1949, para CrS 3684, em vêrno, concluindo que êstes têm 1964. Entretanto, conforme evi- funcionado apenas como garan-

ACABA DE SAIR Eugenio Gudin

"

" (Coletânea de Trabalhos 1958-1963)

A vendo nos livrarias

S6

CONJUNTURA ECONôMICA

tia de um "patamar" para as cotações vigentes no mercado. Abaixo dêsse nível af cotações do mercado jamais se situaram, o que parece demonstrar razoável eficácia da garantia de preço mínimo com relação ao amendoim.

11 -

RENDIMENTO DO AMENDOIM SÃO PAULO _

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1947/ 64



ANO

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AGRícOLA

O consumo anual de gorduras e ó leos comestíveis na região geoeconômica de S. Paulo sobe a 300 mil t. Nos últimos anos, o óleo de amendoim tem contribuí do com cêrca de 40 a 45 % para êsse consumo. As estimati vas revelam Que em 1965 o ó leo de a mendoim teria sido consumido numa proporção de 155 mil t, co nsiderando-se um consumo total de óleos e gorduras da ordem de 350 mil t. Tal produção de óleo exigiria perto de 550 mil t de leguminosa, ou seja, 22 milhões de sacas do produto com casca, admitindo-se um rendimento industrial da ordem de 280/0. O produto "in natura" também tem consumo amplo, avaliado em 1,5 milhão de sacas, e as reservas para semente sobem a 2 milhões de sacas. Dessa forma, a produção, em 1964/65, deveria ter atingido 25,5 milhões de sacas (638 mil tl, quantidade que, segundo as estimativas divu lgadas, nãu foi obtida.

ÁREA, PRODUÇÃO E

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1948 49

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19 49 50

125

523 7

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1950' 51

174

7764

1 115

1951 5 2

106

5263

1 241

1952 53

136

5035

926

1953 54

182

7734

104'

1954 55

176

8908

1 265

1955 56

120

4865

1 013

1956 57

146

7 178

1 229

195 7 58

241

13552

1405

1958 59

...

249

14540

1466

1959 60

...

295

14500

1229

1960 61

... ...

427

18600

1086

480

2 1 800

1 137

... ...

382

19200

1 255

409

15300

935

19 ~ 1

62

196 2 63 1963 64

FONTE : Di\i ' ão de E conomia Rural.

Mas apenas uma reduzida parcela dos lav radores utiliza os métedos racionais de cultivo, razão por que o rendimento da planta O amendoim já é uma cultura ainda é baixo e a sua demanda de grande importància comercial, no mercado só vem sendo atenpraticada em S. Paulo pelos pro- dida, mesmo com pouca flexibilicessos intensivos e extensivos. dade, graças à expansão da á.rea DEZEMBRO/l96S

57

DSI,a um Brasil melhor

I II PREÇOS MÉDIOS RECEBiDOS PELOS PRODUTORES DE AMENDOIM SÃO PAULO - 1948/64

EX o caminho

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ANOS

PREÇ::lS CORRENTES

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1949



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1945, 1952 ...

57

57

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1950

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PREÇOS DEFLACIONAI:OS

Di visão de E ccnomia Rural.

plantada. Impõe-se, port3nto, para a melhoria da produção que fe adotem novas práticas de cultivo, tais como aplicação de adubos e corretivos do solo, seu preparo adequado com a inclusão do processo de rotação, contrôle das pragas e moléstias e uso de sementes portadoras de boas qua.lidades genéticas.

CONJUNTURA ECONOMICA

COMÉRCIO

TEND!::NCIA DO MERCADO EXPORTADOR •

Há muito que o Brasil se vem esforçando por ampliar o seu comércio com o exterior. Para tanto, no âmbito externo, procura intensificar suas transações com os mercados tradicionais enquanto atua no sentido de ganhar vastas áreas de consumidores, ainda ignorados pela nossa produção exportável; internamente, desenvolve uma ação diversificadora da produção, tz mbém com vistas à exportação. Tal esfôrço sõmente agora começa a apresentar alguns sinais de êxito, pois já se esboça certa tendência diversificadora da pauta de mercadorias exportadas, com uma participação mais sensível dos produtos industriais. Se isso, nos últimos meses, pôde tornar-se mais saliente nos registros estatísticos, o fato se deve, principalmente, ao maior realismo do regime cambial que, inclusive, tem assegurado continuidade à política de desenvolvimento da exportação. Sem dúvida, a proposição de qUt:: devemos tentar um aumen~ to da exportação, mediante maior presença na pauta dos produtos semi-elaborados e manufaturados, parece ganhar terreno e com isso novas perspectivas estão sendo apresentadas ao nosso comér~ cio exterior. É certo que se trata apenas de a lguns meses de experiência, o que aconselha reser~ PEUMBR0/196S

à consideração da tese de que se consolida a diversificação das exportações. V3

Realmente, se projetarmos a tendência registrada pelas vendas externas de mercadorias no último decênio ( 1955/ 64). va· mos encontrar argumentos desfavoráveis à afirmação de que as recentes ocorrências traduzem o

surgimento de uma nova tendên• • ela, mas se examInarmos os acontecimentos dos últimos vinte meses, êstes são sobremaneira fa, . 'voravets a sua aceltaçao.

.

ESTRUTURA DAS EXPORTAÇÔES EM 1955 64

Analisando os dados insertos no QUADRO I, notamos: a) 90 a 95% do valor das exportações brasileiras baseiam-se em apenas 18 produtos; b) êstes - economlcamente -' . , . sao pnrnanos, isto é, ou são exportados em estado natural ou sofrem apenas processo rudimentar de beneficiamento; c) a maioria dêles apresentou fortes oscilações nos valôres exportados no últirn J decênio, não sàmente de ano para ano como nos 2 períodos qüinqüenais sob exame; d) - em alguns casos, tais osci laçõ~s atin!,em cê~ca de 100 % sôbre os valôres prEcedentes (sisal, óleos vegetais, mentol) ou aproximadamente 50 0/0 (mate, b a n a nas, frutas oleaginosas); e) não re ro, registrara m-se o~cilaçõC' s de mais de 20 a 30 % 1:0> valôres médios exportados de parte subst,mcial dêsses produtos; f) per maior que t enha sido a exportação de quaisquer o u t r o s produtos fora da lista dos 18 individualmente mencionados, não se apresentou clara no período qualquer tendência, em prazo ~o

médio, para modificação da atual estrutura nas exportações d0 , paIs. Adicionalmente e com base no exame de e!ementos não insertos no QUADRO I, mas disponíveis para efeito de análise de um provável comportamento em futuro próxim::> das exportações brasileiras, podemos afirmar o seguinte: a) no decênio, nada indica a possibilidade de mudança substancial na estrutura das exportações brasileiras nos próximos 5 a 10 anos; e b) por mais que se venha a aumentar a lista dos itens de exportação com a inclusão de produtos industriais de consumo ou de produção, o montante de tais exportações continuará a ser parcela pouco significativa no total das exportações, à maneira do que ocorreu no decênio enl análise. Conforme mostra o QUADRO 11, em que pese o extraordinário incremento relativo no valor das exportações de manufaturas, que, passando de USS 22,8 milhões para USS 75 ,2 milhões, teve multiplicado por 3 ,3 vêzes a sua participação p e r c e n tua I (de 1,6% em 19 55 para 5,3 % em 1964 ) em 10 anos, as vendas de m an ufaturas para o exterior continuam a representar parcela relativamente pequena no total das exportações brasileiras. CONJUNTURA ECONôMICA

1 -

E XPORTAÇÕES BRASILEI RAS - PR INC I PA IS PRODUTOS (US$ 1000000) , ,

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843 ,9 131 ,4 90,9 30,0 58,4 5,4 I 1,3 7,5 46,9 18,5 8,6 7,6 6,3 13,6 16,9 10,3 2,3 19 ,9

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SUBTOTAL

Outros

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1329 ,7

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TOTAL . . . FONTE OOS DADOS :

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845,5 44,2 69,7 48,1 64 ,1 37,8 1I ,I 19,9 45,9 17,6 19,8 8,0 10,0 14, I 18,8 13,3 3,2 11,7

85,9 67,2 35,1 33,6 8,3 15,0 8, ,

,,-

20,4 10,6 7,8 7,8 15,1 17,3 12,4 2,7 12,8

1391 ,5

1 302,5

687,5 24,8 89,4 39,4 51 ,8 30,1 11 ,2 16,6 57,4 15,4 25,5 8,6 12,0 I 5, 1 17,7 10.9 4,0 7, ,

I 124 .5

1

,9_. _0 _:_,_9_6'_ 1,-'_9_6_2-,-:_ , 9_. _3---,-:_ ,9 _64 _

1 1955, 59 : 1960/64

15,5 25,5 13,9 8, , 12,7 15,7 4,4 3,4 6,0

7 12,7 45 ,6 69,2 53 ,6 42 ,7 29,8 2 1,0 12 ,2 57,8 18,3 24 ,6 14 ,3 14,8 9,0 17,8 4,6 4,0 0,2

1117,2

1 15 U'

I 236,1

1 103,2

I 256,'1

1 241 ,4

1253, 1

1 197,7

733,0 35,5 59,4 43,7 38,2 30,3 17 ,6 I I ,5 4 2,~

710,4 109,7 45,9 60,1 47 ,7 31,9 23,2 28,0 65,6 26,9 14 ,8 12.6 15 ,6 9,5 14 . I 3,8 R5

7,8

642,7 112,2 24,2 69,5 38,6 27,5 22 ,9 21,2 39,5 23,8 16,8 10,2 9,9 7,5 10,0 3,2 8, , 15 ,4

748,3 114,2 35,0 70,9 37,.. 24,6 33,6 24. 12,4 24,2 15,7 9,0 8,9 7,7 10,2 2,9 7,_ 8,7

759,7 108,3 34 ,8 80,6 49,7 20,6 33,9 29,3 33, 1 28,6 10,8 1 1,7 10,4 7,8 10,2 5,8 5,7 0,3

827,9 64,4 75,3 39,2 49,2 22,3 13,2 12 ,7 38,9 17,5 18,0 9,2 8,8 14, 1 17,3 10,2 3, , 11,5

714,7 98,0 4 1,8 66,9 43,2 26,9 26,9 23, 1 53,7 24,3 16,5 11,6 11 ,8 8,3 12,5 4 ,, 6,8 6,5

93,S

90,S

89,S

118,4

164,8

11 7, 1

166,9

111 ,0

150,1

188,4

111 ,3

146,7

1423,2

1 482,0

1 392,0

I 242,9

1 282,0

12 68,S

1 403,0

I 214,2

1 406,5

1429,8

I 364,4

1 344,4

Boletim da SUMOC e

Men ~ário E~lati s tico,

Destarte, se nos próximos 10 allOS continuarmos a exportar manufaturas no mesmo ritmo com que o fizemos no período 1955 / 64, alcançaremos em 1974 uma posição em que tais vendas abrangerão 15 a 16% do total exportável pelo Brasil. Isso, na hipótese de o valor das exportações dos principais produtos permanecer o mesmo, o que nao será de estranhar, pois, no período 1950 / 54 o valor anual das exportações foi até maior do que em qualquer ano do último de, .

-

cenlO.

Certo, já vencemos a primeira fase das dificuldades para a exportação de manufaturas: a da produção interna em quantidade e qualidade adequadas ao comércio exterior. Daqui por diante o problema se localiza em outras áreas internas e externas da economia nacional.

Na área interna, impõe-se organizar um sistema de comercialização (especificações técnicas, embalagem, assistência técnica e financeira) capaz de alargar nossas fronteiras econômicas, que são os merca1jos compradores no exterior. Na área externa, lutar agressivamente para conquistar compradores que estão sob domínio de exportadores de outros p a í s e s industrialmente mais desenvolvidos, tradicionalmente mais preparados e poBticamente 62

mais bem situados na geografia econômica dos m e r c a'd o s externos. No caso específico de exportações de bens de produção como maqumas, motores e equIpamentos que exigem assistência técnica e manutenção, a venda ao exterior não se faz em tal prérequisito. E êste não se improvisa e nem se organiza sem muita dificuldade e tenacidade. o





Exportar mais é uma solução, mas a prazo longo. Livrar-nos das amarras do comércio de matérias-primas e produtos primários e passarmos para a exportação de manufaturas de consumo já não é fácil. Passar daí para a exportação de bens de produção são outras dificuldades a serem vencidas. Tá as iniciamos, contudo. MUDANÇAS REGISTl
o

exame cuidadoso de nosso comércio exterior nos dois últimos anos (1964 / 65) evidencia, em primeiro lugar, que a balança comercial que de 1957 a 1963 se mostrava em permanente desequilíbrio, a partir de 1964, inverteu essa posição, apresentando nesse ano um superavit de 167 milhões de dólares (exportação, 1 430 milhões de dólares, e impottação, 1263 milhões) e tudo indica que até o encerraCONJUNTU RA ECONõMICA

mento de 1965, o superavit comercial com o exterior se elevará a aproximadamente 450 milhões de dólares (exportação, 1 500 milhões, e importação, 1.050 milhões). As estatísticas definitivas para 1965, fornecidas pelo Serviço de Estatística Econômica e Financeira (SEEF) t do Ministério da Fazenda, referem-se apenas ao período janeiro ' setembro, quando a balança comercial apresentou um saldo positivo de 354 milhões de dólares. Comparativamente a idêntico período de 1964, quando o superavit subiu a 76 milhões de dólares, a melhoria das transações externas nos 9 primeiros meses de 1965 traduz-se por um acréscimo de 278 milhões de dólares. As exportações de janeiro/ setembro de 1965 atingiram 1 134 milhões de dólares, contra 1 012 milhões em igua is me se s de 1964. O au mento de 122 milhões, no cotejo dessas cifras, decorreu da política cambial mais rea lista, que tem estimulado a diversificação da pauta de mercadori as exportadas, principalmente com produtos semi-elaborados e manufaturados. No que respeita aos produtos manufaturados, o QUADRO 11 põe em relêvo que, no qüinqüênio 1955 '59, a sua participação no Cf~EMSRO / 196S

11 -

POSIÇÃO RELATIVA DO VALOR DAS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURAS (USS 1000000)

EXPORTAÇAO ANO

Total

I

c'o Manufa. turas

I

1423,2

22,8

1.6

1482,0

22,2

1.5

1957

..... ..... .....

I 3 42.0

22,4

1.6

1958

.....

I 242 .9

23,3

1.8

1959

.....

I 282,0

23 ,5

18

19 60

.....

1 268,8

34 ,0

2.7

1961

• ••



I 403,0

47,7

34 •

1962

.....

1 214,2

3 5,4

2 ••

1963

.....

1406,5

41 .0

2 ••

1964

.....

I 429,8

75,2

5.3

1955 1956

----------------FONTE:

Boletins da SUMOC. 961

e

3 65.

tota l das exportações situou-se em tôrno da média de 1,7 0/0 ; no quadriênio 1960 63, sub i ti à n:édia de 3 % ; e já em 1964 passava a 5,3 % . Em 1965, no período janeiro setembro, alcançou 7,40/0. No ano passado, as exportações de manufaturas totalizaram 75,2 milhões de dólares. Nos 9 primeiros meses de 1965 já haviam subido a 83,9 milhões de dólares. Mantido o mesmo ritmo dos 3 primeiros trimestres, até o fim do ano as vendas externas de manufaturas deverão ultrapassar 110 milhões de dólares. 63

Comparando êsses dados de 1964 e 1965 com a média de 22,8 milhões de dólares, no qüinqüê.lio de 1955 59, e com a de 39,5 milhões, no quadriênio 1960 63, verificamos esboçar-se nitidamente uma nova tendência nas exportações brasileiras, com maior e crescente participação das manufaturas no total exportado. Não obstante a projeção dos dados retrospectivos de longo prazo não aconselhar que se encare com muito otimismo o futuro próximo das exportações de manufaturas, o resultado de cur

o Sul

Ag ncla Matriz -

to prazo indica perspectivas mais animadoras. P a r e c e evidente que, desde o ano passado, o nosso comércio exterior apresenta melhores condições de deoenvolvimento, traduzindo, sem dúvida, um nôvo período, caracterizado pelo aumento e pela diversificação do volume exportado. Em resumo, o que interessa à economia brasileira, no curto prazo, não é a pr€dominância das manufaturas no total das vendas externas, mas, primordialmente, que êsses produtos continuem contribuindo, em escala crescente, para ampliar a receita cambial do país.

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o

ATUAL IMPOSTO DE CONSUMO o impêsto de

consumo, como sua denominação está a indicar, é um tributo que incide sôbre o consumo e uso específico de determinadas mercadorias. Com essa denominação, é conhecido não apenas no Brasil, mas em muitos países, especialmente nos países da Europa Ocidental. É bem verdade que para os povos de língua inglêsa êste impôsto tem outra designação: a de "excise tax", mas, como "excise" significa "fisco", a tradução literal da expressão inglêsa torna-se destituída de sentido. Pertencendo à família dos im- cios, na qual o mercado fôsse postos indiretos, o impôsto sôbre fortemente comprador, poder-seconsumo permite, em princípio, ia admitir a absorção do ônus do que a carga tributária seja trans- impêsto de consumo pelo oferferida ao comprador final. Em- tante, no afã de restabelecer o bora o recolhimento do impôsto volume de suas vendas. seja feito pelo produtor ou coEmbora antes disso certos trimerciante, êstes são, na verdade, simples intermediários no pro- butos incidissem sôbre o consucesso de arrecadação, porque a mo de determinadas mercadorias, impôsto de consumo no Brasil incidência do impôsto é, em condições normais, incorporada ao foi formalmente cobrado pela preço de venda ido produto e, primeira vez a partir da lei n.o assim, transferida a terceiros. 25, de 30 de dezembro de 1891, Apenas excepcionalmente, numa que fixou o orçamento da União conjuntura extremamente desfa- para o ano seguinte. Na ocasião, vorável para o mundo dos negó- o impôsto incidia sôbre o fumo

°

DEZEMBRO / 1965

67

ê o orçamento, como ainda hoje, do impôsto de consumo, aconteprevia as receitas públicas e fixa- cimento que se verificou duranva, ao mesmo tempo, quais e de te o Govêrno de Campos Salles. quanto seriam as alíquotas. Nor- O Presidente teve que enfrentar malmente, não havia leis espe- a opinião pública adversa, mas conseguiu equilibrar as finanças ciais regulando os tributos. federais, mérito que ficou para Desde então, o impôsto de sempre registrado em nossa hisconsumo jamais deixou de ser tória. Ao final dêsse período gocobrado e se constituiu, duran- vernamental, o impâsto de conte muito tempo, na fonte princi- sumo já se tinha definitivamenpal de recursos financeiros da te firmado como fonte de receiUnião. Sàmente com o gradual ta da União, recaindo sôbre prodesenvolvimento econômico do dutos industrializados a seguir país, e a melhoria do aumento listados, alguns dêles bem reprede capacidade contributiva da população, é que a estrutura tributária passará a apoiar-se, em forma crescente, nos impostos diretos como, por exemplo, o impôsto sôbre a renda. Enquanto isso, o impâsto sôbre o consumo continuará a ser uma fonte substancial de recursos para a atividade financeira do govêrno federal. Até 1895, prevaleceu a sistemática adotada 4 anos antes. Verificou-se, então, a necessidade de obter maiores receitas. O exemplo de outros países foi acompanhado pelo Brasil, estabelecendo-se, na ocasião, o impôsto sôbre mercadorias nacionais e estrangeiras e atribuindo-se a esta taxação a alíquota mais elevada. Como, no entanto, apesar dessa modificação, as finanças . . ' naCionaIS nao reagiram convementemente, tornou-se necessária a criação, em caráter definitivo

.

68

sentativos da estrutura de consumo e das preferências típicas do princípio do século: fwno, bebidas, fósforos, sal, calçados, perfumarias, conservas, vinagre, velas, bengalas, tecidos, vinhos estrangeiros, cartas de jogar, cha, peus. Com o tempo, toram acrescentados outros produtos e em 1920 já havia mais os seguintes: espartilhos, papel para forrar casa, discos para gramofones, louças e vidros, ferragens, café torrado ou moído, manteiga, móveis, armas de fogo e suas munições, lâmpadas e pilhas elétricas. Entre 1921 e 1926, houve algumas reformulações, acrescentando-se novas alíneas e enquadrando-se algumas das antigas nas novas: artefatos de tecidos, papéis para forrar casas ou malas, açúcar refinado, obras de adôrno ou ornamentos para ouCONJUNTURA ECONõMICA.

tros fins, energia elétrica, joias e quaisquer outras obras de ourives e objetos de adôrno, queijo ou requeijão tipo Minas, leques e ventarolas, boás e peles, luvas, artefatos de borracha, navalhas e pincéis para barbas, pentes, escôvas e espanadO! es, caixas de qualquer feitio, brinquedos, artefatos de couro, gasolma e nafta, aparelhos sanitários, azulejos, ladrilhos e mosaicos, instrumentos de música, fogões, máquinas cinematográficas e fotográficas. Novos produtos continuaram a ser acrescentados com o tempo e, quando a legislação, .em 1945, toi revista e consolidada através do Decreto Lei n.o 7 404, pràticamente todo& os produtos mdustrializados podiam ser considerados sujeitos ao impôsto de consumo. As exceções porventu~ ra existentes eram isenções específicas, em geral por motivos de ordem social, e a não isenção, pa ra efeitos práticos, podia ser considerada prova de tributação. por assim dizer. A sistemática de cobrança já vinha pràticamente sendo estabelecida, desde cêrca de 1915, e os regulamentos, embora específicos hit muitos anos para determinados tipos ou grupos de produtos, foram apenas ~menda­ dos, ano após ano, até 1945. A tributação para os produtos importados não era necessàriamente a mesma dos nacionais e. em DEZEMBRO/196S

alguns casos, a diferença entre as respectivas alíquotas era bem elevada. Em 1945, verificou-se uma reformulaçao completa, f e i t a desta vez por um grupo de trabalhO composto nào só de membros do hsco mas também de representantes dos contribuintes que, assim, passaram a ter voz maIs ou menos ativa na elaboração da legislação. Embora promulgado o decreto-lei ainda sob o regime de então, pode-se afirmar que pontos de vista muitas .. vezes contrarIaS aos aparentes interêsses do fisco foram levados em conta. Unificaram-se os métodos de cobrança e de fiscalização e, salvo os casos peculiares aos diversos produtos por sua natureza, o conjunto valia para ti generalidade. O sistema de cobrança partira da estampilha, a ser aplicada ao produto. Normalmente, isso era passí vel e assim ainda se encontram, hoje em dia, estampilhas em objetos, em condições tais que a próxima geração talvez as tome como objeto de riso. Exigia-se também dos contribuintes a obtenção de uma patente de registro, pela qual paga taxas baseadas ou no capital ou no ta~ manho da indústria. Era uma espêcie de impõsto de indústrias e profissões disfarçado. O impôsto de consumo, na época e, na verdade, atê o .9

ano passado atendia apenas várias, ficaria impossibilitada pe em parte a fins econômicos. Seu los s ucessivos passos de tributaobjetivo principal e, para dizer a ção (defeito, aliás, de que se resverdade, único, era conseguir re- sente a sistemática atual do imcursos para a Fazenda da União pôsto de vendas e consignações). Eram relativamEnte poucas a3 ~, em nluitos casos, sua incidência tornava difícil, senão proibi- incidências não recolhidas por tiva, a existência de certas opera- estampilhas. Com o tempo, enções industriais. No regime de tretanto, tendo em vista em er..tao, quando a. cobrança era to- grande parte a inflação que tal, cada VEZ que um produtu. progressivamente se agravava, feito à base de e utros tributa- passou-se do im pôsto por pedos. era vendido para incorpora- ça 2.0 "ad-valarem". Com isso. a ção a um terceiro, também tri- estampilhagem s.e tornou cada butado, cobrava-se o impôsto in- vez mais difícil e pouco a pouco tegralmente. Assim, uma indús- o impôst:: rel="nofollow"> passou a ser recolhitria como a automobilística, fun- do por guia, !!egundo as parcelas cionando à base de montagens cobradas pelos fabricantes dos

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10

CONJUNTURA ECONOMICA

seus compradores. A reforma do impôsto de 1956, que entrou em vigor no ano seguinte, ampliou consideràvelmente a incidência geral, bem como a aplicação do sistema de recolhimento "por verba", que pràticamente se tornou a regra, daí em diante, ao invés de exceção. Ao mesmo tempo, introduziu-se uma série de medidas novas de fiscalização, algumas delas posteriormente constatadas como inexeqüíveis, a exemplo do sêlo de autenticaçã:> das notas fiscais. Também se passou a ampliar o campo de fiscalização das mercadorias importadas, que, daí em diante, teriam que transitar sempre acompanhadas do comprovante de importação regular. Também a base do impôsto das mercadorias importadas passou a ser o preço de venda pelo importador e não o de importação, sendo êste apenas base provisória e a diferença recolhida por ocasião da revenda.

consumo, ao ser incluído em outro, também tributado, fica automàticamente isento. E êste o verdadeiro significado da compensação, pois, se o fabricante cobra do seu cliente o impôsto sôbre o valor tota I, recolhendo apenas a diferença entre ésse valor e o que foi por êle pago aos fornecedores da matéria-prima, no fim de conta isso significa que aquêle pago aos fornecedores lhe saIU de graça. Assim, não tem importância alguma o número de vêzes que certa peça troca de mãos, antes de atingir o produto tinal O impôsto é cobrado apenas uma só vez: no fim. Os pagamentos anteriores são apenas antecipação da cobrança final.

A reforma de 1958 introduziu também uma série de cntérios de classificação, ainda nao perfeitos, mas já permitindo um enquadramento mais racional e menos arbitrário, pois coiocava us contribuintes parcialmente a salvo de interpretações fiscais esFoi, entretanto, a reforma de drúxulas. A grosso modo, embo1958, em vigor a partir de 1959, que introduziu as modificações ra não adotada a classificação mais profundas na conceituação' específica, foram impostas as rt::do impôsto. Dessa época em di- gras de classificação da nomenclatura de Bruxelas, para uma ante, passou a ser um impôsto com finalidades econômicas e lista de produtos bem semelhante às antigas. não apenas fiscais. Na veroade, Essa reforma foi completada o sistema de compensação, então introduzido, significa que todo e pela de 1964, em vigor a parttr qualquer produto, aparentemen- de 1965, na qual, finalmente, a te tributado pelo jmpô~to fie lidA de clA~sificação da nomenDEZ EMBRO/19U

71

c1atura de Bruxelas passou a v!- leio nos últimos 50 anos de vigorar em sua plenitude. Tal ino- gência do impôs to. Procurou-se. vação permitiu, pela primeira ao que parece, eliminar tôdas as ••• • •• vez, tef, ao lado da lista de pro- eXlgenclas ann-econOffilcas e condutos tributados e daqueles es tra prcducentes, atendendo-se à pecificamente isentos, outTa de lei de P a rkinson, que demonstra produtos não tributados, pois a a tendê:lcia à evasão quando as nomenclatura se considera como exigências se tornam demasiadalista abrangendo todo e qualquer mente pesadas. Por utro lado, a produto possível. O fato de se, introdução de multas onerosas, ela considerada subsidiária à s parentemente fora de proporção :!plicação da tabela do impôsto com as infrações, bem como o espermite resolver a quase totali- tabelecir:1ento definitivo da corpade das possíveis dúvidas de reção monetária, fizeram com er:quadramento. que a evasão se torne prática Não cabe no âmbito dêste tra- caáa vaz mais arriscada. balho um exame dos pormenores Com o decorrer dos anos, o da nova lei, nem do seu regulamenta. Contudo, êle se distm- impôsto de consumo veio a assugue pela liberalidade, do ponto mir papel cada vez mais imporde vista das formalidades de sua tante dentro das rendas de que aplicação, liberalidade que, pru- dispõe a União para o financiavàvelmente, não encontra para- mento de seus encargos. Com IMPÓSTO DE CONSUMO E DEMAIS TRIBUTOS DA UNIÃO (Bilhões de cruzeiros)

I I

Anos

194J 194 7 1950 1955 1956 1957 1958 1959 1960 196 I 1962 1963 1964 1965·

......... .. ......... . ...... , ...• ........ ", .......... . ., ...• , .. ,. "" .•..•.. ......... . ........ .. . .... ...... . ........ .. . .......... . .......... . ......... .

Consumo ( 1)

Sêlo

R enda

Impcrtaçd:l

(2 )

(3)

(4)

1. 1

0.3 1.4

4.5 6,4 I i.4

23 •O 30.5 39,S 53,8 83.5 12 2.7 204,2 408, I 880,0 I 080,0

15.3."

7.0 8,0 IU,4

16 ,4 23,6 33,7 57,2 86,7 188,0 205,0

0.4

3." 5.6 19,3 24,5 27.0 3 1.9 46,4 62,2 83,7 115 ,6 241,9 482.4 1 1~O,O

1,0 1.9 1,7 2.2 2,0 2,8 12 ,9 19,1 22.0 3 5,7 58,4 86,8 124 ,4 200,0

Perct'n tagem d o com;umo sôb re 1+>+ 3 + 4 38,7% 3 8,3% 41,1 % 38,2% 39,9% 43,7% 41 ,0% 39,2% 4 3.2% 44 ,1% 46,5 % 49 ,2% 52 ,5 % 41 ,70/0

(.)

E stimativa. FONTE : Balanços Gerais da União. '

72

CONJUNTURA ECONÔMICA



GRAFICO :l

ARRECADAÇÃO REAL DOS IMPOSTOS FEDERAIS

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1953=100

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• (lNDICES DEFLACIONAOOS PELO [NOICE

PREÇOS) '00

1-------- - - - - -----t---

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DE

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, •• 1---= •0

efeito, de menos de 400/0, por volta de 1940, o impôsto chegou a abranger mais de 50 0/0 dos 4 grandes impostos federais, no ano de 1964 (ver TABELA). O fato de, em 1965, sua arrecadação regredir, provàvelmente, a cêrca de 42 0/0, sendo ela talvez superada pela do impâsto de renda, deve ser atribuído a 3 motivos: passagem para um nôvo sistema de arrecadação, que inicialmente produz rendimentos menores (tal se deu também em 1959, quando foi introduzida a compensação); retração de negócios que se verificou no 2.° trimestre do ano, seguida pela remissão total ou parcial de impôsto (medida que apenas a longo prazo resulta em receita maior); e, finalmente, grande melhoria na cobrança do impâsto de renda, inclusive o re-

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colhimento de importâncias anteriormente devidas e não recolhidas (no impêsto de consumo, a sonegação não era tão fácil como no impôsto de renda, pois o número de contribuintes é bem mais reduzido). O mesmo fenômeno pode ser examinado sob outro aspecto - ' o da arrecadação em têrmos constantes. Com efeito, tomando como base o ano de 1953 (ver GRÁFICO 1), a arrecadação do impôsto de consumo tem crescido mais depressa que a dos outros 3 grandes impostos federais, regredindo ligeiramente em 1959, para depois voltar a firmar seu predomínio até 1964. Em 1965, a arrecadação real ainda superava a dos outros juntos (em grande parte devido à forte queda da arrecadação real do impôsto do

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Gl'Al"ICO

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ARRECADAÇÃO "PER CAP ITA" DOS livlPOSTOS FEDERAIS

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sêlo, resultante da eliminação de passou de cêrca de 6750 par" incidências) mas, em relação aos 14300 e 10900, e os outros imanos anteriores, apresentou grau.. postos de 9 700 para 13500 e 15200 (ver GRÁFICO lI). de baixa. Os índices de arrecadação dão o futuro do impôsto, sob o apenas uma idéia parcial, que pode ser complementada, levan- ponto de vista de fonte de rendo em consideração o aumento da, ainda não está claro. O seu da população do país, a qual su- uso como instrumento para a biu, entre 1950 e 1964, de cêr- consecução de efeitos econômicos ca de 52 milhões para mais de poderá acarretar declínio de SUb. 80 milhões de habitantes. Em importância financeira, com o têrmos de cruzeiros de 1953, o tempo. Mas os seus efeitos por impâsto de consumo "per capita" certo se farão sentir no aumento aurrentou, nesse tempo, de 184 de arrecadação de outros imposp~ ra 392, caindo para um valor tos, especialmente o de renda. estimativo de 298, em 1965. Ja Não apenas em nosso país mas C'S 3 outros grandes impostos, que também em outrcs. tais efeitos representavam 263 cruzeiros por são, muitas vêzes, quase imediahabitante, em 1950. pa.,aram a tos. A consecução dêsses objeti354 cruzeiros em 1964 e 415 em vos é, portanto. perfeitamente 1965. Em têrmos de cruzeiros de viável tal como no 2.° quadri1964, o impôsto de COnsumo mestre de 1965.

CONJUNTURA

ECONOMICA

NO ESTRANGEIRO

AUMENTA A PRODUÇÃO DO OURO Como em todos os anos. às vésperas da Assembléia do Fundo Monetário Internacional, o mercado de ouro em Londres, Paris e outros centros comerciais do metal amarelo acusou tzmbém em 1965 certo nervosismo, tendência ascendente do preço e considerável aumento no volume das transações. Os argumentos variam e se adaptam à atualidade: em 1964 a diminuição das reservas de ouro dos Estados Unidos e êste ano a fragilidade da libra esterlina constituíram o principal motivo dos compradores. Todavia, a conseqüência dêsses dois fenômenos não é a mesma: uma desvalorização do dólar acarretaria automàticamente a de tôdas as outras moedas participantes do FMl. Ao contrário, uma desvalorização do esterlino. embora de grande importância para o comércio mundial (efetuado ainda em cêrca de 40 0/0 na base da libra), não afetaria de modo inevitável a taxa cambial de outras moedas como o dólar, o marco alemão (OM) e o franco francês. Êste fato constitui uma das causas das oscilações relativamente módicas do preço do ouro nos últimos meses. Mas, há, ainda outro fator que influi muito nas recentes discussões sôbre a necessidade e a possibilidade de uma reforma monetária internacional. Se as moedas "líderes" do mundo ocidental soDEZEMBRO/196S

freram apenas oscilações nos limites das "pontas de ouro", superior e inferior. fixadas nos estatutos das divisas mais fortes, ou se estas ultrapassaram o limite inferior apenas momentâneamente e em proporções ínfimas, é porque a procura de ouro foi em boa parte compensada 7J

pela crescente produção do metal precioso. D1M iNUIÇAO NOS PAíSES RICOS

Recorda-se que antes da guerra e também no primeiro decênio do pós-guerra a produção d.e ouro estêve em declínio. Os Estados Unidos durante muito tempo o maior produtor do mundo e, após a descoberta das jazidas auríferas da África do Sul, ocupando o 2.° lugar se mostraram desinte.essadas pela expansão desta atividade. O forte excedente do seu balanço de pagamentos proporcionou-l h e contínuo aumento das re ~ervas de ouro, que chegaram até aos 2 / 3 do ouro mundial, pertencente aos bancos centrais ou aos governos. Esta situação m odificou-se profundamente. As reservas de ouro dos Estados Unidos não representam senão cêrca de 55 % do máximo de 24 bilhões de dólares acumulados pe r êles no princípio da segunda guerra mundial e menos de 1/ 3 do ouro mundial (exclusive o dos governos comunistas e aquêle em mãos dos particulares). Sem dúvida, os Estados Unidos poderiam aumentar um pouco suas reservas se forçassem a produção em suas próprias minas. em especial as do Alaska, mas tais gastos no Norte do continente aTilencano são tão altos

• • • que somente as mmas mais produtivas valem a pena de ser expioradas. A produção de ouro dos Estados Unidos continua. portanto, a diminuir, apesar dos inconvenientes que resultam do declínio de suas reservas. O mesmo ocorre no Canadá, que figura agora como 2.° produtor do mundo ocidental, com uma quantidade 2 vêzes maior que a dos Estados Unidos, mas também regressiva.

De maneira geral pode-se constatar que, curiosamente, a produção de ouro se transformou numa atividade tios países mais pobres e de salários baixos. É nêles onde sobe ainda a produção, enquanto cai nitidamente nos países com nível de vida mais alto. O QUADRO, elaborado pelo Bane" dos Pagamentos Internacionais Em Bale, instituição oficial dos bancos centrais • • • • • naC'JOnalS, mostra, com mmUClas, a produção de ouro dos 10 principais países produtores nos 3 últimos anos.

De acôrdo com essa estatística. 2 produção Ide ouro cresceu em 1963 de USS 55 milhões (ou seja. 4,25 %) e em 1964 de 50 milhões. ou 3.71 r r. Por certo, um aumento da produção de 50 ou 55 milhões de dólares por ano não poderia exercer influência decisiva sôbre O mercado de ouro. Mas as dfras citadas se CONJUNTURA ECONOMICA

PRODUÇÃO DO OURO NO MUNDO OCIDENTAL

menta de 82 mil onças, ou 28,7 milhões de dólares.

(Em 1000 onças Í'inas) País

Uniiio Sul Africana Canadá

1962

1963

I

1964

25506 27432 29137

. . . . ....

4158

3972

3799

Eu.ados Uridos ...

1543

1427

1·410

Austrália

....... .

1 069

1 024

966

Ghana . ......... .

888

921

863

R odésia do Sul ...

555

566

575

Japào .......... .

421

433

460

Filipinas ....... .

423

376

425

Colômbia ....... .

397

325

350

' . ......... . M eXlco

237

238

212

TOTAL ....... . Outros PaíSE-:i ... . Mundo Ocidental . Valor em :nilhões oe dõhnes ( .. ) . . (* )

35197 36714 38197 1 803

1 886

1 350

Ao preço oficial da onça fina

1 400

=

35

dólares.

referem unicamente ao ouro produzido nos países do mundo ocidental, no sentid.o político e não geográfico, porque o Japão e as Filipinas ocupam importante lugar entre os produtores uocidentais"; no ano passado sua produção apresentou o increDElEMBRO/ 1965

Um afluxo muito maior originou-se dos países comunistas. Ignoram-se as quantidades de sua produção de ouro e as estim ativas dos melhores técnicos diferem bastante a êste respeito. Alguns acrEditam que a produção da URSS já se aproxima daquela da União Sul-Africana, outros a crêem inferior a 10 milhões de onças. De qua lquer forma. os soviéticos são, sobretudo no mercado de Londres. grandes vendedores do metal amarelo. Em 1964, suas vendas aos países ocidentais ultrapassaram 10 milhões de onças, no valor global áe 400 milhões de dólares, aproxima\::iamente.

1 QOJ

37000 38600 4010,)

1 295

AS VENDAS DO OURO ORIENTAL

As vendas dos ?aíses comunistas, principalmente da URSS. mas em proporção crescente, parece, também da China continental e de outras nações da órbita de P equim, constituíram em 1964 mais de 1/ 4 da oferta total. que alcançou a cifra recorde de 1,9 bilhão de dólares, dos quais 1,4 bilhão oriundos da produção ocidental. Êste cálculo baseia-se ainda na hipótese de que todo o ouro recentemente produzido nos países do mundo ocidental foi pôsto à venda. o que parece bastante duvidoso. Em to77

do caso, a manutenção do equilíbrio do mercado de ouro, ao preço oficial de 35 dólares por onça fina, poderia tornar-se muito mais difícil se os países comunistas nã'J vendessem parte essencial de sua produção ao Ocidente. Por outro lado, uma oferta abundante do lado oriental im plicaria também em perigos, não só para os países produtores ocidentais, como para as próprias nações comunistas. Nem os Estados Unidos nem os países da Europa Ocidental admitiriam que o mercado de ouro passasse inteiramente à dependência dos produtores orientais. Mes•

Li ' .,,'- •

mo os partidários mais firmes do úuro como base do sistema monetário internacional se decidiriam, sem dúvida, a evitar aquela situação. Tecnicamente, seria aliás fá cil manter longe o ouro oriental dos mercados ocidentais, tanto mais quanto os principais compradores do metal são os banccs centrais e as tesourarias dos diveTsos países. onde o govêrno é o proprietário e o administrador do ouro. Entretanto, nas presentes circunstâncias, os países ccidentais evitarão de certo as medidas que possam acarretar escassez acentuada de ouro.

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AGUA TONICA DE QUININO

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urna nova disposição.

ANTARCTICA 78

CONJUNTURA ECONOMICA

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I

NO ESTRANGEIRO



COMÉRCIO EUROPEU COM A AMÉRICA LATINA o comérc:c mundial continua•



va a aumentar, porem ~ um ntmo menos acentuado e, quanto às diferentes regiões do globo, de modo mais irregular, Entre as regiões menos favorecidas, figura uma vez mais a América Latina. T al é, em algumas palavras, o resultado de uma análise feita pela Comissão Econômica Européia (CEE) . órgão das Nações Unidas cuja sede se encontra em Genebra .

o

relatório ocupa-se sobretudo da Europa ocidental, que constitui e.pesar de certo ['traso a região de maior comércio no que se refere às troC:lS de mercadorias internacio•

n~l~.

De acôrdo com os resultados mais ou menos completos do 1.0 ~EZEMBRO / 1965

s ~ mestre

de 1965 e as tendências já manifestadas no 2.° semestre, a participação da Europa Ocid.enta l no comércio mundial ~e rá p~ra o ano inteiro talvez um pouco reduzida. pois o campeão da "maratona" do comércio internaciona l não é no momento a Europa a oeste do bloco soviético, mas os Estados Unidos, que voJtaram a ocupar posição predominante em numerosos SEtores econômicos e geográficos. Todavia. a importação da Europa ocidenta l aumentou em 1965 ainda muito mais fartamente ( .l- 8 "'0 ) que a dos Estados Uninoo;' ( + 2 r:;. ), mas a América do Norte (sem o México) ar.usa. em relação ao mesmo período do ano anterior, um cresc:mento m::1is udinâm ico" de 79

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suas exportações fenômeno que em boa parte resulta provà· velmente das entregas americanas de todos os tipos ao Extremo-Oriente. Por exemplo, as exportações de produtos europeus para o Japão baixarem de 1 2~ no 1.0 semestre de 1965, enquanto as importações de produtos japonêses para a Europa cresceram d.e 22 %; êste foi o maior revés sofrido pelo comé rcio europeu em qualquer parte.

Por outro lado, a estagnação e mesmo diminuição do comércio de alguns países da Europa Ocidental com os não europeus foi compensada pelo considerável 80

desenvolvimento do comércio inter-europeu. A crise política do Mercado comum não parece ter tido até o momento repercussões econômicas; muito ao • • • • contrano, compra-se mais no VIzinho e parceiro da Comunidade econômica européia, porque amanhã as tarifas aduaneiras preferenciais e outros favores concedidos aos membros do Mercado comum estarão talvez caducos . Entretanto, um movimento análogo se observa também no quadro da outra associação econômica inter-européia, a EFTA, presidida pela Grã-Bretanha. Recorde-se que a EFTA diminuiu também recentemente suas taxas alfandegárias.

DECLfNIO DAS COMPRAS EUROPl!: IAS

A Comissão de Genebra destaca que a que1ja das importações da Europa ocidental de • prcdutos latino-americanos ( 2% no 1.0 semestre de 1965) provém sobretudo da baixa dos preços das matérias-primas que a Europa tem o hábito de comprar na América do Sul e na América Central. Sem dúvida, o recuo embora módico dos preços do café, a queda \:los preços do cacau e recentemente também a do açúcar são uma das causas desta lamentável CONJUNTURA ECONôMICA

evolução . As exportações oesteeuropéias para a América Latina foram ainda, no 1.0 semestre, superiores de 8 c-; às do período correspondente do a no a nterior. Isto se deveu em parte ao melhor '.abastecim,ento em divisas de diversos países la tino-ameri canos e a crédito concedidos mais liberalmente pelos fornecedores. Ora, uma e outra destas causas ~ão apenas temporárias e o relatório da instituicão de Genebra • . . preve, com razao, um recuo mevitáve l das exportações européias

para a América Latina se os preços das matérias-primas que constituem a principal fonte de divisas desta parte do mundo não deixarem, em breve, de cair. A evolução do comércio entre a Europa Ocidenta l e os ouuos países considerados l iem fase de desenvolvimento", isto é, os a fri canos, sem a União Sul Africana, e os asiáticos, sem o J apão e a China continental, é idêntica à das trocas com a América Lat ina, como mostra o QUADRO.

COMtRCIO DA EUROPA OCIDENTAL COM OS PAiSES EM F .a.E E DE DESENVOLVIMENTO ( 1.(> :omeslre de 196 5 , em milhões de USS)

IMPORTAÇ Of:S f:U ROPEIAS

DISCR1MINA ÇÃO

I

1.0 SEM DE 19! 5 SÔBRE. f:XPORTAÇÔ ES f:UROPEIAS

I ---------------------América L'ltina África Ásia

'.





..............

TOTAL ( * )

(*)

3 135

2"ó

5593

4 153

0

630 6

4483

... .

16743

II 856

lnclu ~ive

3

"

2 ~,

DE

1964

Exportação

8 ,,'t,

t

5% 12C""o

O ceonia etc.

Aparentemente, o comércio dos países "subdesenvolvidos" com a Europa Ocidental é ainda muito vantajoso para os países econômica e tecnicamente atraDEZEMBRO/ 1965

Impo rtaçã o

.; 772

.

. . . ... . . . . . . .

}.O SEM .

sados, pois lhes deixou no 1.0 semestre de 1965 um saldo positivo de 4 887 milhões de dólares, dos quais 1637 milhões à Améri ca Latina. Mas esta cifra se re 81

duziria bastante se se calculassem os 2 lados da balança comercial FOB, porque a parte leonina da diferença entre as fórmulas FOB e CIF, isto é, o seguro e os fretes, pertence aos países europeus. Além disto, as exportações européias, efetuadas através de créditos, implicam em gastos (juros, comissões e às vêzes uma elevação de preços em relação aos pagamentos à vista) que sobrecarregam pesadamente os balançcs de pagamentos futuros dos países em fase de desenvolvimento. Finalmente, êstes têm necessidade, além do transporte de mercadorias, de serviços de instalação etc . , prestados em grande parte pelas na-

ções européias altamente industrializadas. Se as estatísticas da CEE levassem em conta t ais fatos, re sul taria, ao invés de um grande superavit, um deficit para os países subdesenvolvidos ou, na melhor hipótese, um balanço mais ou menos equilibrado. A condição essencial para um desenvolvimento contínuo das trocas comerciais em sólida e durável ba~e fina nceira e espe~ialmente cambial é, portanto, o aumento dcs preços das matérL-:s primas, que permitirá aos países da América Latina comprarem mais produtos industrializados d a Europa ocidental.



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CONJUNTURA ECONOMICA

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Trata-se do primeiro de uma série de 3 motores que a P etrobrás encomendou àquela emprêsa. com o objetivo de equipar navios petroleiros de la 500 tdw. construídos em estaleiros ,. ' , naCIOnaIS, com m aten as-pnmas. peças, componentes e mão-deobra. também nacio nais.

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"No presente trabalho, ,-indo a lume em época das mais oportunas -

exatamente quando os economis-

tas brasileiros travam a árdua batalha de vencer a inflação e estabilizar os custos - , o Professor Américo Florentino expõe com clareza e precisão os aspectos econômicos e administrativos que envolvem os problemas de custos"_ Alim Pedro

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EMPReSTl MOS EM CQNT A Do Cort tira de Cr Ulto Quo l

Ao T Clou ro Naclo na l: Saldos das contas de ope rações anteriores 11 I.tl n'l -I .'i95/ti-l • ;! ;!fil .5t10,27 t1 7fi-l O utr os o.1~ blt os ..... I tI"l!i L·IU . 14l2 2;!63, -I31;.9 1$ Rfit

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' A go" er no<; es ta,ju a is . A /.:on' rn os mll o lclpn i ~ . • • A (}ulr :l~ entlo.1;I,j~<; puhllcil~ • A :lul ar q ul:" ........ . A ~ollo.1;J ll,·ft de ,,(onomia 1111".1 A ba oCOI : Pur C"O I:l pU"llT ia . . . , Au lomerclo ( operações upeclllcas .lIbre I' roo.1u lo<; de cará ter re/.:lUo;l11 Ao CO I1\ ':l cio (Oll lr:lS OI1Cr.lçile~) A lodusula (operações es peclllcu sObre Tr igo esl ra ngelro e produt 05 nacio naIs ,Ie carA te r rel;lo l1 al ) .............. .. À indll ~ t d :l (OIl II;1S opcr;lçüe~) ..... . A laVOllra (operações es ptcll lcas SOh,c prod ulOS de ca rAler rCl(innall .. À 1:ll'Ill1 r:l !ou ttas ope r :lçu~~; A pe cuár!:! . . . , ...... , A n t i\"h.I,I J ,"~ n!lo e~rcclll(aJ,u • A dller5('s, em o){Orató ria ..... .

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Do Cart l lro dI Cr~dil o Alrlcolo

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Ai:rl colas

......................... . P~ cu 'rl o~ ........ . ........... . Indu stria Is ....................... . In dus t riais para d ~ m ocratltll ç ft o de ca pit al d n~ cm IH~~:l~ ...... . PMll de scn vol d mcn to i1HII1~1Tlill Pa r a rõ"lCI0 l1 n1i1a çlio da cllleicullm;l Para Investl me ntos ( Coov<'olo COI1l IBC- \i ERC A) .. . • 1'01 l e lra~ lI ipOle(,)ria5 ... . • A coop e r alh·.l~ ........ . ":l rR i m'e~ l im(nto~ .... . D e ordem t con l l dn Oo\'<'rno l'eJer,ll: Pa ra Ilnan( i.. ulI nto .t.1 prod uçft o ag rí cola ( \. el Delegada no 2 . •Ie 2h-9-62 ) ..... . ComlssAo de Fin ancia ment o da P roduçãoAqul slç1l.o de prod ut os al!' rl colRs ( Lei Dtlej! lI da no 2. lle

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Para aqui slçfto de produtos aj!r1 C('lI:lS (Trigo NacIo nal) .... .C_-'IC'-,2C7"7-,'"'"O-,3~" Diversos, em mo ra tó ri a

2\>7 .nn-l .63-1 .515

...........

4AA 2~2 -11 5

Da Carteira dc Comêrcio Extuior

D.t ordem e co nta do GO\ e rnO FeoJera l : A auta rqu ias . para aq uisiçli o d e produlos de expo rtaçã o . ... .. . .... . Pata flnanciameot o de r \P IHtllç1l.0 ( Ins_ Iruçlo 2 1 ~ . da SU.\1 0 C) ......... .

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9i3.582. 105 3-11.815 ,097

173

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••





• • •

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BRASIL S. A. DE OUTUBRO DE 1965

Agências n o p aís (6 13 ) e no exterio r ( 5 )

PA

SSIVO

N AQ

EXIQ I VEL

...

C.plla l ... . ...............•............................

Pllnd u de reserva ...................................... . !'undo de prcvlbtlu ..................................... .

., '.", .." -,-"

PUlldo de a mur tlzação de Imóveis, móve1s c ulensllios . ...

~.

_, I ,... ,

__ '

Pu ndo p ara p rcjul'tOI cVeRtuals ••.•.•......•....•.••••.•.

t'un(JO de Indenizações trabalhistas (Lei 4.3'7, de 16-7-64 )

EXIOIVEL

,

.



Diluas contas vinculadas a c:lmblo

. . . .. .. . .. . . . . . .. . .. . .

DEPOSITOS A \ ISTA E A CLRTO PRAlU 00 Tesouro NacIonal :

Saldo das contas de anceaJaçAo ~ .JnptSH

do

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c .. cru~,,,

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Conta de IIquidaçfto tlc cncamp.j(.'lo Je ~nll~'ú~, Lei 11". ~ 595 ',·1 \li,pO~ilj"'O

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2~.147, • •.

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Fundo de acuperaçllo rconOmlco·rura' !.I" 1,\")Ur;l cac;!ueira .

I ~. ~66 000 (H)O

Fundo de IndtnlzaçOu (Decreto !.Ie

~'9.ij.-,:))



•.•.•.••

O ov~rno

Federal t"nJo de raclonal,za. !.Ia cafeicultura .

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O"v~r"'(1

Federal

f'n,lncl,llu~nt"

tundo nacional de te· tut;11



Or>vhno Fe!.letl. L tundo dr democratl. lJ~;'() du ~'\I";,II J.j"; .1lIpr" ,I" . Gr>v~tnn Fed~taL

..I"

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"1'<·r.'~':ll"s

lunJo especial vincula Je n~JIt(1~ ("IH ,I AlI)

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De i!over nos estadua,s ..... , ..............•........ ... . De l ovrr no, munIcIpaI s .........................•....

De ou tras entidade • .,ut:l!lcas ....... . ......... ' ... ... . . .

De

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S an.:;u

Cen1t~1

~ "prlmento

da Rellilbllca do Brasil,

e~lltclal

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60, da Lei I

Uutras

;JuI.1nlul.1~

Oi;:;.:[N.-'I~.lin 4

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k2fj,likl.~51

1 i~9 lhti.09; 155

4 !'\lO 0011 000

DO

BANCO

I

BALANCETE EM 29

Compreendendo Di reção Geral e (Conti A

T

I

V

TIT ULOS DESCONTADOS Da Car t eir a de Credito Gtral A. a utarquias ......... ...... ................ . ......•. . A enTidades de ec onomia mista ......................•. Ao co ml'rc!o (operaçõ~s espec[f!cas sObre produtos de caraler ,egl unal) ..................................... . Ao comercio (oulraS operações) ..................... . A IndilSlria (operaç ões especificas sO br e trigo estrangeiro e produtos na cionaiS de caraler regional) ........... .

A Indlisuia ( outras aptrações) ................. " ..... . A lal/oura (operações especllicas ~Obre prod,nus de: carál er regional, .. " ................................. . A lavoura (ouHa~ OL'~raçõe~1 ........................ . A pecuâr la .......................................... . A allvhJall .. ~ não ~sDeclfic
O

I (lU. OIh), [100 2~()IlJ

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OUTROS O /aDITOS E \'ALORlS

Credito, T ll ul08

rCld)cr de <,;Unl'I Dfóorla .... " ........... . C!edlto~ ~m hQl1i,J~~"o ....... , .. " ........ " .. " ..... . BanCO Ccntral ,Ja [~tpuhlica do !l,asil, repasse de recursos ori,;inftrios ,Jt ,J~llu~:tos .....•... , .........•. R

fd 72:i ../7S i.ln ;{ 2~1 <:11116,j 2:11 ./h9 :\./2328

C;!.r leira
Complementação de prcço~ de proúuIO~ e\rorlll.\"ci~ ...... . Compra c venda lIe rrodntos c~portfl\'ci~ , .......... , .. . Comis~~n <\CI'111i".1 dn pl:lnn de rccu!,\crM:tIO ccoll(l'n!co·rural li" la"our,1 cncaucir:l (Del' . ./O .!}Si . • 11; 20-2·:;7)

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CHrlelr~ '11' Coloni7.ação. Corre~r"nd~nl~~ no plli~

conl
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Apólln~ A róticc~

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r~ t'ldu "i~ lilulo~ l' \'aIOre~

ImóveLs n10 tlcsfinRdos a uso do Dlrec l o

G~r~1

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A g ~n cias

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(C::(lnus de relações mternas) ..

.\03 . ./56 . ./9./ .52.\

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IMOBILIZADO

. . . . . .. . .. . . . .

~!I.S·,./ UIl.!i11l , , , . ... . ImÓveis de uso do Banco .. " .. ". n il)'j fi.L:li L2 M óveis e ul~nsLH os ... , ........ , ... " ... , .. , ..... " ..... . ~ :tIl"! 2!>9 ../2i'l Malerlal de c ~pcJlenle ...... , ..... ,., ........ " ....... . Obrl(!'ações reaj usl,h-eis do Tesouro !\acioolll (Lei .\ 357. d e 16-7-64) .............. , ......... , ... " ...... " .. , ... __~'>..-:"~,"..-:>l~'~'~~'~":_l

" ,eoc::tas no <"I:lcrlor [conla de cõlpi l al c r eserva) ...... . lJE D~ sprsa~ D~ Sf1c~as

de de

lJ~spe~~s

ger"i~

RESUL TA DO

ju~os c COOlis$õCS ...• , •••..••....•......••. LU'f1I1~tos .....................•............

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Olllr~s

"e~re~as

adminislrali"a5 .. " .. OU"õlS C(\n l,15 Jc rcsl!ll,hlo peuJcnle .. " .. " .. " ... , .. " DE

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PENDENTE

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COMPEN~AÇÀO

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L U IZ DE PAULA FIQUEIRA DI re lo r-S upe rlntend tn te

B RA S I L

S. A.

DE OUTUBRO DE 1965

Agl'nc ia, no

pal~

( 613) e no exterio r (5)

nuaçãol

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lJe entidades de economIa mlS la ..................... .. ne "ane!'ll ......... . . . . .. .. . .. ...... .... . ..... . n" I'ulollln ICI .. "pul"",,'''' J....tlll.'" III~C'~I,,·k. ; .I.' , 111 IIc \·mp,~~.,~ \"11[<:"1"1>.1:1 .• ' .Jc ""r\I\"~ I .'.11 .I1~11I11 1,,,IllIl"" rl)"cr~1f' I. t J 1177. d,' ".!".".!. 11) Ohll):.ll"'I"" .!C "'lll' "'If,IM.Jllhlfl'" rll,'cr~ln·ki 'I I ,I' sl ... . " . .. l'cl'''~U'''' 1'.11 •• "hl~n\.,,' .J~ kt"l~ [Suo l'urntcl1..t~nci.l ..t.1 .\\ .. ".1.1 C .111 Crc.Jil,,) I!. (Mil) l,,,pn,,t,,~ ..te IlIlpnlt,hIUlC~ lln .. t',,~ao ~".!" .1.1 Sl\IOCl •• lI"pn~ilt>s de ga,anlla de C(lnt'ato", .I" C~lllbj" . • ... I)epósltus para toht~n~.'I(l .I" 1~lra~ IAano cu tcnu;11 .1.1 11,'puhll~.1 .111 Hr.IslI) I~ -191) bllS -1511 Ilutro" .Jepósil\ls uh,I):.ll"rjo~ • '>1'. 19:1.9~:! Uo puhlico (di""no~) S"m limlle :\(11) ~~7.!I.9 om • I.Inlltado" IM ,llIIlri7!11'i

IIItU95 -11;7 .YJ;! -1'1~ 117 7ril971

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SaLdol credorrs d" r"'l'r"slo".,,~ •••.... DePOSITOS A PRAZO

"l''l .(loi:!

(De(retQ·I~[

~CII .. ~~ IoU,

...............

Uc autarquias .........• . ......... .................... U O pUblico H:olllpul"oru,.",

J udiciais

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J.:!~ti.L~1400

J.071, de 26-2-4:) ..... .. ..... _.

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Do publico (diversos), 1)" a\'i~o I'r,'\in

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217 I1h

Central da HCl'ubllU 111,1 Urasll. moblhuç'o lIe cr~dllOS CIl' mor
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Carteira de Com~rçlo E\le.lor: Uc ur<.lcm e conu ..lo tlo\~rno Feder;,1 CO!!!!,,. C \'cnd'l IIc I'w,ju'os de hnport.lç50 •...•..... Cartei ra Jc Lulonlza~~o, lunla d" (C.ursO), ............ -' p,ovlllonam~nIO d~ rccurs05 para 'Jesellvolvlmcnlo Induso ulal ............... ........................ . .. '.... Aprovlslo",m,," to .!t r~cuhOS polira .Jemoc,alluçJo .lo ca· plt.lil d35 "mprf~a~ ., .. , ................•...... , ..... . ,\ pru\'I~" 11.1",""1.) ..t( ,<,ur,"" para r.1(I"n.1hl!\ç'\o> da ca!cicultur.L



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80nus e lei ,as hipotecAr nu ..t3 Caflclra de Creu\lo Agfl o co la " Indust rial. em clrculaçJo ..................... . COff~spond~nles no pais ...... , ........... , .... • .... , .. Ol..tcns de pagam"ntn .... ..... ... .. . .... . CODrança eftlUaua em trânsito ....... . .......... . Chtques de "Iagem ................................. . Clleotcs do paIs .... , ...... , ........... , .............. . ... D)\IJtndo~ :I pagar ..... ., ........ . L"u as a p .. gar (5up<'flntrnd.!ncla da Morua dlI O) Letras ~. 'p~i~;' R;~~~ . i::'c'~t~~i' d~' .R~~~i;lic';' dO' 'R;ã~lii Outras contas do paul vo ulCh'rI .................. ..

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Rendas de juros. desconlos. comluOcs c di\"erS3S Ouuas contas .I" resultado pendente ... ..

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DE

Saldo. cred ores

n,w~mhro

CO.'\ PE ~SA Ç"O

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Jc 191i5 SIO;.lEY PO\' OA MANSO Chele do Departa mento de Contabllld:ade C"nlador. C R C .• 08 n' 19 109

ç R. C.. Df· I. S.

-

li",ó.3H -191 "19

FUNDAÇAo

GETÚLIO

VARGAS

Entidade de coróter tecnlco-educativo, Institufda em 20 de dezembro de 1944 como pessoa. urldlCO de direito privado, vi50ndo oo~ problema~ do organização racional do trabalho, ~pec,olmente nos seus aspectos odmir ..:.trotivos e 50ClOI, e o conformidade de seus método, às condu;ões do meio brasileiro. LUIZ SIMOES LOPES Al1M PEDRO -

Presidente do Fundação Diretor Executivo

CONSELHO DIRETOR LUIZ SIMOES LOPES -

EUGENIO GUDIN -

Presidente

Vice-Presidente

VOCAIS: João Corlos Vital, José Joaquim de S6 Freire Alvim e Jorge Oscar de Mello Flor.. SUPLENTES: Alberto Só Souzo de Brito Pereira, Rubens O'Alnlodo Horto POrto e Co rios Medeiros Silvo

CONSELHO CURADOR MAURICIO NABUCQ Presidente ALBERTO PIRES AMARANTE Vice-Presidente MEMBROS : Antônio Gordo de Mirando Neto, Ant6nio Ribeiro Fronço Filho, ApolOnlo Jorg. de Faria Solles, Artur Hehl Neivo, Ary Frederico T6rres, Brasíl ia Machado Ne la, Co rios Albet'to de Corvolho Pinto, Cbor Reis de Contanhede e Almeida, Celso Timponl, Fronclsco Montojos, Heitor Compelo Duarte, Alzira Vargas do Amorol Peixoto, Henrique Dominl Ribeiro Borboso, Joaquim Bertino de Moroes CorvolM, José Nozoreth Teixeiro Dios, Jun Lodi, M6rio Paulo de Brito, Aslério Dardeou Vieiro e Paulo de Torso Leal

INSTITUTO BRASILEIRO DE ECONOM IA EUGENIO GUDIN -

PresldE=nte

OCTAVIO GOUV~A DE BUlHOES -

Vice·Presldent.

COMISSÃO DIRETORA MEMBROS: Roberto -:le Oliveiro Campos, Jorge Kingston, Alexandre Kofko (DiretOr de Pesq.)

UNIDADES CENTRO DE ANÁLISE DA CONIUNTURA ECONOMICA CENTRO DE ESTUDOS AGRICOLAS

Jose Garrido TOrres Julion Mogalhões Chocel

CENTRO DE APERFElÇOAMWTO DE ECONOMISTAS

Ney Coe de Oliveira Margareth Honson CosIa

CENTRO DE ESTUDOS FISCAIS cENT RO DE CONTAS NACIONAIS

CENTRO DE ESTATlSTICA E ECONOMETRIA Sede : Praia de 8010fogo, 186 -

Caixa Postal, 4081-ZC·OS . . . . "neiro Brasi l

Isooe Kerslenelzky Jorge Kingslon Fone 46-40 I O



o

SENHOR CONHECE MESMO SEUS FREGUESES ? Quando a emprêsa era ainda a grande oficina artesanal. ela dependia por inteiro das relações pessoais entre o mestre artesão e os consumidores. O aumento da concorrência. a descentral ização dos núc leos produtores obrigaram a emprêsa moderna a não ma is depender dos contactos casua is enVe seus dire-

tores e fregueses. Como produzir, o que produzir. quanto produz ir e para quem produzir? As respostas

estão em

PESQUISA MERCADOLÓGICA Contém a definição e descrição do prob lema; o processo de execução nas quatro áreas mais Importantes:

pesqu isas motivacional. do produto, de propaganda e de contrOle de vendas. acrescido, ao fim de cada capitulo. de casos relacionados com os problemas discutidos.

Pedidos à

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARG AS serviço de publicações Praia de

Botafogo, 186,

ZC-05 -

Rio - GB

ATENDE-SE PELO SERViÇO DE REEMBOLSO POSTAL





Deixe ao tempo a decisão final

-~ -'.. .. .

_

-

~-



Sem dúvida. será uma decisão acertada "Tempo e dinheiro", dizem os inglêses. Para analisar o

Paga-se - unies e exclusivamente - pelo serviço prestado pela 18M. com preços fÍlcados de

rendimento de Sua Emprésa. deixe o relógio trabalhar e... marcar o tempo. E a sentança

ac6rdo com o volume de trabalho e o equipamento requerido. Em outras palavras: você nlo

final nlio poderá ser outra: o Bureau de Ser-

esté pagando o investimento em máquinas (e nem o espaço que elas ocupam) e até mesmo o treinamento de pessoal especializado. E um

viços IBM - a soluçA0 exata. A mais rápida e econômica. E todos concordam porque: o equi.

pamento IBM empregado e versétil e de extraordinária precislo; utiliza pessoal técnico e analistas de sistemas altamente especializados; executa as mais complexas tarefas, de simples análises contábeis até complexas computações

ela tificas. E o Cliente escolhe o perl010 (men. semanal, diário ou apenas uma vez). Tudo

, o.

e tempo que se ganha. E o que Se paga?

orçamento previa lhe ô fornecido, sem qualquer compromiSSO. Isto é importantlssimo! Concluindo: o melhor será dar bastante corda no relógio e .. , deixnr o tempo para contar os lucros. Lucros altos, s.Jbslanciosos. com o Bureau de Serviços IBM. E quem nlo gosta de perder tempo con· tando dinheiro? Procure obServar.,

B IBM dO Brasil Induslrla •. Máquinas e Serviços Lida. - RIO OE JANEIRO: Rua do Ouvidor. 70 4.~ andarT'llefone: 31·4010 - SAO PAULO, Av. São Luiz, 86 - Tel.: 32·5167 - FILIAIS, ABC (São Paulo) - Belem Recife - Salvador • Sentos Belo Horizonte· Brasitla • Curitiba • Forlaleza - Niterói . Pórlo Alegre

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