Web Standards Teoria

  • November 2019
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UNIP Produção de Páginas Web Profa. Cristina Ramos ([email protected])

Web Standards Tim Berners-Lee’s sonha para sua invenção, a World Wide Web, um espaço de uso comunitário onde compartilha-se informações de trabalho, lazer e socialização. Como desenvolvedores Web criando sites corporativos, sociais e educacionais, nós transformamos este sonho em realidade. Mas, nesta época de crescimento avassalador, a Web necessita de orientação para desenvolver seu pleno potencial. As Web standards são estas orientações. As standards asseguram que todos tenham acesso às informações e também tornam o processo de desenvolvimento Web mais rápido e mais agradável. Conformidade com as standards facilitam o acesso a Web aos usuários portadores de necessidades especiais. Pessoas cegas podem se valer de leitores de páginas Web. Pessoas com reduzido grau de visão podem rearranjar as páginas web e aumentar o tamanho para facilitar a leitura. E, pessoas usando dispositivos portáteis podem navegar tão facilmente quanto aquelas em grandes workstations. Existem muitas razões práticas para que os desenvolvedores Web estejam engajados com as standards. Por exemplo: motores de busca encontrarão maior facilidade na indexação do site. O uso de código específico para determinado browser frequentemente duplica ou triplica o trabalho de criação das páginas Web e ainda não contempla futuros novos tipos de mídia. Esta situação só assume este aspecto caótico, pelo não uso das standards. Alguns temem as standards por acreditar que elas impõem limites. Na verdade, elas eliminam muito do trabalho tedioso de desenvolvimento Web, proporcionando ao desenvolvedor mais tempo e maior flexibilidade para livre criação. As standards compatibilizam documentos Web tanto para aplicações futuras quando para tecnologias passadas. Muitos usos da Web, inclusive aqueles que hoje em dia não passam de sonhos, não serão possíveis ou serão bem mais difíceis sem uma total compatibilidade com as standards. Atualmente os sistemas e software amplamente usados, são universalmente aceitos, mas, quem sabe o que está por vir no futuro? Amarrar-nos à tecnologias proprietárias significa entregar nosso futuro ao sabor do sucesso ou insucesso de um fornecedor. Confiar em standards de abrangência universal, proporcionará a sobrevivência da Web, motivando a continuação de inovações ao ritmo atual. Fonte: http://www.maujor.com/w3ctuto/faqwsp.html

A evolução dos browsers Os primeiros browsers (1990-1994) •

Tim Berners-Lee criou o primeiro navegador, chamado WorldWideWeb, em 1990. Ele ainda o introduziu como ferramenta entre os seus colegas do CERN em Março de 1991. Os primeiros navegadores trabalhavam unicamente em modo texto.



A Web, entretanto, só explodiu realmente em popularidade com a introdução do NCSA Mosaic, que era um navegador gráfico (suportava

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imagens em oposição a navegadores de modo texto). A versão 1.0 do Mosaic foi lançada em 1993. •

Para ter uma idéia de como eram os primeiros navegadores: http://dejavu.org/emulator.htm

O domínio do Netscape (1994-1997) •

Marc Andreesen, o líder do projeto Mosaic na NCSA – National Center for Supercomputing Applications, demitiu-se para formar a companhia que seria conhecida mais tarde como Netscape Communications Corporation. A Netscape lançou o seu produto líder Navigator em Outubro de 1994, e este tornou-se o mais popular navegador no ano seguinte.



Em 1995 a Microsoft, que até então havia ignorado a Internet, entrou na briga com o seu Internet Explorer, comprado às pressas da Splyglass Inc (licenciadora do Mosaic).

A guerra dos Browsers (1997-1999) •

Isso marcou o começo da Guerra dos Browsers, que foi a luta pelo mercado dessas aplicações entre a gigante Microsoft e a companhia menor largamente responsável pela popularização da Web, a Netscape.



Essa disputa colocou a Web nas mãos de milhões de usuários ordinários do PC, mas também mostrou como a comercialização da Web podia arruinar os esforços de padronização. Tanto a Microsoft como a Netscape deliberadamente incluíram extensões proprietárias ao HTML em seus produtos, e tentaram ganhar superioridade no mercado através dessa diferenciação. A disputa terminou em 1998 quando ficou claro que a tendência no declínio do domínio de mercado por parte da Netscape era irreversível. Isso aconteceu, em parte, pelas ações da Microsoft no sentido de integrar o seu navegador com o sistema operacional e o empacotamento do mesmo com outros produtos por meio de acordos OEM; a companhia acabou enfrentando uma batalha legal em função das regras antitruste do mercado norte-americano.



A Netscape respondeu liberando o seu produto como código aberto, criando o Mozilla. O efeito foi simplesmente acelerar o declínio da companhia, por causa de problemas com o desenvolvimento do novo produto. A companhia acabou comprada pela AOL no fim de 1998. O Mozilla, desde então, evoluiu para uma poderosa suíte de produtos Web com uma pequena mas firme parcela do mercado (Firefox).

O domínio do Explorer (1999-2003) •

IE5: Lançado em março de 1999, foi introduzido o suporte à linguagem XML, XSL, o formato MHTML e mais algumas coisas. O Internet Explorer 5 é encontrado no Windows 98 SE e no Windows 2000. Em julho de 2000, é lançado o Internet Explorer 5.5, juntamente com o Windows ME.



IE6: Lançado em agosto de 2001, juntamente com o Windows XP. Nessa versão há um melhor suporte ao CSS level 1, DOM level 1 e SML 2.0. Setembro de 2002 é lançado o Service Pack 1 (SP1) para correção de bugs e em agosto de 2004 é lançado o segundo Service Pack (SP2), oferecendo maior segurança, apesar de depois dessa inovação ainda haver muitas falhas de segurança.



Em 2003, a Microsoft anunciou que o Internet Explorer não seria mais disponibilizado como um produto separado, mas seria parte da evolução da

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plataforma Windows, e que nenhuma versão nova para o Macintosh seria criada.

Navegadores alternativos •

O Opera, um navegador rápido e pequeno, popular principalmente em computadores portáteis e em alguns países da Europa, foi lançado em 1996 e permanece um produto de nicho no mercado de navegadores para os computadores pessoais ou PCs.



O Lynx Browser permanece popular em certos mercados devido à sua natureza completamente textual.



Apesar do mercado para o Macintosh ter sido tradicionalmente dominado pelo Internet Explorer e pelo Netscape Navigator, o futuro parece pertencer ao próprio navegador da Apple, o Safári, que é baseado no mecanismo de renderização KHTML, parte do navegador de código aberto Konqueror. O Safári é o navegador padrão do Mac OS X.

A 2ª Guerra dos Browsers? (2003 -) •

A Microsoft parece ter se livrado definitivamente do Netscape, mas não dos engenheiros que criaram o navegador. Em 2003, nasce a Fundação Mozilla – uma organização, inicialmente, sem fins lucrativos–criada pelos antigos programadores do Netscape. Em outubro de 2004, a Mozilla lança um navegador batizado de Firefox –um software livre, gratuito e aberto, elaborado por colaborações.



O Firefox ganha o mercado integrando as evoluções de internautas –como o sistema de abas que facilita a navegação e o de buscas, integrado à barra do navegador. Os internautas adotaram rapidamente a ferramenta.



Após um longo período de “hibernação”, a Microsoft lançou seu mais recente navegador, o IE7 (Internet Explorer 7) –a versão 6 datava de outubro de 2001.



A versão 7 do Explorer foi inspirada nas inovações desenvolvidas pelo Mozilla, e o Explorer finalmente adota um sistema de navegação por abas, leitor de fluxo RSS, novo sistema de gestão de seu histórico e de favoritos.



A crescente polêmica sobre os seus defeitos de segurança (conhecidos como bugs) dotou-o da reputação de ser um software inseguro e desatualizado. A União Européia recentemente aplicou pesadas multas sobre a Microsoft devido ao fato desta não deixar remover o Internet Explorer de seus sistemas. Recentemente o CERT, equipe dos Estados Unidos que monitora ameaças digitais, recomendou que os internautas deixem de usar o Internet Explorer até que duas falhas graves sejam corrigidas.

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Estatísticas de uso de Browsers Fonte: http://www.w3schools.com/browsers/browsers_stats.asp

W3C "conduzir a Web ao seu pleno potencial" • • • • • • •

W3C significa World Wide Web Consortium W3C foi criado em 1994 W3C foi criado por Tim Berners-Lee W3C foi criado pelo inventor da Web W3C trabalha para padronizar a Web W3C cria e mantêm os padrões Web (WWW Standards) W3C Standards são chamados de recomendações do W3C (W3C Recommendations)

+ de 450 organizações associadas: • • • • • • •

IBM Microsoft America Online Apple Adobe Macromedia Sun Microsystems

3 institutos de pesquisa envolvidos: • • •

Massachusetts Institute of Technology EUA The French National Research Institute - Europa Keio University – Japão

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Objetivo: Fazer com que o conteúdo desenvolvido dentro dos padrões possa ser visualizado independentemente do equipamento, do tipo do navegador e da forma de conexão do usuário com a internet.

Princípios: 1. Acesso Universal: O W3C define a Web como o universo de informação acessível por rede. Atualmente este universo beneficia a sociedade através da oferta de novas formas de comunicação entre humanos e oportunidades de compartilhamento de conhecimento. Um dos primeiros objetivos do W3C é tornar estes benefícios universais para todas as pessoas, independentemente de hardware, software, infra-estrutura de rede, linguagem nativa, cultura, localização geográfica ou capacidades mentais ou físicas. 2. Web Semântica: As pessoas atualmente compartilham seu conhecimento na Web em uma linguagem destinada a outras pessoas. Na Web Semântica, seremos capazes de nos expressar de modo a que nossos computadores possam nos interpretar e fazer as trocas. Assim, serão capazes de resolver problemas que achamos aborrecidos e ajudar-nos a encontrar rapidamente o que procuramos. 3. Confiabilidade: A Web é um meio de colaboração e não apenas uma revista de leitura. Para promover um ambiente mais colaborativo, torna-se necessário a existência de uma "Rede de Confiança" que garanta confidencialidade, passe confiança e torne possível às pessoas tomar responsabilidades por aquilo que está publicado na Rede. 4. Interoperabilidade: A W3C, uma organização neutra, sem interesses comerciais, promove interoperabilidade através do desenvolvimento e promoção de linguagens de computador abertas (não proprietárias) e protocolos que evitam uma fragmentação do mercado que existia no passado. Estes pontos são conseguidos através de consenso na indústria e encorajamento de uma discussão em fórum aberto. 5. Evolução: O W3C visa a excelência técnica, porém está ciente que o que conhecemos e necessitamos atualmente pode não ser suficiente para a solução de problemas no futuro. Assim, luta para o desenvolvimento de uma Rede que possa facilmente evoluir para uma Rede ainda melhor, sem quebra de funcionalidades anteriores. Os princípios da simplicidade, modularidade, compatibilidade e extensibilidade orientam todo o nosso desenvolvimento. 6. Descentralização: A descentralização é um princípio de sistemas modernos, incluindo-se aqui as próprias sociedades. Em um sistema centralizado toda a mensagem ou ação tem que passar por uma autoridade central, originando gargalos sempre que o tráfego aumenta. Em conceito, limitamos então a quantidade de pontos centrais na Rede para reduzir a vulnerabilidade na Rede, como um todo. Flexibilidade é o elemento necessário para sistemas distribuídos. 7. Melhor multimídia: Quem não gostaria de mais interatividade e uma melhor mídia na Rede, incluindo-se aqui imagens que podem alterar seu tamanho, som de qualidade, vídeo, efeitos tridimensionais e animação? O processo de consenso no W3C não limita a criatividade de fornecimento de conteúdo ou significa visualizações aborrecidas. O W3C escuta os usuários finais e trabalho com o objetivo de fornecer bases sólidas para o desenvolvimento de uma melhor multimídia através de linguagens a

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Scalable Vector Graphics (SVG) e a Synchronized Multimedia Integration Language (SMIL).

Benefícios de seguir os Web Standards: • • • • • • • • • •

redução de custos de desenvolvimento redução de custos de manutenção redução de custos de hosting facilidade em manter-se a consistência visual entre documentos de um mesmo site ampliação da audiência melhor experiência do usuário melhor posicionamento em ferramentas de busca garantia de viabilidade de qualquer documento da Web a longo prazo aumento na percepção de qualidade do trabalho produzido acessibilidade

Pontos negativos: • • •

curva de aprendizado acentuada problemas de incompatibilidade entre browsers alguns tipos de layout podem ser obtidos de forma muito mais fácil utilizando-se tabelas ao invés de CSS

Padrões atuais: •

linguagens estruturais: o Extensible Hypertext Markup Language (XHTML) 1.0 o XHTML 1.1 o Extensible Markup Language (XML) 1.0



linguagens de apresentação: o Cascading Style Sheets (CSS) Level 1 o CSS Level 2 o CSS Level 3

Website tradicional: • • •

layout baseado em tabelas camadas de apresentação junto com a camada de conteúdo códigos inválidos, inacessíveis e semanticamente incorretos

Website “Web Standards” • • • •

layout baseado em containers (DIVs, tableless) uso de CSS para separação de conteúdo e apresentação marcação semanticamente correta código válido e acessível por humanos e por máquinas

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Glossário: Web Semântica: projeto que visa melhorar as potencialidades da Web através da criação de ferramentas e de padrões que permitam atribuir significados claros aos conteúdos das páginas e facilitar a sua publicação e manutenção. As páginas construídas usando a filosofia da Web Semântica passam a fazer parte de um meio universal para a troca de informação. Dizemos que se trata de um meio universal porque estas páginas podem ser lidas por humanos ou por máquinas e tanto podem ser apresentadas graficamente (num monitor ou impressas em papel) como lidas em voz alta por browsers capazes de sintetizar voz e podem ser apresentadas em telefones móveis adequados. XML(EXtensible Markup Language): uma metalinguagem, que é utilizada para definir outras linguagens. XML é um subtipo de SGML (Standard Generalized Markup Language - Linguagem Padronizada de Marcação Generica) capaz de descrever diversos tipos de dados. Seu propósito principal é a facilidade de compartilhamento de informações através da Internet. XHTML (EXtensible HyperText Markup Language): uma aplicação XML, escrita para substituir o HTML e nada mais é do que um HTML "puro, claro e limpo". SVG (Scalable Vector Graphics): é um tipo de imagem vetorial, bidimensional, baseado em XML. SMIL (Synchronized Multimedia Integration Language): linguagem baseada no XML, capaz de gerenciar a transmissão de arquivos multimídia (áudio, vídeo) por streaming.

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