A todos aqueles que pacientemente têm esperado pela obra, resta-me apenas agradecer e ao mesmo tempo pedir que a divulguem. Tenho de agradecer ao IPAM - Instituto Português de Administração e Marketing, a 1ª Escola de Marketing em Portugal, em primeiro lugar, a aposta no autor, e depois todo o apoio que tem dado para a materialização da obra. O AUTOR
Nelson Viegas nasceu em Angola, em 18 de Abril de 1966. Durante a sua carreira profissional trabalhou em empresas multinacionais como a Gillette, Alfa Romeo, Danone, Pescanova, Nabisco, United Biscuits, tendo ainda participado no lançamento da cerveja Cintra, onde foi Director Alimentar. Durante mais de vinte anos exerceu todas as funções das áreas comercial/marketing desde as mais operacionais como vendas e gestão de contas até às mais estratégicas de direcção. Nelson Viegas exerce hoje a actividade de formador e consultor de Top Management de várias empresas multinacionais em Portugal, nas áreas do Marketing, Vendas, Negociação, Liderança e Motivação.
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Testemunhos ao The Best Seller Este livro é uma verdadeira sebenta para todos os vendedores e aspirantes a profissionais de vendas, escrito por alguém que sabe do que fala, não porque lhe tivessem dito, mas porque vive fazendo-o. Paulo Leite Director Geral da Bimbo – Grupo Sara Lee ________________________________________ Este livro é um dos maiores contributos para a literatura de vendas a que tive acesso. É escrito por alguém que domina os conceitos práticos, um verdadeiro especialista, tornando simples aquilo que sabemos ser bastante complexo. Recomendo vivamente a leitura, não só aos profissionais de vendas, mas também a todas as chefias. Rogério Meireis Administrador da Soprattutto _________________________________________ Sem duvida o melhor livro sobre vendas que li até hoje. Escrito de uma forma muito inteligente, com uma primeira parte centrada no comportamento enquanto variável inicial de garantia de sucesso, voltando-se depois para as variáveis mais técnicas e que são apresentadas através de exemplos e casos que facilitam a aprendizagem. Recomendo vivamente a sua leitura. António Rosa Ex Director de Operações Comerciais da Refrige/Coca Cola _________________________________________ Este livro constitui um valioso contributo de um profissional experimentado e conceptualmente muito consistente, que busca centrar-se na solução e no cliente. O Nelson Viegas mergulha o leitor, primeiro na análise de si próprio (auto-conhecimento) e, depois, nos caminhos da compreensão das «best pratices», com o objectivo de construir novos referenciais de actuação. É por isso um livro energético que ajuda a libertar e mobilizar energia para analisar os desafios, entendê-los e construir uma solução eficaz. A linguagem e o estilo de comunicação é directo, o que agarra o leitor, conduzindo-o até ao «fazer acontecer», através de um capital de confiança que permite mobilizar o talento para resultados. É um livro que eu recomendo, não apenas aos seus principais destinatários, os profissionais de vendas, mas a todos os gestores e líderes de equipas, projectos e negócios. Maria Márcia Trigo (Directora Científica do EMBA «Liderança & Gestão de Negócios» da UAL/EG&N
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Prefácio Quando o Nelson Viegas me pediu para escrever o prefácio do seu livro fiquei possuido por dois sentimentos. O primeiro “muito orgulho” por poder expressar aquilo que sinto sobre este conjunto de ideias expectaculares que nos ajudam a orientar melhor não só a carreira profissional como também a nossa vida em geral no caminho do sucesso. O segundo de “profunda responsabilidade” de fazer justiça ao autor e às suas ideias relativamente ao poder que estas podem exercer na vida de quem as apreender e aplicar. No âmbito do conjunto de ideias que o Nelson Viegas nos apresenta gostaria de realçar que estas são aplicáveis não só num contexto profissional, mas também quando aplicadas na nossa vida particular, estas promovem um maior auto-controlo das situações garantindo assim que podemos viver melhor e sermos melhores pessoas. Mais especificamente, neste livro podemos utilizar as ferramentas colocadas à disposição para mais facilmente nos definirmos pessoal e profissionalmente. Durante a leitura nota-se que a sua linguagem é de tal forma simples que permite a qualquer pessoa entender e aplicar as ideias propostas (ex: No capitulo 3 quando aplica um fio condutor na orientação do leitor para a definição da missão, os valores, a visão e as iniciativas que deverá tomar para cumprir com as estratégias). Uma das afirmações que marcam e definem este livro é sem dúvida a seguinte: “... o sucesso em vendas não pode estar sustentado em truques ou técnicas mais ou menos em regime “ha doc”. Por outro lado, não deve pensar que vender é tão difícil que nunca o conseguirá fazer...” O autor providencia os seus conhecimentos ao leitor de forma muito simples e métodos de entendimento do processo de compra/venda. Sem me querer alongar mais, queria recomendar não só os conteúdos deste livro como também recomendar que conheçam o autor através de um dos seus seminários pois o Nélson Viegas tem um poder de influência na motivação das pessoas extraordinário e inolvidável. Da parte dos elementos da Pioneer que tiveram o previlégio de conhecer o autor como formador o nosso muito obrigado! Carlos Valente Country Manager da Pioneer Electronics Ibérica, Lda
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The Best Seller Os Princípios de Nelson Lista de conteúdos
Introdução Principio Nº 1 O Sucesso tem uma Receita, qualquer um a pode ter O principio da Modelagem O que é o Sucesso O Sucesso enquanto Valor Áreas ou Esferas de Influência do Sucesso Principio Nº 2 Se aprenderes a dançar com o Medo serás capaz de o vencer As Grandes Forças que condicionam os nossos comportamentos O Medo enquanto factor inibidor da mudança Como diferenciar Sintomas de Problemas Como desenvolver as principais variáveis do Sucesso Principio Nº 3 Constrói o teu próprio Mapa, levar-te-á onde queres Declaração de Missão – qual é o teu propósito na vida Visão – Escolhe como queres ser Estratégias – Determina com clareza o que tens de fazer Iniciativas – Faz o que tiver de ser Principio Nº 4 A fé move montanhas, escolhe as crenças que mais te favorecem O Poder dos Significados O Poder das Crenças Principio Nº 5 Impede que a Osteoporose te consuma os recursos que precisas A Osteoporose do Comercial Principio Nº 6 O que quer que possas conhecer, podes dominar Iniciando o Processo Como se Compra Mercados Critérios de Compra: Tipos de Compras O papel dos compradores
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Principio Nº 7 Somos todos diferentes mas pensamos todos da mesma maneira O Processo de Adopção do Produto, Serviço ou Solução O Processo de Tomada de Decisão O DNA da necessidade empresarial Tratamento de Objecções Principio Nº 8 Escolhe os comportamentos correctos, os resultados acompanham-nos Modelos de Venda A abordagem de Vendas Modelos de Competências Principio Nº 9 A qualidade das respostas que obténs depende da qualidade das perguntas que fazes Grau de Prontidão para a Compra Perguntas de Posicionamento Perguntas de Problemas Perguntas de Consequências Perguntas de Visão da Solução A teoria geral dos sistemas O diagnóstico Como demonstrar capacidades A história referenciada Método de aproximação de hipóteses Principio Nº 10 O poder manifesta-se quando é usado. Tu tens esse poder, usa-o Estratégias de persuasão e influência As seis Leis de poder A relação dos seus clientes Mercado – Notas Finais Exercícios Ecossistema do Sucesso Mastery Plan Avaliação de Competências
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“As pessoas estão sempre a desculparem-se com as circunstâncias à sua volta. Eu não acredito em circunstâncias. As pessoas que vencem neste mundo são aquelas que procuram as circunstâncias que mais lhe convêm, e quando não as encontram... Criam-nas!” George Bernard Shaw
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Introdução
Este livro resulta da experiência acumulada de mais de vinte anos lidando com centenas de profissionais das várias áreas de negócio. Resulta também da partilha de experiências vividas por outros profissionais que tiveram a amabilidade e gentileza de contribuir para a criação destas ideias. Na sua essência, é um livro de soluções. Não de soluções chave na mão, tipo santo Graal, com promessas de curas maravilhosas e de sucesso instantâneo, mas principalmente soluções que são caminhos, caminhos que quando percorridos nos poderão levar ao destino desejado Dividido em 10 capítulos, cada capítulo reflecte um princípio. Segundo a enciclopédia Livre Wikipedia “O princípio pode ser definido como proposição segundo a qual tudo quanto podemos observar no Universo deve depender estritamente das condições próprias da nossa existência e da nossa presença, como observadores no cosmo. Pode ser definido como causa primária, ou, o momento, local ou trecho em que algo tem origem, de uma acção ou de um conhecimento, a proposição que lhe serve de base, ainda que de modo provisório, e cuja verdade não é questionada.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio Naturalmente que não pretendo ter uma visão absolutista dos princípios expressos neste livro, contudo, não deixa de ser verdade que em muitas circunstâncias da minha vida e de muitos dos meus pares, muitos destes princípios foram a causa primária dos nossos sucessos. Os cinco primeiros princípios resultam da relação que cada um de nós tem consigo mesmo. Falam-nos dos nossos recursos e das nossas inibições, das nossas representações, da forma como nos vemos e da forma como vemos o mundo. Os cinco últimos princípios falam-nos das técnicas que devemos utilizar, das ferramentas e utensílios mais adequados para obter os resultados que procuramos alcançar. Por outro lado, alguns dos sub temas de alguns dos capítulos têm valor por si só e não como continuação do capítulo anterior. Deve olhar para estes tal como vê um quadro numa exposição. Cada quadro de seu pintor, contudo, no final, o que lhe interessa é se gostou de toda a exposição. É meu desejo que este livro o ajude durante o seu percurso como profissional, mas desejo, acima de tudo, poder simplesmente contribuir. Contribuir para mudar algo, contribuir para acrescentar valor, contribuir nem que seja só pelo prazer de contribuir.
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Principio nº 4 – Escolhe as crenças que mais te favorecem, a fé move montanhas
“Não vemos as coisas como elas são, vemos as coisas como nós somos” Anais Nin O poder dos significados
Gráfico 2. Que determina e controla a qualidade da nossa vida
Este é um dos capítulos mais importantes deste livro. Sugiro que o leia como se estivesse com fome e acabasse de se sentar à mesa do seu restaurante favorito para degustar o seu prato de eleição. Pense em como a realidade chega até si. Pense em todas as coisas que lhe aconteceram durante o dia de hoje. Ao fazer este exercício está a socorrer-se da memória armazenada no seu cérebro. Contudo, como é que essas memórias lá chegaram? Como foram lá depositadas? Todas estas memórias, ou melhor, tudo o que ouviu, viu, sentiu, provou ou cheirou e que ficaram gravados no seu cérebro, depende de um conjunto de recursos a que se chamou de sentidos. Várias pessoas 8
durante este mesmo dia viram e ouviram as mesmas coisas. No seu trabalho, na reunião que é costume acontecer à sexta feira ou à segunda feira, alguém fez uma apresentação sobre determinada situação da empresa, determinado pormenor sobre o lançamento de um produto novo, ou até sobre a próxima campanha de marketing. Quando a reunião terminou, você e os seus colegas começaram a conversar sobre os temas e constatam que a mesma informação foi interpretada de forma diferente pelos vários participantes na reunião. Os nossos sentidos são a forma como recebemos este conjunto de estímulos, contudo, as perspectivas alteram o significado final. A mesma realidade pode ter interpretações diferentes de pessoa para pessoa. Se você processa a informação de forma visual, vai com certeza salientar tudo o que viu na reunião. A sua atenção estará centrada nas apresentações e nos gráficos. Para um colega seu, aquilo que reteve foi essencialmente o que foi dito. Outro colega dará ênfase ao movimento, ao conteúdo e ao ambiente da reunião. Na realidade, a realidade “tal como a vemos” não faz sentido nenhum para um invisual. Pense, por exemplo, que por uma razão qualquer precisa de vender algo a que está muito apegado, vai com certeza sentir que o preço que está a pedir é baixo. Por outro lado, quem está a comprar, e cujo bem não representa nenhum valor sentimental, vai com certeza achar o preço elevado. Para a mesma unidade monetária, duas pessoas com perspectivas diferentes, atribuem significados também diferentes a essa mesma realidade. Neste caso, foi o nível de envolvimento com o bem em causa que acabou por determinar as diferentes percepções do valor. Todos os estímulos, ou conforme prefiro chamar, fenómenos do real, são interpretados pelo cérebro, que acaba por lhes atribuir um significado. Ora, é precisamente este significado que determina e controla a qualidade da nossa vida. O significado que atribuímos aos eventos, pelos padrões emocionais associados, acabam por determinar os nossos comportamentos. As nossas crenças, representadas pelos padrões culturais do meio em que estamos inseridos e do tipo de educação que recebemos, mais as nossas experiências passadas com todas as interpretações associadas, somadas a determinados níveis de auto estima e auto imagem, são responsáveis pelas interpretações dos fenómenos do real que acontecem no presente. Uma vez atribuído um significado a um fenómeno do real, imediatamente temos um padrão emocional associado. Por exemplo, a morte de um ente querido, do nosso vizinho do último andar, tem um significado diferente para nós que tem para o nosso vizinho, não obstante o facto ser o mesmo. Quando um cliente seu decide mudar as suas instalações para outra localidade, passando para a zona de vendas de um colega seu, este mesmo facto tem significados diferentes para si e para o seu colega. As emoções associadas também são diferentes, logo os comportamentos também são necessariamente diferentes. Existem, contudo, muitas boas notícias. Não podemos mudar o passado, contudo podemos mudar o seu significado. Não controlamos os eventos do presente, contudo podemos determinar o significado que lhes queremos atribuir. Mudar o nosso sistema de crenças, escolhendo o sistema de crenças que mais nos ajuda é o primeiro passo a fazer. Uma vez alterado o sistema de crenças, alteramos o significado, não só dos eventos actuais, como o significado dos eventos passados. O Poder das Crenças
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“Não são as coisas que nos acontecem que determina o nosso futuro. O que acontece, acontece a todos nós. O que verdadeiramente conta é o que fazemos com o que nos acontece” Jim Rohn
Será então possível alterar aquilo em que cremos? E apenas porque nos convém? Sugiro que pense em algumas das crenças com que nasceu. Se não consegue pensar em várias, lembre-se de apenas uma. Lembre-se de uma única crença com que tenha nascido. Naturalmente, como não nasceu com nenhuma tem dificuldade em lembrar-se. A construção das nossas crenças, é um processo de aprendizagem e condicionamento. A nossa vida está repleta de histórias sobre coisas que acreditávamos não sermos capazes de fazer, até as termos feito. Lembra-se de quando começou a aprender a conduzir? De como lhe parecia completamente impossível coordenar todos os movimentos. E agora, por acaso, tem de raciocinar antes de tomar uma decisão quando está ao volante? As nossas crenças têm muito que ver com a forma como nos relacionamos com o mundo. A forma como acreditamos serem as pessoas, assim nos relacionamos com elas. Se para mim as pessoas são naturalmente interesseiras, estarei sempre desconfiado relativamente às suas intenções. Mesmo as melhores intenções são de desconfiar. Se acreditar que não tenho jeito para determinada actividade, dificilmente a enfrentarei com a convicção de obter um bom resultado. Existem duas metáforas que explicam bem o poder das crenças. Uma delas recorre à mitologia e a outra à ciência. A primeira metáfora remete-nos para Pigmaleão. Pigmaleão era um rei cipriota e também escultor e em determinada altura fez uma estátua de uma mulher a quem chamou de Galatea. Esta estátua era em si de uma beleza tremenda que fez com que Pigmaleão se apaixonasse perdidamente por ela. O seu amor era de tal forma intenso que se conta que Venus, deusa do amor se comoveu e transformou Galatea em uma mulher verdadeira com que Pigmaleão acabou por casar. A segunda, que não é uma metáfora mas sim uma situação verdadeiramente clínica, chama-se efeito Placebo. O efeito placebo acontece quando determinado falso medicamento, sem princípio activo, é administrado a determinada pessoa, e o mesmo começa a fazer efeito. Na verdade, não é o medicamento que faz efeito, mas sim a crença do paciente de que o mesmo irá fazer efeito. Nos anos sessenta nos estados unidos, os pesquisadores da sociologia da educação “Robert Rosenthal” e “Leonore Jacobsen” fizeram testes de inteligência em todos os alunos de uma escola primária, depois, foi seleccionado um grupo de professores de excelência e a quem se entregou uma turma de alunos excelentes, com o objectivo de comparar os resultados obtidos por este grupo de alunos com os restantes da escola. Passado algum tempo, os resultados obtidos pelo grupo de eleição superavam a média do resto da escola. A surpresa aconteceu quando se disse ao grupo de professores que os alunos tinham sido escolhidos de forma aleatória e que tinha sido a crença dos mesmos que tinha influenciado os resultados. Ao acreditarem que estavam perante alunos excepcionais acabaram por estimular e reforçar a sua aprendizagem. Duvidando desta tese, os professores advogaram que este fenómeno acabou por se dever ao corpo docente. A segunda surpresa aconteceu quando se explicou que o processo de selecção dos professores tinha sido tão aleatório como o dos alunos. Os professores acreditaram que eram excelentes, ao mesmo tempo que acreditaram que os alunos eram por si também excelentes. Estavam reunidas as condições para que o sucesso acontecesse. 10
Para quem ainda não estiver convencido, peço que pare e pense um bocado sobre o que gere o comportamento das pessoas religiosas e que está na génese da própria religião. Pense em uma madre Teresa de Calcutá e sobre o seu sistema de crenças. Depois pense em um homem bomba e compare o sistema de crenças. Pense num suicida e conclua que simplesmente deixou de acreditar. Existem crenças que são construídas com base em experiências passadas, numa relação de causa efeito, e existem crenças que são puro condicionamento mental ou psicológico, ou se preferir educacional. As crenças de fé são disso exemplo. Aliás, a melhor definição de fé provem da bíblia. Está escrito que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e prova das coisas que não se vêm. Poderá existir melhor definição que esta? A escolha das crenças que mais lhe convêm são puro acto de fé, ainda que não religiosa. Podemos escolher que perdoar traz-nos mais benefícios que guardar rancor. Ou podemos acreditar que “cá se fazem cá se pagam”. Pense em Nelson Mandela e tente perceber qual foi a escolha que fez. Nesta altura, em que já determinou a sua missão, projectou a sua visão e construiu uma estratégia é possível, não tenho dúvidas que já sabe o que quer. Avaliou a situação onde estava, determinou qual a situação onde quer estar e traçou o caminho para lá chegar. Que falta então fazer? Escolher aquilo em que tem que acreditar para o conseguir. Seja um paranóico inverso. Comesse a acreditar que o mundo conspira a seu favor. Acredite que todas as coisas que lhe acontecem são para o seu bem. Determine que todos os obstáculos que encontra pelo caminho servem para o fortalecer. Acredite que os ventos são sempre favoráveis para quem sabe para onde vai. Através do princípio da atenção selectiva, a sua mente estará mais desperta para todas as oportunidades que contribuam para a consecução dos seus objectivos. Se por acaso é mãe de gémeos, lembra-se certamente que quando descobriu que estava grávida, de repente começou a ver gémeos em todo o lado. Ou quando decidiu comprar determinado carro, quase por artes mágicas começou a ver constantemente esse modelo a circular na rua. Da mesma forma que se gosta de morangos, daqueles grandes e suculentos, regados com uma imensa quantidade de “chantilly” e se eu, agora, lhe pedir para me dizer duas cores me vai dizer vermelho e branco. Decididamente, o que determina e controla a qualidade da nossa vida são as nossas crenças, o nosso sistema de crenças.
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