Universo Profundo

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CRÍTICA AO UNIVERSO PROFUNDO Albino A. C. de Novaes [Destina-se à produção de um livro eletrônico gratuito.] [Construção Interativa do Conhecimento Espírita] [Participe escrevendo para: prof.novaes@gmail .com]

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Pedro Camargo, autor do livro “O Universo Profundo, declara que o texto foi obtido de forma inspirada e atribui ao Espírito Erasto sua autoria. Considerando a subjetividade da psicografia e sua difícil comprovação, sem descartar o fenômeno mediúnico, alertamos para a extrema complexidade que se deve enfrentar a comprovação de uma autoria inspirada.

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http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=10 PARTE 01 ]

[agosto de 2009]

Prof. Novaes : Sobre o autor Da orelha do livro extraimos: Pedro de Campos nasceu em São Paulo no ano de 1950. Sua mãe é lituana, e o pai descendente de italianos e portugueses. É casado e tem três filhos. Formado em Administração de Empresas, é especialista em Planejamento, Contratos Públicos e Telecomunicações. Esteve em missão técnico-profissional na Itália, por dois anos, e ajudou a trazer para o Brasil a tecnologia para fabricação de aparelhos de telex, um avanço para a época. Conheceu o Espiritismo por intermédio de sua mãe, que desde cedo ficou órfã, e por um período de dez anos esteve internada em um colégio de freiras, onde via e conversava com os espíritos. Quando de lá saiu, sua mãe desenvolveu e aprimorou vários tipos de mediunidade depois de diversos cursos na Federação Espírita do Estado de São Paulo. Pedro é pesquisador e autodidata. Conheceu o Espiritismo com 13 anos de idade, tendo, a partir daí, participado de sessões práticas semanais no antigo Centro Espírita Ana Belhunas, fundado por sua mãe. Com o decorrer dos anos, em razão dos estudos que realizou, desenvolveu as mediunidades intuitiva e inspirada, tornando-se pensador da Doutrina Espírita. Recebeu treinamento dos espíritos por alguns anos, produzindo cinco livros de poemas, que serviram para o autor melhorar a sintonia espiritual e aprimorar suas qualidades pessoais. Psicografou o livro Colonia Capella - A outra face de Adão, do autor espiritual Yehoshua ben Num, obra consagrada no Brasil. Com Universo Profundo - seres inteligentes e luzes no céu - uma visão espírita da Ufologia, Pedro de Campos, sob as instruções do Espírito Erasto, nos oferece uma nova janela do fenômeno invisível neste terceiro milênio.

Prof. Novaes Por: Francisco Aranda Gabilan Nº 760 Maio de 2000 Determinadas matérias tratadas na exposição da Doutrina Espírita muitas vezes perecem sem importância, mas nunca será demais saber o exato sentido e praticar a correta aplicação dos termos. É o que acontece com a aplicação das expressões INTUIÇÃO e INSPIRAÇÃO: há alguns companheiros da exposição doutrinária, seja na área do ensino, seja na da divulgação, que acham (e, o que pior, passam adiante) não haver nenhuma diferença entre ambas. Mas, com licença de suas luzes, há diferença - e muita! São coisas diferentes, com diferentes sentidos e de efeitos diferentes. Vejamos, não com nossas próprias convicções - pois que, como diz o ditado popular, "santo de casa não faz milagres" - mas trazendo o quanto nos ensinam os entendidos e doutrinadores. INSPIRAÇÃO: Uma definição leiga: "Inspiração - sugestão, insinuação, conselho", ou "Inspirar - incutir, infundir, insuflar, introduzir" (Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, Vol. 2 Ed. Enciclopédia Britânica). Atende-se para a etimologia (origem) dessa palavra, que vem de inspirare, ou "introduzir ar", quase o mesmo que assoprar. Agora, a doutrina: "A inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos" (Ceara dos Médiuns, "Faixas", Emmanuel. F.C. Xavier, FEB - 4ª edição, pg. 125, discorrendo sobre o capítulo "Evocações" do O Livro dos Médiuns).

Léon Denis (O Problema do Ser, do Destino e da Dor, FEB, 1993, cap. 21, pg. 334), sobre a inspiração: "uma das formas empregadas pelos habitantes do mundo invisível para nos transmitirem seus avisos, suas instruções (...). Pela mediunidade o Espírito infunde suas idéias no entendimento do transmissor". "É o recebimento espontâneo de idéias, pensamentos, concepções, provindo de Espíritos..." (Dicionário Enciclopédico de Espiritismo, Metapsíquica e Parapsicologia, Ed. Bels. 1976, 3ª ed., João Teixeira de Paula). 21/11/08 Prof. Novaes "A inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos" (Ceara dos Médiuns, "Faixas", Emmanuel. F.C. Xavier, FEB - 4ª edição, pg. 125, discorrendo sobre o capítulo "Evocações" do O Livro dos Médiuns). Se considerarmos o que diz Emmanuel como sendo um conceito justo, entendemos que Pedro de Campos acreditava estar sendo inspirado pelo Espírito Erasto. Há uma distância considerável entre aquilo que aceitamos, que procuramos e a realidade. O autor aceitava como sendo Erasto, acreditava nisso ... Mas, era de Fato o Espírito Erasto? Examinando detidamente o livro constatamos que não, pois o estilo, o cuidado com as revelações, com a coerência, com a aplicação dos critérios que nortearam a Codificação Espírita, percebemos que poderia ser qualquer outro Espírito, mas nenhum do mesmo nível que Erasto e muito menos ele. Ressalte-se: é espontâneo, logo, não precisa evocação, nem pedido de auxílio; é um socorro imediato e de bom grado. Como muito bem observou Gabilan, o autor sugere que não precisou de evocação, que o Espirito simplesmente, de bom grado, transmitiu o texto que compõe o livro: os erros científicos, os equivocos doutrinários, as contradições ... o tudo mais á atirado nos "ombros de Erasto". Qual a participação do medianeiro no processo? Pode-se garantir sua fidelidade à inspiração recebida? Em conclusão claríssima: Inspiração é a transmissão dos pensamentos e mensagens de uma mente para outra, "um assopro" do desencarnado para o encarnado possa livremente dispor de uma determinada figura, de uma idéia, de um quadro mental. Pode-se perceber o nível de exigência para uma obra inspirada em relação ao médium, pois o mesmo haverá de dispor livremente do que foi inspirado, da idéia ou do quadro mental sugerido: até que ponto podemos confiar em algo tão subjetivo? 22/11/08 Prof. Novaes comentando a capa Comentando a capa Há, logo na capa alguns apontamentos a fazer. A começar pelo título que sugere uma visão espírita a respeito da ufologia. Vejamos inicialmente o que é ufologia: o estudo do fenômeno relacionado com os discos voadores e seus possíveis tripulantes (os extraterrestres). Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, não constitui um estudo de caráter científico. A área foi inaugurada, em sua fase moderna, em 1947 com diversos avistamentos de discos voadores. Existe uma razão para se situar 1947 como sendo a data inaugural para a ufologia: A chamada "ufologia moderna" tem sua data marcada por uma aparição em especial. No dia 24 de Junho de 1947, Keneth Arnold, ao fazer um vôo de auxílio na busca de outro avião acidentado, relatou ter visto várias naves não identificadas voando em formação em altíssima velocidade próximo ao Monte Rainier, no estado de Washington, EUA.

Embora hoje muitos pesquisadores ponham em dúvida a veracidade de tal avistamento, tal data é tida hoje como o aniversário da moderna ufologia, visto que, devido ao estardalhaço feito à época na imprensa, foi uma das primeiras vezes, senão a primeira, em que os UFOs (ou OVNIs) foram vistos como possíveis naves alienígenas pela população em geral. Hoje se sabe que, o que ele viu, foi na verdade um fenômenos conhecido como "formações globulares" que resultam dos ventos solares que arrastam para a terra grandes concentrações de neutrino. Não existe no Espiritismo nenhuma citação e nenhum apoio à questão dos UFOS, portanto não existe nenhuma ufologia na visão espírita. O que poderia ter sido usado no título, ficaria muito mais apropriado: A visão de um Espírita sobre a ufologia. Outro problema é a questão da inspiração. Como afirmar que realmente se trata da inspiração do Espírito Erasto, o mesmo que atuou destacadamente na Codificação Espírita? Nas psicografias, o problema da identidade de um Espírito já é delicado, imaginem em se tratando de uma inspiração. 22/11/08 Prof. Novaes "A inspiração é a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos" (Ceara dos Médiuns, "Faixas", Emmanuel. F.C. Xavier, FEB - 4ª edição, pg. 125, discorrendo sobre o capítulo "Evocações" do O Livro dos Médiuns). Se considerarmos o que diz Emmanuel como sendo um conceito justo, entendemos que Pedro de Campos acreditava estar sendo inspirado pelo Espírito Erasto. Há uma distância considerável entre aquilo que aceitamos, que procuramos e a realidade. O autor aceitava como sendo Erasto, acreditava nisso ... Mas, era de Fato o Espírito Erasto? Examinando detidamente o livro constatamos que não, pois o estilo, o cuidado com as revelações, com a coerência, com a aplicação dos critérios que nortearam a Codificação Espírita, percebemos que poderia ser qualquer outro Espírito, mas nenhum do mesmo nível que Erasto e muito menos ele. Ressalte-se: é espontâneo, logo, não precisa evocação, nem pedido de auxílio; é um socorro imediato e de bom grado. Como muito bem observou Gabilan, o autor sugere que não precisou de evocação, que o Espirito simplesmente, de bom grado, transmitiu o texto que compõe o livro: os erros científicos, os equivocos doutrinários, as contradições ... o tudo mais á atirado nos "ombros de Erasto". Qual a participação do medianeiro no processo? Pode-se garantir sua fidelidade à inspiração recebida? Em conclusão claríssima: Inspiração é a transmissão dos pensamentos e mensagens de uma mente para outra, "um assopro" do desencarnado para o encarnado possa livremente dispor de uma determinada figura, de uma idéia, de um quadro mental. Pode-se perceber o nível de exigência para uma obra inspirada em relação ao médium, pois o mesmo haverá de dispor livremente do que foi inspirado, da idéia ou do quadro mental sugerido: até que ponto podemos confiar em algo tão subjetivo? 22/11/08 Prof. Novaes Intuiçao - do mesmo autor Consulte-se Plantão, que fundamenta a intuição na preexistência (reencarnações anteriores), segundo a síntese trazida por Adolfo Bezerra de Menezes, em A Loucura Sob Novo Prisma = Estudo Psiquíco-fisiológico, FEB, 8ª Ed. - 1993, cap. 1, pg 19: "Antes de virmos a esta vida, já tivemos outras, e no tempo intermediário, que passamos no mundo dos Espíritos, adquirimos o conhecimento das grandezas a que somos destinados; donde essa reminiscência, a que chamamos intuição de um futuro, que mal entrevemos, envoltos no véu da carne".

Segundo Ney Lobo, em Filosofia Espírita da Educação e Suas Conseqüências Pedagógicas (Ed. FEB, 1993, pg. 92), "A intuição é instrumento de prospecção do fundo anímico do educando, das camadas sedimentares de perfeições e imperfeições acumuladas nas existências anteriores". No livro Allan Kardec, Zêus Wantuil (ex-presidente da FEB), cuidando da mediunidade atribuída ao Codificador, afirma que "a intuição é a fonte de todos os nossos conhecimentos(...)", referindo-se aos conhecimentos que o Ser angaria ao largo de todas as suas experiências anteriores (cap. 3, pg. 41). Dentre as várias abordagens do Livro dos Espíritos sobre a intuição , colhemos apenas a contida na questão nº 415, quando Kardec pergunta aos Espíritos qual a utilidade das visitas feitas durante o sono, se não nos lembramos sempre delas: "De ordinário, ao despertardes, guardais a intuição desse fato, do qual se originam certas idéias que vos vem espontaneamente, sem que possais explicar como vos acudiram. São idéias que adquiristes nessas confabulações". (46ª edição, FEB, tradução de Guillon Ribeiro). E, afinal, o próprio Kardec, em A Gênese, Cap. XI, Doutrina dos Anjos Decaídos, item 43 (20ª ed. FEB, idem) falando das emigrações e imigrações dos seres espirituais ao largo dos tempos, afirma que alguns "são excluídos da humanidade a que até então pertenceram e tangidos para mundos menos adiantados, onde aplicarão a inteligência e a intuição dos conhecimentos que adquiriram (...)". 22/11/08 Prof. Novaes E, pouquinho mais adiante, no mesmo item, Kardec é categórico: "A vaga lembrança intuitiva que guardam da terra donde vieram é como uma longínqua miragem a lhes recordar o que perderam por culpa própria". Com o mesmo sentido dizem os espíritos, na questão 393, sobre a "lembrança" (pela intuição) que os Espíritos têm de suas faltas passadas ao reencarnar. Nada mais claro resta: A intuição é o conjunto de conhecimentos próprios adquiridos ao largo das múltiplas experiências do Ser, que lhe aflora à mente espontaneamente, sem necessidade de ninguém lhe transmitir nada, pois que tais conhecimentos pertencem ao seu universo peculiar e subjetivo de conhecimentos. Portanto amigos, quando pedirmos "ajuda" aos Espíritos, peçamos que eles nos inspirem bons pensamentos, não que nos "intuam"; quanto à intuição, é melhor pedirmos a Deus (e até aos Espíritos, por que não?!) que nos ajude a organizar nossos próprios conhecimentos para usarmos no momento preciso e, sobretudo, em favor do esclarecimento do próximo. Ou melhor ainda, ouvir a sábia orientação de Emmanuel, no livro O Consolador, questão 122, quando lhe foi perguntado "que se deve fazer para o desenvolvimento da intuição", respondendo: "O campo do estudo perseverante, com o esforço sincero e a meditação sadia, é o grande veículo de amplitude da intuição, em todos os seus aspectos". 24/11/08 Prof. Novaes O autor declara na introdução feita por ele mesmo A entrevista na rádio foi numa manhã ensolarada, em que "choveram" telefonemas de todo o Brasil, una para concorrer aos livros sorteados no programa, outros para perguntas. Fiquei surpreso com algumas indagações realizadas pelos ouvintes, pois elas estava, diretamente relacionadas à Ufologia. Embora eu estivesse satisfeito com o desenvolvimento do assunto a que me propus realizar na oportunidae, sai da rádio com o tema ufo na cabeça. Afinal de contas, o Espiritismo é uma doutrina que também trata da vida em outros mundos no Universo e seria indispensável não desenvolver mais o tema, principalmente numa época como esta, em que viagens espaciais a outros orbes do infinito são cada vez mais frequentes, na tentativa que faz o homem de encontrar outras formas de vida no Cosmos e de desvendar os enigmas da sua

própria existência na Terra. Temas enigmáticos, como a insólita vinda à Terra de naves espaciais e de seres extraterrestres que fazem estranhos contatos com o homem, em várias partes do globo, devem ser discutidos à luz da Doutrina Espírita, capaz de explicar seu vínculo com a Ufologia." Aqui neste parágrafo existem pontos nebulosos. O autor se manifesta favoravelmente à discussão do problema da Ufologia à luz da Doutrina Espírita. Mas na capa do livro ele escreveu "Ufologia numa visão Espírita". Na verdade ele não chega a discutir o problema, pois apresenta a ufologia como algo pronto, já aceito pelos espíritas: pois propõe explicar o vínculo do Espiritismo com a ufologia. Mas este vínculo não existe. O fato do Espiritismo admitir vinda em outros mundos não significa que ele tenha uma posição definida em relação à ufologia. Neste mister O Espiritismo acompanha a Ciência. Não existe nenhuma prova que naves de outro mundo tenha nos visitado em alguma época da humanidade, muito menos no nos dias de hoje. Os relatos a respeito de tais naves apresentam uma dose de fantasia que tende para o bizarro. Fenômenos têm sido descobertos e têm contribuído para explicar muitas das aparições. 25/11/08 Prof. Novaes Na ocasião, o que eu tinha em mente era desenvolver ainda mais o trabalho inicial, avançando a teoria evolucionista do espírito, com hipóteses plausíveis, em conformidade com o desenvolvimento das ciÊncias afins, e procurando fornecer ao público interessado uma alternativa de entendimento ufológico conectada às coisas do espírito, capaz de abrir o misterioso "Arquivo X" de aparições insólitas com uma nota ótica incisiva de estudos. A questão ufológica está intimamente ligada aos preceitos espíritas de vida universal. Entretanto, o fenômeno espiritual, presente na ufologia sem que seja nitidamente percebido, deve ser estudado de modo claro, com o cuidado de não causar fobias que possam redundar em desarranjo psiquico, em pensamento fixo indesejável semelhante a certos distúrbios que estamos acostumados a ver em casos de obsessão. O texto é de fato muito confuso. Sugerimos algumas perguntas ao mesmo (não ao autor, mas ao texto): 1- Qual o vínculo do Espiritismo com a ufologia? 2- Sabemos que o Arquivo X é uma fantasia ou se preferir, é uma obra de ficção. O que ela apresenta de realidade misteriosa que possa ser aberta pelo Espiritismo? 3- Em que pontos a questão ufológica está ligada ao Espiritismo? 4- Existem ufos? (Responda afirmativamente somente se tiver alguma prova). 5- O texto introdutório traz como certa a insólita vinda à Terra de naves espaciais e seres extraterrenos. Que fatos Espíritas podemos utilizar para justificar esta certeza? 6- Existe alguma dúvida em relação à existência de ovnis? Trata-se de algo incontestável e verdadeiro? 7- Declara o autor, no parágrafo seguinte: Contudo, a falta de um livro-suporte para a sustentação dos argumentos impossibilitava-me, na ocasião da entrevista de falar do assunto de maneira fundamentada. Resta-nos perguntar: existe hoje esse livro que comprove a veracidade dos ovnis? Ele pretende que este livro "Universo Profundo" seja a chave da comprovação. Sugestivamente enganoso.

Universo profundo – introdução

Ainda da introdução extraímos: "Kardec tocou a questão da habitablidade dos mundos, mas não poderia desenvovê-la porque em 1857 falar sobre extraterrestres seria uma perturbação indesejável. Todavia, hoje, observando a obra doutrinária codificada por Kardec, vemos que os fundamentos dela são perfeitamente válidos para desenvolvermos ainda mais a questão da vida em outros mundos (...)" O autor está equivocado em muitos pontos: 1- Kardec não evitou tocar no assunto, tanto que sua Revista Espírita, aborda destemidamente, a hipótese de vida em Jupiter e em Saturno, chegando a publicar esquemas da possível casa de Mozart. 2- Ao publicar na Revista Espírita - que funcionava como um campo de ensaio, segundo suas próprias palavras, ele tudo submetia à apreciação dos homens e dos Espíritos. 3- Se não foi dado algum destaque nas obras da Codificação foi porque, Espíritos mais esclarecidos recomendaram prudência ao esclarecer que, os Espíritos (verdadeiramente) superiores não estão autorizados a antecipar ao homem conhecimentos que lhe cabe desenvolver pelo mérito do trabalho (GE. Cap. I e Ceu e Inferno Cap. X). 4- Mesmo hoje, a moderna ciência conhecida como Exobiologia age com muita prudência, que em tais casos é recomendada pelo bom senso, que determina uma lógica e uma racionalidade a ser seguida. Esclarecemos: Exobiologia é a ciência voltada para o estudo de vida e organismos vivos fora da Terra (ex do grego = fora, exterior). Ela também está direcionada para o estudo de como ambientes extraterrestres podem afetar organismos vivos. Esta palavra foi criada no início da década de 1960 por Joshua Lederberg, um biólogo que trabalhou ativamente na NASA com programas experimentais relacionados à busca de vida em Marte. 5- No livro A Gênese, no cap. XI - item 28: está muito clara a posição espírita diante da possibilidade da existência de outros mundos habitados. Também encontramos no mesmo cap. nos itens 35 a 37 e 38 a 42.

6- Contemporâneo de Kardec e muito atuante como médium e cientista na obra da Codificação, encontramos Camillhe Flamarion, aoutor de diversas obras abordando o tema da "vida em outros mundos". Comprovamos o fato com um parágrafo extraído da auto-biografia de Flamarion, para o seu deleite: Arrebatado por um ardor juvenil, escreveu A pluralidade dos Mundos Habitados. Do livro de filosofia científica foram tirados 500 exemplares e vendidos rapidamente. Saint-Beuve, Henri Martim, Allan Kardec, Victor Hugo lhe consagraram verdadeiros estudos. Estuda logo o Espiritismo. Graças ao sucesso do seu livro, as suas relações científicas, filosóficas e literárias estendem-se. É ouvido, lido, discutido e os anos passam... Vinte anos! É sorteado: porém alguns amigos caros compram-lhe um substituto; não será soldade. Os seus trabalhos continuam, e eis redigido Os Mundos Imaginários e os Mundos Reaes. Aos 23 anos, era redator científico da Revue Française e do Cosmos. Paris mundano ainda não conseguiu freq:üentar. Surgem mais obras: o Anuário Astronômico; As Maravilhas Celestes; As Forças Naturais Incógnitas. Percorreu toda a Europa em defesa de suas idéias. Surge a guerra de 1870: ei-lo capitão dos mobilizados; as sábias pesquisas são interrompidas por alguma tempo. Sua esposa, Mme. Flammarion, participa dos seus trabalhos. A construção do Observatório de Juvisy foi um generoso presente dado ao ilustre sábio. As suas obras são várias: “L’Atmos phère”, “Deus na Natureza”, “Contemplations Scientifiques”, “Narrações do Infinito”, “Urania Memoires biographiques et philosofiques”, “L’inconu et les problémes Psychiques”. “Como acabará o mundo? Em inúmeros outros”, “A Morte e o seu Mistério” (3 vols.) é a sua qüinquagésima obra.

os planetas errantes são planetas gigantes, acredito mesmo que são gasosos do tipo "estrelas que não deram certo", com massa considerável de hidrogênio, mas ainda em quantidade insuficiente (como Jupiter) para inicar uma "queima nuclear". Os detalhes: Astrônomos do Observatório Europeu Austral, localizado no Chile, anunciaram a descoberta de uma dupla de planetas errantes (sem estrela-mãe) que giram ao redor deles mesmos e que vagam livremente pelo espaço. Esta é a primeira vez que se observam dois corpos celestes unidos pela gravidade de "planetas flutuantes livres" ("free floating planets", em inglês). O maior corpo celeste, com uma massa sete vezes maior do que a de Júpiter, foi detectado a cerca de 400 anos-luz de nosso sistema solar. O fato extraordinário é que ele não gira em volta de uma estrela, mas em torno de outro corpo frio com o dobro de sua massa. Ray Jayawardhana, da Universidade de Toronto, e Valentin Ivanov, do Observatório Europeu Austral, publicarão a descoberta na "Science Express", site da revista "Science". Durante os últimos cinco anos, os astrônomos identificaram algumas dúzias de objetos com massas inferiores, flutuando livres nas proximidades de regiões de formação estelar próximas, aos quais chamam de "planemos", mas nunca até agora unidos. As estrelas que vivem menos No âmago da evolução estelar e da nucleossíntese é a REAÇÃO NUCLEAR ou seja, é a FUSÃO DE NÚCLES MAIS LEVES EM MAIS PESADOS, que libera grande quantidade de energia e que mantém a estrela em equilíbrio durante a maior parte de sua vida mais ou menos longa. O estado estável da estrutura estelar, também chamado de ESTADO ESTACIONÁRIO, é determinado pela condição de que a quantidade de energia liberada da superfície. Essa situação não é de fato totalmente estática, pois as reações modificam a composição química. Entretanto, tal modificação é lenta, de tal forma que, em geral, a estrela consegue ajustar sua estrutura. Tal contexto induz a evolução estelar. Após um certo intervalo de tempo, a estrela ejeta parte da sua massa, ou toda ela, para o espaço - acontece de parte dessa massa ser capturada por alguma outra estrela-irmã se ela estiver nas proximidades. O meio interestelar pode ser alterado pelos fragmentos das ejeções estelares. O que percebemos nas fotos, como a utilizada pelo afs, obtidas de Capella, é exatamente isso: a estrela mais massiva ejeta plasma que é atraído pela outra componente, aumentando-lhe a turbulência. Alpha Aa vem apresentando um comportamento menos instável que Alpha Ab, e não tardará entrar em colapso. Aos poucos as duas estrelas vão caminhando para a fase de Gigante Vermelha, expandindo-se consideravelmente. Atualmente Alpha Aa tem 12 vezes o diâmetro do Sol , enquanto que Alpha Ab apresenta seu diâmetro 9 vezes maior - mas ambas caminham vertiginosamente em suas fases vitais. Embora tenham vivido apenas 525 milhões de anos já apresentam sinais de desgaste do hidrogênio. Apesar de estrelas com cerca de 2.MSOLAR produzirem carbono e oxigênio (por estarem em fase avançada) no núcleo estelar, no final de suas vidas parte desse carbono-oxigênio fica preso no remanescente. Em termos de material recém-sintetizado na própria estrela, elas ejetam para o meio interestelar mais hélio novo do que carbono novo. São estrelas que ainda não tiveram tempo de produzir a base orgânica da vida.

Alpha Capella

Sobre a evolução das estrelas Estrelas não são objetos imutáveis. Quando uma estrela consome combustível em suas reações nucleares, sua estrutura e composição mudam, afetando sua cor e luminosidade. Assim, o diagrama H-R não apenas nos mostra cores e magnitudes de muitas estrelas, como também os diferentes estágios nas histórias evolutivas delas. Todas as estrelas na seqüência principal possuem interiores quentes o suficiente para fundir quatro átomos de hidrogênio em um átomo de hélio, sendo que este é 0,7% mais leve do que eram os 4 átomos de hidrogênio isolados. A perda de massa é convertida em energia, que é liberada e produz a luminosidade da estrela. Ao longo de bilhões de anos, entretanto, o hélio residual no núcleo da estrela se acumula. Quando uma quantidade suficiente de hélio se acumula, pode passar por reações nucleares, onde três átomos de hélio são convertidos em um átomo de carbono. A reação nuclear de queima de hélio pode ocorrer apenas quando o interior da estrela atinge uma temperatura mais alta, que causa uma expansão da superfície externa para um tamanho bem maior do que era quando se encontrava na seqüência principal. Ainda que o núcleo da estrela fica bem mais quente, a superfície é agora mais fria, fazendo com que a estrela fique mais avermelhada. Assim, após um tempo, uma estrela se torna uma gigante vermelha, movendo-se da região da seqüência principal, no centro do diagrama H-R, para a região da gigante vermelha, no canto superior direito. A evolução de seqüência principal para gigante vermelha ocorre em diferentes épocas para diferentes estrelas. Estrelas que são muito mais pesadas e mais quentes, como as estrelas O, se tornam gigantes vermelhas em apenas 10 milhões de anos. Mais frias, estrelas mais leves como o nosso Sol levam 10 bilhões de anos para se tornarem gigantes vermelhas. Este fato, na verdade, fornece uma maneira de se testar a idade de um grupo de estrelas – apenas faz-se um diagrama H-R para as estrelas, vendo que classes de estrelas evoluíram para fora da seqüência principal! 02/12/08 Alpha Capella Eventualmente, todo o hélio no núcleo da estrela se esgota. Neste ponto, o que acontece a seguir depende da massa da estrela. As estrelas mais pesadas, seis a oito vezes mais massivas do que o Sol, tem pressão suficiente em seus núcleos para começar a fundir carbono. Uma vez que o carbono acaba, elas explodem em supernovas, deixando para trás estrelas de nêutron ou buracos negros. Estrelas menos massivas simplesmente extinguemse, desprendendo suas camadas mais externas que formarão belas nebulosas planetárias e deixando o núcleo como uma anã branca quente. Anãs brancas se encontram no canto inferior esquerdo do diagrama H-R, um cemitério cósmico para estrelas mortas. As estrelas com massas 2.4, 2.7 vezes maiores que a do nosso Sol têm vida curta: não conseguem atingir 1 milhão de anos, se muito chegam viver cerca de 800 milhões de anos, insuficiente para que possa desenvolver alguma forma de vida superior.

Prof. Novaes Pensamentos de Genovesis Poucos, muito poucos, espíritas ouviram falar ou chegaram a ler alguma coisa sobre Antonio Genuense (ou Genovesi), Mestre de Ética na Real Universidade de Nápoles. Tenho uma cópia feita em Coimbra com autorização da Real Impressão da Universidade do ano de 1786,

anterior, portanto a Kardec. Trata-se de uma Antologia de suas obras impressas durante a sua vida, publicada no Brasil Pela PUC-Rio (Conselho Federal de Cultura - Editora Documentário). Tenho a impressão mesmo que a literatura e a Filosofia de Genovesi era do conhecimento de Kardec, tanto que existe uma alinhamento considerável entre a Filosofia praticada na Codificação e a do sacerdote ordenado em 1713. Eis em parte o que escreveu Genovesi a respeito da VERDADE. 1-O mundo consta de séries muito bem ordenadas de CAUSAS E EFEITOS. É OFÍCIO do FILÓSOFO indagar estas coisas. 2- O vocábulo VERDADE é equívoco, isto é não tem uma só significação, mas muitas. 3- Na verdade, os escritores a cada passo respeitam nos seus escritos opiniões, ou costumes da sua idade ou pátria. A cada passo embutem as suas idéias com a cor da sua profissão ou religião; na maioria avaliam as coisas alheias pelos seus costumes ou opiniões. 4- O homem é racional porque, conhecendo as relações das coisas, julga e raciocina. 5- Para que em nós acendamos o amor de saber, devemos muitas vezes pôr diante dos nossos olhos os grandes frutos da sabedoria. Os principais deles é o cuidado de nós mesmos e a nossa conservação. 6- Se indagares por muito tempo e não achares aquela verdade lógica, não digas que é falso o que está somente porque o não entendes, se não és tão ridículo que cuides que o teu entendimento é a medida da verdade e falsidade. 7- A ignorância em que um está não pode ser princípio do conhecimento do outro. 8- A verdade defende com a verdade e argumentos, não com violência e palavras injuriosas.

Introdução- continuação A presente obra busca aprofundar estudos sobre inteligências terrestres e suas manifestações, articulando com maior abrangência a Teoria Evolucionista do Espírito tendo como fandamento a Doutrina Espírita. Convém explicar que nenhuma obra da Codificação Espírita trata de explicar com maior ou menor abrangência, nenhuma teoria envolvendo "inteligências extraterrestres", que se entende como inteligências provenientes de outros mundos, tendo neles reencarnados. Eis de que trata: (A Gênese-cap. XI-27 em diante) 27- O progresso material de um globo segue o progresso moral de seus habitantes ... 28- Quando os Espíritos adquiriram, sobre um mundo, a soma do progresso que o estado desse mundo comporta, deixam-no para se encarnarem num outros mais avanãdo ... As viagens interestelares são totalmente desnecessárias, se podem ser realizada pelo Espírito quando se encontra desencarnado. Conservaram-se nossa inteligência e muito mais ainda, porque motivo alimentar qualquer preocupação com tecnologias mirabolantes para alcançarmos outros mundos. Seria com interesse de semear a humanidade pelo resto do Universo? 28- Assim, todos os Espíritos, encarnados e desencarnados, em qualquer grau da hierarquia a que pertençam, desde o menor ao maior, têm as suas atribuições no grande mecanismo do Universo; todos são úteis ao conjunto, ao mesmo tempo em que são úteis a si mesmos; aos menos avançados, como a de simples operários, uncumbe uma tarefa material, de início inconsciente, depois gradativamente inteligente. Por toda a parte a atividade no mundo espiritual, em nenhuma parte a ociosidade inútil. 29- Quando a Terra se encontrou nas condições climáticas próprias à existência da espécie humana, os Espíritos humanos nela se encarnaram. De onde vinham? Que esses Espíritos foram criados nesse momento; que vieram todos formados da Terra, do espaço ou de outros mundos, a sua presença depois de um tempo limitado é um fato, uma vez que antes deles, não havia senão animais... Vemos que pra existir uma humanidade de Espíritos reencarnada sobre um planeta, necessário se faz que existam condições climatéricas e, acrescentamos, condições químicas

para que tal possa ocorrer. Ou seja, o orbe planetário precisa passar por um período de amadurecimento, até que isto seja possível. Sabemos que as condições atuais só foram possíveis depois do planeta passar por grandes turbulências transformativas até reunir uma "tabela periódica" sem nenhum buraco. Substâncias químicas como Hidrogênio, Carbono, Nitrogênio, Oxigênio e todos os outros, são indispensáveis para que se possam constituir os corpos orgânicos utilizados pelos Espíritos na animação da vida. O Carbono é indispensável que se tenha em abundância, afinal é a base das moléculas orgânicas, graças à sua fantástica facilidade de se combinar com outros elementos. Sua facilidade para formar compostos orgânicos é incomensurável; já se conhecem mais de 500.000 compostos de carbono, ao passo que todos os outros elementos reunidos, são conhecidos apenas 60.000 compostos. Esta enorme diferença provém, do fato de os átomos de carbono, ao contrário dos de outros elementos poderem ligar-se entre si, formando cadeias muito compridas ou anéis, dos quais podem partir novas cadeias, assim por diante. O estudo dos compostos de carbono é tarefa da química orgânica, em geral, apenas os carbonatos, o tetracloreto, o dissulfato, o cianidreto e os cianetos, entre outros. Não é preciso um esforço mental muito grande para entender as conseqüências do raciocínio que desenvolvemos: temos menos de 1% de todos os outros elementos químicos no universo, digamos que 0,3% da matéria do Universo tenha algum Carbono - temos aí um percentual base para fazermos uma inferência: somente na Via-Láctea se considerarmos 200 bilhões de sistemas estelares, apenas 600 milhões teria algum carbono - este é o universo onde vamos pesquisar as condições climatéricas ideais: o número pode cair para menos de 400 mil. Até agora não encontramos nenhum sistema desses 400 mil. (...) em 24 de outubro, tive a honra de receber um telefonema do Dr. Hernani Guimarães Andrade, diretor fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas - IBPP - que havia recebido meu livro como presente e escutado o programa de Jether, do qual eu tinha participado. Conversamos longamente e, em determinado ponto da nossa conversa, com sua grande generosidade, o dr. Hernani felicitou-me: "Professor Pedro, acho que estudamos na mesma escola extrafísica do infinito, pois você psicografou o livro que eu gostaria de ter feito. Meus parabéns! Este depoimento serve para a determinação de um marco doutrinal. O Hernani estava se referindo ao livro "Colônia Capella", escrita atribuída à psicografia banalizada e que se apresenta duvidosa diante de um exame criterioso onde, por um lado temos o marco referencial kardeciano e por outro lado o referencial científico. Os fatos científicos determinam o alinhamento do pensamento humano, mesmo que isto contrarie aqueles que se entregam ao produto da fé que, quando se coloca em oposição à ciência, revela a mesma fragilidade da "fé cega", pois a ela se iguala em valor. Tais palavras estimulantes, vindas de quem veio, foram para mim motivo de grande júbilo, pois tocaram de profunda felicidade o meu sentimento. Entretanto, considerando as obras deste ilustre e o trabalho edificante deste conceituadíssimo cientista brasileiro (...) Sem dúvida foi uma " massagem de ego" que nem sempre é produtiva, declarada pelo próprio autor, que não consegue conter a euforia. O fato de se considerar o Hernani um cientista, não significa que se possa levar em conta o mérito da opinião emitida como sendo "abalizada" e correta. Tal apreciação poderia ter muito mais justo valor se tivesse sido feita por um Astrônomo ou um pesquisador da área de Astrofísica. Uma questão de competência Trata-se de uma questão de mérito. Infelizmente pessoas sem qualquer conhecimento de Astronomia - vindas de outras áreas - não têm competência para falar ou escrever senão com o valor de uma opinião. Mesmo os Astrônomos não dariam qualquer garantia,

imputando como verdadeira a opinião que assegura ter reencarnado na Terra, Espíritos banidos de Capella; isto faria supor a existência de corpos carnais ou seja constituídos pela Biologia Universal para servir aos processos evolutivos do Espírito - não pelo fato da grande maioria desses cientistas não cogitarem da possibilidade de vida após a morte e reencarnação, mas sim, pelo conhecimento científico obtido desse sistema estelar. Pode-se imaginar que, para um observador hipotético situado à distância de 4,3 ly e que tivesse a mesma visão de um ser humano, nosso Sol não se destacaria das outras estrelas tais como as que aparecem em um céu urbano como, por exemplo, os de qualquer cidade brasileira. Capella se encontra a 43 ly e a visão que temos dela não permite que se distingue suas componentes - o par de gigantes amarelas separadas por 104 milhões de quilômetros, apresentam-se muito próximas para serem vistas a grande distância como sendo duas; as outras componentes são muito pequenas e de pouco brilho para se destacarem. Até o final do século XIX pensava-se ser uma estrela simples, que poderia ter com o Sol grande semelhança; em 1889 (caso eu não esteja equivocado) é que se teve a visão de um sistema duplo. Isso nos ajuda a entender por que a tecnologia observacional teve que avançar tanto, para que só mais recentemente - aliás bem recentemente - se iniciasse o "descobrimento" DOS PRIMEIROS PLANETAS EM OUTROS SISTEMAS. Os primeiros planetas eram todos muito maiores do que Júpiter - de 5 a 10 vezes maiores -. Somente no final de 2005 e transcurso de 2006 descobriram-se planetas menores, um deles somente 5 vezes maior do que a Terra. LITERATURA 16-12-2008 18:15 'Vida en el universo. Del mito a la ciencia', una crítica definitiva a los cuentos de marcianos El mercado editorial tiene desde hace muy pocos días un nuevo libro en el catálogo, Vida en el universo. Del mito a la ciencia. Esta obra, editada por el escritor tinerfeño y miembro de la Fundación Anomalía (FA) y del Círculo Escéptico (CE), Ricardo Campo, y que contó con la colaboración de Matías Morey, que diseñó la portada y se encargó de cuestiones técnicas, y Julio Arcas, que maquetó la obra, ambos pertenecientes también a la FA, pretende ser un referente a la hora de explicar la evolución histórica que ha experimentado el mito de los ovnis y las visitas extraterrestres. Asimismo, en ella se explica por qué se mantiene en la actualidad, entre determinados sectores, la creencia en que esto sucede, a pesar de que no existe ni una sola prueba que sustente tales afirmaciones. En este libro han participado numerosas personas destacadas del ámbito académico canario, así como del panorama nacional. Escritores y/o científicos como Luis Alfonso Gámez, Luis R. González Manso, Matías Morey Ripoll, Manuel Vázquez Abeledo o César Esteban López, por nombrar a algunos de ellos, han participado desinteresadamente en el desarrollo de los contenidos, que se dividen en dos bloques bien diferenciados. Entre los capítulos abordados en este libro podríamos destacar Exoplanetas: los nuevos mundos, desarrollado por Eduardo Martín Guerrero de Escalante, que es miembro del Instituto de Astrofísica de Canarias (IAC); El Gran Silencio. La paradoja de Fermi y las visitas ET en el pasado, escrito por César Esteban López (IAC), o Conspiraciones y encubrimientos: el mito autoprotector, por Ricardo Campo, de la Facultad de Filosofía de la ULL. Sin olvidar la aportación del periodista Luis Alfonso Gámez, del diario El Correo, que, con ciertas dosis de humor, hace un repaso por la historia de la ufología española en el capítulo Españoles a la caza de marcianos. Ricardo Campo: "El destino natural de los misterios es que dejen de serlo" Campo, como editor de la obra y encargado de parte de sus contenidos, aporta en una entrevista varias consideraciones a tener en cuenta por el lector no iniciado, con el fin de poseer ciertas nociones que le permitan disfrutar aún más de su lectura.

- ¿Qué se va a encontrar el lector en esta obra? - El libro pretende ofrecer un panorama del concepto de extraterrestre desde el punto de vista de la crítica a la creencia en las visitas de extraterrestres a la Tierra y desde el de la divulgación de algunos de los más destacados aspectos de la Astrobiología. La parte dedicada a los visitantes espaciales se ocupa de la creencia en los ovnis, la influencia de los medios de comunicación en los testigos de fenómenos extraños, la cinematografía con protagonistas extraterrestres, las investigaciones oficiales, los tipos de seres del espacio que los testigos dicen "haber visto" o las conspiraciones con alienígenas por medio; la dedicada a la Astrobiología a los aspectos esenciales de esta ciencia multidisciplinar. En particular aborda los requerimientos químicos y energéticos para el surgimiento de la vida, los planetas extrasolares y las abundantes especulaciones científicas a que ha dado lugar la paradoja de Fermi ("si los extraterrestres existen ¿dónde están?"), entre otros aspectos. Se trata de una obra única en el panorama editorial español, al aunar con rigor esos dos aspectos del fenómeno vida: el mítico y el científico, lo que permite al lector conocer los fundamentos de la leyenda platillista y distinguirlos claramente de lo que es la ciencia astrobiológica.

- ¿El mito de los ovnis y los visitadores es una creencia residual o aún posee arraigo social? - No conozco encuestas recientes y significativas, pero creo que, en cuanto a los ovnis, aunque su presencia social ha decrecido bastante en la última década, sigue siendo un tema clásico con tirón mediático. "En más de 60 años no hemos visto ni una sola prueba de calidad, auténtica e irrefutable de presencias extraterrestres" La reciente desclasificación parcial del gobierno británico de algunos expedientes relacionados con observaciones de supuestos fenómenos extraños ha tenido eco en parte de los medios de comunicación del mundo. Por ejemplo, en España alguna cadena nacional de televisión informó al respecto. Por supuesto, esta repercusión es muy pequeña comparada con la que podría haber tenido en los años 70 del pasado siglo, cuando noticias similares abrían las primeras páginas de los periódicos, había un clima social mucho más receptivo que ahora, abundaban los investigadores y se denunciaban infinidad de observaciones casi constantemente. - ¿Cuantas personas han participado en la obra? Son doce los autores, cuyos nombres pueden consultarse en la web Lulu.com, asi como el índice y a la introducción del libro. - Uno de los capítulos va dirigido a los cazadores de marcianos españoles ¿a quién se hace referencia? - Su autor es Luis Alfonso Gámez, autor del blog Magonia. Es una historia crítica y por momentos humorística de la ufología española, desde sus más respetables representantes a los mercaderes de los ovnis. Éstos son los que miden el valor de sus peripecias (me produce vergüenza ajena referirme a éstas como “investigaciones”) por el número de kilómetros recorridos o por el número de libros publicados. Hacen un daño considerable a la percepción de la ciencia y la investigación científica entre los jóvenes, que queda convertida en un pasatiempo absurdo que busca satisfacer creenc

El destino natural de los misterios es que dejen de serlo. Lo contrario es corromper la curiosidad y preparar el terreno que conduce a sus cuentas corrientes, abonándolo con falacias infantiles y caracterizaciones estúpidas. En el ambiente cultural de la ufología

nacional e internacional tenemos abundantes ejemplos en este sentido. - ¿Qué es el mito autoprotector? ¿Qué abordas en ese capítulo? - Se trata de una metáfora para referirme a uno de los pilares en que se asienta la creencia en las visitas de extraterrestres y todas sus maravillas asociadas. En más de 60 años no hemos visto ni una sola prueba de calidad, auténtica e irrefutable de esas presencias. Por tanto, algo debe estar ocurriendo para que todos esos testimonios y extraños sucesos (así los presentan) no hayan causado el efecto que deberían haber producido: el reconocimiento de que realmente son seres procedentes de otros planetas. "La ocultación y el secreto es la última trinchera en la que se parapetan los periodistas inútiles del misterio" ¿Qué ocurre? Sin duda, que "los malvados gobiernos ocultan la información". Por supuesto, es imposible mantener un secreto de ese calibre durante un corto período de tiempo, menos aún durante décadas. Pero esta imposibilidad no es óbice para que el creyente de a pie (y buena parte de los fabricantes de misterios) cultiven ese absurdo y lo recreen. De esta forma, el mito se protege a sí mismo y puede sobrevivir al margen de la crítica. La ocultación y el secreto es la última trinchera en la que se parapetan los periodistas inútiles del misterio, aquellos que fueron incapaces de probar sus extraordinarias afirmaciones, y que han pretendido camuflar su impotencia acusando a los demás de ocultar el secreto. Todo un escenario de cuento infantil de malos, buenos y princesas que ha de ser rescatada, que, como se imaginará el lector, representa el papel del misterio guardado bajo siete llaves por los "malvados poderes militares", “negacionistas” y "escépticos".

De entrada, sin duda los ufólogos creyentes y periodistas especializados en pseudomisterios utilizarían ese descubrimiento a su favor. Lo intentarían al menos, porque su eterna cantinela ha sido siempre la existencia de seres inteligentes en otros planetas (la microbiología extraterrestre les ha importado siempre un pimiento). Pero hay que tener muy claro que la ufología, toda su retahíla de contactados, periodistas disfrazados de Indiana Jones, afirmaciones extravagantes y demás, no tiene nada que ver con la posible existencia de vida alienígena ni con la Astrobiología. Multitud de astrofísicos, biólogos y geólogos, así como algunos psicólogos y filósofos, llevan muchos años trabajando en la ciencia astrobiológica al margen de la propaganda de los misterios y de la creencia en que, “obligatoriamente” debe existir vida en otros lugares del cosmos. "Llevan décadas infectando a la opinión pública con majaderías conspiranoicas y teorías de sanatorio mental" Si en el futuro ésta se descubre, aunque sea una inequívoca bacteria o archaea fósil en el subsuelo acuoso de Marte, se convertirá en uno de los descubrimientos más importantes de la historia de la ciencia. Pero los ufólogos misteriófilos no pintarán nada entonces, volverán a mostrar su histórica inutilidad, serán relegados de nuevo con justicia, porque no podrán aportar nada al nuevo descubrimiento. Éste habrá tenido lugar a pesar de ellos, a pesar de que llevan décadas infectando a la opinión pública con majaderías conspiranoicas y teorías de sanatorio mental. Son los científicos y los humanistas (por establecer la clásica distinción que cada vez me interesa menos) los que tendrán la palabra una vez más. De todas formas, la propaganda y la industria cultural no dejarán escapar la ocasión de explotar una vez más la debilidad que lleva a la mayoría de sus blancos a tragar sin pensar, predigo.

23/12/08 Alpha Capella Neste tópico é interessante saber: 1- Uma visão de Deus: Uma vez que Deus está por toda parte, porque não o vemos? No livro "A Gênese" cap. II, Kardec apresenta a meu ver, uma solução bem satisfatória para este problema quando afirma: "NOSSOS ÓRGÃOS MATERIAIS TÊM PERCEPÇÕES LIMITADAS QUE OS TORNAM IMPRÓPRIOS À VISÃO DE CERTAS COISAS, MESMO MATERIAIS" O fato de não podermos ver certas coisas não é motivo para duvidarmos da EXISTÊNCIA DE UM UNIVERSO DE FENÔMENOS AINDA INEXPLICÁVEIS. Os Espíritos podem ajudar o homem no seu esforço, mas sem lhes adiantar qualquer revelação que lhe compete obter por mérito. GE - cap.I : CARACTERES DA REVELAÇÃO ESPÍRITA "Os Espíritos não vêm para livrar o HOMEM DO TRABALHO DE ESTUDO E DAS PESQUISAS; não lhe trazem nenhuma ciência pronta; o que pode encontrar ele mesmo, deixam-no às suas próprias forças (...)" "É um erro atribuir, aos Espíritos, todo o saber e toda a sabedoria (...)" Do livro "Céu e Inferno" - Parte 1: cap. X, extraímos: "(...) Muitos deles sabem, pois, científica e filosoficamente menos do que certos homens; dizem o que sabem, nem mais nem menos; como entre os homens, os mais avançados podem nos informar sobre mais coisas, dar-nos conselhos mais judiciosos do que atrasados." "(...) Chegado seja o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados da sua marcha procuram o home capaz de levá-lo a bom termo e inspiram-lhe as idéias necessárias" Há uma advertência que merece levarmos em conta, que encontramos também em O Livro dos Médiuns:"NÃO VOS DEIXEIS POR CONSEGUINTE, DOMINAR PELA AMBIÇÃO E PELA CURIOSIDADE, EM TERRENO ALHEIO AO ESPIRITISMO, QUE TAIS FITOS NÃO TEM, POIS COM ELES SÓ CONSEGUIREIS AS MAIS RIDÍCULAS MISTIFICAÇÕES." Por exemplo, quando perguntamos tal ou qual mundo é habitado? Como o Univeros foi criado? Como se formou o primeiro elemento químico no Universo? Qual a Química do Universo? As respostas não se encontram nos domínios do Espiritismo. Quem ousa atribuir aos Espíritos opiniões a respeito de tais problemas estão a um passo da mistificação Prof. Novaes De fato De fato ... Quando perguntamos, numa evocação, a algum Espírito que se apresenta através da mediunidade: TAL OU QUAL MUNDO É HABITADO? COMO O UNIVERSO FOI CRIADO? COMO SE FORMOU O PRIMEIRO ELEMENTO QUÍMICO? QUAL A QUÍMICA DO UNIVERSO?

Por certo não compete ao Espírito responder ou dissertar sobre tais questões, pois, de acordo com a Codificação Espírita, eles não têm autorização para fazê-lo. Mesmo espontâneamente não podem antecipar qualquer conhecimento que compete aos homens descobrir por seus próprios esforços. Qualquer ditado a respeito de UFOS e PLANETAS HABITADOS, OU QUALQUER OUTRO ASSUNTO DA ALÇADA DA CIÊNCIA não compete aos Espíritos. Quando tratam do assunto limitam-se a dar informações gerais como que preparando os homens para a realidade científica que está por vir. Encontramos no Livro dos Espíritos exemplos significativos que comprovam esta idéia. Por exemplo: 1- Na Questão 07 encontramos: Deus não permite que tudo seja revelado ao homem neste mundo. 2- Um dia o homem conhecerá o mistério das coisas que hoje lhe estão ocultas: quando enfim se depurar. Questão 18. 3- A ciência foi dada ao homem para o seu adiantamento em todos os campos mas ele não pode ultrapassar os limites fixados por Deus. - Questão 19 Há um comentário muito importante introduzido por Kardec, vamos transcrevê-lo apenas em parte: Ele (o homem) amontoa sistemas sobre sistemas e cada dia que passa lhes mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho. Questão 19. Há também interessantes apontamentos abordando a existência da matéria - atentem para a forma como os Espíritos se manifestam a respeito de assuntos que a ciência dos homens cabe examinar e fazer luzes a respeito.

Alpha Capella (reposição) Há que se considerar... Minha atenção se volta para "O Livro dos Espíritos" - cap. II: elementos Gerais do Universo, onde encontramos algumas respostas de profundo interesse para o assunto que estamos tratando aqui. Deus não permite que tudo seja REVELADO AO HOMEM NESTE MUNDO ... ou por outra Um dia o homem conhecerá O MISTÉRIO DAS COISAS que hoje lhe estão ocultas. Que, segundo informa a mesma fonte, somente ocorrerá no dia que o homem estiver depurado. A ciência doi dada ao homem para O SEU ADIANTAMENTO em todos os campos, mas ele não pode ultrapassar os LIMITES FIXADOS por Deus, que são naturais e necessários para que todas as conquistas ocorram por mérito. 24/12/08 Prof. Novaes DESDE QUANDO EXISTE A MATÉRIA? A ciência afirma que o Big Bamg foi o início de tudo, o que não acreditamos ... Sabemos que os caminhos utilizados para provar o BIG BANG partem de uma hipótese ... imagina-se algo e então procuram-se os caminhos para provar que é verdadeiro o que se imaginou. Nem sempre esses caminhos são encontrados e há sempre o risco de se "inventar" um. Ainda vamos explicar como surgiu a Teoria do Big Bang e os amigos então poderão entender porque afirmo ser uma teoria engendrada, hoje contestada por muitos. Ninguém sabe explicar o que explodiu e por que explodiu. Entendemos que, sem ser a origem do Universo, uma explosão por certo aconteceu e se produziu com ela algumas substâncias simples como o hidrogênio, o deutério (isótopo pesado do hidrogênio), o hélio-2, hélio-3, hélio-4, pequenas quantidades de hélio-7.

A pergunta com qual iniciamos esta postagem, foi respondida em O Livro dos Espíritos: Só Deus tem a resposta.Porém, os Espíritos não deixam de indicar um caminho para que possamos orientar nosso raciocínio: Poderi-se-á compreender um único segundo de ociosidade para Deus? De fato, sendo assim não uma mas muitas infinitas explosões ocorreram uma vez que Deus é incriado, seguindo a lógica espírita - podemos pensar então que o Universo não teve uma origem. Mas não vamos nos aprofundar nesta questão de tão alta envergadura filosófica. O QUE É A MATÉRIA? Os Espíritos afirmam que a matéria é o laço que retém o Espírito; é o instrumento de que ele se serve e, ao mesmo tempo, sobre o qual exerce a sua ação. (Q. 22 - O Livro dos Espíritos) A resposta dada pelos Espíritos vai muito além do que os nossos acanhados sentidos podem indicar: extensão, percepção, imponderabilidade. De acordo com Kardec, sob este ponto de vista, pode-se dizer que a matéria é o agente, o meio, com auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.

Alpha Capella MATÉRIA É FORMADA DE UM SÓ OU DE VÁRIOS ELEMENTOS? Trata-se da Q.30 de O Livro dos Espíritos. Um só elemento primitivo. Os corpos que considerai como corpos simples não são verdadeiros elementos, mas TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA PRIMITIVA. Mais uma vez a Ciência confirma os Espíritos. O hidrogênio, por exemplo, é uma substância simples. MAS EXISTEM ELEMENTOS AINDA MAIS SIMPLES: PRÓTONS, ELÉTRONS, LEPTONS (neutrino de elétron, neutrino de múon, múon, neutrino de tau, tau), QUARKS (up, down, charm, strange, top, botton), BOSONS INTERMEDIÁRIOS (gráviton, foton, bósons fracos w[+,-,o], gluons), HÁDRONS (bárions, mésons). DE ONDE PROVÉM AS DIFERENTES PROPRIEDADES DA MATÉRIA? São modificações que as moléculas elementares sofrem pela sua união em certas circunstâncias. Encontramos aqui, uma confirmação para nossa advertência sobre o modo de agir dos Espíritos responsáveis pela Codificação: sem revelar quais os elemementos constitutivos do que era considerada uma substância simples, sem antecipar informações que o homem pelo seu esfoço fatalmente obteria, responde à indagação de forma precisa. Embora a Ciência tenha descoberta algumas subpartículas, não chegou ao "elemento primitivo" primordial, que já desconfia existir. A MESMA MATÉRIA ELEMENTAR É SUSCETÍVEL DE RECEBER TODAS AS MODIFICAÇÕES E DE ADQUIRIR TODAS AS PROPRIEDADES? Sim, e isso é o que se deve entender quando dizemos que tudo está em tudo. NOTAS DE KARDEC: O oxigênio, o hidrogênio, o azoto (nitrogênio), o carbono e todos os corpos que catalogamos como simples, não são mais que modificações de uma substância primitiva. Dada a importância até o presente, a que estamos submetidos, de remontarmos, a não ser pelo pensamento, a essa matéria primitiva, esses corpos são para nós verdadeiros elementos e podemos, sem maiores conseqüências, considerá-los como tais até nova ordem.

(...) Visto que não há senão um elemento primitivo e que as propriedades dos diferentes corpos não são senão modificações desse elemento resulta que a substância mais inofensiva

tem o mesmo princípio que a mais deletéria. DELETÉRIO: venenoso, que ataca a saúde ou põe a vida em risco; nociva: um gás deletério. No sentido figurado é usado para denotar algo que corrompe ou desmoraliza (doutrinas deletérias). Ainda em relação à Q.33: É preciso ajuntar também: segundo a disposição das moléculas, como vês, por exemplo, num corpo opaco que pode tornar-se transparente ou opaco e viceversa. Depende do estado de dispersão ou de aglutinação das moléculas: maior densidade implica maior opacidade. AS MOLÉCULAS TÊM UMA FORMA DETERMINADA? (Q.34) Sem dúvida as moléculas têm uma forma determinada mas que não é para vós apreciável. Hoje podemos ver as moléculas e até contá-las numa porção de uma substância qualquer. As moléculas são tão pequenas que se você colocasse bilhões delas lado a lado você formaria uma coluna de apenas um centímetro, ou menos, de comprimento. Há mais moléculas num copo de água do que há copos de água no Oceano Atlântico. Suponhamos que você tivesse derramado um copo de água no Oceano Atlântico e pudesse esperar até que ela se espalhasse pelos sete mares. Se, então, você tivesse um copo de água do mar você recolheria milhares das moléculas que você pôs antes. Os cientistas acreditam que a menor porção de uma substância é formada de moléculas pelo menos nada até agora negou este fato. As moléculas, comprovadamente, têm uma forma determinada. Prof. Novaes Apenas em parte "Os limites fixados por Deus" não está na capacidade intelectiva do homem? Apenas em parte ... não sabemos quais os limites fixados por Deus. O referencial estabelecido por Deus somente a ele é dado saber. Este é o problema humano: não podemos determinar o que se encontra além ... muito além dos sentidos que nos limitam o entendimento das coisas. Os limites são fixados pela própria natureza humana e do planeta, mesmo nossa capacidade de mensurar as coisas estão presas à vida terrena, aos modelos que temos aqui. Algumas coisas ganham dimensão universal quando se tornam um axioma, quando as provas são absolutas: por exemplo a molécula da água tem a mesma fórmula em qualquer ponto do universo; os elementos químicos conhecidos pelos homens são os mesmos que se encontram nos confins do universo: carbono é sempre carbono, hidrogênio é sempre hidrogênio, etc. Salvos os isótopos, eles serão sempre os mesmos; as substâncias podem variar ao infinito mas não os elementos químicos; este é o motivo pelo qual concordo que a Química é única em todo o universo, pois trata dos mesmos elementos primitivos.

OS CRITÉRIOS DO ESPÍRITO ERASTO Allan Kardec, no livro "Viagem Espírita m 1862" faz algumas advertências que convém não desprezarmos: i- Os espíritas NÃO CONSTITUEM nem uma SOCIEDADE SECRETA, nem uma AFILIAÇÃO. Eles NÃO DEVEM, POIS, TER UM SINAL SECRETO para mútua identificação. Eles NADA ENSINAM e NADA PRATICAM que não possa ser conhecido por TODA A GENTE e não têm por conseqüência nada a ocultar.

ii- Os espíritas falam aos demais sem temor algum "em alto e bom tom". Não temem esconder suas convicções, são seguros e corajosos de afirmar sua opinião. iii- Se o Espiritismo tivesse emergido das classes menos esclarecidas, sem nenhuma dúvida a ele estariam enredadas muitas superstições: ele, entretanto, nasceu em meios esclarecidos e só depois de se ter aí depurado e elaborado foi que penetrou, nos dias que correm, nas camadas menos cultas da sociedade, onde chegou desembaraçado, pela experiência e observação, de todas as implicações espúrias. O que poderia realmente SE TORNAR PERIGOSO PARA O VULGO, seria o CHARLATANISMO. Assim sendo, nunca será demais COMBATER, DE MODO CONSTANTE E CUIDADOSO, A EXPLORAÇÃO, FONTE INEVITÁVEL DE ABUSOS, e isso por TODOS OS MEIOS LÍCITOS ao nosso alcance. iv- A LUZ PENETRA sempre na oficina de trabalho, mesmo SOB A CHOUPANA, à medida que O SOL DA INTELIGÊNCIA se ergue no horizonte e dardeja seus raios mais intensos. As idéias espíritas seguem esse movimento. Elas estão no ar e não é dado a ninguém contê-las. O ÚNICO NECESSÁRIO É DIRIGIR-LHE O CURSO. v- O PONTO CAPITAL DO ESPIRITISMO É O LADO MORAL. Eis o que é preciso, - mesmo À CUSTA DE TODO E QUALQUER ESFORÇO, - fazer COMPREENSÍVEL, e, note-se, que é assim que ele é visto, mesmo nas classes menos esclarecidas. Por esse motivo o seu efeito moralizador já é manifesto. vi- O Espiritismo tem inimigos, como toda e qualquer idéia nova os tem. Uma idéia que se estabelecesse sem oposições, , seria um fato que poderíamos ter como miraculoso. E ainda há mais: quando mais falsa e absurda, menos encontrará adversários, enquanto que os terá em número tanto maior quanto mais ela FOR VERDADEIRA, JUSTA e ÚTIL. Esta é uma conseqüência natural do estado atual da Humanidade.

vii- Toda IDÉIA NOVA, vem necessariamente, suplantar uma IDÉIA VELHA. Se ela é falsa, ridícula ou impraticável, ninguém lhe dá importância, pois que, instintivamente, compreende-se que não tem vitalidade. Deixam-na morrer de morte natural. Se é justa e fecunda, ela atemoriza aqueles que, a qualquer título, por orgulho ou interesse material, estiverem interessados em manter a idéia antiga. Estes a combaterão e com tanto mais ardor quanto melhor perceberem o perigo que representam aos seus interesses. No meio espírita ainda ocorrem entrechoques de idéias, pois grande parte de seus adeptos conservam em seus espíritos os ranços de doutrinas conservadoras e dogmáticas. Ainda vivemos num entrechoque de idéias onde se põem em confronto acirrado NOVAS e VELHAS, CERTAS e ERRADAS, BOAS e MÁS, num conflito que um dia o genial Leonard Da Vinci simbolizou perfeitamente ao dizer: "Dentro de cada homem existe um Deus e um Demônio em luta acirrada pela supremacia da RAZÃO". São os antagonismos duais que se estabelecem pondo-se em confronto o positivo e o negativo, a tese e a antítese. Quando isto vai terminar? Quando o homem encontrar o ponto de equilíbrio entre o que é e o que não é, quando adotar um critério seguro para verificação da verdade.

viii- Há algo de mais pernicioso ao Espiritismo do que os ataques apaixonados dos seus adversários. É O QUE OS PSEUDO ADEPTOS PUBLICAM EM SEU NOME. Certas publicações são simplesmente lamentáveis, uma vez que oferecem da doutrina espírita uma IDÉIA FALSA e a EXPÕEM ao RIDÍCULO.

24 jan Dourado iii- Se o Espiritismo tivesse emergido das classes menos esclarecidas, sem nenhuma dúvida a ele estariam enredadas muitas superstições: ele, entretanto, nasceu em meios esclarecidos e só depois de se ter aí depurado e elaborado foi que penetrou, nos dias que correm, nas camadas menos cultas da sociedade, onde chegou desembaraçado, pela experiência e observação, de todas as implicações espúrias. O que poderia realmente SE TORNAR PERIGOSO PARA O VULGO, seria o CHARLATANISMO. Assim sendo, nunca será demais COMBATER, DE MODO CONSTANTE E CUIDADOSO, A EXPLORAÇÃO, FONTE INEVITÁVEL DE ABUSOS, e isso por TODOS OS MEIOS LÍCITOS ao nosso alcance. ........................... Infelizmente, quando o “espiritismo” chegou ao Brasil, veio caricaturado, encontrando uma população de 86% de analfabetos e 14% que se compunha de analfabetos funcionais e alguns poucos ilustrados. Isto proporcionou terreno fértil ao mediunismo ignorante e fascinado pelo mundo fenomênico. Hoje, compete aos que realmente se interessam pela pureza dos ensinamentos a combater este joio no movimento espírita. ................................... ...É O QUE OS PSEUDO ADEPTOS PUBLICAM EM SEU NOME. Certas publicações são simplesmente lamentáveis, uma vez que oferecem da doutrina espírita uma IDÉIA FALSA e a EXPÕEM ao RIDÍCULO. ..................................... Isto, é fruto de falta de cultura, tal qual ocorreu na Índia com o induísmo, o misticismo tomou conta, abrindo as portas ao charlatanismo..... Prof. Novaes ix- Mas para sopesar o efeito dessas DISSIDÊNCIAS, basta observar o quanto passa. Em que SE APÓIAM ELAS? Em opiniões individuais que podem reunir algumas pessoas, pois NÃO HÁ IDÉIAS, POR MAIS ABSURDA que seja, que não encontre participantes. x- O erro leva consigo, quase sempre, o seu remédio. E o seu reino, por outro lado, nunca é eterno. Cedo ou tarde, enceguecido por uns poucos sucessos efêmeros, faz-se vítima de uma espécie de vertigem e curva-se ante as aberrações que precipitam sua queda. xi- Esses erros provêm quase sempre de Espíritos levianos, sistemáticos ou pseudo sábios, que se comprazem vendo editadas suas fantasias e utopias e isso por homens que

conseguiram enleiar a ponto de fazê-los aceitar, de olhos fechados, tudo quanto lhes debitam, oferecendo alguns poucos grãos de boa qualidade e meio ao joio. xii- Mas publicá-las pura e simplesmente, apresentá-las como EXPRESSÃO DA VERDADE e garantir a AUTENTICIDADE DAS ASSINATURA, que o BOM SENSO NÃO PODE ADMITIR, nisso está o inconveniente! xiii- NO INTERESSE DA DOUTRINA, convém, pois, fazer uma ESCOLHA MUITO SEVERA, em semelhantes casos e pôr de lado, com cuidado, tudo quanto pode, por uma causa qualquer, produzir uma ruim impressão. É assim que o médium, conformando-se a esta regra, poderá apresentar uma compilação instrutiva, capaz de atrair as atenções e ser lida com interesse; mas é também assim que, publicando tudo quanto recebe, sem método e sem discernimento, será capaz de apresentar muitos volumes detestáveis, cujo inconveniente menor será o de não serem lidos. xiv- É PRECISO QUE SE SAIBA que o ESPIRITISMO SÉRIO se faz patrono, com alegria e apressuramento, de toda obra realizada com critério, qualquer que seja o PAÍS DE ONDE PROVÉM, mas que, igualmente, repudia todas as PUBLICAÇÕES EXCÊNTRICAS. Todos os espíritas que de coração, vigiam para que a DOUTRINA NÃO SEJA COMPROMETIDA, DEVEM, POIS, SEM HESITAÇÃO, DENUNCIÁ-LAS, tanto mais porque, se algumas delas são PRODUTOS DA BOA FÉ, outras constituem TRABALHO DOS PRÓPRIOS INIMIGOS DO ESPIRITISMO, que visam desacreditá-lo e poder motivar acusações contra ele. Eis porque, repito, É NECESSÁRIO QUE SAIBAMOS DISTINGUIR AQUILO QUE A DOUTRINA ESPÍRITA ACEITA DAQUILO QUE ELA REPUDIA. O pensamento de Erasto - Espírito arguto e sábio, a respeito desse milenar conflito, é claro e inequívoco: " Tive que vos falar assim, porque era necessário vos premunir contra um perigo, que era meu dever assinalar." "Não temais desmascarar os embusteiros.". Eis em síntese as recomendações fundamentais que nortearam os rumos da CODIFICAÇÃO ESPÍRITA e que há muito foram incompreensivelmente deixadas de lado: 1- "Tende por regra que os fenômenos espíritas não servem para espetáculos e divertimento dos curiosos." 2- "... lembrai-vos de que, se é absurdo repelir sistematicamente todos os fenômenos de Além Túmulo, também não é prudente aceitá-los de olhos fechados (...) nunca será demasiado repetir: não aceiteis nada cegamente. Que cada fato seja submetido a um exame rigoroso, minucioso, aprofundado, severo." (O Livro dos Médiuns) 3-"Os maus médiuns, que abusam ou empregam mal as suas qualidades, sofrerão triste conseqüência, como já aconteceu com alguns. Eles aprenderão à própria custa o que devem pagar ao reverterem EM PROVEITO DE SUAS PAIXÕES TERRENAS um dom que Deus lhes concedeu para seu progresso moral." (O Livro dos Médiuns). 4- "... raramente os Espíritos superiores se comunicam por seus condutores, quando podem dispor de bons médiuns. Os médiuns levianos, pouco sérios, chamam Espíritos da mesma natureza. Suas comunicações se caracterizam pela banalidade, pela frivolidade, por palavras truncadas (...). Certamente podem dizer, e dizem às vezes, boas coisas, mas é precisamente nesse caso que é precisamente nesse caso que é preciso submetê-las a um exame severo e escrupuloso" (O Livro dos Médiuns). 5- "Na dúvida, abstém-te, diz um sábio provérbio antigo. NÃO ADMITAIS, POIS, O QUE NÃO FOR PARA VÓS DE EVIDÊNCIA NEGÁVEL. Ao aparecer uma nova opinião, por menos que vos pareça duvidosa, passai-a sempre pelo crivo da razão e da lógica. O que o bom-senso e a razão reprovam, rejeitai corajosamente. MAIS VALE REJEITAR DEZ VERDADES DO QUE ADMITIR UMA ÚNICA MENTIRA, UMA ÚNICA TEORIA FALSA. ( O Livro dos Médiuns - parte II, cap. XX-30). 6- "O médium é o individuo que serve de traço de união aos Espíritos, a fim de que estes possam comunicar-se com os homens, Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium nada de comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, nem de qualquer outra espécie." (O Livro dos Médiuns).

7- "... cuidado, porque entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda! Atentai, pois, no vosso caminho e buscai a verdade." (O Livro dos Médiuns - cap. XX-04). 8-"Não se confia o comando de um exército senão a um general hábil e capaz de o dirigir (...). Ficai certos de que Deus só confia missões importantes aos que são capazes de as cumprir, porque as grandes missões são pesados fardos, que esmagariam os carregadores demasiados fracos." (O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. XXI-9). 9- "Desconfiai dos FALSOS PROFETAS. Esta recomendação é útil em todos os tempos, mas sobretudo nos momentos de transição, em que, como neste, se elabora uma transformação da Humanidade. Porque, nesses momentos, uma multidão de AMBICIOSOS e FARSANTES se arvoram em REFORMADORES e MESSIAS. É contra esses impostores que se deve estar em guarda e o DEVER DE TODO HOMEM HONESTO É DESMASCARÁ-LOS (...). Já se viram desses impostores apresentarem-se como apóstolos do Cristo (...) e para vergonha da Humanidade, ENCONTRAM-SE PESSOAS BASTANTE CRÉDULAS para aceitarem as suas IMPOSTURAS. 10- O Espiritismo vem revelar outra categoria de falsos profetas, bem mais perigosa que não se encontra entre os homens, mas entre os desencarnados. É O DOS ESPÍRITOS ENGANADORES, HIPÓCRITAS, ORGULHOSOS e PSEUDO-SÁBIOS que (...) se disfarçam com NOMES VENERÁVEIS, para procurar, através da MÁSCARA QUE USAM, tornar as suas idéias, freqüentemente as mais BIZARRAS e ABSURDAS." (O Evangelho segundo o Espiritismo).

16 fev RUI Professor Novaes. Só para me atualizar no tópico: Parece-me que as últimas postagens tratam da epístola de Erasto aos Espíritas de Bordéus, lida por Kardec em 15/10/1861, em sua primeira visita àquela cidade, que por coincidência, ali morava J. B. Roustaing que, embora se declarasse admirador de Kardec, não compareceu a esse encontro de Espíritas. Essa palavras de Erasto, é uma ligação que o professor faz sobre a impossibilidade de ser o Espírito Erasto, o autor do livro de Pedro de Campos? É que não ficou claro para mim.

Prof. Novaes Sim... Foram reaproveitadas nos dois livros da Codificação que citei como referência. Voltando ao texto que faz parte da introdução do livro, onde Pedro de Campos assim se expressa: "A presente obra busca aprofundar estudos sobre as inteligências extraterrestre e suas manifestações, articulando com maior abrangência a Teoria Evolucionista do Espírito como fundamento da Doutrina Espírita." "Não se trata de incentivar o espírita a ser ufólogo, tampouco de converter o ufólogo em espírita, mas sim de mostrar Uma Visão Espírita da Ufologia com argumentos lógicos, racionais e científicos, que desmistificam e aclaram o entendimento dessa intricada questão." Há inúmeros problemas no discurso do Pedro de Campos, a começar pelo que ele pensa ser um aprofundamento da questão dos estudos sobre inteligências extraterrestres, pois que sua metodologia não articula fatos comprovados que possam implicar uma abrangência da Teoria

Evolucionista do Espírita tendo como fundamento a Doutrina Espírita, uma vez que se apresenta em contradição no que diz respeito à própria metodologia investigativa espírita, esta sim, centrada na mais pura racionalidade e lógica. Em segundo lugar, o autor não pode mostrar uma visão espírita da ufologia uma vez que essa visão não existe não se apóia em nenhum fato espírita: não existe nenhum conceito espírita que cogite da possibilidade de visita de extraterrestres ao planeta Terra em suas naves espaciais. Não há, pelo menos na atualidade e pode ocorrer que, pela sua inutilidade, tais naves não existam de fato. Novas descobertas científicas podem demonstrar a impossibilidade de qualquer corpo material atravessar o espaço-tempo com velocidades extremas. Bastar nos reportamos a uma pesquisa recente realizada em Harvard que demonstra a validade da equação m=raiz_quadrada (mo/(1-v.v/c.c)) - de Einstein - ao desacelerar a radiação no espectro próximo à faixa visível (luz) de aproximadamente 300.000 km/s para 200 m/h tornou-a tão densa que quase podia ser tocada: com algum exagero matemático podemos dizer que se obteve algo como m=mo. O processo foi revertido e novamente a "massa" decorrente do congelamento da luz foi convertida em "energia". Há pelo menos uma conclusão notável no experimento: não é possível nenhum corpo material de massa m ser acelerado a tal ponto que sua massa não se transforme em energia de massa mo. Se somente corpos acelerados à velocidade da luz pode atravessar o cosmo, para compensar as enormes distâncias entre os mundos - mesmo assim levando milhares de anos e até muitos bilhões de anos. Então por que razão haveriam de empreender tais viagens uma vez que existe uma alternativa, apontada pela doutrina espírita: desencarnados podem empreender a mesma viagem instantaneamente. Os portais dimensionais ainda não podem ser cogitados, pois não passam de situações hipotéticos - suas existências podem ser comprovadas ou não. Lembramos que a METODOLOGIA ESPIRITA, recomenda deixar em compasso de espera, sem aceitar tais possibilidades como verdades, até que venham a ser comprovadas.Ninguém tem autoridade para antecipar o conhecimento científico ao homem a ponto de afirmar existir uma "Visão Espírita da Ufologia". Recomenda-se em tais casos caminhar com absoluta segurança, uma vez que se pode consagrar um ERRO como VERDADE. Estou consciente de que a tarefa que me foi proposta pelo plano espiritual poderá ser árdua e geradora de relativo desgaste, talvez proveniente de meio cultural mais conservador, onde a marcha dos acontecimentos científicos (astronáutica, teoria da relatividade, mecânica quântica, etc.) apenas vibrou sem sensibilizar o suficiente para o testamento de Kardec, exarado do no caráter da revelação espírita, expresso em A Gênese, seja executado para esclarecer a questão relativa à habitabilidade dos mundos." A crítica de conservadorismo da ciência é apresentada aqui sem nenhuma fundamentação: a maior autoridade em Física Quântica - Amit Goswami, por exemplo - tem se exposto no ambiente acadêmico para defender o que ele pensa como sendo reencarnação (Vide "A Física da Alma - A explicação científica para a reencarnação, a imortalidade da alma e experiência de quase morte"), mas que não passa da reedição da antiguíssima Metempsicose. Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Perguntas que desde a aurora dos tempos, a ciência, a filosofia, as religiões e as artes tentam responder. E só encontraremos respostas quando essas disciplinas se unirem e pararem de guerrear entre si. Aos poucos alguns pensadores do mundo moderno vêm buscando elementos para realizar essa fusão - é o caso do físico e escritor Amit Goswami, que procura de forma até excitante e de certo modo inovadora, emprega os fundamentos da Física Quântica para explicar e provar cientificamente conceitos tidos como místicos para muitos, a exemplo da imortalidade, reencarnação e pós vida. E expõe esses conceitos com a visão religiosa que se encontra incrustada em suas tradições, conseguindo assim atingir tanto o público leigo como a comunidade científica. Não se pode alegar mais a existência de barreiras impeditivas para o pensamento humano, seja de que natureza for. O autor do livro Universo Profundo precisa aceitar e contrargumentar com coerência àqueles que refutam suas hipóteses utilizando a ciência que ele desconhece. Kardec, citado mais ignorado em seus princípios. Na verdade, Pedro de Campos cita Kardec mas não dá muita atenção ao que o Codificador ensina inequivocamente de modo claro. No boletim da ADE-RJ, edição de novembro de 2005, Sergio F. Aleixo escreveu um artigo que serve muito bem para ilustrar o que afirmamos acima. Não custa transcrevê-lo integralmente

neste tópico, pois será de muita utilidade para demonstrar o que pensamos. Apesar de simpático ao tema, Allan Kardec considerava o problema das condições de vida em outros mundos dependente de maiores investigações e, nunca, nunca elevou à condição de princípio doutrinário do Espiritismo os detalhes das mensagens que recebia sobre a vida extraterrestre, mesmo as procedentes da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Ele se ateve, sobretudo, à idéia geral de que a vida em outros planetas existe, seja em condições como as da Terra, seja de forma diferenciada, física ou espiritualmente. Vejamos como Kardec se portou ante essas mensagens. Em primeiro lugar, na Revista Espírita de março de 1858, no artigo intitulado "Jupiter e Alguns Outros Mundos", disse ele: "Para nós, que temos testemunhado estas comunicações centenas de vezes, que as apreciamos nos seus mínimos detalhes, que lhes sondamos os pontos fracos e fortes, que observamos as similitudes e as contradições, nelas achamos todos os caracteres da probabilidade, Contudo, não as DAMOS SENÃO COMO INFORMAÇÕES, AOS QUAIS CADA UM SERÁ LIVRE DE DAR A IMPORTÂNCIA QUE MELHOR LHE PARECER. Trata-se, aqui, de um Kardec a meio caminho de seu completo juizo sobre o assunto, mas, ainda assim, em posição de resguardo, semelhante à postura manifesta na nota à questão 188 de O Livro dos Espíritos, em que assegurou: "Segundo os espíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistema planetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados, física e moralmente, Marte lhe estaria ainda abaixo, sendo-lhe Jupiter superior de muito, a todos os respeitos". Vale salientar que o verbo está no futuro do pretérito: "estaria", o que expressa uma inequívoca atitude de cautela. Algum tempo depois, na Revista Espírita de julho de 1860, em artigo intitulado "Exame Crítico", na parte de nome "Observação Geral", já deparamos com um Kardec mais restritivo em relação ao tema da vida em outros mundos, com reservas críticas de contornos mais firmes e bem definidos. Afirmou ele: "(...) fora das questões morais só se deve acolher com reservas o que vem dos espíritos, e que, em todo caso, jamais devem ser aceitas sem exame. Dai decorre a necessidade de ter a maior circunspecção na publicidade dos escritos encarnados dessa fonte, sobretudo quando, pela estranhaza das doutrinas que contêm, ou pela incoerência das idéias podem prestar-se ao ridículo. É preciso desconfiar da inclinação de certos espíritos para as idéias sistemáticas e de amorpróprio que buscam espalhar. Assim, é sobretudo nas teorias científicas que precisa haver extrema prudência e guardar-se de dar precipitadamente como verdades alguns sistemas por vezes mais sedutores do que reais e que, mais cedo ou mais tarde, podem receber um desmentido oficial. Que sejam apresentados como probabilidades, se forem lógicos, e como podendo servir de base a observações ulteriores, vã; mas seria imprudente tomá-los prematuramente como artigos de fé. Diz um provérbio: Nada mais perigoso que um amigo imprudente. Ora, é o caso dos que, no Espiritismo, se deixam levar por um zelo mais ardente que refletido." O julgamento do Codificador acerca das comunicações sobre a vida em outros mundos, a essa altura, assumira as características de um rigor mais austero, que o limitariam aos entendimentos que ficaram consagrados em O Livro dos Médiuns (1861) e em O Evangelho segundo o Espiritismo (1864). Afirmou ele na primeira das obras citadas: "As questões sobre a constituição física e os elementos astronômicos dos mundos se compreendem no campo das pesquisas científicas, para cuja efetivação não devem os Espíritos poupar-nos os trabalhos que demandam. Se não fosse assim, muito cômodo se tornaria para um astrônomo pedir aos Espíritos que lhe fizessem os cálculos, o que, no entanto, depois, sem dúvida, esconderia, Se os Espíritos pudessem, por meio da revelação, evitar o trabalho de uma descoberta, é provável que o fizessem para um sábio que, por bastante modesto, não hesitaria em proclamar abertamente o meio pelo qual o alcançara e não para os orgulhosos que os renegam e a cujo amorpróprio, ao contrário, eles muitas vezes poupam decepções". (Nº296, nota à 32ª pergunta) Prosseguindo com a obra

Não obstante os muitos comentários em voga, ainda assim paira no ar um desconhecimento geral para tratar o fenômeno ufo. Para constatar isso, basta uma íntima reflexão a estas indagações: Como você entende os enigmáticos avistamentos de naves espaciais e de seres extraterrestres? De onde você acredita que eles vêm? Eles existem mesmo? Estão entre nós? As pessoas que se dizem abduzidas estão sendo atendidas de maneira correta? Se um abduzido procurasse sua ajuda, o que você faria? As indagações propostas por Pedro de Campos parte da suposição de que pessoas despreparadas estão a lidar com o fenômeno ufo. Mas isto de modo algum é verdade quando se trata de cientistas especializados no estudo da Exobiologia e da possibilidade de existência de seres inteligentes fora da Terra. Não se reconhecem os ufos, porque de fato não existe qualquer prova material de sua existência, todos os relatos têm esbarrado nas contra-provas exigidas por apresentarem sinais visíveis de alucinações, impressões que se ajustam a fenômenos naturais - como as formações globulares que se formam inesperadamente na atmosfera terrestre e têm a forma ovaladas, esférica em alguns momentos, achatadas em outros dando a semelhança de discos. Existem espalhados pelo mundo potentes radiostelescópios capazes de localizar as ondas de rádio emitidas por qualquer corpo que se desloque em qualquer ponto do planeta. Se lançarmos um pequeno foguete a uma altura de 200 metros e até menos, ele será localizado instantaneamente. As pessoas que se dizem abduzidas têm sido estudadas, mas na verdade a imensa maioria produzem as marcas que dizem ter sido feitas por extraterrestres, outras são afetadas pela radiação das formações globulares e não se conhece nenhuma que tenha comprovado ou convencido pelos seus relatos que realmente tenham estado refém de algum ser extraterrestre. O autor se refere à questão da ufologia que ele tenta apresentar sob uma visão espírita. Se for aplicado os critérios kardecianos, que são, a bem da verdade os critérios do Espírito Erasto, então não há como entender o que propõe Pedro de Campos - ou melhor, boa parte das idéias que sustentam sua teoria não têm como ser validada no ponto de vista espírita. Diz o autor: Fui instruído a realizar pesquisas com a finalidade de aumentar meu conhecimento sobre o tema e poder perquirir com maior propriedade as coisas da alma. Dessa maneira, reuni condições apropriadas para dialogar com o autor espiritual, não para entendê-lo, porque não há dificuldade para isso, mas para aceitar as teorias que me foram comunicadas, as quais para mim não seriam possíveis de ser grafadas de forma passiva, sem nada saber ou questionar, porque somente posso grafar o que me convença dentro da lógica." Muito confusa a explicação do autor. Ele em momento algum questiona o Espírito quanto a possibilidade dele não ser Erasto. Confia plenamente que ele seja Erasto - o que é muito perigoso, ainda mais porque se trata de uma inspiração. Como autenticar a identidade de um "inspirador"? A inspiração é uma forma de mediunidade muito subjetiva e que pode se misturar facilmente com as idéias do médium e autor. Pedro de Campos pode até acreditar que está sendo inspirado por Erasto, não duvidamos que seja assim. Mas que prova pode apresentar que seja Erasto?. Resta-nos examinar todo o texto que compõe o livro aplicando a mais rigorosa metodologia da crítica: duvido que o texto resista à comparação com o que produziu o mesmo Erasto da Codificação. No Erasto de Pedro de Campos há visíveis contradições metodológicas com o Erasto da Codificação. O fato dele declarar que só pode grafar o que se encontra dentro da lógica é duvidoso, pois em semelhante questão, não há lógica quando se coloca à margem da ciência, quando se desconhece os mais elementares fundamentos da exobiologia. Cuidados precisam ser tomados Não importa por qual via mediúnica ocorra a mensagem atribuída a um Espírito, cuidados precisam ser tomados para que se tenha garantia de sua identidade, principalmente quando ele se diz ser algum Espírito famoso. Os médiuns tem recebido suas mensagens mas não procuram verificar se de fato o Espírito é quem diz ser. Acreditam pura e simplesmente e na maioria das vezes sentem-se envaidecidos. Muito provavelmente tanto a vaidade como o desconhecimento dos critérios espíritas para validar uma mensagem tem sido o motivo para

o descaso. Veja como Pedro de Campos diz ter sido identificado o Espírito ao qual atribui a autoria do livro "Umiverso Profundo": Posteriormente, quando estávamos terminando o quarto capítulo do livro, em sessão realizada em 10 de maio de 2003, manifestando-se por psicofonia mediúnica, o Espírito que desde 1963, em ocasiões esparsas, identifica-se em nosso trabalho como O Mensageiro, dessa vez, visando dirimir qualquer entendimento indevido por parte de outros quanto à sua verdadeira identidade, pois se trata de um Espírito e não de um ser extraterrestre, deu-me instruções para que seu nome usado em épocas passadas fosse explicado nesta obra No final de sua explicação o autor acrescenta: Na atualidade, como apóstolo do Espírito Verdade, Erasto trabalha para unificar e expandir o movimento espírita. Nessa empreitada, conserva a mesma postura evangélica que marcou sua personalidade nas épocas iniciais do Cristianismo, ensinando que, nas batalhas da vida, um soldado de Cristo, embora ferido e de coração sangrando, jamais perderá, sempre sairá vencedor. Vejamos o comportamento do Erasto da Codificação Kardeciana: O caráter essencial de qualquer revelação deve ser a verdade. Revelar um segredo é fazer conhecido um fato; se é falso, não é mais um fato e por conseqüência, não há revelação. Toda revelação desmentida pelos fatos deixa de o ser; se é atribuída a Deus, Deus não podendo mentir nem enganar-se, ela não pode emanar Dele; deve ser considerada como um produto da concepção humana. (A Genese - cap. I - 3) Em ciência, existem coisas que acabam por se tornar evidentes por si mesmas a partir das provas irrefutáveis por sua própria natureza; passam a ser axiomas. Os axiomas invalidam as concepções humanas em erro, descaracterizam-nas como revelação. Os Espíritos que enveredam pelos caminhos da ciência fazendo pretensas revelações, já por este ato, estão em erro perante a Doutrina dos Espíritos, que, pelas palavras do mesmo Erasto da Codificação, adverte em pelo menos duas obras: A Gênese e Céu e Inferno: OS ESPÍRITOS NÃO VIERAM LIVRAR OS HOMENS, DO TRABALHO DO ESTUDO E DAS PESQUISAS, NÃO LHE TRAZEM NENHUMA CIÊNCIA INTEGRALMENTE FORMULADA; DEIXAMNO ENTREGUE A SEUS PRÓPRIOS ESFORÇOS, NAQUILO QUE ELE PODE ENCONTRAR POR SI MESMO; tal é o que hoje os Espíritas sabem perfeitamente. Já de há muito tempo, a experiência tem demonstrado o erro da opinião que atribuia aos Espíritos todo o saber e toda a sabedoria, e que bastaria dirigir-se ao primeiro Espírito comunicante para conhecer todas as coisas . (...) - A Gênese - cap. I - 60 OS ESPÍRITOS NÃO PODEM GUIAR DESCOBERTAS NEM INVESTIGAÇÕES CIENTÍFICAS. A CIÊNCIA É OBRA DO GÊNIO E SÓ DEVE SER ADQUIRIDA PELO TRABALHO, POIS É POR ESTE QUE O HOMEM PROGRIDE. QUE MÉRITO TERÍAMOS NÓS SE, PARA TUDO SABER, APENAS BASTASSE INTERROGAR OS ESPÍRITOS? POR ESSE PREÇO TODO IMBECIL PODERIA TORNAR-SE SÁBIO. (...)(O Céu e o Inferno - cap. X Parte 1) Também no Livro dos Médiuns podemos encontrar tal advertência: OS ESPÍRITOS DEIXAM CADA INDIVÍDUO NA SUA ESFERA (...) NÃO VOS DEIXEIS DOMINAR PELA AMBIÇÃO E PELA CURIOSIDADE, EM TERRENO ALHEIO AO ESPIRITISMO, QUE TAIS FITOS NÃO TEM, POIS COM ELES SÓ CONSEGUIREIS AS MAIS RIDÍCULAS MANIFESTAÇÕES. O Livro dos Médiuns - parte 2 - cap. XXVI) Portanto, como é fácil concluir, não pode ter sido Erasto o Espírito que inspirou Pedro de Campos, pois se fosse, estaria ele contradizendo a si próprio, uma vez que as questões de UFOLOGIA e mesmo as QUE SE REFEREM À VIDA EM OUTROS MUNDOS pertencem ao domínio da CIÊNCIA e compete tão somente aos homens (na qualidade de Espíritos encarnados) tratar de semelhante coisa, pois por este motivo encontram-se na Terra reencarnados. Afinal como autenticar a validade de uma inspiração que se atribui a um Espírito qualquer e mais notadamente a um Espírito como Erasto? Uma comunicação psicofônica pode ser utilizada como referência conclusiva para dizer que um Espírito X é o autor das idéias inspiradas? Não será então tomar uma ocorrência subjetiva para demonstrar outra

ocorrência subjetiva? Por certo precisamos de fatos positivos, que não deixem qualquer dúvida a respeito do que se pretende demonstrar. Nenhum Espírito que detém grande superioridade sobre a humanidade terrestre violaria a justiça divina que estabelece mérito para as conquistas humanas, dando a conhecer fatos que competem ao esforço humano para a descoberta. Não há porque atribuir aos Espíritos de tal jaez preocupações tão comezinhas. OS RELATOS DE VIDA EM OUTROS MUNDOS, COMUNICAÇÕES DE ALIENÍGENAS, NÃO PASSAM DE DESVANEIOS DOS MÉDIUNS OU DE FANTASIA DOS ESPÍRITOS COMUNICANTES uma vez que é papel da Ciência desenvolver seus conhecimentos tanto na área da EXOBIOLOGIA como da ASTROBIOLOGIA, ASTROFÍSICA, GEOFÍSICA PLANETÁRIA, etc. Sem exagero, apenas colocamos em evidência as recomendações do próprio Erasto no sentido de tudo fazer passar pelo crivo da mais estrita lógica, mesmo que isso possa contrariar médiuns, espíritos e crentes. A verdade independe do sentimento e da fé que possamos ter. "TENDE POR REGRA QUE OS FENÔMENOS ESPÍRITAS NÃO SERVEM PARA ESPETÁCULOS E DIVERTIMENTO DOS CURIOSOS." "LEMBRAI-VOS DE QUE, SE É ABSURDO REPELIR SISTEMATICAMENTE TODOS OS FENÔMENOS DE ALÉM TÚMULO, TAMBÉM NÃO É PRUDENTE ACEITÁ-LOS DE OLHOS FECHADOS (...) NUNCA SERÁ DEMASIADO REPETIR: NÃO ACEITEIS NADA CEGAMENTE. QUE CADA FATO SEJA SUBMETIDO A UM EXAME RIGOROSO, MINUCIOSO, APROFUNDADO E SEVERO." (Espírito Erasto - O Livro dos Médiuns) O autor não pode ter sido o mesmo Erasto Afirma Pedro de Campos: O autor é uma entidade que outrora estivera presente na Doutrina Espírita colecionando fundamentos inaugurais. Nesta oportunidade, retorna argumentando mais sobre os alicerces básicos para entendimento de temas que a evolução humana contempla no palco da atualidade. É inevitável a comparação. O Erasto da Codificação alerta: Na dúvida, abstém-te, diz um sábio provérbio antigo. NÃO ADMITAIS, POIS, O QUE FOR PARA VÓS DE EVIDÊNCIA NEGÁVEL. AO APARECER UMA NOVA OPINIÃO, POR MENOS QUE VOS PAREÇA DUVIDOSA, PASSAI-A SEMPRE PELO CRIVO DA RAZÃO E DA LÓGICA. O QUE O BOM SENSO E A RAZÃO REPROVAM, REJEITAI CORAJOSAMENTE. MAS VALE REJEITAR DEZ VERADES DO QUE ADMITIR UMA ÚNICA MENTIRA, UMA ÚNICA TEORIA FALSA". Duvido muito que um Espírito com idéias tão lúcidas e sensatas tenha sido o autor de coisas absurdas como "ufologia à luz do espiritismo"; que possa ter participado de um ditado que o contradiz totalmente na Codificação Espírita. A fonte oferecida pelo autor é pobre e duvidosa: Em sessão realizada em 12 de dezembro de 2002, a senhora Anna de Campos, médium vidente, auditiva e de incorporação, utilizando o fenômeno da psicofonia, possibilitou o Espírito O Mensageiro manifestar-se. Conexão Cósmica Algumas partes do livro, deixaremos passar sem nenhum comentário de nnossa parte. Caso alguém tenha alguma restrição ou tenha algum apontamento a fazer, ficaremos muito gratos. A análise fica mais completa quando realizada de forma participativa. Vamos então ao texto de Pedro de Campos, nunca esquecendo que ele atribui ao Espírito Erasto sua autoria por via inspirada. Já comentamos sobre os riscos de se identificar um Espírito sem os cuidados investigativos mais profundos. Há um certo consenso entre os estudiosos apontando como marco inaugural da Ufologia o dia 24 de junho de 1947.

Aquele foi um dia muito especial, porque, por fim, uma pessoa séria e de reputado prestígio declarou abertamente ter visto aquilo que muitas outras haviam presenciado antes, sem a ousadia de relatar o que viram. Convém lembrarmos que mesmo pessoas sérias têm cometido equívocos em suas observações. Seriedade não é sinônimo de infalibilidade ou de acuidade observacional. Muitos fenômenos ocorrem à nossa volta e alguns podem ser confundidos com UFOS, como por exemplo, as formações globulares hoje perfeitamente identificadas. Qualquer leigo em cosmologia, em astrofísica, pode supor pela aparência do fenômeno ser de fato um UFO, quando não passa de uma ocorrência natural devido à emissão de nuvens radioativas provenientes do Sol que atingem em determinados momentos a atmosfera da Terra, assumindo formas luminosas, que podem ficar estacionárias ou podem vir a se deslocar abruptamente de um ponto a outro como uma velocidade espantosa. Kenneth Arnold, respeitável executivo norte-americano, proprietário de uma empresa especializada em extintores de incêndio em Boise, Idaho(portanto, sem o conhecimento necessário para avaliar de forma precisa qualquer fenômeno do gênero),foi protagonista do acontecimento marcante. Logo no início da tarde, às 14 horas, quando o Sol de verão da América estava quase a pino, ele alçou vou do aeroporto de Chehalis, em seu avião particular, rumo a Yakima, em Washington. Segundo Arnold declarou posteriormente: "Naquele dia as condições atmosféricas eram tão boas que o vôo fora um verdadeiro prazer. Contemplando as belíssimas imagens que a natureza celeste lhe oferecia, sua atenção voltou-se em direção ao monte Rainier. Notou que, por um instante, a fuselagem de seu avião refletiu os fachos de luz em abundância, sem que ele pudesse distinguir a fonte emissora da radiação. Foi aí que tudo começou. Olhando à sua esquerda, por alguns segundos Arnold avistou nove objetos que voavam em alta velocidade em direção ao Monte Rainier. Pensou, num primeiro momento, tratar-se de aviões a jato, Entretanto, à medida que se aproximavam de seu aparelho, o perfil daquelas aeronaves tornava-se distinto. Tratava-se, efetivamente, de objetos voadores nãoidentificados, veículos sem cauda semelhantes a "pires voadores". Após o vôo, durante os relatos de Arnold, um dos jornalistas presentes ao evento alcunhou aqueles objetos de discos voadores. A denominação pegou, e o caso ganhou destaque mundial. Assim o fenômeno ufo tivera o seu batismo. Ufologia é um assunto muito interessante, cheio de histórias impressionantes, mas é preciso manter os pés no chão e não se deixar envolver pelas idéias de fanáticos e loucos que pensam que são ufólogos, quando na verdade só conseguem atrapalhar quem realmente pesquisa com seriedade o assunto. E pessoas assim, fanáticas, são o que mais existe no "mundo ufológico". Felizmente nem tudo está perdido, pois existem ainda ufólogos sérios, que pesquisam o assunto em busca de explicações coerentes e não precipitadas. Pena que são poucos os ufólogos assim. E é por causa desta grande quantidade de ufólogos "cabeça de vento" que muita gente acaba confusa quando busca informações sobre algum fenômeno estranho no céu. Vamos supor que uma pessoa vê uma luz estranha no céu, e quer saber o que era aquela luz. Se esta pessoa buscar informações na Internet, encontrará uma infinidade de explicações loucas e absurdas. Alguns ufólogos explicarão que aquela luz é uma "sonda espacial enviada por uma civilização de Alfa do Centauro". Outros dirão que a luz era "um ser de outra dimensão que viajou no tempo para ajudar a humanidade". Surgirão muitas e muitas outras explicações ridículas, e será raro encontrar algum ufólogo que responda algo do tipo "desculpe, mas a quantidade de informação não é suficiente para chegarmos a alguma resposta". De fato, uma luz distante pode ser qualquer coisa (avião, balão, satélite, meteoro, raio globular, nuvem, etc.), e como não há informação suficiente para explicar sua natureza, simplesmente não podemos concluir nada. Pior será se esta pessoa buscar explicações em grupos ufológicos. Depois de ter mantido contato com diversos grupos ufológicos por todo o Brasil, cheguei à conclusão de que a maior parte deles parece viver no mundo do faz-de-conta, onde mula-sem-cabeça, lobisomem e chupa-cabras são visitas constantes... Bem, é claro que existem grupos sérios, mas... você conhece algum? Fenômenos Curiosos da Natureza.

FENÔMENOS CURIOSOS DA NATUREZA Classifiquemos o amplo espectro das explicações potenciais dos informes OVNI em duas grandes categorias: os fenômenos naturais e os artificiais. O grupo dos fenômenos naturais, por sua vez, pode dividir-se em vários subconjuntos de causas motrizes de equivocações, atendendo a sua natureza comum. vejamos alguns fatos: Os corpos astronômicos são culpáveis em grande medida das confusões com supostos OVNIS. O homem da rua, geralmente, é um profano no tema dos objetos celestes e não está habituado a observar, por exemplo, planetas na época da sua máxima aproximação com relação à Terra, quando desprendem um brilho notável, ou pode ser surpreendido por uma luz de uma estrela durante uma noite de verão em que a atmosfera está muito transparente. Por outro lado, a luz das estrelas pode refratar-se devido à instabilidade atmosférica e aparecer como uma seqüência de cores em vermelho, o branco e o azul são as mais comuns.

Os principais causadores de observações de OVNIs ( Discos Voadores) Aviões publicitários - 19% Satélites - 2% Meteoritos - 12% Reatores - 27% Estrelas e Planeta - 28% Balões-sonda - 2% Outros - 10% Às vezes, estrelas e planetas parecem saltar, mudar de posição e fazer outras mudanças curiosas. Isto se deve a vários mecanismos, como a autocinese, que é o movimento aparente de pontos luminosos vistos sem uma referência em situá-los, especialmente quando se encontram bastante altos sobre o horizonte. A razão se encontra nos movimentos involuntários do olho humano. Próximo do horizonte a refração das diferentes longitudes de onda da luz tem lugar em ângulos diferentes, fazendo com que a fonte da luz indubitavelmente estática - dê a sensação de mudar de direção . Finalmente, a atmosfera pode distorcionar a luz de uma estrela até dar-lhe a aparência de um corpo de maior tamanho e forma peculiar. Entre os objetos planetários que mais podem ser confundidos com OVNIS reais, Vênus sobressai de forma extraordinária. Efetivamente, a "estrela da manhã" é o planeta que mais contribui para criar falsas interpretações. E, apesar de tudo, alguns escritores sem muito conhecimento das montagens que a natureza pode formar sobre a percepção humana, colocaram na tela de juízo diversas explicações que, baseadas na observação do planeta Vênus em determinadas condições atmosféricas e períodos do ano, foram adiantadas para alguns casos OVNIs aparentemente espetaculares. Estes escritores colocaram literariamente o grito no céu quando as testemunhas dos avistamentos em questão eram aviadores, pessoas de bases aéreas, radialistas, etc. O argumento levantado normalmente é que estas são testemunhas qualificadas, que receberam instruções técnicas sobre os diferentes fenômenos que aparecem no céu e que, por isso, não podem acreditar nos erros vulgares de apreciação como os observadores profanos. OS FALSOS OVNIS - SATÉLITES ARTIFICIAIS Os satélites artificiais também devem entrar neste catálogo. Embora pareçam com um ponto de luz pequeno que se mexe em trajetória contínua de horizonte a horizonte, lentamente (normalmente o tempo de cruzamento é de dois a quatro minutos, mas os satélites de órbita mais afastada podem fazê-lo até em vinte minutos), a velocidade uniforme, em direção leste (embora haja alguns retrógrados, que viajam em direção oeste), acontece que tão familiares constantes ficam alteradas pelas mesmas razões que afetavam a observação planetária e estelar: falta de nitidez na atmosfera, autocinese, inversão térmica, etc. O lançamento de mísseis, de terra ou de submarinos em imersão em pleno oceano, as grandiosas e visíveis nuvens artificiais de sódio ou bário que se formam no espaço para o estudo da alta atmosfera e que tomam formas caprichosas e um longo etecétera culminaria esta relação do que poderíamos denominar estímulos equívocos na fenomenologia OVNI. A era da fotografia trouxe um aumento considerável dos falsos OVNIS, já que os defeitos de

revelação, os reflexos no sistema de lentes das máquinas e as montagens contribuíram para uma inacreditável quantidade de documentos ÓVNI, que após a análise dos peritos, os quais se vêem obrigados a dedicar um tempo precioso a isso em vez de concentrar-se nas observações fidedignas, resultam explicáveis.

A FALSIFICAÇÃO DOS OVNIS Dado o processo automático de revelação de fotografias, é muito freqüente o aparecimento de falhas químicas que se manifestam informa de manchas escuras ou brilhantes e inclusive de formas complexas. A incidência de raios de luz furtivamente nas lentes da câmara gera imagens que carecem de conteúdo real, mas surgem como elementos físicos nas fotografias. A maior parte de tais reflexos tem forma de uma elipse e a prolongação imaginária do seu eixo menor coincide com a fonte de iluminação que criou o reflexo em questão. As motivações para fazer montagens são muito variadas ; afã de publicidade e fama, dinheiro que podem obter facilmente vendendo as fotos a agências de imprensa, jogos inocentes, desejo de "provar" que os OVNIs existem, tratar-se de respaldar uma observação ou um "contato", etc. Por tudo isso se pode dizer que por uma razão ou outra, uma alta porcentagem das fotografias OVNIS não tem valor algum e não representam o genuíno fenômeno OVNI. O Momento Cultural Assim o Exige Num momento cultural em que a Ciência e a Tecnologia representam para a nossa sociedade o voto de Minerva com relação à maioria dos conceitos e valores, é justo esperarmos que nossas mais íntima as conjecturas encontrem, no contexto científico, sua abordagem, validação ou abandono. Mesmo não sendo a única forma de conhecimento aceitável, e apesar de não se ter encontrado um sentido completo para a palavra "verdade", a sociedade elegeu a Ciência como sua representante gnosiológica, suprema intermediária entre o universo e a mente humana. Entretanto, a Ciência não pode ser desvinculada dos valores humanos, pois é construída por homens e, como tal, sujeita à axiologia dos que a fazem. Ainda que idealizada como elemento neutro, ela tem sido resultante de influências outras além do puro desejo de conhecimento. Fatores econômicos, sociais e políticos depositam no seu fluxo contribuições que a fazem dirigir-se para este ou aquele aspecto sempre que se impõe uma necessidade. Face a esse panorama, salientamos a citação de Brockman, como significativo termômetro para analisar o relacionamento entre a Ciência e o Espiritismo, cujo aspecto científico vem sendo pouco considerado e, por vezes ignorado pelos pesquisadores, leigos e, inclusive, por muitos espíritas. As terminologias usadas pelo autor: Algumas terminologias foram introduzidas pelo autor espiritual para facilitar o entendimento do tema tratado. Dentre outras, a expressão corpo menos material, que define um corpo sutil no qual o espírito renasce em outros mundos, aqui recebeu como sinônimo o nome de ultra terrestre. O mundo invisível recebeu uma estratificação chamada mundo dimensionalista, onde vivem os seres dotados de uma força corpórea menos material que a nossa, porque o mundo invisível abriga seres diferentes na substância e condição vibratória. Destacamos: menos material: um corpo sutil no qual o espírito renasce em outros mundos. sutil: tênue, fino, agudo, penetrante; quase imperceptível. Se o corpo é orgânico não pode ser sutil ou seja "quase imperceptível" em decorrência da natureza de qualquer substância orgânica, uma vez que é o marco físico da vida e os componentes comuns dos seres vivos tem aí a sua base. O primeiro elo da cadeia quimicoorgânica evolutiva pode ser situado na matéria interestelar, constituída primitivamente pelo hidrogênio. Mediante transformações termonucleares (nucleo-síntese) no interior das

estrelas e nas concentrações gasosas tiveram origem outros elementos básicos para a formação das moléculas orgânicas e das moléculas biológicas mais complexas. Mediante os processos de síntese, aparecem os aminoácidos. Também a evolução protobiológica precisa ser considerada: ou seja os mecanismos que foram e são responsáveis pela interação entre proteínas e ácidos nuclêicos que deram lugar aos sistemas moleculares primitivos e que prosseguiram em sua evolução até chegar aos sistemas mais evoluídos, que por certo caracterizam mundos mais avançados. Ser menos material não significa "existir" numa "matéria" etérea ou seja, "ter a natureza vaporosa, muito pura" o que significa desconsiderar que o corpo seja biológico, que seja carne. Para renascer é preciso existir um corpo biológico, cuja matéria pode ter uma densidade um pouco menor que a nossa, mas o suficiente para manter as funções biológicas intactas; não se pode compreender "reencarnação" sem corpo. ultraterrestre: O autor criou este neologismo, cujo significado é duvidoso. A palavra "ultra" denota um partidário de idéias extremamente avançadas ou de idéias radicais. O significado da palavra "ultra terrestre" fica assim incompreensível: "terra de idéias extremamente avançadas?". Os Espíritos superiores, como Erasto, não usariam palavras de compreensão duvidosa. O mundo invisível recebeu uma estratificação chamada mundo dimensionalista, onde vivem os seres dotados de uma força corpórea menos material que a nossa A palavra "estratificação" é outra que fica difícil de ser compreendida no contexto. Seu significado: disposição em camadas ou estratos. Em Geologia significa: disposição das rochas em estratos superpostos. Estratificação social: processo ou sistema social em que a população se distribui de maneira mais ou menos rígida, em estratos, classes e castas. Entendo que ao dizer "estratificação do mundo dimensionalista" ele pretendeu dizer que o "mundo espiritual" está dividido em camadas dimensionais. Segundo Kardec (A Gênese): " Dois elementos ou, se preferem, duas forças regem o Universo: o elemento espiritual e o elemento material ..." - são dois elementos distintos, de naturezas diferentes. Não se pode pensar em "espírito" como sendo um elemento constituído de matéria, ou que seja dotado de uma "força corpórea" ... para ter uma força corpórea é preciso ter um corpo, e ter um corpo significa admitir que ele seja constituído da mesma química existente em nosso mundo, uma vez que ela é universal. porque o mundo invisível abriga seres diferentes na substância e condição vibratória. Confuso: o que significa "seres diferentes na substância"? Seres constituídos de uma química diferente? NO MAIS PURO ESTILO DE "ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS o autor prossegue tentanto justificar suas idéias sobre a ufologia, buscando apoio na doutrina espírita: "Tal fato veio estimular ainda mais a pesquisa. Em 1968, um colecionador de fósseis divulgou ter encontrado perto de Antílope Springs, Utah, Estados Unidos, a marca de uma sugestiva sola de calçado, num solo endurecido de piçarra, com idade estimada de 500 milhões de anos, período do surgimento dos primeiros animais invertebrados na Terra, época em que o homem ainda não existia - mas não houve confirmação oficial do achado nem de ser realmente uma sola de calçado fossilizida. A foto citada pelo autor aparece no livro "Astronaves na Pré-História" de Peter Kolosimo, sensacionalista e sem compromisso algum com a pesquisa científica. Um livro editado no vácuo da produção literária de Eric Von Daniken, de "Eram os Deuses Astronautas?". A marca que se supõe ser uma sola foi encontrada no deserto de Nevada, o autor afirma remontar de uma época anterior à fixada pela ciência oficial para o aparecimento do homem, mais ou menos na mesma época em que Capella Aa e Ab estava se formando. Acontece que a foto não permite uma conclusão de que de fato trata-se da marca de uma sola de sapato, embora o desenho conserve alguma semelhança pode ter sido produzida por alguma

formação que lembre a forma que conhecemos, à semelhança da "patada do diabo" descoberta por Mário Salomone nas proximidades de Capri. Evidentemente as referências utilizadas pelo autor não pode ser considerada na formação de um juízo positivo sobre a questão - é duvidosa!

Conexão Cósmica ... Após os depoimentos de Arnold, as Escrituras sagradas foram atentamente relidas pelos interessados em desvendar as enigmáticas aparições. Muitos concordaram que a linguagem testamentária figurada, quando tomada ao pé da letra, delineava um monumental quebracabeça relatando com sutileza e vinda de astronautas à Terra. Lendo com olhos devotados à investigação, os estudiosos concluíram que o personagem bíblico Elias teria sido levado aos céus por uma nave espacial extraterrestre, e que outras figuras fariam parte de um grande esquema alienígena, cujo propósito ainda não estaria muito bem definido. Surgem algumas indagações importantes. A primeira delas refere-se ao currículo dos senhores estudiosos que optaram por trocar um absurdo por outro: da interpretação literal enveredaram pela interpretação fantasiosa. Não há nenhum pesquisador realmente sério e devotado ao estudo que tenha chegado a uma conclusão tão precipitada quanto absurda e que cabe apenas na mente de um aficionado por literatura do gênero produzido por Eric Von Daniken, como Piter Kolosimo e outros da mesma linha. Não são investigadores sérios e sim místicos e fanáticos da ufologia que enxergam em qualquer fenômeno natural, discos voadores e seres de outros mundos. Hoje, mesmo com o passar de décadas, ainda vemos o mesmo quebra-cabeça não resolvido pairar como enigma na mente de conceituados pesquisadores, Enquanto alguns procuram entender a questão conservando a mensagem religiosa, advogando inclusive, que Jesus Cristo fora figura de comando na empreitada alienígena de transformar a Terra.Mas ainda assim, estudar as Escrituras Sagradas era somente parte da investigação, seria preciso voltar mais no tempo para que o alcance do fenômeno fosse realmente entendido. "Mas, ainda assim, estudar as Escrituras Sagradas era somente parte da investigação; seria preciso voltar mais no tempo para que o alcance do fenômeno fosse realmente entendido." "As pinturas pré-históricas feitas nas cavernas durante o Paleolítico Superior deveriam ser rexaminadas e o foram. A análise mais detida revelou que certos desenhos apresentavam sugestivas evidências. Contudo, se alguns especialistas viram na falta de ténica das pinturas a possiblidade de uma interpretação surrealista atual, desprovida da verdade, fruto da imaginação, outros concluiram que ali estava o registro do homem pré-histórico contando a presença de astronautas na Terra, os quais teriam recebido o nome de deuses e interferido na evolução humana em épocas remotas." O autor toma por base as informações duvidosa de uma literatura visionária do início da década iniciada em 1970. Em 1859, quando Charles Darwin publicou seu livro “A Origem das Espécies”, a teoria da evolução iniciou uma jornada que levaria tal teoria ao status de única explicação acerca das nossas origens. Muitas fraudes e equívocos acompanharam a teoria da evolução, na mesma época, muitas vozes criacionistas se levantaram em favor da criação. Semelhantemente, em 1968 foi lançado um livro que suscitaria ilusões sobre a origem e o desenvolvimento da humanidade. Erich von Däniken, escreveu o livro: Erinnerungen an Die Zukunft, (Recordações do Futuro), ou conforme o título em português: ‘Eram os deuses astronautas?’ Este livro trouxe aplausos dos céticos e a revolta no meio evangélico. Estariam os seres humanos sozinhos no universo? Existiriam outros seres com uma tecnologia avançada que manipulava a história humana? Seriam os Escritos Sagrados, normas morais desenvolvidas pelos alienígenas? As visões dos profetas e seu cumprimento foram interferências de extraterrestres? Depoimentos de ‘rapto’, visitações, contatos imediatos de primeiro[ii], segundo e terceiro grau; merecem crédito?

Berço da Civilização – Babá Extraterrestre? Däniken sugeriu que o desenvolvimento da humanidade ocorreu devido a constantes visitações de astronautas (extraterrestres) ao nosso planeta. Desde as primeiras civilizações até ocasiões de delicados relacionamentos diplomáticos, astronautas visitavam a terra e cooperavam no desenvolvimento da civilização humana. Até mesmo no aspecto genético, afirmam que houve influência de elementos extraterrestres, outros conjecturam que a humanidade seria uma experiência genética ou cobaia de outros mundos, apostam alguns ufólogos. Essas visitações eram excitantes para os humanos, e então lhes imputavam uma posição de deuses. Como observadores que desconheciam qualquer tecnologia poderiam expressar as visitações de astronautas? Os estrondos, aspectos cintilantes e as roupas espaciais teriam um esplendor magnífico que forneceriam as visões registradas nos livros sagrados – deve-se entender que segundo os ufólogos todas as civilizações tiveram algum tipo de interferência extraterrestre que ocasionou tais escritos. Como uma visitação de aeronaves extraterrestres poderia ser relatada por observadores primitivos? Os registros dos profetas são aclamados como provas dessas visitações. O exemplo mais utilizado pela ufologia encontra-se no Livro bíblico de Ezequiel. O profeta foi detalhista no relato de sua visão e expressou minuciosamente a glória de Deus. Contudo, teríamos neste livro indícios de alguma visitação alienígena? Seriam as manifestações de Deus apenas visitações extraterrestres? De Alpha ... Eram od Deuses Astronautas? O termo 'antigos astronautas' designa a idéia especulativa de que alienígenas seriam os responsáveis pelas civilizações mais antigas da Terra. O proponente mais notório dessa idéia é Erich von Däniken, autor de vários livros populares sobre o assunto. Chariots of Gods? [Eram os Deuses Astronautas?], por exemplo, é um ataque arrasador à memória e às habilidades dos povos antigos. Von Däniken afirma que os mitos, a arte, a organização social, etc. das culturas antigas teriam sido introduzidos por astronautas de outro mundo. Questiona não só a capacidade de memória, mas também a própria aptidão dos povos antigos para a cultura e a civilização. Os homens pré-históricos não teriam desenvolvido sua própria arte e tecnologia. Em lugar disso teriam sido treinados em artes e ciências por visitantes vindos do espaço. Onde estão as provas das afirmações de Däniken? Algumas delas eram fraudulentas. Por exemplo, apresentou fotografias de peças de cerâmica que disse terem sido encontradas numa escavação arqueológica. A cerâmica ilustra discos voadores, e afirmou-se que teria sido datada de épocas Bíblicas. No entanto, investigadores de Nova (o bom programa científico da televisão pública) descobriram o oleiro que tinha feito os vasos supostamente antigos. Confrontaram von Däniken com os indícios da fraude. Sua resposta foi que essa falsificação se justificaria porque algumas pessoas só acreditariam se vissem provas ("O Caso dos Antigos Astronautas," transmitido pela primeira vez em 3 de agosto de 1978, feito em conjunto com Horizon da BBC e Peter Spry-Leverton)! Porém, a maior parte das provas de von Däniken está na forma de argumentos enganadores e falaciosos. Seus dados consistem principalmente em sítios arqueológicos e mitos antigos. Ele começa assumindo como verdadeira a idéia dos antigos astronautas e então força todos os dados a se encaixarem nela. Por exemplo, em Nazca, no Peru, ele explica desenhos gigantescos de animais no deserto como um antigo aeroporto alienígena. O fato de que as linhas do desenho, por sua estreiteza, seriam inúteis como pista para qualquer avião é convenientemente ignorado por von Däniken. A probabilidade de que esses desenhos tivessem relação com ciência ou com a mitologia dos nativos não é considerada. Ele também recorre freqüentemente a um raciocínio de falso dilema do seguinte tipo: "Ou esses dados são explicados assumindo-se que aqueles primitivos idiotas fizeram isso sozinhos, ou precisamos aceitar a idéia mais plausível de que eles tiveram ajuda de povos extremamente avançados que devem ter vindo de outros planetas onde essas tecnologias, como a dos dispositivos anti-gravidade, tinham sido inventadas." A devoção dele a essa teoria não diminuiu, a despeito de provas em contrário, como fica evidenciado por mais outro livro sobre o assunto, Arrival of the Gods: Revealing the Alien Landing Sites at Nazca [A Chegada dos Deuses: Revelando os Locais de Pouso Alienígenas em Nazca] (1998).

Surgiram muitos críticos das idéias de von Däniken mas Ronald Story se destaca como o mais completo. A maioria dos críticos da teoria de von Däniken argumentam que os povos primitivos não eram selvagens impotentes, incompetentes e desmemoriados como ele descreve (devem ter sido pelo menos inteligentes o bastante para compreender a linguagem e os ensinamentos de seus instrutores celestiais -- nenhum café pequeno!) É verdade que ainda não sabemos como os antigos conseguiram realizar algumas de suas façanhas físicas e tecnológicas mais espantosas. Ainda nos perguntamos como os antigos egípcios levantavam obeliscos gigantes no deserto, e como homens e mulheres da idade da pedra moviam imensas pedras esculpidas e as colocavam no lugar em dolmens e covas de passagem. Ficamos impressionados com as cabeças esculpidas gigantes da Ilha de Páscoa e nos perguntamos por que foram feitas, quem as fez e por que abandonaram o lugar. Um dia talvez tenhamos as respostas às nossas perguntas, mas é mais provável que elas venham da investigação científica, não da especulação pseudocientífica. Por exemplo, a observação dos povos contemporâneos da idade da pedra em Papua, em Nova Guiné, onde ainda são encontradas grandes pedras sobre tumbas, nos ensinou como os antigos poderiam ter realizado a mesma coisa com pouco mais que cordas de material orgânico, alavancas e pás de madeira, um pouco de engenhosidade e uma boa dose de força humana. Prof.Novaes Não temos nenhuma razão para crer que a memória de nossos antigos ancestrais fosse tão pior que a nossa, a ponto de que não pudessem se lembrar dessas visitas alienígenas bem o bastante para preservar um relato preciso delas. Há poucos indícios para dar respaldo à idéia de que mitos antigos e histórias religiosas sejam a recordação distorcida e imperfeita de antigos astronautas, registrada por antigos sacerdotes. Os indícios do contrário --de que povos pré-históricos ou 'primitivos' eram (e são) bastante inteligentes e ricos em recursos-são contundentes. Prof. Novaes O pior de tudo ... está no fato do autor atribuir ao Espírito Erasto por vias da inspiração as tolices que defendem a presença de UFOS nos tempos bíblicos, reeditando, na verdade as bobagens lidas na década de 70 que se tornaram uma febre mundial responsável pela venda de milhões de exemplares dos livros ficcionistas. Dissemos anteriormente ... que o autor se baseia numa literatura sensacionalista e duvidosa e com efeito ele o faz, suas palavras são fáceis de encontrar nas obras publicadas dentro da linha de "Eram os Deuses Astronautas?", referindo aos UFOS na pré-história no capítulo "Conexão Cósmica" ele assim escreveu: Hoje, mesmo com o passar de décadas, ainda vemos o mesmo quebra-cabeças não resolvido a pairar como enigma na mente de conceituados pesquisadores. Enquanto alguns procuram entender a questão conservando a mensagem religiosa, outros se tornaram porta-vozes da mensagem materialista, advogando, inclusive, que Jesus fora figura de comando na empreitada alienígena de transformar a Terra. Mas, ainda assim, estudar as Escrituras Sagradas era somente parte da investigação; seria preciso voltar mais no tempo para que o alcance do fenômeno fosse realmente entendido. As pinturas pré-históricas feitas nas cavernas durante o Paleolítico Superior deveriam ser reexaminadas e o foram. A análise mais detida revelou que certos desenhos apresentavam sugestivas evidências. Contudo, se alguns especialistas viram na falta de técnica das pinturas a possibilidade de uma interpretação surrealista atual, desprovida da verdade, fruto da imaginação, outros concluíram que ali estava o registro do homem pré-histórico contando a presença de astronautas na Terra, os quais teriam recebido o nome de deuses" e interferindo na evolução humana em épocas remotas. Pedro de Campos, na mesma página, cita a marca que se pensa ter sido deixada por um homem na pré-história num solo com idade estimada em mais ou menos 500 milhões de

anos - por sinal idade bem próxima de Capella de onde ele mesmo afirma, seguindo Emmanuel, a origem de milhões de Espíritos exilados na Terra. Eram os Deuses Astronautas? (Chariots of the Gods?, em inglês) é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, onde o autor especula a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado. Von Däniken apresentou como provas as confusas coincidências entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outras maravilhas do planeta. Ele também cria uma certa teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana. Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro. Por seu incrível poder de persuasão, unido à época lançada - um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores. As teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken ainda são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigos. Não podemos deixar de anotar que Erich von Däniken foi preso algumas vezes por forjar provas para os seus livros, sendo assim alvo de vários processos por parte das instituições que cederam algum material para ilustrar suas pesquisas. O autor declara sua ligação com a UFOLOGIA Após a realização do programa Fenômeno Ufo. observei a repercussão no meio ufológico fora grande (assim como no meio espírita). Recebi inúmeros telefonemas, cartas e cumprimentos. Fui convidado a escrever sobre o assunto em conceituado veículo de comunicação, onde me foram dadas as coordenadas. Também observei com naturalidade a preferência manifesta de poucos recaindo sobre uma ou outra figura de divulgador consagrado, na procura que fizeram de norteamento seguro para entender a questão ufológica. Empunhei o farol da razão, alicerçando-me nas coisas do espírito e busquei incessantemente a luz da ciência em minha caminhada. (...)" Há na falácia do autor várias incongruência em relação ao que apresenta no texto que compõe o livro. Já escrevemos sobre a aridez que representa a identidade de qualquer espírito numa obra que se atribui à inspiração. Por acaso não afirmam ser a Bíblia uma obra inspirada por Deus, agora temos um livro inspirado pelo Espírito Erasto e que atropela as recomendações do Espírito que balizou a Codificação Espírita. O que diz a Ciência a respeito da ufologia? A Ufologia não é reconhecida como Ciência, pois não possui um método científico próprio, condição inafastável para que uma disciplina seja aceita como ciência. Então não foi a Ciência que conferiu um rumo ao autor. O problema é que a ufologia não conseguiu encontrar um método embora o tenha desejado desde suas primeiras conjecturas. Não conseguiu porque suas bases de coleta de dados são frágeis e se restringem à acreditar ou não na informação de pessoas que se posicionam como observadoras. Nenhum método científico pode ser construído a partir de informações fragmentárias e pouco consistentes, quando existe sempre uma possibilidade de ser contradita pela Ciência. Na verdade os ufólogos não conseguem fazer ciência e em geral não possuem a mínima idéia do que seja ciência em sua mais profunda concepção.

A ufologia trabalha com pressupostos, por este motivo se afasta do rigor exigido pela ciência. "Em 24 de junho de 1947, Kenneth Arnold surpreendeu o mundo ao relatar nove objetos voando sobre o Monte Rainier na incrível velocidade de 2.000 km/h. Foi um incrível mistério e tamanha sensação que chegou às primeiras páginas por toda nação americana. Logo todos estavam procurando por essas novas aeronaves que de acordo com os jornais eram discóides em forma. Em semanas centenas de relatos destes *discos voadores *surgiram por toda nação. Enquanto as pessoas presumivelmente pensavam que estavam vendo as mesmas coisas que Kenneth Arnold viu, havia uma enorme ironia que ninguém na época percebeu. *Kenneth Arnold não relatou ter visto discos voadores*. Em uma lembrança do incidente para o Primeiro Congresso OVNI Internacional em 1977 Arnold revelou que o termo disco voador surgiu por causa de um "grande mal-entendido" por parte do repórter que escreveu a história para a *United Press*. Bill Bequette perguntou-lhe como os objetos voavam e Arnold respondeu que "Bem, eles voavam erraticamente, como um disco se você o jogar pela água". A intenção da metáfora era descrever o movimento dos objetos, não sua forma. *Arnold declarou que os objetos "não eram circulares"*. O erro de Bequette pode não ser a refutação definitiva da teoria extraterrestre para todos. Mas ele realmente deixa seus defensores com um gigantesco paradoxo: Por que extraterrestres redesenhariam suas naves para ficar de acordo com o erro de Bequette?" Do artigo de Martin Kottmeyer, "Redondamente Errados". Sessenta anos depois, ufólogos que defendam uma realidade física literal aos discos voadores* ainda precisam lidar com a fantabulosa coincidência de que as espaçonaves extraterrestres não tenham a forma dos objetos que Kenneth Arnold viu, e sim a forma que o jornalista Bill Bequette reportou erroneamente aos jornais pelo mundo. O termo "UFO" foi criado por militares norte-americanos. Report on Unidentified Flying Objects, 1956, cap.1: "Por algum tempo depois do avistamento de Arnold, o termo 'disco voador' foi usado para descrever todos objetos discóides vistos voando pelos céus a velocidades fantásticas. Pouco depois, relatos de objetos diferentes de discos também surgiram, e esses também foram chamados de discos voadores. Hoje as palavras são aplicadas popularmente a qualquer coisa vista no céu que não possa ser identificada como um objeto comum. … Obviamente, o termo 'disco voador' é inapropriado quando aplicado a objetos de toda forma e performance concebível. Por esta razão os militares preferem o nome mais geral, ainda que menos divertido: objetos voadores não-identificados - OVNIs". De fato, foram os militares a introduzirem o uso do termo, que foi logo adotado por civis que então passariam a criticar os mesmos militares, e com o tempo, a acusá-los de uma grande conspiração universal. Seria a maior ironia da ufologia não fosse o primeiro fato mencionado acima de que Arnold não viu discos voadores. Por uma questão de lógica: Por que seres muito mais desenvolvidos do que os da Terra se utilizariam de naves espaciais para chegar ao nosso planeta se dispõem de um meio de transporte muito mais rápido e quase instantâneo que é o Espírito. A simples defesa dos UFOS se perde não somente na inviabilidade física, pois mesmo viajando à velocidade da luz, alguns seres levariam muitos milhões de anos para chegar à Terra. Para resolver o problema a fantasia humana recorre aos portais dimensionais, mas a Ciência não considera a possibilidade de existência desses portais - alguns cientistas é que têm apresentado essa idéia sob a forma de uma hipótese, tão verossímil quanto aquela dos

pensadores antigos que sustentavam a hipótese da Terra ser o centro do Universo. A ingenuidade de muitos preterem a Ciência sob a justificativa que se encontra na intenção da pergunta: A Ciência por acaso não erra? A Ciência não erra. Erram os homens em suas hipóteses, quando tentam uma explicação que resolva algum problema objeto de estudo. Quando algo chega a ser considerado científico é porque foi exaustivamente provado, sempre que paira alguma idéia, a Ciência afirma-o como hipótese ou simples teoria. CONTINUA NA PARTE 2

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