2000.04.25 - Feriado Faz 27 Mortos Nas Estradas - Estado De Minas

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GERAIS/POLÍCIA

25 de abril de 2000 Terça-feira

ESTADO DE MINAS Página 30

Feriado faz 27 mortos nas estradas ▲

No acidente mais grave, ônibus de turismo cai no abismo perto de Monlevade e mata três pessoas

NEWTON CUNHA

c m y k

A

calmaria da Semana Santa não se estendeu às estradas mineiras, com o registro de 27 mortos nas rodovias federais, contra 22 no ano passado e 20 em 1998. Uma clara amostra que os motoristas já não levam tão a sério o Código de Trânsito Brasileiro. O acidente mais grave do feriado ocorreu ontem de madrugada, na BR 381, que liga Belo Horizonte a João Monlevade, quando o ônibus da empresa Dimensão Turismo, de Brasília, placa JJC-2886 caiu em um abismo no km 350, município de São Gonçalo do Rio Abaixo, logo após sair de João Monlevade. Três pessoas, das 47 que retornavam de Guarapari, morreram na hora presas às ferragens. Outras 44 forma socorridas no Hospital Margarida em João Monlevade, 17 delas com lesões graves. Os passageiros, inclusive o motorista reserva, apontam o motorista Divino Gonçalves de Paula, como o principal culpado pelo acidente, ao entrar em uma curva em alta velocidade.

Era 1h30 da madrugada e a maioria dos passageiros dormia na hora da tragédia. Minutos antes, o ônibus havia parado no Posto Cinco Estrelas, onde o motorista Josué Faria de Oliveira, 43 anos, entregou a direção à Divino Gonçalves. Ele havia dirigido de Guarapari até João Monlevade e iria descansar. Logo que deixou a cidade, Divino perdeu o controle do ônibus em uma das curvas fechadas da rodovia, capotou e caiu em um abismo. Morreram Luisa Ferreira de Brito, 54 anos, a funcionária pública Célia Maria Alves Ferreira, ambas da mesma família, e a garotinha Amanda Letícia Siqueira, de apenas três anos. Os feridos foram socorridos com urgência ao Hospital Santa Margarida em João Monlevade por ambulâncias e por outros motoristas que passavam no local. Revoltado, o policial civil Nelson Alves Ferreira, 39, parente das vítimas, disse que um grupo de amigos fretou o ônibus junto a empresa Dimensão Turismo. Cada passageiro pagou R$ 170,00 pela passagem de ida e volta (Taguatinga/Guarapari/Taguatinga). “De cara já não

gostei do ônibus e muito menos do motorista Divino Gonçalves, que cometeu várias imprudências enquanto esteve ao volante. O outro motorista era bem mais competente”, detalhou. Josué se lembra bem do acidente, pois estava ao lado de Divino. “Percebi que meu colega entrou na curva em alta velocidade. Gritei para ele reduzir, mas não deu tempo. O ônibus acabou caindo no abismo”, lamentou. Os corpos foram removidos para Brasília e serão sepultados hoje. A Polícia Rodoviária também divulgou o número de acidentes e feridos durante o feriado santo. Foram registrados 279 acidentes contra 304 acidentes no ano passado e 296 em 1998. Este ano, 249 pessoas ficaram feridas contra 224 em 1999 e 213 em 1998.

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FERIDOS SÃO levados para o hospital Margarida, 17 deles com lesões graves SIDNEY LOPES

Relação de vítimas graves ● ● ● ● ● ●

Acidalia Silva dos Siqueira Miguel Vieira de Siqueira Josefa Anancio Beviláquia Daniela Ferreira da Silva Mariula Mendonça Santos Sueli Fonseca Moura

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Silvio Moura de Almeida Maria Margareth Melo Marcelo Francisco Xavier Reginaldo Ferreira de Brito Karitas Nágilas da Crus Paulo Marcos Oliveira

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Kelly Cristine Carvalho Lurdes Cristina Macedo Wenia Gomes da Mota Sílvio Rogério Léia Araújo

Fonte: Polícia Rodoviária Federal

O B I T U Á R I O Belo Horizonte OLINDA MENE ROCHA, nascida em Vespasiano, filha de Antônio Mene e Catarina Abraão Mene, imigrantes sírios. Viveu boa parte de sua infância em Betim e durante toda sua vida dedicou-se ao comércio em Belo Horizonte. Era casada com Otávio Rocha Filho e tinha três filhos: Marco Antônio, Vânia e Karla; e os netos

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Fernando, Dérek e Damiane. MARIA TERESA CAVALCANTE, viúva do Maestro João Cavalcante, faleceu no dia 16 passado, aos 94 anos. Nasceu em Passagem de Mariana e era filha de José Gallo e Rosária Gallo. Deixou os filhos Nilce, Mozart, Ivone, Dulce, Teresa, Haydn, genros, noras, netos e bisnetos.

● A divulgação nesta coluna é gratuita

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