T S Willey E Bent Formby - Apague A Luz! Durma Melhor E Perca Peso

  • November 2019
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  • Words: 12,755
  • Pages: 42
T. S. WILEY BENT FORMBY, Ph.D.

APAGUE A LUZ! Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse

Editora Campus 2000

Apague a luz! Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse Bent Formby e T. S. Wiley Auto-Ajuda 377 páginas Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e depressão são enfermidades que crescem em nossa população e estão ligadas à falta de uma boa noite de sono. Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela por que as dietas ricas em carboidratos, recomendadas por muitos profissionais da saúde, não são apenas ineficazes, mas também mortais; por que a informação que salva vidas e que pode reverter tudo é um dos segredos mais bem guardados de nossos dias. Com o livro, o leitor saberá que: • perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono • temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos acordados depois que escurece • a incidência de diabetes tipo II quadruplicou • terminaremos como os dinossauros, se não comermos e dormirmos em sincronia com os movimentos planetários. T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá mesmo, na década de 1920.

AGRADECIMENTOS A primeira rodada de agradecimentos vai para nossas famílias, por sua paciência e apoio. Florence, a esposa de Bent, é uma séria candidata à canonização, e meu Neil é, e tem sido sempre, o meu Médici particular. Não sou nada sem ele. Meus filhos, os pobres negligenciados Jake, Max, Zoe e Ian continuam sendo os melhores filhos do planeta. Este esforço levou cinco longos anos, no meu caso, e quase três para o meu colaborador. Durante esse tempo, nossas famílias agüentaram mais “papo ciência” de manhã, de tarde e de noite do que qualquer pessoa mereceria. Quase sempre, o jantar saia tarde e o sofrimento deles era palpável, mas ainda assim eles nos amam, e por isso somos gratos. Tenho uma dívida especial com minhas filhas mais velhas, Mara e Aja, por seus intelectos raros e diferenciados, que serviram para inspirar e expandir meu próprio intelecto. Mara Roden passou horas infindáveis em profundo debate, acrescentou inúmeros conceitos evolucionários e neuroendócrinos, deu apoio incondicional e fez grande parte da primeira e tediosa parte da editoração. Aja Raden, consultora criativa, deu o título ao livro, assim como a vários capítulos, além de criar uma infinidade de subtítulos fortes e mordazes. Também ela passou muitas horas explicando física, química e matemática à sua velha mãe. Wiley Lorente provou que sangue é mais forte que tinta, ao trabalhar ombro a ombro comigo editando, reorganizando ou simplesmente sofrendo, durante os cinco anos e as quatorze versões da obra. E ao meu colaborador, o incrível Dr. Bent Formby, muito obrigada. Obrigada por entender o que eu queria dizer, antes de você me dar as palavras para dizê-lo. Obrigada por ser o professor e mentor mais fantástico do mundo. Obrigada por sua grande capacidade para crescer e mudar. Sem as suas centenas de horas de pesquisa, minhas teorias não passariam de “teorias”. Bent, você é a outra metade do meu cérebro. Muitos outros colegas também colaboraram com este livro. A Dra. Julie Taguchi, do Hospital Cottage, em Santa Bárbara; o Dr. Alex Depaoli, que agora está em Amgen; as Dras. Eve Van Cauter e Martha McClintock, da Universidade de Chicago; Ernst Mayr, de Harvard; e Anthony Cincotta, da Ergo Science. Todos eles me emprestaram seus cérebros mais de uma vez. Não poderia esquecer, é claro, os grandes cérebros forçados a colaborar no National Institutes of Health de Washington: o Dr. Thomas Wehr, su7a pós-doutorada Holly Giessen e a Dra. Ellen Leibenluft.

Minha assistente Chelsey Haskins trabalhou incasavelmente nas edições e notas. Krista Silva, a gerente de nosso escritório, compilou a volumosa pesquisa de Bent. Ambas passaram horas demais na Federal Express ou no e-mail, ou simplesmente “me agüentando”. Temos também uma dívida de gratidão com todos os leitores voluntários e cobaias – cujo número é grande demais para citarmos nominalmente – que acreditaram em nossas teorias e concordaram em testá-las. Talvez o mais valoroso de todos os soldados, em nossa cruzada para trazer de volta a noite, tenha sido Débora Schneider, nossa agente. Ela identificou e lutou pela verdade anos antes de termos ao pesquisa para comprovar tudo. Sem seu apoio visionário e representação talentosa, nunca teríamos somado nossas forças às do fantástico pessoal da Pocket Books. Minha primeira conversa com emily Bestler e Jane Cavolina me convenceu de que nenhuma outra editora daria conta do recado. O entusiasmo e a rara inteligência de ambas, que se irradiavam pelo telefone a 5 mil quilômetros de distância, naquele dia, aquecem meu coração até hoje. O termo “minha editora” realmente me dá força e energia. Jane Cavolina se apoderou deste projeto e me convenceu completamente de que “não estamos sozinhos nesse negócio”. Sua metáfora para seu artístico trabalho de edição – “faxina” – não lhe faz justiça. Ela tornou o processo de escrever uma versão após outra completamente indolor, e transformou o produto final em algo de que me orgulho profundamente. Obrigado, Jane. E por fim, mas não por último em importância, queremos agradecer a Pam Duevel. Se você tem hoje este livro nas mãos é graças a ela, Pam, a absurdamente talentosa, ridiculamente criativa e dedicada líder da equipe de publicidade da Pocket Books, encarregada de colocar essas informações nas mãos das pessoas que dela precisam. T. S. Wiley

SUMÁRIO Introdução 13 PARTE 1, 21 SEGREDOS E MENTIRAS UM 23 Queremos acreditar: a igreja dos falsos deuses DOIS 41 No escuro: Um evento no nível da extinção PARTE II 59 NÃO ESTAMOS SOZINHOS TRÊS 61 Uma autópsia da terra: O meio ambiente controla a genética da obesidade QUATRO 83 No gelo: A evolução, a biofísica e o escuro PARTE III 97 A VERDADE ESTÁ AQUI CINCO 99 Negue tudo: O sono controla o apetite e, portanto, a obesidade, o diabetes e a hipertensão SEIS 121 Tudo está dentro da sua cabeça: Não dormir e comer açúcar demais v]ao levar você à loucura Sete 145 O melhor lugar para esconder uma mentira é entre duas verdades: O que faz parar o maior relógio de seu corpo OITO 169 Dez segundos para a autodestruição: No esquema evolutivo, o câncer é simplesmente o novo “você”

PARTE IV 193 SÓ OS PARANÓICOS SOBREVIVEM NOVE 195 Controle dos danos: O método rítmico de comer para evitar a extinção DEZ 235 Tenha medo, muito medo: Somos uma espécie em perigo GLOSSÁRIO 245 NOTAS 267 BIBLIOGRAFIA E SUGESTÕES DE LEITURA COMPLEMENTAR 363 ÍNDICE 369

Não estamos aqui preocupados com esperanças e medos, apenas com a verdade, até onde nossa razão nos permite descobri-la. Já forneci provas, ao máximo de minha capacidade... - Charles Darwin A descendência do homem

Pág 13 INTRODUÇÃO

O tema é notícia em toda parte. Na revista Life de janeiro de 1998, 70 milhões de americanos finalmente admitiram que, ocasionalmente, dormimos ao volante, deixamos a bola cair ou saímos literalmente do ar. Livros como Power Sleeping e recortes de notícias sobre jet lag estão sempre aparecendo nos meios de comunicação. A falta de sono é o mais novo déficit dos Estados Unidos. Este déficit é uma trementa cratera que não temos esperança de fechar. Aparentemente, quando perdemos horas de sono, a sensação é igual a correr a pé atrás de um trem em movimento. O problema é que, no caso do sono, realmente não se pode recuperar. Por que não? Seus hormônios não são tão elásticos assim. Hormônios e sono? Isso é novidade. Hormônios ocomo o estrogênio e, ocasionalmente, a testosterona, são sempre notícia. O DHEA e o hormônio do crescimento humano até aparecem de vez em quando, mas sempre nas matérias sobre envelhecimento. O único hormônio ligado ao sono é a boa e velha melatonina – e todo mundo sabe que pode ser comprada sem receita médica. Se precisar é fácil conseguir, certo? Então, por que deixar a falta de sono mantê-lo noites e noites acordado? Porque, quando você dorme menos no que deve, a melatonina não é o único hormônio afetado. Há pelo menos dez hormônios diferentes, e outros tantos neurotransmissores no cérebro, que começam a não funcionar direito quando você não dorme o suficiente. A melatonina é apenas a ponta do iceberg, por assim dizer. Todas as outras alterações é que modificam o apetite, a fertilidade e a saúde mental e cardíaca. Então, porque essa notícia faça parte, separadamente, de cinco ou seis disciplinas acadêmicas diferentes. Por exemplo, a Dra. Eve Van Cauter, da Universidade de Chicago, chama de “dívida de sono” as alterações hormonais que registra em seu laboratório de estudos do sono. Um Pág 14 nome que pode pegar... Talvez assim a perda do sono atraia alguma atenção. De alguma maneira, a idéia de relacionar a perda do sono a ser credor ou devedor de alguma coisa – igual a dinheiro

– atribua ao assunto maior importância. O dinheiro sempre fala alto – e essa dívida de sono que você está contraindo tem um custo anual direto, para a nação, de 15,9 bilhões de dólares, e um custo indireto de mais de 100 bilhões de dólares, em horas perdidas de trabalho e acidentes. Mas nós dizemos que o custo é, na verdade, bem maior. É o custo da sua vida. Dormir depois que o despertador toca, cochilar no teclado do computador ou derramar o café na mesa de trabalho, não são os principais desastres para quem dorme pouco: a morte é a pior conseqüência. E, quando falamos de morte não estamos falando de acidentes de automóvel. Como a nação, estamos doentes porque não dormimos. Estamos gordos e diabéticos porque não dormimos. Estamos morrendo de câncer ou do coração porque não dormimos. Uma avalanche de artigos científicos escritos e revisados por colegas nossos dão suporte à nossa conclusão de que, quando não dormimos em sincronia com a variação sazonal da exposição à luz, alteramos definitivamente um equilíbrio da natureza que foi programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. O relógio cósmico está embutido na fisiologia de cada ser vivo. A história que estamos prestes a contar é tão óbvia e, no entanto tão fantástica, que você não acreditaria, se não fosse verdade. Há mais coisas na história da perda de sono do que qualquer um de nós esperaria, porque até agora ninguém foi capaz de enxergar o quadro completo. Nós enxergamos – e vamos mostrá-lo a você. Em Apague a luz, provamos que a obesidade e os principais assassinos relacionados a ela – doenças cardíacas, diabetes e câncer – são causados por noites curtas, por trabalhar durante horas ridiculamente longas, por, literalmente, queimar a vela nas duas pontas – e pela eletricidade, que nos permite fazer tudo isso. A causa, com toda a certeza, não é comer gordura demais ou a falta de exercício. Pesquisamos o crescimento da obesidade e das chamadas doenças relacionadas a esse aumento de peso durante dois anos e meio. Nossas conclusões são suportadas por mais de uma década de pesquisa feita no National Institutes of Health (NIH), em Washington, e em mais de Pág 15

outras fontes científicas. A nova abordagem em relação à doença pode ser humilde e desconcertante, mas é o preço da verdade. Então ouça. *** Quando o dia mais longo, criado pelos ciclos artificiais de claridade e escuridão se tornou a norma, há apenas setenta anos – com o uso indiscriminado das lâmpadas elétricas – obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer de repente se tornaram as causas oficiais de morte nos relatórios dos investigadores públicos. Desde que essas doenças começaram a aparecer como as principais causas de morte, por volta de meados do século, os esforços por parte da ciência e da medicina para explicar o impressionante aumento de casos nunca examinaram qualquer outra mudança ambiental gritante, a não ser a dieta. E após todos esses anos, enquanto os americanos continuam a morrer, todos os médicos e pesquisadores continuam a insistir no mesmo ponto. É hora de ver a luz. A maior mudança pela qual os seres humanos passaram, nos últimos 10 mil anos, aconteceu há menos de setenta anos. A eletricidade e o uso indiscriminado da lâmpada elétrica figuram, ao lado da descoberta do fogo, do advento da agricultura e da descoberta do tratamento com antibióticos, entre os marcos sem retorno na história da humanidade. Em 1910, um adulto ainda dormia de nove a dez horas por noite. Hoje, esse adulto tem sorte se consegue dormir sete horas por noite. A maioria de nós não consegue. Esses números significam quinhentas horas a mais acordados por ano. Na natureza, dormiríamos 4.370 horas de um possível total de 8.760, ou metade de nossas vidas. Há oitenta anos, já tínhamos caído para 3.395 horas. Agora, temos sorte de atingir umas parcas 2.255 horas. Se a natureza conta o nosso tempo, e apostamos que sim, isso significa que só chegamos a viver a metade do que viveríamos. Talvez tenhamos dobrado esses números com cirurgias e antibióticos, mas imagine o quanto mais poderíamos viver se também dormíssemos. Na década de 1970, os americanos dedicavam 27 horas semanais ao “lazer”. Na década de 1990, essa média caiu para quinze horas. E trabalhamos pelo menos 48 horas semanais, em comparação às 35 que um trabalhador cumpria, em média, na década de 1970. naquela época Pág 16

tínhamos hobbies, jogávamos beisebol, montávamos miniaturas de navios, éramos membros de clubes e líderes de escoteiros. Hoje, embora o número de horas que dedicamos ao trabalho e ao lazer seja aproximadamente o mesmo, a proporção mudou consideravelmente. Nos últimos trinta anos, desde 1970, encontramos novas paixões para acrescentar às antigas: fazer exercícios, ir ao médico, agüentar um tráfego cada vez mais ensandecedor, assistir a 150 canais e a filmes de verdade na TV a cabo, além dos mais recentes bandidos: e-mail e eBay. Não admira que não sobra tempo para dormir ou cuidar das crianças. Então, por que os guardiões da nossa saúde não prestam atenção ao estresse e à falta de sono antes de colocarem a culpa na comida? Vai advinhar. E quando resolveram examinar a dieta dos americanos e dar conselhos, fizeram tudo ao contrário. Disseram à população para comer açúcar e evitar gorduras. Ao revelar como seu corpo evoluiu junto com o planeta e tudo o mais que nele existe, e ao explicar como esse corpo utiliza o alimento para provocar o sono e lidar com o estresse, podemos dizer exatamente o que acontece – à sua mente, ao seu corpo e ao planeta – quando você come. Agora vamos lhe mostrar a luz. A ciência do ritmo circadiano explica tudo. Todos os mistérios podem ser desvendados. Neste livro, examinamos as evidências científicas através das lentes da biologia evolutiva e da biofísica. Os mapas moleculares nos mostram o caminho de casa e nos contam de novo o que sempre soubemos. O sono controla o apetite, e o apetite e o estresse controlam a reprodução. Dormir, comer e fazer amor controlam o envelhecimento. Os hormônios melatonina e a prolactina são atores fundamentais em nossa conexão mente-corpo-planeta. Eles se comunicam com o sistema imunológico e com o sistema de metabolização de energia, em relação aos ciclos de luz-e-escuridão. A insulina e a prolactina orquestram a química cerebral que governa a serotonina e a dopamina no cérebro, para controlar nosso comportamento e estado de espírito. Serotonina e dopamina controlam o comportamento em relação à comida e ao sexo. Resultado: pouco sono faz você ficar gordo, faminto, impotente, hipertenso, canceroso, e com o coração doente. A energia solar é a catalizadora de todo tipo de vida. A quantidade de luz que age sobre você informa os “controles” do seu “sistema” sobre a rotação e a órbita do planeta em que vivemos. Esse posicionamento global ajuda nossos sentidos a ficarem de olho no estoque de alimentos.

Pág 17 É essa comunicação cósmica que nos diz, desde o início dos tempos, quando comer, o que comer e quando reproduzir, para maximizar a comida disponível. Nós e todos os outros organismos neste planeta evoluímos com o giro do planeta – dentro e fora da luz do sol. O fato de você estar lendo isto significa que o sistema teve sucesso. O fato de você querer ler isto mostra que o sistema está desmoronando. A maioria das pessoas está absolutamente cansada de controlar o peso e preocupar-se com o coração. Estamos prestes a lhe dizer como parar. Poderíamos ter dado a este livro o título de Perca peso enquanto você dorme, mas nos pareceu demasiado vulgar. Quase o chamamos de Mantido no escuro, depois que descobrimos exatamente onde eram conduzidos os estudos que provavam nossa premissa: em Washington. E ninguém menos do que o National Institutes of Health confirma que é um “dado” científico dizer que os ciclos de luz-e-escuridão: • ligam e desligam a produção de hormônios • ativam o sistema imunológico • determinam a liberação diária, particularmente a sazonals, dos neurotransmissores Acabamos de dizer que, anos e anos atrás, nós existíamos em sincronia com todos os ciclos biofísicos e ritmos da natureza. Hoje, não apenas controlamos o estoque de alimentos, mas também fazemos retroceder a noite e o tempo. Neste livro dizemos qual é o preço que estamos pagando por querer brincar de Deus. Aqui está a conta: a infindável luz artificial com a qual convivemos é registrada, em nosso relógio interno, igual aos longos dias de verão, porque a noite nunca cai e o inverno nunca chega. Como mamíferos, somos teleguiados para armazenar gordura durante a exposição a dias longos e depois dormir – um pouquinho – ao menor sinal de fome. Só que agora não dormimos e também não sentimos fome; pelo menos, não temos fome de carboidratos. É por isso que estamos gordos e ficamos cada vez mais gordos. Afinal, é sempre verão! Enquanto o fogo, com sua luz, estendeu nosso dia o suficiente para afetar o intelecto e a reprodução, a eletricidade ilimitada pode simplesmente acabar com a gente.

A menos que o governo faça isso primeiro. Pág 18 Se o NIH realizou a maior parte dos estudos que fornecem as provas de que a depressão, a obesidade, as doenças do coração e o câncer podem ser prevenidos, em grande parte dos casos, se as pessoas simplesmente dormirem mais e apagarem as luzes, por que eles nos mantiveram no escuro até agora? Por que continuar a insistir que dietas ricas em carboidratos e exercício vão nos curar? Será que eles estão realmente tentando nos matar? A verdade é sempre mais estranha que a ficção. Os cientistas da MacArthur Mind/Body Foundation, da Universidade de Chicago, da NASA, do National Institutes of Health e do National Institutes of Mental Health, esses últimos em Washington, vêm estudando biofísica ao longo da última década. Isso significa que os mais importantes pensadores científicos dos Estados Unidos estão pesquisando a mesma ciência que nós pesquisamos para este livro. Enquanto você lê, também eles estão provando que nos reproduzimos e nos alimentamos sazonalmente, que temos um metabolismo fartura-fome, que desenvolvemos diabetes, doenças cardíacas, câncer e depressões graves se dormirmos menos de nove horas e meia por noite durante pelo menos sete meses no ano. Quando perguntamos ao Dr. Thomas Wehr, o chefe do departamento que estuda os ritmos sazonais e circadianos no NIH em Washington, se ele achava que a população tinha o direito de saber que com menos de nove horas e meia de sono por noite – ou seja, no escuro – as pessoas a) nunca serão capazes de deixar de comer açúcar, fumar e beber álcool; e b) com grande margem de certeza desenvolverão uma das seguintes condições: diabetes, doenças cardíacas, câncer, infertilidade, doença mental e/ou envelhecimento precoce, ele respondeu:”Bem, sim, ela tem o direito de saber. E deve ser informada; mas isso não vai mudar nada. Ninguém vai apagar mesmo as luzes...” Talvez não. Afinal, a luz é sedutora. Quanto mais tempo ficamos acordados, mais aprendemos. É por isso que os americanos são os melhores e os mais brilhantes – e também os mais doentes do mundo. Mas ainda acreditamos que algo pode acontecer. Afinal, quando os números divulgados pelas autoridades disseram aos americanos, no final da década de 1960, que era melhor encontrarem tempo para fazer exercícios ou então morreriam, eles passaram a fazer exercícios. E quando nos disseram para cortar a

gordura de nossa dieta porque senão morreríamos, todas as fábricas de alimentos se prepararam para isso. Quando a medicina declarou que os remédios para Pág 19 diminuir o colesterol seriam a nossa salvação, enquanto ficávamos cada vez mais doentes. A gente botou as pílulas para dentro como se fossem balas de chocolate. É claro que muita gente ganhou dinheiro com o movimento do condicionamento físico, com os alimentos de baixo teor de gordura e com os remédios. Mas a única pessoa que vai se beneficiar com o sono é você mesmo. O que está em jogo, aqui, é se queremos ou não ir mais cedo para a cama e trabalhar menos horas por dia. Com os minimercados 24 horas, 250 canais de televisão e a internet para surfar a noite toda, reverter nosso ritmo exigiriam um esforço hercúleo. Sabemos disso, mas estamos prestes a fazer da volta ao tempo dos dinossauros uma escolha pessoal, não federal. Acreditamos que a população merece, de nosso governo, o acesso aos fatos e a uma consultoria nutricional mais precisa. Nós pagamos por isso. Todos os americanos sabem que Washington é pródiga em segredos, mas é um pouco difícil de engolir que, ao mesmo tempo que o Departamento Federal de Medicina nos diz para ingerir uma dieta pobre em gordura e 58% de carboidratos para curar obesidade, diabetes, doenças cardíacas e câncer, o NIH, que fica do outro lado da rua, está provando que o consumo excessivo de carboidratos, provocado pela privação do sono, figura entre as causas dessas mesmas doenças. Por que vimos sendo mantidos na ignorância, quando eles sempre souberam da verdade? PARTE I SEGREDOS E MENTIRAS Pág 23 UM QUEREMOS ACREDITAR: A igreja dos falsos deuses

Em algum momento do passado, os cientistas descobriram que o tempo flui mais vagarosamente quanto mais longe estivermos do centro da Terra. O efeito é minúsculo, mas pode ser medido com instrumentos extremamente sensíveis. Uma vez conhecido o fenômeno, algumas pessoas, ansiosas por permanecer jovens, mudaram-se para as montanhas. Agora, todas as casas estão construídas em Dom, no Matterhorn, Monte Rosa e outras elevações. É impossível vender casas em qualquer outro lugar... Pilotis... Pessoas ansiosas por viver mais construíram suas casas nos pilotis mais altos... Elas celebram sua juventude e caminham nuas em suas varandas... Com o tempo, as pessoas esqueceram a razão por que o mais alto é melhor. Mesmo assim, continuam a ensinar a seus filhos a evitarem deliberadamente outras crianças que vivem em elevações menores. Elas até se convenceram de que o ar rarefeito é bom para seus corpos e, seguindo essa lógica, adotaram dietas parcimoniosas e recusam tudo que não seja o alimento mais leve. No final, o povo se tornou fino como o ar, ossudo e velho antes da hora. – Alan Lightman, Os sonhos de Einstein Em O Dorminhoco, clássico de Woody Allen, o personagem Miles Monroe, dono de uma loja de alimentos naturais e clarinetista, dá entrada no Saint Vincent’s Hospital em 1977 para um procedimento de rotina. Tem uma úlcera péptica. Quando acorda, duzentos anos depois, descobre que morreu – e que uma tia carinhosa o colocou em suspensão criogênica. Pág 24 A trama engrossa quando dois cientistas fora-da-lei o descongelam ilegalmente para tirar vantagem do fato de que ele é uma não entidade numérica – e, como tal, pode ajudá-los a derrubar o regime fascista que controla os Estados Unidos em 2173. Há uma conversa em que eles discutem o progresso do paciente: – Ele pediu algo especial? – No café da manhã, pediu umas coisas chamadas germe de trigo e mel orgânico. – Aah, sim, parece que naquele tempo as pessoas pensavam que essas coisas eram substâncias encantadas, que continham propriedades capazes de preservar a vida.

– Quer dizer que não havia gordura, churrasco ou cobertura de chocolate quente? – Oh, não, essas coisas eram consideradas más para a saúde – exatamente o oposto do que hoje a gente sabe ser verdade. – Incrível! O que é mais enervante a respeito desse pequeno flash de cinematografia? Que os números do seguro social classificam todo cidadão em um banco de dados de computador tipo “O Grande Irmão”, que um regime fascista controla os Estados Unidos ou que o New England Journal of Medicine divulgou um estudo em 1998 que conclui que a gordura pode, na verdade, proteger contra doenças cardíacas? Será que a sabedoria nutricional de 1970, na qual confiamos há décadas, pode estar completamente equivocada? O que vem agora? Durma mais ou você terá câncer? Pode considerar profética esta última afirmação. Mais tarde, Miles (Woody) vê o personagem vivido por Diane Keaton acender um cigarro por razões médicas e reclama: “Como pudemos errar tanto? Todo mundo sabia que gordura e cafeína eram substâncias tóxicas!” O outro respondeu: “Miles, todo mundo sabe que as únicas coisas que mantiveram viva a humanidade foram café, cigarros e carne vermelha!” De certa forma não parece tão engraçado, agora que pode ser verdade. Sem dúvida, café e cigarros parecem manter os franceses vivos. Eles até têm uma aparência melhor que a nossa. Nessa mesma cena tragicômica, o germe de trigo é dublê muito velado de nossas saladas e barras Pág 25 nutritivas. Na década de 1970, as saladas e barras nutritivas certamente seriam classificadas como “comida saudável” para os “maníacos da saúde”. Todos se sentiam muito confortáveis com o fato de que havia os “maníacos da saúde” e o resto de nós. Atualmente, se você não cuida da sua saúde, é considerado um imbecil. Hoje em dia tudo é rotulado “de baixo teor de gordura”, “sem gordura”, “99% livre de gordura” ou “com 30% menos de gordura”, na tentativa de se qualificar um “alimento saudável”. Até mesmo os sucos de frutas e as massas secas são vendidas como “sem gordura” porque somos todos imbecis. Seu médico e os doutores que aparecem na mídia, todos dizem – mesmo depois que os livros

Protein Power do Dr. Atkins, já provaram o contrário – que você não consegue carboidratos de alta qualidade para perder peso a menos que consuma: • 5 a 7 porções de frutas e verduras por dia, além das • 5 a 7 porções recomendadas de grãos e pães, além de • Massas e vinho Eles nunca contam a Pepsi, a Coca, o mel no chá o xarope de milho com alto teor de frutose, que aparece como conservante em quase todos os alimentos processados. Agora vamos imaginar toda a comida que eles recomendam empilhada sobre a mesa (isto porque jamais caberia no prato). Não lhe parece muita coisa? E se todas essas promessas de baixo teor de gordura gerando vida longa, sem câncer e diabetes, num corpo magro e esbelto, ativado por um coração forte, limpo e sem hipertensão, fossem falsas desde o início? E se os carboidratos, e não a gordura fossem a causa da obesidade, do diabetes e do câncer? O MÓDULO DE DEUS A gente acha que o exercício explica por que as pessoas se sentem tão bem quando estão morrendo. É também a razão pela qual algumas pessoas conseguem manter regimes de baixo teor de gordura durante tempo suficiente para se matarem. O que faz uma pessoa agir assim? O desejo de ser magra e se sentir bem? De forma alguma. Michael Persinger, Ph.D., professor de neurociência e psicologia na Laurentian University, no Canadá, isolou uma área dos neurônios, nos Pág 26 lobos temporais do cérebro, que emite repetidamente fagulhas de atividade elétrica quando a pessoa pensa em Deus ou tem qualquer sentimento relativo à espiritualidade. Nós, cientistas, conhecemos isso através das tomografias de monges, freiras e esquizofrênicos, quando “falam com Deus”. Quase na frente desses lobos temporais está a amigdala, um órgão de formato amendoado que imbui os eventos de intensa emoção e de sensação de significado. Devido à forma como os lobos temporais são estruturados e sensorialmente conectados com a amigdala, eles são as regiões mais eletricamente sensíveis do cérebro. O Dr. Persinger tem

conhecimento pessoal sobre isto porque ele criou um elmo com molas de fios de aço colocadas logo acima das orelhas (lembra Woody Allen em O Dorminhoco?). Ao passar uma corrente elétrica cuidadosamente controlada através dessas molas, o médico cria um campo magnético pulsante que imita os padrões transmissores de energia dos neurônios nos lobos temporais. Isso gera uma experiência espiritual mística completa, com uma saudável dose de paz. Os cobaias do Dr. Persinger relatam um “efeito opiáceo, com uma queda substancial da ansiedade e uma elevada sensação de bem-estar, semelhante aos relatos de iluminação”. Enquanto o Dr. Persinger caprichava em sua melhor caracterização de cientista louco, Vilayanur Ramachandran, Ph.D., diretor do Laboratório do Cérebro e da Percepção da Universidade da Califórnia, em San Diego, entrava em contato com o céu. O Dr. Ramachandran anunciou, em 1998, que havia descoberto o “módulo de Deus”. Este “módulo” está localizado no cérebro, numa área dentro dos lobos temporais, que se torna eletricamente ativada quando uma pessoa pensa em Deus ou em espiritualidade, ou relembra uma experiência “mística”. Olha, isso me parece familiar. Sabemos também que o estresse, a tristeza e principalmente a falta de oxigênio estimulam fortes descargas elétricas na mesma área, vizinha ao módulo de Deus. Como a falta de oxigênio desencadeia estas explosões neurais, alguns cientistas acreditam que esse mecanismo pode ser o responsável pelas várias experiências de euforia e tranqüilidade próximas da morte. Também a apnéia do sono, em pessoas com lobos temporais descontrolados, pode significar que elas ouvem alguém chamar seu nome quando adormecem, ou que têm uma “experiência fora do corpo”, como a sensação de estar voando, durante o sono. Podemos dizer também que a hiperventilação resultante do exercício, junto com o estilo de vida Yuppie-urbano de baixo teor de gordura, Pág 27 aciona o módulo de Deus. É por isso que o barato do corredor é uma experiência tão religiosa. Seu cérebro pensa que você está morrendo. Mas você só está sem fôlego. Receamos que você esteja sem tempo também. A verdade é que todo esse exercício está fazendo mais do que lhe dar um barato. Está exacerbando a queima de seus receptores de cortisol. Correr é uma resposta de medo. No mundo real, significa algo está querendo te pegar; pelo menos é o que seu corpo e seu

cérebro pensam. Se você correr por tempo suficiente, todos os seus sistemas acreditarão que você vai conseguir ultrapassar aquele predador. A química cerebral que acompanha as corridas longas evolui para tornar mais agradável a saída deste mundo. Isso significa que a falta de oxigênio, sozinha, vai acionar aquela parte do cérebro que nos leva para o céu ou, neste mundo, nos dá uma razão para continuar correndo. O mecanismo da química cerebral que o faz ver Deus enquanto fica sem oxigênio evolui a partir das respostas programadas – respostas a impulsos ambientais que não mais existem, respostas que, num passado remoto, podem ter salvo sua vida ou tornado a morte agradável. Pois agora essas respostas o estão matando. VIDA SAUDÁVEL? Que outros impulsos ambientais estão acionando os mecanismos ancestrais da sobrevivência? A resposta a essa questão é uma cena arrepiante, digna de um romance de ficção científica. Ou de um livro como o nosso. Trabalhar até tarde, com luzes bem claras após escurecer, assistir ao programa de David Letterman ou conferir os e-mails tarde da noite, mesmo que seja por apenas meia hora – tudo isso fica registrado como se fosse um longo dia de verão, em seus controles ambientais internos. Isso significa que seu cérebro o forçará a buscar energia para armazenar, através da ingestão de açúcar. O açúcar (carboidratos) é o único caminho para a liberação da insulina; e a função da insulina é armazenar o excesso de carboidratos como gordura e colesterol, para que você tenha algo com que viver quando terminar o verão. A faixa de gordura no abdome, comum nos pacientes cardíacos resistentes à insulina e com colesterol alto, assim como nos diabéticos Tipo Pág 28 II teria servido, em outro tempo e lugar, para manter aquecidos os órgãos internos e ser utilizada como energia durante o período normal de fome (o inverno). A ingestão cada vez maior de carboidratos (açúcar) sempre acaba numa produção maior de colesterol também, porque os carboidratos baixam a temperatura de congelamento da membrana celular. No mundo real, você nunca teria acesso a uma tal quantidade de açúcar, a menos que fosse verão antes do inverno. Mas você não vive no mundo real.

Da próxima vez que seu médico disser que seu colesterol está alto demais e que você deve cortar gorduras e fazer mais exercício, diga-lhe que ele está errado. Diga-lhe que você não está doente, que só vai hibernar – e que não quer congelar. Talvez ele ache graça. Você, por outro lado, deveria estar chorando pois tem um grande problema. Todos os sistemas que evoluíram para mantê-lo vivo, e que o mantiveram até este ponto, estão berrando: “A fome está chegando!!!” Quando você se exercita dia e noite para driblar o ganho de peso que seu corpo e sua mente desejam, você aciona sua “resposta de estresse”. E a mensagem que você envia a esses sistemas é: “Ai, meu Deus, a fome está chegando e tem um tigre atrás de mim!” Acredite, isso não é solução. Na realidade, o exercício pode muito bem ser o último prego de nossos caixões coletivos. A resposta de estresse ancenada quando você corre para salvar sua vida naquela esteira eleva seus níveis de cortisol. Se você faz isso de vez em quando – digamos, a cada dez dias, a resposta episódica natural do cortisol vai manter seu coração e cérebro saudáveis. Mas se você faz exercício feito um maníaco mais de uma vez por semana, os altos níveis de cortisol resultantes de todo o exercício crônico na verdade imitam o estresse da época da procriação, quando as longas horas de luz e a competição (principalmente para os machos) mantinham o cortisol em picos anuais. A competição sexual é a situação mais estressante possível na natureza, depois da morte. O período da procriação seria um fracasso sem uma base de gordura para sustentar uma gravidez durante o inverno. Assim sendo, não é por acaso que a compulsão por carboidratos, para gerar gordura, coincide com os altos níveis de cortisol e de hormônios sexuais. É preciso ter pão no forno em agosto ou setembro para a maioria dos mamíferos, para que o bebê possa nascer em abril ou maio, na primavera, quando o alimento é abundante. Pág 29 Agora você está na academia de ginástica, é novembro e o horário é um momento qualquer entre seis e meia e nove e meia da noite; pelo menos dez watts de luzes florescentes estão acesos, intensificados pelos espelhos que brilham diretamente em seus olhos e sobre a pele de seu corpo superexposto. Você levante pesos, corre e caminha numa esteira ou trilha, e se for realmente suicida, está num StairMaster ou girando.

Saiba que, para seu corpo e sua mente – que evoluíram, ao longo de milênios, para reconhecer os sinais da Natureza – você está numa luta, uma disputa mortal, igualzinho aos gnus que golpeiam com os chifres, que você vê no Discovery. Você está lutando por um ovo, pela imortalidade ou apenas por uma chance no próximo round. Essa luta parece razoável para seu corpo porque as luzes à noite (a luminosidade da sala de ginástica) significa que estamos no auge do verão, e que você deve se acasalar ou vai se tornar violento. É por isso que o cortisol fica elevado durante o dia: para fornecer glicose aos músculos para correr ou fugir, e para mantê-lo calmo para os processos de tomada de decisão – no caso, acasalar-se. É por isso que, quando somos constantemente banhados por luzes inesgotáveis, sentimo-nos todos tão nervosos (leia-se: paranóicos, agressivos, histéricos, apressadíssimos), até mesmo quem não se exercita, até nos desligarmos de tudo. Nesse estado crônico, você não está apenas mantendo alto o nível de açúcar no sangue, o que sobrecarrega o sistema de resposta da insulina com os efeitos mobilizadores do açúcar no sangue do cortisol; na verdade, também está se tornando resistente à insulina enquanto se exercita. Esse fato significa que o exercício pode engordar. Enquanto você faz exercícios feito um maníaco e vive numa dieta de baixo teor de gordura, ganha peso até se cheirar um biscoito. Além disso, de quebra, desperdiça hormônios sexuais, causa câncer e provoca supressão do seu sistema imunológico. O cortisol alto crônico também altera sua percepção do tempo e fez com que você viva constantemente correndo. É essa percepção alterada do tempo que provoca o período de divagação tarde da noite, antes de ir para a cama, quando você fica acordado sob a impressão de que deve haver algo a ser feito, ou de que você não concluiu seu trabalho. Aí você enche mais de açúcar, porque não dormiu – e sua insulina vai à estratosfera. Sabemos que só esse comportamento já o torna gordo e doente. Acredite, a culpa não é da falta de exercício, da carne ou da manteiga. Nem da gordura, de jeito nenhum. Pág 30 De verdade, gente. Se a ingestão de gordura saturada causasse obesidade, já estaríamos lá na frente, no sentido de reduzir a obesidade nutricionalmente. Todos nós teríamos a aparência de supermodelos.

Estamos comendo menos gordura e nos exercitando mais do que nunca, mas não lembramos em nada os supermodelos. Na verdade, estamos horríveis. Estamos mais gordos e doentes do que nunca, em toda a história do nosso país. E o problema não é apenas a nossa aparência terrível: nossos planos de erradicar doenças cardíacas, câncer e diabetes foi para o brejo. O americano mediano na verdade ganhou, em média, quatro quilos de peso desde o início da uerra do baixo teor de gordura” contra a obesidade. O pressuposto que cultivamos com carinho durante trinta anos era que perder peso cortando gorduras e fazendo exercícios levaria a uma redução importante nas ocorrências de doenças cardiovasculares, sem mencionar o diabetes e o câncer. Mas não foi o que aconteceu. E quando não aconteceu, a medicina disse que os cientistas disseram que a gente não tinha cortado gordura suficiente. E que, se diminuíssemos o teor de gordura de todos os alimentos processados, se reduzíssemos o consumo de carne vermelha e criássemos imitações de gordura com o Olean, a marca do olestra, a maré finalmente se reverteria. Hoje, todos esses milagres e metas já se concretizaram, a gente se exercita dia e noite – e, no entanto, muitos de nós já tentaram, pelo menos uma vez durante os últimos anos, virar vegans.* Todos os dias os apresentadores de televisão, os documentários, novos âncoras e programas de culinária nos dizem que a vida de baixo teor de gordura funciona. E você jamais saberá que não funciona, a menos que dê uma olhada nas estatísticas e no crescimento das vendas de remédios para dieta. Esses números mostram um quadro totalmente diferente. Dizer que o cenário não é tão róseo, no mínimo, uma brincadeira de mau gosto. Estudos recentes mostraram que perdemos mais de ________________ ___ *Vegans: vegetariano radical, que não consome qualquer produto de origem animal, nem mesmo laticínios. (N.T.)

Pág 31 um milhão de vidas, só de doenças cardíacas. O grande rumor, entre os estatísticos, é que as mortes por doenças cardiovasculares têm sido omitidas indiscriminadamente. De alguma forma, embora o número de mortes por doenças cardíacas tenha caído, o verdadeiro número de ataques cardíacos subiu bastante. Isto significa que alguém está manipulando os números. Significa, também que as pessoas continuam tendo tantos ataques cardíacos e doenças cardiovasculares quanto sempre

tiveram; no entanto, procedimentos como cirurgias, angiogramas, uma droga que dissolve coágulos chamada t-PA, 911 e angioplastia as têm salvo, por enquanto, e com isso o índice de mortes tem caído. Isso para falar só em morte cardiovascular; outros 60 milhões de pessoas (isso é 25% da popoulação norte-americana) vão acabar morrendo de doenças cardíacas, tendo em vista seu perfil de risco. Alguns desses “riscos” são cigarro, idade, gênero, pressão alta, elevadas taxas de colesterol, diabetes, estresse e, logicamente, a obesidade, o pesadelo médico de quase todo o mundo (em nossa sociedade), o terror não é a pogreza, as doenças cardíacas ou sequer os crimes violentos; a idéia assustadora de que, um dia, a pessoa pode simplesmente acordar de manhã e constatar que está realmente gorda). Muito bem, agora acorde e sinta o cheiro do milk-shake dietético. O homem mediano, nos Estados Unidos, não é magro. Tem 23% de gordura corporal, enquanto a mulher mediana tem 32%. Esses números tornam o cidadão médio 53% mais gordo do que o ideal saudável, e a cidadã média pelo menos 50% mais gorda. Em 1961, a obesidade atingia, historicamente – ou pelo menos assim se pensava – 20% de toda a população. Em 1995, o Centers for Disease Control and Prevention nos revelou que o número de americanos gravemente obesos havia aumentado 30%, somente durante a década de 1980. lembre-se da academia de ginástica. Nos vinte anos anteriores, essa mesma estatística de obesidade permaneceu inalterada, em um quarto da população. E este é exatamente o mesmo período de vinte anos em que se desenvolveu o grosso da pesquisa nutricional que hoje seguimos. Esse intervalo de vinte anos assistiu também ao fim da comida de verdade, da semana de trabalho de quarenta horas e das férias de suas semanas, assim como ao advento da TV a cabo, dos telefones celulares, do correio de voz e do e-mail. Pág 32 JÁ PENSOU NISSO? Todos os anos, 80 milhões de americanos “começam com uma dieta”. A quantidade de peso que perdem nem conta, porque 95% deles engordam tudo de novo (e ainda ganham mais alguns quilos) num prazo de cinco anos. Vimos diminuindo regularmente o nosso consumo de gordura e colesterol – e mesmo assim aumentou a incidência de obesidade, doença e morte.

Desde a virada do século, o consumo de açúcar aumentou 150%. Como o açúcar se revelou um conservante barato, virou aditivo em quase todos os alimentos processados – e, como sabemos, o consumo de alimentos processados nos Estados Unidos vem crescendo exponencialmente ao longo dos últimos cinqüenta anos. Na década de 1940, os aparelhos de televisão eram raros. Em meados da década de 1950, três em cada dez residências já recebiam ondas de rádio visíveis. Mesmo no período de glória da programação tipo Nickelodeon, só ocasionalmente as assoberbadas donas-de-casa envenenavam suas famílias com jantares comprados. Hoje, a família mediana tem dois adultos que trabalham em horário integral e comem fora, ou comida congelada, pelo menos quatro noites por semana. Se essa é a norma numa família tradicional, imagine quão raramente uma casa com um único resposável pode se dar ao luxo de servir uma refeição caseira. Ou a mãe pega as crianças na creche e sai com elas para comer, ou então chama a babá para começar a ferver a água para cozinhar a massa. Já são seis e meia da tarde quando jantar é servido (massa, suco ou leite desnatado para as crianças, além de pão e sobremesa). A mãe precisa de um drinque para se manter de pé – e ainda tem o dever de casa, os banhos a mais a “atenção de qualidade” para das às crianças. Se a mãe faz jantar de verdade, com mais de dois grupos de alimentos reconhecidamente importantes, em vez de alimentar a próxima geração com massa, tudo se atrasa ainda mais. Para isso, a mãe precisa de dois drinques. Bom, já são nove ou nove e meia da noite, e ela não teve ainda um minuto para sentar e descansar depois do trabalho. No verão, isso seria natural. Mas a cena de descrevemos ocorre durante o ano escolar, o que significa durante os “dias escuros” na natureza. Então, essa família de mãe solteira, ou de mãe que trabalha e de “pai ausente”, seja por preguiça ou por trabalhar ainda mais horas, vai agüentar pelo menos Pág 33 cinco, ou talvez sete horas a mais de luz, num período de 24 horas, dia sim dia também, durante sete meses por ano, completamente fora de estação. Isso entra ano e sai ano, década após década – até a mãe ter câncer de mama e a filha ter acne e ser gorda demais para estar na capa da Vogue. E o Júnior, com apenas 1.70 m de altura, ainda por cima ter asma. Se o nosso pai imaginário estiver presente, terá artérias obstruídas, pressão alta e excesso de açúcar no sangue.

Como tudo isso acontece é um completo mistério para a ciência médica. A desastrosa derrocada na saúde do povo americano corresponde ao aumento das atividades noturnas estimuladas pela luz e ao consumo de carboidratos que as acompanha. Considere apenas o aumento do peso médio de jovens adultos e adolescentes ao longo dos últimos quinze a vinte anos. Na média, esse peso aumentou, previsivelmente, mais de 5 quilos. O percentual de adolescentes obesos estava em 15% na década de 1970, e subiu para 21% na década de 1990. agora, está acima de 30%. Um recente artigo de primeira página do New York Times citou a televisão como a causa do aumento da obesidade entre os jovens. O artigo se baseava apenas na premissa “preguiça”, alegando falta de atividade física exercício). A causa é a televisão, sim, – mas não da forma que eles pensam. Grande parte dos jovens de hoje nasceram num mundo de baixo teor de gordura/exercícios pesados. Mais de um terço deles se autodeclaram vegetarianos, ciclistas, montanhistas e patinadores. E há aproximadamente 12,5 milhões de jovens como esses hoje nos Estados Unidos. E quando se pergunta a esses jovens adultos por que são vegetarianos, a maior parte diz que é por causa da saúde; o resto só acha que é legal. Eles não tem idéia do que estão fazendo a si mesmos. A SÍNDROME DO ETERNO VERÃO Além de um aumento regular na ocorrência de doenças cardíacas e de obesidade, as estatísticas já mostram que o diabetes e o câncer também estão aumentando. Talvez não seja só por causa da comida. Na edição de 12 de janeiro de 1998 do U.S. News and World Report, Walter Willet, o chefe do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard – um homem muito inconstante – foi questionado Pág 34 com relação ao fracasso da dieta de baixoi teor de gordura em curar doenças ou salvar vidas. Sua resposta fraca e inconsistente: “Desde o início isso era apenas uma hipótese” – não demonstrou vergonha alguma. Essa “hipótese” custou mais vidas do que as duas guerras mundiais e o conflito do Vietnã juntos. Basta verificar as estatísticas da American Câncer Society e da American Heart Association nas

últimas três décadas. Em 1999, a previsão era de que, só de câncer, 1.257.800 pessoas iriam morrer. Se preferir uma projeção de futuro, consulte os números misteriosos da American Diabetes Association sobre a crescente população de diabéticos Tipo II. Agora, os pesquisadores estão em busca de explicações genéticas para a obesidade porque, se temos certeza de alguma coisa, essa certeza é de que a obesidade é o começo do fim. A obesidade é a precursora do diabetes adulto. Não é coincidência o fato de que, até o final do ano 2000, haverá mais de 25 milhões de diabéticos Tipo II. É cerca de 98% de toda a população diabética. Se todos os 25 milhões se tornarem diabéticos, com certeza uma grande parcela deles terá doenças cardíacas e pressão alta – duas condições que levam ao derrame. Essas complicações são as que mais matam os diabéticos. Há anos que se prevê que a redução da gordura na dieta reduziria também o câncer; só que as estatísticas nos mostram uma crescente incidência de câncer de colo, associada a uma queda na incidência de morte. Isso significa que o câncer de colo está aumentando, mas as pessoas estão morrendo menos disso. Isso não quer dizer cura; no caso do câncer de mama e de próstata, podemos ver aumento na incidência e também nas mortes. Esses dados sobre câncer de mama, próstata e colo são os que, com toda certeza, deveriam ter apresentado queda, dadas as mudanças que os americanos fizeram na dieta dos últimos quinze anos. Em vez de reconhecer a dieta de baixo teor de gordura, a pesquisa médica nos deu Mevacor, Provachol, Proscar – e agora Tamoxifen e Raloxifene. A medicina admite que a “melhora” nas estatísticas de câncer é conseqüência do diagnóstico precoce, não do tratamento ou da prevenção. Mas o diagnóstico procece aumenta apenas o período de conhecimento – a vitima só fica sabendo antes que vai sofrer e morrer. Na verdade, não muda a data da morte. O diagnóstico procece nunca salva vidas; com maior freqüência, apenas as prolonga por tempo suficiente para confundir os números. E todos esses números provam que estamos no caminho ERRADO. Concordamos que a intervenção da dieta com certeza Pág 35 pode reverter o curso da doença. Cortar carboidratos pode curar a obesidade e grande parte do diabetes, mas não as doenças cardíacas, e com certeza nem todos os tipos de câncer. O final dessa história é a EXTINÇÃO. A comida é parte dessa equação, está bem, mas não é a resposta. A resposta está no ritmo circadiano e na evolução.

A resposta está em comer, dormir e reproduzir-se em sincronia com a órbita do planeta, ou acabar como os dinossauros. As longas horas de luz artificial que confundem seu ancestral sistema regulador de energia também destroem o revestimento de seu coração, e portanto o colesterol em excesso pode obstruir o fluxo sangüíneo. Ao longo do curso da evolução, seu subconsciente foi condicionado e ajustado para acreditar a agir da seguinte maneira quando as luzes ficam acesas por um período muito longo: “Coma carboidratos agora, ou morra mais tarde.” Da mesma forma, ao longo do curso da evolução, seu subconsciente foi condicionado e ajustado para acreditar e agir da seguinte maneira quando as luzes ficam acesas por um período muito longo: “Acasale-se ou morra.” Esse instinto que responde à luz tem sido a base de nosso metabolismo fartura-ou-fome e, em última análise, de nossa sobrevivência, durante pelo menos 3 milhões de anos. Todos os efeitos da exposição crônica à luz e o consumo de carboidratos que acompanha essa exposição, em outro tempo e lugar, ter-nos-iam preparado para o pior: para a falta de comida e para os dias mais frios, curtos e escuros, em que há menos sol. Nós sempre “nos fartamos” para agüentar a “fome” que certamente viria – até agora. Infelizmente, a verdade em nosso tempo é que ingerimos carboidratos hoje e morremos mais depressa. Nosso corpo traduz como “verão” as intermináveis horas de luz artificial. Como ele sabe, instintivamente, que o verão vem antes do inverno, e que o inverno significa falta de comida, começamos a desejar carboidratos, para acumular gordura para um período em que o alimento é escasso e deveríamos estar hibernando. Esta é a fórmula: A. Longas horas de luz artificial = verão na mente. B. Inverno significa fome, para seus controles internos. C. Fome no horizonte significa desejo instintivo de carboidratos, para armazenar gordura para a hibernação e para a escassez. Pág. 36 Essa escassez é acompanhada de: 1. Consumo cada vez maior de carboidratos, até que seu corpo responda a toda a insulina, tornando-se resistente à insulina no tecido muscular; 2. Garantia de que os carboidratos ingeridos se transformem em depósito de gordura;

3. Fazer com que o fígado use o excesso de açúcar na produção de colesterol, o que evitará que as membranas celulares congelem com as baixas temperaturas. Se você dormir à noite durante o número de horas em que normalmente estaria escuro lá fora, só vai desejar carboidratos no verão, quando as horas de luz são mais longas. É a “adaptação perene”, ou a crônica e constante intenção de hibernar, que provoca o consumo excessivo de carboidratos e a obesidade – e a conseqüente pressão arterial elevada, o colesterol alto e a inevitável falência cardíaca. As etapas 1, 2 e 3 correspondem também ao quadro hormonal do diabetes Tipo II – doença, na verdade, é o resultado final da fadiga extrema provocada pela “toxidade” da luz. Na caminhada rumo ao fim. Você certamente encontrará uma das seguintes condições: obesidade, doença cardíaca, derrame, doença mental ou câncer. A comunidade médica, a FDA, o Instituto Nacional de Saúde e sua televisão dirão que a causa é uma praga dos céus – que só poderá ser curada com uma dieta com 80% menos de gordura, três a seis horas semanais de exercício pelo menos, e um monte de suplementos e vitaminas. Em quem você vai acreditar? O mercado está saturado de informações sobre dietas de baixo teor de gordura: como se alimentar com pouca gordura, por que se alimentar com pouca gordura, quem deve se alimentar com pouca gordura. Existem apenas algumas opiniões dissidentes, embora o número esteja crescendo a cada dia. Está vazando lentamente na consciência nacional a idéia de que “para algumas pessoas, o baixo teor de gordura talvez não seja a melhor opção”, de acordo com Walter Willet. Este recuo, meio balbuciado, meio escondido, é muito tímido – e vem tarde demais para aqueles que conhecemos e que não sobreviveram ao movimento pela pouca gordura. Esta catástrofe nacional da saúde, na verdade, vem sendo construída há 75 anos. Durante todo esse tempo, um número incalculável de almas lutaram e fracassaram ao seguir um aconselhamento nutricional que nunca poderia levar ao sucesso. Fracassaram porque a comida não era Pág 37 realmente a culpada. A história nos ensina que todas as doenças da civilização surgiram com força total depois da Revolução Industrial, quando a eletricidade tornou real a disponibilidade da luz artificial ilimitada e barata. Foi a lâmpada elétrica que transformou a noite

em dia. A curva do desempenho de preços da lâmpada elétrica é semelhante à curva do desempenho de preços de um computador portátil. Uma lâmpada de 100 watts custa 33 centavos de dólar em qualquer supermercado; em 1883, a mesma quantidade de luz custaria ao consumidor US$1.445. Os especialistas concluíram que as máquinas usurparam nosso bem-estar físico; na verdade, foram os alimentos processados, refinados e adoçados que entraram pela primeira vez na nossa vida (ao mesmo tempo que as luzes estenderam o nosso dia e mudaram nosso apetite) que provocaram todo esse processo. Embora o instrumento da destruição possa ser a alimentação, a causa da morte é algo bem mais insidioso. A CAUSA DA MORTE Seu apetite é apenas um dos sintomas dessa disfunção mortal, assim como a obesidade está associada às doenças cardíacas mas não é a causa. A grande verdade é que a necessidade urgente de dormir é também a causa do diabetes Tipo II. Todas as doenças que não são causadas por contágio ou maus-tratos são provocadas por disfunções imunológicas, em função do metabolismo. Seu sistema imunológico é governado por duas substâncias: a prolactina e a melatonina – e ambas são controladas pelos ciclos de luz e pela escuridão. São esses controles biológicos fundamentais que estão em perigo. A variação sazonal e a intensidade da luz do dia controlam a floração, o crescimento e o estado de dormência nas plantas e nos animais; as mudanças sazonais na iluminação ambiente controlam a hibernação, a migração e o acasalamento. Expor as pessoas ao brilho incessante da luz artificial por um número de horas maior do que o dia claro em si é problema na certa. Até 75 anos atrás, passávamos até quatorze horas por noite, dependendo da estação, no escuro. Por volta de 1920, a maioria das pessoas tinha condições de manter as luzes acesas durante umas duas ou três horas à noite. Tinham condições de comprar uma ou duas novas “lâmpadas” elétricas de Edison, e também a eletricidade necessária para mantê-las acesas, porque a mesma fonte de energia estava construindo uma economia que utilizava uma Pág 38 enorme força de trabalho. As luzes geravam empregos para pagar por elas. No final da década de 1920, as caras máquinas instaladas nas fábricas já haviam começado a funcionar junto com os

ponteiros do relógio. De repente, estavam rodando durante as 24 horas do dia, enquanto, apenas uma década antes, a energia proveniente do gás era cara demais para ser usada durante a noite inteira. Antes da eletricidade, as fábricas só funcionavam durante dez horas. Essa segunda Revolução Industrial remapeou o panorama econômico. O trabalho noturno trouxe mais dinheiro de várias maneiras. Não apenas forrou os bolsos dos donos das fábricas; gerou também mais empregos e dinheiro para uma subclasse econômica de novos imigrantes. O mais importante, porém, é que o trabalho noturno trouxe com ele uma economia de serviço. Essa economia fez proliferarem transportes, restaurantes e mercados 24 horas, quadras de tênis e jogos de beisebol noturnos, pontos de jogo e por aí vai. A eletricidade alimentou o telefone, que é a base de nossa atual capacidade de comunicação de ficção científica, e que permitiu que os pequenos mercados se tornassem globais. Existe até uma nova pérola de terminologia, na língua inglesa, para este fenômeno, graças à Internet: 24 por 7. Foi um golpe de sorte ridiculamente terrível, num século que de outra forma seria bem interessante, o fato de que, exatamente ao mesmo tempo que o açúcar começou a ser usado para preservar e embalar “comida” industrializada, nós tivéssemos a oportunidade de ficar acordados a noite toda para comê-lo. É claro que, naquela época, não havia muitos alimentos industrializados no mercado; porém os que existiam utilizavam xarope de milho altamente refinado (em máquinas industriais) para evitar perda de umidade e aumentar a vida de prateleiras de produtos. Muitos alimentos industrializados ainda usam o mesmo conservante. Até os pãezinhos de aveia adoçados com mel, feitos com grãos integrais e de baixos teores de gordura, bem embaladinhos, que você encontra próximo às caixas registradoras dos minimercados, são preservados com açúcar. É altamente esclarecedor observar, neste ponto, que a incidência de diabetes Tipo II caiu tremendamente durante as duas guerras mundiais, época em que o açúcar era racionado. O INSTRUMENTO DA MORTE Para entender por que os carboidratos são o instrumento da morte, precisamos de um pouquinho de ciência. Só recentemente a ciência ea

Pág. 39 medicina começaram a reconhecer uma condição chamada hiperinsulinemia crônica. Este é o termo que designa a insulina elevada crônica, produzida no próprio organismo. Isso só pode ocorrer quando a pessoa consome carboidratos de forma crônica. Na natureza, nunca seria possível uma pessoa comer carboidratos de forma crônica. As árvores e plantas dão frutos apenas em uma estação e floresce na outra. Viver só de açúcar por mais de um ou dois meses não seria possível, a menos que você estivesse se preparando para hibernar, como uma marmota, durante um longo sono de inverno. A mídia não fala muito sobre insulina, a não ser em relação ao diabetes do Tipo I; por isso mesmo, as pessoas pensam na insulina como um remédio para os diabéticos do Tipo I – que, seja por razões virais ou por serem auto-imunes, não conseguem fabricar a própria insulina. A insulina é o elemento central em ambas as formas de doença, pois ela controla o nível de açúcar no sangue ao se encaixar nos receptores das células como uma chave que abre uma tranca. Uma vez abertos os portões, o açúcar presente no sangue pode entrar e energizar todas as células do organismo. A resistência à insulina é a incapacidade do corpo em responder à insulina que é produzida normalmente, porque os receptores recuam para salvar sua vida. Cada função do seu corpo – desde a comunicação básica molécula a molécula até operações complexas, como o controle do apetite ou da temperatura – está numa estreita zona de normalidade chamada homeostase. Um recuo dos receptores de insulina é uma tentativa de controlar a quantideade de açúcar permitida. Insulina demais não é normal. A pista reveladora de nosso destino ameaçador é que a incidência de resistência à insulina vem ocorrendo em pessoas cada vez mais jovens. A população inteira está envelhecendo em ritmo acelerado. A resposta lógica seria reequipar todas as indústrias alimentícias e aconselhar as pessoas a evitarem o açúcar, certo? Foi essa a nossa abordagem em relação á gordura, e a população aderiu em massa. Acredite em nós, com o açúcar isso não seria assim tão fácil. Seria mais parecido com Proibição. Somos tão viciados numa dieta de baixo teor de gordura e alto teor de açúcar quanto os alcoólatras são viciados em álcool, porque os altos níveis de insulina criam, no cérebro, o mesmo estado criado pelo álcool. Os alcoólatras “dormem” depois de um pileque não apenas porque o álcool em si temum efeito sedante sobre seus receptores opiáceos, mas

Pág. 40 também porque a enorme carga de carboidratos da uva, dos grãos, da batata, do cactus ou, no caso do rum, da cana-de-açúcar contida na bebida literalmente os faz adormecer. Lembre-se disso toda vez que tomar aquela taça de vinho após o jantar. O pico de insulina depois de um pileque transforma a serotonina do cérebro em melatonina – e isso quer dizer luzes apagadas. Em nossa cultura, ingerimos tantos carboidratos num único dia quanto um bêbado durante um porre. Para ele e para nós, a recuperação natural é a mesma. Dormir. A RESSURREIÇÃO DA VERDADE Será que a perda de sono pode estar destruindo o relógio endócrino que controla o ganho de peso? Será que a quantidade de horas que você dorme realmente pode controlar seu apetite? Nossas descobertas são quase simples e extraordinárias demais para se acreditar. Mas aqui gostaríamos de recordar a legendária regra da lâmina de Occam, que diz: “Em condições iguais, a resposta mais simples é sempre a correta.” Sabemos que, para a maioria de nós o que estamos dizendo é algo como descobrir que tudo aquilo que você acreditou desde pequeno é mentira. E é! Você não quer saber? Ocorre que tudo o que era fato sobre nossa saúde acaba não sendo mais do que conjecturas absurdas. Conjecturas que não têm evidências científicas que as apóiem. Conjecturas que, para algumas pessoas, fizeram sentido. Só que não fazem mais.

Pág. 41 DOIS

No escuro: Um evento no nível de extinção Dormir, talvez sonhar. - William Shakespeare, Hamlet, 3.2.54, 1554

Dormir, talvez sonhar, quem sabe transformer a realidade. - Sony Corporation, 1997 Ó tu, escuridão, envolve o espírito daqueles que ignoraram a tua glória. Leva-nos agora. - Mayra Montero, uma prece para os que estão morrendo, extraído de you, Darkness, 1999

O suave conforto proporcionado pelos sons dos anfíbios na noite está profundamente enraizado na consciência humana, assim como a música prateada do som da água correndo. A batida dos oceanos na praia, uma borbulhante fonte romana, grilos cantando e sapos coaxando – tudo isso antecipa o bem para a humanidade. E nós contamos com isso. Desde o primeiro dia da criação que nos sentimos seguros ao ouvir esses sons, pois eles sempre se traduziram em sobrevivência: comida, água e companhia. Agora, porém, tudo isso está mudando. Os sapos andam quietos demais. O silêncio está ficando surdo. Os anfíbios, sapos e rãs estão morrendo sob cinscunstâncias misteriosas. Em alguns casos, nem os corpos são encontrados. De acordo com a revista New Scientist, no Parque Nacional de Causuco, em Honduras, várias espécies de sapos selvagens desapareceram sem deixar rastro; e também não há mais Pág 42 girinos. Na Austrália, quatro – nem uma, nem duas, nem três: quatro – espécies desapareceram das florestas de Queensland. Na ilha havaiana de Kauai, um tipo de rã que antes abundava na região simplesmente não existe mais. Os nativos disseram aos pesquisadores

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======================= Home About T.S. Wiley T.S. Wiley Bio

T.S. Wiley Biography | creator of The Wiley Protocol natural hormone replacement

T. S. Wiley Medical Writer/Researcher A Beverly Hills, California-based medical practitioner, Dr. Christian Renna said that he believes T.S Wiley has made, “one of the most important discoveries in this century” a simple molecular mechanism that up until now, everyone else has missed. Her revolutionary discovery is the fact that it’s the rhythm that matters in the accurate physiological replacement of hormones without side-effects for women in the second half of life. Wiley’s findings may have important implications across a wide range of areas, from the treatment of menopause and anti-aging to all of the other diseases of aging such as heart disease and stroke, Type II diabetes, cancer and Alzheimer’s disease. The heart of Wiley’s endocrine research in women is based in chronobiology and circadian rhythmicity. Her work rests on the simple fact that the circadian clock in every cell of every human body measures one spin of the earth, and the planet’s constant companion, the moon, tracks 28 days 13 times in one revolution around the sun. This light and dark cycle response on hormone receptors has evolved the 28 day menstrual cycle embedded in the physiological make-up of all women. That’s why replacing hormones for women with static one-time-a-day, same-amount-every-day, dosing has been so unsuccessfully lethal that most women get sick and some women die whether they take synthetic or bio-identical hormones in such a non-natural regimen. After years of research, T.S. Wiley created The Wiley Protocol®, a patent pending delivery system consisting of bio-identical estradiol and progesterone in topical cream preparations dosed to mimic the natural hormones produced by a twenty year-old woman. The creams and their amounts vary throughout the 28 day cycle to mimic the hormone levels of youth. The Protocol is the only bio-identical hormone replacement therapy (BHRT) that has ever been developed under the scrutiny of a practicing oncologist. The Wiley Protocol formulation and manner of dosing bio-identical HRT started out as a "thought experiment” when Wiley asked herself and the doctors she worked with the question - "if hormone replacement consisted of real bio-identical hormones and was

dosed to mimic the ups and downs of the blood levels seen in a healthy menstrual cycle of a 20 year-old woman, would all of the symptoms and disease states of aging decline or even, disappear?" Well, to her surprise and many others, the logic holds - it seems from mounting evidence on the Wiley Protocol, it was the rhythm that was always missing in other regimens. Since the National Institutes of Health (NIH) stopped the Women’s Health Initiative (WHI) in 2003 because the synthetic hormones – Premarin and PremPro were deemed too dangerous, the common assumption among women using bio-identical regimens is that they are doing something “safer.” However, Wiley points out that the synthetics may have caused the harm reported, not just because they weren’t bio-identical hormone molecules, but because of the way they were statically dosed. Perhaps, bio-identicals, currently dosed in the Standard of Care mode, may, too, be in need of study and improvement for safety. As a medical writer and researcher, T.S. Wiley is the author of “Sex, Lies & Menopause,” Harper Collins, 2005, a landmark work where a doctor, a philosopher, and a scientist prove that by postponing marriage and motherhood, women have accelerated the aging process, resulting in earlier menopause and, ultimately for thousands, earlier death. The book also examines the introduction of the birth control pill in the early 1960’s and the impact of not breastfeeding our young. In her first book, “Lights Out: Sleep, Sugar and Survival, ” Pocket Books, 2000, Wiley points out how the discovery of electricity and the light bulb put us out of sync with nature. Before Edison, people spent summers sleeping less and eating heavily in preparation for winter because light triggers the hunger for carbohydrates. Now, with light available 24 hours a day, we can consume carbohydrates year round, and sleep less. In Wiley’s modest opinion, sleep is the best medicine. T. S. Wiley spent eight years in private tutorial in molecular biology with Dr. Bent Formby, PH. D., and has been in clinical private tutorial in oncology with Dr. Julie Taguchi since 1998. She has also been a guest investigator at Sansum Medical Research Institute, Santa Barbara, CA. Her focus is on what she refers to as Darwinian Medicine or “environmental endocrinology” and evolutionary biology

as it pertains to molecular medicine, oncology and genetics. Professional Affiliations A member of the New York Academy of Sciences, and the American Anthropological Association, Wiley often lectures, and has been a keynote speaker at the following venues: •

International Hormone Society, "Multi-Phasic, Cyclical Hormone Replacement Therapy with Bio-Identical E2/P4" in December 2005



Keynote speaker, American College for Advancement in Medicine (ACAM), “Multi-Phasic, Cyclical Hormone Therapy with BioIdentical E2/P4, Clinical Aspects” in May 2005



Presenter, World Conference on Breast Cancer, “Natural progesterone and the evolution of breast cancer” in Kingston, Ontario, Canada, 1997.

Wiley has made numerous national radio and television appearances and since 2000 continues to present and lecture on Multi-Phasic, Rhythmic Cyclic BHRT and Hibernation and Metabolic States. Wiley’s Seminar’s on the Natural History of Endocrinology are attended by physicians from all over the world and they are awarded CME credits for her work. Peer Reviewed Journals •

Stern R, Shuster S, Wiley TS, Formby B. Hyaluronidase can modulate expression of CD44. Exp Cell Res. 2001 May 15; 266(1):167-76.



Formby B, Wiley TS. Bcl-2, survivin and variant CD44 v7-v10 are downregulated and p53 is upregulated in breast cancer cells by progesterone: inhibition of cell growth and induction of apoptosis. Mol Cell Biochem. 1999 Dec; 202(1-2):53-61.



Formby B, Wiley TS. Progesterone inhibits growth and induces apoptosis in breast cancer cells: inverse effects on Bcl-2 and p53. Ann Clin Lab Sci. 1998 Nov-Dec; 28(6):360-9.



Formby B, Wiley TS. Insulin modulates expression of the estrogen-induced genes Bcl-2, c-fos and LucCa-2 in MCF-7 breast tumor cells: evidence for association between breast cancer risk and Type 2 diabetes? Diabetes, poster presentation, American Diabetes Association, June 16, 1997.

Projects



“Protocol for the study of natural progesterone and its clinical effects on advanced metastic cancer.” with Dr. Bent Formby and Dr. Julie Taguchi 1999 (not reported)



“Randomized, placebo controlled, double blind trial of testosterone in men with elevated age specific PSA and benign prostatic hypertrophy.” with Dr. David Laub and Dr. Julie Taguchi 1999 (as yet unpublished)



“Natural progesterone for the treatment of multiple forms of cancer.” 1998 (U.S. patent-pending)



"Insulin for Cosmetic Use" 1999 (U.S. patent)



"Multi-Phasic, Rhythmic, Cyclic Dosing, The Wiley Protocol" 2004 (U.S. patent pending)



“B.H.O.T. Bio-identical Hormones On Trial: A Comparison of Routes of Administration and Dosing of Compounded BioIdentical Hormone Therapy; Study Team: Julie Taguchi, MD, oncologist and clinical researcher, Sansum Clinic, Santa Barbara, California, Janith Williams, DNP, WHNP, RNP, researcher, consultant, clinician and faculty member, Assistant Professor, College of Nursing and Health Sciences, The University of Texas at Tyler, GYN/OB MD, Functional Medicine MD, Pharm. D., two biostatisticians, 10-12 primary care providers with expertise in care of peri-menopausal and menopausal women, Advisory Board with nationally recognized content experts and researchers, Study IRB approval in process, study number pending: The University of Texas at Tyler, Tyler, Texas April 2007”

"Oral versus Transdermal (cream) Estradiol plus Estriol With Sequential Oral or Transdermal Progesterone, Transdermal

Estradiol Patch with Oral Progesterone Versus A Control Arm in Peri-Menopausal Women "(IRB approved pending start date) Projected October 2008 Fonte: http://thewileyprotocol.com/index.php?option=com_content&task=vi ew&id=19&Itemid=29 --------------------------------Home About T.S. Wiley Lights Out: Sleep, Sugar, and Survival Lights Out: Sleep, Sugar, and Survival

Written by Booklist The lightbulb put us out of sync with nature. Way back when, people spent the summer sleeping less and eating heavily in preparation for winter because light triggers the hunger for carbohydrates. Now, with light available 24 hours a day, we gulp down food all year long. So, Wiley and Formby assert, it is light, not what we eat or whether we exercise, that causes obesity--and diabetes, heart disease, and cancer. Indeed, eating bacon, ham, butter, and eggs for breakfast doesn't impair health, and exercise can make you fat. If we considered our waking periods as equivalent to the long days of summer and the short ones of winter, we would avoid those health problems. Wiley and Formby offer three steps for improvement, but they aren't optimistic, because the light-driven speed and intensity of contemporary life may be too much to overcome. Still, try, first, plugging the leaks in your psyche; then, because you will have lost weight, resisting carbohydrates; and, finally, swallowing a few pills and helpful foods. William Beatty --This text refers to an out of print or unavailable edition of this title.

To order Lights Out -- please contact Simon and Schuster @ 212 695-2105 Buy this book on-line» Home About T.S. Wiley Sex Lies and Menopause | A book of feminist medicine http://www.thewileyprotocol.com/content/view/18/71/

Sex Lies and Menopause | A book of feminist medicine

In this revolutionary work -- a landmark that signals the true beginning of feminist medicine -- a doctor, a philosopher, and a scientist prove that by postponing marriage and motherhood, women have accelerated the aging process, resulting in earlier menopause and, ultimately for thousands, earlier death. In Sex, Lies, and Menopause, T.S. Wiley, Julie Taguchi, M.D., and Bent Formby, Ph.D., turn thirty years of medical and cultural wisdom on its head, challenging both the medical establishment and modern feminists who believe women can delay childbearing that menopause, a natural state of female maturity, does not have to lead to potentially deadly medical conditions. Sex, Lies, and Menopause offers strong evidence that the use of synthetic hormones leads to cancer and advises women to turn to

natural hormone replacement therapy -- derived from plants, not drugs -- to help them elevate their estrogen level for greater energy, libido, and intellectual capacity. A groundbreaking effort of creative insight and astute research, this book fearlessly tackles one of the greatest health crises facing American women today. Provocative, empowering, and scientifically sound, Sex, Lies, and Menopause addresses the inherent benefits of natural progesterone, reveals the lies advanced by the medical and drug establishments, and challenges women to demand a medical future where their health comes first. The research presented here will at last allow women to create their own plan of action by safely putting themselves on the path to better health and hormonal balance at any stage of life. To order Sex, Lies and Menopause -- please contact Harper Collins @ 212 207-7000 http://www.thewileyprotocol.com/content/view/12/71/ ---------------------------------------

Apague a luz! Durma melhor e: perca peso, diminua a pressão arterial e reduza o estresse Bent Formby e T. S. Wiley Auto-Ajuda 384 páginas Com base em uma pesquisa minuciosa, colhida no National Institutes of Health (Instituto Nacional de Saúde), T.S.Wiley e Bent Formby apresentam descobertas incríveis:os americanos estão doentes de cansaço. Diabetes, doenças do coração, câncer e depressão são enfermidades que crescem em nossa população e estão ligadas à falta de uma boa noite de sono. Quando não dormimos o suficiente, em sincronia com a exposição sazonal à luz, estamos alterando um equilíbrio da natureza que foi programado em nossa fisiologia desde o Primeiro Dia. A obra revela por que as dietas ricas em carboidratos, recomendadas por muitos profissionais da saúde, não são apenas ineficazes, mas também

mortais; por que a informação que salva vidas e que pode reverter tudo é um dos segredos mais bem guardados de nossos dias. Com o livro, o leitor saberá que: • perder peso é tão simples quanto uma boa noite de sono • temos compulsão por carboidratos e açúcar quando ficamos acordados depois que escurece • a incidência de diabetes tipo II quadruplicou • terminaremos como os dinossauros, se não comermos e dormirmos em sincronia com os movimentos planetários. T.S.WILEY e BENT FORMBY, Ph.D., são pesquisadores que trabalharam juntos no Sansum Medical Research Institute em Santa Barbara, na Califórnia – o centro de pesquisas de ponta sobre diabetes desde que a insulina foi sintetizada pela primeira vez, lá mesmo, na década de 1920.

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