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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR IEC 60529 Primeira edição 30.03.2005 Válida a partir de 29.04.2005 Versão corrigida 16.07.2009

Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Degrees of protection provided by enclosures (IP code)

Palavras-chave: Grau de proteção. Invólucro. Descriptors: Degree of protection. Enclosures.

ICS 29.060.10

ISBN 978-85-07-01645-8

Número de referência ABNT NBR IEC 60529:2005 40 páginas ©ABNT 2005

Impresso por: PETROBRAS

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

ABNT NBR IEC 60529:2005

© ABNT 2005 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20003-900 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

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Sumário

Página

Prefácio Nacional........................................................................................................................................................v

Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Introdução ..................................................................................................................................................................vi 1

Campo de aplicação e objetivo ....................................................................................................................1

2

Referências normativas ................................................................................................................................2

3

Definições.......................................................................................................................................................2

4

Designações...................................................................................................................................................4 4.1 Disposição do código IP ......................................................................................................................4 4.2 Elementos do código IP e seus significados.....................................................................................4 4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP ............................................................................6

5

Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico ........................................................................................6 5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas .................................................................................6 5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos..................................................................................7

6

Graus de proteção contra penetração de água indicados pelo segundo numeral característico........9

7

Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra adicional...................11

8

Letras suplementares..................................................................................................................................12

9

Exemplos das designações com o código IP...........................................................................................12 9.1 Código IP não utilizando letras opcionais .......................................................................................12 9.2 Código IP utilizando letras opcionais...............................................................................................13

10

Marcação ......................................................................................................................................................13

11

Requisitos gerais para os ensaios ............................................................................................................14 11.1 Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira ........................................................14 11.2 Amostras para os ensaios .................................................................................................................14 11.3 Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio ..........................14 11.4 Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico........................15 11.5 Invólucros vazios................................................................................................................................15

12

Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo primeiro numeral característico ...............................................................................................................................................16 12.1 Calibradores de acesso......................................................................................................................16 12.2 Condições de ensaios ........................................................................................................................16 12.3 Condições de aceitação .....................................................................................................................17 12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam 1 000 Vca e 1 500 Vcc).........................................................................................................17 12.3.2 Para equipamento de alta tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vca e 1 500 Vcc) ..............................................................................................................................18 12.3.3 Para equipamentos com partes mecânicas perigosas: ...................................................18

13

Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico ...............................................................................................................................................18 13.1 Significado do ensaio.........................................................................................................................18 13.2 Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4................................19 13.3 Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4...........................19 13.4 Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6 .............................................19 13.5 Condições especiais para o primeiro numeral característico 5 ....................................................20 13.5.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5 ...................................20 13.5.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5 ................................20

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iii

ABNT NBR IEC 60529:2005 13.6

Condições especiais para o primeiro numeral característico 6 .............................................................20 13.6.1 Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 6 ..............................................20 13.6.2 Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 6 ...........................................20

14

Ensaio de proteção contra água indicada pelo segundo numeral característico ................................21 14.1 Significado do ensaio .....................................................................................................................21 14.2 Condições de ensaio ......................................................................................................................22 14.2.1 Ensaio para o segundo numeral característico 1 com caixa de gotejamento ...........22 14.2.2 Ensaio para o segundo numeral característico 2 com caixa de gotejamento ...........22 14.2.3 Ensaio para o segundo numeral característico 3 com tubo oscilante ou bico de aspersão ............................................................................................................................23 14.2.4 Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de aspersão ............................................................................................................................23 14.2.5 Ensaio para o segundo numeral característico 5 com bico de 6,3 mm ......................24 14.2.6 Ensaio para o segundo numeral característico 6 com bico de 12,5 mm ....................25 14.2.7 Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m e 1 m ......................................................................................................................................25 14.2.8 Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo..25 14.3 Condições de aceitação .................................................................................................................25

15

Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pela letra adicional ..................26 15.1 Calibrador de acesso ......................................................................................................................26 15.2 Condições de ensaio ......................................................................................................................26 15.3 Condições de aceitação .................................................................................................................26

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Anexos A (informativo) Exemplos da codificação IP para verificação da proteção de equipamento de baixa tensão contra o acesso às partes perigosas ........................................................................................................33 B (informativo) Sumário das responsabilidades das comissões técnicas pertinentes......................................38 Figura 1 – Dedo-de-prova normalizado ..................................................................................................................27 Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira (câmara de pó)............................28 Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água caindo verticalmente (caixa de gotejamento)................................................................................................................................29 Figura 4 – Aparelho de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções d’água; segundo numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante) ...........................................................................................30 Figura 5 – Aparelho portátil de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeção d’água; segundo numeral característico 3 e 4 (bico de aspersão) ......................................................................31 Figura 6 – Aparelho de ensaio para verificar a proteção contra jatos d'água (bico de ensaio normalizado) 32 Tabela 1 –– Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pelo primeiro numeral característico .................................................................................................................................................7 Tabela 2 – Graus de proteção contra a penetração de objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico ..........................................................................................................8 Tabela 3 – Graus de proteção contra a penetração d'água indicados pelo segundo numeral característico ................................................................................................................10 Tabela 4 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra adicional ......................................................................................................................................11 Tabela 5 – Condições de ensaio para graus de proteção indicados pelo primeiro numeral característico.................................................................................................................15 Tabela 6 – Calibrador de acesso para os ensaios de proteção de pessoas contra acesso às partes perigosas......................................................................................................................................................16 Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos ...................................18 Tabela 8 – Significados e condições principais para os ensaios de proteção contra a penetração d'água........................................................................................................21 Tabela 9 – Vazão d’água total qv nas condições de ensaios IPX3 e IPX4 – Vazão média por furo qvI = 0,07 L/min .......................................................................................................24 Bibliografia ................................................................................................................................................................40

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ABNT NBR IEC 60529:2005

Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

A ABNT NBR IEC 60529 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Grau de Proteção e Invólucros Pressurizados (CE-03:031.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 31.05.2004, com o número de Projeto 03:031.05.003. Esta Norma é equivalente à IEC 60529:2001 e Corrigendum 1:2003. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6146:1980.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter informativo.

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Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 60529:2005 incorpora a Errata 1 de 16.07.2009.

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v

ABNT NBR IEC 60529:2005

Introdução Esta Norma define um sistema para a classificação dos graus de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos. Durante o tempo que este sistema é apropriado para a utilização da maioria dos tipos de equipamentos elétricos, não é conveniente considerar que todos os graus de proteção listados são aplicáveis a um particular tipo de equipamento. O fabricante do equipamento deve ser consultado para determinar o grau de proteção disponível e as partes do equipamento no qual a condição do grau de proteção é aplicável. A adoção deste sistema de classificação, onde possível, promoverá uniformidade nos métodos de descrição da proteção provida ao invólucro e nos ensaios destinados a verificar os diversos níveis de graus de proteção. Reduziria também o número de tipos de dispositivos de ensaios para ensaiar uma ampla variedade de produtos. Esta edição da ABNT NBR IEC 60529 considera as experiências com a primeira edição da IEC 60529 e esclarece os requisitos. Ela fornece uma extensão adicional ao grau de proteção através de letras adicionais A, B, C ou D quando a real proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas for maior que aquela indicada pelo primeiro numeral característico.

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Em geral, os invólucros com um grau de proteção conforme a primeira edição da IEC 60529 seriam aceitáveis para a mesma classificação, conforme esta edição.

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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR IEC 60529:2005

Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) 1

Campo de aplicação e objetivo

Esta Norma é aplicada para a classificação dos graus de proteção providos aos invólucros dos equipamentos elétricos com tensão nominal não superior a 72,5 kV. O objetivo desta Norma é estabelecer: a)

Definições para os graus de proteção providos para os invólucros dos equipamentos elétricos, considerando: 1) Proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas no interior do invólucro. 2) Proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra a penetração de objetos sólidos estranhos. 3) Proteção dos equipamentos no interior do invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de água.

b) Designações destes graus de proteção. c) Requisitos para cada designação.

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d) Ensaios a serem realizados para verificar que o invólucro atende aos requisitos desta Norma. É de responsabilidade das comissões técnicas pertinentes decidir sobre a extensão e de qual maneira a classificação será usada em suas normas e definir o “invólucro” na aplicação de seus equipamentos. Entretanto, é recomendado que, para uma dada classificação, os ensaios não sejam diferentes daqueles especificados nesta Norma. Se necessário, podem ser incluídos na norma específica do produto, requisitos complementares. Um guia para os detalhes a serem especificados nas normas específicas do produto é dado no anexo B. Para um tipo particular de equipamento, a comissão técnica pode especificar diferentes requisitos, prevendo que no mínimo o mesmo nível de segurança seja garantido. Esta Norma trata somente de invólucros que, sob todos os aspectos apropriados para sua destinada utilização como especificado na norma específica do produto e sob o ponto de vista dos materiais e da fabricação, assegurem que o grau de proteção declarado se mantenha nas condições normais de utilização. Esta Norma também é aplicada aos invólucros vazios, desde que estejam em conformidade com os requisitos e ensaios, e que o grau de proteção definido seja apropriado para o tipo de equipamento a ser protegido. Medidas para proteger tanto o invólucro quanto o equipamento interno contra influências externas ou condições como: impactos mecânicos corrosão solventes corrosivos (por exemplo, líquido cortante) fungos

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1

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vermes radiação solar congelamento umidade (ex: produzidas por condensação) atmosferas explosivas e a proteção contra o contato com partes perigosas em movimento externas ao invólucro (tais como ventiladores), são questões para as normas específicas do produto. Barreiras externas ao invólucro e que não fazem parte dele, ou obstáculos que tenham sido providos somente para a segurança do pessoal não são considerados parte do invólucro e não dizem respeito a esta Norma.

2

Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. ABNT NBR IEC 60050(826):1997, Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações IEC 60050-195:1998, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) - Part 195: Earthing and protection against electric shock

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IEC 60068-1:1988, Environmental testing - Part 1:General and guidance IEC 60068-2-68:1994, Environmental testing - Part 2:Tests - Test L: Dust and sand IEC 60071-2:1996, Insulation co-ordination - Part 2:Application guide

3

Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 invólucro uma parte provendo a proteção do equipamento contra certas influências externas e, em qualquer direção, contra o contato direto [IEV 826-03-12]* NOTA Esta definição extraída do Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV) existente precisa das seguintes explicações sob o campo de aplicação desta Norma: 1) Invólucros providos de proteção para pessoas ou animais domésticos, contra o acesso às partes perigosas.

2) Barreiras, formas de aberturas ou quaisquer outros meios - se agregados ao invólucro ou formado pelo invólucro do equipamento - apropriados para prevenir ou limitar a penetração dos calibradores de ensaios especificados são considerados partes do invólucro, exceto quando estes puderem ser removidos sem o uso de chave ou ferramenta.

_______________________ ABNT NBR IEC 60050(826).

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3.2 contato direto contato de pessoas ou animais domésticos com as partes vivas (IEV 826-03-05). NOTA Esta definição do IEV é dada para informação. Nesta Norma, “contato direto” é substituído por “acesso às partes perigosas”.

3.3 grau de proteção nível de proteção provido por um invólucro contra o acesso às partes perigosas, contra a penetração de objetos sólidos estranhos e/ou contra a penetração de água, verificado através de métodos de ensaios normalizados. 3.4 código IP sistema de codificação para indicar os graus de proteção providos por um invólucro contra o acesso às partes perigosas, ingresso de objetos sólidos estranhos, penetração de água e para dar informações adicionais com relação a cada proteção. 3.5 parte perigosa uma parte que apresenta perigo ao toque ou a aproximação. 3.5.1 parte perigosa viva uma parte viva que, sob certas condições de influências externas, pode resultar em choque elétrico (ver IEC 60050-195, 195-06-05).

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3.5.2 parte mecânica perigosa uma parte que se move, que não seja eixo liso rotativo e que seja perigosa ao toque. 3.6 proteção provida por um invólucro contra o acesso às partes perigosas proteção de pessoas contra: – contato com partes vivas perigosas de baixa tensão; – contato com partes mecânicas perigosas; – aproximação às partes vivas perigosas de alta tensão a uma distância menor que a distância de isolamento no interior do invólucro. NOTA

Esta proteção pode ser provida:

por intermédio do próprio invólucro por intermédio de barreiras como partes do invólucro ou distâncias no interior do invólucro

3.7 distância de isolamento adequada para proteção contra o acesso às partes perigosas uma distância para evitar o contato ou a aproximação dos calibradores de acesso a uma parte perigosa. 3.8 calibrador de acesso um calibrador de ensaio que simule de maneira convencional um membro de uma pessoa ou parte de uma ferramenta, ou similar, que seguro por uma pessoa é utilizado para verificar a distância de isolamento apropriada das partes perigosas.

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3

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3.9 calibrador um calibrador de ensaio que simule um objeto sólido estranho para verificar a possibilidade de ingresso num invólucro. 3.10 abertura uma ranhura ou abertura existente num invólucro, ou que pode ser formada pela aplicação de um calibrador de ensaio a uma força especificada.

4

Designações

O grau de proteção provido por um invólucro é indicado pelo código IP da seguinte maneira: 4.1 Disposição do código IP

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Letra suplementar (opcional)

Onde não for requerida a especificação de um numeral característico, ele deve ser substituído pela letra “X” (“XX” se ambos os numerais forem omitidos). Letras adicionais e/ou letras suplementares podem ser omitidas sem reposição. Onde mais de uma letra suplementar for usada, a seqüência alfabética deve ser aplicada. Se um invólucro for provido de diferentes graus de proteção para diferentes arranjos de montagens pretendidos, os graus de proteção pertinentes devem ser indicados pelo fabricante nas instruções dos respectivos arranjos de montagens. Detalhes para a marcação de um invólucro são dados na seção 10.

4.2 Elementos do código IP e seus significados Uma breve descrição dos elementos do código IP é dada na tabela seguinte. Os detalhes completos são especificados nas seções indicadas na última coluna.

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Elemento

Numeral ou letras

Significado para proteção do equipamento

Significado para proteção de pessoas

Ref.

Código de letras

IP

-

-

-

Contra o acesso às partes perigosas com:

seção 5

Primeiro numeral característico

Contra a penetração de objetos sólidos estranhos (não protegido) 50 mm de diâmetro 12,5 mm de diâmetro 2,5 mm de diâmetro 1 mm de diâmetro protegido contra poeira

0 1 2 3 4 5 6

totalmente protegido contra poeira

Elemento

Numeral ou letras

Significado para proteção do equipamento

Código de letras

IP

-

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Segundo numeral característico 0

(não protegidos)

1 2 3

gotejamento vertical gotejamento (inclinação 15°) aspersão

4 5

projeções d’água jatos d’água

6 7 8

jatos potentes imersão temporária

fio fio fio Significado para proteção de pessoas -

B C D

H M S W

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Ref. seção 6

-

imersão contínua Contra o acesso às partes perigosas com:

A

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dedo ferramenta

Contra a penetração de água com efeitos prejudiciais

Letra adicional (opcional)

Letra suplementar (opcional)

(não protegido) dorso da mão

-

seção 7

dorso da mão dedo ferramenta fio

Informação suplementar específica para: Equipamentos de alta tensão Em movimento durante o ensaio com água

seção 8

-

Em repouso durante o ensaio com água Condições climáticas

5

ABNT NBR IEC 60529:2005

4.3 Exemplos para utilização das letras no código IP Os seguintes exemplos são para explicar a utilização e as disposições das letras no código IP. Para maior compreensão dos exemplos, ver seção 9. IP-44

- sem letras, sem opções;

IP-X5

- omissão do primeiro numeral característico;

IP2X

- omissão do 2° numeral característico;

IP2OC

- utilização da letra adicional;

IPXXC

- omissão de ambos os numerais característicos e utilização da letra adicional;

IPX1C

- omissão do primeiro numeral característico e utilização da letra adicional;

IP3XD

- omissão do segundo numeral característico, usando a letra adicional;

IP23S

- utilização da letra suplementar;

IP21CM

- utilização da letra adicional e letra suplementar;

IPX5/IPX7 - indicação de dois graus de proteção diferentes a um invólucro, contra jatos d’água e imersão temporária para aplicação “versátil”.

5 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas e contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico

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A designação com o primeiro numeral característico implica que as condições estabelecidas em 5.1 e 5.2 são atendidas. O primeiro numeral característico indica que: o invólucro provê a proteção das pessoas contra o acesso às partes perigosas através de prevenção ou limitando o ingresso de parte do corpo humano, ou de um objeto seguro por uma pessoa; e simultaneamente o invólucro provê proteção do equipamento contra ingresso de objetos sólidos estranhos. Um invólucro deve somente ser designado com um grau de proteção indicado pelo primeiro numeral característico se ele também atender a todos os outros graus de proteção menores. Todavia, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção menores necessariamente não precisam ser realizados, uma vez que obviamente seriam aprovados, se aplicados.

5.1 Proteção contra o acesso às partes perigosas A tabela 1 fornece breves descrições e as definições para os graus de proteção contra o acesso às partes perigosas. Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo primeiro numeral característico e não por referência à breve descrição ou à definição.

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Para atender às condições do primeiro numeral característico, devem ser mantidas as distâncias de isolamento apropriadas entre o calibrador de acesso e as partes perigosas. Os ensaios são especificados na seção 12. Tabela 1 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pelo primeiro numeral característico Primeiro numeral característico

Graus de proteção Descrição sucinta

-

-

0

Não protegido

1

Protegido contra o acesso às partes perigosas com o dorso da mão

O calibrador de acesso, esfera de !50 mm, deve ter uma distância de isolamento apropriado das partes perigosas

12.2

Protegido contra o acesso às partes perigosas com um dedo

O dedo-de-prova normalizado de !12 mm e comprimento de 80 mm deve ter uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

12.2

3

Protegido contra o acesso às partes perigosas com uma ferramenta

A haste de !2,5 mm não deve penetrar

12.2

4

Protegido contra o acesso às partes perigosas com um fio

Fio de !1,0 mm não deve penetrar

12.2

5

Protegido contra o acesso às partes perigosas com um fio

Fio de !1,0 mm não deve penetrar

12.2

6

Protegido contra o acesso às partes perigosas com um fio

Fio de !1,0 mm não deve penetrar

12.2

2

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Definição

Condições de ensaio, ver

NOTA No caso dos primeiros numerais característicos 3, 4, 5 e 6, a proteção contra o acesso às partes perigosas é satisfeita se for mantida uma distância de isolamento apropriada das partes vivas. É conveniente que a distância de isolamento apropriada seja especificada pela comissão técnica pertinente, de acordo com 12.3. Devido às exigências simultâneas especificadas na tabela 2, a definição “não deve penetrar” é dada na tabela 1.

5.2 Proteção contra os objetos sólidos estranhos A tabela 2 fornece breves descrições e as definições dos graus de proteção contra a penetração de objetos sólidos estranhos, inclusive poeira. Os graus de proteção listados nesta tabela devem somente ser especificados pelo primeiro numeral característico e não por referência à breve descrição ou à definição.

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7

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A proteção contra ingresso de objetos sólidos estranhos implica que o calibrador até o numeral 2 na tabela 2 não deve penetrar totalmente no invólucro. Isto significa que o diâmetro total da esfera não deve passar através da abertura do invólucro. Os calibradores para os numerais 3 e 4 não devem, de maneira alguma, penetrar totalmente no invólucro. Os invólucros com proteção contra poeira, para o numeral 5, permitem uma penetração de quantidade limitada de poeira sob certas condições. Os invólucros à prova de poeira, para o numeral 6, não devem permitir a penetração de nenhuma poeira. NOTA Os invólucros designados com o primeiro numeral característico de 1 a 4 geralmente excluem corpos sólidos estranhos, tanto de forma regular quanto irregular, providos de três dimensões mutuamente perpendiculares ao objeto, superiores aos valores apropriados da coluna 3 da tabela 2.

Os ensaios estão especificados na seção 13. Tabela 2 – Graus de proteção contra a penetração de objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico

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Primeiro numeral característico

1)

Graus de proteção Descrição sucinta

Definição

Condições de ensaios, ver

-

-

0

Não protegido

1

Protegido contra objetos sólidos estranhos de !50 mm e maior

O calibrador, esfera de !50 mm, não deve penetrar totalmente1)

13.2

2

Protegido contra objetos sólidos estranhos de !12,5 mm

O dedo-de-prova normalizado de !12 mm e comprimento de 80 mm não deve penetrar totalmente1)

13.2

3

Protegido contra objetos sólidos estranhos de !2,5 mm e maior

A haste de !2,5 mm não deve penetrar totalmente1)

13.2

4

Protegido contra objetos sólidos estranhos de !1,0 mm e maior

O fio de !1,0 mm não deve penetrar totalmente1)

13.2

5

Protegido contra poeira

A penetração de poeira não é totalmente evitada, mas o pó não deve penetrar em quantidade para interferir na operação do equipamento ou prejudicar sua segurança

6

Totalmente protegido contra poeira

Nenhuma penetração contra poeira

13.4 13.5

13.4 e 13.5

O diâmetro total do calibrador não deve passar através de uma abertura do invólucro.

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6 Graus de proteção contra penetração de água indicados pelo segundo numeral característico O segundo numeral característico indica o grau de proteção provido pelo invólucro com relação aos efeitos prejudiciais ao equipamento devidos à penetração de água. Os ensaios para o segundo numeral característico são realizados com água fresca. Operações de limpeza com alta pressão e/ou solventes podem interferir no resultado final da análise do grau de proteção real do equipamento. A tabela 3 fornece breves descrições e as definições das proteções para os graus de proteção representados pelo segundo numeral característico. Os graus de proteção listados nesta tabela devem ser especificados somente pelo segundo numeral característico e não por referência a uma breve descrição ou definição. Os ensaios estão especificados na seção 14. Até e inclusive o segundo numeral característico 6, a designação implica a conformidade também com os requisitos, para todos numerais característicos menores. Entretanto, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção menores não precisam ser realizados, uma vez que estes ensaios obviamente seriam aprovados se aplicados. Um invólucro designado com segundo numeral característico 7 ou 8 somente é considerado inadequado para exposição a jatos d’água (designado pelo segundo numeral característico 5 ou 6) e não necessita atender aos requisitos dos numerais 5 ou 6, a menos que seja duplamente codificado como segue:

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Invólucro aprovado no ensaio para:

jatos d’água segundo numeral característico

imersão temporária /contínua segundo numeral característico

5

Designação e marcação

Faixa de aplicação

7

IPX5 / IPX7

Versátil

6

7

IPX6 / IPX7

Versátil

5

8

IPX5 / IPX8

Versátil

6

8

IPX6 / IPX8

Versátil

-

7

IPX7

Restrita

-

8

IPX8

Restrita

Os invólucros para aplicação “versátil” indicados na última coluna devem atender aos requisitos para exposição tanto para jato d’água como para imersão temporária ou contínua. Os invólucros com aplicação “restrita” indicados na última coluna são considerados apropriados somente para imersão temporária ou contínua e não apropriados para exposição a jatos d’água.

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Tabela 3 – Graus de proteção contra a penetração d'água indicados pelo segundo numeral característico Graus de proteção

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Segundo numeral característico

Breve descrição

Definição

Condições de ensaios, ver

0

Não protegido

1

Protegido contra gotas d’água caindo verticalmente

Gotas de água caindo verticalmente não devem provocar efeitos prejudiciais

14.2.1

2

Protegido contra queda de gotas d’água caindo verticalmente quando o invólucro é inclinado até 15°

Gotas caindo verticalmente não devem provocar efeitos prejudiciais quando o invólucro é inclinado num ângulo de até 15° de cada lado da vertical

14.2.2

3

Protegido contra aspersão d'água

Água aspergida num ângulo de até 60° de cada lado da vertical contra o invólucro não deve provocar efeitos prejudiciais

14.2.3

4

Protegido contra projeção d'água

Água esguichada contra o invólucro em qualquer direção não deve provocar efeitos prejudiciais

14.2.4

5

Protegida contra jatos d’água

A água projetada em jatos contra o invólucro em qualquer direção não deve provocar efeitos prejudiciais

14.2.5

6

Protegido contra jatos potentes d’água

A água projetada em jatos potentes contra o invólucro em qualquer direção não deve provocar efeitos prejudiciais

14.2.6

7

Protegido contra efeitos de imersão temporária em água

Quando o invólucro estiver imerso temporariamente em água sob condições padronizadas de pressão e tempo, não deve ser possível a penetração de água em quantidade que provoque efeitos prejudiciais

14.2.7

8

Protegido contra os efeitos de imersão contínua em água

Quando o invólucro estiver continuamente imerso em água sob condições previamente acordadas entre o fabricante e o usuário, não deve ser possível a penetração de água em quantidade que provoque efeitos prejudiciais, porém as condições devem ser mais severas do que para segundo numeral 7

14.2.8

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-

-

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7 Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra adicional A letra adicional indica o grau de proteção de pessoas contra o acesso às partes perigosas. As letras adicionais são usadas nos seguintes casos: se a proteção real contra o acesso às partes perigosas for superior à indicada pelo primeiro numeral característico; ou se somente a proteção contra o acesso às partes perigosas for indicada, o primeiro numeral característico é então substituído por um X. Por exemplo, cada proteção superior pode ser provida por barreiras, formas apropriadas de aberturas ou distâncias internas no invólucro. A tabela 4 fornece os calibradores de acesso, considerados, por convenção, representativos das partes do corpo humano, ou de objetos segurados por uma pessoa e as definições para os graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pelas letras adicionais. Um invólucro somente deve ser designado com um determinado grau de proteção indicado pela letra adicional se o invólucro também estiver de acordo com todos os graus de proteção inferiores. Entretanto, os ensaios de certificação da conformidade com qualquer um dos graus de proteção inferiores não precisam ser realizados, uma vez que obviamente atenderiam se aplicados. Os ensaios estão especificados na seção 15. Ver o anexo A para exemplos do código e da classificação IP

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Tabela 4 – Graus de proteção contra o acesso às partes perigosas, indicados pela letra adicional Letra adicional

Graus de proteção Descrição sucinta

Definição

Condições de ensaio, ver

A

Protegido contra o acesso com o dorso da mão

A esfera de !50 mm deve ter uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

15.2

B

Protegida contra o acesso com um dedo

O dedo-de-prova normalizado de !12 mm e comprimento de 100 mm deve manter uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

15.2

C

Protegido contra o acesso com uma ferramenta

A haste de !2,5 mm e comprimento de 100 mm deve manter uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

15.2

D

Protegido contra o acesso com um fio

O fio de !1,0 mm e comprimento de 100 mm deve manter uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

15.2

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8

Letras suplementares

Na norma pertinente ao produto, podem ser indicadas as informações suplementares por uma letra suplementar, após o segundo numeral característico ou letra adicional. Cada caso excepcional deve estar em conformidade com os requisitos desta Norma de segurança básica e na norma do produto deve constar claramente o procedimento adicional a ser realizado durante os ensaios para cada classificação. As letras abaixo têm o seguinte significado: Letras

Significado

H

Equipamento de alta tensão

M

Ensaiado para efeitos prejudiciais devidos à penetração de água quando as partes perigosas móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma máquina rotativa) estão em movimento

S

Ensaiado para efeitos prejudiciais devidos à penetração de água quando as partes móveis do equipamento (por exemplo, o rotor de uma máquina rotativa) estão estacionários

W

Apropriado para uso sob condições ambientais especificadas e fornecido com características ou processos de proteção adicionais

NOTA Na primeira Edição da IEC60529, a letra “W” com o mesmo significado foi posicionada imediatamente após o código da letra “IP”.

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Outras letras podem ser usadas nos produtos normalizados*. A ausência das letras S e M implica que o grau de proteção não depende de partes do equipamento que estejam em movimento ou não. Isto pode exigir a realização de ensaios feitos em ambas as condições. Entretanto o ensaio de certificação da conformidade com uma destas condições é geralmente suficiente, provido de que o ensaio em outra condição obviamente atenderia se for aplicada.

9

Exemplos das designações com o código IP

9.1 Código IP não utilizando letras opcionais:

Um invólucro com estas características (código IP) (3) - protege pessoas, segurando ferramentas com diâmetro de 2,5 mm ou superior, contra as partes perigosas;

* Entretanto a fim de evitar qualquer duplicação de letras suplementares. O secretariado da Comissão Técnica N° 70, deverá ser consultado antes de que uma nova letra seja introduzida por outra comissão técnica. No Brasil a comissão técnica pertinente é a 31.

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- protege o equipamento interno ao invólucro contra a penetração de objetos sólidos estranhos com diâmetro de 2,5 mm ou maior; (4)

- protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais por água projetada contra o invólucro de qualquer direção.

9.2 Código IP utilizando letras opcionais

Um invólucro com esta designação (código IP) (2) - protege pessoas contra o acesso às partes perigosas com os dedos; - protege o equipamento interno ao invólucro contra o acesso de objetos sólidos estranhos possuindo um diâmetro de 12,5 mm ou maior; (3) - protege o equipamento interno ao invólucro contra os efeitos prejudiciais devido à água aspergida sobre o invólucro;

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(C) - protege pessoas manuseando ferramentas com ! 2,5 mm ou maior, e de comprimento que não exceda

100 mm contra o acesso às partes perigosas (a ferramenta pode penetrar no invólucro em todo o seu comprimento); (S) - é ensaiado para proteção contra os efeitos prejudiciais devido à penetração de água, quando todas as partes do equipamento estão estacionárias.

10 Marcação Os requisitos para marcação devem ser especificados na norma pertinente ao produto. Onde apropriado, cada Norma deve também especificar o método de marcação mais adequado quando: – uma parte do invólucro tem um grau de proteção diferente de uma outra parte do mesmo invólucro; – a posição de montagem exerce influência no grau de proteção; – a máxima profundidade de imersão e o tempo são indicadas.

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11 Requisitos gerais para os ensaios 11.1

Condições atmosféricas para os ensaios de água ou poeira

Salvo especificação contrária em norma pertinente ao produto, os ensaios devem ser realizados sob as condições atmosféricas normalizadas descritas na IEC 60068-1. As condições atmosféricas recomendadas durante os ensaios são:

11.2

Faixa de temperatura:

15°C a 35°C

Umidade relativa:

25% a 75%

Pressão atmosférica:

86 kPa a 106 kPa (860 mbar a 1060 mbar)

Amostras para os ensaios

Os ensaios especificados nesta Norma são os ensaios de tipo. Salvo especificação contrária numa norma pertinente ao produto, as amostras para cada ensaio devem estar numa condição limpa e nova, com todas as suas partes montadas e instaladas conforme determinação do fabricante. Se for impraticável ensaiar o equipamento completo, podem ser ensaiadas as partes representativas ou equipamentos menores que possuam os mesmos detalhes de projeto. A norma pertinente ao produto deve especificar detalhes, tais como: o número de amostras a serem ensaiadas;

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condições de instalação, montagem e posicionamento das amostras; por exemplo, pelo superfície artificial (teto, piso ou parede);

uso de uma

NOTA Isso também se aplica a equipamentos que se pretende utilizar junto a outros equipamentos, por exemplo, componentes que podem ser utilizados sozinhos ou numa montagem.

o pré-condicionamento, se existir, no qual será utilizado; se deve ser ensaiado energizado ou não; se deve ser ensaiado com suas partes em movimento ou não. Na ausência de tais especificações, devem ser aplicadas as instruções do fabricante.

11.3

Aplicação dos requisitos de ensaio e interpretação dos resultados de ensaio

A aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para equipamento contendo furos de drenagem ou aberturas de ventilação é de responsabilidade da comissão técnica pertinente. Na ausência de tais especificações devem ser aplicados os requisitos desta Norma. A interpretação dos resultados dos ensaios é de responsabilidade da comissão técnica pertinente. Na ausência de uma especificação de condições de aceitação, deve-se aplicar pelo menos esta Norma.

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11.4

Combinações das condições de ensaio para o primeiro numeral característico

A designação com o primeiro numeral característico implica que todas as condições de ensaios foram atendidas para este numeral. Tabela 5 – Condições de ensaio para graus de proteção indicados pelo primeiro numeral característico

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Primeiro numeral característico

Ensaio para proteção contra acesso às partes perigosas

objetos sólidos estranhos

0

Não é necessário ensaio

Não é necessário ensaio

1

A esfera de !50 mm não deve penetrar totalmente e deve ser assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes vivas

2

O dedo-de-prova normalizado pode penetrar até o seu comprimento de 80 mm, mas deve ser assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

3

A haste de ensaio de !2,5 mm não deve penetrar e deve ser assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

4

O fio de ensaio de !1,0 mm não deve penetrar e deve ser assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

5

O fio de ensaio de !1,0 mm não deve penetrar e deve ser assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

Protegido contra poeira como especificado na tabela 2

6

O fio de ensaio de !1,0 mm não deve penetrar e deve ser assegurada uma distância de isolamento apropriada das partes perigosas

Totalmente protegido contra poeira, como especificado na tabela 2

A esfera de !12,5 mm não deve penetrar totalmente

Nos casos dos primeiros numerais característico 1 e 2, a expressão “não deve penetrar totalmente” significa que o diâmetro total da esfera não deve passar através de uma abertura do invólucro.

11.5

Invólucros vazios

Se o invólucro for ensaiado sem equipamento interno, requisitos detalhados devem ser indicados pelo fabricante do invólucro, nas suas instruções para a disposição e o espaçamento das partes perigosas ou partes que podem ser afetadas pela penetração de objetos estranhos ou água. O fabricante da montagem final deve assegurar que, após fechamento do invólucro do equipamento elétrico, o invólucro satisfaz o grau de proteção declarado ao produto final.

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12 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicados pelo primeiro numeral característico 12.1

Calibradores de acesso

Os calibradores de acesso para os ensaios de proteção de pessoas às partes perigosas são indicados na tabela 6.

12.2

Condições de ensaios

O calibrador de acesso é empurrado contra ou (em caso do ensaio para o primeiro numeral característico 2) inserido através de qualquer abertura do invólucro com a força especificada na tabela 6. Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não superior a 50 V) em série com uma lâmpada apropriada deve ser conectada entre o calibrador e as partes perigosas internas do invólucro. As partes vivas perigosas cobertas somente com verniz ou tinta, ou protegidas por oxidação ou processo similar, são cobertas por uma folha metálica eletricamente conectada àquelas partes que estão normalmente energizadas em operação. Este método do circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do equipamento de alta tensão. Partes internas em movimento podem ser operadas vagarosamente, onde isto for possível. Tabela 6 – Calibrador de acesso para os ensaios de proteção de pessoas contra acesso às partes perigosas

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Primeiro Letra numeral adicional

1

Calibrador de acesso

A

Força de ensaio

50 N " 10%

Manopla

2

B

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10 N " 10%

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Tabela 6 (conclusão) Primeiro Letra numeral adicional

3

Calibrador de acesso

C

3 N " 10%

Manopla

4,5,6

Força de ensaio

Batente

D

1 N " 10%

Manopla Batente

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12.3

Condições de aceitação

A proteção é satisfatória se a distância de isolamento apropriada for mantida entre o calibrador de acesso e as partes perigosas. Para o ensaio do primeiro numeral característico 1, o calibrador de acesso de 50 mm de diâmetro não deve passar completamente através da abertura. Para o ensaio do primeiro numeral característico 2, o dedo-de-prova normalizado pode penetrar até 80 mm do seu comprimento, mas a face fixa de (! 50 mm x 20 mm) não deve passar através da abertura. A partir da posição reta, ambas as articulações do dedo-de-prova normalizado devem dobrar sucessivamente num ângulo de até 90° com relação ao eixo da parte adjacente do dedo-de-prova normalizado e este deve ser colocado em todas as posições possíveis. Ver o anexo A para mais informações. Distância de isolamento apropriada significa: 12.3.1 Para equipamento de baixa tensão (para tensões nominais que não excedam 1 000 Vca e 1 500 Vcc) O calibrador de acesso não deve tocar as partes vivas perigosas. Se uma distância de isolamento apropriada for verificada por um circuito de sinal entre o calibrador e a parte perigosa, a lâmpada não deve acender.

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NOTA A comissão técnica pertinente chama atenção ao fato de que, em alguns tipos de equipamentos elétricos, a máxima tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c da tensão de trabalho) é maior do que a tensão nominal do equipamento. É conveniente que esta tensão máxima seja considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de isolamento apropriada forem determinadas.

Para equipamento de alta tensão (para tensões nominais superiores a 1 000 Vca e 1 500 Vcc)

12.3.2

Quando o calibrador de acesso é colocado na(s) posição(ões) mais desfavorável(is), o equipamento deve suportar os ensaios dielétricos, conforme especificado na norma pertinente ao produto. Verificações podem ser feitas tanto por ensaio dielétrico ou por inspeção da dimensão da distância de isolamento no ar que asseguraria que os ensaios seriam atendidos nas condições mais desfavoráveis de configurações de campo elétrico (ver IEC 60071-2). No caso em que um invólucro possuir partes com diferentes níveis de tensão, as condições de aceitação adequadas para a distância de isolamento apropriada devem ser aplicadas para cada parte. NOTA A comissão técnica pertinente chama a atenção ao fato de que, em alguns tipos de equipamentos elétricos, a máxima tensão produzida internamente (valor r.m.s ou valor c.c da tensão de trabalho) é maior do que tensão nominal do equipamento. É conveniente que esta tensão máxima seja considerada quando a tensão do ensaio dielétrico e a distância de isolamento apropriada são determinadas.

12.3.3

Para equipamentos com partes mecânicas perigosas

O calibrador de acesso não deve tocar as partes mecânicas perigosas. Se a distância de isolamento apropriada for verificada por circuito de sinal entre o calibrador e a parte perigosa, a lâmpada não deve acender.

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13 Ensaios de proteção contra objetos sólidos estranhos indicados pelo primeiro numeral característico 13.1

Significado do ensaio

Significados dos ensaios e as principais condições de ensaios são dados na tabela 7. Tabela 7 – Significados dos ensaios para proteção contra objetos sólidos estranhos Primeiro numeral característico

Significados do ensaio (calibradores e câmara de poeira)

Força de ensaio

Condições de ensaio, ver

-

-

50 N " 10%

13.2

30 N " 10%

13.2

0

Não é necessário ensaio

1

Esfera rígida sem cabo ou protetor !50

2

Esfera rígida sem cabo ou protetor !12,5

3

Haste rígida de aço com !2,5 de rebarbas

mm com extremidades isentas

3 N " 10%

13.2

4

Haste rígida de aço com !1,0 de rebarbas

mm com extremidades isentas

1N " 10%

13.2

5

Câmara de poeira da figura 2 com ou sem vácuo

-

13.2 + 13.5

6

Câmara de poeira da figura 2 com vácuo

-

13.4 + 13.6

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mm mm

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13.2

Condições de ensaio para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4

O calibrador é empurrado contra todas as aberturas do invólucro com a força especificada na tabela 7.

13.3

Condições de aceitação para os primeiros numerais característicos 1, 2, 3, 4

A proteção é satisfatória se o diâmetro total do calibrador especificado na tabela 7 não passa por qualquer uma das aberturas. NOTA Para os primeiros numerais característicos 3 e 4, os calibradores especificados na tabela 7 são projetados para simular objetos estranhos que podem ser esféricos. Em situações que o invólucro possuir um caminho de entrada indireto ou tortuoso e que exista alguma dúvida sobre o ingresso de um objeto esférico capaz de movimentar-se, pode ser necessário examinar os desenhos ou prever acessos especiais para o calibrador a ser aplicado com a força especificada na(s) abertura(s) onde o ingresso tem que ser verificado.

13.4

Ensaio de poeira para os primeiros numerais característicos 5 e 6

O ensaio é realizado utilizando-se uma câmara de poeira, incorporando-se os princípios básicos ilustrados na figura 2, onde a bomba de circulação de poeira pode ser substituída por outro meio capaz de manter o pó de talco em suspensão numa câmara de ensaio fechada. O pó de talco deve ser capaz de passar por uma peneira quadrada de fio com um diâmetro nominal de 50 #m e a largura nominal entre fios de 75 #m. A quantidade de talco em pó a ser utilizado é de 2 kg por metro cúbico do volume da câmara de ensaio. O talco não deve ser utilizado mais do que 20 ensaios. NOTA

É conveniente que sejam observados os regulamentos de segurança e saúde na escolha e uso do tipo de talco em pó.

Os invólucros são classificados em uma das duas categorias:

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Categoria 1: Invólucros onde o ciclo de trabalho normal do equipamento causa reduções na pressão do ar dentro do invólucro abaixo da pressão do ar das imediações, por exemplo devido aos efeitos de ciclos térmicos. Categoria 2: Invólucros onde nenhuma diferença de pressão relativa do ar circunvizinho está presente. Invólucros de categoria 1: O invólucro em ensaio é apoiado dentro da câmara de ensaio e a pressão dentro do invólucro é mantida abaixo da pressão atmosférica das imediações por uma bomba de vácuo. A conexão para sucção deve ser feita num furo especialmente locado para este ensaio. Caso contrário, se não for especificado na norma pertinente ao produto, este furo deve estar nas vizinhanças das partes vulneráveis. Se for impraticável fazer um furo especial, a conexão para sucção deve ser feita num furo para entrada de cabo. Se existirem outros furos (por exemplo, mais furos para entradas de cabos ou furos de drenagem), estes devem ser tratados como foram projetados, para uso normal no local. O objeto de ensaio é succionado do interior do invólucro, por meio de vácuo, com um volume de ar de 80 vezes o volume da amostra de invólucro ensaiada, sem exceder a taxa de extração de 60 volumes por hora. Em nenhum caso o vácuo deve exceder 2 kPa (20 mbar) no manômetro mostrado na figura 2. Se for obtida uma taxa de extração de 40 a 60 volumes por hora, a duração do ensaio é de 2 h. Se, com um vácuo máximo de 2 kPa (20 mbar), a taxa de extração for menor do que 40 volumes por hora, o ensaio é continuado até serem succionados 80 volumes ou até transcorrer um período de 8 h.

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Invólucros de categoria 2: O invólucro sob ensaio é apoiado em sua posição normal de operação dentro da câmara de ensaio, mas não é conectado a uma bomba a vácuo. Qualquer abertura normal de dreno deve permanecer aberta durante o ensaio. O ensaio será continuado por um período de 8 h. Invólucros de categoria 1 e categoria 2: Se for impraticável ensaiar o invólucro completo na câmara de ensaio, deve ser aplicado um dos procedimentos seguintes: ensaiando individualmente partes internas do invólucro; ensaiando as partes representativas do invólucro, compreendendo componentes tais como portas, aberturas de ventilação, juntas, selos etc., em posição durante o ensaio; ensaiando um invólucro menor com os mesmos detalhes do projeto em escala 1:1. Nos dois últimos casos, o volume de ar a ser succionado do invólucro sob ensaio deve ser o mesmo que seria especificado para o invólucro em escala 1:1.

13.5

Condições especiais para o primeiro numeral característico 5

13.5.1

Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 5

O invólucro deve ser considerado como categoria 1, a menos que a norma pertinente ao produto especifique que o invólucro do equipamento é categoria 2.

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13.5.2

Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 5

A proteção é satisfatória se, em inspeção, o talco em pó não se acumular em quantidade ou localização tal que, como qualquer outra espécie de poeira, possa interferir na operação correta do equipamento ou prejudicar a segurança. Exceto para casos especiais a serem claramente especificados na norma pertinente ao produto, nenhuma poeira pode estar depositada onde ela levaria a conduzir ao trilhamento elétrico ao longo das distâncias de escoamento.

13.6

Condições especiais para o primeiro numeral característico 6

13.6.1

Condições de ensaios para o primeiro numeral característico 6

O invólucro deve ser considerado de categoria 1 se reduções de pressão abaixo da pressão atmosférica estiverem ou não presentes. 13.6.2

Condições de aceitação para o primeiro numeral característico 6

A proteção é considerada satisfatória se nenhum depósito de poeira for encontrado no interior do invólucro ao final do ensaio.

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14 Ensaio de proteção contra água indicada pelo segundo numeral característico 14.1 Significado do ensaio O significado do ensaio e as condições dos ensaios são dados na tabela 8. Tabela 8 – Significados e condições principais para os ensaios de proteção contra a penetração d'água Segundo numeral característico

Significado do ensaio

Vazão de água

Duração do ensaio

Condições de ensaio, ver

0

Não é necessário ensaio

-

-

-

1

Caixa de gotejamento Figura 3 Invólucro sobre mesa giratória

1

mm/min

10 min

14.2.1

2

Caixa de gotejamento Figura 3 Invólucro fixado em 4 posições com inclinação de 15°

3

mm/min

2,5 min para cada posição de inclinação

14.2.2

10 min

14.2.3 a)

1 min/m2 por pelo menos 5 min

14.2.3 b)

3

Tubo oscilante 0,07 L/min " 5% Figura 4 por furação, multiplicado Aspersão a " 60° da vertical com distância máxima de 200 mm pelos números de furos ou

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Bico de aspersão Figura 5 Aspersão a " 60° da vertical

10 L/min " 5%

4

Igual para o numeral 3 com aspersão a " 180° da vertical

5

Jato d’água Figura 6 Bico de 6,3 mm de diâmetro, distância de 2,5 m a 3 m

12,5 L/min " 5%

1 min/m2 por pelo menos 3 min

14.2.5

6

Jato d’água Figura 6 Bico de 12,5 mm de diâmetro, distância 2,5 m a 3 m

100 L/min " 5%

1 min/m2 por pelo menos 3 min

14.2.6

7

Imersão em tanque Nível d’água sobre o invólucro: 0,15 m acima do topo 1 m acima do fundo

-

30 min

14.2.7

8

Imersão em tanque Nível d’água: conforme acordado

-

Por acordo entre fabricante/usuário

14.2.8

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Igual para o numeral 3

14.2.4

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14.2

Condições de ensaio

Os significados e condições de ensaio principais são dados na tabela 8. Detalhes relativos à conformidade de graus de proteção - em particular para o segundo numeral característico 5/6 (jatos d’água) e numerais 7/8 (imersão) são dados na seção 6. Os ensaios são conduzidos com água fresca. Durante os ensaios para IPX1 a IPX6 a temperatura da água não deve diferir por mais do que 5 K da temperatura da amostra sob ensaio. Se a temperatura da água for maior do que 5 K abaixo da temperatura da amostra, uma pressão de equilíbrio deve ser provida para o invólucro. Para IPX7, os detalhes da temperatura da água são dados em 14.2.7. Durante o ensaio, parte da mistura contida dentro do invólucro pode condensar-se. O orvalho depositado não deve ser confundido com a penetração de água. Para o propósito dos ensaios, a área de superfície do invólucro é calculada com uma tolerância de 10%. É conveniente que sejam tomadas precauções adequadas de segurança quando o equipamento for ensaiado na condição energizado. 14.2.1

Ensaio para o segundo numeral característico 1 com caixa de gotejamento

O ensaio é realizado com um dispositivo que produz um fluxo uniforme de queda de gotas de água sobre toda área do invólucro. Um exemplo de tal dispositivo é mostrado na figura 3 a).

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A mesa giratória sobre a qual o invólucro é colocado tem uma velocidade de rotação de 1 rpm e a excentricidade da montagem (distância entre eixo de mesa giratória e eixo da amostra) deve ser de aproximadamente 100 mm. O invólucro sob ensaio é colocado em sua posição normal de operação embaixo da caixa de gotejamento. A base da caixa deve ser maior do que a do invólucro. Exceto para invólucros projetados para montagem em parede ou teto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser menor do que a base do invólucro. Um invólucro normalmente fixado a uma parede ou teto é fixado em sua posição normal de uso em uma tábua de madeira com dimensões iguais àquelas da superfície do invólucro que está em contato com a parede ou teto com o invólucro montado como em uso normal. A duração do ensaio deve ser de 10 min. NOTA Quando a base da caixa de gotejamento for menor do que a do invólucro sob ensaio, a base do invólucro pode ser dividida em diversas seções, devendo a área de cada seção ser grande o suficiente para ser coberta pelo gotejamento de água. O ensaio é continuado até que toda área do invólucro tenha sido borrifada durante o tempo especificado.

14.2.2

Ensaio para o segundo numeral característico 2 com caixa de gotejamento

O dispositivo de gotejamento é o mesmo especificado em 14.2.1, ajustado para fornecer a vazão de água especificada na tabela 8. A mesa na qual o invólucro é colocado não gira como no caso do ensaio para o segundo numeral característico 1. O invólucro é ensaiado por 2,5 min em cada uma das quatro posições de inclinação. Estas posições são de 15° em ambos os lados da vertical em dois planos perpendiculares entre si (ver figura 3b).

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A duração total do ensaio deve ser de 10 min. 14.2.3

Ensaio para o segundo numeral característico 3 com tubo oscilante ou bico de aspersão

O ensaio é feito usando-se um dos dois dispositivos descritos na figura 4 e na figura 5 de acordo com a norma pertinente ao produto. a)

Condições para quando se usar o dispositivo de ensaio da figura 4 (tubo oscilante): A vazão total é ajustada como especificado na tabela 9 e é medida com um medidor de vazão. O tubo oscilante é provido de furos para borrifar por cima com um arco de 60° por ambos os lados do ponto central. O suporte não é perfurado. O invólucro a ser ensaiado deve ser colocado no ponto central de um semicírculo. O tubo deve oscilar em um ângulo de 120°, 60° em ambos os lados da vertical. O tempo para uma oscilação completa (2 x 120°) deve ser de aproximadamente 4 s e o tempo de duração do ensaio de 5 min. O invólucro é então girado num ângulo horizontal de 90° e o ensaio é continuado por mais 5 min. O diâmetro máximo aceitável para o tubo oscilante é de 1 600 mm. Se por um determinado tipo de aparelho não for possível molhar todas as partes do invólucro em ensaio, o suporte do invólucro deve poder ser movido para cima ou para baixo. É conveniente que, de preferência, o dispositivo manual da figura 5 (bico de aspersão) seja usado em tais casos.

b)

Condições para uso do dispositivo da figura 5 (bico de aspersão): O conjunto contrapeso e anteparo móvel deve ser utilizado para este ensaio.

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A pressão da água é ajustada para a vazão especificada. A pressão para alcançar esta vazão está compreendida entre 50 KPa a 150 KPa. É conveniente que seja mantida constante durante o ensaio. A duração do ensaio é 1 min/m2 da área da superfície calculada do invólucro (excluindo superfícies montadas), com duração mínima de 5 min. 14.2.4

Ensaio para o segundo numeral característico 4 com tubo oscilante ou bico de aspersão

O ensaio é feito utilizando um dos dois dispositivos de ensaio descritos na figura 4 e na figura 5, de acordo com a norma pertinente ao produto. a)

Condições para quando o dispositivo da figura 4 (tubo oscilante) for utilizado: O tubo oscilante tem furos para aspergir em todo 180° do semicírculo. A vazão total é ajustada conforme especificado na tabela 9 e é medida com um medidor de vazão. O tubo deve oscilar num ângulo de 360° (180° em ambos os lados da vertical) e o tempo para uma oscilação completa (2 x 360°) é de cerca de 12 s. A duração do ensaio deve ser de 10 min. Caso não seja especificado na norma pertinente ao produto, o suporte para o invólucro sob ensaio deve ser perfurado de modo a evitar que confunda o resultado e o invólucro deve ser aspergido em todas as direções através de oscilações do tubo ao limite de seu curso em cada direção.

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b)

Condições para quando o dispositivo de ensaio da figura 5 for usado (bico de aspersão): O contrapeso e anteparo são removidos do bico de aspersão e o invólucro é aspergido de todas as direções praticáveis. A vazão de água e o tempo de aspersão por unidade de área são especificados em 14.2.3. Tabela 9 – Vazão d’água total qv nas condições de ensaios IPX3 e IPX4 – Vazão média por furo qvI = 0,07 L/min Grau IPX3 Raio de curvatura do tubo R mm

Números de furações abertas N1)

Grau IPX4 Vazão total qv

Números de furações abertas

L/min

N1)

Vazão total qv L/min

200

8

0,56

12

0,84

400

16

1,1

25

1,8

600

25

1,8

37

2,6

800

33

2,3

50

3,5

1 000

41

2,9

62

4,3

1 200

50

3,5

75

5,3

1 400

58

4,1

87

6,1

1 600

67

4,7

100

7,0

1)

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Dependendo da disposição dos centros das furações na distância especificada, o numero de furações abertas N pode ser acrescido de 1.

14.2.5

Ensaio para o segundo numeral característico 5 com bico de 6,3 mm

O ensaio é feito aspergindo o invólucro em todas as direções praticáveis com um jato de água de um bico de ensaio normalizado conforme mostrado na figura 6. Devem ser observadas as seguintes condições: diâmetro interno do bico: 6,3 mm; vazão de água: 12,5 L/min " 5%; pressão de água: deve ser ajustada para atingir a vazão especificada; consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 40 mm de diâmetro até 2,5 m de distância do bico; a duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro susceptível de ser aspergido: 1 min; duração mínima do ensaio: 3 min; distância do bico até a superfície do invólucro: entre 2,5 m e 3 m.

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14.2.6

Ensaio para o segundo numeral característico 6 com bico de 12,5 mm

O ensaio é feito por aspersão do invólucro, de todas as direções possíveis, com jatos de água de um bico de ensaio normalizado tal como indicado na figura 6. Devem ser observadas as seguintes condições: diâmetro interno do bico: 12,5 mm; vazão de água: 100 L/min " 5%; pressão de água: deve ser ajustada para atingir a vazão especificada; consistência do centro do jato: círculo de aproximadamente 120 mm de diâmetro a uma distância do bico de 2,5 m; a duração do ensaio por metro quadrado de superfície do invólucro susceptível de ser aspergido: 1 min; duração mínima do ensaio: 3 min; distância do bico até a superfície do invólucro: entre 2,5 m a 3 m. 14.2.7

Ensaio para o segundo numeral característico 7: imersão temporária entre 0,15 m e 1 m

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O ensaio é feito imergindo completamente o invólucro em água na sua posição de operação como especificado pelo fabricante de forma que sejam satisfeitas as seguintes condições: a)

o ponto mais baixo do invólucro com uma altura inferior a 850 mm é localizado 1 000 mm abaixo da superfície da água;

b)

o ponto mais alto do invólucro com uma altura maior do que 850 mm é localizado 150 mm abaixo da superfície da água;

c)

a duração do ensaio é de 30 min;

d)

a temperatura da água e a do equipamento não devem diferir em mais do que 5 K. Entretanto, caso a norma pertinente ao produto exija que os ensaios sejam realizados com o equipamento energizado e/ou com partes em movimento, essas temperaturas podem diferir em mais do que 5 K.

14.2.8

Ensaio para segundo numeral característico 8: imersão contínua sujeita a acordo

A menos que a norma pertinente ao produto especifique outros requisitos, as condições de ensaios estão sujeitas a um acordo entre fabricante e usuário, mas elas devem ser mais severas do que aquelas prescritas em 14.2.7 e devem levar em consideração a condição que o invólucro estará continuamente imerso, em utilização normal.

14.3

Condições de aceitação

Após os ensaios de acordo com os requisitos de 14.2.1 a 14.2.8, o invólucro deve ser inspecionado para verificar a penetração de água. É de responsabilidade da comissão técnica pertinente especificar a quantidade de água que pode ser permitida penetrar no invólucro e os detalhes de ensaio de distância dielétrica, se existir. Em geral, se alguma água tiver penetrado, ela não pode: ser suficiente para interferir na correta operação do equipamento ou prejudicar a segurança;

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depositar-se nas partes isoladas, onde ela levaria a conduzir ao trilhamento ao longo da distância de escoamento; atingir partes vivas ou enrolamentos não projetados para funcionar molhados; acumular-se nas proximidades dos terminais dos cabos ou penetrar nos cabos, se existirem. Se o invólucro for provido de furos de drenagem, é conveniente que seja verificado por inspeção que qualquer quantidade de água que penetra não se acumule e que possa sair sem efeitos prejudiciais ao equipamento. Para os invólucros sem furos de drenagem, a norma pertinente ao produto deve especificar as condições de aceitação, se a água acumulada alcançar partes vivas.

15 Ensaios de proteção contra o acesso às partes perigosas indicado pela letra adicional 15.1

Calibrador de acesso

Os calibradores de acesso para verificar a proteção de pessoas contra o acesso a partes perigosas são dados na tabela 6.

15.2

Condições de ensaio

O calibrador de acesso é aplicado contra todas as aberturas do invólucro com uma força especificada na tabela 6. Se o calibrador de acesso penetrar parcial ou totalmente, ele deve ser colocado em todas as posições possíveis, mas em nenhum caso o batente do calibrador de acesso deve penetrar totalmente através da abertura.

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Barreiras internas são consideradas parte do invólucro como definido em 3.1. Para ensaios em equipamento de baixa tensão, uma fonte de baixa tensão (não inferior a 40 V e não superior a 50 V) em série com uma lâmpada adequada deve ser conectada entre o calibrador e as partes perigosas dentro do invólucro. As partes vivas perigosas revestidas somente com verniz ou pintura, ou protegidas por oxidação ou por um processo similar, são cobertas por uma folha metálica conectada àquelas partes que são normalmente vivas em operação. Este método para o circuito de sinal também deve ser aplicado às partes perigosas em movimento do equipamento de alta tensão. Partes móveis internas devem ser operadas lentamente, onde isto for possível.

15.3

Condições de aceitação

A proteção é satisfatória quando uma distância de separação apropriada for assegurada entre o calibrador de acesso e as partes perigosas. No caso do ensaio para letra adicional B, o dedo-de-prova normalizado pode penetrar o seu comprimento de 80 mm, mas a face fixa do dedo-de-prova normalizado (! 50 mm x 20 mm) não pode atravessar a abertura. A partir da posição reta, ambas as articulações do dedo-de-prova normalizado devem sucessivamente dobrar num ângulo de até 90° com relação ao eixo da parte adjacente do dedo-de-prova normalizado e devem ser colocadas em todas as posições possíveis. No caso dos ensaios para letras adicionais C e D, o calibrador de acesso pode penetrar no seu comprimento total, mas o batente do calibrador de acesso não deve penetrar totalmente através da abertura. Ver anexo A para esclarecimentos adicionais. As condições para verificação das distâncias de isolamento apropriadas são idênticas àquelas dadas em 12.3.1, 12.3.2 e 12.3.3.

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Manopla

Material: metal, exceto onde especificado Dimensões lineares em milímetros Tolerâncias das dimensões sem tolerância especificada: em ângulos: 0/ - 10° em dimensões lineares: até 25 mm: 0/ - 0,05 acima de 25 mm: " 0,2 Ambas as articulações devem permitir um movimento no mesmo plano e na mesma direção, num ângulo de 90°, com tolerância de 0 a +10°

Figura 1 – Dedo-de-prova normalizado

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NOTA

Ver IEC 60068-2-68; a figura 2 é válida somente para La2.

Figura 2 – Aparelho de ensaio para verificação de proteção contra poeira (câmara de pó)

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Dimensões em milímetros

Figura 3 – Aparelho de ensaio para a verificação da proteção contra gotas d’água caindo verticalmente (caixa de gotejamento)

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Dimensões em milímetros NOTA

A distribuição dos furos é mostrada considerando o segundo numeral característico 3 (ver 14.2.3 a)).

Figura 4 – Aparelho de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeções d’água; segundo numeral característico 3 e 4 (tubo oscilante)

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Anteparo móvel (Alumínio)

(com anteparo móvel) Dimensões em milímetros

121 furos de ! 0,5 1 furo no centro 2 círculos internos com 12 furos (1 a cada 30°) 4 círculos externos com 24 furos (1 a cada 15°) Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Anteparo móvel - em alumínio Bico de aspersão - em latão

Figura 5 – Aparelho portátil de ensaio para verificação da proteção contra aspersão e projeção d’água; segundo numeral característico 3 e 4 (bico de aspersão)

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Dimensões em milímetros D’ = 6,3 para o ensaio de 14.2.5 (segundo numeral característico 5) D’ = 12,5 para o ensaio de 14.2.6 (segundo numeral característico 6)

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Figura 6 – Aparelho de ensaio para verificar a proteção contra jatos d'água (bico de ensaio normalizado)

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Anexo A (informativo) Exemplos da codificação IP para verificação da proteção de equipamento de baixa tensão contra o acesso às partes perigosas

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Ref. N°

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Dois numerais

Letra adicional

Dois numerais + letra adicional

0X

-

0X

1X

A

1X

1X

A

1X

1X

A

1X

33

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Ref. N°

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Situação

Dois numerais

Letra adicional

Dois numerais + letra adicional

1X

B

1XB

1X

B

1XB

1X

D

1XD

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Situação

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Ref. N°

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Dois numerais

Dois numerais Letra adicional + letra adicional

1X

D

1XD

2X

B

2X

2X

B

2X

2X

C

2XC

35

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Ref. N°

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Situação

Dois numerais Dois numerais Letra adicional + letra adicional

2X

D

2XD

2X

D

2XD

2X

D

2XD

4X

D

4X

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Exemplos dos códigos IP no anexo A Primeiro numeral característico 0

IP0X (1)

A

B

C

D

-

-

-

-

IP1X

IP1XB

(2,3,4)

(5,6)

1

-

2

-

-

3

-

-

-

4

-

-

-

-

IP1XD (7,8)

IP2X

IP2XC

IP2XD

(9,10)

(11)

(12)

IP3X

IP3XD

(13)

(14)

-

IP4X (15)

Os numerais entre parênteses são as referências deste anexo.

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NOTA

Letra adicional

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Anexo B (informativo) Sumário das responsabilidades das comissões técnicas pertinentes

O código IP para classificação dos graus de proteção providos pelos invólucros é destinado para ser usado para a maioria dos tipos de equipamentos elétricos. Não é conveniente considerar que esta Norma seja apropriada para cobrir todos os detalhes específicos dos vários tipos de equipamentos. É de responsabilidade das comissões técnicas pertinentes, especificar nas suas normas de produtos todos os detalhes convenientes à aplicação do código IP para um tipo particular de equipamento. Marcação com o código IP significa uma declaração de conformidade com todos os requisitos aplicáveis desta Norma e também com qualquer outro requisito complementar especificado na norma pertinente ao produto.

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A seguinte lista é fornecida a título de guia para os detalhes das informações a serem especificadas nas normas pertinentes aos produtos: 1)

extensão e maneira como o grau de proteção dever ser usado (ver seção 4);

2)

definição de “invólucro” como ele se aplica para um tipo particular de equipamento (ver seção 2);

3)

a proteção de ambos os invólucros e o equipamento interno no interior do invólucro, contra influências externas ou condições (ver seção 2);

4)

grau de proteção aplicado às partes perigosas em movimento (tais como ventiladores) externas ao invólucro (ver seção 2);

5)

a faixa de aplicação, se os invólucros forem expostos a imersão temporária ou contínua (ver seção 6);

6)

a aplicação de “letras adicionais” para proteção contra as partes perigosas, provida de barreiras internas ou distância internas, se necessário (ver seção 7);

7)

informação suplementar para ser dada por "letra suplementar", se existir (ver seção 8);

8)

o secretariado da comissão técnica 70** deve ser consultado antes que qualquer nova letra suplementar seja introduzida e que procedimento do ensaio adicional seja estabelecido (ver seção 8);

9)

detalhes para a marcação (ver seção 10);

10) condições atmosféricas para ensaio, se diferente de 11.1; 11) estado e condições das amostras, se diferentes de "requisitos gerais para os ensaios" (ver 11.2);

** No Brasil, a comissão técnica pertinente é a 31.

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12) detalhes das condições de ensaio (ver 11.2) tais como: – número de amostras – montagem, instalação e posicionamento – pré-condicionamento – se energizado ou não – se tem partes em movimento ou não; 13) aplicação dos requisitos gerais para os ensaios e as condições de aceitação para furações de drenos e aberturas de ventilação (ver 11.3); 14) roteiro para interpretação dos resultados dos ensaios e para as condições de aceitação (ver 11.3); 15) a tensão de serviço, se aplicável (ver 12.3.1 e 12.3.2); 16) a categoria do invólucro indicando se a diferença da pressão, devido aos efeitos cíclicos térmicos, está presente ou não (ver 13.4); 17) a localização da furação de sucção para o ensaio de poeira, se não estiver nas vizinhanças das partes vulneráveis (ver 13.4); 18) a quantidade e a localização de depósitos de poeira permitidas sem afetar a operação segura (ver 13.5.2); 19) o dispositivo de ensaio para IPX3 ou IPX4 (tubo oscilante ou bico de aspersão) (ver 14.2.3 e 14.2.4);

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20) o tipo de suporte para o invólucro (se não perfurado) durante o ensaio IPX4 (ver 14.2.4); 21) a temperatura da água, se o equipamento estiver energizado ou em movimento durante o ensaio de imersão (ver 14.2.7 d)); 22) condições para ensaio de imersão contínua (ver 14.2.8); 23) as condições de aceitação segundo os ensaios de água, em particular a quantidade de água em que pode ser permitida penetrar e os detalhes de todo o ensaio dielétrico (ver 14.3); 24) as condições de aceitação, se a água puder acumular e atingir as partes vivas (ver 14.3).

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Bibliografia

IEC 61032, Protection of persons and equipment by enclosures – Probes for verification

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IEC 61140, Protection against electric shock – Common aspects for installation and equipment

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