UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES
•
I
;
REVI'STAS UNIVERSITARIAS Projetos Inacabados
por Ida Regina Chitto Stumpf
Orientação: Profa. Ora. Jeanne Marie M. Freitas Departamento de Jornalismo e Editoração Tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, como requisito parcial para a obtenção do Título de Doutor
São Paulo 1994
em
1
2
3
'
t
I
REVISTAS UNIVERSITÁRIAS Projetos Inacabados
Ida Regina Chitto Stumpf
Banca Examinadora:
Presidente: Membros:
São Paulo,
Iiiii iiiili"" I
em
1
1111
de
de 1994.
I
i ii i i 11111 i1111 i 1111 i111111111 i 111111111 i 111111111 i 111111111 i 1111 i1111 i 1111 i 1111 i1111 i 1111 i1111 i 1111 i111111111 i11111 i li i i i i i i i i ii i i i i i I ii i i i i i i i111 i i i 1111 i 1111 i 1111 i 1111 i1111 i 1111 2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Ao Antonio, ao Alexandre e ao Guilherme.
2
jllllllllllilflllljiiilllliijiiiijiiiijiiiijlllljlllljlllljlllljillijiiiljiiiijiillliliijiillllliijiilillliijiiilllliijiillllliijiiillliiijiiiillllljllllllllljllllllllljllllllllljllllllllljlllllliii em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
I
AGRADECIMENTOS Aos editores das revistas universitárias, pela simpatia com que me acolheram; Ao· corpo administrativo das revistas e bibliotecários das universidades estudadas, pela maneira prestativa com que me forneceram as informações complementares, necessárias à realização deste trabalho; Ao co-orientador inglês, Professor Arthur Jack Meadows, pelo direcionamento que deu a este estudo; De modo especial, agradeço a minha orientadora, Profa. Dra. Jeanne Maria Machado de Freitas, pela ajuda, estímulo e orientação que deu a este trabalho; ~s
minhas irmãs Walderes e Marisa pela revisão.
I
SUMÁRIO LISTA DE TABELAS
p.
7
RESUMO
p.
8
ABSTRACT
p.
9
APRESENTAÇAO
p. 10
1
p. 14
INTRODUÇAO
1.1
O Problema
p. 14
1.2
O Modelo
p. 24
1.3
Hipóteses e Objetivos do Estudo
p. 32
1.4
Definição Operacional das Variáveis e Termos
p. 34
2
p. 40
REVISAO DA LITERATURA
2.1
A Ciência e os Canais de Comunicação Científica
p. 40
2.2
Periódicos ou Revi~tas Técnico-Científicas
p. 49
2.2.1
Definição e Tipologia
p. 49
2.2.2
Funções
p. 53
2.2.3
História
p. 55
2.2.4
Proliferação e Controle
p. 63
2.3
p. 68
Produção das Revistas Técnico-científicas
2.3.1
p. 69
Participantes e Atividades
2.3.1.1
Publicadores
p. 69
2.3.1.2
Editores
p. 71
2.3.1.3
Comissão Editorial
p. 76
2.3.1.4
Árbitros
p. 77
2.3.2
p. 82
Fluxo Editorial
2.3.2.1
Pré-Impressão
p. 83
2.3.2.2
Impressão
p. 88
4
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
2.3.2.3
Distribuição
p. 89
2.3.2.4
Barreiras
p. 91
2.4
3
Revistas Brasileiras
p. 94
METODOLOGIA
p.115
3.1
A Fonte
p.115
3.2
Corpus de Pesquisa
p.117
3.3
Instrumento de Coleta de Dados
p.122
Tratamento ,_e Apresentaçi;i,q dos Dac;ios
p.124
·3 · 4
4
p.126
DESCRIÇAO E ANALISE DOS RESULTADOS
4.1
Instituições Universitárias e Políticas Editoriais
p.126
4.2
Caracterização das Revistas Universitárias
p.160
4.3
Caracterização das Revistas Estudadas
p.170
4.4
Sistema de Produção das . Revistas Universitárias
p.179
Unidades . Universitárias Publicadoras
p.179
4.4.2
Estrutura Editorial e
p.185
4.4.3
Editores
4.4.4
Árbitros e
4.4.5
Atividades do Fluxo Editorial
p.203
4.4.6
Tempo de Produção
p.216
4.4.7
Pagamento das Revistas
p.220
4.4.8
Distribuição
p.225
· 4.4.1
Comissões Editoriais
p.191 p.197
Avaliação
5
RETOMANDO O MODELO
p. 241
6
REVISTAS UNIVERSITÁRIAS: PROJETOS INACABADOS
p.263 p.273
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
ANEXOS
p.284
A
FORMULARIO PARA ENTREVISTA COM OS EDITORES
p.285
B
RELAÇAO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS
p.295
c
RELAÇAO DAS UNIVERSIDADES PUBLICADORAS
p.301
6
LISTA DE TABELAS TABELA
1 DOCENTES DAS UNIVERSIDADES ESTUDADAS, POR TITU~~
TABELA TABELA
p.l53
2 DOCENTES DAS UNIVERSIDADES ESTUDADAS, POR REGIME DE TRABALHO
p.l56
3 ALUNOS DE GRADUAÇÃO E POS-GRADUAÇÂO UNIVERSIDADES ESTUDADAS
p.l58
~· ~
4 DATA DE
. SURGIMENTO
DAS REVISTAS
DAS
UNIVERSITÁRIAS
5 TÍTULOS PUBLICADOS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.l63
TABELA
6 ASSUNTO DAS REVISTAS UNIVÉRSITARIAS, POR DE UNIVERSIDADES
p.l64
7 PERIODICIDADE DAS REVISTAS TIPOS DE UNIVERSIDADES
TIPOS
UNIVERSITARIAS, POR p.l67
TABELA
8 INDEXAÇÃO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS
p.l68
TABELA
.9 ORIGINAIS RECEBIDOS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.l99
TABELA 10 PERCENTUAL DE TRABALHOS QUE EXIGEM ÇÕES, POR TIPOS DE NIVERSIDADES TABELA 11 PERCENTUAL DE TRABALHOS DE UNIVERSIDADES
REFORMULAp.201
REJEITADOS, POR
TIPOS p.202
TABELA 12 TIRAGEM DAS REVISTAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.227
TABELA 13 DOAÇÕES NACIONAIS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.229
TABELA 14 DOAÇÕES AO EXTERIOR, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.231
TABELA 15 PERMUTAS NACIONAIS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.232
TABELA 16 PERMUTAS COM O EXTERIOR, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.234
TABELA 17 ASSINATURAS PAGAS NACIONAIS, POR VERSIDADES
p.235
TIPOS DE
UNI-
TABELA 18 ASSINATURAS PAGAS POR PESSOAS/ENTIDADES ESTRANGEIRAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.236
TABELA 19 VENDAS AVULSAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES
p.237
7
1
p.l61
TABELA
TABELA
em
UNI-
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
RESUMO
A
pesquisa
publicadas
descreve
pelas
participantes
o sistema de
universidades
e
das
funções
produção
das
brasileiras que
através
desempenham,
identificar barreiras que interferem no processo. referencial
publicados
apresentado por King.
dos
procurando
Utiliza
o modelo de transferência de informação
documentos
revistas
como
através
Constitui-se
de num
estudo descritivo que utiliza para coleta de dados uma entrevista com
editores de 54 revistas publicadas por
USP,
UNICAMP,
PUC/CAMP, existe
UNB,
UFRJ,
UFPR,
PUC/RS e UNISINOS.
potencial
para
e
atividades que
os
geração
árbitros
e
UFRGS,
URG,
utilização
PUC/SP,
universidades
do
conhecimento
Descreve os editores, a comissão
em termos
realizam.
universidades:
Constata que nestas
Veiculado através das revistas. editorial
UFSC,
doze
de
características
e
de
Constata a falta de equipes editoriais
qualificadas, de endogenia do processo de avaliação dos originais e
de
circulação restrita
confiabilidade os
que
comprometem
a
qualidade,
e a divulgação do conhecimento veiculado.
problemas que interferem na regularidade das
de
universitárias
e
nos
procedimentos
adotados
editoras e gráficas das instituições de ensino superior.
8
na
programas
apoio, na falta de política e de infra-estrutura interna
unidades
Situa
publicações
falta de artigos, no atraso na liberação de verbas dos
a
das pelas
ABSTRACT
The study has published and
described the production system for
by Brazilian universities.
By using the
participants
functions they carried out, the research have
.identify
barriers
investigation through
that
has
used
published
-descriptive,
in
interfere
in
King's Model
of
documents
which
as
the
attempted process.
information
reference~
data was colleted
The
by
UNICAMP,
PUC/CAMP, these
UNB,
PUC/RS
use
editorial theirs
UFPR,
UFSC,
and UNISINOS . . It was
universities,
making
UFRJ,
there
boards
interviewing
the
editorial
staffs,
originals,
and
reliability
universities: URG,
for
and activities.
endogeny
in
the
journals.
The lack process
dissemination
of
the
in and
Editors, terms
of
of
qualified
of
restricted circulation compromise
and
PUC/SP,
generating
and referees have been described in
characteristics
transfer
demonstrated : that,
of knowledge published in these
The
is
UFRGS,
is a potential
to
study
editors of fifty-four journals published by twelve USP,
journals
evaluating the
information
quality, published.
Problems interfering the publications' regularity can pe found in the
lack
money,
the
of
articles, .d elays by support university
entities' lack of
groups internal
in
releasing policy
infrastructure, and in procedures adopted by those university Presses and printers.
9
and
APRESENTAÇAO
A
universidade
se
constitui em
espaço
institucional
pesquisa científica, função esta diretamente ligada à de ger~r . conhe~~mentos e formar pesqu~sadores . então,
capacidade
. se,~ pesquipa
é,
inerente à sua função, a divulgação, como etapa final
do
Processo de criação do conhecimento científico, também faz de
suas atribuições.
diversos
meios
universitárias
estudo
parte
As instituições universitárias dispõem
para
o desempenho dessa
constituem-se
como
mantidas por aquelas instituições O
da
pretende
um
função.
As
desses meios.
de
revistas Criadas e
divulgam o saber produzido.
descrever o
sistema
de
produção
das
revistas universitárias brasileiras, ve~ificando de que forma ele está
I
estruturado,
interferem Esse como
procurando
identificar
barreiras
trabalho está embasado em nossa vivência
na
e
como docente da área
Universidade
Federal
do
Rio
de
profissional
Documentação Grande
Significou, no âmbito do conhecimento pessoal, um
do
na
instituição
universitária.
Esta
e
Sul.
aprofundamento
no processo de comunicação da ciência, que sempre permeou atividades
que
na publicação regular e confiável desses periódicos.
bibliotecária
Informação
e
nossas
experiência
anterior, aliada a uma revisão extensa da literatura, nos levou a supor
que
existam
impedimentos
10
para
que
o
conhecimento
transferido regular.
através das revistas universitárias siga Há,
de
nossa
parte,
uma
suposição
de
seu
fluxo
que
estas
barreiras estejam localizadas tanto no nível das v árias políticas de divulgação das universidades, como no nível de ação do sistema organizativo
do
tentativa
comprovação e argumentação
de
processo
editorial
dessas foi
revistas.
Nossa
construída
nesse
sentido. s~s~ema
, O
de
produção
re~istas
das
unive~~itária~
brasileiras não tem sido alvo de estudos metódicos assim,
uma lacuna nessa área, fundamental para a
saber.
Podemos
verificar
que,
até
o
permanecendo, divulgação
momento,
os
do
poucos
trabalhos existentes sobre as revistas nacionais foram feitos
em
áreas específicas do conhecimento ou foram referentes à qualidade dos
periódicos
adequados concedem
aos uma
citando-os
apoiados
nacionais.
a que se
destinaram,
importância
relativa
aos
interferências regularidade
programas
propósitos
sem
I
por
a
preocupação
políticas
e
de
esses
estudos
publicadores,
apenas
analisar
estruturais
Embora
que
o
conjunto
incidem
das publicações e afetam a finalidade que
de
sobre
a
deveriam
cumprir. A descrição tem por referência um modelo de transferência de informações
científicas
divulgação
de
Technical
Information
1
2
a s ua pertinência.
3
produção
documentos Transfer
Model) .
4
5
6
7
Esse
para descrever
Para a finalidade deste
e
publicados
científicas e técnicas americanas, revelando, de
11
em
de
já havia sido utilizado anteriormente
revistas modo,
técnicas, centrado na
conhecimentos através
(Scientific and modelo
e
as
algum
trabalho,
no
entanto,
ele
que
interessa,
nos
foi
utilizado
apenas
como
particularmente, é
referência, pois
descrever
o
produção das revistas que se concentra nas etapas de reprodução Um
e
principais
problemas
que
de
composição,
enfrentamos
do trabalho diz respeito à abrangência
instituições
para
nacional
universitárias, problema este que incide
amostra
que,
instituições
mesmo
a
amplitude
desempenham
que
desenvolvimento
sem
educacional
consideradas: centro-oeste, sudeste e sul. universidades,
de
incluiu
importante
e científico do país,
os I
estabelecer
desejável,
papel
um
das
t
Desta maneira, tivemos que
a
sobre
t
critéri~~ - de amostragem.
uma
fluxo
distribuição.
dos
realização
o
nas
no
regiões
Foram escolhidas doze
natureza pública e privada, nas
quais
foram
entrevistados editores de 54 revistas, no período abrangido entre 0
segundo semestre de 1992 e início de 1993.
escolhidas
foram:
URG, PUC/SP, as
obtidas
junto
universidades
USP, UNICAMP, UNB, UFRJ, UFPR,
PUC/CAMP, PUC/RS E UNISINOS.
universidades
As
UFSC,
UFRGS,
As informações
e suas políticas de apoio
às
a documentos e entrevistas com os
revistas
sobre foram
diretores
das
editàras universitárias. Cumpre-nos
ressaltar
que
um
grande
auxílio
desenvolvimento do trabalho nos foi oferecido pela do
o
co-orientação
Professor Arthur Jack Meadows, da Loughborough University
of
Technology - Inglaterra, durante o período que lá estivemos,
com
bolsa
Sua
de
estudos
experiência
no
"sanduiche"
patrocinada
trato das publicações
12
em
para
1
2
3
4
5
6
7
pelo
científicas,
CNPq.
comprovadas
pelos
inúmeros
estudos
que já
realizou
sobre
contribuiu para o direcionamento desta pesquisa.
13
em
1
2
3
4
5
6
7
este
assunto,
1
INTRODUÇÃO
1.1
O
Problema
Fundamentando-nos
nos
estudos que se
dispõem
a
refletir
sobre a questão da ci~ncia e da .prpqução do, conhecimento que é pertinente, podemos afirmar que o saber décadas,
a
principal
indispensável serviço. para
força
se tornou, nas últimas
de · produção
e
um
componente
na elaboração de qualquer produto ou prestação
O conhecimento científico é o que mais tem
o
desenvolvimento
humanidade,
lhe
econômico
e a
qualidade
de
colaborado
de
vida
constituindo-se, por isso mesmo, no principal
da
ponto
de diferenciação entr~ países desenvolvidos e em desenvolvimento. Na5 próximas acentuará
décadas,
ainda
se
mais
não
for
compartilhada,
estas diferenças entre
a
países
ciência ricos
e
pobres. processo
O
através
de
criação do
saber
ocorram,
No
entanto, para que este avanço
lógico),
(formalismo
organização, numa A
conversão
Conhecimento
3
ou
esta
outra
linguagem que lhe é passível
realizado
depende,
por
isso mesmo,
da
saber
renovação uma
forma
modalidade de
dos resultados da investigação
14
2
e
saber precisa ser registrado, ~dquirindo
o
descritiva
1
é
da investigação científica, que avança e renova o
existente.
em
científico
de
transmissão. científica
comunicação
em
dessas
observações
e experiências a outros pesquisadores - seus
pares,
ou à comunidade científica específica, como diz KUHN (1970) . mesma
forma,
pesquisador processos fazem
para estabelecer as bases da qual vai precisa
conhecer
o
que
de obtenção e divulgação das
parte
de
um
processo mais
avançar,
conhecido.
é
já
informações
amplo
que
Da o
Estes
científicas
se
denomina
de
~
COMUNICAÇÃO DA CIÊNCIA. Comunicar Pela
a ciência
investigação
AGUIAR (1981),
~
transferir
científica.
um
fluxo
de
pessoas,
transmitir
conheçimentos
É permitir que
idéias
e um receptor, através de um canal. reunem
Q~
éntre
uma fonte
segundo geradora
Ao conjunto de processos que
atividades e canais, com o
objetivo
denominamos
conhecimentos,
esses
ocorra,
gerados
comum
de
sistema
de
funciona
esse
transferência de informação científica. · Hoje sistema,
já
se tem algum conhecimento de
sabendo-se
· básicas
dos
que
ele
apresenta de
gerais
sistemas
como tanto
características
comunicação
quanto
Particularidades que lhe são próprias. Como
sistema
um
geral
de
comunicação
ele
pode
ser
representado por um modelo composto por três elementos básicos:
o
emissor,
objetivo Entre
as
o canal que transmite a mensagem e
desta transferência é a veiculação de
o
o
receptor.
uma
particularidades, a mais característica é
informação. a
de
que,
nesse sistema, o emissor e o receptor são os próprios
cientistas
~e
invertendo
ora
produzem
constantemente
seus
ora
utilizam
papéis,
1
2
3
conhecimento,
num modelo
15
em
o
circular,
contínuo
e
J
regenerativo.
E
os
canais
são os
meios
produzido pelos cientistas,
conhecimento
por
onde
passa
constituindo-se
tanto
I
informação para novas descobertas. dessa forma, GARVEY
apresentar-se
(1979)
considera
o (
sistema de comunicação da ciência como um sistema fechado no qual a informação é criada ·e processada e então retorna para estimular ?utras
pesquisas
palavras,
processa.r
e
diz o autor,
informações.
novas
•
t
"a maior parte dos meios
de
Em
•
para produzir informações para eles mesmos" Nos sido
de
uma
Porém,
emissor, ou
que
procura
ciência
têm
evidenciar
sua
podemos caracterizar as
atividades
de
da ciência de várias formas, podendo
centrá-las
no
especificidade . . comunicação
preocupação
cientistas
(p.29).
últimos anos, os canais de comunicação da
objeto
no caso o cientista produtor de conhecimento, no
veículo
canal
utilizado para transferir esse conhecimento,
receptor, no caso os mesmos cientistas e pesquisadores, da
outras
comunicação
científica são produzidos e usados exclusivamente por
ou
informação.
tratamos
aqui, as publicações são as formas mais adequadas
tornar conhecido é
devido,
registros sua
pela
os resultados da investigação científica.
principalmente, às propriedades
de
publicados e de alcance geográfico que distribuição.
É
através
das
16
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
permanência podem
publicações
conhecimento se torna passível de ser utilizado
em
no
usuários
Entre os canais de comunicação da ciência, problema do
pela
qual para Isto dos
atingir que
/
de 1
produto para disseminar o fruto de seu trabalho, quanto fonte
Por
o
o
comunidade
científica, os
servindo, ao mesmo tempo, para registrar e
resultados
descobertas.
da
pesquisa,
Concebidas
impulsionando
novas
divulgar idéias
desta forma, as publicaçoes
são
e
tanto
insumo básico quanto produto final da atividade científica. os
Entre
vários
tipos
de
publicaçoes,
as
revistas
científicas, pelas suas características de síntese de conteúdo de
facilidade
veículo
de
produção
u~ilizado
mais
representam,
de
e
distribuição,
constituem-se
para qiyulgar o,saber
produzido.
e no
Elas e
de
converte
em
produto científico, indicando que o processo chegou a um grau
de
legitimação
alguma forma, um processo de finalização
da
ciência.
É quando a
pesquisa
se
maturidade que permite expressá-lo. /
/
Para se constituirem veículos eficientes de transferência
informação,
os
periódicos
ou
revistas
de
científicas . precisam
ser produzidos de forma a preservar os padrões estabelecidos pela ciência.
Para isso, pessoas se reunem desempenhando determinadas
atividades,
numa
determinada ordem - o
fluxo
editorial.
fluxo nem sempre é regular, podendo surgir problemas em uma
das
etapas
de produção que impedem
a
Este
qualquer
divulgação
rápida,
regular e precisa do conhecimento. A
faz
rapidez
disposição
da
com que as descobertas
sejam
comunidade científica no menor
espaço
de
possível, possibilitando a circulação do conhecimento e para
embasar
progresso
e
novas pesquisas. propicia
descobertas.
assegurada
a
move
o das
A regularidade com que uma revista é publicada
faz
17
BJ
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
1
LIOTECA
14
1
tempo
paternidade
•cuJda de de 8iblrot economla
1
servindo
A rapidez na publicação
que seja
à
colocadas
15
C
.
omun1ca ç •
/
com
que
a
ciência seja
conhecimentos, comunidade
além
constantemente
de
atualizada
dar credibilidade ao
de usuários.
com
veículo
junto
à
faz
com
que a revista se torne um canal confiável quanto ao conteúdo
dos
que
trabalhos
A precisão do saber divulgado
novos
publica.
confiabilidade
Um
periódico
só
adquire
quando houver certeza de que os trabalhos
esta passam
por um rigoroso processo de avaliação antes de serem publicados. produto
Como.
,d a
problemática
geral
conhecimento
científico.
conceitual reflexões que
que
ciência,
qS,
revistÇis
envolve a criação e
se a
inserem
transmissão
Desta forma, o quadro
referencial
de sua produção inclui-se num conjunto mais amplo sobre
a
Ciência e se localiza no
campo
de
é ainda bastante precário e que é designado por
na do e de
estudos
Comunicação
da Ciência. Na impossibilidade de estudar todo o conjunto brasileiro revistas
científicas,
universidades.
escolhemos
Justificamos
aquelas
publicadas
a escolha porque
as
universitárias são, por finalidade, essencialmente com
pelas
instituições comprometidas
a geração e divulgação do conhecimento. No Brasil, historicamente, o ensino foi a função
das
de
primordial
universidades e das instituições de ensino superior que
lhe
deram origem.
Hoje, apesar de não ser homogênea, 90% da pesquisa
produzida
país é realizada nas universidades.
no
instituições
particulares,
profissional,
estão
mais
dedicando
voltadas
parte de seus
pesquisa.
18
para
Até mesmo a
recursos
as
formação para
a
A
produção de conhecimento nas universidades brasileiras
realizada
através
da
pesquisa
básica
e
aplicada,
é do
desenvolvimento de tecnologia, juntamente com a análise e crítica das
questoes políticas, éticas e sociais, num processo
contínuo
que cada vez mais envolve docentes e alunos, e que
abrange todas
as
conjunto
ciências, desde as Ciências Exatas até o vasto
das
Ciências Sociais e Humanas. O resultado desta criação é divulgado tantp através do ensino, seminários, por
meio
dos
disGu~sões
e palestras, como
diversos tipos de publicações, onde se incluem os
livros, revistas, anais de congressos e outras formas O
conjunto
de produtos gerados pela
universidades constituem
atividade
sua produção científica
impressas.
científica
nas
e servem
para
avaliar o desempenho da instituição nesta área. Com o sentido de divulgar de forma sistemática os resultados da
criação
de conhecimento, algumas
universidades
próprias revistas, passando a instituição com isto a
criam
suas
desempenhar
um importante papel no sistema de comunicação da ciência.
o
estudo
das revistas
problemática
que
instituições
de
não
universitárias
se desvincula das
origem,
podendo vir a
apresenta
toda
uma
de
suas
dificuldades significar,
de
alguma
forma, uma contribuição, no sentido de esclarecer certos aspectos relevantes da própria universidade, principalmente neste em
que,
no Brasil, essa instituição está
sendo
momento
questionada
e
avaliada.
A quanto
literatura
estrangeira apresenta
específicos
sobre
a produção das
tanto
estudos
revistas
gerais
técnicas
e
19
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
científicas.
Entre
os
estudos gerais, KING
e
outros
(1981)
observam que, na literatura americana e inglesa, são escassas
as
pesquisas sobre a produção das revistas como um sistema completo. Entre
os
mais
outros (1978)
significativos, citam o e
o
que
eles
de
MACHLUP;
LESSON
e
próprios realizaram, apresentando
porém como ressalva o direcionamento desses estudos voltados, em grande parte, para a economia das publicações científicas. ,op
espec~ficos,
geradores
de
~ originais;
aos
revistas;
encontramos
a~eles
conhecimentos; aspectos
ao
técnicos
auto~es,
referente9 ,aos processo
de
relativos
Entre
à
como
avaliação
dos
produção
das
ou mesmo ao papel das revistas em determinadas
áreas,
conforme mostra a bibliografia deste trabalho. No
Brasil,
o
assunto é
mais
problemático,
investigações sobre a produção de revistas foram
realizadas
e
uma
vez
que
científicas ainda não
a literatura nacional
sobre
o
assunto
é
bastante restrita, quer se refira às revistas como integrantes de um
sistema
proposto
por
problema. na
pesquisa, quer vise
80, visando o atingimento de
aspectos
está
(1982)
sendo
isolados
objetivos
do
pontuais
específicas, como os estudos sobre os periódicos
~iomédica,
por
esta
como
As investigações existentes começaram a se desenvolver
década
áreas
de transferência de conhecimento,
realizados por POBLACION e outros (1980),
e por COSTA (1989); da área de
YAHN
(1983);
Informação,
da
apresentado
área
de
1\·.gricultura,
Biblioteconomia
por MIRANDA (1981), ou
e
da por
em área
LEMOS
apresentado Ciência
ainda
sobre
da o
apoio à publicação de revistas científicas e técnicas pelo CNPq Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 20
realizado
por
OLIVEIRA (1989) e pela FINEP
Financiadora
Estudos e Projetos, realizado por VALÉRIO (1991).
Estes
de
estudos
são objeto de análise no desenvolvimento da pesquisa. Algumas ações visando a melhoria na produção dos científicos
e
técnicos
já foram empreendidas
em
periódicos nosso
país.
Entre elas citamos: - A criação da Associação Brasileira de Editores Científicos
.
- ABEC - em 1983; - a
realização
dos
Encontros
Brasileiros
de
Editores
Científicos: o Primeiro, realizado em São Lourenço, MG, em o
realizado
o
Terceiro,
em Ribeirão Preto, SP, em 1988, e o Quarto,
realizado
Segundo,
realizado
em São Paulo, SP, em
1985;
1984;
em Caxambu, MG, em 1992\; -: a
realização
Seminário
de
Brasília,
DF,
Educação,
Campinas,
de eventos
Publicações
em
áreas
Periódicas
na
específicas, Area
em 1983; 2. Encontro de Revistas SP, em 1986; Seminário Democratização
do
Educação,
Brasileiras
de
Publicações
em
Ciências
Sociais
Janeiro,
RJ, em 1986; 1. Encontro Iberoamericano de Revistas
Comunicação,
e
de
da
como:
Conhecimento,
Rio
São Paulo, SP, 1986, 2. Encontro Iberoamericano
de de de
Revistas de Comunicação, Florianópolis, se, em 1989, entre outros; a
criação
revistas,
programas
de
fomento
a
publicação
como: o Projeto de Estímulo à Editoração
Intelectual Superior
de
do
- PROED, criado em 1981, pela Secretaria Ministério de Educação - MEC/SESU;
o
Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da
do
Trabalho de
Ensino
Programa
de
Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior - PADCT/CAPES 21
de
que
apoia a publicação de algumas revistas; do INEP -
Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Pedagógicos, na área de Educação; os programas do CNPq e Apoio
da
FINEP, hoje integrados no Programa de
a Revistas Científicas; os programas estaduais,
fundaçoes
desenvolvidos
como o da FAPESP - Fundação
de
Amparo FAPERJ
Pesquisa
do
Estado de São Paulo - criado em 1985, da
Fundação
de
Amparo
implantaqo,
_ 1~87,
e~
a Pesquisa do Estado
do
entre outros; e qs
pelas
Rio
de
programas
a
Janeiro,
Çi~
alguma.s
universidades como a USP - Universidade de São Paulo -, da UFPR Universidade Federal do Paraná -, da UFSC - Universidade
Federal
de Santa Catarina - já implantados, e o da UFRGS, em implantação. As revistas universitárias foram debatidas por especialistas da
área,
na
Primeira
Universitárias, respectivamente.
e
realizadas Na
na
Segunda
em
segunda,
Oficina
Londrina, da
qual
em
de
Revistas
1989
1990,
e
participamos,
pudemos
observar que a grande maioria das revistas ali representadas fruto
da
dedicação
pessoal de seus
editores
que
lutam
são pela
sobrevivência de suas publicações. Grande parte das ações acima citadas, já foram descritas por OLIVEIRA (1989), em sua dissertação de mestrado. estudo,
Por isso, neste
serão objeto de descrição e análise apenas as açoes
que
apoiam a publicação das revistas universitárias estudadas. Se
podemos
dizer
que
já
é
significativo
o
número
programas para a publicação de revistas brasileiras, o mesmo podemos Talvez
dizer isto
do número de estudos, se
conforme
descrito
de não
acima.
explique pelo próprio fenômeno de publicação de 22
revistas
regulares
que é relativamente novo em
nossa
cultura.
Por isso, a massa crítica para análise só agora começa a adquirir volume,
o
estudos
dessa
tendo
que, de certa forma, também justifica a
em
natureza.
vista
importância
que
Assim, esta pesquisa
a carência de trabalhos, como
ausência se
de
desenvolve
apontamos,
e
a
possui um trabalho investigativo da produção de
revistas. ' ' Além de uma contribuição para as universidades, o estudo visa
mostrar
para
a
comunidade
revistas
universitárias
processo
e
objetiva,
barreiras ainda,
que trabalha
com
a
produção
das
fases
críticas
no
a
existência
de
que
interferem
nessas etapas.
servir
para
que
os
editores
e
O estudo todos
os
participantes envolvidos no processo editorial repensem seu papel dentro
de um modelo global de transferência de
conhecimento,
a
fim de que eles mesmos não se constituam em empecilhos para que o fluxo ocorra com maior rapidez e confiabilidade. Nos
fundamentos
acima
apresentados,
propomos
o
seguinte
objetivo para o estudo: Verificar de que forma está estruturado o sistema de produção das
revistas universitárias brasileiras, procurando
barreiras
nesse
processo que comprometam
conhecimento.
23
a
identificar
transferência
de
1.2
O
Modelo
O
modelo
direção
descrito
para
produção
revistas universitárias.
transferência
de
oferecendo-se
por
torrto
outros
(1981)
verificar de que forma se estrutura o
das
proposto.
por KING e
Nele
como
base
são reunindos
a
sistema
de
Este modelo representa a
informação através de isso
forneceu
documentos
para
publicados,
descrever
participantes
e
o
sistema
atividades
em
do prob.lel\la. centra],. que é a geração de conhecimento, sepqo
intitulado,
pelos
seus
autores,
"Scientific
Technical
&
Information Transfer Model". O
modelo
essenciais
representa
para
produtores
e
uma espiral que
inclui
completar a transferência de usuários
do
conhecimento.
dez
funções
informação
entre
funções
foram
As
escolhidas pelo autor porque são generalizáveis para
representar
o processo de transferência de conhecimento através de documentos publicados.
Além
participantes
e
quantificáveis permitindo, dificultam próprio
disso,
funções e
a
se
representação
presta
qualitativos
para
à
conjunta
utilização
interpretar
de o
impedem que o conhecimento seja
processo,
científicas
que
o
transferido.
autor utilizou este modelo para descrever o
revistas
fatores
também, identificar a localização de obstáculos ou
de
e técnicas americano, assim
sistema como
é
de aqui
apresentado:
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
·The Generation of Knowledge
Scientific and technicaf information transfer model.
O Modelo de KING - como vamos denominar de agora em diante pode
ser
lido
de duas maneiras: através
dos
participantes
e
através das funções. Os
participantes
são
identificados como:
cientistas e tecnólogos,
no
papel de autores, que geram
o conhecimento científico e técnico. Cabe a eles a sistematização dos resultados de seus trabalhos a serem divulgados; publicadores
que
são as
instituições
responsáveis pela publicação e desempenham e distribuição do produto bibliotecas resumos
que
já
e/ou
as
e/ou
pessoas
funções de edição
impresso;
serviços bibliográficos de índices
adquirem, armazenam e organizam as revistas
e
e seu
conteúdo, propiciando também o acesso físico a elas; cientistas
e
tecnólogos, agora como usuários, concluem
o processo assimilando o conhecimento e utilizando as informações como insumo para novos trabalhos.
o
também
modelo
desempenhadas.
pode
ser
interpretado
pelas
funções
As dez funções apresentadas pelo autor podem
ser
assim entendidas: Função 1 - Geração de pesquisa e informação: a espiral com
a
função
pesquisa é
que resulta na geração
desempenhada
por
cientistas
de
conhecimento.
e
tecnólogos.
inicia Esta Sem
resultados de pesquisa para relatar há pouca necessidade de meios de comunicação;
26
Função da
Elaboração dos originais
2
pesquisa
se
convertem em
agora
papel
manuscritos de
resultados
pelos
autores.
cientistas
e
Esses
trabalhos
são encaminhados aos editores das revistas para serem
submetidos
tecnólogos,
no
os
a uma avaliação formal; Função 3 - Registro (edição dos trabalhos) - os entendidos recebem
aqui
os
avaliação
como
as entidades
manuscritos, pelos
pares
que
através
encaminham esses e os submetem a
publicadores, dos
editores
originais
um
para
processo
uma
editorial
de normalização e revisão linguística, tornando-os prontos para a impressão.
São geralmente auxiliados por uma comissão
editorial
e/ou árbitros que colaboram na análise, aprovação ou rejeição dos textos.
A reunião das funções 3, 4 e 5 se referem à produção das
revistas; Função através
de
4
Reprodução
equipamentos
os
trabalhos
de duplicação,
são
estando
reproduzidos a
fortemente relacionada com o desempenho desta funç~o. editor
que
se responsabiliza por este
trabalho,
tecnologia É ainda
zelando
o
pela
qualidade de apresentação da publicação; Função 5 -
Distribuição
distribuição são realizadas e resultam
também
pelo
a
confiabilidade
para
aqueles
Dois aspectos podem ser relacionados a esta
produção no
a
publicador/editor,
na transferência do documento impresso
que desejam obtê-lo. atividade:
as atividades relacionadas com
regular,
veículo
para
que
resulta
registrar
o
numa
maior
conhecimento
científico, e a promoção, para que o produto se torne conhecido; 27
Aquisição e Armazenagem ; Função 7 - Organização e
Função 6 Controle:
conjunto
o
Bibliográficas. pelas
e
provendo
científicas
e
é
denominado
bibliográficos
classificam, um
arquivo
indexam
tornando o conteúdo
dos
realizadas
secundários
que
armazenam
os
e
permanente
Funçoes
das
descobertas
documentos
disponível.
das pessoas individualmente adquirirem livros,
relatórios, de
serviços
catalogam,
documentos,
Apesar
funçoes
As atividades delas decorrentes são
bibliotecas
adquirem,
dessas
revistas,
etc ... são essas instituiçoes que reunem o
documentos
para dar
conta do avanço
da
conjunto
ciência
em
áreas
específicas; Função Físico:
8
- Identificação e Localização ; Função 9
Acesso
estas funçoes também são realizadas pelas bibliotecas
e
bibliográficos a fim de que os usuários saibam onde
os
serviços documentos
possam
ser
propiciado
através
do
Algumas
encontrados. empréstimo
ou
revistas oferecem separatas
recompensa, exemplar
O
acesso
é
geralmente
reprodução
de
artigos.
aos autores, como forma
possibilitando assim que ele envie a seus
do
artigo
que
publicou,
propiciando
pares
com
isso
de um uma
utilização mais direta, sem a intermediação das bibliotecas; Função
Assimilação pelo usuário
10
os
cientistas
e
tecnólogos lêem os artigos, assimilam seu conteúdo, alterando com isto
seu
estado
de conhecimento e
concluíndo
o
processo
de
transferência de informação. LANCASTER (1977) utilizou anteriormente um modelo
semelhante
28
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
para explicar a transferência de informação científica através de documentos publicados. Nele o autor identifica sete etapas: 1 - Uso
através
2 - Elaboração
da pesquisa e aplicação; do
texto, como papel do autor;
3 - Impressão e distribuição, como papel
do publicador;
4 - Aquisição e armazenamento, como papel das bibliotecas;
s -
Organização e controle, como papel das bibliotecas e dos serviÇos de índices,
resumos e bibliografia;
6 - Disseminação e apresentação, como papel das
bibliotecas
e centros de informação; 7 - Assimilação, como papel do
usuário.
Citamos
para
apresentando
esse
modelo
pequenas
apenas
divergências de
mostrar funções,
que,
mesmo
basicamente
transferência de informações através de documentos publicados processa da mesma forma. apenas
por
A adoção pelo Modelo de KING foi
considerá-lo
mais completo, e por
já
ter
a se
feita servido
anteriormente para o estudo das revistas científicas. Julgamos, dessa forma, que o Modelo de KING é uma
vez
que contempla todas as etapas necessárias
generalizável, para
que
o
conhecimento realize o percurso que vai desde a sua geração até a disponibilidad~
para o usuário.
salienta,
o
modelo
sistema,
permitindo
Além disso, como o próprio autor
facilita um entendimento identificar
nos
da
estrutura
participantes
e
do nas
atividades as fraquezas ou barreiras no processo de transferência do
conhecimento, que possam comprometer sua
de
suas propriedades é poder desdobrar cada participante e 29
finalidade.
Outra cada
núcleo
de funções em tantos elementos e atividades quantas forem
necessárias para o objetivo do trabalho que se pretende realizar. No
entanto,
é
um modelo complexo, o
abordagem completa numa só pesquisa.
que
impossibilita
Por esta razão, um
a
recorte
se impõe para que possa ser feito um aprofundamento em algumas de suas etapas. ao
A escolha recaiu sobre as funções que dizem repeito
registro, reprodução
e distribuição, porque, conforme já foi
citado ant'erio:r:lnent'e, é nestas etapas que é feita a avaii'ação dos' trabalhos
e
sua
formalização através
da
produção
editorial,
o conhecimento confiável e passível de ser distribuido e
tornando utilizado
por um grande público.
fundamental
Constitui-se, assim, na
para o estabelecimento do processo de
de informação,
o
que
etapa
transferência
parece justificar a escolha.
Com isso, de ~corda com o modelo, entre os participantes processo
estarão contemplados os publicadores que, no
caso
do das
revistas científicas e técnicas, se desdobram em vários elementos: as
instituições
editores,
responsáveis pela publicação das
auxiliados
pelas comissões editoriais e
revistas, os
os
árbitros
(referees) . Estes participantes realizam atividades específicas e se estruturam para formar o sistema de produção das revistas. Contudo,
pa.ra
distribuição das podem
ser
objeto
descrever
revistas,
ignoradas.
de abordagem.
inter-relacionam para
Por
as
etapas
isso, de
alguma
2
3
4
forma
elas
serão
Mesmo porque, as interfaces do sistema
se
que as publicações completem seu ciclo de
30
1
e
produção
as demais atividades do processo não
transferência do conhecimento registrado.
em
de
preciso porém considerar que, para o estudo
É
universitárias adaptações, lhe
~e
brasileiras
o
Modelo
de
KING
das
revistas
exige
algumas
porque os participantes e as atividades são
atribuídas
caracterizadas
de
uma
por
forma qu e se diferencia
escolhemos para orientar nosso estudo. de
apresentação,
revistas
a~elas
forma
conjunta,
do
ou
funções
podem
ser
mode lo
que
Por isso, é conveniente a dos
participantes
e
das
I
atividades
gerais
fazem parte das
relacionados
distribuição, ad~iriu
que
etapas
de
maneira peculiar
à
produção o
~e
e
sistema
no universo brasileiro.
Assim, podemos distinguir: As por
universidades e suas unidades de ensino
serem
revistas
as
e
se
periódicos política
instituições
responsáveis
constituirem no contexto
acontece.
pela onde
a
e
pesquisa
publicação
das
produção
dos
A elas caberia o estabelecimento
de
uma
para a divulgação do conhecimento por elas gerado
e
o
apoio necessário para que as revistas possam ser publicadas; Os editores por manterem um controle sobre a qualidade do conhecimento revistas.
a
divulgado,
publicando
e
distribuindo
as
O desmembramento deste partipante inclui as comissões
editoriais, divisão ao
ser
e~ipe
os árbitros (referees), e toda
de suas funções inclui as atividades
estabelecimento
avaliação
dos
do plano editorial, ao
manuscritos,
dizem
fluxo
impressão,
à
~e
editorial.
respeito
editorial,
promoção
à
A
à
e
à
distribuição.
31
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
15
16
17
18
19
A
utilização deste modelo também orientou os
objetivos
do
estudo e a elaboração do instrumento de coleta de informaçoes.
1.3
Hipóteses e Objetivos da Pesquisa
Tendo em vista o objetivo central proposto por este - verificar reyi,stas ,
de que
forma se estrutura o sistema de produção das
un~ve;rsitárias,
procurando
ident~ficar barreir,a~
processo - algumas suposiçoes surgem para nortear o falta
de
uma
conhecimento de
KING
neles
trabalho
teoria já estabelecida para
a
nesse.
estudo.
transfer'ê ncia
e para a produção das revistas, voltamos ao
que reune participantes e funçoes, possíveis
barreiras
que
impedem
tentando ou
Na de
Modelo
localizar
dificultam
essa
transferência. As
hipóteses foram, então, estabelecidas com base
utilizado,
na
literatura
que
por
vezes
no
apresenta
modelo algumas
indicaçoes, na própria experiência do pesquisador com o trato
da
produção dos periódicos técnico-científicos e em sua participação em eventos que tratam do assunto. Supondo
que se
a
transferência de
dá de
informação
científica
técnica
não
fatores
que impedem a conclusão do processo, podemos
e
forma regular, pois é submetida a vários propor
as
seguintes hipóteses: A política editorial estabelecida
pelas
universidades
interfere na publicação regular de suas revistas;
32
em
1
2
4
5
6
7
8
9
10
12
13
14
15
17
18
As funções desempenhadas pelos participantes do de produção das revistas
universitárias
sistema
interferem
na
publicação regular das revistas; O
sistema
de avaliação
dos
originais
interfere
na
confiabilidade das revistas universitárias.
Para submeter essas hipóteses à demonstração, um
grupo
estabelecemos
de objetivos específicos que a pesquisa visa atingir.
Esses obj~tivos - r~ferem-se às instituições unive~sitárias que, em tese,
disporiam
geração
de
um potencial de
recursos
humanos
para
de conhecimentos a demandar divulgação e utilização. situação
primeira
quantitativo
e
a
ser
estudada
qualitativo
do
assim,
é,
corpo
docente
a A
potencial
o
e discente
das
universidades. Os objetivos da pesquisa são: Identificar
a
existência
das universidades, das editoras
de uma política
unidades
editorial
universitárias e
universitárias orientadas para a
das
produção
de
suas revistas;
Identificar e
dos
e
analisar os
programas das universidades
órgãos que oferecem apoio às revistas quanto aos
critérios adotados para credenciamento e auxílio;
Analisar
a
estrutura
selecionadas,
em
revistas
das
relação
à
universitárias
composição
da
editorial e suas respectivas funções; 33
em
1
2
3
4
6
7
8
9
10
11
12
14
equipe
Analisar o sistema de avaliação dos trabalhos submetidos à publicação;
Verificar de
que
forma
se
apresenta
a
distribuição
dirigida e a propagação das revistas;
Verificar
se existe adequação das funções desempenhadas
pela ·- equipe
editorial
para
detectar
.
barreiras
na
produção das revistas universitárias.
1.4
Definição Operacional das Variáveis e dos Termos
Julgamos conveniente apresentar uma definição operacional das variáveis e dos termos constantes dos objetivos da pesquisa, a respectiva conotação que assumem no presente trabalho,
com
visando
melhorar a compreensão do texto: Revistas universitárias:
Consideramos
sob
pelas
produzidos
universitárias,
este
título
universidades,
que
registram e
as
publicações
através
de
disseminam
resultantes de pesquisa, de reflexão e análise. regulares
intervalos
e
numeradas
periódicas
suas
unidades
artigos
assinados
São publicadas a
progressivamente.
Neste
trabalho, elas foram caracterizadas pela periodicidade, pela data inicial, público
assuntos
que publicam, objetivos que
alvo, idioma dos artigos e dos resumos no
registro Publicações
ISSN
Número
Internacional
1
2
3
que
alcançar, apresentam,
Normalizado
para
Seriadas - e sua indexação por serviços nacionais 34
em
visam
4
5
6
8
e
internacionais. Política
Neste
editorial
trabalho, as políticas editoriais ou de divulgação
produção
científica, como
Primeiro,
a
podem
ser
intervenção
entendidas dos
Estado,
sob
resulta
uma avaliação e controle. com
'ele
níveis.
administrativos de
Segundo, não desvinculado não
manter
.
uma
relação
universidades, para o atingimento do fim
do onde
situamos as diretrizes e açoes implementadas
dependência, próprias
dois
a forma de diretrizes e apoio financeiro,
apesar 'de
primeiro,
órgãos
em
da
do de
pelas
proposto,
ou
seja, a transmissão regular do conhecimento. As políticas podem ser explícitas, isto
é, estarem contidas
em planos e programas específicos, que estabelecem critérios para a
obtenção
de apoio financeiro.
Também podem
ser
constituindo-se em auxílios informais e eventuais. de
tais
políticas
pode
ser
verificada
implícitas,
A
existência
através da análise de
documentos oficiais, da destinação orçamentária e de planos
e/ou
programas
Além
disso, em
específicos de apoio à publicação das revistas.
a verificação da experiência das unidades
pós-graduação
e
pesquisa, bem como o tipo
universitárias de
auxílio
que
destinam para a infra-estrutura das revistas que publicam auxilia. a compreender as políticas que são implementadas;
Publicação regular das revistas:
Corresponde ao cumprimento da periodicidade No
revista.
caso dessa regularidade não
estar
intencional
da
ocorrendo,
as
35
em
1
3
4
6
7
8
9
10
11
12
13
14
causas
podem
ser identificadas através da
opinião
do
podendo estar situadas em qualquer dos participantes do ou
editor, processo
nas funçoes que desempenham; Funções Para
dos
participantes:
a produção das revistas universitárias identificamos os
seguintes participantes: editores, comissão editorial e árbitros, além
de
toda
auxiliares
a
equipe
editorial
auxiliar,
composta
pelos
administrativos e pelos auxiliares especializados
normalização,
lingüística,
caracterizado
abaixo.
desempenhadas
por
revistas.
revisão e impressão,
As funçoes
esses
conforme
correspondem
participantes
Na pesquisa, estas atividades
para
às
a
em será
atividades
produção
das
correspondem ao próprio
fluxo editorial e se agrupam da seguinte forma: Atividades administrativas avaliação de
são
pré-publicação:
de
controle
dos
as
originais
atividades
submetidos,
(escolha dos árbitros e avaliação propriamente
preparo
do original para
lingüística,
preparo
impressão
dita) ,
(normalização,
de resumo em português e
outras
de
revisão línguas,
marcação de texto e/ou datilografia) ; Atividades de impressão: são as atividades de programação visual, realizadas
impressão/duplicação
e
montagem
dos
fascículos,
pelas gráficas universitárias ou comerciais
e
podem
ser examinadas através da identificação de quem as executa e que instituição
as financia, bem como da tecnologia
utilizada
sua execução
36
em
1
2
3
4
6
7
8
9
10
11
12
13
14
para
Atividades de
feita
a
promoção,
(tiragem), controle formas
distribuição:
a
quantidade
incluem de
a
maneira como
fascículos
produzidos
ao tipo de assinaturas (pagas, doação e permuta), das assinaturas, postos de vendas, destino das
de
subsídio
e alcance geográfico
que
é
ao
sobras,
atingem;
Sistema de avaliação dos originais: ~
o conjunto de pessoa~'e de prcicessos necessários
avaliação dos originais.
para
a
Neste trabalho, consideramos a forma de
seleção dos árbitros (referees), do número de pessoas que avaliam cada trabalho, sua procedência, bem como o anonimato dos
autores
e avaliadores, além da taxa de rejeição dos manuscritos;
Confiabilidade:
Significa precisão do saber divulgado pelas revistas.
Isto
só pode existir se houver certeza que os trabalhos passam por rigoroso
processo
de
avaliação
antes
de
serem
um
publicados;
Programas de apoio às revistas :
Consideramos documentos,
como
tanto os do
os
programas
CNPq/FINEP
consubstanciados da
e
USP,
como
identificados através de entrevista com os diretores de universitárias. credenciamento
Neles analisamos os critérios
das revistas e as modificações que sofreram
para
F
2
3
4
editoras para
37
1
aqueles
utilizados
serem incluídas no programa;
em
em
6
7
8
9
10
11
CLI.
d
12
o
13
14
Estrutura das revistas universitárias: Corresponde
reunião
à
de
participantes
e
funçoes,
estruturados
com o objetivo comum de produzir as revistas.
participantes
são:
os editores, como elementos fundamentais do responsáveis
diretos
experiência,
pela revista,
treinamento
desempenho da função, recompensap,que grau
acadêmico
processo
e
quanto
à
caracterizam-se
específico e tempo rec~bem,
que possuem e atividades
dedicado forma de
que
Os
para
o
seleção,
desenvolvem
para
coordenação e controle da publicação; a comissão editorial, correspondendo ao grupo de que
assessoram
quanto
o editor na tomada de
decisoes,
pessoas
caracteriza-se
ao número de membros, sua procedência, forma e
critérios
de seleção, além das atividades de assessoramento ao editor; os árbitros, que são os avaliadores dos trabalhos, de
serem
publicados, caracterizando-se quanto
ao
seu
antes número,
procedência e critérios utilizados para sua escolha;
Barreiras: São
interferências ou empecilhos, de ordem operacional,
dificultam
a produção da revista.
participantes
do
processo
desempenham.
As
barreiras
críticos
do
periodicidade
processo regular
Podem estar
editorial são
editorial
ou
também que
localizadas
nas
funções
consideradas
interferem,
quanto na qualidade de
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
que pontos na
apresentação
das
38
1
nos
tanto
revistas;
em
que
13
14
Distribuição
dirigida:
Corresponde,
neste
revista
trabalho, ao número
dedicados às seguintes formas de
de
exemplares
distribuição:
da
doação,
permuta e assinaturas pagas, no Brasil e no exterior; Propagação da Revista:
Diz
respeito
à distribuição geográfica da
Revista.
Este
dado pode ser verificado através do número de exemplares enviados para
a
América
Continentes.
Latina,
América
do
Norte,
Europa
e
outros
2
REVISAO
2.1
DA
LITERATURA
A Ciência e os Canais de Comun icação Ci en tífica
Na época atual, o conhecimento científico tornou-se fator de PrQduç~o
pré~requisito p~ra
e
o
desenvolv~~ento
.e c,onômico.
Em
razão disso, a atividade científica passou a ser fundamental para a sociedade e de interesse particular para o Estado. As
descobertas científicas são importantes para o
da população porque a solução e atendimento de suas
conjunto
necessidades
pressupõem melhoria no seu nível de vida; e para o Estado porque, como
administrador dos recursos, pode exercer cont.role
conteúdo e o financiamento da ciência.
sobre
Dessa forma, em lugar
o de
um desenvolvimento autônomo, a ciência é hoje afetada por fatores externos que interferem no seu desenvolvimento. Essas
interferências
externalistas sociedade apeiam
que
dão
são
explicadas
peso ao contexto
no desenvolvimento da ciência. estas
e
pelas às
influências
Entre os
teorias, BÕHME (1977) identifica
concepções
autores
dois
da que
tipos
de
fatore~ externos que atuam sobre o desenvolvimento científico: os sociais e os cognitivos. Os fatores sociais são os que se relacionam às situações que as estruturas de poder atuam como mecanismos seletivos a
ciência.
Dessa
forma,
as
organizações
que
se
em
sobre
criam,
os
critérios
e
processo
as normas que se estabelecem nas várias
científico
desde a escolha
de
etapas
do
até
sua
problemas
divulgação - são afetadas por decisoes que facilitam ou impedem o desenvolvimento · Os
de determinadas áreas do conhecimento.
fatores de ordem cognitiva se r e f e r em
externas
do
que
é
aceito internamente como
às
d e terminaço e s
conteúdo
para
a
ciência. São estabelecidos pelos próprios cientistas que atuando
.
'
como árbitros ou como membros dos órgãos de fomento selecionam as áreas da ciência a serem desenvolvidas. Para isso, são utilizados critérios
de relevância, justificados através do atendimento
necessidades
sociais e econômicas, e critérios de
às
legitimidade,
indicando quem está autorizado a pesquisar o que. Entre teoria
os teóricos externalistas, KUHN (1970)
elaborou
para explicar o desenvolvimento científico
uma
identificando
diferentes etapas deste processo: A
fase
recolhem
cientistas
buscam
conhecimento, fundamentos,
fatos
e
experiências
explicaçoes
e
que
os
uma
área
do
generalizações
para
os e
Nesta etapa, os cientistas
estão
a toda sorte de interferências externas porque o
grupo
de pesquisadores ainda não está organizado. fim
de
em
determinam critérios para a seleção de problemas
instrumentos para sua solução. sujeitos
caracteriza a etapa
pré-paradigmática
quando
os pesquisadores alcançam
universalmente
reconhecido,
um
tornando-se
Esta etapa chega resultado
ao
científico
modelo
para
12
14
a
etapa
posterior.
41
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
13
15
16
17
18
19
fase
A
cientistas
paradigmática firmam
sua
trabalha
prática
o
modelo
cotidiana.
no
qual
os
Eles se ocupam com
problemas que tenham soluçao através dessas teorias modelos. que se denomina disciplinária"
de "ciência normal" para
que
oferece
determinado campo da
uma
"matriz
e
direciona
ciência
a s influê ncias externa s que re f orçam seu desenvolvimento . o
etapa,
ou
dogma, I
Nesta
pesquisador iniciante recebe o paradigma
modelo
como
seja, regras segundo as quais ele pode
planejar
seu
I
.
I
trabalho
Num
científico.
representa
o
É
sentido
sociológico,
um compromisso grupal compartilhado
o
paradigma
pela
comunidade
científica. No momlto em que este paradigma exaure inicia
investigações,
a
fase
Nesta
paradigmática.
que o
etapa,
a função de guiar
autor
também
denomina
chamada
de
de
pós-
"ciência
revolucionária", o modelo parece se esgotar na sua capacidade gerar problemas e encontrar soluções.
as
de
Esta instabilidade gera um
alto grau de insegurança entre os pesquisadores que ficam a mercê das
decisões externas para guiá-los novamente na busca de Esses
modelos.
fatores indutores da crise
são
novos
geralmente
de
ordem econômica e social, por isto mesmo externos a ela. teoria
A
externos
que
Kuhn
de
propicia
direcionam
a
o conteúdo
compreensão da
ciência,
dos
introduzindo
também a dimensão sociológica para o desenvolvimento Na
sua
social
perspectiva, porque
científica
ou
tem a
a validação de uma teoria como
base
a
é
reorganização
formação de novas
comunidades
compartilhar valores, teorias e modelos próprios. 42
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
fatores
científico. um
da que
fenômeno comunidade passam
a
Nesta
dimensão,
a comunicação surge
corno
fator
inerente
à própria ciência, fazendo parte de sua natureza e de sua prática.
De
sua
natureza, porque a investigação científica para
comunicada
ser
aceita
ou
rejeitada
precisa
pela
ser
comunidade
científica. De sua prá tica, p o rqu e a comunic a ç ã o e s t á no â mago do método
científico
que, para ser seguido, exige a
consulta
aos
trabalhos anteriores e conclui com a divulgação dos resultados. segundo
Divulgar,
ROSA
necessário
para
particular
de urna determinada pessoa.
dos
tornar
METTEL
resultados
da
público
o
investigação
(1992)
é
um
conhecimento
operante
individual
Constitui-se na descrição
científica,
pesquisador para seu grupo de referência.
elaborada
de conteúdo e habilidade comunicativa. mensagens
científico
que
pelo
profissional
o
cientista
domínio
É através da comunicação
recebe
trabalho realizado e
entre
pelo
Exige, corno bem coloca
MARQUES DE MELO (1987), competência científica, ou seja,
dessas
e
o
o
devido
conseq~ente
seus pares, corno forma de
crédito prestígio
retribuição
pelo
esforço dispendido. LYOTARD científico
(1989)
esses
além nas
especulações
suas relações entre o emissor (ou
e
destinatário mensagem) .
vai
sobre
o
saber
destinador) ,
o
(ou receptor) e o referente (aquilo de que trata
a
Segundo ele, na
elementos,
comunicação
pressupõe-se,
em
que se estabelece entre
primeiro
lugar,
destinador emita um conceito científico verdadeiro.
Isto
que
o
ocorre
porque o conteúdo da mensagem científica pode ser posto a prova e a verificação.
O
destinatário é quem vai dar validade ao que 43
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
o
emissor
diz.
Por isso ele deve reunir potencialmente as
qualidades
do
enunciados
e
emissor lhe
seu par -
conferir
para
poder
legitimidade.
Este
mesmas
validar jogo
que
estabelece entre os participantes do discurso da ciência, comprovam de
que,
na
divulgação
competência científica, tanto do emissor quanto
d~vulgação
se
apenas
científica, existe a necessidade
para a avaliação e a legitimação do saber.
a
seus
. ci~~tífica ~direcionada
do
receptor
Por esta mesma razão,
para o próprio
grupo
.de
referência, ou seja aqueles que dominam a terminologia própria na qual a mensagem é ' expressa. MEADOWS processo
(1974)
vital
cientistas
e
para
ZIMAN (1981) vêem a a
interagem
ciência, pois é
elaborando,
divulgação
como
um
que
os
difundindo
o
através
criticando
e
dela
conhecimento por eles produzido. A
divulgação
aqueles
de conhecimento entre aqueles que
que utilizam o saber sempre existiu.
conhecimento evoluindo
era
transmitido
para a utilização de
principalmente formas
produzem
e
Na Antiguidade,
o
na
escritas,
forma
especialmente
com o desenvolvimento do método científico, a partir dos XVI
e
oral,
séculos
XVII.
Os estudos teóricos de MIKHAILOV (1984), de GARVEY (1979)
e
de MEADOWS (1974), apenas para citar alguns, dividem os canais de comunicação formal.
científica
em dois grandes grupos: o informal
MIKHAILOV(1984)
apresenta
um
esquema
geral
e
o de
comunicação da ciência que mostra com clareza estes dois grupos:
44
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Esquema Geral de Comunicação da Ciência
PROCESSO INFORMAL
Criadores de -----------------------------> Usuários de Contatos p e ssoais inf ormação informação científica científica <----------------------------I
I
I 1- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
-l-
~--.--.-------.------------~
I
I.
1------->
Sistema de literatura técnica e científica
.
----------->1
I
I I
I
Atividades bibliográficas/ bibliotecas e informação científica
I
I
_______ I
PROCESSO FORMAL
No contato
domínio
informal
interpessoal
entre os
contatos
palestras,
estão incluídas
pesquisadores, cartas,
telefônicos,
institucionais e reuniões científicas. canais
não
descobertas
permite
todas
Porém,
como
uma
parte
significativa
veiculado e a instantaneidade
das da
meios que têm
da
atualização comunicação.
Contudo, pela informalidade com que geralmente se apresentam,
os
canais
Em
informais
contrapartida,
são
restritos a uma
propiciam
uma
maior
45
em
inter-
comprovação
como principais vantagens a rapidez de circulação, a conhecimento
de
conversas,
visitas
informação científica é transmitida através desses
do
formas
A natureza efêmera destes
que sejam utilizados para
científicas.
as
1
2
3
4
5
6
7
8
pequena
audiência.
interação
entre
os
pesquisadores, resultando que pessoas que se dedicam a uma área da atividade científica criem vínculos através de informaço~s.
periódicos e da troca de invisíveis". de
encontros
São os chamados
"colégios
De acordo com SCHWARTZMAN (1981), estas comunidades dão
especialistas
consistência
e continuidade às tradiçoes
as quais a a tivida de ci e ntíf i c a
nã o
pode
ci e ntíficas,
sem
desenvolver.
Hoje, com o advento dos computadores, estes
têm
mesma
facilitada
a
troca de
informações
através
dos
se
grupos correios
eletrônicos. No entanto, é no domínio formal, que inclui todas as
formas
de literatura, onde vamos encontrar as características que tornam confiável o conhecimento científico: ter passado por um
processo
de avaliação e estar registrado numa forma permanente que permite a
divulgação a uma grande audiência.
comunicada
por
duradoura
e
consulta
e
a
informação
elementos formais pode ser armazenada mais
facilmente
recuperação,
conhecimento
Além disso,
submetida
tornando
aos
forma
processos
publicamente
veiculado através desses canais.
de
É
de
disponível neste
o
domínio
formal que se localiza a produção das revistas científicas. Ainda com base no esquema anteriormente apresentado,
podemos
afirmar que, na prática científica, o uso dos canais se
alternam
durante o desenvolvimento de uma pesquisa, mas que há sempre uma formalização concordam
progressiva
com
esta
no
processo.
idéia e dizem que
KING no
e
outros
domínio
(1981)
informal
a
informação é muitas vezes preliminar e não totalmente
merecedora
de
coloquial,
crédito.
Atribuem a "forma resumida,
usualmente
freqüentemente incompleta, algumas vezes vaga, muitas vezes
oral
46
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
e
direcionada
a
uma pequena audiência"
(p.3)
entre
as
suas
características, salientando que essas formas iniciais e de fluxo direto
entre
emissor e receptor contribuem apenas
preliminarmente apresentado
a
e
qualidade
submetido
do trabalho.
à avaliação
para
Quando
formal
o
pelos
julgar
estudo pares,
manuscritos vão sendo formatados e reformatados, tornando o de relato cada vez mais apurado. Depois disso, continua o fC?rma~
"a publicação
é os
tipo autor,
é feita, gef9-lmente I;la forma de um artigo de
revista, agora apresentado a uma audiência maior." No de
fluxo de transferência de informação científica, a
publicação
do trabalho é tão importante para a
etapa
ciência
que
GARVEY ; GRIFFITH (1971) a consideram o ponto crucial do processo de
pesquisa,
ati~idade.
não
é
pois é através dela que o cientista Antes de ser publicado, o
legitima
conhecimento
científico
utilizado, daí todo o esforço dos cientistas
conhecido seu trabalho
através
da
publicação
em
indispensável
para
a
ciência,
pois
tornar
(VESSURI,1989).
SCHWARTZMAN (1984, p.25) vê a publicação como um produto e
sua
"é através
natural
dela que o
pesquisador comunica o resultado de seus trabalhos, estabelece prioridade
de
suas
descobertas e
contribuições, e
firma
a sua
reputação" . os
periódicos
fornecem
um
pesquisa,
mais
mecanismo
pois
disponível
científicos, reunindo
para
é
formal
para
através deles que
1
expor o
os
3
4
resultados
conhecimento
de três séculos os periódicos ou revistas
2
selecionados,
um público maior. Desde que foram
47
em
artigos
5
6
7
8
se
da torna
criados,
científicas
há têm
sido os veículos mais importantes para a comunicação e divulgação da ciência.
Representam, como diz KING e outros (1981) o coração
da comunicação científica. As
revistas
científicas
essencial
componente concordância
no
na
que
se
são,
por
organização constitui
a
isso
da
mesmo,
ciência,
"ciência
um
buscando
aceitável", ou
simplesmente permitindo reconhecimento para o cientista, como diz MEADOWS (1979) . Se depois de publicados os periódicos ainda forem objeto representação
bibliográfica através de
publicação
de
secundária,
cresce o número potencial de usuários que podem ter acesso ao seu conteúdo.
Nesta
elaboradas
em
etapa
de
disseminação,
as
mensagens
linguagem documentária e dirigidas
a
são
receptores
selecionados, já familiarizados com a terminologia especializada. Sua
finalidade
científicas,
é a armazenagem constituindo-se
e recuperação
num
daa
componente
informações
importante
na
organização da ciência. MEADOWS
(1979)
considera
que
os
problemas
com
as
publicações científicas começaram no fim do século passado, com a proliferação
dos
periódicos
científicos e técnicos, ocasionado
pela própria explosão de informação. de
controle
sobre
as
revistas
Como conseqüência, a para
possível
falta
consulta
e
recuperação passou a ser um obstáculo no fluxo do conhecimento.
48
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
2.2
Periódicos ou Revistas Técnico-científicas
2.2.1
Definição e Tipologia
A complexidade do estudo das revistas científicas começa pela própria definição do que sejam estas publicaçóes. periódicas,
publicaçóes
periódicos,
Palavras
publicaçóes
seriadas
revistas,
se apresentam na literatura tanto como sinônimos
gênero
espécie.
e
Para esclarecê-las, se t
t
conceituações
pelas
incursão
como e
como
faz
necessário
uma
das
entidades
de
I
emanadas
normalização e pela literatura nacional e estrangeira dedicada ao assunto. MACHLUP;
LESSON
"serials"
publicações
as
publicações
editadas
em
partes
sucessivas,
indicação numérica ou cronológica e com a
continuar
Exemplificam
indefinidamente".
incluem
periódicos,
científicas,
jornais,
anuários,
etc., apresentando-os
seriadas,
apresentando
como
como
que
os de
anais
.r-"'
publicações
intenção
dizendo
Assim, os periódicos se constituem em~ das
exemplo.
o
termo
apresentando
das
estudarem
como a categoria maior, tendo definido como "um para
sociedades
de
ou
abrangente
seriados
(1978), depois
seriadas
consideram
problema,
de
e outros
divisão
e
categorias
característica
particular a periodicidade. Outras Associação oficial como
características, no entanto, se juntam a esta, Brasileira de Normas Técnicas
de normalização no Brasil, define
ABNT - (1978), publicação
"fascículos, números ou partes editados a
fixados,
a
órgão
periódica
intervalos
por tempo indeterminado, com a colaboração de
e
pré-
diversas
49
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
pessoas,
sob
direção
a
sucessivamente, definido". pode-se
de
uma
ou
em
conjunto
tratando de assuntos diversos, segundo um
Este conceito, emanado
de
um
publicaçóes
intervalos
feitas
regulares;
em
com
escritos
necessidade
por autores
plano
publicaçóes
partes;
editadas
intenção
indefinidamente sendo publicada; -
ou
órgão de normalização,
identificar algumas características para as
periódicas:
artigos
várias,
de
em
continuar
formadas por contribuiçóes ou
e,assuntos
div~~sos;
-, prevê
a
de uma direção (a ser exercida por um editor) ;
e
têm um plano definido, indicando a necessidade "de um planejamento prévio. LESSON
MACHLUP;
e
outros
(1978,
não
p.6)
tão
são
específicos quanto a ABNT para definir as publicaçóes periódicas, mas
além
de
considerá-las como um dos vários tipos de publica-
çóes seriadas, acrescentam do
apenas que devem ser publicadas mais
que uma vez por ano e serem constituídas por
definem
eles
periódicos:
as
publicações
"uma
ou
periódicas
publicação seriada,
intervalos regulares, por um período
artigos.
Assim
simplesmente
usualmente
publicada
indefinido, cada
em
fascículo
contendo artigos separados". Desta composição
por
periódicos, periódicos leitores não
são
forma,
periodicidade,
artigos as características
para em
a
esses
dois
autores.
a
perpetuidade mais
Indo além,
marcantes
eles
grandes grupos, de acordo
com
são
os
"magazines",
em
a dos
dividem
os
o
tipo
de
gerais
e
a que se destinam: os dedicados aos leitores
especializados,
e
inglês,
os
e
50
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
dedicados
aos
leitores
especialistas em
determinada
área
ou
interessados no tratamento intelectualizado de um assunto, são os "journals". pois
Na língua inglesa esta diferenciação torna-se
o nível de cientificidade é o critério de distinção
fácil aceito
por todos os usuários para diferenciar "magazines" de "journals". Isto
significa
publicaçoes enquanto
que os
consideram
os
"magazines"
apresentam
"journals"
são
contribuiçoes
são,
por
entendidos não
Com
I
outros
que acrescentar o termo "scholarly"
redundância
publicaçoes
O
isto, MACHLUP; LESSON e
como
científicas,
definição,
O
científicas.
seria
que
(1978,
aos
p.7)
"journals"
e desperdício de palavras "já c:Iue
o
adjetivo modificador poderia implicar em haver também
uso
de
"journals"
nao científicos". Em
português,
"ma gaz1nes" · Podem
na
falta
de
termos
apropriados,
são conhecidos sempre por revistas e
os
O
dos termos "periódicos científicos"
é
científicas" Utilizam.
ou
técnico.
utilizando esta forma de expressão como
Já
estudantes,
os
pesquisadores,
entre
científicas"
outros,
o
cientistas,
utilizam
grupo
termo
muitas
a
que
os
"periódicos um
termo
professores
denominação
"revistas"
vezes pelo
51
3
revistas
e
"revistas
para designar esse tipo de publicação.
segundo
qualificar
"
diferenciado pelo tipo de profissionais
Os bibliotecários preferem a denominação
científicos",
2
por
científicos.
uso
Esse
os
"journals"
ser denominados tanto por revistas científicas quanto
Periódicos
em
mais
4
5
6
7
8
nem
adjetivo
se
preocupa
em
"científicas",
considerando
que
publicaçoes
são
o
próprio contexto usadas
adjetivação,
porém,
diferenciá-las
das
dispensa
torna-se
acadêmico esta
ame ricana
e
1984;
brasileira produzida por 1987;
VESSURI, por
produzida
publicação.
NEIRA,
1975)
bibliotecários persiste
cie'ntíficos"
quando
revistas "de divulgação".
"revistas científicas" é usual na
para
se
ci e nti s t a s
referir
se
literatura
A
quer
ao
latino-
( SCHWARTZMAN na
terminologia
a
estas
Assim, a forma de
enquanto
1
que
qualificação.
necessária
expressao
em
I
literatura "periódicos
mesmo
tipo
(OLIVEIRA, 1989; COSTA, 1989a, b; BRAGA;
de
OBERHOFER,
1982) grupo
Um
Informação publicaçoes
em
de
pesquisadores
Ciência
periódicas
e em
do
Instituto
Brasileiro
de
IBICT
dividiu
as
Tecnologia três
categorias:
as
científicas,
as técnicas e as de divulgação, assim especificados: " - Científicos- quando dedicam mais de 50% de seu conteúdo a
artigos assinados, resultantes de atividades de pesquisa. Esses artigos são identificados através de descriçoes internas denominadas "Método", "Metodologia", "Resultados", "Conclusões, etc.; - Técnicos - quando
dedicam mais de 50% de seu conteúdo a artigos assinados, emitindo opiniões, pontos de vista, etc. de especialistas sobre determinado assunto, isto é, artigos assinados mas não resultantes de atividades pesquisa; quando dedicam mais de 50% de seu conteúdo . a notícias curtas, informes, etc., isto é, matéria não assinada." (BRAGA; OBERHOFER, 1982, p.27)
- Divulgação -
prática,
Na
e
especialmente
propostas
pelos
pesquisadores
periódicos
científicos
dos
no
do
Brasil,
IBICT,
técnicos,
as
categorias
diferenciando
são
difíceis
os
de
serem
15
16
52
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
17
aceitas
porque as revistas brasileiras, em sua
apresentam aplicada
tanto
artigos
que são fruto da
grande
pesquisa
maioria, básica
e
ou do desenvolvimento tecnológico, quanto da análise
e
crítica das questoes políticas, éticas e sociais. Por esta razão, a
denominação
de revistas
ou
periódicos
técnico-científicos
torna-se
mais
isto,
divisão dos periódicos ou revistas pode
a
adequada para denominar essas
apenas duas categorias, técnico-científicos
publicaçoes. ser
Com
feita
em
e de divulgação,
de
acordo càm" o nivel de seu conteúdo. Pelas alguns
consideraçoes
fatores
que auxiliam a
até
em
última
editadas
em
fascículos
e
aqui,
dis~inguir
que,
científicas publicaçoes
feitas
análise,
pode-se
as
revistas as
depreénder técnico-
definem.
numerados
São
progressiva
ou
cronológicamente, com as seguintes características; um título comum; publicadas a intervalos regulares; intenção de continuidade infinita; artigos
assinados
e avaliados
resultantes
da
pesquisa
científica e de toda atividade de investigação; um plano definido; a responsabilidade de um editor.
2.2.2
Funções
Concebendo
desse
modo as revistas científicas
e
aceitamos a postulação de KING e outros (1981) que lhes
técnicas, atribuem
53
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
três
funçóes
SCHWARTZMAN
principais,
confirmadas
por
LAMBERT
(1985)
e
(1984), entre outros:
- são o arquivo da ciência, porque registram permanentemente as
descobertas científicas.
Periodicamente,
a
constantemente
fim
de
que
abastecida
Periodicidade
regular
caracterizar
Por isso mesmo elas sao
uma
é
com um
revista
a as
dos
porque
memória
da
publicadas
ciência
seja
novas
contribuiçóes.
elementos
fundamentais
serve
para
A para
identificar
um
impresso como publicação estável; são Porque Para
é
os veículos de divulgação e comunicação através deles que o conhecimento se
a sociedade.
os
torna
Os resultados da ciência se
através das revistas.
do
disponível
tornam
públicos
Elas servem para que os cientistas
novos conhecimentos a seu grupo de referência e que
uma
divulgação
plena
para uso da
comunidade.
que
formate
conhecimento dentro de um modelo aceito
Além
a revista passe por um
processo
levem
realizem
Para
necessário o
saber,
isso,
editorial pelo
é que
grupo.
disso, este processo deve ser rápido, para que o saber
não
se desatualize; são os meios para conferir prestígio e reconhecimento aos autores, antes Pelo
uma
vez que os trabalhos são
de serem publicados. trabalho
esforço
Por
pelos
Receber o devido crédito
realizado e o conseqüente pretígio
dispendido,
Ciência.
avaliados
são formas de retribuição
pelo
utilizadas
pela
Pode provar a paternidade de uma nova idéia ou invento.
em
2
3
4
5
6
7
8
científico
pessoal
outro lado, é através da publicação que
54
pares,
o
autor
2.2.3
História
Desde
XVII,
as
revistas
científicas passaram a desempenhar importante papel
no
Processo
de comunicação da ciência.
do
que
sistema
começaram a ser publicadas, no
século
Surgiram como uma
particular e privado de comunicação
que
evolução era
feito
através de cartas entre os investigadores, e das atas ou memórias . das reuniões cjentífica~. A correspondência pessoal foi o primeiro meio utilizado pelos cientistas
para
cartas
eram
enviadas pelos homens de ciência a seus amigos para relatar
suas
descobertas
a transmissão de suas idéias.
As
mais recentes e circulavam entre pequenos grupos
interessados
as examinavam e discutiam
que
criticamente.
Sua
divulgação era então direcionada, uma vez que seus autores nunca
as enviavam para aqueles que podiam refutar
ou rejeitar seus experimentos. Para
a
divulgação
suas
quase teorias
Por serem muito pessoais,
de novas idéias e
limitadas
a
um
de
lentas pequeno
circulo de pessoas, essas " dissertaçoes epistolares" como
foram
chamadas
ideal
por MC KIE (1979), não se constituiram no método
Para a comunicação do fato científico e das teorias. As
ou
atas
descobertas
memórias eram
que
consistiam
relatadas
transcriçoes
em
durante
reunioes
as
sociedade, e depois impressas na forma resumida fonte
de
consulta e referência aos membros
As
cartas
Utilizados
e
pelos
as
atas
eram
participantes
os
de
uma
para servirem de
dessas
veículos
sociedades.
de
"colégios
dos
das
divulgação invisíveis"
55
I~ iiii em
I'''
1
iIiiffjllll iImrm rrmrrm 2
3
4
ITfiTI'.'I~I,''l"'T 'T'T"T'T'T'" ' i"T'T"T"l' T"T"T"nTTTT"TTTTT"TTTTTTTTTTTTT T -rT'T "1-rT'T "1CT T '"CT T '"CT T '"T"T"T'T'T"T"T"T'T'T"!"!"' "l"'"!"!"' "l"'"!"!"' "l"'"'r"!"!'l"!' r"!"!'l"!' r"!"!'l"!'.,.,.,.,.,. ,.,.,.,.,. ,.,.,.,.,."T"T"T"T"T"T"T"T"T"T T T ~ 5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
(invisible
colleges) .
Estes
grupos
assim
chamados
se diferenciarem dos "colégios universitários oficiais" university
colleges)
serviram de base
sociedades
e academias científicas.
Seus
para
a
de
encontros (alguns
experimentos
de
pesquisa, avaliavam os resultados
sobre
temas
conclusões cópias
filosóficos
desses
científicos.
como cartas ou atas a
pesquisas
análogas.
participantes dos colégios se se
dispersavam
estruturadas
e
ou
se
tornava muito
como
realizavam e
discutiam
relatos
amigos
Quando
transformavam
visíveis,
participavam
onde
Os
das
e
as
muitas vezes registrados .e
~ncontros,eram
distribuídas
desenvolvendo
e
secretos),
(oficial
criação
membros
regularmente
para
as
que
o
estavam
número
grande, os
em
e
de
membros
organizações
academias
as
mais
sociedades
científicas. As
formas anteriores de divulgação de experimentos
isolados
apenas influenciaram o surgimento das revistas que, com o assumiram
o
papel
investigações.
O
de
serem
os
principais
surgimento das revistas
tempo,
divulgadores
das
significou
que
não
esses
dois tipos de registros acima mencionados, as cartas e
as
atas,
deixassem de existir.
de
papel
entre
os
correspondência
Houve, isto sim, uma
diversos canais de
divulgação
tomou apenas um caráter
definição da
ciência:
de comunicação
pessoal
entre os cientistas e as atas, também conhecidas por memórias anais,
passaram
a se constituir num documento de
a
registro
ou dos
trabalhos apresentados nas reuniões científicas e profissionais.
o
periódico científico, que caracterizou uma nova
56
forma
de
comunicação, era constituido de artigos mais breves e específicos que as cartas e as atas, uma vez que possuia poucas páginas resumido
era
eliminava
todo
qualquer
processo conotação
de
investigação.
pessoal na
Além
forma
de
onde disso,
exposição.
(MEADOWS, 1974; KRONICK, 1976; LAMBERT, 1985) O
processo
registro
e
definitivo
comunição da ciência só foi
passado, , quando
r~v~stas
as
novo
concluído
aQquiriram
substituir os livros.
inclusive, eram
de mudança para o
veículo no
de
século
credibilidade
para,
Os artigos, até aquela
época,
considerados como formas provisórias de comunicação,
sendo
sempre a forma monográfica de livros impressos a preferida para o registro ou
definitivo da ciência.
A visão de que cada
observação
experimento forma uma unidade por si mesmo, só começou
a ter
aceitação no século XVIII. ~
O
para de
declínio
do livro, como meio mais importante
e
completo
a publicação da pesquisa original, foi devido a dois pressão
que
começaram
pesquisadores:
o
custo
produção.
de
sua
a
ocorrer
na
reclamo pela prioridade das Essas
pressões
tipos de
comunidade descobertas
estavam
e
o
intimamente
ligadas, pois se a primeira foi causada pela demora na publicação das
monografias, que comprometia a prioridade, a segunda foi
conseqüência oneravam
da
extensão desses trabalhos, que
a impressão.
Os
cientistas
dificultavam
primeiramente
Assim, os resultados logo apareciam, ficando
a prioridade
de
descoberta e o custo não era
tão
e
resolveram
esses dois problemas através da publicação de suas pesquisas partes.
em
em
assegurada elevado,
se
comparado com a publicação de um livro muito volumoso. 57 l=aculdade de Ble ll oteconom ia • ComuAiceç• B I B L IOTECA
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Essa
forma de publicação, assim dividida, não
completo divisao de
a
comunidade
científica
dos assuntos em partes.
devido,
satisfez
principalmente,
Dai para legitirnizar a
pequenas contribuiçoes de vários autores e de sua
r e gular
em f as cículo s , foi ap e nas um passo .
ocorrer,
definitivamente,
no
a
reunião
publicação
Mas isto só ve io
século XIX,
adquiriram suas características atuais.
por
quando
as
a
revistas
(MEADOWS, 1974)
As primeiras duas revistas surgiram no ano de 1665, com
dois
meses de diferença de início de publicação entre urna e outra.
O
periódico francês Journal des Sçavans começou a ser publicado
em
Paris, semanalmente, a partir de 6 de janeiro daquele ano, e o
primeiro
a
disseminando
regulares
relatos de experimentos e
ana~omia
química, Dava
prover informações
e
metereologia
sobre
observaçoes
(ZUCKERMAN;
sobre
um
dos ramos da ciência
ciência,
em
física,
MERTON,
ênfase, porém, à apresentação de livros que
publicados
a
1971) .
estavam
porque
foi
seu
sendo
editor,
Dennis de Sallo, resumia todos os livros que lia e supunha que que
interessava
Incluía corno
ele, poderia interessar
apresentava necrológico de cientistas
outras
pessoas.
mesmo
a
ano,
revista
pelas
editados.
teve
sua
autoridades
material ofensivo à Inquisição. 1792,
famosos
publicação
francesas,
bem
(ZUCKERMAN;
Depois do décimo terceiro número, em 30 de
temporariamente
até
a
também decisões legais e teológicas em suas seções,
MERTON, 1971) . do
a
o
março
suspensa
por
publicar
Volta a ser publicado em 1666, e
entre impressões e interrupções,
111
volumes
Com a Revolução Francesa sua publicação foi
foram
novamente
58
li llllllllllllllllll lllilllll-mrrrrrrrmIfi IIIIITrrpnrrn IIIIITrrrrrT]Tnlll lrrrrrnrmTIT1TfiTr1TII rrllll rirrrrrmnrmTrilTfl llllllllll ll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
suspensa, sendo reativada em 1816. O
Philosophical
começou
Transactions
da Royal
Society
of London,
a ser publicado em 6 de março de 1665 e é considerado
protótipo das revistas científicas.
Começou como uma
o
iniciativa
pessoal de Henry Oldenburg, um dos dois secretários da Sociedade, para divulgar, de maneira mais ampla, as originais dos membros da instituição.
e
observaçó~s
pesquisas
Tendo obtido uma cópia
Journal . des Sçav,a ns, os membroq pa Royal, Society discutiram conteúdo
e
Concluiram seção
a
possibilidade de publicar
um
trabalho
realizados
experimentos periodicidade A subscrição
dando mais ênfase
e a teológica,
mensal
aos
cientistas.
pelos
foi taxada em
dez libras, mas
também
autorizada
tendo
sua publicação em
a
cópias.
1200
aceitavam o
pagamento de oito, e mesmo de seis libras, para casos Mesmo
a
relatos de
Adotaram
e logo alcançaram a soma de
seu
similar.
que era necessário algo mais científico, excluindo
legal
do
1665,
especiais. a
Sociedade
só assumiu seu financiamento total e a responsabilidade editorial em 1750.
o
Journal
des
Sçavans
e
o
Philosophical
Transactions
contribuiram como modelos distintos para a literatura científica: o primeiro influenciou o desenvolvimento das revistas dedicadas à ciência segundo
geral, sem comprometimento com uma área específica, e se
tornou
modelo
das
publicações
das
o
sociedades
científicas, que apareceram em grande número na Europa, durante o século XVIII. Os
periódicos científicos se espalharam por toda
a
Europa,
59
I rm 1 l ll1 1111lllTllm ll11111111111 111f111111 nlllllllll lllllll r~l l nlll-n1llll l llllll rrlllllllllllllll ~ iillllllllillllllllllllllllillilll rmrrn-1 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
quase
sempre
academias
como
veículos
científicas.
periódicos
de
Ainda
divulgação no
século
porém,
sociedades
e
surgiram
os
específicos
do
XVIII,
científicos especializados em campos
conhecimento, como a Física e a Química. ocorria,
das
Esta especialização não
de uma forma generalizada, pois
os
periódicos
continuavam a ser, predominantement e , n a o especializados . No
século XIX, a produção das revistas
significativamente,
em
pesquisadores
pesquisas.
e
de
função
científicas
do , aumento, Neste
do
século,
cresceu de
número
o
crescimento
permaneceu acentuado, devido ao fato das revistas passarem a também, por editores comerciais, pelo Estado
ser
e
por
De acordo com ZIMAN (1979), o formato geral das revistas
tem
publicadas,
universidades.
inalterado
permanecido (1974 )
durante
três
séculos,
apresenta algumas características que periódicos
primeiros
seus
de
MEADOWS
mas
diferenciavam
sucessores.
essas
Entre
características, podem ser citadas a · prática de publicar o trabalho qual
em
muitos
várias revistas e o uso do latim como a artigos
científicos eram
escritos.
os
mesmo
língua
na
A prática
da
impressão simultânea pode ser justificada pela necessidade de ser obtida uma divulgação mais ampla, uma vez que a distribuição e as assinaturas
dos
primeiros periódicos eram em
número
Publicando o mesmo trabalho em várias revistas, o autor o
número de leitores de seu artigo.
Desta forma,
reduzido. ampliava
os periódicos
não contavam apenas com trabalhos inéditos, como hoje é
exigido,
mas incluíam também reimpressões e até mesmo traduções.
Quanto à
língua, apesar da tendência das revistas de publicarem os artigos 60
Jl rTrTTT1l Jll rrlw rmll 1111JI rnjnll JIIII rn l lllTil mIJI 11íll rllf1liliiiiJIIIII IIII JnlTITII rrrrrn-11 ~I II I IIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIII I IIII J IIIIIIIIIJII I I em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
no
vernáculo
do
especialmente
lugar de origem, o latim
nas
publicaçoes
dos
também
países
era
nórdicos,
aceito, onde
as
por
um
línguas nativas não eram de conhecimento comum na Europa. A
tendência
grande
de
público
publicar numa língua
conhecida
cont inua a t é hoje , com o uso do
id i oma
ingl ês .
Neste idioma são publicadas revistas que pretendem ter divulgação mesmo
internacional,
produzidas
em
menos
países
desen~olvidos.
Se
até
recentemente
o
formato
das
revistas
permaneceu
inalterado, nas últimas décadas, com o avanço da tecnologia, está situação começou a mudar. em
substituição
obtenção
Na década de 60, o uso das microformas
às cópias em papel, surgiu como
opção
para
a
e
da
das revistas, barateando o custo das assinaturas além
remessa, alternativa
de
não
particulares
diminuir
o
muito
bem
foi
nem
pelos
espaço
de
aceita,
usuários das
armazenamento. nem
por
A
assinantes
bibliotecas,
sendo
hoje
utilizada apenas como uma· forma de obtenção de volumes antigos. O
uso
do
computador teve mais sucesso.
diante, os avanços da editoração eletrônica
Dos
anos
permit~ram
em
70
melhorar a
qualidade e aumentar a rapidez na editoração das revistas.
Entre
as tentativas de informatizar todo o processo editorial, as
mais
significativas apresentadas pela literatura são dos projetos EPC, nos
desenvolvido
Estados
Unidos,
e
BLEND,
na
Inglaterra.
(LAMBERT, 1985) O
conceito
de EPCs - Centros de Processamento
Editorial
61
IrrrrrmrnlT] IIIIIITrnilll l lll rn l llll iTm11111111 mrn IIIIIIIIIIII IIITIITITJlTI~lll l l ll l llllllllllllii l iiii l llllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
rrrnnr ll llllll lliillllllllli l 16
17
18
19
iniciou
nos
anos
Foundation.
70,
sob os
auspícios
da
Constitui-se num empreendimento
publicadores,
National
Science
cooperativo
com a finalidade de oferecer suporte
entre
automatizado
para todas as etapas envolvidas na produção das revistas, visando o barateamento dos custos.
Essas etapas vão desde a submissão do
trabalho pelo autor e a avaliação pelos pares, até a e
impressão
administração
das
revistas.
editoração,
As
dificuldades
encontradas para a viabilização desses centros foram referentes à compatibili~ação
autores se
dos equipamentos e processadores ·de textos
e dos árbitros.
dos
Hoje, grande parte desses problemas
encontram solucionados e quase todas as
revistas
já
americanas
se encontram totalmente automatizadas.
o
projeto
Network
BLEND
Development
universidades mais
na
- Birmingham
and
Loughborough
- foi desenvolvido na década de
dessas cidades, na tentativa de avançar
produção das revistas.
automati~ zar
Além de
Eletronic 80,
pelas
um
pouco
todas
as
etapas do processo, o projeto financiado pela British Library
se
constituiu
numa alternativa de substituição total da
impressa
pela
armazenagem
do
viabilização
artigos
e,
As dificuldades encontradas
para
eletrônica
seu acesso.
conseqüentemente,
foram
programa
publicação
dos
referentes,
à
também,
compatibilização dos equipamentos e programas, apresentando ainda como
limitação
os
altos custos envolvidos.
Como
não
obteve
aceitação total dos participantes, a avaliação final concluiu que as
revistas
em papel, tal como se apresentam
hoje,
ainda
vão
existir por algum tempo.
62
11lfrrl IITI r1nITITííí!l l iTIIIIIIII rj n1111 íírj IrrrrmlTIII'TITIWfllTIIlTnTrlfmllllTnTIIIIII!IIIIII Ill llllllllll ]lllli11111111111111111111111111111 r1 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
2.2.4
Proliferação e Controle
Depois
de sua criação, no século XVII, o número de
técnico-científicas cresceu de forma exponencial.
revistas
A contagem
do
número dessas publicações é sempre feita por estimativas, uma vez que
se torna difícil e até mesmo impossível, pelo número,
pela
distribuição geográfica e pela falta de mecanismos eficientes c~ntf~le,
que,
sape~
o número exato de
revistas
de
téc~iço-cient~ficas
em nível mundial, circularam no passado e circulam hoje
no
mundo. Um
dos
trabalhos mais importantes nesse sentido
foi
o
de
SOLLA PRICE (1975) que utilizou o fator aleatório 10 para estimar o
aumento do número de periódicos a cada meio século.
O
autor
partiu do ano , 1750, quando havia em torno de 10 revistas técnicocientíficas cálculos,
sendo o
publicadas no mundo.
Em 1800,
segundo
número aumentaria para 100, em 1850 para
1900 já seriam 10.000 e em 1950 seriam 100.000.
seus
1000,
Em 1960,
em
quando
elaborou a estimativa, já seriam em torno de 163.840 títulos, e a partir daí, com o progresso verificado na área científica, a taxa dobraria a cada 10 ou 15 anos. MACHLUP; encontrada seriadas
LESSON
(1978)
consideram
por Solla Price era referente a todas existentes,
científicos
e
estimativas
do
Serials
e outros
e
não
apenas Os
técnicos.
referente
autores
citam
que
~s
taxa
publicações
aos
periódicos
também
número de publicações seriadas como a
Bibliography que encontrou a quantia de
a
85.000
outras
da
Bower títulos
63
IIT1Trrrnmrl ri rTI~mJllTIII ri IrllllTJlll l rrnlllTfTTITITj IJlllTII rrmmll llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll lllll lliillllllllliiliilllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
publicados
sendo
(International títulos
mundo,
Standard
em
Serial
1975,
Number)
e
do
que
ISSN
Index
registava
70.000
de publicaçóes seriadas, na mesma data.
justificando em
no
Esses
ainda a quantia encontrada por Solla Price,
seu trabalho que aquela estimativa se referia às
fundadas KING
e
e
o
~e
nao necessariamente
outros
primeiras
autores,
às
publicaçoes
(1981) concordam com
esta
histórico
dos
publicaçóes
sobreviventes.
colocação
estimativas dos periódicos existentes,
.. crescimento . .
diziam
e
sobre
as
acrescentam
periódicos
técnicos
e
científicos nao é conhecido exatamente. Além
do
confiáveis, das
número de títulos das fontes existentes existe uma grande dependência ao tipo e ao
publicações que elas incluem.
definição
serem
conceito
Isto é ainda confirmado
trabalho de GOTTSCHALK; DESMOND (1963) a
nao
~e
pelo
tendo trabalhado
específica para publicações seriadas,
com
limitando
a
estimativa à cobertura de assuntos científicos e técnicos, chegou ao
número de 35.300 títulos em 1961.
Como pode
ser
observado,
este número difere significativamente dos trabalhos anteriormente citados. Além das estimativas do
montante de títulos serem falhas,
taxa anual de crescimento também varia.
De acordo com o trabalho
de SOLLA PRICE (1975) a taxa anual de crescimento seria em de 5%, bastante diferente. da de KING e outros (1981} que em
of
Science, citada pelos próprios autores,
torno
giraria
torno de 2,7%, para o período de 1960 a 1975, ou da
Academy
a
National
que
indica
para o mesmo período um aumento anual na ordem de 2,5%.
64
rTJ1TTnTITITrTTTTjT1Trf1111JI nTr11l 1J1111 rrnl llT1lTr11J111111lT!f1 li fi nl Jlllll ll rr11 íllTr11 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
r
rlllill iiii JI IIIIIIII JIIii liiliJITIIJIIIIJIIIIIIIIIJII IIIIIIIJIIII Il llTfl
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Tanto KING e outros (1981) quanto SINGLETON (1981) consideram a
British
de
Library
Lending
Division
denominada
atualmente
National Lending Library for Science and Technology - como
fonte hoje
mais
confiável sobre a extensão da
existente, por
"coletar elas
ser
um
dos
literatura
objetivos
dessa
periódica instituição
todas as publicaçoes seriadas, em nível mundial, e
prover
uma
base mais ou menos
estável
a
para
com
estimativas
estatísticas" (SINGLETON, 1981, p.116). O fato de ser este um
de
seus objetivos 'não assegura que ele seja alcançado plenamente.' Os autores ·que consideram este setor da British Library a
melhor
fonte
diferenciada. número
ao
Division, KING
e
utilizam
seus
dados,
no
entanto,
de
forma
Os dados apresentados por SINGLETON (1981) de
publicações
seriadas
recebidas
como
quanto Lending
pela
em 1978, indicam 50.000 títulos, enquanto os dados outros
(1981) indicam
54.700.
O
de
arredondamento
possivelmente ocorreu, é tão significativo que correponde a
que mais
da metade do número total de publicações seriadas publicadas
nos
Estados
apontado
por
Além das dificuldades em estimar o número de periódicos,
que
Unidos, em 1978 (8.915 títulos), conforme
KING e outros (1981) .
é
sempre crescente, ZIMAN (1981) preocupou-se em apontar
do crescimento das este
crescimento
das
mudança.
não
Isto
conhecimento. peso
publ~caçoes
áreas Diz
é
e suas consequências. Diz ele
homogêneo
nas
diversas
é devido, principalmente, à
científicas
razões
e técnicas
que
também o autor, que o volume de
que do
áreas
importância
estão
sempre
literatura
e em
numa
determinada área - em geral e não apenas de revistas - pode levar 65
l~lTfllll ll-rrm1l~Til iiTIIl-rmnrrl r n rr1 1 rTrfT1lTill lll lll llllllllllllll l rlllllll llllllllllllll llllllllllll rl llllllllllllllllllllllllllllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
1
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
50
anos
para
ocorrer
dobrar, enquanto em outra
esta
duplicação
em cada 10 ou 15 anos. " Proliferação de literatura
é, contudo, um sinal de doença ou de saúde na ciência. " A • ser uma consequenc1a natural do progresso científico"
que
pode não
Ela
pode
(p.369).
vale para a literatura científica vale também para o
O
número
de revistas. ZIMAN no
(1981) apresenta, ainda, um outro problema que
crescimento de
número
do
de
número
trabalhos
numa
revistàs.
qiz ele
que
determinada
área
aumenta
influi
quando
o
muito,
a tendência é criar revistas mais especializadas ou as existentes se
subdividirem.
Do ponto de vista do leitor, isto
seria
uma
vantagem, já que a quantidade de literatura que ele pode
comprar
e
ou
ler
é
limitada.
subdivisão
Esses
aumentariam,
procedimentos
de
criação
de
no entanto, cada vez mais a
número
fazer estimativas
é
de
títulos. Tão
difícil
quanto
mundiais
indicar
estimativas nacionais confiáveis, sendo que a dificuldade é
mais
acentuada na razão inversa do desenvolvimento do país. Nos Estados Unidos, onde os dados de ciência e tecnologia são de
grande
importância para o governo, as
número de publicações é mais confiável.
O
informctções
sobre
o
país é apontado como o
maior produtor de revistas técnico-científicas (4.417 títulos) de
outros
títulos), boletins
tipos
de
periódicos
técnico-científicos
incluindo-se nesta categoria os boletins informativos (newsletters) e periódicos
e
(4.468
(bulletins), industriais
e
comerciais (industrial trade periodicals) . (KING e outros, 1981) 66
rrrrrmrr11l íflrrnrmll ll rrrmlllTITrrl llll 1111Trfllll 1J IIII IIIIII I1-nrnwl ~ 111111 11 riiiiii iiiii iiiii iiii iiiii iJIII IIIIIIIIIIIII iillllll lllll lllll llll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
A
Inglaterra
publicaçoes apontadas
segundo
(1981),
SINGLETON
por
em
vem
seriadas aqui
tendo
em
porque
lugar,
conforme
produzido
1978.
8.329
As datas,
estimativas
mais
apontado
é
1978
títulos
de
1981,
são
e
recentes
não
foram
encontradas. No
Brasil, a primeira tentativa de controle dos
publicaçoes
periódicas foi feita pelo Instituto
Bibliografia Periódicos
e
Brasileiros
publicação incluiu Outra
edição
incluindo
1087
apenas
tecnológica,
incluiu de
a
periódicos
como
a
título
1956.
em
2927 __títulos
e
mesmo
nova
da
A
agora
científica
denominou-se agora
de Informação em Ciência
título,
edição,
área
Ciência e Tecnologia, já
Brasileiro
recebeu
publicada
Em 1977, urna
Periódicos
publicada e
e
pelo
Tecnologia
Em 1987, uma atualização foi feita,
IBICT - sucessor do IBBD. e
teve
de
títulos, de todas as áreas da cultura.
periódicos.
limitando-se
Instituto
Cultura,
Brasileiro
foi publicada em 1968, ainda com o
2049
Brasileiros
de
e
IBBD
Documentação
títulos de
denominação
de
Guia
Seriadas
Publicações
de
Brasileiras, ampliando o tipo de publicações incluídas.
Porém, é
de se estranhar que, mesmo com tal simplificação, tenha diminuído o
número de títulos que apresenta, pois referencia Esta
títulos.
obra indica
qu~
"arrola
apenas
publicaçoes
principalmente periódicos de interes~ para as áreas e
tecnológicas" sem definir o que seja este tipo
(IBICT,
1987,
informa
que
consideram
Apresentação, p.S). Também na a obra inclui "apenas aquelas
1577
seriadas, científicas
de
sua
publicação
apresentação,
publicações
como correntes, mesmo que não estejam sendo
que
se
editadas
67
1l1Tr11rmlllTllllTITJTnT[TIIIJIIII[IIIIJlllll lliiJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIII em
1
2
3
4
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7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
da
dentro
periodicidade
estabelecida".
Mais
adiante,
o
apresentador acrescenta: "0 guia não se limita apenas a arrolar os periódicos primários de cunho estritamente científico, embora, por outro lado, não pretenda incluir publicações de caráter meramente noticioso ou de interesse passageiro. Além das publicações seriadas primárias, aqui tamb ém se acham registradas publicações secundárias, como bibliografias, índices e publicações de resumos". indicando
..
portanto
publicações Pelas Brasil, de
que,
. seriadas
além
dos
.
periódicos
científicos
de natureza secundária são também incluídas.
informações
aqui apresentadas,
verifica-se
fazer estimativas e controle das publicações
cunho
as
técnico e científico é ainda mais difícil
que,
no
periódicas do
que
em
âmbito internacional.
2.3
Produção das Revistas Técnico-científicas
No Modelo de KING, apresentado anteriormente neste trabalho, o sistema de produção das revistas técnico-científicas é por
participantes e atividades, que se estruturam para Os
publicações.
as
(publicadores, descritos
de
participantes
formado produzir
significativos
mais
editores, comissões editoriais e árbitros) forma conjunta com as atividades
que
serão
realizam
e
posteriormente o produto por eles publicado - as revistas - serão descritas pelas características que apresentam.
68
lllllllll l! lllllllllllllllllll rm 'l''''' ''''l''''''''ll''lllllllllllll'''ll'''''''''l'''''''''l''''llllllllllllllllllllllllll'''''l'''l''l em
1
2
3
4
5
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11
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13
14
15
16
17
18
19
Participantes
2.3.1
e
Atividades
Publicadores
2.3.1.1
KING
e
marcantes
outros (1981) observam que dos
periódicos
uma das
científicos e
técnicos
variedade de tipos de publicadores envolvidos. entende
as
reprodução
características é
Por
t
seus diretores.
grande
publicadores
instituiçoes responsáveis pelas funçoes e distribuição das revistas, sendo
a
de
edição,
representada
por
I
Classifica os publicadores em 4 grupos:
Sociedades
e
Associaçoes, incluindo
aí
as
sociedades
científicas e as associaçoes profissionais ou comerciais; Publicadores comerciais, que inclui todas as empresas realizam
a publicação de revistas unicamente para a obtenção
que de
lucro; Instituiçoes educacionais, incluindo as
universidades
e
e outras instituições de ensino; Outras
instituições
ou
publicadores,
onde
inclui
as
agências governamentais, corporações, organizações não lucrativas e outras não determinadas. A classificação acima não é a única existente na MACHLUP; LESSON e outros (1978, p.l9) apresentaram um
tipo
também
classificação em
Publicadores que
não
4 grupos:
religiosas,
agrupando
Associaçoes ou
os
Sociedades
Comerciais, Editoras Universitárias e
visam
organizações
semelhante,
de
lucro.
Nesta
última
categoria
pesquisa, fundações, organizações
outros
departamentos
69
universitários
literatura. anteriormente publicadores
Profissionais, Publicadores incluiram políticas que
não
as e as
Editoras Universitárias. Independente
da
classificação
adotada, o
universidades,
tanto
suas
ou departamentos, são
unidades
fato
é
através de suas editoras como publicadoras
que
as
através
de
de
revistas
técnico-científicas. JEANNERET possibilidades percebido
(1961)
considera
de
universidade publicar
mais
.
facilmente
da
propósitos
uma
por
pesquisa
responsabilidades
das
na
que
os
aqueles própria
universidades
propósitos o
que
que
produz
compreendem
universidade. com
a
as
e
é
os as
Se
pesquisa
não são
perfeitamente entendidas por seu público, a responsabilidade
por
publicar os resultados dessas pesquisas é ainda menos provável de ser entendida. O público alvo das publicações universitárias é,
a
própria comunidade universitária, formada
por
normalmente,
pesquisadores,
docentes e alunos, que se abastecem de novos conhecimentos para a e
pesquisa
ao
ensino.
Isto
não
significa, porém,
fiquem restritas apenas à universidade
publicações mas
o
conjunto
de
universidades de
um
país,
que
as
publicadora, ou
mesmo
do
exterior. Embora canadenses, funções
das
pesquisa, A
JEANNERET (1961) refira-se
apenas
podemos
observações,
generalizar
suas
às universidades
universidades são as mesmas para todos
ensino
pesquisa
-porque os
as
países:
e extensão. pode
ser
entendida como
toda
a
criação
de
70
~ 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 em
1
2
3
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1O
11
12
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14
15
16
17
18
19
conhecimento
e estende-se até os limites da divulgação do expressos,
produ z ido,
como
diz BUFREM (1991)
através
saber de
uma
política editorial compromissada com os objetivos universitários. A
necessidade
de começar uma revista parece
ser
persistente
nas unidades universitárias, especialmente
que
a
sentem
necessidade de expressao ou
mesmo
um
apelo
naquelas
de
adicionar
prestígio (HARMAN, 1961). PAGE e outros (1987) acrescentam que as ra z ões
típicas
entusiasmo
e
referentes a
para o
g~po
um
desejo
de
registrar
seus trabalhos e
Qu alquer
publica+. uma
pode
circular
são
o
informaçoes
atividades~
que seja a razão para criar uma revista,
representar uma responsabilidade não
e
revista
contínua
ser estimada na sua totalidade.
da
ela
irá
universidade, que
Por
isso,
corno
diz
(1961), é necessário que sejam estabelecidos critérios que
HARMAN
subsidiem
as
prioridades
das
instituições
universitárias
na
publicação de revistas.
Editores
2.3.1. 2
editor é a pessoa responsável pela publicação
O
perante
a
instituição publicadora, em termos
conteúdo e de programação visual.
de
da
revista
qualidade
de
Como diz PAGE e outros (1987,
p.13) "o termo 'editor' é usado em editoração para indicar muitas tarefas diferentes".
Consideram que na publicação de uma revista
há pelo menos 4 tipos de editores,salientando, porém, que vezes
uma
editoriais.
só
pessoa
é
responsável
por
todas
as
muitas tarefas
Os 4 tipos - sem tradução específica em português
71
ji~l iiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiilijiiiijiiiijliiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiilijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiijiiiljiiiijiii em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
são aqui descritos com as atividades específicas que realizam: editor
comercial (publisher's
editor):
responsável
por
desenvolver as revistas como produto comercializável; editor científico: os editores das seu
cont e údo
revistas
preocupados
com
o
assessorados
por
editores regionais, de tópicos
específicas,
intelectual,
pode ndo ou
de
ser seçoes
particulares ; (scientific editor); editor redator (redactor nos Estados Unidos) :
responsável
pela apresentação gráfica e visual da revista· e pela impressão; editor editor) :
administrativo
cuida
podem
editor
do produto depois de impresso e Os
administrativas. tarefas
(managing
ser
próprios feitas
autores
por outros
ou
production
das
atividades que
reconhecem editores
ou
estas
mesmo
por
científica,
nas
funcionários administrativos. Uma áreas
pesquisa de
americana sobre
comunicação
Ciências Sociais e Humanidades (SCHOLARLY,
1979),
tratar dos cientistas desempenhando a função de editor,
ao
salienta
que editorí'é um termo que cobre um grande número de ocupações que exigem
diferentes
habilidades"
(p.Sl).
A
pesquisa
também
identificou os 4 tipos de editores acima descritos. Reunidas ou divididas entre várias pessoas, as atividades editor editor, porém,
são específicas e variadas. as que
atividades devem ser um
confie
no
Se a revista tem mais de divididas,
trabalho
do
sendo
outro,
e
do um
assegurado, haja
que
possibilidade de encontros sistemáticos e comunicação entre eles, 72
írriTfiiiiiTrrrrrrrr~lllll rrrrl riTflTilTn I rrrrrrrm liill lllll lllii li illl i ll ili llllll i ll llrrrrmrnllTil ll lllllllllll iil lllll lllll lllll lllll lllll lll l em
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2
3
4
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6
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11
12
13
14
15
16
17
18
19
mesmo que pertençam a instituições diferentes. PAGE e outros (1987) indicam as atividades desempenhadas um
ou
vários
revista,
editores:
formulação da
política
por
editorial
da
estabelecimento da lista de interessados em adquirir decisão
revista,
sobre
o
cont e údo
editorial,
escolha
a dos
árbitros, decisão sobre que trabalhos publicar, acompanhamento do fluxo
editorial
e estabelecimento de rotinas
de
t
trabalhos Além
registro I
submetidos
I
e comunicação com os autores
e
disso, cabe ao editor assegurar que o material
impressor
esteja
consistente, sem
claro,
organizado, tornando a leitura fácil. os
incluídos apresentação
aspectos
normalização
uniforme e visual do texto. feita . por
ser
poderá
de
profissionais
árbitros. enviado
ambigliidades
Neste
sentido,
e
deste
ao bem
estão
bibliográfica Parte
dos
I
aí de
e
trabalho como
especializados
bibliotecários, programadores visuais e revisores, entre
outros,
mas a coordenação de todo trabalho é feita pelo editor. A
pesquisa
acrescentou
realizada nos Estados Unidos
1979)
(SCHOLARLY,
que, em pequenas organizações, o editor
generalista
ainda sobrevive, fazendo um pouco de todas as tarefas editoriais, acrescidas ainda de
tarefas administrativas ou mesmo específicas
de outras áreas como a promoção do periódico. revistas
pequenas
declararam
ser
Os editores dessas
responsáveis
também
solicitação de manuscritos, pelo exame preliminar dos seleção
dos
árbitros,
manutenção
da
é acrescentado
trabalhos,
corresponàência
autores e todas as atividades anteriores à impressão.
pela
com
Isto
os tudo
às atividades rotineiras de ensino e pesquisa, já
73
11 íi iTrírpillf11111 rr1í1 IT~lllll i iT!Trrrrmlliiiiiiiiiiiiii i i iiTi lli ll illlllil ll ITrll iiii iiiii iiTII IIIII IIIII Iiilllllll llllllllll llllllllll llll em
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2
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14
15
16
17
18
19
que grande parte deles são também professores universitários. O'CONNOR
(1978), tratando das responsabilidades
editoriais,
considera que o editor deve ter autonomia em suas tarefas, mas ao mesmo
tempo
deve
observar as
tradições
existentes
na
"Autonomia permite ou estimula os editores a publicarem de sucesso. editor
um
interesse
ativo por
qa revista, pela política
definir
e
redefinir
e . cob~rtura editor~a~,
recrutar os membros da comissão editorial ou o grupo de (p.128).
regulares"
revistas
Com os olhos mais no sucesso do que nos problemas, o
torna
opjetivo~
área.
Esse autor destaca que urna
das
e
os por
árbitros principais
responsabilidades do editor em relação aos autores e aos leitores é publicar os trabalhos o mais rapidamente possível. Preocupandose
com
os leitores, o autor recomenda também os
escrevam
editoriais
da
revista,
que
orientando
os
editores aos
quanto
objetivos a que o periódico se propõe, sua política editorial que façam uma apreciação dos artigos que estão sendo Desta
forma,
ou
publicados.
diz ele, é mais provável que os leitores
dêem
um
sobre
o
retorno sobre a aceitação que a revista está tendo. ALTBACH papel
salienta que são poucos os estudos
(1985)
dos editores na literatura sobre
comunicação
científica,
embora sejam eles as pessoas mais importantes para decidir o será
Considera
publicado.
tendências provável
da
que se eles estiverem
cientes
área da revista, e altamente motivados,
que o periódico tenha sucesso e sobreviva.
que
é
das muito
Apesar
de
reconhecer que é difícil generalizar, afirma que grande parte dos editores
dos
países
respeitabilidade
na
desenvolvidos área
são
e desejosos
cientistas
de
alguma
dedicar
seu
tempo,
de
74
1111 1111 11111 11111111 rfTnTITII nIrrrrl rrr~TIIII rrrrrrfTTITill 111TírrrrrmT1llTf1Tillllll llll lil llll lllllll ll lT11TfiTTTllllTJl ITrlllll lllll llllllll illlllllllll li llllllll llll em
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15
16
17
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19
energia
e
disciplina nessa tarefa.
remuneração
Muitos
deles
não
pelo trabalho realizado e dividem seu tempo entre
ensino, a administração e
a editoração da
revista.
de
vivência
no
Geralmente o
editoriais meio
ao
menos
razoável
conhecimento
árbitros
de
acadêmico com editores
lE7vam
o
ou
5
sobre
anos
membros
trabalhos, de
além
outras
parq
o
editores,
compensam esta falta pela experiência anterior como comissóes
o
Segundo
autor, raramente possuem treinamento formal para serem mas
recebem
da
revistas. um
desenvol v~ r.
editoração.
Em países em desenvolvimento, o autor reconhece que a ·função de
editor
é ainda mais difícil e complicada, uma
existe
tradição em pesquisa e publicação e a
falha,
tanto em pessoal quanto em tecnologia.
que
as
Completa
das revistas é muito grande e torna difícil independência
alcançar
editorial.
que
ao
é
dizendo
manter
o
editor carência
Acrescenta-se a
trabalhos publicáveis, especialmente no
não
infra-estrutura
pressóes das universidades desses países para
controle
de
vez
ambiente
acadêmico,
onde raramente existe pressão para publicar ou onde a
recompensa
de prestigio é maior para quem publica no exterior. No dos
Brasil, COSTA (1989a) considera que a falta de preparação
editores para a editoração ocasiona atitutes improvisadas
artesanais, prejudicando M.B. (1978), país
não
os
a publicação das revistas.
Para CUNHA,
poucos divulgadores científicos que
foram
preparados
para o
desempenho
e
existem
da
função
no que
I
I
( exercem, recomendando que haja uma preocupação maior dos cursos universitários em relação a sua formação. l 75
mnnr lll lllll lliilllllllllii liillllll
iiiiTJ-nTmlTil iiiTn-lll r mIJIIIIII rrflTmllllllll lill rn-r mTIII ~lll l l il l iiiiiiiiiiiiii J IIIIIIIIII n em
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12
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14
15
16
17
18
19
Comissão Editorial
2.3.1.3
O
processo editorial pode ser organizado de
muitas
formas,
mas quase todas elas incluem um grupo de pessoas que assessoram o editor na tomada de decisoes.
Trata-se da comissão editorial.
Essa comissão atua em dois tipos de atividades: as atividades relativas
à avaliação dos trabalhos e as relativas
editorial como um todo.
ao
processo
A maior parte dos estudos se referem
ao
primeiro grupo de atividades, mas poucos se destinam' a explicitar' ' contribuição dessa comissão em tipos de tarefas
a
tomada
de
decisoes
sobre a política editorial
referentes e
ao
à
processo
editorial como um todo. Para como
GORDON
árbitros
(1983), os membros dessa comissão dos
trabalhos,
ou
podem
podem
auxiliar
atuar
o editor na
seleção dos árbitros e na seleção de que trabalhos publicar.
Na
organização de algumas revistas, os membros da comissão editorial servem como editores de seções especializadas, sendo este tipo de arranjo mais adequado para revistas que cobrem extensas áreas conhecimento.
do
Com isso, o editor não precisa saber detalhes e se
manter atualizado em todos os assuntos abordados pela revista,
e
nem quais as pessoas mais significativas em cada uma dessas áreas para servirem de árbitros. com
Trabalhar
uma
comissão
editorial
apresenta
pontos
positivos no processo de editoração, como os abordados acima, mas também
pode trazer certas dificuldades.
Entre as
GORDON
(1983) observa que, num grupo, nem todas
desvantagens, as
pessoas são
igualmente responsáveis, trabalham no mesmo ritmo, ou possuem
os
76
11~ n~llll 11111111111111TIIIIIII1lfiTmT1111 n 11 írTí!ffi11 nli f~llTfl fTT!rTTTlT 111111111 ml!lllllllllllllllllllllllllllllllllillliiliillllliilii l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
mesmos Isto do
tipos
de critérios para tomar .as
decisóes
editoriais.
pode gerar conflitos que aumentariam ainda mais o editor.
Esse autor apresenta algumas
minimizar
o
recomendaçóes, utilizar
a
a
comissão
próprios
escolha
9S, ~embros
da
podem apenas
apresentaria
para avaliação,
tarefa de apreciação dos
cuidadosamente
que
cabendo as decisóes finais todas para
formulários
comissão
A
problema:
sugestóes
trabalho
o
editor;
q1.1ando
trabalhos;
e
cabe
à
selecionar
qa comissão editorial.
comissão editorial é tão
importante
para
a
qualidade de uma revista que os estudos preocupados em avaliar os periódicos este de
brasileiros
item.
atribuem
os
mais
altos
Uma revista recebe pontuação 5 - o mais alto
pontuação- para BRAGA; OBERHOFER
para
pontos
(1982), quando a
editorial é formada por especialistas de comprovada
número comissão
competência,
mais 3 pontos se a comissão é interinstitucional. Entre sugere
os critérios de escolha dessa comissão, GORDON
que
sejam selecionadas pessoas que já tenham
atuação
boa
árbitros,
como
concenciosas e justas, quer devolvendo prontamente os Esses
terão mais possibilidades de dar boas
comprovado avaliaçóes
elaborando
quer
(1983)
trabalhos.
contribuições
como
membros da comissão editorial.
2.3.1.4
Os que "o
Árbitros
árbitros, numa conceituação simples, são aquelas
opinam sobre um trabalho, antes dele
ser
pessoas São
publicado.
eixo em torno do qual gira tudo o que se refere
a
ciência",
77
TiTTi 11111111111111111 jll l~llll l111111111111 1lf11111 1ll llTn il l llllllll ííííFííl rílf~lTillTííífTITmrrrrnmrrm 1111111111111111111 i 11111111111111111111111111111 1 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
segundo
ZIMAN (1979, p.124).
Em outro trabalho, o autor
define
os
árbitros como sendo "os peritos anônimos encarregados de
os
artigos
aceitação
apresentados para serem publicados, ou
avaliadores
rejeição" do
discutido
na
área
controvérsias represeptam
que
da
produzido
comunicação
encarregados
Seu
sido
científica,
de
papel
a de
intensamente tanto
que
da? novas idéias.
ce~spres
filtros que removem as contribuições os
tem
apresenta como pelo perigo
como
recomendando
(ZIMAN, 1981, p. 118).
conhecimento
ler
os
árbitros agem
cpmo
indesejáveis, mas são
eles
avaliar
quem
Eles
pelas
deve
receber
as
recompensas
baseadas no desempenho da atividade científica.
Na
prática,
a
situação
condição
humana
também
é complicada pois
pela
sua
permitindo
que
trabalhos não tão valiosos sejam publicados, enquanto outros
que
os avaliadores cometem
sabe-se erros,
que
poderiam representar uma inovação são rejeitados.
O processo
é,
portanto, passível de subjetividade. Muitas mas
críticas
nenhuma
ciência
já foram feitas ao processo
sugeriu
mantém
sua
de
sua extinção, pois é através
avaliação, dele
que
qualidade.
A vantagem em não usar a apreciação seria a rapidez com o
processo de publicação poderia ser realizado, mas traria
Apesar
de
apresentar deficiências,
é
através
processo de avaliação que o artigo aceito para publicação
que como
desvantagem o risco de decisões mais erradas do que o sistema apresenta.
a
já do
recebe
o "imprimatur" de autenticidade científica, fornecida pelo editor e pelos árbitros que forem consultados.
(ZIMAN, 1979)
78
r
lTfiiTI1llllTIImrnrrr llllll lllTi 111111111111111~111111lTI n-nllTIIl iiTII mlfiTflTrrl rn-rnrrrlTííílrrmrrll fT'TI1IIIIIIIIillllillllllllllllll nliillllllllillllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Contudo, julgam
autores
mais
críticos,
corno
O'CONNOR
que o sistema de avaliação pelos pares, corno
não tem uma prova assegurada de sua eficácia. as
fraquezas
Até
do sistema ainda não haviam sido
(1978)'
é
chamado,
recentemente,
examinadas
e
o
próprio sistema não havia sido submetido a urna avaliação. As críticas mais comuns destacam a demora que tal causa
publicação,
à
seguidas do
elitisrno,
avaliação
conservadorismo
e
também da possibilidade de'plágio. O'CONNOR
(1978),
explicando
essas
árbitros
são
escolhidos por sua
assunto,
mas
isto pode acarretar a
teorias mais
críticas, diz
especialidade
em
aceitação
de
e procedimentos que fecham as portas para
inovadoras na área.
que
determinado determinadas
contribuições
Para o autor, porém, o plágio,
das críticas mais severas feitas aos árbitros.
é
uma
Eles são acusados
de prolongar a avaliação, enquanto incorporam em sua pesquisa em
suas publicações os resultados ou métodos dos
avaliam.
Para
rapidez
trabalhos
que isto não ocorra, o editor deve
da avaliação.
os
ou que
insistir
Este mesmo autor sugere quP. o prazo
na
deva
variar em torno de duas a três semanas. Em visto
muitos
de
manuscritos
simplesmente como um sistema de aceitação ou
trabalhos. ele
casos, o sistema de avaliação
rejeição
é de
Todavia, o processo de apreciação é mais do que isto:
visa
educar os autores, sugerindo correções na forma
apresentação
das
contribuições submetidas.
As
críticas
e
na
devem
auxiliá-los, sobretudo, para a elaboração ou redação dos próximos trabalhos que desejam publicar. 79
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
A Além
avaliação disso,
remuneração
criteriosa demanda tempo
não
traz
reconhecimento
para
seus
participantes.
para
ser
público Mas
e
realizada.
muito
muitos
menos
cientistas
consideram a tarefa como parte de suas obrigaçoes com a
ciência.
Alguns
consideram
enquanto
outros
a
vêem
carreira,
ou
informação mesmo
sua
indicação como
honraria,
como um trabalho potencialmente
mesmo
mais
educativo,
já
que
eles
atualizada na sua área de
útil
para
terão
sua
acesso
conhecimento,
à
antes
dela ser publicada. Uma
forma
publicar
a
de recompensar os árbitros pelo
lista
dos
avaliadores
fascículo (O'CONNOR, 1978). a
uma
pequena
frágeis
que
seu
colaboraram
MEADOWS (1974) acha
sistema
de
avaliação,
em
que
recompensa recebida pelos árbitros é do
esforço
um
é
cada
a falta ou dos
acrescentando
pontos que
o
reconhecimento do editor é um retorno insuficiente e só é válido para
o
cientista em início de carreira.
cientista
O tempo gasto
por
para analisar um trabalho, é tempo que ele perde
um para
sua própria pesquisa, com a agravante que esse tempo dispendido é utilizado para ajudar um competidor potencial. A escolha dos árbitros é outro ponto a ser considerado.
Deve
obedecer a critérios, não recaindo apenas no editor, que divide a tarefa
com
a
comissão editorial.
Entre os
critérios
escolha dos árbitros deve pesar o seu conhecimento e
sua
isto.
representatividade na área (LINDSEY, 1978). A
estipulados
justiça e
nos comentários,
o
cumprimento
as críticas construtivas também
são
a
especializado Mas dos
não
só
prazos
importantes
para o desempenho das funções de avaliação (GORDON, 1983). 80
para
Se
o
editor de
contar com a comissão editorial para realizar o deve ser assegurado que todas as
avaliação,
Pela
revista
estejam
representadas.
Mas,
áreas
no
esta representatividade, pode lançar mão
externos
desde
que
seja assegurado
que
os
cobertas
caso
conseguir I
trabalho
de
de
não
árbitros
critérios
acima
estejam presentes.
os · árbitros
geralmente fazem seus
comentários
de
maneira
COnfidencial , e suas críticas SÓ estão disponíveis para O e
o
o
autor.
anonimato deve ser facultado
ao
editor
avaliador
para
evitar constrangimentos e para protegê-lo da reação dos autores, quando se tratar de trabalhos rejeitados. do
do trabalho a ser avaliado e a
au t or
instituição
de
origem devem ser
Da mesma forma, o nome identificação
omitidos.
Este
de
sua
procedimento
.evita influenciar a decisão do árbitro na apreciação do trabalho. GORDON
( 19 8 3 )
anônimos: ficam
apresenta 3 razões para os árbitros
se
manterem
- porque eles preferem se manter assim; - porque
mais
livres para expressar suas críticas; -
e
eles
porque
editor
pode perder o controle do que é sua competência, uma
que
identificação
a
permite que a comunicação
entre
o vez
autor
e
avaliador possa ser feita sem a sua interferência. O~
árbitros conferem legitimidade e autoridade
selecionando apenas
as
contribuições.
Na prática,
é
revista,
à
impossível
bons trabalhos sejam submetidos a uma revista,
e
que
também
que, mesmo recomendados, todos sejam aceitos para publicação.
Se
a
de
taxa de aceitação for alta, pode significar que o
avaliação é permissivo.
sistema
Mas, por outro lado, pode indicar que
a
81
[I
em
1
2
3
li i Ii i i i Ii i ll[llTrírr 111 i i i i Ii llllT1 11Irllljll11f111Trrmrr~llT~ 1111 i 111[11111 i i 1111 i i i Irrrrm 4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
ma i or seus
p arte dos autores "teve cuidado suficiente na trabalhos,
devem
aprovar"
feitura
de modo a satisfazer os padróes que (ZIMAN, 1979, p.128).
problema por outro ângulo
os
LINDSEY (1978)
de
juízes
aborda
o
e compara a taxa de aceitação com a de
publicação para determinar aquilo que denomina "poder editorial". Isto
significa
que
n em todo s
os
artigos
r e c omenda dos
p e los
árbitros são aceitos para publicação, e que este poder de decisão cabe a o editor. I
I
A
pesquisa nas
científica (SCHORLARLY
áreas
de
Ciências
sobre
Sociais
a
comunicação Humanidades
e
e aceitos pelas revistas americanas.
também
submetido
nos Estados Unidos
1979) revelou ser variável o número de
I
submetidos sugerem
feita
que
o
número de
apreciação
à
vezes
antes de ser
que
manuscritos
Os um
publicado
resultados
manuscrito também
varia,
·justificando a opinião de ZIMAN (1979 , p, 126) : "a rejeição por
uma revista não impede a publicação do trabalho por
indicando ser
feita outra",
que uma vez escrito, o trabalho terá grande chance
publicado
por uma ou outra revista.
Mas este
dado
é
só
de os
autores poderiam revelar, e eles nem sempre o fazem.
Fluxo Editorial
2.3. 2
O pelo
çonjunto de etapas pelas quais passa o trabalho autor
fascículo Este
até de
fluxo
sua
distribuição
como
artigo
uma revista impressa, é chamado
integrante
Fluxo
recursos
do
Editorial.
é formado por etapas que se sucedem e que
maior ou menor rapidez e de acordo com os
produzido
vão,
com
disponíveis,
produzir uma revista como um bem de consumo industrializado. 82
lllllllllllllllllllllllllllllllllilliilllllliliilllllllllllllllliliilllllllllllllllllllllllllllliilllllilliilllllliliilllllillllllllllillllllllilliililllilllillllllllllllllllllllllllllillllllm em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
KING essa
e outros (1981) dividem os procedimentos necessários
produção
quantas
foram
impressão e
2.3.2.1 N~
necessárias.
Estas
em
etapas
tantas
são:
tarefas
pré-impressão,
distribuição.
Pré-impressão:
I
•
de
etapa,
procedimentos São
em três etapas, subdivididas
a
pré-impressão , estão
comp~e~ndidos
de registro, avaliação e preparo para
· geralmente
realizados
numa
determinada
I
os
publicação.
seqüência,
com
pequenas alterações entre o fluxo de uma revista e outra, que não chegam a alterar significativamente o produto do trabalho. O
registro do original recebido do autor
anotação fichas
dos
dados
identificadores num
feito
livro,
através
da
computador
ou
especiais, garante o recebimento, permite o controle e
inventário da revista.
o
Este trabalho é geralmente executado pela
secretaria da revista que verifica, também, se o número de cópias recebidas está de acordo com o exigido para a avaliação.
Convém,
nesta fase, avisar o autor do recebimento da matéria. A
seguir, o editor toma contato com o
preliminarmente regras
o original.
trabalho,
Se verificar a não
observância
básicas exigidas nas instruções aos autores,
pode retornar para se adequar às normas da revista. a
examinando
observância
a estas normas só será
examinada
o
às
trabalho
Muitas vezes pela
comissão
editorial ou os árbitros. A
escolha
dos
árbitros a que o 83
trabalho
será
submetido
poderá
ser
feita
pelo
Deverá
ser feita pelo editor se já existir um grupo
pré-determinadas para áreas cobertas democrática,
pela
editor
ou
pela
comissão
examinar os trabalhos em revista.
Caso
de
pessoas
cada assunto das
contrário, uma escolha mais
onde são manifestadas diferentes
ser mais adequada.
editorial.
opinioes,
parece
Se assim não ocorre, a comissão editorial tem
restringida uma de suas funçoes mais importantes, qual seja, a da ~scolha
~~bitros.,
dos
originais
podem
aguardarem
a
trabal~o#
os
avaliadores,
ou
Desta forma, nesta etapa do
seguir
diretamente
para
os
reunião da comissão editorial para a
escolha
dos
referente
aos
função
dos
pareceristas e só então seguir para a avaliação. A
etapa de avaliação já foi descrita no ítem
árbitros.
Convém
acrescentar
que
a
principal
árbitros é aconselhar o editor, e não decidir por ele 1978) .
É
indicar
que
trabalhos
em
originais,
de boa qualidade, atualizados e se são
suficiente
clareza
a
manuscrito
se
os
e detalhamento para que os
argumentação
procedimentos
revista,
adequados
publicados
seguir
uma determinada
são
do autor e concordar
(O'CONNOR, para
trabalhos
são
escritos
com
leitores ou
e decidir se ele corresponde
requeridos pela revista.
possam
discordar
adotados. O árbitro deve opinar sobre o
submetido
serem
aos
dos
valor
do
padrões
Para isto, ele não pode ser bondoso
ou
tolerante, mas deve dar garantias de que o trabalho merece crédito. A quantidade de árbitros varia de revista para revista, sendo o
mais
comum a inclusão de dois avaliadores.
84
É
preciso
notar
que,
quanto maior o número de pessoas envolvidas no processo
avaliação,
menor a probabilidade do editor atingir seus
de
prazos.
No
caso de haver discordância de opinião, é solicitado o parecer
de
uma
terceira
procedimentos avaliador, podem
pessoa
são
para
eliminar
divergências.
importantes porque, consultando
mais
o editor se defende contra problemas que
criar
quando
seu trabalho
é
rejeitado.
Esses de
os
um
autores
(GORDON,
1983;
O'CONNOR, 1978) Depois
de
avaliados, os originais retornam ao
caso de serem indicadas reformulaçoes, os autores
que
trabalho são,
deverão
satisfazer
publicado.
as
editor.
No
voltam
aos
trabalhos
exigências
para
Essas etapas de avaliação
e
ter
seu
reformulação
em geral, muito demoradas, acrescidas ainda da
dificuldade
de que muitos autores não reenviam seus trabalhos. Uma
vez aprovados, os trabalhos são submetidos
comissão
editorial
publicados política ordem
em
chegada
consideração
a
escolha
cada fascículo.
editorial
de
para
dos
novamente
Essas decisões
fazem
seletiva,
da
critério
de
levando
em
atualidade
se
sempre
que alguns trabalhos podem perder a
serão
parte
adotada, podendo ser seguido o ou de escolha
que
artigos
à
não forem publicados imediatamente. A seguir, os trabalhos começam então a ser formatados, o significa
preparar
tecnicamente o manuscrito
para
publicação.
Nesta fase, os aspectos de normalização e de vernáculo não ser descuidados.
que
podem
(KOTAIT, 1981)
Uma das características mais marcantes das revistas técnico85
em
1
2
3
4
5
6
c·lent.if' ~cas
e
Padro Ulzaç" . ao. atend.lmento aumentam
que
lhes confere um
valor
Nesta área a criatividade
de
qualidade,
é
a
conta muito pouco e
o
as normas nacionais ou internacionais
o
do periódico.
prestígio
No
estabelecidas
Brasil,
Associação
a
Bras.l 1 elra . de Normas Técnicas é a entidade que padroniza a apre âmbito sentaçao dos artigos e das publicaçóes e, em in te Standartization rnacional International a ISO Otga . ' Ulzat'~on. UNESCO ta~~m se preocupa com a padronização das
·
PUblicações científicas apresent açao de artigos.
sobre
normas
ditou
já
e
a
Os a autores, de um modo geral, recebem instruções de como Ptesentar os originais. Infelizmente, como dizem PAGE e outros (,1987) fazendo' eles nem sempre seguem as instruçoes recomendadas,
com que o editor devolva o trabalho ou aumente ainda mais suas
lllab o autor que não seguir ou incorporar as regras da ciência
oraça.o l.ent .. l.fica
C'
un·l.v-ersa·
~s
ll
No
' ou seja,
l.fer holllo enças ,
em
que
LINDSEY
de
dizer
são
regras
Isto
todas
abreviar,
as
revistas
sejam
referenciar, citar,
iguais, etc. . .
mas são
as mais
Assim, como os autores são
lstas em áreas específicas, os padrões que incorporam são
'-lOs
~97 )
A..
essas
"as mesmas aplicadas a todos" (p.l3).
~s 9eneas Por áreas do conhecimento. Pecial·
~&li~
(1978)
na
comunidade
de seus trabalhos não pode fazer parte da
Signif'~ca
d'
9
1
ativid ades, normalizando o documento.
Para
quase todas as revistas na sua
área·
(BROADBENT,
necess~dade . ~ de serem mantidos padrões de comun1caçao
visa,
86
lllllT~llr I111 i li i ill ll l l ITfllli 1i i IIJIIIIJIIIIJIIIIJIIII J TIIIJIIIIJIIIIJIIIIJIIIIJII ~ IIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIII IIIIJIIIIJ 1
em
1
2
3
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Ptinc· lpalmente, 4 objetivos: a rapidez na editoração científica.
MACEDO (1992)
lembra
que uma
das
Bras·
lleira
de
normalização a
c·l.entif' l
conteúdo
causas
do retardamento
Biblioteconomia
e
na
produção
Documentação
é
da a
Revista falta
de
dos originais;
(1979)
c as '
em
que
mostrou
descrita
Uma e x periência
compreensão do leitor.
das
estrutura
a
por
publicaçoes
t ermos, d e apresentaçqo .. . ma1s .apura d a,
seu
tem
assimilado de forma mais rápida pelos seus leitores;
de
a · possibilidade de localização ' das fontes citadas. A rede ca""u . •ll nl.caça" o que se estabelece através da literatura, é uma das maiores contribuições para o avanço da ciência. Para isso, as font es Utilizadas por um autor precisam conter os itens que Pe-r-· ... lllltam · sua identificação para posterior localização;
a
Possibilidade de citação do
documento.
próprio
Cada
deve conter todas as informações necessárias para que Possa ser referenciado, i permitindo com isto sua citação e ncte:x:aç"ao i Pelos serviços de índices e resumos nacionais e nter naciona· Neste sentido, a apresentação do resumo no (s) ict, l.S. l.otna(s)
totna Pars
mais utilizado(s) pela ciência - geralmente o inglês
Possível
sua distribuição e uso além
das
fronteiras
do
Outro ~tapa aspecto que deve merecer a atenção do editor, nesta do t b . ..... . ~d· ra alho editorial, é a revisão l1ngu1st1ca. A equipe l.tor· l.al deve contar com profissionais capacitados a executar
~ste
trabalh 0 l.gas ' quanto
ct:tt'
publicação dos
tanto para correção da língua de
I
do idioma em que são publicados os
resumos
que
87
~11111111111111111111111111 ~ em
1
2
3
1111111111111111111 111111111111111111111111111111 111111111111111 1111111111111111111111111111111
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
mr"'JTrTIT T T m'T 'lTI"T T'T' T"r'm"n"'I"'"'I"T T'T'T"T"T'T'T~ ,. ,.,. ,. ,.!,._. . .J 13
15
16
17
18
19
importante e que não deve ser esquecido pelo editor é o da Ela
deve
ser
objeto de estudo e reconhecida
instantaneamente
significativamente os custos. Com
as
tarefas
profissionalismo, impressão
e
cuidadosa
atrativa,
ser
aumentar
(PAGE e outros, 1987)
indicadas sendo executadas
um
para
sem
com
pode-se prever que as etapas de
demandem
exec4ção.
escolha
capa.
tempo bastante
PAGE e outros (1987)
cuidado
e
preparação
e
significativo
pr~vêem
~~
que se
para
tarefas
sua forem
realizadas de forma rápida, o trabalho de produção de uma revista pode
ser
feito
em dez semanas.
Distribuição
2.3.2.3
As revistas técnico-científicas, até se firmarem no geralmente por
apresentam problemas financeiros.
sociedades
anuidades revista impressão
é
tem
subsidiadas
e instituições científicas que através
pagam não
Mesmo
mercado,
de
grande parte do trabalho, a manutenção um problema fácil de
resolver.
Os
aumentado muito nos últimos anos e a
suas
de
uma
custos
de
inflação
especialmente nos países de Terceiro Mundo, dificultam com que
a
revista
a
mantenha
credibilidade melhorar
as
sua
periodicidade
regular
e
com
isso
dos leitores. Os publicadores e os editores condições financeiras dos periódicos
podem
aumentando
o
número de assinaturas, cortando os custos, obtendo subsídios , ou combinando
todas
estas alternativas (SCHOLARLY,
1979;
PAGE
e
outros, 1987) . O mercado das revistas técnico-científicas é pequeno e especializado.
Quanto
mais
especializado 89
o
periódico,
muito mais
o
número de pessoas e instituições que se interessam eu conteúdo deterrn. . Já se a revista é de caráter mais geral, numa lnacta área d o conhecimento, os assinantes individuais se desint eressam de adquirir pois muitos artigos não serão de seu interesse que Particular. Isto, acrescido da proliferação de títulos tem Sid 0 tem d. cada vez maior, e dos orçamentos das bibliotecas que lntinu·d di . l o, fazem da sua sobrevivência um problema para os l:'l.gent es da revista. Pelo
I
8
I
Para
~ontr·b . aumentar as assinaturas, uma campanha de promoção pode l Ulr ~cu
rsos
de Utn
folh
'
mas
· os pu b l1cadores e
· e d 1tores
· prec1sam
eficientes em suas campanhas promocionais.
· ut1lizar
A produção
sobr e
eto de propaganda incluindo as informações necessárias os as o suntos que a revista cobre, as formas de assinatura e Pre,.. 0 .,. ' en 1· Pot . v ado por mala direta às instituições · e pessoas enci alment e~ e interessadas, pode ajudar. Além disso, a presença e,entos Collh na área de especialização da revista, a tornam ec ida Mas uma boa promoção não é suficiente para que tev-· a l.sta ~. alcance sucesso. o mais importante cont1nua . ~~a1· sendo a ldacte dos artigos que publica. tJrn
9rande
~%licact t~oca
de
~toceq· o~as
r:~
\4e ~
ltnento
Problema para os editores são as permutas. PUblicações
são '
as
bibliotecas
beneficiadas aumentando
das
instituições acervos.
Este
no entanto, pode trazer como consequência a
perda
\rerbas
seus
Através
Além disso, 'nst· Para subsidiar novos números. as l.tuições suas Permutadas também podem ter problemas para manter Publ· lcações regulares e a troca não se efetivar a contento.
90
16
17
18
19
O
corte
agravamento
de custos não é fácil de ser feito, já
que
com
da situação financeira ano a ano, geralmente não
mais muito o que cortar.
o há
Uma das primeiras áreas atingidas pelos
cortes é a de promoção, o que pode significar diminuir ainda mais o
número de assinaturas.
para
b a r atear
os
investimento
c ustos
inicial
que
Outra solução é melhorar a de produç ão , nem
sempre
mas as
isto
tecnologia exigiria
instituiçóes
um
estão
dispostas a fazer. Obter os
subsídios de outras instituiçóes é uma alternativa que
. e d 1tores
todos
os
v" .. po d em 1 açar mao.
Mas obtê-los não
planos de financiamento em ciência e
é
fácil, · pois
tecnologia,
incluem programas de apoio à publicaçóes, tem critérios
que
próprios
e bastante rígidos para inclusão dos periódicos.
Barreiras
2.3.2.4
Uma
das condições para que uma revista seja
veículo de
considerada
confiável de comunicação do conhecimento é a
um
manutenção
sua periodicidade e a rapidez com que publica os trabalhos
a
ela submetidos. A
frequência
levando
ZIMAN
com que uma revista é editada
(1979,
p.18) a afirmar
que
é
fundamental,
"para
manter
leitores e suas assinaturas, as revistas precisam ser regularmente". fator
de
da revista, e mesmo
adequada à publicação regular forma
decisiva,
publicadas
SCHWARTZMAN (1984) também vê na regularidade
qualidade
para
e
associa
previsível.
a inclusão do
91
a
seus
um
divulgação
Isto contribui, de
periódico
nas
fontes
de
indexação internacionais e para a manutenção das assinaturas
das
bibliotecas e de assinantes individuais. MEADOWS
(1974),
ao
ocupar-se desta
questão,
examinou
razões que justificam ser a rapidez uma das condições para a comunicação científica. cientistas
dos
prioridade,
a
necessidade
essenciais
Enumerando as causas da
para publicar, ele destaca: de
a
reputação
e
as
urgência
competição
pela
pressão
das
a
instituiçóe~ ,para qu~ os pesquisadores publiquem,
~specialmente,,
no
das
meio
universitário.
técnico-científicas, que
atender
reputação
Do
lado
dos
editores
a premência não é menor pois além de
a essas demandas não podem
que
revistas
descuidar
sua
só é obtida se publicarem veículos
terem · própria
confiáveis
e
regulares. No rapidez
entanto, e
mantenham
editorial,
o
originais deve
para
revistas
a freqüência
trabalho
do
que as
sejam
publicadas
estabelecida
compreendido
entre
o
em
sem
interrupçóes.
Mesmo
que
plano
recebimento
autor até a publicação e distribuição
ocorrer
seu
da
com
dos
revista
a
periodicidade
planejada não seja tão freqüente, a diversidade e
especificidade
das tarefas envolvidas na editoração podem atrasar a
publicação.
As causas deste atraso podem estar localizadas em qualquer do
processo,
atividades
e depender tanto de seus
componentes
etapa
quanto
das
editor
a
que eles realizam.
O'CONNOR
(1978)
responsabilidade
coloca
pelo
atraso
acertadamente
no
na
de
publicação
dizendo que é seu dever publicar os trabalhos o ma~s
uma
revista,
rapidamente
92
liiill~(iiiijllllllllljllllllllljllllllllljllllllliljllllllllljllllllliljiillllllljllllllliljllllllllljllllllllljllllllllljllllllllljilllllllljllllllllljllllllllljlillllllljllllllllljllllllllljlll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
possível situa
para se distinguir dos seus competidores.
no
processo
isso
por
sugerindo
cuidadosamente. os
autores
que
causa
árbitros
os
da
sejam
demora,
Além disso, acrescenta que o atraso pode
reorganização
nos
procedimentos
lev ar
manter
d o trabalho , o que só aumentaria o retardo .
uma
autor
escolhidos
a querer fazer modificaçóes no texto para
atualiz açã o também,
de avaliação a principal
Este
a
Sugere,
editoriais,
especialmente um acerto com a gráfica, para
melhorar
e acelerar
a
uso
tecnologia
etapa
de
impressão.
Nesta
etapa,
desempenha uma função primordial.
o
da
(PAGE e outros, 1987)
A demora na publicação tem conseqüências mais graves em áreas onde o conhecimento se desatualiza com mais facilidade e progride mais
rapidamente.
ciências
LINDSEY (1978) verificou que, nas
sociais e do comportamento, o processo de
áreas
avaliação
de é
mais demorado e o artigo provavelmente demora até 2 anos para ser publicado.
Já
em
outras áreas como a física,
os
artigos
são
avaliados, aceitos e publicados rapidamente, possibilitando que o novo
conhecimento
pesquisadores.
seja utilizado com mais
Para
Lindsey,
a
questão
rapidez da
outros
periodicidade
importante
porque
prioridade
das descobertas, e se o processo de julgamento
pares
uma das funções das revistas
por
é
ocasiona o atraso da publicação, interfere no
assegurar
é a
pelos
cumprimento
desta função e com isto no prestígio do autor. A
pesquisa
humanidades
americana
na
área
de
(SCHOLARLY, 1979), já citada,
ciências
sociais
também constatou
e que
nestas áreas a rapidez não é tão importante como em outros campos do conhecime nto, localizando a demora na revisão pelos pares e na 93
etapa
de
dos
autores,
sugere que os editores mantenham uma maior comunicação,
avisando
logo
produção.
Para não perder a
confiança
que o manuscrito seja recebido, quando for aceito e a
data
provável da publicação. No
Bras il,
observaçóes permitem
a
es ca ssez de pesqu i sas
na
área
não
permit e
generalizáveis. Dispomos de alguns estudos
uma
visão precária e que talvez
registrem
que a
nos
própria
I
precariedade do campo editorial. uso
de
Assim, COSTA (1989b) atribui ao
tecnologia mais avançada uma das maneiras
para
superar
algumas das dificuldades na demora do processo editorial. (1992),
analisando
Revista
Brasileira de Biblioteconomia e Documentação,
os
as causas de retardamento na
seguintes fatores:
falhas no
envio regular
publicação
financiador (FINEP - Financiadora de Estudos e
falta
de
(Federação
publicador
Bibliotecários), automação
colocada
de
Brasileira
especialmente parte
disposição
à
do
de
falta
processo;
de
pelo
Projetos); pelo
órgão
Associações
de para
equipamentos
dificuldades
operacional, incluindo aí a falta de normalização dos
da
apresenta
de verbas
órgão
infra-estrutura
MACEDO
de
ordem
originais,
demora dos árbitros na avaliação dos trabalhos, e dos editores de seção
na
apresentação
de
matéria
de
sua
as
competência;
mudanças nos textos, quando na etapa de revisão; e dificuldades na fase de distribuição e comercialização da revista.
2.3
Revistas Brasileiras No
Brasil,
o surgimento das instituições de pesquisa
94
e
de
ensino
superior foram tardios.
Conseqüentemente, a
publicação
de revistas científicas, para registrar e divulgar o conhecimento produzido
nessas
recente.
Não
rasteiem
o
instituiçóes
há
estudos
surgimento
cientí f ico s naciona i s .
e
também se deu
apurados nem o
apenas
guias
desaparecimento
em
época
confiáveis dos
que
periódicos
Entre os trabalhos que abordam o assunto ,
apresentar as seguintes indicaçóes:
podemos
POBLACION
e
outros
(1980J citam .que
a
primeira
revista
brasileira, na área médica, foi publicada em 1827, por iniciativa do
médico
Sigaud.
francês, radicado no Brasil, A
publicação
intitulou-se
José
Francisco
Propagador
das
Xavier Ciências
Médicas ou Anais de Medicina, Cirurgia e Phar.macia, tendo
apenas
um
período. também, curto
ano, com tão somente dois Pela
a
data
fascículos
de publicação, presume-se
publicados ter
primeira revista científica publicada
período
de
duração parece
ter
durado
sido
no
acompanhado
no
esta,
Brasil. muitas
O das
revistas que se seguiram. OLIVEIRA (1989) avança um pouco mais na recuperação histórica das
revistas científicas brasileiras.
Proclamação diversas
da áreas
instituiçóes revistas,
República, do
alguns
conhecimento,
Diz a autora que,
títulos
foram
quase
todos
em
estas
(1839-1850), hoje publicada com o título de Revista do
Instituto
Histórico
Instituto
Arqueológico, Arquivos
de História
a
Geografia
Geográfico
Trimestral
Entre
a
e
e
Revista
criados ligados
de pesquisa e sociedades científicas.
cita:
até
Brasileiro;
Revista
do
Histórico e Geográfico de Pernambuco (1865-
do Museu Nacional (187695
) ; Boletim da Sociedade
);
de
Geografia
do Rio de Janeiro (1885-1945), atualmente
Sociedade
Brasileira
(1895-1938;
de Geografia; Revista
Nova Série 1947-
observado,
é
do
Museu
e
de periódicos que se mantém sendo
desapareceram,
da
Paulista
) . Esta relação, como pode
nessa época,
ser
publicados
hoje, mesmo com algumas modificaçoes no título. surgiram
Revista
até
As revistas que
são
em
grande
parte
desconhecidas. A mesma autora nacionais
com
República.
Ao
comparamos
com
continua a recuperação histórica das revistas
uma
relação
de
periódicos
surgidos
selecionarmos aqueles que se
mantém
a data de fundação das instituições
após
a
correntes, de
origem,
chegando às seguintes constatações: As
Memórias
publicação
do Instituto Oswaldo
Cruz,
iniciaram
em 1909, oito anos depois de fundado o
sua
Instituto
do
mesmo nome, mas permancem com esta denominação até hoje; A
Revista da Sociedade Brasileira
de
Ciências
(1916),
surgiu apenas um ano depois de fundada a Sociedade Brasileira Ciências. Academia,
Com a
a
mudança
revista
passou
de a
denominação
da
chamar-se
Anais
Sociedade
de para
Academia
da
Brasileira de Ciências, em 1929, mantendo este título até agora; as
Memórias
do
Instituto
Butantan
começaram
a
ser
publicadas em 1918, quase 20 anos depois da fundação do Instituto (1889), mas assim se mantém; A REM; Revista da Escola de Minas de Ouro Preto, a
ser
publicada em 1936, enquanto que a Escola foi 96
começou
fundada
em
1887; As dificuldades para seguir a proliferação e a sobrevivência das
revistas brasileiras são muito grandes.
POBLACION e
outros
(1980), estudando este assunto na área médica, descobriu que
dos
2.099
136
muitos
(1980)
182 7
e
1978 ,
desses títulos não desapareceram,
den~minação, em publicadoras.
O
entre
COSTA (1989a), estudando a mesma
sobreviveram. que
e di tados
tí t ulos
função
da
alteração
de
apenas
área, descobriu mas
nome
mudaram das
sua
entidades
desaparecimento das revistas, segundo POBLACION e
outros
se dá por uma seleção natural das melhores. LEMOS
(1982)
acrescenta,
ainda,
que a tendência de proliferação
de
títulos
segue uma característica comum dos países subdesenvolvidos,
qual
seja, de elevada taxa de natalidade, associada a altos índices de mortalidade. ROSA revistas
(1992) também refere-se ao tempo curto de brasileiras
e, especificamente em relação
duração
à
área
das de
Psicologia,
diz que os periódicos não duram mais de dois anos, , comprovar, porem, sua afirmação. Já para a área médica,
sem
a idade crítica parece ser a dos seis anos.
Segundo POBLACION
e
outros (1980), se as revistas conseguirem ultrapassar esta idade, sobrevivem. Os ainda
motivos das altas taxas de desaparecimento permanecem
suposições: originais
obscuros, mas ROSA
(1992)
das
revistas
apresenta
algumas
a falta de infra-estrutura para captação de
artigos
que corre spondam ao perfil editorial das 97
revistas;
a
evasão
dos
recursos
artigos melhores para as revistas
escassos
e
dispersos
para
estrangeiras;
custear
a
editoração
impressão; a formação deficiente do corpo editorial e na
execução
de tarefas; as dificuldades com a
os e
amadorismo
distribuição;
a
falta de padronização que dificulta a indexação das revistas; e a baixa qualidade gráfica. estudos
Alguns realizados
sobre
as
revistas
nacionais
e comprovam as falhas acima apontadas.
observações seguintes
normalização
e
indexação,
foram
Agrupamos
que interessam ao desenvolvimento deste assuntos:
já
estudo
as nos
regularidade,
distribuição, organização editorial e autores. falhas na normalização foram abordadas por
As
outros(1979), MARTINS (1984)
POBLACION
e
e COSTA (1989b).
o estudo de POBLACION e outros (1979), referente às revistas na área médica, ressalta que a normalização deve atingir todas as etapas
do
processo
de transfêrencia
e
produção
do
geração
conhecimento,
de
informação,
passando
pela
desde
produção
editorial, até a fase de recuperação de informação e produção documentos secundários, como os índices e bibliografias. títulos
uma
das
normas
específicas
de
de
Dos 136
analisados pelas autoras, 35 não seguem nenhuma norma
apenas
131
a
apresentação
e de
documentos. MARTINS (1984) preocupou-se especificamente com o assunto ao analisar ciência
224
títulos
de periódicos brasileiros,
e tecnologia.
A
autora concluiu que 92,9%
98
em
1
2
3
4
5
6
7
nas áreas dos
de
títulos
estudados
apresentam-se
editores
de
mal
periódicos
normalizados, científicos,
e
observa
no
país,
conscientizaram ainda da importância do emprego da Considera
que
tornando-os acessar
isto
pouco
vai
afetar
os
serviços
que
os
não
se
normalização.
de
recuperação,
eficientes quanto ao tempo para
localizar
os documentos, além de haver uma perda significativa
e de
informação quando a padronização não está presente. (198~Ç)
COSTA causas
da
baixa
apontq a falta de normalização como .uma visibilidade
das
revistas
instrumentos bibliográficos internacionais. padronização em
conta
(1978)
brasileiras
indexação.
apontam,
além
periodicidade,
o
especialização
das
Na área da
da
modo
saúde,
normalização,
como
os
nos
Contudo, a falta
não é o único aspecto das revistas a serem
na
das
a
PIEGAS;
levados POBLACION
regularidade
originais
são
revistas e sua duração, como
de
e
a
avaliados,
a
os
principais
critérios utilizados pelos serviços bibliográficos para a escolha das revistas a serem indexadas.
à
Quanto LANGENEGGER medicina
falta de
(1978)
quando
revistas
DOBEREINER;
atribuem como prováveis causas, na
veterinária:
instituição,
regularidade das
o nome da revista ligado esta
sofre mudança
de
ao
área
de
nome
da
denominação;
a
criação de revistas sem previsão de obtenção de matéria prima,
o
que significa falta de trabalhos para publicar; - a publicação de artigos editorial
em
revistas insuficientemente especializadas;
pouco experimentado e falta de
assessoria
corpo científica
correspondente aos propósitos da instituição; - a deficiência
de
recursos
de
financeiros
para a edição das revistas; - a 99
falta
estímulo
aos
pesquisadores
científicos,
como
para
maior
produção
parte da própria pesquisa.
de
O
artigos
trabalho
dos
autores, porém, não apresenta comprovação. A
distribuição (1981)
MIRANDA periódicos destaca
das revistas foi uma
que,
tecendo
alguns
das
preocupaçoes
comentárics
da área de Biblioteconomia e Ciência
que
reduzido,
o
número
não
garantindo ainda,
Acrescenta,
de
que
assinantes o pagamento a
e
distribuição
os
sobre
da
Informação,
compradores
dos
de
custos
muito
é
editoriais.
dessas
revistas
é
problemática, seja pela inexistência de distribuidores comerciais interessados
na
dispersão
pequeno interesse do público
e
venda
de títulos com
menor
circulação,
consumidor,
pela
ou
pela
inexistência de infra-estrutura nas instituições mantenedoras que a
garantam
o
venda
mesmo
organização
produto.
autor, acima editorial
editoriais homenagem
do
citado,
referindo-se
das revistas, salienta que
dos periódicos dessas áreas, funcionam a
autoridades
seletivo
das
raramente
é
reconhecidas do
contribuições. dedicado
à
Conclui
tarefa que
que lhe
que o
à
as
falta
de
comissões
mais como uma
como corpo
compete,
um
filtro
editorial recaindo
trabalho a um pequeno grupo - não raro a uma só pessoa - que Esta
tudo.
{1989b), é Os
pessoa
entender
de
faz COSTA
geralmente despreparado para o exercício da função.
autores das revistas brasileiras foram pouco
até o momento. diz
seria o editor que, no
o
estudados,
OLIVEIRA (1989), manifestando-se sobre o assunto,
que os autore s nacionais preferem publicar seus 100
artigos
em
revistas
estrangeiras
publicaçóes conferem. nacional
pelo
prestígio
e
projeção
que
estas
Como consequência, a comunidade científica
vê-se desprovida da informação sobre os resultados
das
pesquisas locais, além de não contribuir para o fortalecimento
e
a qualidade do periódico brasileiro. NEVES; nas
MELO (1980) avaliando as contribuiçóes dos
revistas
assunto
de Biblioteconomia e Documentação,
identificando
os
autores
mais
significativas
vinculação
do
deste trabalho,
corpo
de
autores
focalizaram
produtivos
interrelacionamento entre os colaboradores. mais
e
o o
Entre as observaçóes
destaca-se
uma
instituição
à
autores
acentuada
publicadora,
mostrando uma grande endogenia nestas áreas. falhas
Para que as revistas brasileiras superem algumas das apresentadas, política
os
capaz
autores
apontam para
a
de
necessidade
de enfrentar os problemas do
descontrole
uma da
e
qualidade editorial. SCHWARTZMAN esta
política,
criação
de
nacional,
(1984)
manifestando-se
considera
especificamente
que deve ser incentivado
vários tipos de revistas, tanto voltadas editadas
em
português,
quanto
voltadas
comunidade científica internacional, em inglês. que
as
capazes
revistas de
capacitados.
o
atrair Esta
nacionais devem a
colaboração
qualidade
deve
observância aos seguintes aspectos:
101
buscar de ser
apoio ao
à
leitor para
a
Salienta, ainda,
níveis
nossos
sobre
de
qualidade
cientistas
alcançada
através
mais da
a) qualidade do corpo editorial e integridade do de avaliação dos artigos submetidos;
processo
b) padronização aceita internacionalmente e periodicidade regular, possibilitando sua indexação em fontes internacionais; c) emprego de processos gráficos modernos para correta, rápida e eficaz ;
apre s entaçã o
d) facilidade de r e lacionamen to ent r e os editores e os l e itore s p a r a que a revi sta p ossa manter interesse e prestígio junto a sua comunidade. Na
área
específica da Psicologia, GOMES
(1992)
considera
premente' a necessidade 'de desenvolver uma política nacional a publicação de periódicos neste ramo da ciência. diz
que
para
Justificando,
o amadorismo, a falta de organização, de indexação e de estão
regularidade
comprometendo
seriamente
o
esforço
de
financiar pesquisas e avaliar programas de pós-graduação, uma vez que
através
da publicação se comprova o bom
uso
dos
recursos
alocados nesses programas. Outro ponto observado pelos autores nacionais, que interfere na
qualidade
das
revistas, é a falta
de
com a publicação
comprometimento
instituições
mantenedoras
de
suas
Referindo-se
a isto, COSTA (1989b) observa que o amadorismo
das
revistas. que
permeia a publicação das revistas nacionais é decorrente da falta de apoio institucional e de recursos financeiros, salientando que a
pedra
de
incipiente Também as
toque fundamental das revistas institucionalização GOMES (1992),
sociedades
no
brasileiras
é
sua
país.
referindo-se
científicas, no Brasil, se
ao assunto, salienta que mantém
distantes
da
produção científica, fazendo com que as publicações não encontrem ali
um terreno apropriado para se desenvolverem e os 102
periódicos
que
editam
sejam bastante irregulares.
universitários, superior
o
autor
encontram
escoadouro
Quanto
considera que as
nas
revistas
para sua produção.
aos
periódicos
unidades
de
institucionais
ensino
um
grande
Contudo, essas revistas
carecem
de
um sistema editorial criterioso e de procedimentos
adequados
de
distribuiç ã o.
grande
benefício
outras
revistas
dessas
revistas
Na verdade , para o a u tor , o parece
ser
a
permuta
com
, congêneres. Até a decada de 70, o Brasil carecia de uma política para publicação
de suas revistas, decorrente da própria falta de
política científica e tecnológica para o país. apoio
às
publicações
diferentes
era feito
instituiçÕes.
elaborado s
os
tecnologia,
que
planos
de
forma
uma
Até essa data,
orientaram
desenvolvimento
o
assistemática e por
Contudo, nessa época, começaram a de
a
da
ciência
a ação do governo para
centralizaram o financiamento da pesquisa em órgãos
o
ser
e
da
setor
e
como o
CNPq
e FINEP. Nos
vários
planos
e programas que orientaram
governo brasileiro, nesse período, TARAPANOFF (1992)
a
ação
identifica,
às vezes explícita, outras vezes implicitamente, uma política informação destas
em ciência e tecnologia para apoio e
áreas.
contemplar
o
Esta
política,
para
ser
setor de publicações, uma vez
as
deveria atividades
científicas e tecnológicas consistem, essencialmente, na de
novos
conhecimentos.
Para
estarem
de
desenvolvimento
efetiva, que
do
geração
disponíveis,
estes
conhecimentos precisam s e r registrados e divulgadoR em canais que
103
jil ~iijillllllllllllljlll llllii]iillllllllllllllllljillllllli]iilllllil]iilllllllllllllllil]iilllllll]iilllllli]iililllil]iiillllllllllllllli]iiillllii]llilllliijllillllli]iiillllil]iiillllli]~ em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
possibilitem
sua preservação, controle, recuperaçAo e acesso,
o
que significa serem publicados. A
formulação
forma
dessa política, no entanto,
sistemática
programas
e
continuada.
Entre
não
os
ocorreu
vários
de
planos
para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia,
e de
1969 at é a go ra , a p e n as a Ação Programada em Informação em Ciência e
Tecnologia,
formulada para orientar a ação do
governo
entre
1980 a 1985, COf\templou um it,ern signif.icativo para a produção documentos
primários.
Referindo-se especificamente às
como canais de divulgação dos· conhecimentos gerados, o reconhece
que
os periódicos nacionais, mantidos
de
revistas documento
por sociedades
científicas ou instituições de ensino superior, ainda carecem padrões
mínimos de qualidade editorial e gráfica.
Como
de
razoes
para isso, aponta a falta de recursos humanos qualificados para o trabalho de editoração, acompanhado de baixos salários para atua
no
campo, como também a inexistência de manuais
quem
e
normas
nacionais que abranjam todos os aspectos da editoração de
livros
e periódicos. A
persistência
de
periodicidade irregular bem
como
realmente
a
foram
o
como
a
descontinuidade
também ressaltadas no
carência de conselhos
avaliem
publicação.
problemas
mérito
dos
editoriais trabalhos
e
documento,
competentes apresentados
que para
Com estas deficiências, assinalam os formuladores da
crítica, muitos trabalhos - talvez os melhores de nossa
produção
científica - sejam enviados para o exterior. Em d e corrê ncia das ori e ntações emanadas da
Ação
Programada
104
jii-lijiiiillliijiiiijiiiij lii ij\]\\jliiljiiiijiiiijiiiijliiijiiiijiillllliijiilillliijililllliijiil\llliijiillllliijiilillliijliilj\iiljiiilllliijiiilllliijiiiij\\iijiiilllliijiiilllliijiliijifl em
1
2
3
4
5
6
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8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
(BRASIL. III Plano Tecnológico, FINEP
Básico
1980),
de
Desenvolvimento
Científico
os órgãos de fomento à pesquisa
e
CNPq
e
- passaram a desenvolver programas específicos de apoio
à
publicação
de revistas técnico-científicas nacionais,
tal
como
aqui é descrito: At é
19 8 0,
o CNPq c onced ia apo io f inanceiro
revistas científicas nacionais. I
um
prqgrama
I
concessão
destinado
sist~~aticctme~te
colaborar
critérios
representativas
em
de
qualidade
com
suas áreas de
assegurando sua publicação regular. subsidiar
a
revistas
e
que
fossem
conhecimento.
Era
intenção
desse órgão tornar viáveis aquelas publicações de boa
a
às
A partir dessa data, estabeleceu
de auxílios financeiros para a publicação de
atendessem
que
a
esporádico
qualidade,
A partir daí, o CNPq
a publicação de diferentes
revistas
nos
passou diversos
campos do saber. A pelo
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos -
foi
governo , em 1969, com a finalidade de fomentar
criada
técnica
e
financeiramente estudos, pesquisas, projetos e programas nas mais diversas áreas do conhecimento.
Um desses programas é o Programa
Setorial de Publicações em Ciência e Tecnologia, criado em Este
programa
surgiu que
científica,
à
já
ocorria
os
auxílios
anteriormente
à
de
divulgação forma
O programa teve como uma de suas ações
sistematizada. financeiro
para ordenar
publicação de
periódicos
científicos
1983.
o
não apoio
nacionais.
(VALERIO, 1991) Por apresentarem objetivos comuns compatíveis, os
105
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
programas
do CNPq e da FINEP se associaram, buscando fortalecer a nacional de revistas de forma conjunta. feita,
e
a FINEP passou a apoiar as
produção
Contudo, uma divisão foi revistas
já
consagradas,
ficando o CNPq livre para apoiar revistas novas ou que ainda tivessem atingido um grau de excelência, mas estavam para tal.
no
não
caminho
O programa c onjunto p assou a den omina r -se Progr ama
de
Apoio a Revistas Científicas.
A
meta
desse
brasileira
de
conhecimento. mérito
pelo
separação órgão.
prestígio Os
é apoiar,
P~tO
internacional
men~s,
em
uma
cada
pedidos de auxílio s·ã o apreciados
Comitê
dos
o
progra~a
Editorial
processos
e só depois
disso
que serão atendidos por
revista área
do
quanto
ao
é um
feita ou
Programa cobre, em princípio, de 50 a 70% das
a
outro
despesas
gráficas. As revistas apoiadas por esse programa do CNPq e da FINEP já foram
avaliadas,
VALERIO
(1991)
trabalhos
respectivamente , por OLIVEIRA em
suas
dissertações
tiveram
por
finalidade
dessas
qualitativos
revistas,
de
(1989)
mestrado.
verificar
avaliando
tanto
os os
e Os
por dois
padrões aspectos
extrínsecos (relativos à forma) , quanto intrínsecos (relativos ao conteúdo) .
Concluíram que o programa tem permitido a
manutenção
da regularidade de algumas r e vistas e a sobrevivência da maioria; o cumprimento das exigências tem contribuído para o aprimoramento da forma e do conteúdo dos periódicos nacionais. Na auxílio
década para
de 80 o governo criou também a publicação das revistas
106
outr~s
brasileiras,
formas
de
entre
as
quais
destacamos
o PROED e o programa da CAPES de
Melhoria
do
Ensino de Ciências e de Matemática. O
PROED
Projeto de Estímulo à
Editoração
de
Trabalho
Intelectual das Instituiçóe s de Ensino Superior - foi criado p e l a Secretaria de Ensino Superior - SeSu - do Ministério de Educação, em
1981.
Na
publicação
prá tic a , este programa sempre
de
livros-textos,
mas
deu
apoiou,
prioridade
de
à
não
forma
regular, q.lguns pe:çiódicos nacionais. O
Projeto
Matemática,
para
criado
Melhoria em
1983
do
Ensino
pela
CAPES
de
Ciências
e
de
Coordenação
de
Aperfeiçoamento de Pesssoal de Ensino Superior - e incorporado ao PADCT
Programa
Tecnológico
de
em
Apoio
ao
Desenvolvimento
1984, financia algumas
Científico
e
através
do
revistas
Subprograma de Educação para a Ciência, desde que sejam dirigidas ao ensino de Ciências e/ou Matemática de 1° ou 2° graus. A partir da segunda metada da década de 80, as Fundaç6es Amparo Rio
à Pesquisa dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais
Grande do Sul, iniciaram estudos referentes à adoção de
política
específica de financiamento à publicação
científicas, baseada em critérios seletivos.
e uma
revistas
(OLIVEIRA, 1989)
São Paulo,. a FAPESP - Fundação de Amparo à
Em
das
de
Pesquisa
do
Estado de São Paulo, que já vinha concedendo auxílio financeiro à publicação de periódicos desde a década de 70, criou, em 1985, um programa
específico
programa
atende
para
orientar
sua
ação
o Estado de
prioritariamente
nessa São
área. Paulo,
amplia seu raio de ação para todo território nacional, nos 107
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
o mas
casos
em
que haja algum vínculo das revistas com entidades
Surgiu da necessidade da instituição e
colaborar
de
paulistas. forma direta
regular com a publicação de revistas científicas. É
executado
por uma Coordenadoria de Publicaçóes, cuja funç ã o v em s e ndo a julgar
os pedidos recebidos, com vistas a concessão de um
financeiro int e gral ou parcial.
de
apoio
(KRZYZANOWSKI e outros , 1992)
A partir de 1987, para operacionalizar suas atividades, essa t
I
Coordenadoria científicas
I
decidiu estabelecer um núcleo básico correntes,
de
para subsidiar suas decisóes
revistas de
melhor
selecionar as que venham merecer a prioridade de apoio financeiro da FAPESP. outros
O projeto foi elaborado e executado por KZYZANOWSKI e
{1992),
utilizando
como
metodologia
a
opinião
especialistas nas diversas áreas do conhecimento. uma
listagem
Aquelas
Dele
de revistas nacionais, por níveis
relevantes
foram ainda
subdivididos
de em
de
resultou
relevância. prioritárias,
importantes e de importância relativa. Dos 1843 títulos correntes brasileiros relevantes como
pesquisados, apenas 372 {16,79%) foram pelos
especialistas, destes 118 foram
prioritários,
134 como importantes e 120
considerados classificados
com
importância
relativa. Para
a análise das revistas, o grupo utilizou os
seguintes
critérios para orientar os avaliadores: a)
qualidade da publicação, incluindo neste indicador a qualidade dos artigos {nível científico,originalidade, atualidade e identificação com a temática da revista) e qualidade do corpo editorial;
b)
natureza do órgão publicador, ou seja, ser editada por órgãos idôneos ligados à pesquisa, ensino ou sociedade científica; 108
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
c)
abrangência, incluindo ai a cobertura e o alcance de distribuição da revista, ambos em âmbito institucional, estadual, nacional, ou internacional;
d)
indexaçáo;
e)
tradição e importância na área, e sua regularida de.
Para
orientar
nacionais,
a
avaliação
da
qua lidade
outras metodologias e critérios já
dos
per i ódicos
foram
utilizados
anteriormente. YAHN {1983), por exemplo, em
Agricultura
modelo
avaliou os periódicos brasileiros
através de um sistema de
elaborado
por BRAGA; OLBERHOFER
pontos.
Utilizou
{1982),
avaliando
o os
seguintes aspectos: qualidade do conteúdo, frequência de citação, de
fator
impacto
e
qualidade
da
revista
como
canal
de
comunicação. critérios
Os
utilizados
apresentam alguma variação.
para
avaliação
das
revistas
LITTO {1989) em trabalho encomendado
pelo CNPq, no início dos anos 80, e não publicado, relacionou
os
indicadores
as
que,
segundo
científicas
revistas qualidade.
seu
entendimento,
brasileiras
a
uma
podem
levar
classificação
de
Estes indicadores são:
a)
emprego de um sistema de árbitros que filtrem os submetidos;
artigos
b)
velocidade de publicação, para que o conhecimento não desatualize;
c)
frequência e regularidade de publicação, para que as revistas se tornem instrumentos úteis aos autores e leitores. O autor indica a periodicidade semestral como mínima para categorizar uma publicação como periódico;
d)
apresentação estrangeira,
se
de resumos em português e em língua para permitir a indexação dos artigos por
serviços nacionais e internacional; e)
tiragem e circulação amplos, podendo a redução indicar mau funcionamento administrativo (mercado insuficiente, ou mesmo falha na promoção e distribuição) ;
f)
estatística de artigos aceitos verificar a demanda e a filtragem;
g)
relevância e qualidade, como critérios subjetivos, mas qu e pode m s e r obtidos a tra v és d a opini ão de con sul to r es de agê nci a s ci e ntí f ica s ou de amostragem ent re pesquisadores ativos;
h)
presença nos serviços bibliográficos de literatura secundária para verificar a visibilida~e da revista, , , a 'divulgaçã~ de seu conteúdo, sendo crucial para sua sobrevivência;
i)
capacidade administrativa e de produção gráfica, incluindo ai a manutenção de um fluxo de correspondência com os autores e assinantes, a tecnologia utilizada na impressão e a promoção utilizada para divulgação.
Esses momento
critérios,
como
nacionais,
base
mas
em
sua
de nenhum
totalidade, estudo
e
rejeitados,
não
avaliativo
encontram-se presentes em
alguns
para
serviram até o das
revistas
programas
de
apoio. De abservar
acordo
com
o que foi
apresentado
até
aqui,
podemos
que, nos aspectos de estabelecimento de políticas e
de
realização de estudos, as revistas brasileiras já começaram a ser
uma
preocupação
dos
governos
e
dos
complementar estas ações, os editores se reuniram
em associação
e fundaram, em 1985, a ABEC - Associação Brasileira dos Científicos
Para
pesquisadores.
- que objetiva desenvolver e aprimorar a
Editores publicação
de periódicos técnico-científicos, além de visar o aperfeiçomento da comunicação e da divulgação de informações de interesse os
editores,
problemas
mantendo
o intercâmbio de
idéias,
e a defesa dos interesses comuns (ABEC, 110
o
entre
debate
1985) .
de Para
alcançar estes objetivos, uma das ações desta Associação tem sido a realização dos Encontros de Editores de Revistas Científicas. O Gerais
Primeiro e o Segundo Encontros foram realizados em
Minas
e
Deste
ultimo,
São
Paulo, em 1984
resultou
a
criação
e
1985,
da
ABEC.
respectivamente. Mais
dois
encontros
ocorreram até agora, em São Paulo e Minas Gerais, em 1988 e 1992, patrocinados sempre pelo CNPq e FINEP. resultados
Os conclusões
e
desses
eventos,
recomendações,
expressos
mostram
a
através
preocupação
de dessa
Associação na manutenção da qualidade das revistas nacionais, todas
as
etapas de seu processo de produção. (ENCONTRO,
recomendações
1984; 1985; 1988;
Analisando 1992)
em
essas
agrupamos
e
destacamos as que dizem respeito aos seguintes ítens:
Agências Financiadoras:
Nos
vários
encontros,
foi
divulgação
científica
e
global
ciência
tecnologia
de
e
ressaltada
tecnológica fazer do
a
importância
parte
país.
Em
da
da
política
conseqüência,
consideram que o financiamento da divulgação deveria constar
dos
orçamentos e programas das agências de fomento e das instituições que
se
dedicam à pesquisa.
Outro
aspecto
recomendado
nesses
encontros, é de que as agências que oferecem apoio às publicações sejam
pontuais na liberação de suas verbas, a fim de permitir
a
manutenção da periodicidade regular das revistas;
Editor:
111
jil - iijlllllllllllllljl lllllli ijiillllllljiillllliijiillllllllllllllliijiillllllilllllllliijiillllli\jiillllliijiillllliijiillllllij\illllliijiillllliijilllllliij\\llllliijiillllliijiillllllllift em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
O
aspecto mais enfatizado, neste particular, diz repeito
necessidade
de
profissionalização de toda a
a fim de evitar o amadorismo. seja
um
especialista
revista,
para
desejável quer
área
de
conhecimento
garantir sua integridade
pesquisador, árbitro, disso,
editoriais: profissionalização garantissem
uma
atuar
editorial,
Além de recomendarem que o
científica,
ou participante
dizem
as
editor
coberta
pela
consideram
que ele tenha uma experiência anterior em
como
possa
na
equipe
publicação,
de
comissões
. recomendações,
poderia ser alcançada através de
cursos
formação básica específica, para que
com mais propriedade e coordenar todo
à
o
a que
editor
processo
de
produção da revista;
Árbitros: Os alcance
encontros ressaltam, a importância dos árbitros da
editores
qualidade científica das revistas.
maior
procedimentos Indicam
a
atenção na escolha dos a
serem observados na
necessidade
~Recomendam
avaliadores, elaboração
e
de
o aos
sugerem
pareceres.
de apreciações rigorosas, mas
de maneira clara e precisa.
para
Além disso, recomendam aos
expressas editores
evitar a tomada de decisão de aceitação ou rejeição dos trabalhos baseadas em apenas um parecer.
Autores: As
revistas
devem
ser
reconhecidas
como
instrumentos
importantes que espelhem a produção científica nacional. 112
Assim,
os
pesquisadores
brasileiros devem ser conscientizados
de
sua
responsabilidade
na publicação dos resultados de
nessas revistas .
Para isso, no processo de avaliação da produção
científica dada
igual
revist a s fato em
de
seus trabalhos
pesquisadores, professores e técnicos,
importância à divulgação de
d eve
se r
suas
contribuiçóes
em
n a cionais d e bom nív el e em revistas
estrangeiras .
O
das universidades valorizarem mais os trabalhos revistas
estrang~iras~ canali~q
os
mel~ores
publica dos
trabalhos para
o
exterior; Fluxo Editorial:
Neste aspecto, os vários encontros enfatizaram a necessidade de um fluxo mais rápido para agilizar a publicação das Para
isso, sugerem a formação de uma equipe
editorial
formada por especialistas nas várias áreas, como revisores, qualidade falta
editores,
etc.
bibliotecários, assegurem
a
forma
integrada.
A
trabalho
artesanal
e
e se constitui num obstáculo para o atingimento
de
apresentação e trabalhem de
desses
amadorístico
técnica,
que
de
diagramadores,
revistas.
profissionais
torna
o
padrão de qualidade total das publicações, além de
sobrecarregar
o editor com tarefas para as quais não está preparado. Nesse
a
importância
do
constantemente
ressaltado.
O
fluxo,
normalização internacionais
é
ou
ainda,
nacionais deve ser obedecido
trabalho uso para
de
normas
assegurar
padrões editoriais mínimos que favoreçam a indexação. Para que ABNT
Associação
necessidades
Brasileira de Normas Técnicas
editoriais
das revistas 113
de
atenda
técnico-científicas,
a as foi
também
sugerida
a participação de editores
na
elaboração
das
normas específicas para o setor. O grande desejo das revistas científicas brasileiras é serem intern~cionais.
indexadas por serviços de índices e resumos chegar
a
isto,
os editores
estão
conscientes
que
Para
precisam,
principalmente, apresentar trabalhos de boa qualidade científica, acompanhados
de
regular
publicaçoes.
das
dificuldades grandes.
resumos
em inglês, e Mesmo
manter
ass'im,
a
periodicidade
cons'ideram
para alcançar a indexação internacional
No
último
encontro realizado em
1992,
que são
os
as muito
editores
sugeriram a criação e/ou fortalecimento de serviços nacionais que esgotem a literatura brasileira especializada nas diversas áreas.
Distribuição:
o
exame
das
recomendações dos encontros
editores
sabem
serem
revistas
brasileiras.
profissionalismo
no
falhas a promoção e Por isso, além de tratamento
a
revelou
que
distribuição
sugerir
desses assuntos,
agilidade eles
os das e
propõem
maior incentivo à permuta e a busca de novos públicos e mercados.
114
em
1
2
3
4
5
6
7
3
METODOLOGIA
3.1
A Fonte Este estudo caracteriza-se como
descritivo
de acordo com os objetivos ,a que se
pro~ôs.
aspectos
das
do
brasileiras
sistema
de produção
interpretativo,
Procuramos descrever
revistas
universitárias
e identificar problemas ou ·barreiras que
dificultam
este processo. A sua realização dessas essa
revistas.
exigiu,
primeiramente,
a
identificação
Três fontes se apresentaram como
identificação:
a Base de Dados
do
opções
Catálogo
para
Coletivo
Nacional de Publicações Seriadas (CCN), os Sumários de Periódicos Correntes
Brasileiros
Brasileiras, Brasileiro recaiu
todos
e
eles
o
Guia
de
produzidos
Publicações
pelo
IBICT
Instituto
de Informação Científica e Tecnológica.
sobre
Seriadas
o Guia de Publicações Seriadas
A
escolha
Brasileiras
pelas
seguintes limitações apresentadas pelas outras fontes: Para consultar a Base de Dados do CCN
seria
necessário,
em primeiro lugar, saber quais as universidades publicadoras e/ou o
título das publicações periódicas a serem consultadas. Como
que
buscávamos
era
exatamente
saber
quais
as
o
universidades
publicadoras e suas publicações, o sistema de recuperação impediu o uso
da
Base para a finalidade proposta.
Além
disso,
ela
recupera periódicos correntes e não correntes, o que dificulta
a
115
em
1
2
3
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5
6
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8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
identificação
para o estabelecimento de critérios
quantitativos
com significação; os
Sumários de Periódicos
Correntes
Brasileiros
foram
publicados de 1986 a 1989, em fascículos que reproduziam apenas o sumário
não
de cada número das revistas enviadas ao IBICT.
apresentarem
periódicos,
dados
completos
de
Além
de
identificação
sua publicação sempre foi dependente do
dos
recebimento
I
dos
fascículos
para
serem
produzidos, o
que
limitou
a
sua
confiabilidade. fonte
A
escolhida
universitárias
foi,
Brasileiras", "publicações
para
então,
identificação
o
"Guia
de
Este
principalmente periódicos
na Base de Dados do CCN" (IBICT, 1987, p.S). publicada
atualizados
de
de
conter dados
somente
identificação das revistas brasileiras.
arrola
interesse registradas
É, também, a
que contém reunidos os dados mais
(apesar
Seriadas
guia
para as áreas científica e tecnológica, que se acham
fonte
revistas
Publicações
publicado pelo IBICT, em 1987. seriadas,
das
única
completos
até
1987)
e
para
Estes dadas são: título,
publicador, local de publicação, indicação de volume, fascículo e data
de
início
de publicação, notas sobre variações do título,
continuações, fusões
e
outras
publicaç~es,
relações com outras
periodicidade, indicação de indexação, número de registro no ISSN International O procedimento Guia,
adotado para a identificação
consistiu,
Editores,
Standardization Serial Nurnber -
primeiramente,
na
e
das
utilização
o
assunto.
revistas, da
a partir da qual foram identificadas as
Lista
no de
universidades
116
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
publicadoras e, posteriormente, as revistas.
Como a fonte arrola
todo
técnico-cientifico,
tipo de publicaçóes seriadas de
cunho
alguns critérios tiveram que ser adotados para identificar apenas os
primários,
periódicos
eliminamos
Inicialmente
aqueles
cujos
técnico-científicos, ' monografias,
etc.
as
é,
documentos
publicaçóes
títulos
indicavam
como
boletins
coleçóes,
não
'
as
revistas: e
irregular, conseguimos
indicação
divisao formar
em
de
volumes
ensaios,
informes, relatórios,
para
identificar
periodicidade, e
mesmo Com
fascículos.
o universo da pesquisa
que
bem
periódicos
informativos,
séries, memórias,
como
resumo,
serem
Utilizamos ainda os seguintes critérios
apenas
originais.
secundárias,
catálogos, índices e publicaçóes de
bibliografias, como
isto
que isso,
compreendeu
50
universidades e 275 revistas por elas publicadas (Anexos B e C) .
3.2
Corpus de Pesquisa
A fonte, quando certas
imprecisões,
universidades
confrontada com a situação real, apresentou especialmente relativas à não
publicadoras
inclusão
e/ou de títulos de revistas
relação.
Apesar da fragilidade, o Guia se constituiu
fonte
informaçóes sobre as publicações
de
interessavam O atingimento também,
uma
e
que foram objeto de análise dos objetivos específicos da
consulta
periódicas no
de
na
sua
numa
boa
que
nos
seu
conjunto.
pesquisa
exigiria,
a todas as universidades
e
a
todos
os
editores das revistas por elas publicadas o que tornaria o estudo inviável devido a dificuldades procedentes de várias ordens, como por
exemplo o volume de dados que se imporia ao 117
trabalho.
Além
disso,
considerando
nacional,
que
se
trata de
um
trabalho
a dispersao geográfica das universidades
de
âmbito
praticamente
impede um estudo exaustivo. Pensamos, estabelecer
então, numa primeira aproximação do problema,
como
universidade,
critério fixando
o
número
de
publicaçóes
espectro
um
que
na
publicaçóes.
~ritério també~ não no~ foi conveniente por~e questão
restrição
da dispersao geográfica. se
optássemos
por
um
cada
compreenderia
universidades com um número maior, médio e menor de Este
de
em
Incidiríamos critério
recairíamos nesta
mesma
especificamente
histórico: publicações mais antigas e publicaçóes mais recentes. Tendo em vista essas dificuldades, optamos pela constituição de um corpus de pesquisa, procedimento que, apesar de ser próprio do
campo
da
propósitos problemas
linguística,
verificou-se
deste trabalho. que
critérios
de
um
na
organização
corpus
estatísticos
para
A opção pareceu-nos resolver
surgiram
estabelecimento
satisfatório
não
se
instituídos
do
para
alguns
estudo,
refere
os
pois
o
estritamente
a
aquilo
se
que
convencionou chamar de "amostra". formação
A
de
características
que,
representatividade, então,
um
corpus
deve
conforme
conter
GREIMAS
determinadas ~1966)
homogeineidade e exaustividade.
constituir
um
corpus
capaz
de
são:
1
Procurando,
preencher
tais
características, fixamos os seguintes critérios:
118
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
1 - Tipos de universidades:
Tal
critério
dá
conta
das
perspectivas
geográficas
e
históricas conjuntamente, bem como da inserção institucional universidades. estaduais)
A inclusão de universidades públicas (federais particulares
e
representatividade critério
contemplam
necessária
suficientemente
é
universidades
para
corpus
o
ser
significativo.
abrangente,
abrange universidades publicações
a
Este
incluindo
revistas quanto instituições que não a possuem.
tanto de
mais,
E
que publicam quantidades diferenciadas de
periódicas
contribuindo,
e
com
que possuem uma política de apoio a publicação
..
suas
das
e que surgiram em
distintos
desta forma, para satisfazer a
momentos,
representatividade
exigida; 2 - Conveniência:
critério
Tal
deslocamento optamos
se
justifica
pelas
dificuldades
do pesquisador para a coleta de dados.
pela
inclusão de universidades de apenas
Por três
brasileiras, a saber, centro-oeste, sudeste e sul. Este mostrou-se
satisfatório
repetitivas revistas
as
atingido casos
informações
universitárias
publicação.
Com
um
quando
isso,
começaram
sobre
o
a
ser
modelo
e os impedimentos
de
que
pudemos verificar
que
Desta
maneira,
a
isso, regiões
critério
por
demais
produção
das
dificultam
sua
o
modelo
grau de saturamento que indicava ser
suficientes.
de
o
havia
número
de de
característica
exaustividade do corpus estava cumprida. O como
em
1
2
critério de conveniência permitiu
a
excluir
Universidade Federal de Minas Gerais
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
e
13
universidades a
14
Universidade
15
16
17
18
19
Federal Fluminense que, sabemos, têm uma história de participação
na pesquisa
brasileira
publicaçóes.
e
apresentam
um
número
Esse critério exclui também a UNESP-
razoável
Universidade
Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho" que apresenta um significativo
de
publicaçóes,
mas
produzidas
de
por
número
unidades
dispersas geograficamente, o que dificultaria a coleta de dados. A
homogeneidade, terceira característica que deve conter ,
•
l
'
•
corpus,
não se situou no nível de sua constituição,
escolha
dos
isso,
procedimentos de obtenção
das
mas
no
informações.
a coleta de dados se deu, principalmente, através
entrevista
o
estruturada, aplicada aos editores
das
da Para
de
urna
revistas
universitárias. Com
base
nos
critérios
Tipos
de
Unj. vers idades
e
Conveniência, o corpus da pesquisa ficou assim constituído: Universidades Públicas Estaduais: USP: Boletim Revista Revista Revista Revista Revista Revista Revista Revista
do Instituto Oceanográfico de Antropologia de Comunicaçóes e Artes da Faculdade de Educação da Faculdade de Farmácia e Bioquímica de História de Odontologia de Saúde Pública Paulista de Educação Física
UNICAMP: * Cadernos de Estudos Linguisticos Cadernos de História e Filosofia da Ciência * Cadernos IG * Pro-Posições * Remate de Males
120
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
•
Universidades Públicas Federais: UNB:
Boletim de Arquitetura e Urbanismo Psicologia: Teoria e Pesquisa UFRJ: Jornal Brasileiro de Psiquiatria Revista Brasileira de Neurologia Revista Brasileira de Filosofia UFPR:
*
Acta Biológica Paranaense Educar Revista 4~ Economi~ Revista do Setor Agrário
UFSC:
* Biotemas
*
Caderno Catarinense de Ensino de Física Geosul Perspectiva
UFRGS: Arquivos da Faculdade de Veterinária * Cadernos de Farmácia Psicologia: Reflexão e Crítica * Revista do IFCH Revista Gaúcha de Enfermagem URG:
Artexto Atlântica Momento Sinergia Vitalle Universidades Particulares:
PUC/SP: * Delta: Documentação em Linguística Teórica e Aplicada Disturbios da Comunicação * Face: Revista de Semiótica e Comunicação PUC/CAMP: * Letras Notícia Bibliográfica e Histórica Reflexão * Revista de Nutrição 121
liiil~ illij iiiTI IIIIjlllllllllllllllllll i llll lll lljllll l llllllllllllllll l l l l llll llll l lllljllll l lllllllllllllllllllllllllllll l lllllllll l lllllllllllllllllllllllljllll l lllllllll l llllllllllllllll\ 1 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
PUC/RS: Comunicaçóes do Museu de Ciências Educação Estudos Ibero Americanos Letras de Hoje * Odonto Ciência * Teocomunicação Veritas UNISINOS: Acta Biológica Leopoldensia Acta Geológica Leopoldensia Estudos Jurídicos
.
(*} Títulos que não constam da Fonte 3.3
Instrumento de Coleta de Dados
o
método
de
entrevista,
recomendado
para
pesquisas
descritivas e adequado aos objetivos do estudo foi o procedimento que
utilizamos para a coleta de dados. Este método
permite
uma
interação salutar entre pesquisador e informantes, possibilitando a
obtenção
de
informaçóes
sobre
atividades
sujeito, no caso os editores, e oferecendo na obtenção dos dados necessários. o processo
particulares
maior
flexibilidade
Este procedimento
a um nível de maior profundidade,
do
pôde
conduzindo auxiliar
a
conhecer as razões de certas respostas (VAN DALLEN; MEYER, 1971} .
O da
instrumento, validado por um especialista em
Pesquisa,
editoriais,
por
foi
um
editor
pré-testado
e
três
com
cinco
membros
entrevista Para seções,
de
editores
universitárias que não fizeram parte do corpus.
Metodologia comissões de
revistas
O formulário
da
encontra-se no Anexo A desta tese. maior
clareza,
obedecendo
o
a entrevista critério
de
foi
dividida
reunião
em
sete
assuntos
de
122
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
relacionados .
As
Unidade
e
Universidade Organizacional;
seçóes são: 1 - Dados sobre a Universitária;
2
Estrutura
3
Editor; 5 - Processo de
4
Revista;
Avaliação;
6
Produção da Revista; 7 - Promoção e Distribuição. Inicialmente, solicitamos aos editores, responsáveis diretos pelas revistas, que falassem livremente sobre elas. maior
Depois,
com
objetividade e uniformidade, foram feitas as perguntas (Anexo
formulário
A).
Na fala
entrevistado
descontraia,
instrumento.
Apesar
fechadas,
as
entrevistado
ao mesmo
já respondia a
de
resposta
contribuiram
não
apenas
perguntas foram
para
que
abertas
o
o do
apresentadas
que
rapidamente.
do
perguntas
e ao
pesquisador
anotasse
as
respostas
incluídas
no
formulário são resultado de um trabalho
junto
mais
tempo
várias
do formulário conter
opçóes e
. inicial,
As
alternativas de
campo
a editores de revistas técnico-científicas, da consulta
à
bibliografia e da experiência do pesquisador. O momento da entrevista foi muito cordial e se estendeu mais
tempo do que o previsto (uma hora).
era
Segundo
a primeira vez que conversavam de uma forma
sobre
o
assunto
colaboradores.
com
outra pessoa que
não
os
fato de "sua" revista ter sido
O
editores,
tão seus
por
abrangente pares
e/ou
escolhida
já
predispunha o entrevistado a falar e a responder sobre o assunto. A política das universidades com relação a suas revistas foi complementada
por uma entrevista não estruturada, realizada
com
os
das
dos
diretores
editoras universitárias e
pela
análise
documentos onde esta política está explícita. 123
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Os dados sobre as doze universidades estudadas foram obtidos através
de pesquisa documental feita nos relatórios, anuários
folhetos
doados
ao pesquisador pelas instituiçoes
visitadas
e e
relacionados na bibliografia deste trabalho. Complementando, selecionadas
da
identificação.
f~cilidad~
podemos listagem
As
dizer
que
obtida
as
atravé s
dos editores não serem encontrados,
esgotou
sem
satisfatório
da
que
acordo
procedemos sua
o pesquisador
de
fo n te
nas ' universidade~.
pelo título seguinte da listagem (Anexo B) . se
da
entrevistas se realizaram de
de localização do editor
foram
revistas
com No
a
caso
substituição
Muitas vezes a lista
tivesse
produção das revistas numa
obtido dada
um
quadro
universidade.
Através das bibliotecas, foram então localizadas outras revistas, editadas pela mesma universidade, que não constavam da
listagem.
Estes casos estão assinalados com asterisco (*) na relação acima, e mostram
nitidamente
uma das imprecisões da fonte, que é a não
inclusão de todas as revistas universitárias.
3.4
Tratamento e Apresentação dos Dados
Os
dados
t ratados
coletados
através
nas
entrevistas
foram
de freqüências e percentuais.
tabulados Para
os
e
dados
sobre o tempo de produção dos periódicos foram também estimadas a média e a moda . Devido revistas
ã diversidade de casos relativa ao baixo
pesquisadas em cada universidade, os cruzamentos
reduzidos.
Os poucos realizados foram relativos ãs 124
lrrprl nTIITilll ljllll lll l em
1
2
número
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
de
foram
informações
sobre
trabalhos
recebidos,
reformulados
e
rejeitados
e
à
distribuição das revistas e estabelecidos em relação aos tipos de (públicas
universidades
estaduais, federais e particulares).
Os cruzamentos por tipos de universidades foram apresentados através
de tabelas com freqüências e percentuais para os
horizontais.
No
percentuais meno~
interior
das tabelas
apresentados
os
Para
dados
estabelecidos
sobre
agrupamentos
a
a
por
distribuição números
dirigida
foram
de
exemplares,
para
apresentação e interpretação do
resultados.
Pela
quanto à tiragem e ao
diferenciados
tipo
de
permutas, assinaturas pagas e vendas avulsas),
também
âmbito geográfico (nacional e estrangeiro) .
Utilizamos
a apresentação através de tabelas para os
como
dados
referentes aos corpos docente e discente das universidades, as
informações
apresentadas recebidos,
relativas
às
fonte,
para
pela
275
os
revistas dados
os
reformulados e aceitos, bem como para
resultados
para
universitárias sobre
sobre a distribuição dos periódicos estudados.
que
distribuição
(doações, ao
e
a~á~ise.
grande diferença de informações obtidas, os extratos tiveram ser
os
apenas para os casos mais significativos de maior
freqüência, para seryir melhor à
facilitar
foram
totais
os
originais resultados
Nos demais casos,
foram apresentados de uma forma
descritiva
para
apresentação
dos
integrá-los melhor ao texto. Outras dados
informações
foram
incluídas
sobre o tratamento e próximo
à
análise
para
a
orientar
interpretação. 125
lllllllllllllllllilllllllilllllllillllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
4 DESCRIÇAO E ANALISE DOS RESULTADOS
4.1
Instituições Universitárias e Políticas Editoriais
universidade
A
heterogên~q
brasileira
ins~ituições
de
se
constitui
que inclui as
num
conjunto
univers~dades
públicas
federais, estaduais e
municipais e as universidades particulares
ou privadas.
istituições
legislação
Essas
e funções únicas, e
são
centralizadas
se expandiram
por
úma
aceleradamente
a
partir da segunda metade deste século. Após
a
apresentação suscinta da
universidade
brasileira,
baseada em grande parte nos textos de CUNHA (1980), OLIVEN (1992) e
FRANCO
MOROSINI
especificamente desenvolvida,
as
(1991),
passaremos
universidades
onde
a
descrever
mais
a
pesquisa
foi
abordando aspectos quantitativos do corpo
I
docente
em relação ao regime de trabalho e titulação, e do corpo discente de graduação e pós-graduação.
o potencial
instituicional
Isto foi feito visando das
universidades
demonstrar
estudadas
respeito a autoria de artigos científicos, bem como de
com
possíveis
usuários desses trabalhos.
o
início da institucionalização da Universidade começou
século
no
passado, quando da instalação da Família Real Para
Brasil.
mudança,
foram
atender criados
as
necessidades
cursos
que
portuguesa
decorrentes
formaram
os
no
dessa
burocratas
126
em
1
2
3
4
5
6
11
12
13
14
15
16
17
18
19
I
necessários
ao Estado, e os profissionais necessários as
especializações de uma sociedade mais moderna. a Academia
Militar,
Politécnica,
e as Faculdades
de
várias
Foi então criada
Medicina,
todas com orientação profissional
e
Direito
e
independentes
uma das outras. A
transformação
universidades, criad.a
só
desses
por
faculdades
a
primeira
do Rio de Janeiro.
insti'tuidas
decretos
isoladas
profissional
de
faculdades
isoladas
veio a ocorrer a partir de 1920,
ofic.i,almente
Universidade
cursos e
.universidade
pré-existentes,
seus
quando
vínculos
conservando
cursos de origem
e
foi
brasileira.,
As universidades criadas
que estabeleciam
em
a
não
a
foram
entre
as
orientação
incentivando
o
desenvolvimento da pesquisa. A inovar
criação o
objetivo
da Universidade de São Paulo,
modelo a
ser
em
organizacional e introduzir perseguido pela
Filosofia
pesquisa
instituição.
integração
como
Centralizou
pesquisa.
Os objetivos de pesquisa foram atingidos, mas o modelo teve
faculdades
mais tradicionais.
As
ser modificado devido
universidades
continuaram
a
seguir
que o
foram modelo
administrativas de faculdades já
ensino
a
básico
na
de
estrutural
entre
tentou
Faculdade
que
a
a
1934,
resistência
das
diante,
criadas,
dai
por
inicial
de
centralização
existentes.
Algumas tentativas
de regionalização apareceram, mas a federalização unificou ~is
e
ainda
o modelo, a partir dos anos cinqüenta. A partir dessa data, a tentativa de superação da dependência 127
econômica
fez com que se criassem condiçóes para a promoção
pesquisa
nas
praticamente
universidades
para a formação da
até
aquela
elite
época
dirigente.
A
promoção
da
ciência e da tecnologia no país, atuando mediante a concessão
de
recursos para a pesquisa e colaborando para o estabelecimento
de
criação
voltadas
brasileiras,
da
do CNPq, em 1951, foi um dos marcos para a
uma política de pesquisa e desenvolvimento, que só se efetivou na década de 70. A
Universidade
proposta de
inovadora
de
Brasília,
em
1960,
surgiu
que concebe a universidade
como
como
um
uma
espaço
produção e disseminação do conhecimento científico, junto
ao
preparo de profissionais que o avanço industrial estava a exigir.
A proposta
previa,
ainda,
científica,
além
uma estrutura
liberava
universidade dos entraves
a
administrativos
de
do
autonomia
governo.
didática,
jurídica
técnica
de
fundação
burocráticos
Embora o
e
projeto
dos
tenha
que
órgãos sofrido
retaliações do governo militar, serviu de base para as tentativas de reforma de outras universidades brasileiras. Nessa de
época, a demanda cada vez maior por vagas nos
graduação, e a necessidade de recursos
para
desenvolvimento da pesquisa trouxeram como
criação
de
graduação 1968,
2
3
privadas
larga escala.
estabeleceu
docente
1
universidades em
pesquisa.
em
humanos
e
A reforma do
4
5
adoção
6
7
8
do regime
9
10
11
conseqüência
ensino
por lei a indissolubilidade
da
qualificados
a implementação da
Para que isso pudesse ocorrer, através
cursos
a
de
12
pós-
superior,
entre
a
em
ensino
e
profissionalização tempo
13
14
integral,
15
16
da
17
18
19
valorização de titulação e da produção científica, se tornou
urna
exigência. Essas
determinações foram implantadas nas décadas de
70
e
80, que se caracterizaram também pela ampliação das universidades privadas.
Agora,
dados
do
Ministério
da Educação (BRASIL. MEC, 1992), o país conta com
95
universidades, muniçipais
no início da década de 90, segundo
das quais 36 públicas federais, 16
e
40, .privada::;.
A matrícula de
estaduais,
graduação
em
3
to.do
sistema de ensino superior chega a 1.540.080 alunos, ai incluídas as universidades De
e as faculdades isoladas.
acordo com os dados do Ministério da
Educação
(BRASIL.
MEC, 1992), o corpo docente atual das universidades brasileiras é de
88.814 professores, mas só 16.255 (18 %) deles são
?Rep~esentam 34~
doutores.
do -efetivo no setor público estadual e 17% ,do efetivo d
universidades federais.
As universidades
particul~res
contam com
menor número, situando o percentual de doutores na faixa dos 7%. Quanto ao regime de trabalho, 40% dos docentes trabalham regime
parcial
horas.
Em
de 20 horas semanais ou regime
dedicação
pesquisa
e
exclusiva para as
extensão
encontram-se
especial
atividades dos
60%
em
de
de
40
ensino,
professores
das
instituições de ensino superior do país. A
situação
pesquisa.
acima também se reflete no
desenvolvimento
Além da pequena tradição, as atividades se
da
concentram
em sua maioria no setor público e em instituições que desenvolvem programas
de
Outra
pós-graduação.
característica
da
científica das universidades atuais é sua grande dependência
área aos
129
llTnll n111111 rillllllllllilllll mfTTTTlllll llilllllllll riTFIIIIIIIIIIIIIIIIIiillllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllilllllllll lll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
recursos
provenientes das agências externas e não Com
universidades. desenvolvimento os
comitês
provenientes
isso,
as
decisóes
das
sobre
próprias os
seu
ficam alheias ao ambiente universitário. dessas
agências
sejam
formados
Embora
por
membros
dos quadros das instituiçóes de ensino superior,
autonomia das universidades de decidir sobre seus interesses
a não
é respeitada. Convém
ressaltar
que
..
o número
.
potencial
de
se
autores
constitui numa estimativa limitada ao âmbito institucional apenas das
universidades estudadas.
maior,
Este número
é
significativamente
se levarmos em consideração que pesquisadores
instituições revistas
de
outras
universitárias e de pesquisa podem se utilizar
institucionais dessas universidades para divulgar
trabal~os.
Da mesma forma, a estimativa de usuários é
aos usuários das universidades estudadas.
das seus
limitada pote~
Estes números são
cialmente maiores, tendo em vista que a distribuição das revistas não se restringe apenas a essas universidades. Apresentamos os dados das instituições de ensino superior em termos globais, porque a interdisciplinariedade da ciência permite
que
publiquem
pesquisadores provenientes de
em diferentes revistas.
quantitativas
áreas
atual
diferenciadas
As informações
históricas
foram retiradas dos relatórios, anuários e
publicações emanadas das universidades e citadas na
outras
bibliografia
deste trabalho, procurando sempre os dados mais atualizados.
Na
falta desses documentos, foram utilizados dados do Ministério
da
Educação
(BRASIL.
MEC,
1992) e do
Conselho
de
Reitores
130
em
1
e
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
das
Universidades Brasileiras (CRUB, 1992). Apresentamos,
também,
as políticas e/ou
programas
mesmas universidades em relação as revistas por elas Os
dados
para
entrevistas
isso
com
foram
obtidos
através
os diretores das editoras
de
dessas
publicadas. documentos
universitárias
e
e/ou
pessoas responsáveis pelo assunto nas universidades. A
ordem
natureza
das
de apresentação escolhida
foi,
instituições universitárias,
públicas federais e privadas.
primeiramente,
públicas
a
estaduais,
Dentro desta ordenação, a
escolha
norte-sul orientou a apresentação.
Universidade de São Paulo
A
Universidade
entidade
pública
de
São Paulo foi
estadual, em
fundada
constituindo-se termos
de
em hoje
como
1934,
maior
na
universidade
brasileira
matrículas e número
professores.
Em termos globais, é considerada o maior centro
de. de
excelência universitária do país. A
USP
alunos,
tem uma matrícula de graduação em torno
distribuídos entre mais de 200 cursos
ou
de
38.318
habilitações.
Em nível de pós-graduação stricto senpu, a Universidade conta com 16.071
O
alunos, distribuídos em nível de mestrado e doutorado
número de cursos de pós-graduação é de 236
cursos de mestrado
e
192 de doutorado. corpo
O
docente da Universidade de São Paulo
chega
a
um
131
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
total
de
5.344
dedicados
4.~908.,
dos quais
ou
seja
g.
92
o
à pesquisa e com dedicação exclusiva às atividades
Universidade. encontram
De
assim
(22 %) mestres A
professores,
acordo
com a titulação,
os
distribuidos: 3.818 (71 %) de
da
professores doutores,
se
1.166
e 360 (7 %) de graduados ou especialistas.
USP desenvolve um programa de apoio à publicação de
suas
revistas, desde 1986, intitulado Programa de Apoio às Publicaçóes Cientificas e Periódicas da USP.
Para execução do Programa,
designada uma Comissão de Credenciamento, responsável pelo e
avaliação das revistas a serem subsidiadas.
assessorada
pelo SIBI - Sistema Integrado de
Esta
foi exame
Comissão
é
cuja
Bibliotecas,
participação objetiva racionalizar gastos, garantir a
divulgação
e
principais
normalizar
técnicamente
as
publicações.
As
atribuições da Comissão de Credenciamento são: - Observar a política editorial proposta pela revista; - julgar os pedidos de auxílio, para verificar se seguem
os
critérios estabelecidos; - julgar o valor e a forma de auxílio solicitado; - gerenciar a verba do Programa; - elaborar o plano anual e os relatórios. O
Programa
Unidades
visa complementar a
credencimento subsidiar
títulos
orçamentária
de Ensino e Pesquisa, com vistas à publicação
periódicos científicos.
apenas
dotação
apenas
A política deste programa é de aos
periódicos
revista
credenciados
em cada
área,
podem ser os já 132
evitando
seus
conceder evitando
científicos,
outros tipos de publicações, como também
uma
de
de
auxiliar
duplicações.
estabelecidos
das
ou
Os
novos,
desde que atendidas as especificações anteriores. Entre
os
critérios
para
credenciamento
dos
periódicos,
são observados os seguintes ítens: Autoridade:
Em sua estrutura, os periódicos devem contar com um
editor,
uma comissão de publicação e um conselho editorial . de
comissão
A
.
publicação
deve
ser
por
formada
docentes/pesquisadores estáveis, e tem como atribuições: Definir
a estrutura das publicações
e
2lassificar
os
trabalhos aprovados; elaborar normas editoriais e instruções aos autores; distribuir os trabalhos recebidos para avaliação; supervisionar a normalização.
o de
conselho editorial deve ser constituído de
comprovada competência, especializados nas
pesquisadores
áreas
pela revista e de variada origem institucional.
abrangidas
Sua atribuição é
julgar o mérito dos trabalhos. Qualidade de Conteúdo:
Para
esta
avaliação,
Comissão
a
de
Credenciamento
poderá utilizar assessoria externa; Normalização:
A
revista
deverá utilizar as normas da ABNT,
relativas
apresentação de artigos (NB-61/NBR-6022) e de periódicos NBR-6022) ;
133
à
(NB- 62 I
Periodicidade: regularidade
A
e
freqüência
serão
utilizadas
como
instituiçoes
será
indicadores do grau de disseminação da revista; Colaboração Externa: A
colaboração
de
autores
de
outras
considerada como prestígio da revista em sua especialidade; •
I
Indexação: A
indexação · da revista por serviços de índices
nacionais
e
~alidade,
estrangeiros uma
vez
que
será considerada estes
serviços
como de
e
resumos
indicador
disseminação
de são
bastante seletivos; Penetração: . Neste
aspecto
será
considerada
a
tiragem
constante
da
revista, o fornecimento de separatas e a distribuição através
de
permuta, venda e doação; O Programa prevê, ainda, um fluxograma de operacionalização, onde estão especificadas as atribuições da Unidade Publicadora
da
revista,
Reitoria da Universidade. de
com
acordo
produzir
a
o
da Comissão
de
Credenciamento
As etapas do fluxo são
serviço de impressão
revista,
Universitária
tendo como opções a
Unidade ou comercial.
134
a
ser
e
da
diferenciadas, utilizado
Gráfica
da
USP,
para da
Periodicidade:
regularidade
A
e
freqüência
serão
utilizadas
como
instituiçóes
será
indicadores do grau de disseminação da revista; Colaboração Externa:
A
colaboração
de
autores
de
outras
considerada como prestígio da revista em sua especialidade;
Indexação:
A
indexação
nacionais
e
qualidade,
da revista por serviços de índices
estrangeiros uma
vez
que
será considerada estes
serviços
como de
e
resumos
indicador
disseminação
de são
bastante seletivos; Penetração:
Neste
aspecto
será
considerada
a
tiragem
constante
da
revista, o fornecimento de separatas e a distribuição através
de
permuta, venda e doação; O Programa prevê, ainda, um fluxograma de operacionalização, onde estão especificadas as atribuições da Unidade Publicadora
da
revista,
Reitoria da Universidade. de
acordo
produzir
com a
o
da Comissão
de
revista,
Credenciamento
As etapas do fluxo são
serviço de impressão tendo como opções a
Unidade ou comercial.
134
Universitária
a
ser
e
da
diferenciadas, utilizado
Gráfica
da
USP,
para da
Universidade Estadual de Campinas
A
UNICAMP
se
constitui
numa
universidade
Governo do Estado de São Paulo, fundada em 1966. na
cidade
de Campinas, a 90 km da Capital do
mantida
pelo
Esta localizada Estado,
onde
se
situa um dos polos metalúrgicos e industriais mais importantes do país. A Universidade oferece 30 cursos de graduação, e em nível de
.
pós-graduação
são Neles
doutorado.
desenvolvidos 75 áreas de mestrado e estão inscritos 7.103
alunos
de
56
de
graduação,
2.816 de mestrado e 1.635 de doutorado.
o
corpo docente da UNICAMP é 2.046 professores,
1.752
(86
tempo
parcial. (30
622
dos
quais
%) atuando em tempo integral e apenas 294 (14 Destes professores 1.190 são doutores
são mestres.
%)
Os que
obtiveram
só
%)
em
(58%)
e
graduação
não
ultrapassam 210 (10 %) e os que chegaram ao grau de especialistas são apenas 24 (1 %) . A UNICAMP possui uma Editora que publica apenas livros. nove
revistas
editadas
pelas
unidades
Isto significa que nem a Editora, nem qualquer
política ou programa de apoio à
periódicos.
135
em
1
2
universitárias
com recursos provenientes delas mesmas, ou com
externo. possui
publicadas
3
4
5
a
As são
auxílio
Universidade publicação
de
Universidade de Brasília
A
UNB
federal,
foi
instituída em 1962
como
universidade
pública
e neste mesmo ano iniciou suas atividades nas áreas
ensino,
pesquisa
faculdades
e extensão.
Está hoje
estruturada
e oito institutos, subdivididos em 50
em
de
cinco
departamentos.
Oferece 40 cursos de graduação. O corpo discente da UNB é formado por uma população de 9.677 I
alunos
)
regulares de graduação e 1.578 de
pós-graduação
stricto
sensu. O
corpo docente da Universidade de Brasília é
formado
1.191 professores, dos quais 504 (42 %) são doutores, 432
são
mestres, 43 {4 %) são especialistas e 212 {18 %)
Quanto
ao regime de trabalho, a população docente
seguinte
distribuição:
985
(83
trabalham
%)
por
(36
%)
graduados. apresenta
em
a
dedicação
exclusiva, 190 {16 %) em regime parcial de 20 horas e 16 { 1%) em regime especial de 12 horas semanais de trabalho. A Editora da UNB possui uma grande produção de livros, o que permite sua manutenção com recursos próprios. fornece de
A Universidade
a infra-estrutura física e os funcionários.
verbas
nenhuma
para
atender a demanda,
política
com
a
Editora
r e speito a publicação
Pela
não
de
só
falta
desenvolve
suas
revistas
científicas. Dentro deste quadro, a única exceção é a revista HUMANIDADES ~e
se constitui numa revista de difusão da ciência.
i nteresse
de
uma
população
maior
de
leitores,
a
Por ser
de
verba
de
136
~.....,'T'T'T'T'1rT'T'T 'T'T T'T1"1'TT'1"T'I"T'T'n-rrrlrf[fTTT]TTTT~IT[fffi!l 111lllll 1llllllllllllllllll l lllll l llll11111lllll11111 l llllllllllllll11111 l llllllllllllllllllllllllllllllllll11111 l llll l 111 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
assinaturas disso,
a
supre as necessidades financeiras da revista. revista vende espaços publicitários
que
Além
complementam
seus recursos. A Editora distribuição gastos
da
de
Universidade de Brasília
tem
uma
livros que comercializa as edições e
com publicação.
Esta rede é formada por duas
rede
de
repõe
os
livrarias,
sendo uma no campus e outra no Setor Comercial Sul da cidade, que vendem os livros .editados pela .UNB. dos
editores,
a
Além disso, por
rede comercializa as
revistas
solicitação
editadas
pela
Universidade. A UNB
não
conta
com
uma
gráfica
própria,
contratando
serviços para todos o trabalho de impressão.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
A UFRJ, fundada em 1920 com o nome de Universidade do Rio de Janeiro é a mais antiga universidade oficializada do país. resultado ~icina
da e
reunião da
da Escola Politécnica,
Faculdade de Direito,
veio,
da
Tendo
Faculdade
posteriormente,
incorporar a Escola de Belas Artes e a Escola de Música, além outras t~o.
de a de
que foram sendo criadas e acrescentadas com o decorrer do Muitos desses cursos datam do século passado, quando
da
lantaçâo do ensino superior no Brasil. Em 1937 transformou-se na Universidade do Brasil, e a ~
parti~
1965 transformou-se na Universidade Federal do Rio de Janeiro,
com a cinco
atual estrutura administrativo-acadêmica centros
universitários
que 137
congregam
o
constituída
de
conjunto
das
unidades universitárias (institutos, escolas e faculdades) . da
partir
A
segunda
metade
do
século,
inicia
a
lnstitucionalização da pesquisa, com a conseqüente implantação de lnstitutos de pesquisa, docência em regime de
tempo
formação de equipes altamente' especializadas e o
integral, a
estabelecimento
de convênios nacionais e internacionais .
.A UFRJ é a maior universidade federal do pais, oferecendo 45 cursos de graduação, com 104 habilitações, 86 cursos de e 55 de doutorado. sensu",
em
1991
mestrado
Relativamente a cursos de pós-graduação "lato a
Universidade
ofereceu
46
cursos
de
especialização. O número de alunos de graduação é de ap.r oximadamente
tem
como
possuir o mais elevado percentual de alunos
nesse
vel, entre as universidades federais, com 29 t do total.
Esta
triculados. ~acterística
Em
pós-graduação,
a
Universidade
23.000
devida a uma matrícula total de 6.677 alunos, dos as 5.045 em nível de mestrado e 1.632 em doutorado. O corpo
docente está estimado em
3.484
1.994 (57 %) trabalham em regime de (25
325
(38 %) são doutores, sendo os demais
dos
exclusiva, %)
Quanto à qualificação, 1.098 (32 %) são
em
20
mestres
especialistas
ou
A Universidade possui uma Editora que é assessorada por
um
Editorial
interdisciplinar 138
1
dedicação
%) em regime de 40 horas semanais e 637 (18
as semanais.
em
professores,
2
3
e
interinstitucional
que
decide
o quê e quando publicar.
Não possui nenhuma
programa para a publicaçoes de seus periódicos. é
de
A razão
que não conta com infra-estrutura editorial e
permitam
com
que
as
revistas
sejam
alegada
verbas
publicadas
regulares para manter sua periodicidade. se
política ou
que
nos
prazos
Por isso, cada
unidade
encarrega de resolver a questão de acordo com os
recursos
e
possibilidades que possui.
Universidade Federal do Paraná
A Universidade Federal do Paraná se constituiu na
primeira
tentativa concreta de criação de uma universidade no Brasil. fundada em 1912, como entidade de caráter particular, do
Universidade ensino
Paraná.
restringiu
a
Em 1915, uma
autonomia
das
reforma
escolas
Foi
intitulada nacional
de
superiores
e
reoficializou o ensino, regulando as condições de equiparação dos institutos Por
não
particulares
ou mantidos pelo Estado
aos
existir no país outra universidade a qual
oficiais.
pudesse
ser
equiparada, seu reconhecimento não pode ser oficializado. Em 1918, a Universidade do Paraná foi então dividida em três Faculdades
isoladas:
Medicina.
A partir de 1922 deu-se a luta pela sua
~e
a
de
Direito, a de
só foi efetivada em 1946.
sendo
a
partir
de então
Engenharia
e
a
de
restauração,
Em 1950 ocorreu sua federalização,
denominada
Universidade
Federal
do
Paraná. Hoje, oferece
a
UFPR
está dividida em nove setores
de
ensino
40 cursos de graduação, 24 cursos de mestrado e nove
e de
139
1111111111T1Trrr~rrn 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111' 111 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
O
doutorado.
corpo
discente
é
formado
por
15.531
alunos
matriculados em cursos de graduação, 803 em programas de mestrado e doutorado, e 887 em cursos de especialização. O dos
corpo docente da UFPR é composto por
quais
semanais, regime
463 404
(27 %) (23 %)
1.728
professores,
trabalham em regime parcial em
r e gime de
4 0 ho r as e
de
20
861
(5 0 %)
Quanto à titulação, os
de dedicação exclusiva.
horas
docentes
a seguinte distribuição: 20 % são doutores, 36 %
apresentam
em
são
mestres, 26 % especialistas e 18 % são graduados. O parte
Projeto Editorial da Universidade Federal do
básico
propiciar
professores, áreas
à
referente
do
publicação de revistas, a
tem
divulgação dos trabalhos
Paraná,
como
de
objetivo
pesquisa
e manter atualizados os conhecimentos nas
saber.
O Projeto visa, também, unificar
na
dos
diversas
os
diversos
esforços de publicação dos 17 periódicos científicos da UFPR, sob a
responsabilidade
características
editorial
editoriais
da
Editora,
e gráficas das
e
estabelecer
as Entre
publicações.
essas características citamos: Comissões Editoriais: Devem pela
ser constituidas de professores das áreas
revista,
que serão responsáveis pela seleção de
i ndicação de pesquisadores convidados a publicar. estabelece,
abrangidas textos
Esta
também, quem deve receber a revista como
e
comissão doação
ou
permuta; Consultores:
140
il TilTfTIIIIIII rlllll lll i illlllliil lllllllllllllilll ll llll i lllllllllllllllllllllll lll lll llllllllllllllllllllllllli il llll llll llllllllllllllllllllllli ll ll ll lll lll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
As revistas devem contar com um conselho de consultores hoc" para avaliação, preferencialmente formado por
"ad
especialistas
de fora da Universidade; Autores:
convidados
Serão professores
da
a
publicar
nas
revistas
UFPR e pesquisadores de outras
os
todos
instituiçóes,
a
juizo das comissóes editoriais de cada revista; I
Linguagem:
Caberá
Editora da UFPR a revisão
à
lingüística
do
texto
cabendo-lhe também sugerir mudanças que visem melhor legibilidade e normatização; Normatização:
A
Divisão
normalizará
de
Revisão e Normatização da
as notas e referências
Editora
bibliograficas
da
UFPR
apresentadas
pelos autores; Laudas:
A
extensão
dos
artigos é livre, mas
o
número
médio
de
páginas dos fascículos deve ser de 150 páginas; Periodicidade
A periodicidade das revistas deverá ser anual; Padrão Gráfico:
Este
padrão
características
será
o
mesmo para
específicas
de
todas
capa
as
que
revistas, identifiquem
com
e
i ndividualizem cada revista;
141
~~tTITITfiillllllllllllllilllllllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Tiragem: A
tiragem
será
de 1000 exemplares
e
cada
autor
deverá
receber 5 separatas; Promoção: feita
Será
através
de
folhetos,
cartazes,
catálogos,
imprensa, doações e cortesia; Distribuição: I
I
se'rá
As
avulsas. pela
feita
através
de
assinaturas,
permutas
e
vendas
assinaturas serão feitas pela Editora,
a
permuta
Biblioteca Central e as vendas avulsas através da
da
e
distribuidoras
UFPR,
livrarias
livraria
comerciais
das
e
participantes do PIDL (Programa Inter-institucional do Livro) ; Custos: O Setor universitário de onde provém a revista deverá
pagar
o papel (mais ou menos 15% do custo total), ficando o restante a cargo da Editora.
Universidade Federal de Santa Catarina A
já
UFSC foi fundada em 1960, na cidade de
dentro
do
Educação.
A
sistema
federativo
mantido
Florianópolis-se, Ministério .. da
pelo
Universidade oferece 37 cursos e habilitações
nível de graduação, além de desenvolver 22 programas de
em
mestrado
e sete de doutorado. A
população
estudantil de graduação é da ordem
de
12.290
142
IJmrrnl lllllliilllllillillllliilTfTITTIIIIIII i llllllllllllllllil lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
alunos,
enquanto que o número de estudantes de pós-graduação
em
programas de mestrado chega a 1.507 alunos e de doutorado 243. Quanto ao corpo docente, os dados apontam para um efetivo de 1.639
professores,
parcial, 111 (7
~)
dos
quais 213 (13
em
~)
regime
regime de tempo integral e dedicação exclusiva às
da
Universidade. so~~
O número de horas dedicadas à
o total , de 385.960 horas anuais.
~)
(9
de graduados, 350 (21
mestres e 390 (24 A
UFSC
~)
De açordo com
756
revistas,
visam definir
uma
Editora
política
que
se
responsabiliza
com
as
critérios
estabelecer
criação
novos
para a
e
diretrizes
Entre
as
que Essas
continuidade
composição
responsabilidades e
periódicos.
pela
Para editá-las, foi
principais
assegurar a regularidade
editoriais, de
~)
(46
norteiam o programa, aprovada pelo Conselho Universitário. diretrizes
a
distribuição:
especialistas,
Publicação de onze revistas da Universidade. uma
pelos
doutores.
~)
possui
estabelecida
~)
atividades
pesquisa
qualificação, o corpo docente apresenta a seguinte 143
tempo
em regime de 40 horas semanais e 1.312 (80
em
docentes
de
dos
das
conselhos
critérios preocupações
para
a
desta
política, destacam-se: - Atingir o público alvo através de assinaturas, permuta
ou
30~
da
distribuição tiragem
As
gratuita.
assinaturas devem
atingir
e as doações devem ser feitas para entidades com quem
a
UFSC deseje manter intercâmbio; - Estabelecer o número médio de páginas dos fJcículos em 150 páginas e uma tiragem mínima de 500 exemplares;
143
~llTrTflllllll rilllllillillllllllllllllllllllllillllllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Equacionar com
impressão assinaturas
os
custos,
recursos
sendo que
provenientes
a
da
Editora venda
assume
de
a
livros,
e venda de números avulsos das revistas, feitas
nos
postos de venda da Universidade e livrarias comerciais; - Manter a qualidade científica, indicando que cada deve
contar
elementos externos
com um cons elho e ditori a l próprio ,
da à
UFSC
e um corpo
Universidade,
de
árbitros,
selecionados por
revista
intergr ado
por
preferencialmente sua
competência
e
relevância na área coberta pela revista. Além
disso,
as diretrizes incluem
determinações
a
serem
seguidas para a criação de periódicos novos, recomendando que ela só deve ser feita em áreas onde exista uma lacuna reconhecida editorial
mercado restrições anual),
quanto
ao
brasileiro.
Estabelece,
à periodicidade (que deve
também, ser
formato padronizado (que é fixadopela
no
algumas
semestral Editora
ou para
melhor aproveitamento do papel), à inclusão de propaganda (que só Pode
ser
de
outras revistas) , às reimpressões
(que
só
podem
ocorrer quando a Comissão Editorial da revista der garantia dessa necessidade) e à distribuição de separatas (em número de 20
para
Cada autor, ou de três exemplares completos).
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
A ~legre,
UFRGS
foi
criada em 1934, como
Universidade
de
integrando as dive rsas unidades de ensino superior
Porto pré-
144
íí~lllll llrrrrr'll lllfniTí11TTJllTf1 111111111111111111111111!11illllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
existentes
na
autônomo. com
cidade e que até então
mantinham-se
em
caráter
Transformou-se em Universidade do Rio Grande em
subordinação
ao
entre
compreendido
Estado 1950
a
e
foi
federalizada
1952,
passando
no
1947,
período
denominar-se
a
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hoje,
a
UFRGS
oferece
habilitaçóes ou ênfases. cursos de . mestrado e 25
42 cursos
de
graduação,
com
Em nível de pós-graduação, conta com 47 ,p~ogramas , de
doutorado.
Seu corpo discente de graduação é formado por uma de
81
15.883 alunos matriculados, e em
pós-graduação
população
encontram-se
inscritos 2.481 alunos. Os ~ais
docentes totalizam um efetivo de 2.330 professores, 499 (21 %) são graduados, 459 (20 %) possuem
especialistas, Relativamente
dos
titulação de
814 (35 %) de mestres e 568 (24 %) são
doutores.
ao regime de trabalho, 660 (29 %) atuam em
regime
de 20 horas semanais, 243 (10 %) em regime de 40 horas, 209 (9 %) em
regimes
especiais
e 1.218 (52 %)
em
regime
de
dedicação
exclusiva. A
UFRGS
livros havia
possui uma Editora que desde 1971
vem
publicando
nas mais diversas áreas do conhecimento.
Até
1992,
qualquer política ou programa deste ou de outro
Universidade voltado à publicação dos periódicos.
setor
não da
Até essa data,
as unidades se responsabilizavam pela publicação das revistas que criavam.
Um auxílio não sistemático era por vezes obtido
junto
a uma das pró-reitorias, sem se constituir num apoio continuado.
145
IITITTfl llllllllliillllll i Ii lllllll lllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllilllllllil lll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
entanto, no final daquele ano e início de 1993, à
No da
coleta
criação reunia
de
dados da pesquisa, já
estava
sendo
do "Programa de Apoio à Editoraçao de os
esforços
Graduação, Sistema
de de
das Pró-Reitorias
Pesquisa Bibliotecas
de
da
Universidade.
estudada
PeL-iódicos",
Graduaçao,
e de Extensao, além
época
da
a que
de
Pós-
Editora
e
do este
Subsidiando
programa, foi realizado um levantamento dos periódicos publicados pela UFRGS, sendo identificados 48 títulos, sendo 34 correntes
e
14 não correntes . Deixamos de apresentar maiores detalhes do Programa naquele
momento,
ele não havia atingindo nenhuma
porque,
das
revistas
à
Fundação
pesquisadas.
Universidade do Rio Grande
A
Universidade
do
Rio
Grande,
pertencente
Universidade do Rio Grande, é uma instituição federal, localizada na
cidade do
fundada
em
ecosistema
mesmo nome,
a 320 krn de Porto Alegre -
1969, com uma vocação
institucional
RS.
Foi
definida
pelo
costeiro, uma vez que a cidade abriga um
dos
portos
mais importantes do país. A Universidade oferece regularmente 25 cursos de graduação e
um curso de pós-graduação "stricto sensu", em nível de mestrado e doutorado, em Oceanografia Biológica. A FURG conta com um corpo discente formado por uma população de cerca de 8.000 alunos de graduação e 30 de pós-graduação .
146
ilTITr[Tillllll rlllllllliilllllllillllllllllllllilllllllll i lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
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8
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11
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17
18
19
O corpo docente é de 534 professores, dos quais 37 (7 %) são doutores, (26
139
graduados.
%)
trabalham de
(26 %) mestres, 219 (41 %)
40
Quanto ao regime de trabalho,
403
e
139
(75
%)
em regime de dedicação exclusiva, 88 (17 %) em
horas semanais e 43
horas.
especialistas
(8 %) dos docentes em
regime
regime
de
20
Em 1991, o Comitê Científico da FURG aprovou 182 projetos
de pesquisa, nas várias áreas do conhecime nto.
.
'
A Universidade do Rio Grande conta com uma Editora que edita e
imprime
livros
todo o material publicado os
até
são
trabalho
de
unidades
que
Universidade,
necessários
impressos
impressas pela Editora, que editoração.
próximos anos
desde
atividades
às
Além disso, as seis revistas produzidas
administrativas. unidades
pela
A verba para
realiza
tal
é
a promoção das revistas.
também
todo
proveniente
destinam recursos para este fim. A é a editoração eletrônica.
pelas
meta
das
para
os
Não há preocupação com
A distribuição é feita pelas
unidades,
e a permuta e doação pela Biblioteca Central.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
A
PUC/SP,
federal
no
fundação
fundada
mesmo
São
em
ano, é
1946
de
e
reconhecida
natureza
Paulo e incluída na
privada,
categoria
das
pelo
governo
mantida
pela
universidades
comunitárias, nos termos da Constituição. Universidade
A
Universitários
que
está oferecem
estruturada 22
cursos
em de
cinco
graduação
Centros com
32
147
llTflTITTllrrrnT1Tf lT]lTIT!rlrlllllllllllllllllllllliillllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
habilitaçoes
ou ênfases.
Em nível de pós-graduação, oferece
21
cursos de mestrado e doze de doutorado. Possui
cerca Em
graduação.
de 12.091 alunos matriculados nível
de
inscritos em mestrado e
formado por 1.492 professores, dos
(30 %.) em tempo integral. são
de
encontram-se
quais
trabalhando em regime parcial de atividades
(70 %)
docentes
2.352
cursos
320 em doutorado.
O corpo docente é 1.047
pós-graduação,
em
e
'
Quanto à titulação, 751 (50 %)
445
desses
apenas graduados, 383 (26 %) mestres e 358 (24
%)
doutores. A
Universidade
Publica
os
livros
Periódicos, a
com uma editora - a
editados
pela
EDIPUC
Universidade.
PUC/SP não tem qualquer política
desenvolvimento. Procurar
conta
que
ou
programa
Em razão disto, as unidades publicadoras
recursos
e
realizar todo o trabalho
aos
Quanto
editorial
em
devem e
de
distribuição de suas revistas.
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
PUC/CAMP é uma universidade privada, fundada em
A
1941,
e
reconhecida a partir de 15 de junho de 1955 pelo Conselho Federal de
Educação.
está
É mantida pela Sociedade Campineira de Educação
e
localizada numa das cidades mais desenvolvidas econômica
e
~lturalmente
A
do Estado de São Paulo.
Universidade está estruturada em 20 unidades
onde são desenvolvidos 39 cursos de graduação.
Em
acadêmicas, pós-graduação
148
ífiTTTjlllljlllllllllTfTrlfiTTD lllllilij illlllllljllllllllljllllllllli em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
possui cinco cursos de mestrado e desenvolveu, em 1992, 21 cursos de especialização. O
potencial
estudantes graduação O
discente
matriculados 11
professores,
docente dos
são
cerca
de
208
em
de
um
efetivo
de
quais 100 (8 %) trabalham em regime
.em
tempo
. parcial.
370
pós-
Quanto à
(29
%)
são
mestres,
471
1.274
de
tempo
qualificação
professores apresentam a seguinte distribuição: doutores,
19.763
•
constitui-se
integral e 1.174 (92 %) estes
em
em cursos de graduação e
stricto sensu 11
corpo
está estimado
89 (7
(37
%) são
%)
especialistas e 344 (27 %) possuem apenas a graduação. A oito
u~a
PUC/CAMP não possui Editora, mas
Gráfica que
revistas e o material impresso necessário ao desempenho
suas funçoes administrativas. distribuição permutas
e
das revistas. é
doaçoes
deste
atribuição
de
A Universidade paga a impressão A venda e controle das
feita
pelo
Serviço
de
Divulgação e Intercâmbio do Sistema de Bibliotecas e É
imprime
Serviço,
também,
a
e
assinaturas, Publicação, Informação.
padronização
dos
periódicos.
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul A PUC/RS data de 1948 , como instituição de ensino de
direito privado, mantida pela Sociedade Civil da
superior
Congregação
dos Irmãos Maristas da Província de Porto Alegre, constituindo-se
na maior universidade privada do Rio Grande do Sul, com sede
na
149
ilT1TTTIIIIIII11i11111111
em
1
2
3
4
5
6
qmrp
i
111111111111111111111111 11111111i1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111llllllllllllll
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
cidade de Porto Alegre. Esta nível
Universidade conta com 19.642 alunos
de
graduação
distribuem
matriculados
e 889 em pós-graduação.
entre 52 cursos de graduação, 40
Esses de
alunos
em se
especialização,
dez programas de mestrado e cinco de doutorado. Em
relação
PUC/RS
professores, assim distribuidos quanto à
1.885
(22 %) com com
ao seu potencial docente, a
doutorado.
116 (6 %) com doutorado,
Quanto
em
com
titulação:
415
graduação, 936 (50 %) com especialização, 418 (22
mestrado,
atuam
conta
tempo
ao
livre-docência
regime de trabalho, apenas
integral e os demais, 1739
(92
e
146 %) ,
%) pós-
(8
em
%)
tempo
parcial. atuação
Dessa científica ~
docente,
resultou
a
seguinte
da Universidade, em 1991, relativamente à
produção publicação
livros e artigos de revista: Livros publicados no Brasil: 52 Livros publicados no exterior: 2 Artigos publicados em revistas nacionais: 207 Artigos publicados em revistas estrangeiras: 33 A
ligado
PUC/RS
à
Editora,
possui uma Editora - a EDIPUC - que
Pró-Reitoria entre
de Pesquisa e
um
Pós-Graduação.
outras atribuições, publicar
técnico-científicas
é
as
editadas pela Universidade.
órgão
à
Cabe
nove
revistas
Para
tanto,
o
órgão possui orçamento próprio que assegura verba para manter os O
Periódicos. revistas
é
o
principal
objetivo visado
intercâmbio, mas a Editora
pela
publicação
centraliza
também
de o
controle de assinaturas que contribuem para o orçamento.
150
~-~Tl llllllllllllllTI1flT1TITTTjll llllllllllllllilllllillllillllllllllllllllllllllllilllliilllllllllllllllllllllliiililiillliilllllllllllllllllllliiiiillliilill em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
A
tiragem
revista,
mas
é
decidida
pelo
conselho
editorial
existe uma orientação que o número
de
de
cada
exemplares
deve atender a demanda em assinaturas, permutas, doaçoes,
vendas
avulsas
9~
e
assegurar uma reserva técnica em torno de 3 a As
exemplares.
compras
avulsas podem ser
feitas
na
de
própria
editora e/ou por correio. editoração de textos é eletrônica, sendo que a meta
A I
os
para
t
)
próximos anos é de que os editores das revistas já enviem
os
textos prontos e revisados em disquetes. A PUC/RS possui também uma gráfica que imprime as livros
e
revistas
todo
material
são
impressas
periodicidade regular.
administrativo na
ordem
da
que
revistas,
Universidade. permita
As a
manter
Os atrasos são excepcionais.
Não há grande preocupação com a promoção das revistas, sendo que
a única forma de divulgar os títulos é através das
próprias
revistas editadas pela PUC/RS.
Universidade do Vale do Rio dos Sinos
A
Unisinos
é
uma
universidade
de
natureza
sediada
em
Vieira,
nome civil da Ordem dos Padres Jesuítas da Província
Brasil
São Leopoldo - RS e mantida pela
particular,
Meridional.
Constitui-se na maior
Sociedade
universidade
Antonio do
mantida
pela Companhia de Jesus no Brasil. Em nessa
1953,
a Ordem iniciou a criação mas
cidade,
só
foi
de
credenciada
cursos
superiores como
oficialmente
151
Tfr1TIT11111lll 11111i i i Ii i i i Ii i i i Ii i i lllllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllll'll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
universidade
em
1969,
tendo
seu
funcionamento
administrativo
começado
definitivo
foi obtido em 1983, através da
só
em março de
1970.
Seu
acadêmico
e
reconhecimento
Portaria
453
do
Ministério da Educação. A
Unisinos oferece 27 cursos de graduação e dois
graduação, em nível de mestrado. especialização.
de
pós-
Em 1991, realizou 20 cursos
A matrícula de graduação está estimada em
de
torno
)
de 18.258 alunos.
o
corpo docente é de 786 professores, dos quais 104 (14
trabalha
em regime de 40 horas ou mais.
ainda
possibilidade
A Universidade
%)
oferece
de
trabalho
diferenciados a seus professores, sendo que 104 (14 %)
trabalham
a
entre
de
trabalho
em
regimes
24 e 39 horas semanais, 204 (26 %) dedicam entre 12
a
20
horas semanais à Universidade e 374 (48 %) até 10 horas semanais. Quanto a qualificação, os professores apresentam a distribuição: (17
48
(4
%) são doutores
ou
seguinte
livre-docentes,
%) são mestres, 308 (46 %) especialistas
e 265 (33
165 são
%)
apenas graduados. A Universidade está dividida em cinco centros e cada um tem, no
mínimo uma revista cuja finalidade é publicar
os
resultados
das pesquisas desenvolvidas e as dissertações dos cursos de
pós-
graduação. A
UNISINOS
assume
centralizando
técnico-científicas, editorial,
a publicação
de na
promocional e de distribuição.
suas
revistas
nove
Editora
toda
Os editores
parte recolhem
152
"ITjTlTIIlTilTTTITIIIIIilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll i 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 em
1
2
3
4
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6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
os
artigos,
providenciam sua avaliação e enviam
datilografados
e
revisados
os
para a Editora que,
já
textos
por
sua
vez,
finaliza o processamento editorial e a duplicação.
Para na
forma
resumir de
o
tabelas
que foi até os
dados
agora
exposto,
referentes
ao
I
apresentamos potencial
)
de I
professores e alunos das universidades estudadas com a respectiva análise.
TABELA 1
DOCENTES DAS UNIVERSIDADES ESTUDADAS, POR TITULAÇÃO 1991-1992 Uni verSidades
Drs
usp
3.818 1.190 504 1.325 345 390 568 37 358 89 116 48
UNICAMP
UNB UFRJ UFPR UFSC UFRGS URG PUC/SP PUC/CAMP PUC/RS UNI SINOS TOTAL
Especs n %
Mtrs g.. o
n
g.. o
n
( 71%) 1.166 (22%) (58%) 622 ( 30%) ( 42%) 432 ( 3 6%) ( 38%) 1.098 (32%) (20%) 623 (36%) (24%) 756 ( 46%) (24%) 814 ( 35%) ( 7%) 139 ( 26%) (24%) 383 (26%) ( 7%) 370 ( 29%) ( 6%) 418 (22%) ( 4%) 165 (17%)
24 43 449 350 459 219 471 936 308
Grads n %
Total (100%)
360 ( 7%) 1%) 210 ( 10%) 4%) 212 ( 18%) 1.061 (JO%) (26%) 311 ( 18%) ( 21%) 143 ( 9%) (26%) 499 (34%) (42%) 139 ( 26%) 751 (50%) (3 7%) 344 ( 27%) (50%) 415 ( 22%) ( 46%) 265 ( 33%)
5.344 2.046 1.191 3.484 1.728 1.639 2.330 534 1.492 1.274 1.885 786
6.986 (29%)
7.969 (34%)
23.733
TOTAL 16.255 (18%) 23.655 ( 27%) BRASIL
48.904 (56%)
88.814
8.778 (3 7%)
Fontes: Anuários, Relatórios, Folhetos e outros
153
lTJITIITfllTIIII!jll ll lillljllllllllljl em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
A
Tabela 1 apresenta a titulação dos professores Conforme
pode
ser
nas
doze
observado,
nas
universidades
estudadas.
universidades
públicas estaduais - USP e UNICAMP - o
doutores
é
o
triplo (USP) e o dobro
(UNICAMP)
do
número
de
número
de
Os graduados são 10 % ou menos nas duas universidades.
mestres. Nas
instituiçoes
homogênea.
públicas
federais,
a
situação
não
é
Enquanto que na UNB e na UFRJ o número de doutores
.
'
é
maior do que o de mestres, nas demais - UFPR, UFSC, UFRGS e URG -
a
número de mestres ultrapassa o de doutores.
Nas três
universidades
da Região Sul - UFRP, UFSC e UFRGS - o
especialistas
é semelhante
número
reduzido
de
se
universidade
ao de doutores.
doutores aproxima
da
URG,
das
Vale
de
número
de
ressaltar
apenas
últimas
três
maiores
o Esta
7%.
universidades
particulares analisadas, em termos de titulação docente. Nas
universidades
homogênea.
particulares, a situação
também
não
é
Enquanto a PUC/SP apresenta um número de doutores
e
mestres semelhante (24% e 26 %, respectivamente), as demais um número reduzido de professores com esta titulação. maiores percentuaus se situam na classificação de Comparando-se tipos,
têm
Nelas,
os
especialistas.
a titulação dessas universidades com as de
percebe-se uma tendência de menor qualificação
outros
do
corpo
docente. Em
termos
globais,
a
titulação
do
corpo
docente
das
Universidades estudadas equipara-se, apresentando alguma vantagem Para os doutores que chegam a 37 % .
Os mestres representam 29 %
da total e os graduados e especialistas 34 %. 154
nmrrrrrrrmrlllll11ii"TTTTIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII i illllli em
1
2
3
4
1
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Comparando-se universidades doutores.
com os totais brasileiros, a maior parte
estudadas
está bem acima da média
em
número g..
Enquanto os dados nacionais apontam para 18
universidades
estão
acima
da
média,
sendo
que
das
o
as
de oito
I
públicas
estaduais chegam a triplicar este valor. Outro doutores
d a do int e r essant e d e r essalt ar é de que o doz~ . univers~dades
nas
núme ro
estudadas é da ordem
de
de , 8.718,
correspondendo a metade do total brasileiro que é de 16.255. Os
dados
apresentados
indicam,
portanto,
um
potencial
significativo de docentes titulados nessas universidades, aptos a gerar
conhecimentos
através da pesquisa.
Conseqüentemente,
efetivo de doutores e mestres são possíveis autores de científicos que
a
origem
para serem divulgados através das
trabalhos
revistas.
única pesquisa realizada por eles tenha sido a suas dissertações ou a suas teses, a
a
Mesmo que
conversão
através
das
revistas universitárias,
ao
deu
desses
trabalhos em artigos já somaria um valor representativo para divulgação
o
longo
dar do
tempo.
155
r~llWJll llllllil rTi n lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllil l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
TABELA 2
DOCENTES DAS UNIVERSIDADES ESTUDADAS, POR REGIME DE TRABALHO 1991-1992
Tempo Integral e/ou Dedic.Exclusiva g... n o
Universidades USP UNICAMP UNB UFRJ UFPR UFSC UFRGS URG PUC/SP PUC/CAMP PUC/RS UNI SINOS
Tempo Parcial
Total
g...
n
(100%-)
o
4.908 1.752 985 1.994 861 1.312 1.218 403 445 100 146 104
(92%-) ( 86%) ( 83%) (57%) (50%-) (80%-) ,(52%) ( 75%) (30%) ( 8%) ( 8%) (14%-)
436 294 206 1.490 867 324 )..112 131 1.047 1.174 1.739 682
8%-) ( 14%) (~. 7%) (43%-) (50%-) (20%-) (48%-) (25%-) (70%-) (92%-) ( 92%) (86%-)
5.344 2.046 1.191 3.484 1.728 1.639 2.330 534 1.492 1.274 1.885 786
TOTAL
14.280
(60%)
9.502
(40%-)
23.733
TOTAL BRASIL
53.688
(60%-)
35.126
(40%-)
88.814
(
Fontes: Anuários, Relatórios, Folhetos A de
Tabela
trabalho
2
apresenta a distribuição
docente
por
nas universidades estudadas.
Observa-se que as instituições públicas estaduais se
na
manutenção
universidade,
regime
com
de
professores
percentuais
dedicados
de
destacam-
integralmente
92 %- na USP e
de
86
%-
à na
UNICAMP, em relação ao total de seus professores. Entre universidades públicas federais, a UNB, . a UFSC e a URG possuem
mais
de 75% de seu quadro com
atividades da universidade.
dedicação
exclusiva
A UFRJ, a UFPR e a UFRGS situam
às seu
percentual na faixa de 50 %-, indicando com isso que mantém apenas metade de seu corpo docente em tempo integral.
156
~l n111111111T] rn 11 rmTrTIT!IIlTII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIiilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
universidades
Nas
particulares,
novamente
PUC/SP
a
ri'
~resenta
um co-portamento diferenciado, contratando 30 % de seus
docentes em tempo integral.
As demais universidades particulares
têm um número reduzido de professores dedicados exclusivamente
à
instituição. Em
termos
brasileiros,
em foco
mantém
seus
acima
da
apenas
cinco
das
universidades
quadros com professores em tempo
média . nacional - USP.,. UNICAMP, UNB, UFSC e
particulares
percentual é
este
significativamente
integral URG.
Nas
inferior
à
média brasileira. Comparando-se estes dados com a tabela anterior, ~e
percebe-se
os percentuais de doutores e mestres somados praticamente
i~alam ~e,
ao
número de docentes em tempo integral.
após
Passarem
obterem se
a
aproveitamento
titulação,
dedicar
a tendência
totalmente
às
dos
Isto docente
se
indica é
de Seu
instituições.
possivelmente seja em pesquisa, o que comprova
o
Potencial elevado de autores para as revistas científicas.
157
TfíííífTTIT]llliTITrT!lTfTP-nlfl-nmTFil nIrf!IT1IIIIIIIIIIIIIIIIIIIiilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
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6
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13
14
15
16
17
18
19
TABELA 3
ALUNOS DE GRADUAÇÃO E POS-GRADUAÇÂO DAS UNIVERSIDADES ESTUDADAS 1991-1992 Universidades
Pós-Graduação M e· D
Graduação 38.318 ( 71%) 6.166 (58%) 9.667 (86%) 23.000 (77%) 15.531 ( 90%) 12.290 (87%) 15.8 83 ( 86% ) 8.000 ( 99%) 12.091 ( 82%) 19.763 ( 99%) 19.642 (96%) 18.258(100%)
USP UNICAMP UNB UFRJ UFPR UFSC UFRGS URG PUC/SP PUC/CAMP PUC/RS UNI SINOS
16.071 4.451 1.578 6.677 1.690 1.750 2.491 30 2,.672 208 889
198.609 ( 84%)
TOTAL
Total (100%)
( 29%) ( 42%) (14%) ( 23%) (10%) (13%) (1 4%) ( 1%) (18%) ( 1%) ( 4%)
38.507 (16%)
54.389 10.617 11.245 29.677 17.221 14.040 18.374 8.030 14.763 19.971 20.531 18.258 237.116
Fontes: Anuários, Relatórios, Folhetos A Tabela 3 apresenta o corpo discente das doze universidades
pesquisadas,
em
graduação,
este
doutorado.
termos
de número de alunos de graduação e pós-
incluíndo
apenas
cursos
de
mestrado
e
cursos
de
É oportuno salientar que a matrícula dos
especialização
não foi obtida por se constituírem em cursos
não
sistemáticos e regulares. Em alto
quase
indicando
Universidade
~ trícula
que
uma
brasileira
universidades
sendo
percebe-se
índice de matrícula na graduação em comparação ao
graduação,
nas
todas as universidades estudadas,
predominância
para a formação
públicas
estaduais,
de
pós-
significativa
na
Porém,
profissional. é
um
representativa
a
percentuais,
em
de pós - graduação) a UNICAMP supera a USP em 13 pontos
relação ao seu efetivo total de alunos. Entre as públicas federais, a situação é semelhante na
UNB,
158
l~lTflTITTllT1TjTíííl rm [TTnrrrm nlllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
UFPR,
UFSC
e UFRGS, apresentado um percentual de
pós-graduação situação
"stricto sensu"
em
de
afirmado. porém
dos
10 a 14 %.
de Esta
é diferenciada na UFRJ por apresentar um percentual
pós-graduação em torno dos 23%. preparo
torno
matrícula
Isto confirma sua vocação para o
docentes pesquisadores, conforme A
foi
anteriormente
URG também se diferencia das demais de
num sentido opo s t o .
de
seu
tipo,
Es t a i nsti tu ição ap r esenta um
, não sigpificativo de alunos eJU pós-graduaçãq ,(1%).
número
Isto se
deve
ao fato de possuir apenas um curso de mestrado e doutorado,
além
de apresentar baixa qualificação de docentes. Entre
as universidades particulares, a PUC/SP se
de maneira diferenciada, seus
alunos
apresenta
por apresentar um percentual de 18%
matriculados
pós-graduaçáo.
em
de
outras
As
universidades particulares apresentam uma vocação para a formação profissional, com uma matrícula de graduação sempre acima dos 96%. Pelos dados apresentados, podemos supor que o potencial para a
utilização
chegando
das revistas no ensino é
bastante
significativo,
a soma de 237.116 leitores, levando-se em
consideração
apenas as universidades estudadas. Além
disso,
o alto número de pós-graduandos, em
38.507 . matrículas, t eses
se
parec e indicar que, se suas
torno
dissertações
converterem em artigos científicos, para
os
divulgados.
parte
dos
Resta apenas saber se
orientadores
haverá
e
próximos
anos não haverá problemas em relação ao número de trabalhos serem
de
estímulo
para por
e dos editores das revistas científicas
institucionais para que isto s e ja concretizado. 159
rllTI rr[TfTTfllTífl rrmrmrrmrrrrrrrrm-rrllllllllliillllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllll111 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
4.2
Caracterização das Revistas Universitárias As revistas universitárias são apresentadas no seu conjunto,
em
à data de surgimento, número de
relação
pelas
universidades,
área
a
que
se
títulos
referem,
publicados
periodicidade,
registro no ISSN, publicação em parceria com editoras e indexação,,
qe
Publicações
Seriadas
analisados
comerciais
acordq com os dados obtidos junto ao ,
estão
Brasileiras
(IBICT,1987).
relacionados no Anexo B deste
Guia
Os
de
títulos
trabalho
e
as
universidades publicadoras no Anexo C, de acordo com seu tipo. Sempre que possível, os dados foram distribuídos através dos tipos
de universidades, visando uma
interpretação
diferenciada
dos dados obtidos.
Data de criação das revistas: O
conjunto
de
275
títulos
das
revistas
universitárias
brasileiras apresentam a distribuição contida na Tabela 4, quanto à data
de surgimento.
resultados registrados serem
obtidos 56
Na primeira coluna são
pela
data
declarada.
títulos que indicavam nas
apresentados
Do
foram
total,
Notas
os
Bibliográficas
continuaçóes de revistas criadas anteriormente,
ou
seja,
não se constituíam em títulos novos.
Para se chegar a data de surgimento do título original,
foi
então consultada a Base de Dados do Catálogo Coletivo Nacional de Periódicos
do
IBICT, obtendo-se os resultados
apresentados
na
segunda coluna. 160
IIIITTfll llllll llllTTfllTfrrTTflTrrrniTillllllilllllllll i lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
TABELA 4 DATA DE SURGIMENTO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS 1987 No títulos novos e continuaçóes
Período
N°tÍtulos originais
1900-1929 1930-1939 1940-1949 1950-1959 1960-1969 1970-1979 1980-f-986
1 3 3 8 13 30 83 134
%) %) %) %) %) %) %) %)
2 ( 0,7 %) 3 ( 1,1 %) 9 ( 3,2 %) 12 ( 4,3 %) 15 ( 5,6 %) 35 (12,7 %) 86 (31 3 %) 113 ( 411 1, 1;-)
TOTAL
275(100,0 %)
275(100,0 %)
Antes 1900
Fonte~
0,4 1,1 1,1 ( 2,9 ( 4,7 (10,9 ( 3 ot 2 ( 481 7 ( ( (
1
Guia de Publicaçóes Seriadas Brasileiras
Comparando crescimento
a
primeira e a segunda
contínuo
do
número de
coluna,
revistas
universidades
brasileiras.
referentes
datas anteriores à criação das
a
observamos
publicadas
Convém ressaltar
que
os
um
pelas títulos
universidades,
ou
seja, antes de 1920, pertencem a revistas publicadas por unidades ~e
deram origem às universidades. Vale
dizer
que os dados são referentes
permanecem sendo publicadas
surgiu
durante
revistas
que
ao menos até 1986, data da coleta de
dados para a elaboração do Guia. revistas
às
Sabemos que um grande número de
esse período, mas
não
aparecem
na
l istagem por terem encerrado sua publicação. otfervarmos
Se percebemos
que
universidades revistas
a
a
primeira
partir
da
data
coluna, de
separadamente,
criação
da
e em todos os períodos subseqüentes,
duplicou ou quase triplicou.
primeira
o volume
Na década de
40,
de
porém,
embora tenha aumentado, o número de revistas não cresceu como nos 161
em
1
2
3
llllTflTI11TTITjlTIIIIIIIjllll
~ 111111111111111111111111 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111' 111
4
7
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
outros
períodos .
sentidos por Em
A causa provável foram os
quase
termos
todas
as
instituições sociais.
passando
de
foi a que maior 30
para
83
número
títulos,
de ou
incremento de 19,3 % sobre o total de revistas hoje Com
base
da guerra,
de progressão quantitativa, a década de
relação à década anterior, apresentou,
efeitos
nestes dados, podemos supor que
a
70,
em
revistas seja,
um
existentes.
implementação
da
reforma universitária e a criação significativa de 'cursos de pós'-' graduação, nesse período, tiveram como conseqüência um aumento na produção
científica
nacional.
Em
decorrência
disso,
novas
revistas surgiram para dar divulgação aos trabalhos produzidos. A
década
Publicada
em 1987.
permanecido 230
de 80 não está completa devido à fonte Se o aumento do número de
ter
periódicos
sido tiver
constante, possivelmente o número tenha alcançado
revistas
significaria
ao
completar
período.
o
que quase dois terços das
Esta
revistas
a
suposição
universitárias
hoje existentes surgiram na década passada. Porém,
se deslocarmos nosso foco de atenção para a
segunda
coluna, veremos que 21 revistas surgidas nos anos 80 tiveram criação
em
constituem
décadas em
novas
anteriores. revistas,
reativados com novos títulos.
Isto e
sim
significa que
que
sua
não
se
foram
periódicos
Nas demais décadas a situação
não
muda muito, valendo as interpretações que delas já foram feitas.
Títulos por Universidades:
Quanto ao número de títulos que publicam, a fonte
apresenta
162
11TrfllT1111111 rlliiiiiiiiTITIT] IIIIIIIIIIIIIIIIillllllll 1llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
a seguinte distribuição para as universidades, de acordo
com
o
seu tipo: TABELA 5 TITULOS PUBLICADOS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADE 1987 No títulos
1 2 - 5 6 - 10 11 - 15 16 ou +
I
N° universidades Públ.Est. Públ.Fed. Partic. n 8 n 29 n 13 5
3 3
I
TOTAL 15 ( 3 o 1~ (30 15 (30 3 ( 6
7 4 2
8
13 3 2
TOTAL
2
13
29
8
%) %) %) %) 4 %)
I
(
50 (100 %)
Fonte: Guia de Publicações Seriadas Brasileiras Os
dados mostram que as 50 instituições de ensino
brasileiras
relacionadas pela fonte
deste documento É idêntico
titules
o
superior
e apresentadas no
Anexo
C
publicam, em geral, poucos títulos de revistas . número de universidades que
correntes
(15
universidades,
publicam
ou seja
30
um
a em
%
dez cada
agrupamento) . Ao
relacionarmos
universidades, instituições ~is),
veremos com
que
são
públicas
natureza
estaduais
públicas
entre 11 e 15 títulos e entre 6 e 10).
instituições
a
particulares
publicam
apenas
(16
federais, Mais da um
das duas
as
maior número de periódicos publicados
seguidas . de três universidades
PUblicam das
o número de títulos com
ou que
metade
título
~e
revi.sta.
163
lll11111111111Tj1Trr1rmlWjlllllll lllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Assunto:
Em revistas prevista
relação
à
área de conhecimento
universitárias na
apresentados
Tabela
a
que
pertencem,
brasileiras apresentam A
6.
divisão
a
obedeceu
as
distribuição aos
assuntos
no Guia de Publicações Seriadas Brasileiras, e
foi
relacionada com os tipos de universidades conforme apresentado
a
seguir: ' TABELA 6
ASSUNTO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADE 1987 Universidades Públ.Fed. Part. Públ.Est. n 8 n 29 n 13
Assunto
Conhecimento 11 Ciências Exatas 2 Geociências 4 C.Biológicas 7 C.Saúde 14 Agricultura 6 Meio Ambiente e Recursos Naturais o C.Sociais 18 Engenharia 1 Tecnologia o Linguística, Arte e Religião 5 Desenvolvimento o Multidisciplinar 5 TOTAL
15 2 7 13 29 21
73
Totais n %
3
(10,5 1,4 4,7 ( 8,0 (17,8 (10,2
29 4 13 22 49 28
o
2 2 6 1
( (
%) %) %) %) %) %)
o
o
o
47 4 3
8 1 1
73 6 4
(
18 2 7
5 5
28 2 17
(10,2 %) ( 0,7 %) ( 6,2 %)
168
34
o
(
0,0 %)
( 261 5 %) ( 2,4 %)
1,4 %)
275 (100,0 %)
Fonte: Guia de Publicações Seriadas Brasileiras De acordo com os totais apresentados na Tabela 6, a área que apresenta maior número de revistas universitárias é a de Ciências Sociais, das
com 73 títulos e um percentual de 26,5 % sobre o
revistas.
Nesta
área
estão
incluídos
os
total
periódicos
de
História, Arqueologia, Geografia Humana e Regional, Antropologia, 164
TííírmrrnlTfllTIIIIIIII
em
1
2
3
4
5
6
nli m1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 1 7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Sociologia,
Direito,
Economia. só
Psicologia, Ciência Política,
Educação
Pelo grande número de assuntos que inclui, esta
poderia
apresentar
um
significativo
número
de
e
área
títulos
relacionados. A com
seguir, encontramos os periódicos de Ciências
49
estão
títulos, representando
17,8% do
incluídas as revistas de Medicina,
e
Fonoaudiologia conhecimento,
as
Odontologia. universidades
' '
total.
em
Farmácia, do
divulgar
os
resultados de pesquisa e criam revistas institucionais em ~is
representativo
que permite uma
comunicação
área
campo
neste
preocupam
Saúde,
Nesta
Enfermagem,
Também
se
da
mais
número intensa
entre os pesquisadores. Da mesma forma, na área denominada Conhecimento é
publicado
um número significativo de periódicos, com 29 títulos,
indicando
um percentual de representação sobre o total na ordem de 10,5%. Nesta
área
Ciência
estão incluídas as revistas de
Filosofia, Em
da Informação, Comunicação e Administração.
semelhante,
com
Agricultura
e
indicam
um
28
títulos (10,2 %) encontramos
de Linguística, Arte e Religião. interesse
relativamente
Ciência,
as
número
áreas
Estes
números das
significativo
universidades em manter revistas institucionais que
de
possibilitem
um intercâmbio de idéias entre os pesquisadores da área agrícola, bem como entre os estudiosos de arte e cultura. Resta Ciências
observar
que, nas áreas de
Engenharia,
Tecnologia,
Exatas, e Desenvolvimento é insignificante o número
títulos
de revistas universitárias, com um percentual de
de
apenas
165
ilTfTITillllllliiiiiiiiTJTrllTITillllllllllllllllllllllillllllll i illllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
2,4 %, 1,4 %, 1,4% e 0,7% , respectivamente.
De
certo
esta situação pode ser explicada pelo fato de que, nestas os
resultados
científicos, e/ou
de pesquisa nem sempre se
convertem
em
e sim em outros tipos de documentos, como
normas, por exemplo.
Além disso, são áreas que
modo, áreas, artigos
patentes apresentam
como resultados produtos tecnológicos concretizados mais na forma de objetos do que em descriçóes na literatura. Por outro lado, apesar de se constituirem em áreas de grande importância
para o desenvolvimento industrial, esta escassez
de
revistas pode significar que, ou o país está investindo pouco
em
pesquisa
tecnológica,
ou
ainda
não
resultados
obteve
significativos para os investimentos que realizou .
. Periodicidade:
As
275
revistas
Publicações
Seriadas
distribuição
quanto
universitárias relacionadas Brasileiras
apresentam
à periodicidade, em relação
no
Guia
de
seguinte
a
aos
tipos
de
universidade:
166
lll lll""fl llllllllilllllliilllllllilllllllllllllllilllllllllilllllliliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllll r1111 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
TABELA 7 PERIODICIDADE DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADE 1987 No títulos
Tipo de Universidade Publ.Est. Publ.Fed. Partic. n 29 n 8 n 13
Periodicidade
Mensal Bimestral Trimestral Quadrirnestral Semestral Anual ~r.regul ar . Não indica TOTAL
1 3 9 3 15 23 8 11
3 7 15 9 73 22 27 12
73
168
g..
n
1
7
5 10 33 15 96 49 37 30
34
275
o
9 3 8 4 2
o
1,8 3,6 (12 1 o ( 5,5 (34 1 9 (17,8 ( L3 I 5 (10,9 ( (
%) %) %) %) %) %) %) %)
(100,0%)
Fonte: Guia de Publicações Seriadas Brasileiras Conforme pode ser observado na Tabela 7, é representativo de
número
revistas universitárias brasileiras que
apresenta
percentuais
incidência, (13,5 %) . dessas
são
que
das
publicações,
enquadradas publicação
se seguem,
em
revistas anuais
Isto posto,
a
·.
periodicidade semestral (34,9 %) . Os
o
ordem
decrescente
%)
(17,8
e
de
irregulares
podemos dizer que um número significativo com periodicidade anual, nem
poderiam
ser
corno revistas, tal a extensão de tempo que separa de
irregulares
seus
fascículos.
Isto
se
refere,
também,
porque não obedecem uma das características
a às
básicas
dos periódicos que é a ter periodicidade regular. Além revistas
disso,
não
foi identificada a
Elas
(10,9 %) .
só
foram
periodicidade
incluídas
na
de
relação
30
por
apresentarem em seu título o termo Revista e/ou porque se dividem em volumes e fascículos numerados, que caracterizam este tipo
de
167
ll l rrrrmr"IT]Trn ITITTJ111TíllTITIIIIIIIIIIIIIIIIIII rm llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
documento. Cabe
ressaltar,
112, O %) apresentam
(S,s
também,
que
as
revistas
maior incidência dos que
Não encontramos
trimestrais
as
quadrimestrais tal,
urna
~ez que descaracteriza a afirmativa que poderia ser feita de
que
~anto
são
%) .
urna explicação lógica para
mais freqüente a publicação, menor número de títulos
encontrados com aquela periodicidade.
Indexação:
As
notas
~blicaçóes índices
sobre
cada revista
apresentadas
pelo
Guia
de
Seriadas, indicam quais os serviços bibliográficos de
e resumos indexam cada revista.
A
distribuição
obtida
está contida na Tabela 8: TABELA 8
INDEXAÇÃO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS 1987 N° de bibliografias ou índices
N° de revistas ( 3,6 %) ( 3,3 %) ( 1,1 %)
10 9
1
2 - 4 5 - 7 8 ou mais Não indexadas
3 2
( 0,7 %)
251
(91,3 %)
TOTAL
275 (100,
o
%)
Fonte: Guia de Publicaçóes Seriadas Brasileiras Conforme pode ser obervado na Tabela acima, é muito reduzido
o
número
de
revistas
universitárias
indexadas
bibl·lográficos
nacionais ou estrangeiros.
te"istas ,
títulos (91,3 %), não recebe
tt
251
atamento
que
permita a representação e
por
serviços
A grande maioria qualquer
forma
disseminação
de
das de seu
168
lljiTInmTilTíTfiTTIIIT11IIIIIIIIIII1111111111 1111111111 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
conteúdo. ~anto
Sabendo-se que esses serviços são bastante escolha dos periódicos que incluem, este
à
indicar
uma
falta
de qualidade que
permita
seletivos
dado
sua
parece
seleção
por
bibliografias especializadas, índices e resumos. Registro no ISSN:
Um
dos
Publicaçóes I
I
dados apresentados sobre cada revista, no Seriadas
Brasileiras, é seu número de
Guia
de
registro
no
I
Instituto (IBICT) . este
Brasileiro
de
Informação
em
Ciência
Procuramos identificar quantos dos 275 títulos
registro
e
encontramos
que 263
editores
cumprir as formalidades necessárias à
no
demonstra
ou
inscritos.
em
Isto
deles,
escontram-se
revista
Tecnologia
e
uma
International Standard Serial
possuem
seja,
preocupação
Number,
%
96
dos
inclusão
da
contando,
a
partir de então, com um número de identificação.
Parceria com Editoras Comerciais:
relação
Em
universidades como
número
títulos
de
em parceria com editoras
resultado As
ao
que
apenas
oito
comerciais,
títulos
(2,9
revistas publicadas nesta modalidade
universitário deixando
do
trabalho de editoração e
encontramos
%) .
liberam de
o
editor
comercialização,
a seu cargo apenas a parte científica
artigos que serão publicados.
pelas
publicados
de
escolha
Para que as editoras aceitem
parceria,
as revistas precisam ter qualidade de conteúdo que
torne
produto comercializável.
um
Neste
sentido,
parece
dos esta as que
poucas revistas universitárias possuem esta caracterísitca. 169
i~ll1TjTITlTJ1TilTIT1TrfTTil ilTíffiTIIIIIIIilllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
4.3
Caracterização das Revistas Estudadas
o
corpus
de
pesquisa
constituiu-se
universitárias
publicadas
por doze
Comparando-se
numericamente
estes
de
54
universidades 54
revistas
brasileiras.
periódicos
com
os
275
relacionados pela fonte, atingimos um percentual de 20% do total, permitindo
que
se utilize os resultados da
pesquisa
corno
uma
amostra significativa para o conhecimento do universo em foco. Convém
lembrar que quinze revistas pesquisadas não
relacionadas no Guia indicadas
para
publicação,
d~
estavam
Publicações Seriadas Brasileiras e
substituir
foram
os periódicos que haviam cessado sua
ou cujo editor não se encontrava na sede
quando
da
coleta dos dados . inteção
A
universitárias ali
é,
primeiramente,
caracterizar
que publicam as revistas, em
realizada
e
da
infra-estrutura
que
unidades
as
termos de oferecem
pesquisa para
as
Publicações, contextualizando o ambiente gerador das revistas. Entre
os
pesquisadas,
dados
escolhidos para
representar
as
escolhemos como mais significativos a data
revistas inicial
de publicação, os objetivos, a periodicidade, o público-alvo e as características intrínsecas das revistas. Os dados coletados estão organizados através de distribuição de
freqüência e percentuais.
São apresentando os totais
quando
as respostas permitiram apenas uma opção de escolha. Assim, as 54 revistas que constituíram o corpus de apresentam
a
seguinte
distribuição quanto a
data
pesquisa
inicial
de
170
~lll1fíííífrTTlliiiT(l 1Trlmnrm-rm 11111111 rrrrllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
publicação: Antes de 1960: 1961 - 1970: 1971 - 1980: 1981 Total: Podemos
( 9,3%) ( 12,9%) ( 27,8%) ( 50,0%) (100,0%)
5 7
15 27 54
perceber
que metade
das
revistas
universitárias
iniciaram sua publicação na década passada, decrescendo em número conforme se distanciam no tempo. Comparando-se
esses dados com os apresentados na
deste trabalho, podemos observar que se assemelham.
Tabela
4
Se reunirmos
os períodos anteriores a 1960, constatamos que 10,2 % dos títulos de revistas surgiram naquela época.
ao
percentual
Esses números se
9,3 %, obtido para o
de
mesmo
assemelham
período
com
as
revistas estudadas. Na
década
de
60, a fonte apresenta o surgimento de
10,9%
de títulos, igualmente semelhante aos apresentados pelas revistas estudadas que se situa em 12,9 %. Os
dados
referentes Seriadas
Publicações Publicações
foram
à década de 70,
Brasileiras,
segundo
mostram
iniciadas nesse período.
Guia
de das
30,2%
que Este
o
percentual
é
semelhante ao de 27,8 % obtido nas revistas estudadas. Estas
comparações
configuram
Pesquisa aos objetivos do estudo. ~ior
percentual
de
revistas
a
adequação
do
corpus
Ao mesmo tempo, indicam que universitárias
começou
Publicado na década passada, constituindo-se pois, em sua ~ioria,
a
de o ser
grande
de revistas recentes.
171
lTmFrrmrrmrn n-rrrmll~ IIIIIIIIIIIIIITIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII'IIIIII I em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
o
surgimento
anteriormente editores
das
citados,
revistas
universitárias
nos
deu-se das mais variadas
períodos
formas.
Seis
das revistas mais antigas não souberam dizer como
surgiram, pois
sua
atuação
nas
unidades
elas
universitárias
foi
posterior à data de criação da revista. Os
editores que souberam resumir as razoes do
aparecimento
das revistas (88,8%) informaram que elas surgiram por iniciativa: Da Da Do Da De De Da
Universidade: 3 ( 5,5%) Direção ou Chefia da Unidade: 6 (11,1%) Curso de Graduação: 12 (22, 2%) Pós-Graduação: 10 (18,6%) um grupo de pesquisadores: 6 (11,1%) um professor: 7 (12,9%) fusão de Unidades e suas revistas: 4 ( 7,4%)
Dos
dados acima apresentados, é interessante ressaltar
algumas
revistas surgiram por iniciativa pessoal da
Chefia
que
Direção
ou
da Unidade (11,1%) e outras por iniciativa pessoal de
um
professor
( 12, 9%) .
permanecem
como
surgimento
deu-se
Neste
último
editores.
caso,
Assim, em
quatro
24%
deles
das
de forma individual e não
ainda
revistas,
resultante
de
seu um
projeto coletivo da instituição. Outro
aspecto
originadas
dos
a
cursos
observar de
é
que
o
número
graduação (22,2%)
de
revistas
é semelhante
ao
daquelas que surgiram nos de pós-graduação (18,6%), mostrando que a criação
das revistas universitárias não depende
ensino ao qual estão vinculadas. se
desenvolve
Universitária
através
da
Sabendo-se que a
pesquisa,
parece
do
grau
de
pós-graduação
que
esta
não é determinante para o surgimento das
função revistas
172
em
1
2
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
que as universidades produzem. Entre
os
periódicos
dados coletados sobre as razoes
universitários,
número
motivos
que originou a revista.
a
visão
de
criação
três editores (5,5%) citaram
pequeno
que
de
de
veículos de divulgação na área
que um
o dos
Esta constatação parece indicar
não é um
mercado
foi
dos
dos
motivos
que
leva
os
professores universitários a criarem as revistas institucionais. I
Quando
foram 43
revistas, principal docente
solicitados a
editores
(79,6%)
expressar
os
objetivos
revelaram
que
a
finalidade
do periódico que coordenam é a publicação da da
unidade.
No entanto, 46,3% deles
das
produção
indicaram
que as
revistam visam, também, divulgar a produção dos centros nacionais e
internacionais ligados à sua área de
mesmo
casos,
o
atuação.
periódico é visto corno um veículo que
Nesses
serve
tanto
à
instituição, divulgando a produção local, corno de intercâmbio
de
idéias entre os pesquisadores de um mesmo ramo da ciência. Ressaltamos objetivos
que foram poucos os editores que citaram outros
para as revistas universitárias.
Entre
eles,
apenas
dois incluem como finalidade do periódico servir como instrumento de formação e atualização profissional, numa visão mais educativa das
publicações; e apenas um expressou que a
revista
contribui
como insumo para novas pesquisas, numa visão do veículo integrado ao processo de comunicação e construção da ciência. Quanto
à periodicidade, as revistas estudadas apresentam
a
seguinte distribuição:
173
11111 1111lllrrrr1lT['1TrTf'llll 111f
em
1
2
3
1
4
5
6
7
1111111 111111111 111111111 111111111 11iillillllllllllll 111111111 111111111 111111111 111111111 111111111 111111111 1111111 1 1
1
1
1
8
9
10
11
12
1
1
1
1
1
1
1
13
14
15
16
17
18
19
o
Mensal Bimestral Trimestral Quadrimestral Semestral Anual Irregular Total:
à
4 4 7
27 10 2
54
à fonte de identificação das revistas, os
Semelhante referentes
0,0%) 7,4%) 7,4%) 12,9%) 50,0%) 18,6%) ( 3,7%) (100,0%)
periodicidade
Preponderantemente,
mostram
que
ela
é
dados
constituída,
por revistas semestrais e anuais.
Enquanto
I
no
Guia a periodicidade semestral atingiu 34,9 %,
estudadas
este percentual atinge 50,0%.
apresentou
semelhante
freqüência
A
nas
nas
revistas
periodicidade
duas
fontes
de
anual dados,
situando-se em 17,8% no Guia de Publicações Seriadas
Brasileiras
e em 18,6 %nas revistas estudadas.
confirmadas
Com isso, ficam
as periodicidades semestral e anual como as mais
representativas
das revistas universitárias brasileiras. Quando revistas,
questionados se houve mudanças na periodicidade 25 editores (46,3%) disseram que sim.
As causas dessa
alteração para intervalos maiores de publicação variam, sendo ~is
comuns
PUblicação.
foi
a
a
falta
de
verbas
e
de
editores
diminuição do número de artigos enviados
as para
infra-estrutura
Outra causa importante para oito
das
(14,8%) autores.
pelos
Com isso, de trimestral ou quadrimestral, as revistas tornaram-se semestrais ou anuais. Dois
casos merecem destaque: a Revista de Saúde Pública
da
Usp e o Jornal Brasileiro de Psiquiatria da UFRJ, que
aumentaram
sua
e
bimestral,
de
trabalhos
periodicidade
respectivamente,
de
semestral para
devido
ao
aumento
trimestral do
número
174
f111TTlllllTrflT111111 r1111 1lllllliillllllllllll lllllllilllllllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
recebidos. O público para o qual as revistas universitárias se destinam predominantemente, acadêmico.
é,
das
entrevistas
Os resultados obtidos
apresentaram a seguinte distribuição
através quanto
à
clientela: Aluno s d e graduação: Alunos de pós-graduação: Prof~ssores de,1° e 2°graus: Professores universitários: Pesquisadores: Profissionais: Por
não
professores
serem
excludentes, os
universitários,
pesquisadores
(64 , 8%) (79' 6%) 8 (14,8%) 44 (81,5%) 41 (75, 9%) 26 (48, 1%) 35 43
os
resultados
alunos de
revelaram
pós-graduação
constituem-se no público para o qual
as
que
e
os
revistas
universitárias são dirigidas. interessante notar que apenas duas revistas
É
entre
profissional
atualização
verificado anteriormente.
seus
incluíram
a
conforme
objetivos,
No entanto, quase metade delas (48,1%)
consideram a clientela de profissionais na sua destinação. Os
aspectos
revistas
intrínsecos analisados
para
universitárias foram os referentes à o
periódicos:
idioma
em
que
são
caracterizar apresentação
aceitos
os
as dos
artigos,
a
aceitos
os
apresentação de resumos e das normas utilizadas. Os
resultados
quanto
ao idioma
em
que
são
t rabalhos para publicar apresentam a seguinte distribuição:
175
~~rrrrrrTlllT1llTnTITnllWIIIITTll lllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
54 (100,0%) 34 (62, 9%) 27 (50 O%) 14 (25, 9%)
Português: Espanhol: Inglês: Outras:
I
As revistas estudadas aceitam, em sua totalidade, artigos em português, como era de se esperar. aceitar
Algumas fazem restriçóes para
trabalhos em outras línguas.
aceito
por
inglês.
62,9%
delas e 50,0%
No entanto, o
recebem
espanhol
é
também
em
trabalhos
Contribuiçóes em outras línguas como francês,
italiano,
alemão,' ~te. sã~ aceitas por 25, 9% das revistas. AS respostas obtidas apresentam uma intenção dos editores em receber
artigos em outras línguas que não português, o
que
não
significa que isto realmente ocorra. A apresentação de resumos teve a seguinte distribuição: 12 22,2%) Não publicam: 4 7,4%) Só em português: 30 55,5%) Em português e inglês: Em português e outras línguas: 8 ( 14,9%) 54 (100,0%) Total: De
acordo com os dados acima apresentados, verificamos
22,2%
dos periódicos não publicam
deste
número
indicam
não
o resumo dos artigos.
atingir a quarta
parte
das
que
Apesar
revistas,
que alguns periódicos universitários não seguem uma
eles das
normas mais importantes de apresentação dos trabalhos científicos o
que
resumo
representação por Porém,
o
sintetiza
seu
conteúdo
e
permite
sua
serviços bibliográficos.
dado mais significativo indica
que
30
revistas
(55,5%) apresentam o resumo em português e inglês, e 8 (14,9%) em
176
r
lll1111111 111111111 111111111 lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll em
1
2
3
4
1
5
1
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Português
na
e
Procedimentos, leitura
ou
Periódico 1
~exação
língua
além
do
num
artigo.
de auxiliarem ao leitor a dedicir
espectro
geográfico mais
a
Estes sobre
distribuição
amplo,
bem
a
do sua
como
por serviços de índices e resumos internacionais. apresentou
Não são indexadas: 1 índice: 2 índices: 3 índices: 4 índices: Total: Observamos
ai
apresentação
não do artigo no todo, permitem
A indexação
nao são
de
I
os
seguintes resultados:
55,5%) 30 20,:1%) ,11 141 9%) 8 5,5%) 3 2 ( 3,7%) 54 (100,0%)
que mais da metade das
revistas
indexadas por serviços bibliográficos.
universitárias Este
número
é
llda maior se tivermos em conta que 18,6% delas consideraram sua
tep
tesentação
~Otno
tep
.
no
indexação.
Sumários de Periódicos Contudo,
Correntes
apesar de não
se
Brasileiros
constituir
numa
tesentação detalhada, a apresentação da revista nesta obra foi
~onsiderada por ser uma das poucas que apresentam o conteúdo dos ~et
I
l.ódicos. Um
~~ta
dos
critérios utilizados pelos
seviços
bibliográficos
I
lndexar uma revista é que ela atenda os padrões da
-e ase
sentido,
os resultados mostram
a
seguinte
ciência.
distribuição
C!uanto ao uso de normas de apresentação: 3 ( 5,5%) Não são normalizadas·: 25 ( 46,3%) Normas da ABNT: 17 ( 31,5%) Normas próprias: Normas internacionais: 9 ( 16,7%) 54 (100,0%) Total:
Os
dados acima revelam que são poucas as revistas 177
que
não
seguem para
algum padrão científico {5,5%).
As
razões
apresentadas
assim proceder foram, principalmente, a falta de tempo
dos
editores e a não necessidade de precisao bibliográfica. Contudo, e 31,5%
25
editores (46,3%) utilizam as normas
disseram
segundo
eles,
utilizar
normas
são baseadas na ABNT.
próprias
da
ABNT,
(31,5%).
Os editores
Estas,
que
utilizam
normas próprias e os que dizem utilizar normas internacionais •
apresentação seguem
{16,7%) - sendo este conceito bastante
vago,
normas americanas - apresentaram como razões para
dos padrões brasileiros
uso
nacionais disso,
e
de
I
a falta de praticidade
o não atendimento das necessidades da
das
pois o
não
normas Além
área. dos
padrões
Em relação ao tipo de artigos e informações que as
revistas
consideram
as
normas
brasileiras
fora
internacionais.
contém, as respostas
dos
editores
Artigos originais: 54 Artigos técnicos: 28 Revisões: 21 Ensaios: 18 Traduções: 18 Resenhas de livros: 17 Lista de teses e dissertações: 7 Entrevistas: 4 De disse
as seguintes:
{100,0%) { 51,8%) { 38,8%) ( 33,3%) { 33,3%) { 31,5%) { 12,9%) { 7,4%)
acordo com resultados acima, a totalidade
dos
editores
divulgar artigos originais, frutos de pesquisa e reflexão.
Revistas publicadas em áreas desta natureza das
foram
também
técnicas, publicam
artigos
em 51,8% dos casos; as revisões aparecem em 38,8%
revistas e os ensaios e traduções colaboram
igualmente
com
33,3% dos artigos.
178
f 11lllllllliilii rrliililllillllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
As resenhas de livros são publicadas em 31,5% dos periódicos, as
listas de teses e dissertaçóes
7,4%
deles.
em 12,9% e as entrevistas
Estas revistas mostram serem veículos que
em
englobam
algumas
características d o s bol e tin s i n forma tivo s , p oi s a l ém
artigos
incluem informaçóes complementares sobre a área
de
em
que
Os editores indicaram que em 37 unidades universitárias
que
são publicadas.
t
4.4
I
O Sistema de Produção das Revistas Universitárias
4.4.1
As Unidades Universitárias Publicadoras
Publicam
revistas
Pesquisa.
Isto pode ser comprovado, segundo eles, pelo número de
Professores do
que
(68,5%)
há
uma
tradição
consolidada
envolvidos em atividades científicas,
sempre
em
maior
70% do total de docentes, pelas linhas estruturadas
Pesquisa,
pelo número de trabalhos publicados, pelos
de
cursos
de
Pós-graduação
que oferecem e pelo financiamento que recebem
das
entidades
fomento
ser
de
para
que
as
investigações
possam
realizadas. Nas unidades que revelaram possuir uma pesquisa
incipiente,
os aspectos citados estão presentes em menor número.
Isto ocorre
em 16 unidades universitárias (29,6%) e apenas um editor declarou que, na sua unidade, os docentes não se envolvem com pesquisa . .. Para
financiar
PUblicam
revistas
fomento,
como
as investigações, 42 (77,7%) são favorecidas por
unidades
que
entidades
nacionais
de
o CNPq, FINEP, CAPES, INEP e pelas
Fundaçóes
de
179
Tfml JllllJllll Jllll Jil ll lll llJlll iJ llllJllll JllllJllll J em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Amparo à Pesquisa dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e
Rio
Grande
são
do
Sul .
Algumas
unidades
universitárias
(9,2%)
também beneficiadas por convênios com entidades internacionais ou universidades estrangeiras. geralmente local,
externos
à universidade, elas
colaboram
pesquisa oferecendo
pessoal e assumindo os custos de manutenção desta
estrutura.
É mínimo o número de unidades publicadoras
F~cebem n~nhum
Os
tipo de auxílio para
dados
publicadoras
coletados
desenvol~e~
mostraram também
infraque
algumas
mostrando,
mais
que
uma vez,
revistas com a pós-graduação.
programas
de
doutorado
( 44, 4%) .
cinco
unidades
a
"lato"
desvinculação
As demais desenvolvem
especialização (61,1%), de mestrado (44,4%) Estes dados podem
não
pesquiqa (5,3%).
(9,2%) não oferecem cursos de pós-graduação
ou "stricto sensu", de
Sendo os financiamentos da
ser
e
de
significativos,
na
medida em que a massa crítica para gerar conhecimentos está sendo renovada
em grande parte das unidades,
Pesquisadores
e,
...
consequentemente,
com a formação de
de
novos
autores
novos para
a
produção de trabalhos científicos. Em
geral,
graduação
os alunos dos cursos de graduação e/ou
podem
colaborar com a revista,
artigos
Apenas duas revistas (3,7%) não
aceitam
serem publicados.
este
tipo de colaboração e 24 (44,4%) só aceitam de
colaborações
Os
pós-graduação. que
ressalvam
trabalhos
o
editores
critério
que
para
a qualidade dos trabalhos.
é
pós-
encaminhando
para
discentes
de
Na
trabalhos
dos estes
aceitam aceitar
estas
prática,
acham
difícil que trabalhos de alunos tenham mérito para serem aceitos.
180
lllllllllllllllllllllllllmlniiiiiiiii i1Tnr rriTTllTJT!l lll lllllllllllll llll lllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
O usual, segundo eles, é os alunos aparecerem como dos
trabalhos
de
professores, desde
que
colaboradores
tenham
efetivamente
participado de sua elaboração e/ou da pesquisa que o gerou. Os
trabalhos
subme tidos
à
a preciação
das
encaminhados espontaneamente em 41,1% dos casos.
revistas Em 28
são
revistas
(51,8%), os editores não só aceitam as contribuições voluntárias,
como
solicitam
e encomendam artigos para s e us col e gas
ou
para
especialistas na área de conhecimento da revista. Além de
de bons artigos para publicar, os. editores
outros
recursos para produzirem as
recursos,
(42,6%}
revistas.
os editores informaram que 23 unidades oferecem
administração
uma
das
sala
especial
publicações.
Entre
esses
universitárias
para
Nas demais, a
necessitam
centralizar sala
reune os trabalhos dos autores, arquivos, material e
do
a
editor
equipamento
administrativo, junto com o material de ensino e pesquisa de seus responsáveis. Algumas unidades, como o Setor de Educação da e o
Instituto de Estudos Linguísticos da
UNICAMP,
UFSC
possuem
um
núcleo de publicações onde, numa mesma estrutura são concentradas a seção
administrativa,
conjunto
de
a editorial e
a
de
distribuição
publicações editadas, facilitando
o
do
gerenciamento
00~.
Quanto
aos recurso humanos com que contam para
administrativas, t rabalham
é
significativo
sozinhos.
Os
dados
o
número
indicam
que
de
as
tarefas
editores
quatorze
~e
revistas
(25,9%) não contam com funcionários exclusivos e em 18 (33,3%} os
funcionários
que
colaboram
com
o
editor
na
administração,
181
em
1
2
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Controle de movimentação dos originais, datilografia, contato com a gráfica,
etc...
são compartilhados com
atuando na revista quando necessário.
outros
setores,
só
Em 22 revistas (40,7%)
os
funcionários são próprios, sendo que em treze delas (24,1%)
atua
um (1) auxiliar administrativo.
não
A
utilização de estagiários para atuarem junto às
é
fato comum.
estagiários
Aqueles editores que solicitam
revistas
e
contratam
destinam a eles tarefas administrativas, de
revisão.
de
provas datilográficas e de distribuição, colocando os
em
contato com os 'originais, com as avaliações e com todo
editorial
(12,9%)
das
revistas.
utilizam
Os dados
indicaram
este tipo de recurso.
que
alunos fluxo
sete
Consideramos
delas
que
esta
Constatação pode significar um prejuízo, tanto para o editor, que Poderia se valer dos estagiários para diminuir suas tarefas totineiras, como para os próprios alunos, que poderiam
mais
sentir-se
~tivado e melhor preparados para atuar no contexto da ciência.
Quando questionados sobre o
tipo de recurso necessário para
~elhorar a infra-estrutura das revistas,
os editores apresentaram
as seguintes respostas: Local:
Dos
31
editores
tevistas, apenas importante disseram
que não possuem sala
nove (16,6%) consideram
própria
mesmo
adequadamente
sem
sala
suas
que este recurso seria
para melhorar suas condições de trabalho. que
para
Os
publicar
conseguem
própria
demais
os periódicos.
182
IIIIJIIIII IIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJ111 f11 rffnTIIII!jii iiiiiiT]lTfTfiTllTIIIIIIIIIJ IIIIIIIIIjllllilllljlll lillllillllllllljllllllll llllllllllljllllllllljllllilllllllllllllljllllilllllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Verbas:
Os
recursos financeiros foram considerados por 21
(38 , 8%-)
como
te"~istas.
solucionar
os
problemas
Com maiores verbas, eles poderiam publicar
melhor
Cotn
prioritários para
editores
qualidade
gráfica
seus
P.eriódicos,
das
em dia
e
contratando
Sel:'\"iços externos especializados.
Equipamentos:
.
' ' ' equipamentos foram citados por 19 editores (35,2%)
Os
como
tec Ursos necessários para agilizar os trabalhos administrativos e. . St!ficos. o computador e seus periféricos (impressora a "laser", •a canners", etc.), bem como programas adequados para a editoração de t extos são os indicados para facilitar o trabalho dos editores Q
~elhorar a qualidade da impressão: Vale notar que algumas editoras universitárias exigem que os
'tt'l.gos Q/ou 8lo
sejam encaminhados para publicação em disquetes
já com a arte final.
Desta forma,
equipamentos
(UFPR)
I
adequados
Uma necessidade para melhorar a editoração.
Pessoal Administrativo: Os
tatatn
recursos humanos para realizar citados
~ttantes
por
tarefas
administrativas
17 entrevistados (31,5%) como
um
dos
a serem supridos para melhorar a infra-estrutura
t~istas.
mais
das
o pessoal necessário poderia ser constituído fte
~ti lógrafos e/ou agentes administrativos que liberariam o editor ~8
tarefas
\ta
'
ou
rotineiras.
apenas,
com
Com isto, eles
poderiam
o controle gerencial
e
preocupar-se
com
o
aspecto
científico da revista. Os
editores consideram que uma pessoa já
Para auxiliá-los.
seria
suficiente
Aqueles que utilizam pessoal compartilhado com
outros setores gostariam de contar com funcionários próprios atendessem
exclusivamente as tarefas exigidas para a
q ue
publicação
das revistas.
Pessoal
Especializa~o:
Mais grave do que a falta de funcionários administrativos a falta · de pessoal especializado para citado
por
20
especialização
editores
{37,0%).
a
editoração,
Indagados
conforme qual
a
assim
se
sobre
editorial mais necessária, os editores
é
manifestaram: Diagramação e arte final: 14 {25,9%) Revisão linguística e tipográfica: 13 {24,1%) Normalização: 4 { 7,4%) Verificamos que o maior número deles {25,9%) sentem falta de Pessoal as
especializado para a programação visual, o que
revistas
veículos
mais
qualificados
para
a
comunicação
Científica. Três {5,5%) editores acham que um jornalista suprir
esta
Periódico
falta,
dando
um
aspecto
mais
tornaria
poderia
profissional
e coordenando todos os procedimentos de
ao
apresentação,
inclusive de revisão tipográfica. Na mesma proporção, a necessidade de revisores
linguísticos
- tanto para os textos em português quanto para textos e
resumos
em outras línguas - são sentidos por 13 editores {24,1%). Pessoas
poderiam
realizar
também a
revisão
Essas
tipográfica,
com
184
lllTflTTTTllllTrrm11m~mp rTTlll lllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
textos mais precisos e sem os erros datilográficos que interferem na
comunicação textual.
editoras Para
Quatro editores (7,4%) indicam
universitárias
realizar
poderiam ter pessoal
mais
o tra b a lho d e r e visão, liberando os
que
as
qualificado e ditores
de
Providências nesse sentido. A falta de p e ssoal quali f ic a do p ara reali za r a
normal iz a ç ão
foi apontada por quatro editores (7,4%) como uma necessidade para melhorar a infra-estrutura d~s revistas. Convém faltar
ressaltar
neste
PUblicadas.
que 13 editores (24,1%)
sentido
para
de
as
revistas
O reconhecimento de que não
recursos humanos e materiais tenham
que
declararam
melhor
sejam
se local~za na falta de
os empecilhos para que as
revistas
mais qualidade, já indica que, ao menos para esse
periódicos,
destinam
as universidades e
recursos
publicações.
as
unidades
em número e qualidade
Metade
desses
nada
universitárias
suficiente
editores
número
(sete)
para
suas
pertencem
a
universidades particulares cujas editoras assumem integralmente a publicação
de
suas revistas, liberando os
editores
de
grande
parte do trabalho editorial.
4.4.2
Estrutura Editorial e as Comissões Editoriais
A estrutura editorial adotada pelas revistas é bastante diversificada.
universitárias
Porém, todas elas incluem a figura
185
ITIPllTJTIITIIII !jllll lll l r]TrT~Tffill lllll i l ij i lll ll li ll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
do
ed·ltor e de uma ou mais comissões que o assessoram
~Cisões.
na tomada
A diferença entre as revistas está em ser(em) esta(s)
c~issão(ões) de ordem decisória editorial ou apenas Consultiva para a avaliação dos trabalhos.
~e marca
a
diferença
de organização
Pettnanentes ou eventuais ( 11 ad hoc 11 ) A
de
· ~~istas estudadas: Editor + Editor + Editor + Editor+ Outra:
I
Comissão comissão Comissão Conselho
característica
dos
é
ordem
árbitros
serem
•
editorial assume a
estrutura
Outra
de
seguinte
organização
nas
I
Editorial: 14 (25,9%) Editorial ·+ Conselho Consultivo: 21 (38,9%) Editorial +Arbitres ad hoc: 7 (12,9%) Consultivo e/ou Arbitres ad hoc: 9 (16,7%) 3 ( 5,5%)
De acordo com os dados apresentados, podemos confirmar que a Otga . n1zação adotada pelas revistas é bastante diferenciada. A
~ia comum é a que inclui um c~Belho consultivo (38,8%). 6 o
~o •eja
em
a comissão editorial auxilia o editor na
Sões administrativas e científicas; e um conselho dá parecer nos trabalhos submetidos. permanente,
um
Neste tipo de organização, o editor
dirigente do processo e representa a revista
inet.Q Qncias; ~ecl.'
editor, uma comissão editorial e
todas
as
tomada
de
consultivo
Caso este conselho não para
cada
ou artigo, teremos um novo modelo que se apresenta em
sete
outra
mas formado por pessoas escolhidas
forma organizativa é a que apresenta
uma comissão editorial (25,9%). assessorar os
o
trabalhos,
editor na recaindo
186
um
Nesta estrutura, cabe à
política nela
apenas
um
editorial trabalho
e duplo
ainda de
assesoramento e julgamento. Semelhante adotada "ad
anterior,
à
em 16,7% dos
casos, é a estrutura
de um editor e um conselho consultivo
hoc".
e/ou
avaliadores
Neste tipo de organização, cabe ao editor tomar todas
as decisoes políticas e administrativas da revista, só utilizando Pessoas fixas (conselho consultivo) ou eventuais (avaliadores "ad hoc")
para
serem
' selecionados.
revista
auxiliá-lo
e
a
na aceitação ou rejeição dos trabalhos a
o
dirige
editor é o
de acordo
"dono"
quase
suas
próprias
com
da
absoluto
concepçoes
editoriais. Foram
identificados,
ainda,
previstas
situaçoes não
Como: Direção
(constituída de duas ou três pessoas) + Conselho
Editorial
+ Comissão de Divulgação.
Como
comissão
uma
árbitros,
e
um
atividades de
editorial, grupo
os
Neste caso, a direção membros
específico
do
atua como
conselho apenas
encarrega-se
promoção e divulgação da revistas, para
das
conseguir
novos assinantes; Editor Conselho
~e
Aqui,
Editorial.
editorial; Preocupa
+ Editaria Executiva +
os
assistentes
a
Assistentes
editaria
como uma
atua
comissão
com a apresentação da revista; e o
Editores
como técnica
conselho
+
comissão que
se
editorial
desempenha a função de árbitros. Citamos
decisoes
também
políticas
o
caso em que
há
dois
e científicas, auxiliados 187
editores por
um
tomando conselho
consultivo que atua no julgamento dos originais. o editor
E o caso em que
é auxiliado por editores associados que,
na
verdade,
desempenham o papel de uma comissão editorial. Independente conforme citada Pessoas
que
da denominaç ã o adotada, a comis s ão neste
trabalho,
assessoram
Pessoas Pode
é constituída por um grupo
o editor nas diretrizes
decisóes referentes às revistas.
e ditorial,
e
de
tomadas
de
Por es ta razão, é composta
que possam reunir-se regularmente com o
.editor.
por .Isto
ser constatado a partir dos resultados da pesquisa, onde
a
composição da comissão editorial está assim distribuída: Professores da Unidade: 48 (88,8%) Professores e Funcionários da Universidade: 16 (29,6%) Especialistas brasileiros: 6 (11,1%) Especialistas estrangeiros: 2 ( 3,7%) Como
as
respostas
não eram
excludentes,
as
editoriais das revistas apresentam uma composição Predominantemente são constituídas
por
comissões
diversificada.
professores
da
própria
unidade universitária que publica a revista (88,8%) ou da própria Universidade
(29, 6%).
Cinco
dessas
incluem
comissões
bibliotecários na sua composição, indicando um reconhecimento
do
Preparo desses profissionais na elaboração de documentos técnicocientíficos. Aqueles
editores
que indicaram a
participação
de
outros
Professores ou especialistas brasileiros (11,1%), ou estrangeiros
(3,7%) na composição da comissão, revelaram que a atuação Pessoas Para
dessas
é apenas pro forma e a inclusão de seus nomes foi
dar
maior
Muitas
credibilidade à revista.
feita
vezes
essas
188
1llTnfiT~llTjll rrrmrnmllll llllllll rrTfl lllllllllllllllllllllllll rl llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
pessoas são chamadas para dar parecer nos trabalhos submetidos, justificando sua indicação. O
número
também
bastante
de pessoas que compoem diversificado.
pessoas, excetuando o editor.
a
comissão
editorial
Este número vai de duas até
é 16
A composição mais comum encontrada
foi a que inclui cinco membros (25,9%).
Em
ordem decrescente de
casos, encontramos a composição de três membros (16,6%) e de seis membros (12,9%).
As demqiS se distribuem em
percentuais menores.
de 10%. A
escolha dos membros para compor a comissão editorial
não
ocorre de forma homogênea nas revistas estudadas, dividindo-se em dois
grandes grupos: as escolhas por eleição e as
escolhas
por
indicação. Eleição do Departamento: 4 ( 7,4%) 2 ( 3, 7%) Eleição da Congregação: Indicação do Diretor ou Chefe: 10 (18,6%) Indicação do Departamento: 21 (38, 8%) Indicação da Congregação: 3 ( 5,5%) Indicação do Editor: 7 (12,9%) 5 ( 9, 3%) Indicação da Comissão Editorial: Indicação da Comissão de Pós-Graduação: 2 ( .3,8%) Na escolha por eleição (11,1%), quem elege é o
departamento
ou a congregação da unidade, enquanto nas escolhas por
indicação
(88,9%) a situação é mais diversificada.
ressaltar
Vale
que
a
indicação
do
da
departamento,
congregação, da comissão editorial e da comissão de pós-graduação Pode
não
exigir uma votação formal, mas pressupõe
Para ser feita.
um
consenso
Com isso, as únicas indicações que podem revelar
um caráter mais pessoal ou talvez mais autoritário seriam aquelas realizadas
pelo editor (12,9%) e pelo diretor ou
chefe
(18,6),
189
em
1
2
3
4
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
constituindo, porém, a minoria dos casos. O
tempo
igualmente maior
que
a comissão editorial permanece
variado
parte
deles
na
função
entre os periódicos estudados, sendo não
tem um
tempo
claramente
é
que
a
definido.
A
entrevista com os editores apresentou os seguintes resultados: 1 ano: 2 anos: 3 anos: 4 anos: Vari4vel: Total:
3 1 5
29 54
Observamos freqüência
( 5,5%) ( 29,7%) ( 1,8%) ( 9,2%) ( ~3,, 8%) (100,0%)
16
que
mais
o
tempo
de
dois
anos
apresentou
alta- depois do tempo variável - com
a
29,7%
Porque corresponde ao tempo de duração das chefias departamentais. Mesmo que os resultados não sejam idênticos aos obtidos quanto
à
forma de seleção das comissões editoriais, as informações mostram
uma
têndencia
dessas
Correspondente
existe
em 53,8% dos casos.
comissão, nem por
~danças
São
período
o
o tempo de permanência das comissões editoriais
disputa
Talvez
permanecerem
ao das chefias.
Contudo, ~ariável
comissões
entre
Estes dados parecem indicar que não
os professores para
pertencerem
normas rígidas de permanência
esta
razão, 37 (68,5%)
a
editores
periódicas na sua composição.
diversas,
serem
a
esta
seguidas.
disseram
ocorrer
As razões dessas mudanças
como: falta de tempo ou de
interesse
de
~embros,
problemas pessoais, aposentadorias, viagens de
~danças
na
situação funcional, como também aquelas
alguns estudo,
que
foram
tealizadas por falta de desempenho adequado de alguns membros ~smo
é
ou
para modificar a estrutura editorial das revistas.
190
lllljlllll IIJIIIIIIIIIJIIIIillllj11lTfiT1rrrmpTifTTITillTI lfiTI em
1
2
3
4
5
6
FTfl lllllilll l llllllllllllllllllllllllllllilllliiiiiJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIIIIIIJIIIIilllljllllllllljll
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Os
critérios
comissão
utilizados
editorial
para a
puderam
ser
escolha
agrupados
dos
membros
de
forma
da não
excludente: Experiência em publicar: Capacitação/Titulação: Disponibilidade/Interesse: Cargo de origem:
27 20 20 9
(50 I O%) (37,0 %-) (37,0%-) (16,6%-)
Assim, o critério mais utilizado para selecionar os das
comissóes
experiência pessoas
que
em
editoriais publicar.
das
r e vistas
membros
universitárias
Em , 5,0, O% dos casos,
os
pesquisam e costumam submeter seus
é
a
membros
trabalhos
são para
PUblicação. Em casos ,
seguida, são
os
critérios mais utilizados,
igualmente
interesse pela revista. preferir
trabalhar
com
em
a titulação e a disponibilidade
e/ou
pessoas
mais
capacitadas,
sendo
uma
os como
das comissões editoriais, uma vez que já se submeteram a
bancas
I como
o
Quanto à titulação, os editores disseram
doutores aqueles que apresentam melhores condições de atuar membros
dos
37,0%-
examinadoras
mais qualificadas e entendem
fase conclusiva da pesquisa. boa
a
Contudo, precisam
dose de vontade e interesse
para que
a
publicação
acrescentar revista
seja
PUblicada.
4.4. 3
Editores
Os editores das revistas universitárias foram pelo
pesquisador em seu local de trabalho.
as sumido
a
função,
e precisaram
do
entrevistados
Alguns tinham
auxílio
de
recém
funcionários
administrativos e/ou de outros professores para responder algumas
191
em
1
2
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
~est6es
do instrumento. Os dados abaixo mostram há quanto
tempo
os editores exercem esta função: Menos de 1 ano: De 1 a 3 anos: De 4 a 6 anos: De 7 a 9 anos: De 10 a 12 anos: 13 anos ou mais: Total: da
Além I
pouca
experiência, demonstrada
pelo
tempo
no
I
exercício ano~
17 31,5%) 17 31,5%) 9,3%) 5 5 91 3%) 11,1%) 6 4 ( 7,3%) 54 (100,0%)
da
função
- uma vez que 63,0%
têm
menos
de
três
de prática -, 51 editores (94,4%) indicaram não ter recebido
t reinamento t iveram
específico para isto.
algum
preparo,
foi
Os únicos três
em
seus
cursos
editores
que
graduação
de
(jornalismo e biblioteconomia), ou em disciplina opcional de pósgraduação, em curso realizado no exterior. Algumas experiências anteriores contribuiram para o dos editores das revistas universitárias. Membro Membro Editor Outras A
preparo
São elas:
da Comissão Editorial da própria Revista: 16 (29,6%) de Comissão Editorial de outra Revista: 24 (44,4%) de outras publicações: 6 (11,1%) experiências: 5 ( 9,5%)
participação
anterior
dos
editores
na
publicação
da
própria revista (29,6%) ou de outra revista (44,4%), parece ser a maneira arte
mais usual de adquirir algum preparo ou
e na técnica de publicar um periódico.
e~periências
experiência
Alguns
como jornalistas ou como autores,
na
citaram
as
entre as práticas
vivenciadas que contribuíram para sua formação.
Estas
práticas,
permitiram exe rcitar a comunicação de idéias para, agora, poderem a~aliar
com
mais
propriedade
a
qualidade
dos
trabalhos
e
192
1l lli1J llliiiii1 Jllll n11r nTllTI1l JIIIIIIIII JIIIIIIIII JIIT 1
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
transformá-los em publicações. Se mesmo
falta preparo específico para a atividade não
se
exercício
pode dizer da qualificação dos
da
docência
e da pesquisa.
O
editorial,
editores
grau
o
para
acadêmico
o dos
editores apresentou os seguintes resultados: 1,8%) 7,5%)
Graduação: Especialização: Mestrado: Doutorado: Pós-doutorado: Total:
4 12 25 12
( 22,2%)
54
(100,0%)
ObserVamos
grande
qualificada
que
para
conjuntamente,
1
a
68,5%
22,2%)
46,3%)
parte
pesquisa já
e
dos a
é
editores docência,
atingiram o grau
de
altamente que,
sendo
doutor
e/ou
já
constituída
de
participaram de programas de pós-doutorado. Além !
disso,
grande
parte dos editores
é
Professores que atingiram um alto grau na carreira docente,
como
Pode ser observado nos resultados abaixo: Professor Professor Professor Professor Total: Com os dos
Auxiliar: 1 1,8%) Assistente: 11 20,4%) Adjunto ou Assitente Doutor: 16 29,7%) Titular: 25 ( 46,3%) 54 (100,0%)
resultados obtidos, podemos dizer que quase a metade
editores
já atingiram o grau
(46,3%)
máximo
da
carreira
docente, sendo professores e pesquisadores com larga experiência. Três
deles
informaram
já serem aposentados,
mas
continuam
a
desempenhar a atividade editorial por insistência de seus colegas. Merece Professor
destaque
o
fato
de que
e
universitário
sim
um
um dos
dos
editores
não
é da
bibliotecários
193
em
1
2
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
instituição. tegimento, parte
Pela é
atividade
de
chefia
que
exerce,
o editor administrativo, respondendo
gráfica
da
revista.
Há,
no
entanto,
e
por
também
pela
um
professor
responsável pela parte científica. Além grau
na
de altamente qualificados e já teram atingido um carreira
destaque
nas
exercem
docente, os editores são
suas unidades.
também
Constatamos que 29
alto
pessoas
deles
de
(53,7%)
outra chefia, coordenação de setores, ou mesmo
direção.
Além disso, dois são pró-reitores da universidade. Pelos fatos apresentados, o tempo que os editores dedicam revista
não
Publicação, de
pode
ser
muito.
No
entanto,
na
fase
de
quando os trabalhos com a revista aumentam, o
dedicação
também é maior, conforme os
números
à
prétempo
abaixo,
que
indicam as horas semanais que os editores dedicam à revista: Fase normal: 1 a 3 horas: 4 a 6 horas: 7 a 9 horas: ou mais horas:
De De De 10
33 (61,1%) 13 (24,0%) 2 ( 3,7%) 4 ( 7,4%)
Fase de pré-publicação: 1 a 3 horas: 4 a 6 horas: 7 a 9 horas: ou mais horas:
De De De 10 Na
para
fase normal de recebimento e movimentação
os
dedicação ~e
(16,6%) (18,5%) (20,4%) (37,0%)
9 10 11 20
de
trabalhos
árbitros e de preparo técnico dos artigos, o
tempo A
é menor para um grande número de editores.
se aproxima a fase de impressão, incluíndo ai a
de
medida
revisão
de
194
lTrjllll llliili lll jillTII iil ll lllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
prova
e programação visual, os editores, em sua maioria,
ocupam
mais tempo nos trabalhos da revista, chegando a dispender
metade
de seu horário de trabalho na universidade. Independente
da
denominação que recebem
Coordenador
da
Científico,
Coordenador
editor
é
Comissão Editorial, Editor
exercida
ou
Presidente
Responsável,
Diretor d a Revi sta -
gratuitamente
em
98,1%
a
dos
ou
Editor
fun ç ã o
casos.
de Isto
significa que àpenas um edito'r recebe gratificação financeira por coordenar certas
a publicação de uma revista
formas de recompensa motivam · os editores
nesta função.
Percebemos um
que
nas próprias
reconhecimento dos
permanecerem
3 ( 5,5%)
21 (38, 8%) 23 (42,6%) 28 (51, 8%) 30 (55,5%)
instituições
universitárias,
colegas e das chefias
realizado
pelos
originais
datilografados em produtos impressos
Pessoal
a
Contudo,
São elas:
Prestígio: Melhor conhecimento do assunto: Reconhecimento fora da Instituição: Satisfação pessoal: Reconhecimento pela Instituição:
há
universitária.
editores, em 55,5% dos
pelo
casos.
trabalho
Transformar traz
os
satisfação
para metade deles (51,8%) e, numa proporção próxima,
editores
consideram
que
o
exercício
desta
função
os
os
torna
conhecidos e reconhecidos por seus pares externos. Outra
forma dos editores se sentirem recompensados, é a
tomarem conhecimento do conteúdo dos trabalhos antes deles Esta
PUblicados. Originais
é
atualização
reconhecida
como
através uma
do
acesso
retribuição
serem
prévio
pelo
de
aos
esforço
di spendido por 38,8% deles. 195
!IIIIIIJIIIII IIII f111111111 JII ill illi Ji lllJllll Jll ll rn ITIIII lJll liJI IIIIIIII JIIIIIII rJ ITr em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Para a escolha dos editores, os procedimentos de seleção não são
uniformes, podendo ser colocados em dois
pessoal ou coletiva e por reconhecimento. são
geralmente
grupos:
indicação
As indicaçóes pessoais
feitas pelo diretor, chefe
de
departamento
ou
coordenador de pós-graduação e ocorreram em quinze casos (27,7%); e as escolhas coletivas através d e e l e iç ã o ou conse n s o dos órgã o s colegiados (62, 9%) . ~e
das
unidades universitárias ocorreram t
•
t
em
32
casos
'
Por reconhecimento foram considerados aqueles
editores
criaram a revista e permanecem na função por mérito (7,4%).
Árbitros e
4.4.4
Os
Avaliação
editores revelaram que todas as revistas
universitárias
utilizam a avaliação dos originais como procedimento para decidir sobre
a
validade de publicação dos
trabalhos
submetidos.
aspectos que diferenciam esta avaliação dizem respeito ao de
árbitros
realizar
o
utilizados, aos tipos de julgamento
pessoas
e aos critérios para
Os
número
utilizadas a
escolha
para dessas
pessoas. O
número
de avaliadores para cada
trabalho
apresentou
a
seguinte distribuição: 13 24,1%) 34 63,0%) 7 ( 12,9%) 54 (100,0%)
1 árbitro: 2 árbitros: 3 árbitros: Total:
utilização de dois árbitros é o procedimento
A entre
as revistas universitárias.
mais
No caso do julgamento
usual de
um
avaliador ser positivo e outro negativo, os editores utilizam uma
196
ll lJ IIIIIIIII JIII IJI IITIIIIIIII IIJIIIIIIIII JIIIIIIIII Jrr em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
terceira Por
pessoa ou sua própria opinião para desempatar.
isso,
das
12, 9%
revistas
estipulam
o
número
Talvez de
três
a"aliadores . Salientamos
~ avaliador,
ainda
que
das revistas utilizam
24,1%
limitando com isso os argumentos para
o
apenas parecer
final. Quando
~~itros,
questionados
os editores
sobre
as
aprese~taram
pessoas
utilizadas
como
segv~ntes in~ormações,
as
não
6ltcludentes : Editor: Comissão Editorial: Professores da Instituição: Professores da Universidade: Especialistas Brasileiros: Especialistas Estrangeiros:
14 32 28 12 23 11
(25;9%) (59~2%)
(51, 8%) (22,2%) (42,6%) (20,4%)
Verificamos que os tipos de pessoas utilizadas para oa
Originais
'Ptesentou
~tofessores ~'ta
são
diversificados,
unanimidade. da
julgamento
A
instituição
constatando-se
que
comissão editorial (51,8%)
dos trabalhos.
avaliar nenhum
(59, 2%)
e
os
são os tipos mais procurados
Esta constatação
mostra
certa
11 ' dog en1a · na ava 1 1açao, · .. · d 1can · d o uma t end"enc1a · d o JU · 1 gamen t o nao .. 1n
Ultrapassar as fronteiras da universidade. A
~itor ~to f
~8
endogenia
realiza a avaliação dos trabalhos em
essores . da
Soas
se confirma quando verificamos
próximas
própria é
universidade em
mais fácil para
~'liação, acelerando a ~e ser exercida junto
também
o
dos casos, e os
22,2%.
controlar
produção da revista aos
25,9%
que
pela
A escolha o
de
processo ..de cobrança
que
árbitros.
Os critérios para a escolha dos árbitros não são homogêneos, 197
mas
apresentaram
anteriormente
maior uniformidade do que
apresentadas,
as
características
conforme pode ser
observado
pelas
informações a seguir: Especialização na área: Experiência e Titulação: Atualização: Cargo que ocupam: É
seus
48
(88,8%)
30 (55,5%) 4 ( 7,4%) 2 ( 3,7%)
a especialização na área de conteúdo da re·v·ista
artigos é a razão principal de escolha dos
dos casos) . PUblicar
. freqüência,
Segue-se, em ordem de e/ou
percentuais,
a
titulação
dos
e/ou
árbiros
a
(88,8%
experiência
avaliadores.
Com
em
baixos
foram citados a atualização do árbitro (7,4%)
cargo que ocupam (3,7%)
de
- geralmente membros da Comissão de
e
o
Pós-
Graduação. Para
que os árbitros realizem a avaliação,
instruções sobre o quê revistas
( 42, 6%) .
e
avaliar
como
para
são
fornecidas
os árbitros de 23
Nos demais casos (57,4%), o Editor
deixa
a
critério dos avaliadores os itens de apreciação. As
instruções
referentes conteúdo
ao
conteúdo
estão
adequação
à
aos
avaliadores, e à
incluídos política
apresentação
ítens da
quando
relativos
revista,
dos a
precisão
existem,
são
trabalhos.
No
sua
qualidade,
de
linguagem,
originalidade e/ou ineditismo, oportunidade do título em ao
conteúdo
apresentação inclusão
do
é
trabalho,
entre
outros.
No
avaliada a disposição das seções
relação
referente do
artigo,
à a
de resumo em português e outras línguas, as referências
bibliográficas,
as
tabelas
e gráficos, enfim,
formatação dos trabalhos. 198
toda
parte
de
Para que a avaliação se processe com maior isenção por parte dos avaliadores, é necessário que o nome do autor seja do
nesta
trabalho
conseqüentemente,
fase,
para
evitar
identificação
interferências nas suas opinióes.
O
também deve estar seguro que seu nome será mantido no para
possa
que
interferências
realizar
externas.
uma
avaliação
suprimido
árbitro
anonimato,
isenta
sem
e
Porém, nas revistas universitárias,
.
anonimato do .autor só é preservado em 21 capos (38,8%), .
e,
o
. ~nquanto,
o dos árbitros é preservado em 72,2%. Para completar a análise sobre a avaliação dos originais das revistas universitárias, coletamos também dados sobre o número de trabalhos oportuno
recebidos,
reformulados e
rejeitados.
Consideramos
cruzar estas informações com os tipos de
universidades
para verificar as tendências existentes.
o
número
agrupados
de
por
originais
categorias
recebidos
numéricas e
pelas
revistas
resultaram
na
foram seguinte
tabela: TABELA 9
ORIGINAIS RECEBIDOS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No Revistas Univ. Fed.
No
Originais
10 21 41 61
Univ. Est.
- 20 - 40 - 60 ou +
Univ. Part.
15 (62,5%) 5 2 2
2 7 (53,8%) 3 1
24
13
Total
8 (47, O%) 6 2 1
46.3%) 33,3%) 13,0%) 7,4%)
25 18 7 4
17
%
54 (100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores
199
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
A
Tabela
9
mostra que é pequeno
o
número
de
recebidos anualmente pelas revistas universitárias, em
sua
maioria
trabalhos. seja,
o número de
entre
de
10
trabalhos
20
e
recebidos,
revistas que os recebem.
analisado por tipos de universidades,
observa-se
tendência acima referida para as revistas pertencentes
universidades No
intervalo
medida que aumenta o número
Quando mesma
num
situando-se,
A distribuição apresenta uma concentração inversa, ou
na
diminui
(46, 3%),
originais
públicas federais (62,5%) e particulares
entanto, pode ser constatado que nas
estaduais ~ior
a
universidades
de
revistas (53,8%) concentra
o
às
(47,0%). públic'as
situação é diversa das demais, na medida em
número
a
que
o
recebimento
de
originais no intervalo de 21 a 40 trabalhos. Os resultados alcançados nos permitem dizer que, em geral, é reduzido
o
número
de trabalhos
submetidos
à
apreciação
das
revistas universitárias. Os
dados
mostram,
que
nem
todos
os
aceitos
tal
se apresentam, exigindo uma reformulação por parte dos seus
autores.
Para
completa,
alguns trabalhos
solicitando
avaliadores
nova
foram
os árbitros exigem reformulação apreciação.
para
outros, item,
os
parte,
Neste estudo, os diferentes aspectos
contemplados porque os editores
específicos
Para
solicitam apenas modificação de algum
parágafo ou nova estrutura. não
ainda,
submetidos à apreciação dos árbitros são
originais como
coletados
cada situação, sendo
não
possuíam
considerado
e
dados
incluído
neste item qualquer tipo de reformulação ou modificação.
200
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Os
três agrupamentos, apresentados na tabela a
percentuais situados
de
entre
trabalhos O
aceitos
que
e 50%, foram feitos com
exigem base
seguir,
de
reformulação, nas
respostas
obtidas. TABELA 10
PERCENTUAL DE TRABALHOS QUE EXIGEM REFORMULAÇOES, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No revistas
Percentual de aceitação c/ reformulação
Uni v. Fed.
, Univ. Est. 4 3 6 (46,1%)
15 - 30 50
Univ. Part.
9 12 (50, O%) 3 24
13
.
Total
7 (41, 1%) 5 5 17
~
o
' '
20 20 14
3 7, O%) 3 7, O%) 25,9%)
54
(100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores Os ~e
totais mostram que é idêntico o número de revistas
exigem
reformulações
entre zero e
quinze
trabalhos submetidos e entre 16 e 30%; e um revistas
por
quarto
tem maior grau de exigência, situando
as
(20)
cento
dos
(25,9%)
das
reformulação
entre 31 a 50% dos trabalhos encaminhados. Quanto
à
tipologia das universidades,
obseLvamos
que
as
revistas pertencentes às universidades públicas estaduais, são as ~e
exigem maior número de trabalhos a serem reformulados (46,2%),
e as
revistas das
universidades particulares que
são
as
que
exigem menor percentual de trabalhos a serem reformulados(41,1%). A seguir, os editores foram indagados sobre o percentual trabalhos submetidos e rejeitados. Incluíram, de forma os
de
conjunta,
que foram rejeitados numa primeira e numa segunda vez,
mesmo
201
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
após sofrerem reformulações. TABELA 11
PERCENTUAL DE TRABALHOS REJEITADOS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No revistas
Percentual de rejeição
Uni v. Fed.
Uni v. Est.
o-
Univ. Part.
Total
5 13 (54,1%) 10 (58, 8%) 7 (53,8%) 10 6 1 1 1
15 16 - 30 31 . ou
13
TOTAL
24
% 51, 9%) 42' 6%) 5,6%)
28 23 3
17
54 (100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores Pelos resultados obtidos, observa-se que metade das revistas rejeita
(51,9%)
SUbmetidos, faixa
de
e
entre
entre
16 a 30 %.
rejeita mais de 31 % dos
que
cento
dos
trabalhos
que praticamente a outra metade (42,6%)
rejeição
revistas
zero e quinze por
É
pequeno trabalhos
o
situa número
submetidos
a de
à
apreciação - apenas três. periódicos
Os
apresentam
um
universidades
públicas
estaduais
maior número de rejeição de trabalhos,
percentual situada As
das
na
faixa
entre 16 e 30 %.
observações feitas indicam que o processo
de
avaliação
dos trabalhos apresenta uma tendência de maior rigor nas revistas PUblicadas
pelas universidades
Com
públicas estaduais.
elas acabam por publicar um número menor de trabalhos em ao conjunto de originais submetidos, porém, com
isso, relação
melhor qualidade.
202
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
4.4.5
Atividades do Fluxo Editorial
As
atividades
revistas
que
compóem
universitárias
processo
originam
Participantes nas seguintes editores,
o
o
quadro demonstrativo
atividades
do
fluxo
atribu~çóes
para
são citadas as
com
a
seus
de
tarefas
principais
indicação
suas
de
entre 09 participantes.
atribuiçóes diferenciada, não
(57,4%)
editorial,
das
comissão editorial,
funcionários administrativos e técnicos Em
forma
produção
agrupamento
especificaçóes:
especiais.
As
de
possuem
da comissão editorial uma um
vez que mais da regimento
foram
expressas
metade
próprio
das
que
de
revistas
defina
estas
ati v idades. Para analisar as atribuições
dessa
comissão,
apresentamos
as atividades que obtiveram maior freqüência, seguindo a ordem de fluxo: Estabelecimento da política editorial: Análise prévia dos trabalhos: Escolha dos árbitros: Avaliação dos trabalhos: Decisão dos trabalhos a serem publicados: A
24
37
tarefa mais comum realizada pela comissão
revistas
universitárias
é
tomar
avaliação,
com base no parecer dos
freqüência
de
68,5%
dos casos,
a
árbitros.
editorial
percentual
de
predominância
de
atribuiçóes de caráter mais científico do que técnico. dos
esta comissão também avalia os
casos,
Parecer
das
a
final O
uma
(68,5%)
sobre
decisão
denota
(44,4%)
21 (38, 8%) 25 (46,3%) 21 (38, 8%)
Em
originais,
sobre sua aceitação, o que caracteriza a
38,8%
emitindo
realização
de
tarefas mais científicas do que administrativas. 203
llllJll llJll lT]l ll lJllllJllll Jllll JITII lrrrJllll lJllllJllll JllllJlll rrrr em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Sobre o estabelecimento da política editorial, as tarefas da comissão
foram expressas pelos editores de forma
Citamos:
elaboração
assuntos
para
busca
do
plano anual
da
diversificada.
revista;
números temáticos ou para
sugestão
artigos
de
encomendados;
de apoio financeiro; apresentação de sugestões ao
editor;
análise de casos críticos; exame da avaliação dos árbitros, entre outras. Por dentro
vezes,
esta comissão realiza trabalhos
não
previstos
suas
funções, más que são realizados
por
falta
de
pessoal especializado. recolher
trabalhos;
padronizar
Foram citados os seguintes: encaminhar os trabalhos para
trabalhos;
datilografia;
de
solicitar os
fazer a revisão linguística;
e
árbitros; conferir
a
fazer a revisão de prova; realizar a promoção e
a
distribuição. Parte dessas atividades poderiam ser feitas por funcionários administrativos falta
de
e/ou profissionais especializados.
recursos
para
sua
contratação,
essas
Porém,
por
tarefas
são
executadas pelos membros da comissão editorial. As
atividades
desempenhadas pelos
editores
das
revistas
universitárias também foram citadas de maneira diferenciada pelos entrevistados.
Enquanto
desceram
alguns
a
trabalho, outros se expressaram de forma mais
minúcias geral.
de
Por
agrupamos as atividades seguindo a ordenação do fluxo
seu isso,
editorial,
com as freqüências e percentuais alcançados:
204
em
1
2
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Solicitar artigos/ encomendar trabalhos: Receber e ler os originais previamente: Escolher os árbitros: Distribuir para os árbitros: Avaliar os originais: Decidir que trabalhos publicar: Decidir a ordem dos artigos no fascículos: Supervisionar os trabalhos administrativos: Realizar trabalhos administrativos: Preparar tecnicamente os originais: Fazer a revisão linguística: Escrever os editoriais: Tratar com a editora/gráfica: Fazer a revisão de prova: Acompanhar os trabalhos de impressão: Coordenar /realizar a promoção:. , Coordenar a propaganda: Realizar a distribuição: Controlar as assinaturas: Negociar verbas: atividades
As
realizadas
pelos
editores
universitárias são muitas e diferenciadas. ~e
(24,1%) (72 f 2%) (53 f 7%) (25, 9%) (25, 9%) (44,4%) (22,2%) (83,3%) (22 f 2%) (24,1%) (22 f 2%) (11, 1%) (87, O%) (37,0%) (44,4%) (12,9%) ( 3,7%) ( 5,5%) ( 9,3%) (27 f 8%)
revistas
das
É interessante
notar
nenhuma das tarefas foi citada unanimemente por todos
eles.
Isto
talvez
entrevista 1
13 39 29 14 14 24 12 45 12 13 12 6 47 20 24 7 2 3 5 15
pelo foram
fato
de que as respostas
baseadas
a
na lembrança dos
esta
etapa
editores,
possivelmente recordaram apenas as tarefas que exigem
e
da eles
mais tempo
ou mais esforço para realizar. Observamos alguns
editores
técnicas revisão editores as
que
além dos trabalhos de
realizam
específicas linguística
trabalhos
dentro (22,2%)
da e
geral,
administrativos e mesmo de
atividade de
coordenação
prova
editorial,
como Sendo
(37,0%).
altamente titulados e graduados, torna-se oneroso
universidades
pagar professores para
realizar
a os
para
tarefas
que
realiza
os
outras pessoas poderiam executar a menor custo. Os trabalhos
editores
foram
questionados
sobre
quem
técnicos de normalização, revisão lingüística,
versão
205
r rrrrrm llllljii llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllljlllllllllllllllllllllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
dos
resumos
para outro(s) idioma(s) e
a
revisão
tipográfica,
resultando na apreciação a seguir. A
atividade
comunicação de
de
norma l ização visa
da ciência.
manter
os
Embora os padroes devam ser de
todos os participantes do processo editorial e
devam
ser
apresentados
uniformização
geral
revistas
As
dentro
de
pelas
. leitores.
universitárias
os
d e t erminadas
deve ser mantida
melhor compreensão dos
padroes
domínio originais
n ormas,
revistas,
estudadas
de
não
uma
visando
apresentaram
uniformidade no tipo de participante utilizado para realizar esta padronização. informaçoes
Mesmo
as
deveriam
respostas não
sendo
excludentes,
ser referentes à uniformização
as
geral
dos
artigos e da revista como um todo , uma vez que os originais devem seguir
as
instruções e normas de cada revista.
Os
resultados
apresentaram a seguintes distribuição: Autor: Editor: Editora: Biblioteca: Seis
6 13 21 22
revistas
apresentados
pelos
uniformização
geral
(11 , 1%) (24,1%) (38, 8%)
(40,7%) (11,1%) publicam os trabalhos tal autores,
não
dos artigos.
se
Utilizam
os
biblioteca confiando Padrões
bibliotecários central
que
preocupando
Em 22
da biblioteca
revistas
da
unidade,
da universidade para realizar
esses
esta
são a
com
Em treze casos (21,1%),
editor quem faz este trabalho.
Próprio
como
é
o
(40,7%) ou
da
tarefa,
profissionais coloquem a revista dentro de
nacionais e/ou internacionais aceitáveis. 206
lll r~l li!lli lJI IIIIIIII J IIIIIIII
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
As
editoras
colaboram com a padronizaçao
de
revistas
21
(38,8%).
O editor deixa por conta deste setor universitário
comercial
a escolha dos critérios para orientar
geral do periódico.
a
ou
apresentaçao
Quando indagados quem realiza este
trabalho
na editora, os respondentes nem sempre souberam dizer, mas
acham
o trabalho competente e nao têm queixas a apresentar. Os
diretores
das
editoras universitárias
que
assumem
o
I
trabalho editorial e foram contactados (UFPR, UFSC, PUC/RS,
URG,
UNISINOS), disseram contar com pessoal preparado para realizar
o
trabalho
de
normalizaçao geral.
é
na
de
linguística
área
funcionários
A formação
(em dois
casos),
dessas e
nos
administrativos, com formaçao em nível
pessoas demais de
sao
segundo
9rau, mas com vivência e prática editorial. Entre
as
revistas
54
História
estudadas, apenas num
Cadernos
de
e Filosofia da
Ciência,
UNICAMP,
o trabalho de normalização é pago.
caso,
o
publicado
do pela
Para realizá-lo são
contratados bibliotecários ou alunos do Curso de Pós-graduação em Letras
daquela Universidade.
A
revisão
execução.
lingüística apresentou maior
dispersão
na
sua
Os resultados apresentaram a seguinte distribuição, em
Ordem crescente de freqüência: Revisor Especializado: 3 51 5%) 4 7,4%) Editora: 5 ( 9,2%) Comissao Editorial: 13 (24,1%) Editor: 17 (31,5%) Arbitras: 17 (31,5%) Autor:
207
llillliiiTmi] 111111 rilllllllliTITTifiillllllllllllllilllllllllilllllilliilllllllllll rlllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
De
acordo
próprios ~is
com
as respostas obtidas,
que
autores e os árbitros (31,5%) são os participantes
se responsabilizam pela revisão
editores,
onde
verificamos
lingüística.
que
Segundo
muitas vezes os árbitros avaliam, corrigem ou
modificar
os
o texto, e os trabalhos voltam para
os
indicam
os
autores
procederam as modificações. interessante notar que em treze revistas ( 24,1%)
É edi~ores
são
quem fazem essa revisão e em cinco. (9, 2%) é a
editorial,
havendo
Participantes.
com
isso um acréscimo
nas
comissão ,
tarefas
Esses resultados mostram a falta de
os
desses
uma
equipe
editorial multidisciplinar, ficando um trabalho excessivo a cargo de poucas pessoas. Nos apenas
casos em que são utilizados revisores especializados três
-, eles se constituem de professores
de
português
efou alunos dos cursos de Letras que, espontânea e gratuitamente,
Colaboram com a revista.
O único caso em que o trabalho é
pago,
é novamente o do Cadernos de História e Filosofia da Ciência.
Nos
periódicos
que
apresentam o resumo
em
outra
especialmente em inglês (30,5%), a versão
(70,4%),
é
língua
realizada
Pelos seguintes participantes: Pessoal Especializado: 2 ( 3,7%) 5 ( 9,2%) Comissão Editorial: 10 (18,6%) Editor: 26 (48, 2%) Autor: O 26
autor, al é m de elaborar o artigo, é também reponsável
casos
(48,2%) pela apresentação do resumo em
outra
~ando não há que m corrija esse trabalho dos autores,
em
língua.
os editores
208
T]llll"fTlTITITTTf1T1l llll lí111!11 11JIIIIJIIII JII II JI II IJIT em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
confiam que a versão tenha sido bem elaborada. Às vezes,
é
o
editor (18,6% dos casos)
dos
casos) quem realiza a
editorial
(9,2%
Novamente
aqui, o preparo intelectual destes
e/ou a versão
comissão do
resumo.
participantes,
em
sua maioria doutores, faz com que realizem tarefas que excedem suas
atribuiçoes no proc e sso e ditorial.
A f al t a d e
urna
a
e quip e
Profissional completa sobrecarrega principalmente o editor. I
I
Entre ta·refa
os
que
trabalhos editoriais, a revisão de
exige preparo técnico, habilidade
concentração. editoração
Relativamente
a quem realiza
prova
é
uma
de
observação
e
este
trabalho
na
das revistas universitárias, obtivemos
as
seguintes
respostas: Biblioteca: 2 3,7%) Autor: 3 5' 5%) Pessoal Especializado: 4 ( 7,4%) Comissão Editorial 13 (24,1%) Editora: 15 (27' 8%) 20 (37, O%) Editor: Os
resultados
encontram-se
bastante
dispersos
entre
participantes
do processo editorial.
'significativo
de respostas, algumas revistas (5,5t') utilizam
Mesmo sem obter um
Próprios
autores
para realizar
editores
fizeram
a ressalva de que eram
locais.
Quando os autores são externos à unidade,
a
tarefa.
número
casos,
Nestes
referentes
a os
os
os os
autores editores
assumem a revisão. É significativo o número de revistas que utilizam o
~ditor
(37,0%)
ou
ainda a comissão editorial
(24,1%)
próprio para
a
209
1rrpr1rrnn lTrT"fTITTIITIrrrrrrltllllltlllllill llllllllllllllllllllll ll llllli em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
verificação digitados,
dos os
erros de prova. trabalhos
Depois
retornam a
de
esses
datilografados participantes
ou para
correção. A
biblioteca, os autores e o pessoal especializado realizam
essa tarefa em número reduzido de casos. Convém demorado
ressaltar
que
minucioso,
e
o traba lho de
mas
quando
revisão
realizado
de
com
prova
é
competência
I
acrescenta
uma
importante qualidade ao
trabalho
editorial
da
revista, qual seja o de precisão. Uma vez preparados tecnicamente, os trabalhos estão para
impressão,
sendo
enviados para a
As
gráfica.
prontos revistas
universitárias são impressas pelos seguintes tipos de gráficas: Gráfica da Universidade: . 32 59,2%) Gráfica Comercial: 16 29,7%) Gráfica da Unidade: 6 ( 11,1%) Total: . 54 (100,0%) São
as
editoras,
as
dos
(59,2%
gráficas universitárias, vinculadas maiores reponsáveis pela casos).
geralmente
impressão
As gráficas comerciais são
das
às
revistas
escolhidas
por
29, 7% editores. Algumas unidades possuem seus próprios equipamentos gráficos montados
(11,1%),
controle
no
~alidade
trazendo
processo
gráfica
de
como
benefício
impressão,
e visual.
porém
maior nem
Comparativamente à
rapidez sempre
e
maior
estrutura
das
gráficas universitárias, os equipamentos pertencentes às unidades Possuem recursos menos sofisticados para uma apresentação mais
atrativa.
A única exceção é a Revista de
visual
Comunicações
e
210
~lTfTITTllllTJTrn 1 rmrnrr1mlllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Artes
da USP, cujo equipamento permite uma impressao
de
melhor
qualidade. A
tecnologia
retarda
o
processo
trabalhos
dos
prova
na fase de
gráfico.
impressão
Quando
a
acelera
ou
recebe
os
forma
para
à editora ou à gráfica, as revisóes linguística
o
são feitas no próprio disquete. I
específicos
revista
autores em disquetes ou utiliza esta
encaminhá-los de
utilizada
I
uso
de
programas
I
ou de processadores de texto adequados
permite
sua
compatibilização posterior pela editora/gráfica para produzir ~trizes
e
do fotolito, ou realizar a própria
as
dando
duplicação,
uma aparência uniforme às revistas. As as
revistas que não possuem recursos de informática ou
editoras/gráficas
automatizados,
não
estão
encaminham
aparelhadas
os
com
equipamentos
tal
trabalhos
que
como
foram
datilografados pelos autores ou redatilografados por funcionários administrativos, necessitando com isso nova revisão de prova. A técnica de reprodução utilizada em 45 casos (83,3%) é a de impressão
"off
set"
que
permite
alta
Encontramos um caso de uso de equipamento
e
três
em
que
o
equipamento
gráfica.
qualidade eletrostático
utilizado
é
(xerox) de
impressora
computador. Alguns Utilizado
editores pela
não souberam responder
gráfica
para
a
impressão
sobre da
o
processo
revista.
informações que puderam ser complementadas através da com os diretores de editoras foram aqui incluídas.
As
entrevista
Mesmo
assim,
211
lllTÍíííí~lll"jTI ~Ilill !lllillllllll l illlllllllllllllllllllllllllliillillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
em
quatro casos (7,4%) a técnica utilizada para
reprodução
não
Pode ser identificada. A automação é utilizada na administração das revistas em 21 casos
As revistas que possuem
(38, 8%) .
(microcomputadores, facilitam editor.
os
impressoras,
etc.) e
revistas (27,8%)
Padronizada
para
os
adequados,
administrativos
está em fase de implantação
em
(1~,1%)
o serviço
e
está
Nestes identificamos os
automatizados:
árbitros
tal
do
e em seis. çasos
já
seviços
para
e
funcionando com toda sua potencialidade. seguintes
programas
trabalhos dos funcionários
O sistema automatizado
. ~inze
equipamento
correspondência correspondência
autores;
Padronizada para convocação de reuniões da comissão editorial; formulários
para
revistas; endereços
dos
trabalhos;
da
regimento
normas de apresentação de trabalhos; - listagem de
: assinaturas; da
avaliação
revista;
assinantes,
permutas e doações;
controle
- serviços estatísticos que permitem - planos e relatórios.
A
de
automação
de
gerenciamento permite
uma
Utilização ampla e facilitadora da administração da revista. Após editorial
a fase de impressão, uma etapa importante no é a distribuição.
Esta etapa é realizada
atividades executadas por diferentes participantes. as
atividades
de
promoção, distribuição
processo
através
de
Ressaltamos
propriamente
dita
e
controle das assinaturas, de acordo com quem as realizam. A
promoção é uma atividade que visa divulgar a
seu público alvo ou potencial. atividade
revista
Nas revistas universitárias
é exercida pelos seguintes participantes
do
ao esta
processo
212
lll rq1111111 1Tj1"1nlllrnTIIT!IlllTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIiillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
editorial: Não realiza promoção: Editora: Editor: Comissão Editorial: Vários: Total: Entre nenhuma
as
o
( ( ( (
18, 6%) 29,6%) 22,2%) 22,2%)
4
(
7,4%)
54 (100,0%)
54 revistas estudadas, dez (18,6%)
forma de promoção.
(29,6%),
10 16 12 12
não
realizam
Entre as que realizam, é a
editor (22,2%) e a comissão editorial
principalmente promo~em as revistas.
editora quem
(22,2%)
I
as
Embora não excludentes,
respostas indicaram que a divulgação das revistas é realizada por vários participantes em apenas 7,4% dos casos. Outra
atividade
ser exercida nesta
etapa
é o controle das assinaturas pagas.
editorial ser
a
minucioso e requer tanto um trabalho
financeiro.
As
conhecimento
e
O
do
processo
controle
administrativo
tarefas devem ser realizadas
com
cuidado pois influem na opinião
deve quanto
competência,
dos
assinantes
sobre a revista e na manutenção das assinaturas. Nas
revistas universitárias estudadas, observamos não
(44,4%)
possuem assinaturas pagas e entre as
que
que
24
utilizam
esta forma de distribuição, o controle é exercido pelos seguintes Participantes: Não possuem assinaturas pagas: Setor administrativo da revista: Editora: Editor/Comissão Editorial: Biblioteca: Total:
24 11 10 6 3 54
( 44,4%) ( 20,4%) ( 18,5%) ( 11,1%) ( 5,6%) (100,0%)
O setor administrativo das revistas controla as
assinaturas
213
lllllTrj llllll lllTITI rrrn flllTIIIIII nlllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
em
o
20,4% dos casos e a editora em 18,5% deles.
editor e/ou
a
comissão editorial, embora em menor escala, controlam o pagamento das assinaturas em 11,1% das revistas. Quando
a
editora
desobrigam-se da tarefa. da
revista
também
realiza
envolvidos,
novas , a,ssinatu:r;as
toma
conta
do
trabalho,
os
editores
Nos casos em que o setor administrativo
o controle das assinaturas, os editores são cabendo a eles tanto
o
desenvolvimento diretriz~9
como a determinação de
de
para
,seu
comprende
o
controle. distribuição
A
endereçamento, cheguem
propriamente
empacotamento
aos destinatários.
seguintes
participantes
do
dita
e postagem para Essas tarefas são processo
que
as
revistas
realizadas
editorial
das
pelos
revistas
universitárias : Setor administrativo da revista: 18 ( 33,3%) Editora: 12 ( 22,2%) Biblioteca: 10 ( 18,5%) Secretaria da Unidade: 9 ( 16,7%) Editor: 5 ( 9,3%) Total: 54 (100,0%) O
setor administrativo das revistas realiza o
distribuição e
22,2%
unidade
trabalho
de
em 33,3% dos casos, enquanto a editora colabora
em
a biblioteca em 18,5% das revistas.
A
faz
há
a
distribuição
quando
não
secretaria
funcionários
administrativos para fazê-lo (16,7%) e o próprio editor nesta
da
colabora
tarefa em 9,3% dos periódicos para que a revista chegue
a
seu destino o mais rápido possível. A seguir, apresentamos a distribuição das principais tarefas 214
1lTrrrffiTí~llll"lllilllllllil ll liililllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
do
fluxo
editorial
entre os participantes, de
acordo
com
os
percentuais de realização alcançados nas 54 revistas estudadas.
QUADRO
DA
DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS ENTRE PROCESSO EDITORIAL
os
PARTICIPANTES
DO
Unidade em % At ivi dades
Part i cipan t es 2 3 4
1 ~olicita
trabalhos
5,5
24,1
Analisa trab.previamente 38,8
72,2
Escolhe árbitros
46,3
53,7
Avalia trabalhos
59,2
25,9 100,0
Decide avaliação
68,5
44,4
Normaliza revista
5,5
22,2
11,1
Revisa português
9,2
22,2
31,5 31,5
Verte resumo
9,2
18,6
48,2
Revisa prova
24,1
37,0
5,5
I
I
*
5
40,7
29,6
7,4
5,5
3,7
27,8
7,4
59,2
40,8
7,4
22,2
11,1
9,3
18,5
22,2
50,0
11,1
18,5
26,0
11,1
n
* Legenda: 1 2 3 4
1,8
22,2
Distribui Controla assinaturas
38,8
3,7
Imprime Realiza promoção
7
6
= Comissão = Editor = Arbitras = Autor
Editorial
5 6 7
de
editor.
atividades são os membros da comissão editorial Al é m das a tivida d e s específicas de sua competência
215
IIIIIIII JII I1l iii1 Jiiiiiiiii JIIII Illl ll em
1
2
3
4
5
6
7
54
= Biblioteca = Editora universitária = Outros
Conforme os resultados, os participantes que realizam número
=
maior e
o que
seriam
aquelas as
editorial, gerenciamento
relacionadas
ao
de
científica
da
natureza revista,
estabelecimento
eles
e
realizam
da
as
política ao
inerentes
outras
de
natureza
técnica de editoração para que a revista possa ser publicada. Das
atividades iniciais até a avaliação dos
trabalhos
editore s e a comi ssão editor i a l qu e executam as
os
partir
dai,
as
atividades são
realizadas
de
tarefas .
forma
indicando . ?- falta ,d e uma equipe
diversificada,,
são A
bastante
editorial
para
executar trabalhos técnicos de normalização, revisão lingüística, versão do resumo e revisão de prova. Após ~anto
impressão,
novamente as
tarefas
se
diversificam
à execução pelos participantes, mostrando que também nesta
fase não !
a
há
um grupo específico
para
realizar
atividades
de
promoção, distribuição e controle das assinaturas.
4. 4 • 6
Tempo de Produção
Cada
etapa de produção das revistas tem um tempo
realizada. sobre
o
Quando número
i nclusive
por
pronunciamento
médio de semanas utilizado
muitos
produção,
solicitado o
deles
disseram
ser
em
dos cada
ser
editores etapa
de
calcular,
impossível
variar de fascículo. para fascículo.
para
Com isso,
a
entrevista ficou prejudicada em 46,3% dos casos. Entre PUblicam
os 29 editores que responderam, selecionamos revistas
es tabelecemos
o
semestrais
- por serem as mais
18
que
comuns
e
núme ro mínimo e máximo de semanas utilizados em
216
i1TfiT1 ~-nrrrn 111111 r111 r lllliiTmTffilTíffiTIIIIIIIIIIIIIIII i illlllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
cada
etapa,
freqüência
indicando também a média de tempo e a
moda
(maior
encontrada) . Este procedimento objetivou verificar
o
tempo médio para a produção das revistas semestrais e identificar as etapas mais demorada do processo editorial. O
trabalho
de produção das revistas se dividide
em
seis
fases, distribuída s conforme se segue : Fase 1: Recebimento Período que vai do recebimento do trabalho do autor até envio
para
o(s)
árbitro(s), consistindo
no
registro
seu
e exame
prévio dos trabalhos: Tempo mínimo: 1 semana Tempo máximo: 8 semanas Média: 4,5 semanas Moda: 4 semanas ( 6 casos ou 33,3%) Fase 2: Avaliação Período
referente ao tempo médio utilizado
pelos
árbitros
para avaliar os trabalhos: Tempo mínimo: 2 semanas Tempo máximo: 12 semanas Média: 4,9 semanas Moda: 4 semanas (8 casos ou 44,4%) Fase 3: Preparação Técnica Tempo Preparo
compreendido
dos
para a reformulação, quando
originais para impressão, . incluíndo
houver,
e
normalização,
revisão linguística, digitação/redatilografia, etc.: Tempo mínimo: 1 semana Tempo máximo: 12 semanas Média: 3,8 semanas Moda: 4 semanas {11 casos ou 61,1%)
217
nlllTríffilllllTrrm1mTnrr11 rmnlllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllil'iil em
1
2
3
4
5
1
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Fase 4: Tempo
Revisão de Prova utilizado
para
revisar a digitação
interna
ou
as
imprimir
o
provas enviadas pela editora/gráfica: Tempo mínimo: 1 semana Tempo máximo: 8 semanas Média: 3,5 semanas Moda: 2 semanas (7 casos ou Fase 5:
Impressão utilizado
Tempo
44,4~)
pela
editora/gráfica
para
I
I
fascículo da revista, a capa e a montagem: Tempo mínimo: 1 semana Tempo máximo: 12 semanas Média: 5,1 semanas Moda: 4 semanas (8 casos ou
44,4~)
Fase 6: Distribuição Período utilizado para postagem Tempo mínimo: 1 semana Tempo máximo: 12 semanas Média: 3,6 semanas Moda: 4 semanas {7 casos ou Conforme
e distribuição da revista:
38,8~)
a
pode ser verificado, os tempos dedicados
fase variam entre urna e doze semanas, exceto na etapa de de prova que varia entre uma e oito semanas. (Moda)
localizou-se
excetuando-se
em
novamente
quatro semanas
A maior
para
todas
a fase de revisão de prova
cada
revisão
freqüência as
fases,
que
obteve
es te valor no período de duas semanas. Foi tempo
a média de tempo obtida em cada fase que diferenciou
gasto pelas revistas em cada etapa do processo
o
editorial.
De acordo com os dados obtidos, é a fase de impressão a etapa que ~i s
demora para ser realizada, com urna média de 5,1 semanas.
A
218
TrrrriTillTlllTIIIIIIIIiillllllillillll nllllllllllllllilllllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
fase
mais rápida revelou ser a revisão de prova,
realizada
num
tempo médio de 3,5 semanas. De
acordo com esses resultados, podemos dizer que
utilizado pelas revistas em cada uma d a s e t a pas é
o
tempo
diversificado.
Contudo, foi possível estabelecer um tempo médio para cada baseado
nas
etapa,
fr e qüênci as ob tidas .
Com base nos t empos
fase,
de
cada
podemos supor que uma revista semestral leva em torno semanas para ser proquzida, ou sejp , exige em torno de
25,4
meses
e
uma
envolvidas Mesmo na
semana de trabalho.
pelo
trabalho
a
isso,
editorial du'r ante
sem dedicar à revista Universidade,
Com
os
e
a
seis
editores
todo
o
são
semestre.
toda sua carga horária de
preocupação
de
trabalho pela
responsabilidade
PUblicação ocupam boa parte do seu tempo. Nas revistas com periodicidade maior, como as quadrimestrais e as
trimestrais,
o
trabalho
precisa
ser
acelerado.
Nos
periódicos anuais o trabalho pode ser desenvolvido em maior tempo. Além
de demorado,
o processo de produção está atrasado
em
31 revistas. As causas variam, mas o processo gráfico corresponde
a 27,8% dos casos de atraso, a falta de verba a 18,6%, a falta de artigos
a 12,9% e a demora no processo de avaliação a
casos.
Quando
características
retomamos comuns
as
entrevistas
problemas
etapa de impressão, observamos que isto acontece em grande dos
periódicos
falta
de
editados pelas editoras universitárias e
artigos
é
mais
acentuada
nas
dos
verificar
para
às revistas em atraso por
5,5%
unidades
na
parte que
que
a não
desenvolvem pós -graduação "stricto sensu" .
219
llvrrrrnrl~lTrfTITTlllTirrrn Irmrrmrll llTil lllllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
rm lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
4.4.7
Pagamento das Revistas Um dos problemas básicos a serem solucionados pelos editores
para
que
as revistas institucionais possam ser publicadas
o
é
pagamento de seus custos. As
Universidades, mesmo sendo os órgãos
sempre
possuem
surgem
nas suas unidades.
limitado
publicadores,
condições para financiar todas as
para
revistas
Estas, por sua vez, têm
atender necessidades básicas e
a
nem
o
que
orçamento
publicação
da
revista nem sempre se inclui entre as mais importantes.
o
problema
é
universitárias grande
que
por
a impressão
de
verba
de
para
pagamento
tão sério e a ansiedade para vezes
revistas
das publicar
é
tão
os professores da unidade chegam a pagar
seu próprio bolso, como aconteceu
com
um
dos
fascículos da revista Educar da UFPR. resolver
Para
o
criam
universidades
das
problema
programas
publicações,
internos
de
apoio,
critérios para que os periódicos sejam contemplados. ~e
não
se
adequam
a
esses critérios se
vêem
programa, precisando utilizar verbas próprias ou
algumas impondo
As revistas excluídas
do
p~ovenientes
de
outras fontes para serem editadas regularmente. As prioridades das universidades com o ensino fazem com .que se
verbas
as
tornem
cada vez
mais
escassas para
As revistas passam a
ser
suprir
vistas
divulgação
científica.
empecilhos
e não como parte relacionada ao alcance da função
a
como de
220
nllllTíffillllllTrlll l m~r nrnmrm llllllllllliillllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
pesquisa pelas instituiçoes de ensino superior. Entre UFPR,
as
UFSC,
doze universidades estudadas, sete delas URG,
possuem
um
programa implementado de apoio à publicação de suas revistas.
No
entanto,
do
nem
PUC/CAMP,
todas
as
PUC/RS E
revistas
UNISINOS
USP,
pesquisadas
fazem
parte
As r a zo e s e ncontradas diz em respeito à não
programa.
adequ a ç ão
dos periódicos aos critérios estabelecidos e ao financiamento por como o
. .outra . tonte, pelo
de Física, que
pago
é
Programa do PADCT, não necessitando auxílio do programa
UFSC. as
En~ino
Caderno do
in~titucionais,
No caso de não pertencerem aos programas
revistas
necessitam
de
verbas da
da
própria
unidade
ou
de
empresas externas - o que é muito difícil de conseguir. As
verbas
universitários
dizem
distribuição, ~nutenção
Nos
necessárias
para a
repeito,
publicação
dos
principalmente, à
periódicos
impressão
uma vez que a infra-estrutura de pessoal, local
últimos
tempos, com o aumento constante
periódicos estão cada vez mais altos.
custo
e
física são embutidos nos custos da universidade. do
papel e da tinta, os valores necessários para cobrir a dos
e
da
postagem
para
Acrescido a
preço
do
impressão isto,
distribuição dos exemplares doados
o e
permutados também tem aumentado, onerando significativamente esta etapa
do
cobrado
processo. deve
No caso das
assinaturas
prever que os custos de impressão
pagas, e
o
valor
distribuição
sejam cobertos . As 54 revistas pesquisadas apresentaram os resultados abaixo ~ anta
às fontes de pagamento das revistas (não excludentes) : 221
TnTfiTfTTTlllllTfllllF'llll~TnTi l llllll l rlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Universidade: Unidade: Assinaturas pagas: Programa nacional ou estadual: Propaganda: Editora comercial: Os
casos
universidades atrav~s
de
nas
particulares suas
distribuição,
(57 1 4%) (38, 9%) (35, 2%) (16,7%) ( 7,4%) ( 5,6%)
de pagamento cobertos pelas
e spe ci a l mente
observados
31 21 19 9 4 3
universidades
revistas
cobrem os
pelas
publicadas
(PUC/CAMP, PUC/RS e
editoras.,
foram
c;uptos
mantendo suas publicações com
UNISINOS )
que,
de , impressão
atrasos
e
relativos,
não ultrapassando a seis meses.
A única excessão nesse tipo de universidade foi a da ~e,
PUC/SP
no momento de coleta de dados da pesquisa, não possuia
uma para
POlítica de auxílio à publicação de suas revistas, ficando as
unidades solucionarem o problema financeiro.
Esta é a
razão
de algumas revistas dessa universidade estarem em atraso ou terem cessado temporariamente sua publicação. No
caso
das
universidades públicas
é diversificada. Cobertos Pela
1
Enquanto na UFSC os custos de
a
e
a editora complementa com
arrecadados
( assi~atura
e
a
os
custos
comercialização
vendas avulsas) .
situação
impressão
pela editora universitária, na UFPR o papel
unidade
Valores
federais
é
são
suprido
através
revistas
das
Na URG as unidades
dos
repassam
à
editora os recursos necessários à impressão, mas a prioridade
de
atendimento
na
dos
impressos
universitários
causa
atraso
Periodicidade das revistas, ultrapassando a seis meses. Na
UNB as unidades universitárias e os programas
nacionais
222
trrprtr]TilTilll ljITrrfiT1rr1lT1fTlll illl liiij illl lllli jl ll lllll ljllii illll i em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
suprem os recursos necessários à publicação das revistas.
Quando
supridas pelas unidades as revistas atrasam mais de seis meses, e ~ando
financiadas pelos programas nacionais
precisam
utilizar
recursos próprios para manter a periodicidade regular. Na
UFRJ,
as revistas da área médica utilizam
uma
editora
comercial - Editora Científica Nacional - que através da venda de espaço
para
propaganda e das assinaturas arrecada
os
recursos
f
necessários'â publicação.
I
f
A editora tem todo interesse em manter
em dia as publicações, uma vez que o lucro provém dessas fontes. Na UFRGS, a inexistência de um programa de apoio, até a data de
coleta de dados, e a falta de prioridade na
recursos
para
universitárias
estaduais,
a
revistas
pelas
pelas
também
se
universidades apresentou
a UNICAMP deixa a cargo das unidades
pelo
Na
de
unidades
publicações irregulares.
publicadas
situação
sentido.
apoiadas
das
públicas
diversificada.
a USP possui um programa de apoio à publicação de
revistas, neste
publicação
ocasiona
revistas
Nas
Enquanto
a
determinação
USP foram
encontradas
as
suas
providências
três
revistas
programa, cabendo às unidades suprirem
recursos a impressão e distribuição dos periódicos.
Na
com
não seus
UNICAMP,
a revista Pro-Posições foi publicada por uma editora comercial a Cortez
até 1993, mas teve
assinaturas
pagas
a
impressão
e
retornando para unidade por
o
controle
não
das
auferir
os
lucros pretendidos. Enquanto
as revistas apoiadas pelo programa
do
CNPq/FINEP
223
lllll rrfTITlllllTJTmrrnrrmrn lTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIiilllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
1
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
~eixam-se
dos atrasos na liberação dos recursos para que
PUblicadas em dia, o programa As
verbas
Pelas com
estadual da FAPESP é mais pontual.
para a distribuição
unidades universitárias. muita
obter
são,
invariavelmente,
supridas
Com isso, os "encalhes"
freqüência, embora haja um
recursos
sejam
e sforço
para a post a g em e r e duz ir a
ocorrem
g ~ n e ralizado
t i r agem
ao
de
mínimo
necessário. fqto
Qu,t ro
destacado
é
quanto
Verificamos
que
assinaturas
como fonte de recursos.
~e
às
assina~~ras
apenas 35,2% das revistas utilizam a Com isso,
pa.gas. venda
podemos
deduzir
a maioria das revistas universitárias são produtos de
e troca
e não de comercialização.
assinaturas
colaboram
à
necessário
com
impressão,
uma
Nos
casos
pequena
de
parcela
não excedendo a
10%
do
doação as
venda, no
de
orçamento
valor
total
necessário. Nas Jornal
revistas Brasileiro
Nefrologia, Valor
total,
Pagamento
de
Psiquiatria e
a
comerciais,
Revista
como
Brasileira
da UFRJ, as assinaturas colaboram com apenas
Propaganda,
~nca
publicadas por editoras
do
venda
de
Nacional.
o
complementar
e
a própria Editora Científica
das assinaturas é, portanto, um valor
prioritário para a impressão das r e vistas
de
3%
sendo os outros 97% supridos através da segundo
o
universitárias,
mesmo para as mais comercializáveis.
224
Ti III JIIIIIIIII JIIIII mTfliiiiiiii JIIIIIIIII JIIIIJI If1lllT em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
4.4. 8
Distribuição
A
seguir, analisamos a distribuição das revistas quanto
formas para
de a
promoção, à quantificação dos
distribuição
assinaturas
exemplares
dirigida através de
às
utilizados
doaçóes,
permutas
pagas, em âmbito nacional e internacional, bem
e
como
ao alcance geográfico da ci r culação. As formas de promoção utilizadas pelos Editores para ,
t
tornar
I
as revistas conhecidas são: Exibição em eventos: Distribuição de fascículos gratuitos: Anúncio em revistas e catálogos: Notícias em boletins informativos:
37 20 18 12
o
pelos
tipo
exibição ~stra
de
em de
promoção
eventos
através
participantes
dispostos
circulação
para
da
revista
é
apresentação
a
Esta
(68,5%).
tanto
de
maneira
revista
a
alguns
numa mesa localizada em
colocação
lugar
Geralmente
de
o
ou mesmo alguns professores da
de apresentar os fascículos, preencher
endereços, etc.
é
editores
área
feita da
1
quanto através da
coletar assinaturas.
editorial,
encarregam anotar
da
individualmente,
exemplares
comissão
de especialistas na
fascículos
informal,
mais utilizada
(68,5%) (37,0%) (33 3%) (22, 2%)
de
grande
editor, unidade
a se
formulários,
Para os editores que realizam este
tipo
de promoção, é uma excelente oportunidade para divulgar a revista. A distribuição de fascículos gratuitos é utilizada em dos
casos
e consiste em fornecer exemplares para
Clientela de assinantes ou usuários. feita
através
uma
37,0%
possível
A distribuição é geralmente
do correio (mala direta) ou
para
visitantes
da
225
1lllTrfTITTllllTfiT1111Tll íiTITl mn lllllllllllllllllllliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Universidade. O retorno do primeiro caso é bastante significativo e do segundo é nulo. O anúncio em outras revistas é usado por 33,3% dos
para
promover
encarrega
da
geralme nt e
produção
na
O
UNISI,NOS.
Quando a e ditora
das revistas,
ela
contracapa , um anúnc i o das
Citamos
PUblica.
em
o periódico.
corno
retqr~o,
exemplo
nes~e
universitária
cuida outras
as editoras
editores
da
em
se
divulgar,
revistas PUC/RS
caso, não é muito expressivo,
que e
da
ten~q
vista que as revistas são especializadas quanto ao assunto
e
os usuários que lê·em seus fascículos não se interessam por outras áreas, a não ser que sejam correlatas. Da livros
mesma para
forma, quando a editora publica divulgar o
material publicado,
divulgação
das revistas que produz.
divulgação
dos
um
catálogo também
a
O retorno é maior porque
a
catálogos é para usuários
inclui
de
em
geral,
inclusive
àqueles que se interessam pelo assunto das revistas. notícias
As
em
boletins
informativos,
de
geralmente
associações profissionais ou de bibliotecas, embora utilizada apenas
22,2%
Ocorre
que
revista,
dos
casos, compensam
o
esforço
de
este material é lido por profissionais
preocupados com
em
divulgação. da
área
da
a atualização dos conhecimentos, junto
com outras notícias de seu inte resse. Como
além
das
as
revistas não indicaram outras formas
apresentadas, ficamos
impossibilitados
de de
promoção averiguar
outras formas de recursos informativos.
226
IITrfTTl 1f rrTJTIIIIIIIIIiilllllliTfTITIIIIIJTITTi111111illllllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliill lllllllllllllllllllllllllllllll lllllllll lll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
relação à tiragem, as 54 revistas
Em grande
diferença entre elas.
300
o
e
maior
encontrada este
encontramos
impresso
~is
exemplares
publicados.
16
por
Em
pela
A tiragem de 4000 exemplares é dos Editora Científica Nacional e
de
tiragem
exemplares,
(29,6%).
revistas
foi
A
número d e 500 exemplares que é uti l izado
o
revistas (25,9%). PUblicados
4.000
apresentam
O menor número encontrado
maior freqüência foi de 1000
com
número
de
estudadas
sendo seguida
14
p or
periódicos
possuem
caráter
comercializável. Em vista desses resultados, agrupamos a tiragem das revistas
como se segue:
300 - 500 exemplares (pequena tiragem): 16 (29,6%) 501 - 1000 exemplares (média tiragem): 26 (48,1%) 1001 ou + exemplares (grande tiragem): 12 (22,2%)
a
Apresentando responsáveis
pela
tiragem
produção
tipos
por
das
de
universidades
revistas, obtivemos a seguinte
distribuição: TABELA 12
TIRAGEM DAS REVISTAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 N° revistas Uni v. Fed.
Univ. Est.
500 1000 ou
7 {53,8%)
6
3
5
4
13
24
17
+
Total
13 {54,1%)
3
TOTAL
Uni v. Part.
13 (76 4%) 1
16 26 12
29,6%) 48,1%) 22,2%)
54 (100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores De
acordo com os resultados
apresentados, v erificamos
que
227
1~l rrfTITTlllllTírrrlllTITnTI11111 rn lllllllllllllllllliilllllllllll 1llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
as maiores freqüências entre as universidades públicas estão
estaduais
no intervalo das publicaçoes com tiragem entre 501 e
exemplares
(53,8
%), o mesmo acontecendo com
particulares que publicam Nas
universidades
encontrada
foi
no
as
universidades
76,4 % de suas revistas neste
públicas intervalo
federais
a
maior
de publicação
1000
grupo.
freqüência
entre
300
a
500
exemplares, em 54,1 %dos casos. Assinalamos que nenhuma revista
pe~tencente
.a
universidades
particulares publica menos do que 500 exemplares, levando a que
universidades
nessas
as
revistas
crer melhor
possuem
distribuição. Do para
volume de exemplares impressos, uma quantia é
venda
local,
outra para doações,
permuta
e
destinada assinaturas
pagas. Algumas autores,
revistas
enquanto
recompensa
para
reservam
também exemplares para doar aos
outras imprimem e distribuem que
eles
façam
separatas
sua própria divulgação
como entre
os pares. O
número
de
separatas
e/ou
fascículos
destinados
aos
autores apresentam a seguinte distribuição:
Separatas:
Não distribuem separatas: 29 (53,7%) 1 - 24 separatas: 15 (27,8%) 25 ou + separatas: 10 (18,5%)
228
lTm ITííí~IITjl IITjlllTil nllllll llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Fascículos: Não distribuem fascículos: 22 (40,7%) 1 - 4 fascículos: 23 (42,6%) 5 ou+ fascículos: 9 (16,7%)
universitárias fascículos Isto
observar,
podemos
Como
editores
revistas
das
não são muito pródigos em forn e cer
separatas
aos autores que colaboram com a rtigos p a ra
se confirma pela
números
os
localização dos maiores
mais baixos de exemplares doados para
ou
publicar.
percentuais esta
nos
finalidade. I
No
entanto,
essas
quantidades nem sempre
é
Segundo os próprios editores, separatas
são
muito
rígidas.
melhor fornecer fascículos e/ou
extras para os autores do que ficar com esta
produção
sem uso. Para
apresentar
assinaturas tipos
pagas,
os
dados sobre
as
consideramos que também
doações, o
agrupamento
de universidades responsáveis pela produção
Poderia
apresentar
distribuição
serão
algumas tendências.
permutas
Assim, os
das
e por
revistas
dados
sobre
apresentados por tipos de universidades para
Possibilitar a análise. Doações Nacionais: TABELA 13
DOAÇÕES NACIONAIS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No revistas Univ. Fed.
Univ. Est.
Doações (exemplares)
o
1 16 (66,6%) 2 4
3 4 3 3
1 - 100 101 - 200 201 ou +
24
13
Univ. Part.
%
Total
5 (29 4%) 7 (41,2%) 2 3 1
16,7%) 50,0%) 13.0%) 20,4%)
9 27 7 11
54 (100,0%)
17
Fonte: Entrevista com os editores
229
ll~lTrlffillll-rr]Tirllll rrmr~mrn lllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
O maior número de doações situa-se no intervalos de 1 a exemplares, atingindo a metade das revistas (50,0%). encontramos
Em
as doações na faixa de 201 exemplares ou
20,4% dos casos e por último as doaçóes de 101 a 200
100
seguida
mais,
com
fascículos,
com percentual de 13,0% das revistas. Os
resultados
permitiram
não
do~ções
identificar se~s .
que
nove
revistas
a
entidades
Quando comparados por tipos de universidades, os
resultados
(16,7%)
fazem
de
fascíqulos
nacionais.
Permitem
dizer
que
o maior número de revistas
que
não
fazem
doações são as pertencentes às universidades particulares ( cinco casos
ou
apenas
29,4% de seu total), enquanto que
uma
revista
não
envia
seus
entre
exemplares
as
federais
para
outras
instituições brasileiras. As revistas das universidades públicas estaduais são igualmente
todos os extratos agrupados; a~
entre
doadas
revistas
das
universidades públicas federais doam, predominantemente, um baixo número
de
exemplares
fascículos
(66,6%),
produzidos, acontecendo
ou
seja,
o mesmo
com
entre as
1
e
100
particulares
(41, 2%) .
Assim, Pertencentes
as
tendências observadas indicam
que
às universidades particulares são mais
as
revistas
afeitas
doações e os periódicos das universidades públicas federais exemplares a um pequeno número de ~erificamos
instituições
às doam
nacionais.
também que os periódicos das universidades
públicas
230
lllll rrfTITTllTlTrm IIITrl flTITIIIIT]TIIIIIIII]IIIIIIIII rlllllllii]lllllllllllllllllll]lllllllll]llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
estaduais
não
apresentam
tendências
significativas
a
esses
respeito.
Doações ao Exterior:
TABELA 14 DOAÇÓES AO EXTERIOR, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 Doaçóes Estrangeiras (exemplares)
No revistas Uni v. Fed.
Uni v. Est.
o 1 - ' 10 11 - 50 51 ou +
4
7
1 3 5 (38,4%)
9
13
(37,5%)
3 3
Uni v. Part.
20 ( 37,0%) 15 ( 27,8%) 10 ( 18,5%) 9 ( 16,7%)
9 (52,9%) 5 2 1
54 (100,0%)
17
24
%
Total
Fonte: Entrevista com os editores Podemos ~e
não
perceber que o maior agrupamento é o
enviam
doações ao exterior (37,0%).
das
A
revistas
tendência
de
remessa apresenta uma ordem decrescente, ou seja, quanto maior número de doações ao exterior, menor o número as
realizam.
de
revistas
No entanto, as faixas de doações entre
exemplares
e
entre
51
ou
diferenças
significativas,
mais com
exemplares 18,5%
e
não
16,7%
11
o
que e
50
apresentam casos,
dos
respectivamente. Quando das ~e
analisadas por tipos de universidades,
universidades públicas estaduais são, realizam
outros
maior número de doações a
países
as
revistas
comparativamente,
as
entidades localizadas em
(38,4%), enquanto as revistas
das
universidades
Públicas federais apresentam uma tendência de baixo envio de seus
231
r]TIT1TITrTfTTT1TillT]lTfTf!TIT'!lllT(lT1 r11111111 n 11111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 1
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
exemplares ao exterior (29,1% não doam nada, e 37,5% doam entre 1 e 10 exemplares a outros países) . particulares serem
as
doadas
As
revistas das universidades
são as que menos são doadas ao exterior.
que
Além
recebem maiores percentuais entre as que não são
(52,9%),
também
as
que
apresentam
de são
ordem
uma
decrescente de doaçoes, ou s e ja, quanto ma ior o número de doaç oe s estrangeiras, menor o número de revistas que as realizam. Per.muta Nacional: TABELA 15
PERMUTAS NACIONAIS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993
Permutas (exemplares)
N° revistas Univ. Univ. Fed. Part.
Uni v. Est.
o
6 {46, 1%) 4 3
1 30 31 - 100 101 ou +
1 10 (41,6%) 10 (41, 6%) 3
13
Total
2 6 {35,3%) 3 6 (35,3%)
16,7%) 3 7, O%) 29,6%) 16,7%)
9 20 16 9
17
24
%
54 (100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores A
permuta
PUblicações
nacional,
produzidas
ou seja,
por
o
intercâmbio
instituições
com
nacionais
outras
obteve
os
resultados detalhados na Tabela 15. As
freqüências
totais apresentaram
nos agrupamentos que indicam a Permuta
intensa
os
mesmos
.resultados
não realização de permuta
e urna
com instituições nacionais, obtendo em ambos
o
ralar de 16,7% do total de periódicos. A
faixa mais comum de permutas nacionais é a
das
revistas
232 rrrlTr!lll1fíííí~lllllT1T~llllllll i iiiiiiii1TIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIlTf1 1111111111111111 1 em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
~e
usam
entre 1 e 30 exemplares para
instituições
brasileiras
exemplares que é
(37,0%)
e
manter a
intercâmbio
permuta
de
31
com
a
100
realizada por 29,6% dos periódicos estudados.
A distribuição dos dados mostra que as revistas pertencentes
l ãs
universidades públicas estaduais são as que, prcporcionalmente t
t
I
ao
seu
~e
indicam a não realização de permuta em 46,1% destas
! Esta
total,
Isto é
permutam menos.
observação
comprovado
é reforçada pelo fato de
que
pelos dados
não
revista.
encontramos
revistas com um número de permutas superior a 100 exemplares. Entre ~iores
as revistas das universidades públicas
freqüências ficaram nas faixas mais
ou 41,6%
nos
nas
baixas (10
dois extratos), enquanto que
universidades
federais,
os
revistas
periódicos
particulares localizaram o maior número
faixas de menor e maior permuta, com seis
as
de
revistas
das casos
(35,3%)
nos dois casos.
Os
dados apresentados permitem indicar que as revistas
Universidades Permutarem
públicas
estaduais
apresentam
uma
das
tendência
a
menos com as instituições nacionais, enquanto que
Pertencentes
às
federais
e
particulares
permutam
~redominância
destas últimas sobre as federais.
mais,
as com
233
11
em
1
2
3
rT"fTITilTrr]l riTrjTITlTJTITflTIIillllllll lllliiliillllilllllllllllllllilliillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllll 4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Permutas com o Exterior: TABELA 16 PERMUTAS COM O EXTERIOR, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No revistas
Permutas Estrang. (exemplares)
Uni v. Fed.
Univ. Est.
o
6 (46,1%) 1 3 5 (38, 4%)
1 15 16 - 100 101 ou +
3 13 (54,1%) 5 3
13
TÓTAL
Univ. Part.
Total
2 11 4 18 7 (41, 2%) 13 4 12
.
24
17
.
~
o
20,4%) 33,3%) 24,1%) 22,2%)
54 (lOO,O%)
Fonte: Entrevista com os editores As permutas com
o
apresentado
na Tabela 16.
observamos
que
Brasil
Em relação aos totais
revistas
não
conforme
agrupadas
apresentados,
permutam
entidades
com
Entre as que permutam, é maior o número
estrangeiras. realizam
onze
foram
exterior
menor
permuta
com instituições
localizadas
O número das que permutam mais
(33,3%).
é
das
que
fora
do
praticamente
idêntico nos intervalos de 16 - 100 e 101 ou mais (20,4% e 24,1%, respectivamente) . Analisando-se das
por
tipos
de
universidades,
as
revistas
universidades públicas estaduais são as que obtiveram
freqüência
na
encontramos estas
não realização de permuta, sendo que
seis casos (46,1%).
revistas,
também,
as
É
que
entre
interessante notar realizam
maior
maior elas
que
são
permuta
com
entidades estrangeiras (38,4%). As revistas das universidades públicas federais realizam número
baixo
de
intercâmbio com
instituições
localizadas
um em
234
TíííífTTillllll"fiT~mT!llll llllllllllll rn lllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllilllllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
outros
países, sendo que na faixa de permuta entre um
exemplares também em
apresentam
54,1% de seus
casos.
Podemos
que as revistas das universidades particulares
sua maioria, uma permuta média, com 41,2% dos casos
a
quinze observar
realizam, situados
nesta faixa.
Assinaturas Pagas Nacionais:
. TABELA, 17 ASSINATURAS PAGAS NACIONAIS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No revistas
Assinaturas Nacionais (exemplares)
I
Univ. Est.
o
Uni v. Fed.
7 {53,8%) 3 3
1 - 100 101 ou +
14 {58,3%) 2 8
13
TOTAL
Uni v. Part.
Total
3 24 7 {41,2%) 12 7 {41,2%) 18
24
17
g.. o
44 1 4%) 22,2%) 33,3%)
54 {100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores Tabela
A
indica
17
que
o
maior
número
de
revistas
1 universitárias encontra-se no extrato das não assinadas
{44,4%).
Com
revistas
isso,
podemos
dizer
que
quase
metade
das
Universitárias não são distribuidas através de assinaturas pagas, em âmbito nacional, servindo a outras
formas de circulação
como
as doações e permutas.
Entre ~ iores
as são distribuídas através de assinaturas pagas,
percentuais estão situados em revistas que são
~or um grande número de pessoas e/ou instituições em
(3 3,3%), ~om
e só por último encontramos o
intervalo
os
assinadas nosso
país
intermediário
22, 2% dos casos.
235
il ll lrl IIJIII IJ IIIIJIIII J IIIIJIIII JI em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
De acordo com a tipologia das universidades, as revistas que menos
circulam através de assinaturas são as estaduais
públicas
(53,8%
sobre
universidades públicas federais as
seu
das
universidades
total),
(58,3%).
das
as
e
Com isso, inferimos que
revistas da universidades públicas são menos afeitas
a
este
revistas das universidades particulares são as que
mais
tipo d e di s tribuiç ã o. As vendem sendo
suas' àssinaturas a instituições e/ou pessoas que
não
apresentam diferenças entre
assinaturas que realizam. g...
41,2
apresentam
Brasil,
quantidades
de
Isto é comprovado pelo percentuais que
tanto para revistas
o
as
no
que
possuem
até
100
assinantes como para números maiores.
Assinaturas Pagas por Pessoas/Entidades Estrangeiras:
TABELA 18
ASSINATURAS PAGAS POR PESSOAS/ENTIDADES ESTRANGEIRAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 Assinaturas Estrangeiras (exemplares)
No revistas Uni v. Fed.
Uni v. Est.
o 1 - 9 10 ou + TOTAL
Univ. Part.
Total
10 {76,9%) 2 1
17 {70,4%) 5 2
10 {58, 8%) 37 6 {35,3%) 13 1 4
13
24
17
%
68,5%) 24,1%) 7,4%)
54 (100,0%)
Fonte: Entrevista com os editores os revistas
resultados
da pesquisa mostram que a
universitárias
não
são
assinadas
maior por
parte
pessoas
das e/ou
entidades de outros países (68,5%). 236
lllll ii JIIIIIIIII JIIIIJl lllll 1IIIII IIJ IIIIIIIII JIIIIIIIII JII rr em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Entre
aquelas
revistas
que
são
assinadas,
24,1%
estão
comprometidas com um baixo número de assinantes e apenas 7,4% dos periódicos
universitários são pagos por mais de 10 pessoas
e/ou
entidades estrangeiras. Conside r a ndo mais
é
Públicas
os
a grupamen tos po r
significativo estadua~~
e
o número de
fede~ais
tipos
revistas
de un i ve rsida d e s, das
universidades
que não possuem nenhuma
as~inatura
estrangeira {76,9% e 70,4%, respectivamente), do que das revistas das
universidades
particulares
que
situam
estes
percentuais
sa, 8%. São
também as revistas das universidades
particulares
que
Possuem maior número de assinantes estrangeiros no extrato de
a nove exemplares, representando 35,3% de seu total. Observaçóes, podemos de
revistas
inferir
que
Com
um
essas
há maior tendência deste tipo
serem adquiridas através de assinaturas
pagas
por
entidades estrangeiras. Vendas Avulsas: TABELA 19
VENDAS AVULSAS, POR TIPOS DE UNIVERSIDADES 1992/1993 No revistas
Univ. Fed.
Univ. Est.
Vendas (exemplares)
o
2 2 9 {69,2%)
1 - 99 lO O ou + TOTAL
13
Uni v. Part.
Total
8 {33,3%) 5 11 {45,8%)
15 (88, 2%) 35
24
17
1
11
1
8
%
20,4%) 14,8%) 64,8%)
54 {100, O%)
Fonte: Entrevista com os editores 237
1 nrnr1ln rrrmlllT1llTnl lrrr~m lllllTI IIIIIIIII I IIII I IIIIiilllll l ll 1llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliilllllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Do avulsos local,
total da tiragem, algumas revistas para
reservam
serem vendidos através de postos
situados
na
própria
de
exemplares
distribuição
unidade, na editora
ou
em
outro
local da Universidade, b e m como num posto comercial ou livraria. De
a cordo com os d ados apresentados , verificamos
revistas
(20,4%)
não
exercem
a prática
fascículos entre as foJ;m,as de diptribuição. significativo
o
número de
da
que
venda
on z e
avulsa
de
Em contrapartida, . é
revistas que destinam
100
ou
mais
exemplares para esta finalidade (64,8%). A
análise
revistas
das
por
tipos de universidades indica
universidades
públicas
federais
que
as
são
que
as
menos
utilizam o tipo de distribuição por vendas de números avulsos.
O
número de casos corresponde a 33,3% do total dessas revistas. Ao tipo
mesmo tempo que isso acontece, as revistas
de
universidade
destinam
para
de
qualquer
venda um grande número de
exemplares (100 ou mais), alcançando os percentuais de 88,2% periódicos
das universidades particulares,
69,2%
das
nos
públicas
estaduais e 45,8% das públicas federais. Mesmo
que
esses números não assegurem
que
os
fascículos
sejam vendidos, os resultados indicam uma tendência para a l ocal
uma
por um grande número de revistas, sendo o consumo função
importante
a
ser
perseguida
pelas
venda interno
revistas
universitárias . Convém salientar que as quantidades acima indicadas não
são
238
n
em
1
2
3
IIIIIIIII J II I~ IIIIJIIIIIIIII JIII IJI lTmlllll lJIIIIIIIII JIIIIIIII ITII 4 5 6 7 8 9 10
r 11
12
13
14
15
16
17
18
19
de
todo fixas,
conforme observado pelos próprios
indicados
valores
No
destinação.
correspondem
apenas
a
uma
caso de serem vendidos todos
os
editores.
Os
previsão
de
exemplares
e
havendo disponibilidade, os fascículos para venda são repostos. A reserva técnica prevista fica geralmente situada entre dez
e
cinqüe nta
fascículos,
sendo
a
mais
fre qüente
a
30
de
exemplares, em 51,8% dos casos.
Distribuição geográfica:
o conjunto de distribuição através de assinaturas, doaçóes e Permutas
foi calculado em relação à distribuição
apresentam, sendo dispostos
pelos
geográfica
que
seguintes locais:
América Latina (exceto Brasil, mas incluíndo todos os países de fala espanhola); América do Norte (incluíndo Canadá e Estados Unidos); Europa; Outros ( incluíndo África e Ásia) Procuramos dividir os extratos para todos os locais em
três
categorias a fim de possibilitar uma análise mais homogênea. América Latina:
7 revistas (13,0%) Não enviam: 1 - 50 exemplares: 34 revistas (63,0%) 51 ou + exemplares: 13 revistas (24,1%) América do Norte:
11 revistas (20,4%) Não e nviam: 1 - 50 e xemplares: 37 revistas (68,5%) 6 revistas (11,1%) 51 ou + exemplares:
239 Jlllllli ll JI IIT)l illJ il liiiiii JII II nlilTnTfllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Europa:
12 revistas (22 2%-) Não enviam: 1 - 50 exemplares: 32 revistas (59,3%-) 51 ou + exemplares: 10 revistas (18,5%-) 1
Outros Continentes:
27 revistas (50,0%-) Não enviam: 1 - 50 exemplares: 25 revistas (46,3%) 2 r evist as ( 3 , 7%) 51 ou + e x e mplare s: De acordo com os dados apresentados, verificamos que são
' países.
enviadas para outros
muitas
revistas
não
revistas
não precisam ser necessariamente as mesmas, existe
Embora
tendência que varia entre treze a 50% das revistas não a outras áreas geográficas além do Brasil.
essas uma
atingirem
Entre os locais
não
atingidos, na América Latina este valor correspondem a 13,0 %total das revistas, na América do Norte a 20,4%-, na Europa
do
22,2%-
e a outros Continentes a 50, O%. Os
percentuais
correspondem
a
situados
24,1%-
a
50
exemplares,
na América Latina, 11,1%-
na
América
Norte, 18,5%- na Europa e
na faixa de 1
a apenas 3,7%- em
do
outros Continentes.
240
"]l lllJlll lJllll Jll llJIII rlll llJllll lllllJllll JllllJI II IJI em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
5
RETOMANDO O MODELO
Compete-nos, nesta fase do trabalho, analisar os obtidos aos t
através
da coleta
objetivos, t
às
de
dados, orientando-os em
hipóteses e ao modelo
I
informação Os
resultados
de
relação
transferência
de
t
científica e técnica que estabelecemos.
objetivos
apontam
para
a
identificação
das·
várias
políticas orientadas para a produção das revistas universitárias. Destacamos ciência,
as
que são implementadas pelos órgãos de
pelas
próprias
universidades
fomento
publicadoras
à
pelas
e
unidades onde as revistas são publicadas. Entre
os
é
revistas,
nacionais de incentivo à
programas curioso
universitárias
notar que apenas três
estudadas
pertencem
Revistas Científicas do CNPQ/FINEP. menos área
54
das
Programa
do
conhecimento.
mínimo,
Assim
de
Apoio
existência
de
a
Este Programa visa apoiar ao
sendo, a
falta
de
um
de revistas universitárias neste Programa a
de
revistas
uma revista brasileira de qualidade internacional em
significativo no
ao
produção
revistas
de
melhor
cada
número indica,
qualidade.
científica e técnica sendo publicadas fora das universidades. revistas
qualificadas
pelo
Programa
são a
Mblica e a Revista de Odontologia da USP e e Crítica da UNB.
Revista
da
As
Saúde
Psicologia: Reflexão
Para elas, no entanto, os atrasos na liberação
de verbas são problemas que interferem na publicação regular
das
241
111111111111111111111111111 111 11mrTn1flT1 TJTI~ lllllll llllll l lTIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
obrigando à utilização de recursos provenientes
publicaçóes,
de
outras fontes para que não ocorram atrasos. Cientes
desses
obstáculos, os
Encontros
Revistas
Científicas
Editores
Científicos alertam para o problema.
de
promovidos pela Associação
Editores
de
Brasileira
de
Consideram que
burocracia, a falta de verbas e de pontualidade na liberação recursos
dos
estão ocasionando atrasos nas publicaçóes, bem como
comprometimento na credibilidade das revistas junto à
a
um
comunidade
científica brasileira e estrangeira. Outro
programa
é
estudadas Subprograma
o de
da
que apoia uma das CAPES/PADCT,
Educação
para a
que
revista
ciência
de
Programa.
universitárias
financia
Ciência
Catarinense do Ensino de Física da UFSC. da
revistas
o
através
periódico
Sua
e 2° graus, inclusão
sendo permitiu
totalmente que
Caderno
O critério para seleção
deve-se ao fato de ser dirigida para o 1°
do
a
ensino
financiada
da pelo
periodicidade
da
PUblicação fosse mantida, ocorrendo pequenos atrasos na liberação da verba. Entre as fundações estaduais de amparo à pesquisa, a
é a única que chega a apoiar algumas das revistas estudadas, revistas Pelo do
publicadas apoiadas têm
programa. corpo
passar
Para
por critérios
editorial,
a
idoneidade
do
órgão
e importância do periódico na área 242
isto,
as
estabelecidos
Entre estes critérios, a qualidade dos
distribuição alcançada, a indexação por serviços
a tradição
universitárias
no Estado de São Paulo. que
FAPESP
artigos,
publicador,
a
bibliográficos, de
conhecimento
fizeram
com
que
revistas como a Revista de
de
Saúde
Pública
(também financiada pelo programa do CNPq/FINEP) e de Antropologia da
USP e Cadernos de História e Filosofia da Ciência da
UNICAMP
fossem incorporadas na relação dos periódicos relevantes apoiados Pela
l iberaç ã o ~e
Este
instituição.
programa
é
um
pouco
mais
d e v e rbas do que os p rog ramas nac i onais ,
as revistas por ele financiadas não atrasem
a publicação, ,e
que qs valores solicitados
ágil
f a z endo
na com
substancialmente so~ram
não
com
a
corrosão da moeda. Com
a falta de apoio a um número significativo de
revistas
universitárias, as instituições de ensino superior que querem ter seus
periódicos
publicados
com
regularidade
estabeleceram
POlíticas e programas com seus próprios recursos para
I a publicação das revistas. elemento
indicativo
I instituição oferecem
do
viabilizar
A existência de tais programas é
valor dado à
c1encia
no
um
interior
e os critérios impostos para julgamento das
parâmetros para sua aceitação, influenciando
da
revistas de
forma
das
doze
definitiva seu desenvolvimento. De
acordo
com
o levantamento
realizado,
sete
universidades estudadas possuem uma política explícita para
a
produção de suas revistas.
~G,
PUC/CAMP, Entre
as
PUC/RS
num
UFPR,
UFSC,
UNISINOS.
universidades
consubstanciaram revistas.
e
São elas: USP,
orientada
citadas, a USP, a UFPR
programa
institucional
o
e
a
UFSC
apoio
a
suas
Todos possuem critérios definidos a serem
Para cons e guir financiamento.
observados
Esses critérios pretendem elevar a 243
JIIIIIIIII JIIIITí ll iJIIIIIIIII JIIII Illl lTIII IJIII IJ IIIIIIIII JIIII IIIII JI em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
-,o;---
qualidade
das
-------=------ ·
-
revistas.
----~
Os três programas preocupam-se
com
a
estrutura editorial, recomendando que haja um editor responsável, uma comissão editorial composta por professores da universidade e um corpo de árbitros, preferencialmente externos. Outra preocupação é com r e laç ã o à pe riodici dade .
Enq uan to a
Usp considera este item como indicador do grau de di sseminaçã o da revista,
programas
os
da
UFPR
e
da
UFSC
a
determinam
periodicidade com que a revista deve ser publicada {anual na UFPR
I e anual ou semestral na UFSC) . Entre os citados, o programas da USP é o mais Esta
diferenciado.
universidade estabeleceu critérios e avalia as revistas
em
função deles, respeitando a individualidade da revista em relação a itens como tiragem, formato e padrão gráfico. a
qualidade
de conte:údo, a necessidade de
Contudo ressalta
colaboração
externa
tanto de autores quanto de árbitros, a indexação e penetração
da
revista como itens a serem examinados para credenciamento. Os
programas da UFPR e da UFSC são mais preocupados com
os
aspectos de custo, distribuição e padrão gráfico, ou seja, com revista como produto comercializável, tornando-se mais
a
diretivos
e interferindo inclusive na periodicidade das revistas. Para com
implantação da política editorial das universidades -
exceção da USP e da PUC/CAMP -
participam gráficas apenas
do
processo
de
universitárias
as
editoras
editoração
sempre
dos
fazem a
universitárias
As
periódicos.
impressão,
sendo
o programa da USP permite impressões feitas por
que
gráficas
244 l1l li11J IIIIIIIII JII em
1
2
3
4
5
6
1
IJI
rnT 7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
-
-
-.
-
--
•
r~
...&-
comerciais e/ou das próprias unidades. universitárias
editoras
As
gerenciamento do programa. as
estabelecem
que
quase
sempre
assumem
o
Embora em muitos casos não sejam elas
diretrizes
a
serem
seguidas
para
o
credenciamento das revistas - como na UFPR, na UFSC e na URG - os padróe s
gráficos, a periodic i d ade e a ti ragem
são
de t ermi nados
com a orientação dos diretores desses órgãos. I
Nos
casos
em
que
a
editora
perceptível uma preocupação
do
processo,
das
assumidos
pelas editoras da UFSC, PUC/RS e UNISINOS, nas
Enquanto os custos de
publicação
são
demais
unidades universitárias são responsáveis por cobrir parte
orçamento.
Com
necessárias
através
externas,
ou
isto,
da
os
do
é
constante com o aspecto financeiro e
comercial
as
revistas.
participa
editores
auxílio
tentam
de
suprir
instituições
inclusão da revista no
as
verbas empresas
e
orçamento
do
da
própria
unidade. Quando Programas
as editoras universitárias são comprometidas com de
apoio às publicações periódicas, as e
Planejadas
produzidas
conforme
os
padrões
revistas dos
são
produtos
Elas são oferecidas através de assinaturas
comercializáveis.
os
a
seu público - alvo, sendo que na UFSC há, inclusive, a determinação de que as assinaturas devem ser de 30% da tiragem. os
editores
ainda
não
das revistas desta foi
estabelecida
e
atingido os
universidade,
por nenhuma delas,
esforços
estão
sendo
De acordo com
esse mas
há
dirigidos
percentual uma
meta
para
seu
atingimento.
245
Ti!ll llJ IIIIIIIII JII IIJilTTfll illli llJ IIIIIIIII JIIIIIIIII JII em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Nas
universidades
integral
particulares
há,
em
geral,
para a publicação das revistas, quer seja
suas
editoras,
como
sua
gráfica,
como
universitárias
na PUC/RS e na na
UNISINOS,
PUC/CAMP.
um
através
ou
Enquanto
apoio das
através
da
as
unidades
publicadoras empenham-se em relação à
qualidade
científica dos periódicos, as editoras e/ou gráficas se preocupam com
o aspecto comercial do veículo. dada
importância
Isto se revela
distribuição,
à
através
através
de
da
assinaturas, t
intercâmbio
e
vendas
avulsas,
como
retorno
ao
I
investimento
realizado. Em
contrapartida, observamos que nas instituições de ensino
superior
que
PUblicação dispõem
não
de
possuem programas
suas
de
revistas, as
infra-estrutura
regularidade
editoras
adequada
de
auxílio
universitárias
para
cumprir
reconhecerem
a
com
a
UNB,
Os dirigentes das editoras, a despeito de
importância das revistas para a
divulgação
da pesquisa produzida e como veículos de
de idéias, alegam que a falta de recursos humanos
e financeiros
à não
exigida por este tipo de publicação (UNICAMP,
UFRJ, PUC/SP e UFRGS).
resultados
explícitos
suficientes
impedem que as
dos
intercâmbio
especializados
editoras
assumam
o
compromisso de periodicidade requerido pelas publicações. Entre
as
PUblicação
universiades
que não possuem
um
programa
para
de suas revistas, é preciso destacar a PUC/SP que
organizou
um plano relativo ao assunto, em anos
anteriores.
já O
Programa não chegou a ser implantado devido à mudança de
direção
na
retomar
editora.
Há, no entanto, uma vontade política
suas diretrizes,
de
uma vez que essa falta ocasionou muitos atrasos 246
TnlTITííífflTTITllTfTl rrrnmrmllTllllTfTITITI lllllllllllllllllllllllllllliillllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllllllll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
.
-
'
---
e
-
-
.
,.,.....,. ,
...
--:--
-
-~.-
_.....
encerramento da publicação de algumas revistas.
0
pela
primeira
vez
na sua história, está
para
A
UFRGS,
implementar
um
programa visando auxiliar a editoração de suas publicaçoes por um período
de, no mínimo, dois anos.
A
expectativa é de que,
após
este prazo, as revistas sejam financiadas pelas assinaturas pagas e/ou obtenham outro tipo de retorno qu e justifique a p u blicaç ã o e 0
investimento feito. podemos e.ntão, afirmar que,
~n.tre
as upi versidades que
foram
objeto deste estudo há uma intenção quase generalizada no sentido de
apoiar
a
publicação de seus periódicos.
programas
de
com
diretrizes
e
O
critérios
estabelecimento que
norteadores
transcendam o caráter temporário das direções universitárias, tem se firmado como forma mais adequada de revistas.
publicação
à
das
A predominância dos programas, no entanto, depende
inserção
sua
apoio
no orçamento anual da universidades,
provisionamento
de verbas regulares manterá o
pois
caráter
o
da não
precário
que tem caracterizado a publicação das revistas. 0
estabelecimento
de tais programas,
devemos
dizer,
não
. e as unidades universitárias da responsabilidade em uma parte
exl-tn
da
importante
editoração de
~inação
deteJ-••·
·n;strativo
que
adml- -'-
adminis t
rar
~tisadas p es~-
as
revistas.
infra-estrutura
dê em
melhores
publicaçoes.
de
condições
Neste
Cabe
a
local ao
aspecto,
elas
a
pessoal
e
para
editor as
revistas
mostraram nem sempre contar com recursos suficientes. sala própria,
de
falta
uma
das
equipamentos
e
funcionários
foram
observados pelo entrevistador e citado pelos editores aspectoS alguns dos entraves que interferem na publicação regular das como 247
111!11
em
1
2
3
4
5
6
7
ITll
I IIJI IIIJIIII J IIIIJIIII J I
8
9
10
rT 11
12
13
14
15
16
17
18
19
-
--
-c;;-
_____
--
--
_7:
---,-.-- ....
...,.........-,~~--
revistas universitárias. Ainda em relação à infra-estrutura, convém lembrar que entre as 54 revistas estudadas apenas treze editores (24,1%) consideram nada
faltar
casos,
para que as revistas sejam
editadas.
Nos
a falta de uma política interna que prioriz e as
demais r e vist a s
nas unidade s universit á ri as d i f i cu l t am sobremaneira o trabalho do editor. Para
Verificamos
que 31 revistas não possuem
ad~inistração
sua
~ .
19
~ditares
equipamentos
de informática entre os recursos
agilizar
trabalhos.
os
editores
não
Além disso, em
possuem
funcionários
sala
própria
disseram
.f altar
necessários
quatorze
próprios
e
para
unidades
os
em
os
18
funcionários são compartilhados com outros setores. Mesmo
assim,
o uso de estagiários para realizar trabalhos rotineiros e iniciálos
nos trâmites da divulgação científica é reduzido.
significativo Pessoal Prova
o
número de editores que apontam
especializado e a diagramação.
mencionadas ~nter
para realizar a revisão
a
ausência
de
lingúÍstica,
de
Juntando essas observações às
anteriormente,
vemos que fica
difícil
um padrão de qualidade para as publicações.
mostraram liberado
que
também
É
carências atingir
As
quando tais recursos são oferecidos, o
de uma parte significativa de trabalho,
exceções editor
podendo
científica
é
atuar
melhor dentro de suas verdadeiras funções de coordenação geral Principalmente
ou
e
dos periódicos.
Apesar de que não podermos generalizar a observação, notamos
um certo
descaso
necessários
para
significativo
interno na a
publicação
unidades
de
concessão das
de
recursos
revistas
universitárias
mínimos
em
visitadas,
número conforme
248
em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
-
~ - -~ ----_ ~ . ~ ~ -< ~ ~---
-
-
-
comprovado pelas colocações acima. deixar
podemos
Não
de
registrar
que
em
todas
as
universidades e unidades pesquisadas, a qualidade das revistas um
objetivo
buscado
estabelecidos,
critérios
publicações,
a
ind icaçlores
a
padronização
mais constantes.. ao
relação
em
qualida d e
á rbit ros ,
dos
especialmente
I seguir,
com muita persistência.
a e
do
Pois,
indexação
os
e ditorial,
corpo
periodi cidade a
entre
das
r egul ar
estão
entre
os
Estes crité:r:;-ips serão , abordados
conjunto
das
revistas
é
a
universitárias
estudadas. A estrutura editorial dos periódicos pesquisados formas
diferenciadas de organização.
inclusão
de
um
A mais comum
editor , uma comissão editorial
apresentou consiste
e
um
na
conselho
consultivo fixo ou "ad hoc". É
todas
preciso salientar que em 16,7% dos casos, o as decisões científicas e administrativas
auxiliado
uma
sozinho,
apenas por um grupo de árbitos estáveis
Para avaliação dos trabalhos.
que individualmente publica a
Quando
existe
uma comissão editorial - e
composição
unidade
própria
Professores/pesquisadores facilita
a
sendo
eventuais sim
revista. isto
grande . maioria dos casos - ela é prioritariamente da
ou
toma
Não há uma equipe editorial e
pessoa
Professores
editor
ocorre
na
composta
publicadora
de
ou
e funcionários da universidade. reunião entre eles, fazendo
por
com
Esta que
a
comunicação ocorra com maior facilidade.
249 Jlllllll llJ IIl lll lllJ IIIIIIIII Jiii ljTIII lmTJlllll iiii JIIII JIIIIJ IIII JIN em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Convém
lembrar
assessoramento escolha serem
dos
ao
que cabe à comissão editorial a editor
na parte
científica,
árbitros e na decisão final sobre
publicados.
Além disso, esta comissão
os deve
função
de
auxiliando
na
trabalhos
a
se preocupar
com a parte de orçamento e custos, bem como com o aspecto gráfico e de
apresentação
da
revista.
Contudo,
entre
as
rev i s tas
estudadas foi encontrado um número significativo de comissóes que realizam tarefas
tarefas
pertinentes à sua
' encontradas:
foram
lingüística
não
avaliação
função. dos
trabalhos,
e de prova, padronização, bem como a
promoção, entre outras.
Entre
estas revisão
realização
da
Esses resultados reforçam a falta de uma
equipe editorial multidisciplinar e especializada para atuar
nas
revistas universitárias. A
falta de revisores lingüísticos que corrijam o
português
e os resumos em outras línguas, de
aplicação
Para
Planejadores vezes
de
padrões
aceitáveis
pessoal
pela
texto
preparado de
e
ciência
gráficos faz com que esses trabalhos
em
sejam
muitas
executados pela comissão editorial ou pelos editores,
que
tealizam estas atividades de forma amadorística. Cabe
aqui
algumas
observações referentes ao
editor
e
à
comissão editorial que nos parecem relevantes aos objetivos deste trabalho.
Vimos que o processo de editoração é complexo e
a realização
de tarefas variadas, para as quais o
exige
trabalho
de
equipe é fundamental. No entanto, nas revistas estudadas - e não temos dúvida as observaçóes são passíveis de generalização -
que
os editores
são
250 Jlllllll liJIII Il llll JI IIIJIIII JII J"ffl nrrrTfllllll JI IIIIIIII JIIIIIIIII Jill em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
universitárias editorial
para
chave
participantes
os
brasileiras,
especializada
a
produção
das
suprindo a ausência de
com
um
trabalho
revistas uma
pessoal
equipe
abnegado
e
desgastante. Apesar de altamente titulados e de já teram atingido um
alto
grau na carreira docente, a grande
prática
na
têm
função pois 63% deles são editores a menos
Isto
anos.
maioria
atividades
não para
os impede de realizar
um
pouca
de
três
variado
número
de
as quais não foram preparados e que
exigem
um
tempo m~ito gran'de para sua execução, afastando-os do 'trabalho da docência
e
da pesquisa.
administrativos,
Entre estes
trabalhos
destacamos
os de preparo técnico das revistas,
lingüística
e
Providências
junto à gráfica, o acompanhamento da
Promoção,
distribuição,
a
negociação
de
/ satisfação
de
provas,
verbas.
pessoal
e
a
o
solicitação
controle
de
das
a
revisão as
trabalhos, impressão,
assinaturas
e
A recompensa para tudo isto é
apenas
o
fora
reconhecimento
dentro
ou
os
a a a
da
instituição e nunca financeiro.
especialistas
dar
editorial,
muitas
incluem
vezes
brasileiros ou mesmo estrangeiros visando
apenas
maior prestígio à revista, mas tal composição não se
Produtiva, Pela
comissão
à
Quanto
uma vez que a consulta a esses membros é
distância.
Procedimento
de
institucional PUblicados
Já
no
escolha
caso da de
composição
especialistas
dos de
dificultada árbitros,
variada
é desejável, uma vez que o conteúdo dos
seria
avaliado
por
pesquisadores
mostra
de
o
origem
trabalhos outras
instituições universitárias ou de pesquisa. Assim,
um dos fatores positivos encontrados
pela
pesquisa
251
em
1
2
11m 3 rfTn-TjTII 4 rrn II 5II II IJII III6III IIII III''' 7 IJI IIIII''''''''I''''IIIIII'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''''I'''''''' 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
foi
a
constatação
estudadas
de
realizam
publicação.
que
a
todas
avaliação
as dos
revistas
universitárias
originais
antes
da
sua
Esta tarefa é realizada por pessoas que opinam sobre
o trabalho, a fim de conferir legitimidade à revista. O processo, contudo, nem sempre é realizado da melhor forma. Comumen t e os
sobre
~e
24,1%
pode
às
GO~ON
p ara
revistas
da r
(1983) e ,O,'CONNOR . (1978).
dos periódicos utilizam apenas um parecerista, um risco para a
qualidade
científica
Isto é especialmente significativo quando
são
professores
universidade Processo
faz
da
(indicações
avaliativo,
Professores
p are c e r
universitárias,
própria
unidade
e
não excludentes).
embora seja mesclada com a
da
editorial, mesma
da
22%
Esta
o
constatamos
60% dos árbitros são membros da própria comissão
52%
nos
submetidos
às indicações de
significar
revista. ~e
utiliz ados d ois á r bitros
trabalhos
corr~spondendo
Porém,
são
endogenia
do
utilização
de
e pesquisadores de outras instituições
brasileiras,
suspeitar que o processo de avaliação é um
dos
pontos
frágeis das revistas universitárias. Acrescentamos aos critérios
de
levantada . área
dados acima os resultados
escolha
Embora
dos árbitros
que
reforçam
para 88,8% das revistas a
do artigo é o crit é rio mais
relativos a
aos
suspeita
especialização
relevante para a
seleção
na do
avaliador, a experiência e a titulação foram citados em 55,5% dos casos. Por
Se o primeiro critério concorda com aqueles
LINDSEY
o
(1978),
segundo, além
de
não
apresentados
concordar
pode
j ustificar a endogenia da escolha, pois a experiência em publicar e
a
titulação podem ser encontradas na própria
unidade
ou
na
252 fliiiiiiii JIIIT]TII lJ II IIIIIII JIi i 11 m~rl liiiiii JI IIIIIIII J IIIIIIII I em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
universidade.
Já a representatividade na área - conforme
sugere
o autor - é mais difícil de encontrar entre os pares internos. Outro diz
aspecto a ser salientado na avaliação
respeito ao anonimato.
dos
trabalhos
De acordo com a sugestão
de
GORDON
I (1983), para que os árbitros fiquem mais livres p a ra expressar Isuas críticas nec e ssário que nao se j am identi fic a d o s. Os é
resultados não
~
obtidos pela pesquisa mostram que
unânime nas ,revistas .universitárias
procedimento
estudadas,
I porém um percentual significativo (72,2%). autor,
este
Já o
igualmente · importante para uma avaliação
atingindo .
anonimato só
isenta,
Preservado
em 38,8% dos casos, podendo interferir na opinião
avaliador,
especialmente quando
à
os autores pertencem
do
é do
mesma
instituição do árbitro.
o
tempo
decorrido no processo de
avaliação
das
revistas
universitárias estudadas, os resultados encontrados apontam
para
um período médio de 4,9 semanas, sendo que o tempo mais comumente !encontrado foi o de quatro semanas.
Este prazo não se
distancia
muito daquele
apontado por O'CONNOR (1978) que é de duas a
semanas.
podemos desconsiderar, porém, que
Não
para
chegar
média foram encontrados prazos mínimos de duas semanas e de
doze
autor,
semanas. o
Enquanto o mínimo corresponde à
máximo excede sobremaneira o período
três
à
máximos
sugestão
do Esta
indicado.
demora foi identificada como a causa mais significativa de atraso em 27,8% das publicações. Os prazos para realizar outras são
igualmente
longos, sendo que a fase mais demorada é
i mpressão, levando em torno de gráfico
seja
concluído.
Com
etapas a
de
cinco semanas para que o trabalho isso,
as
semestrais
revistas
253 fl iiiiiiii J II II J III I J IIIIIIIII J IIII Jl llTirrTJllll~ IIII JIIII JIII IJII IIJI em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
··-
,.
demoram,
em
envolvendo inúmeras
média, mais de seis meses
neste
período
tarefas.
Este
para
o editor e a
serem
comissão
produzidas,
editorial
tempo é distante daquele
que
em
PAGE
e
outros (1987) prevêem, situado entre dez e dezoito semanas. O dado
número de trabalhos subme tidos à avaliação
significativo,
indic a ndo que
as
revis ta s
evidencia
unive rsitárias
estudadas recebem, em geral, um peque no número de originais
IPUblicação.
E:;;t.e
númerp não excede a 20
trabalhos
para
anuais
146,3% dos casos e a 40 artigos em 33,3% das revistas. pressupóe-se
um
em
Com
isso,
que a avaliação não possa ser muito rigorosa,
caso
contrário não haverá trabalhos para serem publicados. Além disso,
lem
12,9%
dos
a falta de artigos é
casos
tão
grave
que
foi
apontada como o motivo principal de atraso na publicação. A
suposição
~anto
ao
indicaram menor de
acima
percentual que
é reforçada de
pelos
trabalhos
resultados
rejeitados.
do que 15 % do total de trabalhos recebidos. 16
e
30%
na
faixa
encontrados 23 casos. Com isso, as taxas de aceitação são
sempre
nas revistas pesquisadas.
dos
E
é
foram
altas
entre
rejeição
trabalhos
~ito
situada
números
Os
em 51,9 %dos casos, o percentual de
rejeição
obtidos
Quando
comparadas
por
t ipos de universidades, as revistas pertencentes às universidades Públicas
federais
e particulares mostraram uma
tendência
mais
Permissiva na avaliação dos trabalhos. Os ~ is
dados acima praticamente confirmam o que
dizer
artigos
ao afirmar que há pouco controle
publicados pelos periódicos nacionais.
CASTRO
de
(1985)
qualidade
dos
Nossas
revistas
14
16
254
fiiiiiiiii JII ITjllll JIIIIIIIII JIIII IIllTIrrflllllT1 1 111 1 1111 J IIII I II l~ IIT em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
15
17
18
19
acabam
publicando a bem dizer
escrever.
tudo que os professores chegam
Isto, segundo o autor, é válido para qualquer área
conhecimento,
e nos parece especialmente oportuno em relação
a do às
revistas universitárias.
o baixo número de trabalhos submetidos à
avaliação
parece
indicar uma contradição ao considerarmos o grande contingente professores
~truam
integral titulação
nas
universidades
pesquisadas:
em
tempo
14. f80 professores nas doze universidade,s,
constatamos
mestres. para
atuando
a existência de 8.718
si só estes dados atestam uma
·Por
doutores boa
e
e
em
6.922
qualificação
a pesquisa, permitindo supor que não deveria ser por
falta
de bons originais que as revistas deixariam de ter qualidade. estes
professores produzissem artigos em número suficiente um
Permitir
criterioso
Universitárias
trabalho
de
seleção,
de
Se para
revistas
as
poderiam ter maior aceitação e com isso
melhorar
sua distribuição. Considerando
o alcance geográfico de sua
distribuição,
as
revistas institucionais mostraram ser veículos de divulgação e de consumo
interno da ciência produzida nas
apesar
de serem poucos os periódicos que não são
outros
países,
o
número
de
Pois,
universidades.
exemplares
enviados
é
remetidos
para sempre
testrito. A circulação em qualquer das suas formas - doação, permuta e assinaturas pagas - mostra ser outro ponto crítico do processo de Produção das revistas universitárias. Examinando
as
doações verificadas em âmbito
nacional,
os
255
fTIIIvmrrmlllTrfTITTllllTJTrr~wrrr ITrl lllllllll lllllllllllilllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllliillllllllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
411
-
•
·--
~-·
dados
mais significativos indicam que metade das
menos
de
exemplares
se
considerarmos as doaçóes estrangeiras, vemos que 20 revistas
não
esta
forma
Percebe-se,
interna.
de
a
instituiçóes
circulação,
brasileiras,
doam e
realizam
100
revistas
confirmando
no entanto, uma maior
distribuição
é
as
divulgar
universidades revistas
incentivada nas universidades idéias obtêm
enviadas
entre
instituiçóes
Esta
para
de
além
de as
congêneres, Em
publicaçóes
a
forma
porque,
retorno com sua realização.
elas recebem outras
vocação
tendência
tanto nacional como com outros países.
permuta,
sua
troca para
das serem
incorporadas aos acervos das bibliotecas. As assinaturas pagas são uma forma de distribuição não muito incentivada nas revistas universitárias, uma vez que 44,4%
delas
não possuem assinantes no país e 68,5% não são subscritas através
de
pagamento por pessoas ou entidades localizadas
no
exterior.
As assinaturas nacionais são mais estimuladas pelas revistas universidades produção vendas os
através
que
tentam
destas subscrições.
suprir
os
custos
O mesmo acontece
Percebemos,
universidades
assim,
que
as
de
com
avulsas, por ser outra forma de arrecadação que custos.
pois,
particulares
das
as
subsidia das
revistas
particulares tendem a ser mais voltadas ao
entre todas, são as mais vendidas em números avulsos
ensino como
material bibliográfico complementar às aulas. Os dados que obtivemos ao examinar a distribuição, nos
verificar a falta de promoção das
revistas
permite-
universitárias,
reforçando a constatação da existência de um ponto frágil etapa do processo de produção.
As técnicas utilizadas são
nesta muito
256 T]llll JIIIIIIIII JII IIJ lllT em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
simples, alguns
reduzindo-se, a mais usual, à demonstração e
venda
de
fascículos nos eventos de que participam os editores e
comissão atividades fazem
A
editorial.
forma
amadorística que esta
e
do sistema de publicação das revistas são
com que o processo também apresente problemas
a
outras
realizadas em
outras
fases. Os
problemas
univers~tárias
capítulo. fora
relativos à etapa de iden~ificados
já fp+am
no
produção
das
revistas
desenvolvimento
deste . ,
Além deles, a pesquisa destacou outros pontos críticos
do
processo, mas a ele relacionados, e que no
completamento
ciclo
de
transferência
interferem
no
conhecimento
do
registrado pelas publicações.
o
Modelo de King que apresenta participantes e funções,
fluxo que inicia com os produtores da ciência e conclui com
! usuários, Como
pode
nos auxiliar no
esclarecimento
destas
num seus
partes.
o presente trabalho se concentrou nas etapas de produção
e
distribuição das revistas técnicas e científicas pi:oduzidas pelas universidades núcleos
do
brasileiras, processo
as barreiras
não foram
relativas
investigados
em
aos
demais
profundidade.
Contudo, conseguinmos identificar alguns problemas nestas etapas, Por estarem ligados à produção e utilização dos periódicos. O
Modelo
de King inicia com os geradores
científico e técnico, indicados trabalhos em
ao
potencial
conhecimento
neste estudo como os autores dos
submetidos às revistas.
relação
de
Conforme já foi
numérico
e
apresentado,
qualitativo
são
eles
SUficientes para que as revistas sejam supridas de forma
regular
257
rrmllllTIIííí~llllll llllllill nIITIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
....
~
'\,
_..
...
,..
··-
com
...
o fruto de seu trabalho.
No entanto, os editores apontam
falta de artigos como um dos problemas para as revistas a periodicidade.
a
manteram
A necessidade de solicitar e encomendar artigos
a seus colegas mostra certo desprestígio de algumas revistas
no
meio acadêmico. Outro baixo
dado
número
de
!.universitárias
I 'stricto
numérico q ue tal ve z aux i li e artigos submetidos é que
oferec~r~m
publicadoras
sensu".
na
explicação
nem
cursos
todas
de
do
unidades
pós-graduação
Sabendo-se por SCHWARTZMAN (1981) que a
maior
Parte da pesquisa produzida no Brasil está ligada à pós-graduação
e que
os cursos de mestrado e doutorado só sao
e 44,4% das unidades pesquisadas, respectivamente,
61,1%
Possamos
ai
por
oferecidos
localizar uma explicação pela falta
de
talvez
trabalhos.
Além disso, 29,6% dos editores revelaram que a pesquisa realizada nas
suas unidades é incipiente, havendo portanto restrita - quando
científica
há
incapaz
urna
atividade impulsionar
de
PUblicações. locais
Nos
significativo alunos
de
onde
o
a
pós-graduação
número de autores
mestrado e doutorado.
se
potenciais
constituído
Os dados apontam
para
nestes níveis de ensino que poderiam reformatar
t eses
dissertações
em
artigos
científicos,
por
38.507
estudantes
e
é
desenvolve,
suas de
depois
concluídas. Continuando Produção destas
e
no
ciclo apresentado por KING,
distribuição das publicações.
etapas
já
foram
descritos
Os
encontramos pontos
anteriormente,
a
críticos por
isso
258 Jllllllli lJ illlll lll JllllJllll JllllJlll l em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
continuamos
a
bibliotecas,
trajetória.
A seguir,
o
modelo
apresenta
as
os seviços de índices e resumos que desempenham
as
funçoes bibliográficas de aquisição e representação. dados
Os
sobre
individualmente,
as
mas
bibliotecas
não
estão
disponíveis
inferidos
pelas
informaçoes
Conforme já analisado, a
distribuição
podem
relativas à distribuição.
ser
constitui-se num dos pontos frágeis do processo de publicação das universi~árias.
revistas
identificamos nacional
e
os
baixos
números
internacionalmente·
assinaturas
distribuídas análise
a
desta
de
para
outras fase
distribuídos
doações,
a isto os
que
significativos,
exemplares
as
pois
custos
e
e de ser
possam
pesquisa
prejudicada
permuta
altos
revistas
instituições de
fica
mais
através de
Acrescenta-se
pagas.
interferindo
Postagem
os dados
Ent~e
ensino.
precisaríamos
A de
informações mais completas e precisas.
à
Quanto
representação das revistas
bibliográficos,
os
universitários
e
mostraram
dados os
gerais
do
específicos
conjunto
das
ser um pouco conflitantes.
através
de
de
periódicos pesquisadas
revistas
Enquanto a
fonte
que 91,3% desses periódicos não são indexados, o dado reduz
para 55,5% este percentual.
melhor
qualidade
selecionadas
de
para
revelou
específico
Isto possivelmente se deva
conteúdo e de
amostra,
serviços
apresentação
porém não
podemos
das
à
revistas
comprovar . esta
suposição. Complementando que
55,5%
das
as observaçoes feitas, o que parece certo
revistas
pesquisadas
apresentam
o
resumo
é em
259
1111111111 1111111111 11111111 111 nTIIII II III III Il ll llll lllll ll lll lll ll llllllllll ll lllllllll ll llllllll llllllllll llllllllll lllll lllll llllllllll llllllllll llllllllll llllllllll llllllllll lllll lllll lllllllll em
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1O
11
12
13
14
15
16
17
18
19
~
---
.... é 1 .,
__ .. ;.- ., - ._.,. ':'......- ...... -..~~·\· ..•
~-
português
e
inglês
propiciando
com
identificado
e
isto
fora
14,9% em que
português
o conteúdo
e
dos
outras
artigos
do Brasil e permitindo sua
línguas, possa
ser Além
indexação.
disso, o uso de normas internacionais por 16,7% delas, de
normas
da ABNT por 46,3% e de normas próprias baseadas na ABNT por 31,5% dos
periódicos estudados, permite inferir que grande
revistas
seguem normas de apresentação aceitáveis internacional,
e
nacional
'bibliográficos secundários estas publicações. dados
sobre
revelam
com
pela
que
Embora
publica resumo em português ou
Talvez o uso de
indexar
Contudo, observamos uma disparidade entre poucos
utilizar normas de apresentação {5,5%),
não
serviços
os
.'
das
ciência
não tenham dificuldades para
resumo e o uso de normas.
não
revistas
fazendo
parte
em
os
editores 22,2%
outra
das
língua.
"normas próprias" tenha retirado este importante
aspecto da apresentação dos artigos. Não utilizamos para a interpretação os dados sobre o
idioma
em que são aceitos artigos para publicar pois eles revelam apenas uma intenção das revistas em aceitar trabalhos em outras línguas. Como
não
confiáveis
foram confirmados, não se para
considerar
as
constituem
revistas
em
informações como
universitárias
divulgadoras da pesquisa produzidas em outros países. Os Para
.usuários constituem-se no último grupo de
que
as
informação. existente
revistas completem o
ciclo
de
participantes
transferência
de
Neste sentido, utilizamos os dados sobre o potencial no
meio
universitário, em
relação
às
instituições
estudadas.
260 TrrFífTTTllTITnl iiiiiiiiiiiiTII
em
1
2
3
4
5
6
7
n1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 1 8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
As
doze
graduação
universidades
e
discente
de
237.116 estudantes.
indicar
para
significativo. brasileiras,
um
totaliza
Este número por mercado
as
potencial constituído por estes
aumentaria ainda mais.
si
corpo
só
seria
bastante
universidades dois
segmentos
Isto é corroborado pelos dados
coletados
entrevistas, onde se constatou que 64,8% dos periódicos
como
público-alvo
graduação
(dados
de
um
consumidor
Porém, se considerarmos todas o
alunos
198.fi09
38.507 de pós-graduação, o que
suficiente
nas
possuem juntas
.
os alunos
de graduação e 79,6%
não excludentes) .
Estas
os
tem
de
constatações
pósficam
ainda mais evidentes na medida em que são publicadas revistas
em
todas
de
as
áreas do conhecimento, permitindo que
o
conjunto
alunos universitários seja considerado clientela potencial. Porém,
mais amplo, constituíndo-se também de pesquisadores
(81,5%),
isso,
(75,9%) e
ainda
professores universitários
profissionais
se considerarmos apenas os professores
números
é
o público-alvo das revistas universitárias
Com
(48,1%).
universitários
globais aumentariam para mais de 88.814 usuários.
os Para
os outros segmentos não possuimos dados numéricos, mas pressupõese
uma
população
altamente
significativa
também
para
esses
9rupos. Pelos menos
dados
acima apresentados, podemos
que,
potencialmente, há um mercado consumidor e, por isso;
deveria
se
localizar ai um dos pontos frágeis
transferência de informação. não
afirmar
têm
outros
não
processo
de
Se as revistas universitárias ainda
uma utilização adequada, talvez as
aspectos
do
ao
falhas
do produto - como a qualidade
de
estejam
em
conteúdo,
a
261
em
1
2
3
4
5
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
periodicidade e a distribuição - que não o mercado. Assim,
com a interpretação dos dados disponíveis
sobre
usuários da informação científica e técnica concluimos a apresentada
os
espiral
por KING, no modelo que formulou para representar
a
transferência de informação através de documentos publicados.
262 em
1
2
3
4
5
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
6
REVISTAS UNIVERSITÁRIAS: PROJETOS INACABADOS
Este
trabalho descreve as revistas
universidades
pelas
, transmissores !
~odelo
de
do
brasileiras,
científicas
situando-as
como
de informação
veículos
pesquisa,
conhecimento gerado. através da
transferência
produzidas
através
de
num
documentos
publicados. A universidade, polo gerador do saber, com a elaboração revistas cumpre uma de suas principais atribuições: a
das
divulgação
do conhecimento científico, propiciando com isto a
transferência
de
informação entre
produtores e
conhecimento.
Se
as
universitárias se
instituiçóes
usuários deste propõem
a
registrar
e
divulgar parte do que a comunidade científica está produzindo, os Periódicos normal". Ciência
estão
contribuindo para o que se
denomina
"ciência
Com o registro eles desempenham a função de arquivo e
com a divulgação eles tornam público
o
da
conhecimento
estabelecido. Contudo,
a
ciência
é um
processo
inacabado.
Para
que
avance, é necessário que a atividade científica seja renovada com novas
investigaçóes.
As revistas só contribuem
neste
processo
renovador e se tornam instrumentos propulsores de novas idéias ~estóes,
dando continuidade a sua função precípua de
conhecimento,
quando são elaboradas com precisão e
263
e
transferir agilidade.
A
investigação abrangeu o processo de produzir uma
científica,
desde sua concepção até sua distribuição.
revista O
Modelo
de King, escolhido como quadro teórico referencial, viabilizou estudo
do
processo de transferência de
informação
etapas de produção de um periódico científico.
nas
várias
Resultou, também,
na possibilidade de aprofundamento dos elementos que fazem do
o
processo editorial, englobando os participantes e as
parte funções
que desempenham. A
utilização do Modelo de King permitiu, ainda,
assumir
representação
sistêmica:
independentes,
se
otimização
suas entradas - conhecimento gerado - e
de
as
partes,
interrrelacionam,
ao
mesmo
tempo
possibilitando
a ~e
prever de
a suas
saídas - conhecimento utilizado. Através dos dados coletados pela de
pes~isa,
do
referência, da comparação e do estabelecimento
~adro
de
teórico
relações,
apontamos para a necessidade de reforçar na produção das revistas Universitárias
maior
certeza
quanto
à
confiabilidade
do
conhecimento
divulgado, maior rapidez no processo de produção
regularidade
no abastecimento dos resultados de pesquisa
e
para
comunidade científica. A
identificação
editorial
e
transferência
constituem-se de
informação.
Percebemos, também, Problemas
~e
de disfunções
~e
dizem
em
foram percebidas
barreiras
que
De acordo com o
no
interferem modelo
fluxo na
adotado,
todas as etapas deste processo apresentam respeito
tanto
ao
Participantes quanto das atividades que realizam.
264
desempenho
dos
a
empecilhos
Constatamos conhecimento,
avaliação
nas
etapas
de
geração
dos originais, produção
das
de
revistas,
distribuição, representação através de serviços bibliográficos utilização
da informação veiculada, bem como nos
participantes,
autores, árbitros, unidades universitárias, editoras, gráficas usuários. de
e
e
Também as universidades publicadoras e as instituiçóes
fomento ao desenvolvimento da ciência apresentam
dificultam
falhas
a transferência do conhecimento através das
que
revistas
I
t
universitárias. Estas
disfunçóes
são
sintetizadas
a
seguir,
de
forma
interrelacionada, e são apresentadas algumas sugestões que
podem
contribuir para sua superação. Na geração de conhecimento, o estudo das mostra
que,
potencialmente, elas
doze universidades
possuem recursos
humanos, em
número e qualidade, aptos para suprir periodicamente as com os resultados das pesquisas. tanto
que
a
revistas
Se tal não acontece,
atividade científica
em
escassa, quanto que as revistas não têm
algumas
significa
instituições
é
prestígio para captar um
número significativo de trabalhos de qualidade. Neste
sentido, os dados sobre a pós-graduaçãc
compreensão dos fatos. se
desenvolvem
ressentem causas nos
revistas
da falta de artigos, sendo esta também
de atraso na produção dos periódicos.
uma
Com isso,
um
projeto
coletivo, nas unidades onde a
se das
parece-
que a criação de revistas universitárias só deveria
como
na
De acordo com eles, nas unidades onde não
cursos de mestrado e doutorado, as
mais
auxiliam
pesquisa
se
dar e
os
17
18
265 l i rrnlllllT]l iiiJIIII JIIIIJIIII flT em
1
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cursos de pós-graduação estivessem suficientemente a
ponto
de
resultantes revistas
abastecer os periódicos dessas
regularmente
Isto
atividades.
consolidados,
não
com
artigos
significa
as
que
devam ser supridas apenas com autores locais, o que
as
t ornaria por demais endogênicas e dependentes das suas
unidades,
mas precaver-se de que o sist ema t e nha condiçoes d e se
sustentar
apenas
com
os trabalhos internos, até adquirir
pre stígio
para
captar trabalhos externos . um
dos
revistas
para
com bons trabalhos é encomendar artigos,
adotada este
recursos utilizados pelos editores
por expressivo número de periódicos
o
aspecto
prestígio
da revista , pode
prática
quando
espontâneos
também
existe
número
suficiente
não têm muito mais a dizer.
significativas de
já
para
representar
de qualidade para serem publicados.
especialista
nacionais
não
de
só
Além disso,
foram divulgadas em revistas
eles
é
os mais
estrangeiras
quais
um
trabalhos
Suas descobertas
maior renome, através das
Se
importante
negativo, uma vez que o concurso de especialistas
Utilizado
esta
universitários.
procedimento pode ser visto como um fator
aumentar
suprir as
e
adquiriram
o devido reconhecimento. A escassez de trabalhos interfere tanto na credibilidade revista
quanto
Círculo
vicioso
submetidos
na rapidez e regularidade de sua então
sendo
se estabelece:
reduzido impede uma
o
produção.
número
seleção
serem
Um
de
originais
muito
rigorosa,
sendo preferível aos editores obter a legitimação do seu ambiente
próprio
do que expor os trabalhos à avaliação externa antes
publicados.
da
Com isto, também podem manter
~aior
de
controle
266 Tnl llJl lllJllll JllllJ IIII em
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do
tempo necessário
permissiva
pelo
reformulação conteúdo
à execução desta etapa, porém a torna
constrangimento que urna negativ a ou
pode
gerar
entre colegas.
A
pedido
de
confiabilidade
do
da revista perante a comunidade científica
comprometida
sendo
tamb ém
incapaz
de
mais
motivar
fica
então
autores
mais
exige nt e s para divulgação de seus t r abalhos . O de
estudo das universidades permitiu dimensionar um
usuários
potencialmente
conhecimento porque
os
veiculado periódicos
amplo para absorver
pelas revistas.
Se tal
unive rsitários, em
mercado
e
utilizar
o
não
ocorre,
é
geral,
não
divulgam
trabalhos capazes de atrair um público consumidor exigente.
Com
isso,
não
o conhecimento neles registrado fica sem
utilização,
abastecendo o ensino e não motivando novas pesquisas. A falta de artigos
de
qualidade interfe ainda
na formação
de hábito do público-alvo para consumir o produto revista, eles
alunos, professores ou profissionais.
essa
constatação
deixam
é grave porque sem bons
textos
as
alunos, revistas
de alimentar o ensino com conhecimentos inovadores
cumprir aos
No caso dos
sejam
com seu aspecto didático de formação dos
pesquisadores,
restringem
a
instituições
se
as
circulação
revistas do
universitárias.
saber
não
são
ao
âmbito
Com referência aos
pares.
e
de
Quanto
consumidas
elas
interno
das
profissionais,
se as revistas não são lidas é porque seu conteúdo não atualiza o Conhecimento
necessário
para
mantê-los em
dia
com
as
novas
descobertas. Quanto à função de distribuição das revistas universitárias, 267 [iil"l [iiii [iiiljiiii[iiii[iiii[iiii[I ITíjlllljll ll[lllljllll [llll [l lll [lllljllll f1111jllll f1llljl r em
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algumas falhas decorrem
da reduzida promoção detectada.
Neste
aspecto, recomendamos que os órgãos publicadores se preocupem
em
utilizar os recursos, os meios de propaganda e os veículos de que dispóem,
para
melhor divulgar suas
publicaçóes,
aumentando
o
número de usuários. Na
fase
I tes~rita de
de
distribuição, foi
observada
uma
- e mesmo nula - das revistas através de assinaturas
vendas
avulsas,
universitárias
mostrando
uma
tendência
das
I Precisam
de
recursos
para serem produzidas
e
publicaçóes
serem produtos de doação e intercâmbio em
usuário não dispende verbas para sua aquisição.
Obtidos
circulação
que
o
Como as revistas e
estes
não
são
pela sua venda, elas dependem de outras fontes para
sua
PUblicação. A
falta de recursos próprios afeta a produção das fazendo
universitárias
com
que
elas
sejam
dependentes
Programas de apoio ao desenvolvimento da ciência e dos Neste
institucionais. Processo:
conforme
melhorando Assim,
sentido
parece haver
as revistas vão
uma
adquirindo
começam
sendo
financiadas
dos
programas
gradação
qualidade,
o tipo de apoio, tornando-o mais efetivo
elas
revistas
e
no vão
regular. unidades
pelas
universitárias, depois são incluídas nos programas institucionais das
universidades
e a seguir, passando por critérios
cada
mais rigorosos, vão sendo financiadas pelos programas dos
vez
órgãos
de fomento de nível estadual e nacional. As
revistas
Unidades
que
dependem exclusivamente
universitárias
são as mais
das
instáveis
e
verbas
das
irregulares.
268
I
~f!TrTfTi llli iiiTTl ii i iii iJIII Il'"ll""n"ll~lil '"ll.l"'! ,ll. ,. ,iil.. ,. , .,li..,. ,i.,l. ,l. ,ll.. , .,ii.. ,. ,i.,l. ,iil.. ,. , .,l. ,. ,ll. ,. ,ll!.. ,., .,l. ,i.. ,il. ,. ,l . l,.,.,.il.,. ,lll,. ,. . il.,., ,ll. ,. ,iiln"T . ,. , II.,i. l,. ,llln"T . ,. , il.,l!. ,. ,lll.. ,., .,ll.. ,. ,ll. ,. ,ll!.. ,., .,ll.. ,. ,il. ,. ,l. ll.,., .,il.. ,. ,ll. ,. ,iil.. ,., ,.ll.,. ,iil,. ,. . ll.,., ,il. ,. ,llln"T . ,. , ii.,IJ. ,. ,II. ,. ,In"TII.,II. ,. ,II!.. ,., .,I. ,. ,il. ,. ,l. ll.,., .,il.. ,. ,ll. ,. ,iil.. ,., .,ll.. ,. ,i. ,. rlllli "T"T"T"l em
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Além disso, elas ficam dependentes das direções e chefias que nem sempre privilegiam a revista em suas prioridades. As
revistas
precisam
atender
caso s ,
incluem
comercialização. até
que dependem dos programas aos
das
critérios estabelecidos,
e xigê ncias
qua nto
universidades que, em
alguns
di s tribuiç ã o
à
Estes programas ocasionam atrasos
e
relativos
alteram a periodicidade das revistas porque representam
e uma
I
responsabilidade
contínua que essas instituições nem sempre
têm
condições de atender. Já
os
periódicos
incluídos
nos
programas
estaduais
e
nacionais se submetem a critérios mais rígidos de relevância,
de
qualidade científica e de técnica editorial. qualidade de
recebem apoio
liberação
de
mais permanente.
verbas
são
uma
Se mantiverem
esta
Contudo, os problemas
constante
e
atrasam
as
Publicações. Na produção das revistas, identificamos, quanto à organizacional, divergência decisões
que
revistas
na sua composição.
científicas
editorial
as
e
estrutura
universitárias
apresentam
Algumas dividem as tarefas e
e editoriais entre o
editor,
os árbitros fixos ou eventuais;
a
outras
comissão concentram
apenas no editor todo processo decisório e mais um grande de
tarefas.
Isto
além de tornar a
produção
das
as
número
revistas
um
Processo individual, sobrecarrega o editor com atividades para as quais
não
assunto
se encontra preparado.
por
este
aspecto,
Aliás, se
percebemos
que
formos os
abordar
o
editores estão
despreparados para exercer a função que desempenham. 269 fllllJlll iJ ll iT] Ill iJ llllJllll JllllJl iTI em
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de
ausência
A
principalmente
equipe
uma
editorial
especializada,
no que tange à realização de tarefas técnicas
editoração,
como normalização, revisão lingüística e de prova
programação
visual,
acrescenta
um
número
de e de
significativo
ativi dades ao editor e à comissão editorial que acabam realizando Caberia,
amadoristicamente.
tudo
universitárias
a
para este's fins •
às
unidades
mais
adequada
então,
criação de uma infra-estrutura
Óu, no caso das revistas serem assumidas
I
pelas
editoras universitárias, que elas estivessem aparelhadas para dar
Isustentaçao editor
a
nas tarefas técnicas de editoraçao, deixando para responsabilidade científica da
l comprometê-las suprir
como
revista,
produto de comunicação
da
sem
contudo
ciência.
as necessidades de qualificação dos recursos
o
Para
humanos
da
estrutura organizacional, as universidades e a ABEC, em conjunto, teriam
condições
de
capacitá-los para a
execução
das
várias
etapas de editoração das revistas científicas. I
Quanto ser
às funções bibliográficas, alguns nas
feitos
representadas melhor
revistas
universitárias
por serviços bibliográficos.
qualidade,
as
revistas precisam
apresentação de trabalhos científicos.
ajustes para
sejam
que
Além de seguir
precisam
artigos
de
normas
de
as
A apresentação do
resumo
em português é uma das condições para ser indexada pelos serviços nacionais. na
Porém, os poucos serviços existentes são
produção
das fontes de informação.
Por
isso,
irregulares as
revistas
Precisam incluir título, resumo e palavras-chave em inglês, Poderem
ser
indexadas
por
serviços
Com
estangeiros.
para isso,
270
lllllllllllllllllllllllll l lll lll l rr11 n l f1 1 1 1 111 111111 1 1111 11 1 111 11 11 11111111 1 1 1 111111111 1 111111111 1 111 1 111111111111111 1 111111111 1 11111 1 111 1 111111111 1 111111111 1 1111 111 11 1 111111111 1 111111111 1 111111 1 1
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poderiam atingir um público maior e geograficamente mais amplo. procedimentos
Os
univesitárias
brasileiras são
entanto,
No
modificação
utilizados
verificamos para
o
uso
na
produção
tecnologicamente
uma de
tendência recursos
e
das
revistas
desatualizados.
uma
intenção
e à sua
produção gráfica.
sucedetp ,
nas
No
ritmo
que
as
brasil~iras,
universidades
Estes
informatizados.
procedimentos são relativos aos aspectos gerenciais das
de
revistas
modificaçóes
se
que . as
preve111o?
./
transformaçóes
com
revistas ~erão
as
radicd.;tS
ponto,
a
por
exemplo, da informatização vir a substituir a impressão em papel. É verdade que a forma de comunicação entre os pesquisadores
Hoje
tnudando.
os correios eletrônicos já
quase instantânea de idéias.
permitem
está
uma
troca
Mas, como arquivos da ciência, como
patrimônio do conhecimento científico, as revistas continuarão existir na sua forma tradicional, ao menos por mais algum
a
tempo,
como vem acontecendo há mais de três séculos. Prevendo ainda universitárias,
investigando com maior detalhes cada etapa
de transferência de informação, como foi feito
etapas de registro, impressão o
objetivo
revistas
universitárias
desenvolvimento deste trabalho. centradas,
e distribuição.
sistema
Sua ênfase e contribuição
e
regenerativo,
os
de
estão
basicamente, no seu próprio processo de descrição
circular
as
no
contido
ficou
torno de um modelo de transferência de informação.
é
com
do
Consideramos que
principal desta pesquisa de descrever o das
Produção
adotado
Outros
o estudo sobre elas não se esgota aqui.
poderão segui-lo, processo
um período de sobrevivência para as revistas
em
Como o modelo
resultados
não
são
271
1111111111 1111111111 111111 n11fllTr11Tf!TTIII1111I IIIIIII Ill111TfTl llllll llllll lllll lllll llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll llllllllllllllllllll llllllllll llllllllll lllllllll em
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conclusivos, existentes produção
mas no
apenas
momento,
permitem
indicar
e sugerir
reajustes
algumas para
das revistas universitárias de forma que
próximos anos,
tendências melhorar
superem,
sua condição de projetos inacabados
a nos
para completar
a transferência de conhecimento.
272 liiiii iiJIIIIIIIIIJIIIII IIII rl iillli llJ i llll l ll lJ II I IJIIII J IIII IilTr~rll illi llJ IIIIIIIII J IIII I III IJI em
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1
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Acta n.3,
282 em
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10
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14
15
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17
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283
ANEXOS: A - FORMULARIO PARA ENTREVISTA COM OS EDITORES B - RELAÇÃO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS C - RELAÇÃO DAS UNIVERSIDADES PUBLICADORAS
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ANEXO A FORMULARIO PARA ENTREVISTA COM OS EDITORES 1
DADOS SOBRE A REVISTA
1.1 - Título da Revista: 1.2 - Data inicial da publicação: 1.3 - Periodicidade:
Bimestral Semestral
Mensal Quadrimestral Outra. Qual? 1.~
- Houve mudança na
Trimestral Anual
periodici~ade?
Sim ( ) Não ( ) Em caso positivo, quando e por que? A Revista está com sua publicação atrasada? Sim ( ) Não ( ) A que se deve esta situação?
1.5 - Que tipos de seçóes e/ou inforrnaçóes conta a Revista?
Artigos or1g1nais frutos de pesquisa ( ) Artigos técnicos ( ) Ensaios ( ) Revisões { ) Traduções { Resenhas de livros { Listas ou resumos de teses { ) Notícias ou comunicações ) Outros.Quais? --------1.6 - Quais os assuntos que publica?
1.7 -A revista tem regimento próprio? Sim (
Não ( ) Quais os objetivos da Revista descritos no seu Regimento ou em outro documento?
1.8 - Que objetivos, com sua experiência como editor,
atribuiria
à Revista? Os mesmos da resposta anterior Acrescentaria:
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1.9
- Qual o público-alvo da Revista? Alunos de graduação Alunos de pós-graduação Professores de 1° grau Professores de 2° grau Professores de 3° grau
( (
) )
( (
) )
(
)
Pesquisadores Profissionais Outros? Quem?
1.10 - Em que língua são aceitos artigos para publicar? Português ( ) Espanhol ( ) Inglês ( ) Outros. Quais? 1.11 -Em que língua(s) é(são) publicado(s) resumo(s)? , Português ( ) Espanhol ( ) Inglês ( ) Outro(s). Qual(is)? Não publica resumos 1.12 - Quais as normas de publicação utilizadas na Revista? ABNT ( ) Normas Internacionais De qual instituição? Normas próprias 1.13 - No caso de não utilizar as normas da ABNT, qual para tal?
a
razão
1.14 - A Revista é indexada por Serviços Bibliográficos de Indices e Resumos? Sim ( ) Não Em caso positivo, qual(is)? Em caso negativo, por que?
2
UNIDADE UNIVERSITARIA
2.1 - Qual a Unidade Universitária que publica a Revista? 2.2 - A
Unidade tem tradição em pesquisa? ( Desde quando desenvolve pesquisa, se tem linhas consolidadas, qual a percentagem de professores da Unidade envolvidos em pesquisa, quais os tipos de pesquisa desenvolvidos, etc. )
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18
19
2.3 - Quais as entidades que financiam pesquisa (bolsa, etc.) na Unidade: Universidade ( ) CNPq FINEP Outra(s). Qual(is)?
auxílio,
2.4 - Quais os níveis de cursos de pós-graduaçao que a Unidade promove regularmente? Qual a data de início? Especializaçao ( ) Mestrado ( ) Doutorado Data: Data: Data: 2.5 - Como surgiu a Revista na Unidade?
t
t
I
•
2.6 - Como os professores da Unidade colaboram enviando trabalhos para publicar? Espontadeamente Por solicitaçao Por encomenda Nao colaboram 2.7 -A
Revista aceita trabalhos de alunos? Sim , de graduação ( Sim, de pós-graduação Só em colaboração com professores Não aceita ( )
2.8 - A Revista conta com sede própria na Unidade? Sim ( ) Não ( ) 2.9 - A
Revista conta com funcionários administrativos para auxiliar o Editor? Sim, próprios ( Quantos? Quantos? _ _ Sim, compartilhados com outros setores ( Não ( )
2.10 - A Revista conta com estagiários? Sim ( ) Não ( Quantos?____ De que curso(s)? Que atividades realizam? 2.11 -
o
que falta na infra-estrutura para servir melhor a . Revista? Local próprio Verbas Equipamento Qual(is)? Pessoal Administrativo ( ) Quantos? Pessoal mais especializado ) Qual a especializaçao? Outro(s) item(ns). Quais?
287 1111
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3
ESTRUTURA EDITORIAL
3.1 - Qual a Estrutura Editorial adotada pela Revista? ( ) Editor e Comissão/Conselho Editorial Editor, Comissão/Conselho Editorial e Comissão/Conselho ( ) Consultivo Outra forma. Qual?
3.2 - De quantos membros se compoe a Comissão/Conselho Editorial? 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( ) Outro n°.Quantos? ____ 3.3 - Quem são os membros desta Comissão/Conselho Editorial?
Professores da Unidade , Professores da Universidade Professores/Profissionais de outras instituições brasileiras Professores/Profissionais estrangeiros Outros. Quem?
( (
3.4 - Como são selecionados?
Por eleição ( ) Quem vota? Por indicação ( ) De quem? Outra forma? Qual? 3.5 - Quanto tempo permanecem no cargo?
1 ano (
) 2 anos ( Outro tempo. Qual?
)
3 anos
4 anos
3.6 - Tem havido mudanças periódicas na Comissão Editorial?
Sim ( ) Não ( ) Em caso positivo, porque:
3.7 - Quais os critérios utilizados para escolha dos membros Comissão Editorial?
da
3.8 - Quais as atribuições da Comissão/Conselho Editorial?
288
ll lll l llll l l ll l l llll l lllll 1111111 11 i llll l ll l ll 111111 1 1 1111 1 1 1 1 11 1 1 1 11 1 1 111 11 11 1111 11111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 111111111 1 1111111 1
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3.9 - Os membros da Comissão/Conselho Editorial realizam tempo hábil as atividades que lhe são atribuidas? Sim ( ) Não ( ) Em caso negativo, por que?:
em
-------------------------------
4
EDITOR
4.1 - Qual a designação que recebe quem desempenha esta função na
Revista? 4.2 - Há
quanto tempo é o Editor(a) da Revista? ( ) 2 anos ( ) 4 anos ( ) 5 anos ( ) outro tempo? Quantos anos? 1 ano
4.3 - É o Editor desde a criação da Revista?
3 anos
Sim
Não
4.4 - Que experiência(s) anterior(es) teve que contribuiram
desempenhar Nenhuma Membro do Editor(a) Membro do Editor{a) Editor(a) Outra(s).
para
a função de Editor(a)? Conselho/Comissão Editorial de outra revista Conselho Editorial de outra revista de livros de outras publicações Qual (is)?
(
)
( ( ( ( (
) ) )
) )
4.5 - Recebeu algum tipo específico de treinamento para exercer a
função de Editor? Sim { ) Qual? Não { ) 4.6 - Qual(is) a(s) recompensa(s) que recebe como Editor(a)?
Nenhuma Financeira Prestígio pessoal Satisfação própria Reconhecimento por sua Instituição Reconhecimento fora de sua Instituição Melhor conhecimento do assunto Outra. Qual?
( { { { {
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)
(
) )
{
)
4.7 - Como foi selecionado{a) para ser Editor{a)? Por eleição { ) Quem votou? Por indicação do Conselho Editorial Por escolha do Diretor{a) da Instituição Outra forma. Qual? 4.8 - Qual o mais alto grau acadêmico alcançado? Graduação { ) Especialização Mestrado ( ) Doutorado Pós-Doutorado { ) 289
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3.9 - Os membros da Comissão/Conselho Editorial realizam tempo hábil as atividades que lhe são atribuidas? Sim { ) Não { ) Em caso negativo, por que?:
em
-------------------------------
4
EDITOR
4.1 - Qual a designação que recebe quem desempenha esta função na Revista? 4.2 - Há
quanto tempo é o Editor(a) da Revista? 1 ano ( ) 2 anos ( ) 4 anos ( ) , ~ anos ( ) Outro tempo? Quantos anos?
4.3 - É o Editor desde a criação da Revista?
Sim
3 anos
Não
4.4 - Que experiência(s) anterior(es) teve que contribuiram desempenhar a função de Editor(a)? ( ) Nenhuma { ) Membro do Conselho/Comissão Editorial ( ) Editor(a) de outra revista Membro do Conselho Editorial de outra revista ( ) ( ) Editor(a) de livros ( ) Editor(a) de outras publicações Outra (s) . Qual (is)?
para
4.5 - Recebeu algum tipo específico de treinamento para exercer a função de Editor? Sim ( ) Qual? Não ( ) 4.6 - Qual(is) a(s) recompensa{s) que recebe como Editor(a)? Nenhuma ( ) ( ) Financeira ( ) Prestígio pessoal ( ) Satisfação própria ( ) Reconhecimento por sua Instituição ( ) Reconhecimento fora de sua Instituição ( ) Melhor conhecimento do assunto Outra. Qual?
4.7 - Como foi selecionado(a) para ser Editor{a)? Por eleição ( ) Quem votou? Por indicação do Conselho Editorial Por escolha do Diretor{a) da Instituição Outra forma. Qual? 4.8 - Qual o mais alto grau acadêmico alcançado? Graduação { ) Especialização Mestrado { ) Doutorado Pós-Doutorado ( ) 289
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4.9 - Qual seu cargo na Universidade? 4.10
Exerce alguma outra função administrativa coordenação na Universidade ou na Unidade? Qual?
de
ou
4.11 - Quantas horas por semana dedica, em média, à Revista? ( ) De 1 a 3 horas ( ) De 4 a 6 horas ( ) De 7 a 9 horas ( ) 10 horas ou mais Na fase de pré-pubicação este número aumenta para quanto? 4.12 - Quais as atividades' ~specífic'as que realiza como Editor?
4.13 -
5
Seria adequado a Revista passar todas as atividades técnicas e administrativas para uma agência comercial ou para a Editora da Universidade, liberando o Editor para tratar exclusivamente da parte científica da Revista? Sim ( ) Não ( ) Por que? _____________________________________________________
PROCESSO DE AVALIAçAO
5.1 - Os originais são submetidos a uma avaliação? Sim ( ) Não 5.2 - Em caso positivo, quantos árbitros avaliam cada trabalho? 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) Outro no. Quantos? 5.3 - Quem são os árbitros (referees) dos originais submetidos a Revista? O(A) Editor(a) ( ) Membros da Comissão/Conselho Editorial ( ) Professores da Instituição ( ) Professores da Universidade ( ) Especialistas brasileiros ( ) Especialistas estrangeiros ( ) Outros. Discrimine:
290 TITTIIIJIIIIIIIIIJiilll nTrl em
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5.4 - Quais os principais critérios utilizados para selecionar os árbitros? 1 -
2 3 -
( especialização na área, atualização com o conhecimento, experiência em escrever trabalhos científi cos, rapidez em retornar os manuscritos, justiça nos comentários, etc.) 5.5 - Quem seleciona os árbitros? 5.6 - Os árbitros recebem instruçóe s do que ou como a v aliar trabalhos? Sim ( ) Não
os
.
.
5.7 - Em caso positivo, essas instruções se referem a que itens?
5.8 - Os árbitros tem conhecimento do nome do autor dos trabalhos que estão avaliando? Sim ( ) Não 5.9 - Os autores sabem o nome de quem os avaliam? Sim ( ) Não ( ) 5.10 - Quantos originais, em média, são recebidos anualmente pela Revista? 5.11 - Quantos originais,em média,são aceitos pelos árbitros para publicação sem reformulações? 5.12 - Para quantos originais, em média, são exigidas reformulações pelos árbitros? 5.13 - Quantos originais, em média, são rejeitados? 5.14 - Depois de avaliados pelos trabalhos serão publicados?
árbitros,
quem
decide
que
5.15 - Tem havido conflitos entre Editor e Autores ( ) , Editor e Arbitras ( ) Arbitras e Autores ) no exame dos ori ginais? Sim, frequentemente Sim, raramente Não ( )
291
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5.16 - Que tipos de conflitos são estes?
6
PRODUÇAO DA REVISTA 6.1 - Qual o tempo aproximado em semanas ou meses que é utilizado para realizar cada conjunto de atividades do fluxo editorial? Do recebimento do trabalho até a devolução pelo(s) árbitro(s) Revisões e alterações (quando houver) : Preparação editorial do original (Norrna~ização, Revisão de língua e/ou resumo, Marcação do texto (negrito, caixa-alta, etc.): Revisão de prova: Impressão: Distribuição:
6.2
Quem realiza as atividades abaixo para revistas?
a
editoração
da
Normalização: Quem realiza: ~------------------------------------------Revisão linguística Quem realiza: Resumo: Quem realiza: Versão do resumo para outra língua: Quem realiza: Revisão tipográfica: Quem realiza: 6.3 - Quais os principais problemas que interferem na publicação da Revista? Indicar todos os tipos de problemas, quais as entidades ou pessoas envolvidas (por exemplo: Gráfica da Universidade ou autores, etc .. ) e quais as consequências para a Revista (por exemplo: atraso, má qualidade gráfica, etc.)
292
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7
IMPRESSÃO E DISTRIBUIÇÃO
7.1
Quem imprime a Revista? Gráfica da Universidade Gráfica da Unidade Gráfica comercial
7.2 - Em que etapas do processo editorial é utilizada automação? Na apresentação dos originais ( ) Na impressão ( ) Nos trabalhos admistrativos ( ) Outra etapa. Qual? Não é utilizada Qual a razão? . 7.3 - Quais os meios de promoção da Revista?
Anúncios em outras revistas Anúncios em catálogos Exibição em encontros de especialistas na área Inserção de folhas de propaganda em outras · publicaçoes Distribuição de fascículos gratuitos Notícias em boletins informativos Outras. Quais?
( ( (
) ) )
7.4 - Qual a tiragem da Revista? exemplares 7.5 - São distribuidas separatas ( autores? Quantas (os)? Sim ( Não ( 7.6
aos
ou fascículos
Quem realiza as seguintes atividades de distribuição da Revista? Indica que pessoas ou instituições devem Revista: Realiza a promoção: Realiza a distribuição: Controla as assinaturas:
promoção receber
e a
7.7 - Quantos exemplares são destinados para: Doaçoes a institutiçoes nacionais: Doaçoes a instituições estrangeiras: Permutas nacionais: Permutas estrangeiras: Assinaturas pagas nacionais: Assinaturas pagas estrangeiras: Vendas avulsas (livrarias ou postos de venãas) : exemplares, entre doações, permutas e assinaturas pagas, são enviadas para as seguintes regiões: América do Sul (exceto Brasil) : exemplares América do Norte: exemplares exemplares Europa:
7.8 - Quantos
293
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Outros continentes. Quais?
exemplares
7.9 - O que é feito das sobras? Aguardam distribuição ou vendas São doadas Outro destino. Qual? 7.10 -A Universidade Revista? Sim (
ou
a Unidade tem um posto
de
vendas
da
Não
7.11 - Quem paga a impressão da Re vista? A Unidade A Universidade Um Programa de Apoio à Publicaçoes
Qual?
Outra Instituição
Qual?
Assinaturas pagas Venda de espaço para propaganda Outra forma. Qual? No caso da Revista receber subsídio financeiro de alguma instituição ou programa de apoio, desde quando isto acontece? Data:
7.12
7.13 - Que parte do trabalho editorial é coberto pelo subsídio? Impressão ( ) Distribuição ( Pagamento de pessoal Outros. Quais? 7.14 -As verbas tem sido repassadas regularmente? Sim ( ) Não ( ) 7.15 -
Quais os problemas que enfrenta em relação financiamento para a publicação da Revista?
ao
7.16 - Que mudanças tiveram que ser feitas na Revista para adequar às exigências da instituição financiadora ou programa de apoio à publicação ?
se ao
294 lll JlillfTllTflilllli liJ liTJlll llJ IIIIIIIII JIII IJITII J em
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ANEXO B RELACAO DAS REVISTAS UNIVERSITARIAS
UNIVERSIDADE DATA
TITULO ABCD: ARQUIVOS BRASILEIROS DE CIRURGIA DIGESTIVA ACTA BIOLOGICA LEOPOLDENSIA ACTA BIOLOGICA PARANAENSE ACTA GEOLOGICA LEOPOLDENSIA AFRICA AFRO-ASIA AGRIQUIMICA AGROPECUARIA TECNICA . AGROTROPICAL ALFA: REVISTA DE L!NGUISTICA ANAIS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UFPE ANAIS DA UFRPE. CIENCIAS BIOLOGICAS ANAIS DO CURSO DE POS-GRADUACAO EM MANEJO E CONSERVACAO SOLO ANAIS DO MUSEU DE ANTROPOLOGIA ANAIS DO MUSEU PAULISTA AQUILES: ENSAIOS DE ANALISE FILOSOFICA ARQUEOLOGIA ARQUIVO BRASILEIRO DE MEDICINA VETERINARIA E ZOOTECNIA ARQUIVOS BRASLEIROS DE MEDICINA ARQUIVOS DA FACULDADE DE VETERINARIA ARQUIVOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRo ARQUIVOS DE CIENCIAs DO MAR ARQUIVOS DE ZOOLOGIA ARQUIVOS FLUMINENSES DE MEDICINA VETERINARIA ARQUIVOS/ CENTRO DE ESTUDOS PORTUGUESES ARS VETERINARIA ART: REVISTA DA ESCOLA DE MUSICA E ARTES CENICAS ARTEUNESP AR TEXTO ARTUS: REVISTA DE EDUCACAO FISICA E DESPORTO ATLANTICA BARROCO BASIS BIBLOS: REVISTA DO DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E HISTORIA BIOTECNICA: REVISTA DA COORDENACAO DO ENSINO INTEGRADo BOLETIM / CENTRO DE LETRAS E CIENCIAS HUMANAS BOLETIM / FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIENCIAS HUMANAS BOLETIM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA. GEODESIA BOLETIM DE BOTANICA/ DEPARTAMENTO DE BOTANICA BOLETIM DE CONJVNTURA BOLETIM DE ESTUDOS DE CIENCIAS DO MAR I
I
USP UNI SINOS UFPR UNI SINOS USP UFBA UFBA UFPB UA UNESP UFPE UFRPE
1986 1979 1972 1976 1978 1965 1983 1980 1986 1962 1966 1976
UFPB UFSC USP U.RG UFPR
1979 1969 1922 1984 1959
UFMG UF UFRGS
1983 1951 1973
UFRRJ üFCE USP UFF UFPR UNESP UFBA UNESP URG UGF URG UFMG UFMG
1971 1969 1967 1986 1970 1985 1981 1986 1984 1976 1976 1969 1982
URG
1985
UFPB UEL
1973 1980
USP
1975
UFPR USP
1966 1973 1987 1987
TJFUB
UFAL
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19
I
BOLETIM DE GEOGRAFIA BOLETIM DE PESQUISA DA CEDEAM BOLETIM DE PESQUISA/ DEPARTAMENTO DE FITOTECNICA BOLETIM DE ZOOLOGIA BOLETIM DO ARQUIVO DE HISTORIA CONTEMPORANEA BOLETIM DO CENTRO DE BIOLOGIA DA REPRODUCAO BOLETIM DO CENTRO DE PESQUISA E PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS BOLETIM DO CURSO DE EDUCACAO FISICA BOLETIM DO DEPARTAMENTO DE MEDICINA CLINICA BOLETIM DO INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO BOLETIM DO INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DE GEOCIENCIAS BOLETIM DO INSTITUTO OCEANOGRAFICO BOLETIM DO LABORATORIO DE HIDROBIOLOGIA BOLETIM GOIANO DE GEOGRAFIA BOLETIM IG BOLETIM SEMESTRAL/ DEPARTAMENTO BIOMEDICO BOLETIM TECNICO/ DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA VETERINARIA BOLETIM TECNICO/ FACULDADE DE AGRONOMIA DA UFRGS BOLETIM TECNICO/ FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNESP BOLETIM/ CENTRO DE ESTUDOS PORTUGUESES BRASIL PERSPECTIVAS INTERNACIONAIS CADERNO CATARINENSE DE ENSINO DE FISICA CADERNO DE FARMACIA CADERNO DE LETRAS CADERNO DE MUSICA CADERNO OMEGA. SERIE AGRONOMIA CADERNO OMEGA. SERIE BIOLOGIA CADERNO OMEGA. SERIE CIENCIAS AQUATICAS CADERNO OMEGA. SERIE CIENCIAS HUMANAS CADERNO OMEGA. SERIE VETERINARIA CADERNOS DE EDUCACAO CADERNOS DE HISTORIA E FILOSOFIA DA CIENCIA CADERNOS DE LINGUISTICA E TEORIA DA LITERATURA CADERNOS DE PESQUISA / UFMA CADERNOS DE PESQUISA. SERIE ANTROPOLOGIA / UFPI CADERNOS DE PESQUISA. SERIE BOTANICA /UFPI CADERNOS DE PSICOLOGIA CADERNOS DO IFUFBA CADERNOS PARAIBANOS DE ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA CADERNOS TECNICOS DA ESCOLA DE VETERINARIA DA UFMG CADERNOS/ CENTRO DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS CAMBIASSU: ESTUDOS EM COMUNICACAO CCS: CIENCIA CULTURA SAUDE CIENCIA CIENCIA AGRONOMICA CIENCIAS MEDICAS CIENCIAS SOCIAIS E HUMANAS CIENTIFICA. SERIE AGRONOMIA CLIO CLIO. SERIE ARQUEOLOGIA COMUNICACOES CIENTIFICAS DA FACULDADE DE 296
em
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12
UNI MAR UA UPF USP UFSC UFJF
1983 1982 1978 1976 1984 1982
UFPR UA UFF UNB
1983 1976 1985 1971
UFJF USP UFMA l]FGO USP UFPI
1971 1952 1977 1981 1973 1980
UNESP UFRGS UNESP UFMG PUC/RJ UFSC UFRGS UFPEL USP UFRPE UFRPE UFRPE UFRPE UFRPE UFPB UNICAMP UFMG UFMA UFPI TJFPI UFMG UFBA UFPB
198? 1969 1985 1979 1984 1984 1985 1983 1980 1985 1984 1984 1985 1984 1981 1980 1978 1985 1980 1982 1984 1985 1985
UFMG UFPA UFMA UFPB USP UFCE UFF UFSM UNESP UFPE UFPE
1986 1980 1983 1979 1980 1971 1981 1983 1980 1977 1984
: .. _
·-· ,_'.·---------<-
----; .
MEDICINA VETERINARIA COMUNICACOES DO MUSEU DE CIENCIAS DA PUCRS COMUNICACOES E ARTES COMUNICARTE CONSTRUTURA: REVISTA DE LINGUISTICA, LINGUA E LITERATURA CONTEXTO & EDUCACAO CONTEXTO INTERNACIONAL DADOS & DOCUMENTOS DEDALO: REVISTA DE ARTE E ARQUEOLOGIA DIDATICA DIOGENES DISTURBIOS DA COMUNICACAO ECLETICA QUIMICA ECONOMIA ENSAIOS EDUCACAO EDUCACAO E FILOSOFIA EDUCACAO E REALIDADE EDUCACAO EM DEBATE EDUCACAO EM QUESTAO EDUCACAO: REVISTA DO CENTRO DE EDUCACAO EDUCAR ESPACO: CADERNO DE CULTURA USU ESTOMATOLOGIA E CULTURA ESTUDOS ECONOMICOS ESTUDOS GERMANICOS: REVISTA DO DEPARTAMENTO DE LETRAS GERMANICAS ESTUDOS GOIANENSES ESTUDOS IBERO-AMERICANOS ESTUDOS JURIDICOS ESTUDOS TECNOLOGICOS EXPERIENTIAE FAC-SIMILE MEDICO FLORESTA: REVISTA DO CENTRO DE PESQUISAS FLORESTAIS GENTE: REVISTA DO DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA E ETNOLOGIA GEOCIENCIAS GEOGRAFIA HILEIA MEDICA HISTORIA HUMANIDADES INFORMACAO PSIQUIATRICA INSULA: BOLETIM DO HORTO BOTANICO INTER ~ ACAO: REVISTA DA FACULDADE DE EDUCACAO JORNAL BRASILEIRO DE GINECOLOGIA JORNAL BRASILEIRO DE PSIQUIATRIA JOURNAL OF NON CLASSIC LOGIC JURIS: REVISTA DE DEPARTAMENTO DE CIENCIAS JURIDICAS I
---·-·------·- -·-- -----·-
USP PUC/RS USP PUC/CAMP UCPR UNIJUI PUC/RJ UFSCAR USP UNESP UNB PUC/SP UNESP UFUB PUC/RS UFUB UFRGS UFCE UFRN UFSM UFPR
USP USP
1973 1986 1985 1987 1965 1964 1981 1986 1976 1984 1978 1986 1976 1978 1987 1982 1981 1979 1968 1971
UFMG UCGO PUC/RS UNI SINOS UNI SINOS UFVI PUC/SP
1980 1973 1975 1971 1976 1961 1987
UFPR
1969
UFBA UNESP UEL UFPA UNESP
1984 1982 1983 1979 1982 1982 1980 1969 1975 1970 1948 1980
usu
UNB
UERJ UFSC UFGO UFRJ UFRJ UNICAMP URG
UFSM UFMG UFRJ UFUB PUC/RS
297 lll~ ITííJ TITTJIIIIIII IIJIIlll illlJ IIIIIIIII JIIII IIll i ~ em
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13
1977 1974 1970 1982
14
1985 1985 1947 1971 1985 1967
LINGUAGEM: REVISTA DO INSTITUTO DE LETRAS LINGUAGENS MAGISTRA MANUSCRITO MOMENTO: REVISTA DO DEPARTAMENTO DE EDUCACAO E CIENCIAS COMPORTAMENTAIS NATURAL IA NERITICA NOTA PREVIA BIBLIOTECONOMICA NOTICIA BIBLIOGRAFICA E HISTORICA NOTICIA GEOMORFOLOGICA O EIXO E A RODA ORGANON PERSPECTIVA TEOLOGICA PERSPECTIVA: REVISTA DO CENTRO DE CIENCIAS DA EDUCACAO PERSPECTIVAS: REVISTA DE CIENCIAS SOCIAIS PESQUISA & DEBATE PORTICO: REVISTA DO DEPARTAMENTO DE LETRAS PSICOLOGIA & TRANSITO PSICOLOGIA: REFLEXAO E CRITICA PSICOLOGIA: TEORIA E PESQUISA PUBLICACOES DO CENTRO DE ESTUDOS LEPROLOGICOS QUID: BOLETIM DO CCN RAIZES: REVISTA DE CIENCIAS SOCIAIS E ECONOMICAS REFLEXAO REM: REVISTA DA ESCOLA DE MINAS RESIDENCIA MEDICA (UBERLANDIA) REVISTA BAIANA DE ENFERMAGEM REVISTA BRASILEIRA DE ESTUDOS POLITICOS REVISTA BRASILEIRA DE NEUROLOGIA REVISTA CASL REVISTA CERES REVISTA DA ESCOLA DE BIBLIOTECONOMIA DA UFMG REVISTA DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA USP REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO I UFCE REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO I UFMG REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO I USP REVISTA DA FACULDADE DE DIREITO DA UFGO REVISTA DA FACULDADE DE EDUCACAO I UFF REVISTA DA FACULDADE DE EDUCACAO I USP REVISTA DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINARIA E ZOOTECNIA REVISTA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UFBA REVISTA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA USP REVISTA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PORTO ALEGRE REVISTA DA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE RIBEIRAO PRETO REVISTA DA FACULDADE DE VETERINARIA DA UFF REVISTA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO REVISTA DA UNIVERSIDADE DE TAUBATE REVISTA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI REVISTA DE ADMINISRACAO REVISTA DE ANTROPOLOGIA
UFF PUCIRJ UFBA UNICAMP
1978 1981 1983 1977
URG UNESP UFPR UFPR PUCICAMP PUCICAMP UFMG UFRGS UNI SINOS
1983 1975 1986 1981 1969 1958 1982 1956 1969
UFSC UNESP PUCISP UFPE UFUB UFRGS UNB UFPR UFPI UFPB PUCICAMP TJFOP UFUB UFBA UFMG UFRJ UFRGS UFVI UFMG USP UFCE UFMG USP UFGO UFF USP
.1983 1976 1985 1984 1983 1986 1985 1961 1980 1982 1975 1936 1986 1981 1956 1983 1939 1944 1972 1967 1984 1949 1893 1977 1971 1975
USP UFBA USP
1972 1981 1963
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1960
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1983 1984 1950 1979 1980 1947 1953
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REVISTA DE CIENCIAS BIOMEDICAS REVISTA DE CIENCIAS DA SAUDE REVISTA DE CIENCIAS FARMACEUTICAS REVISTA DE CIENCIAS HUMANAS REVISTA DE CIENCIAS SOCIAIS REVISTA DE CIENCIAS SOCIAIS REVISTA DE COMUNICACAO SOCIAL REVISTA DE DIREITO REVISTA DE DIREITO PUBLICO REVISTA DE ECONOMIA REVISTA DE FARMACIA E BIOQUIMICA REVISTA DE FARMACIA E BI OQUIM ICA DA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO REVISTA DE FILOSOFIA E CIENCIAS HUMANAS REVISTA DE GEOGRAFIA REVISTA DE HISTORIA REVISTA DE HISTORIA REVISTA DE LETRAS REVISTA DE LETRAS REVISTA DE MATEMATICA E ESTATISTICA REVISTA DE MEDICINA REVISTA DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARA REVISTA DE ODONTOLOGIA DA UNESP REVISTA DE PATOLOGIA TROPICAL REVISTA DE PRE-HISTORIA REVISTA DE PSICOLOGIA REVISTA DE PSIQUIATRIA CLINICA REVISTA DE SAUDE PUBLICA REVISTA DO CENTRO DE ARTES E LETRAS REVISTA DO CENTRO DE CIENCIAS BIOMEDICAS DA UFUB REVISTA DO CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE REVISTA DO CENTRO DE CIENCIAS RURAIS REVISTA DO CENTRO DE EDUCACAO FISICA REVISTA DO CURSO DE DIREITO DA UFUB REVISTA DO DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA REVISTA DO HCPA & FACULDADE DE MEDICINA DA UFRGS REVISTA DO HOSPITAL DAS CLINICAS REVISTA DO ICHL REVISTA DO INSTITUTO DE ESTUDOS BRASILEIROS REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SAO PAULO REVISTA DO NUCLEO DE DOCUMENTACAO REVISTA DO RIO DE JANEIRO REVISTA DO SETOR DE CIENCIAS AGRARIAS REVISTA EVOLUCAO REVISTA FILOSOFICA BRASILEIRA REVISTA GAUCHA DE ENFERMAGEM REVISTA GOIANA DE ARTES REVISTA GOIANA DE MEDICINA REVISTA LETRA REVISTA ODONTO CIENCIA REVISTA PAULISTA DE EDUCACAO FISICA REVISTA POLITECNICA REVISTA SAUDE
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UNESP UFSC UNESP UFSC UFRGS UFCE UFCE UFSC USP UFPR UFMG
1980 1982 1979 1982 1986 1970 1971 1979 1967 1960 1969
USP UPF UNESP USP UFRGS UFCE 'UNESP UNESP USP
1970 1984 1982 1950 1986 1978 1960 1983 1916
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UFCE UNESP UFGO USP UFCE USP USP UFSM UFUB UFSM UFSM UFSM UFUB USP UFRGS USP UFGO USP
1973 1979 1972 1979 1983 1972 1967 1979 1985 1978 1971 1976 1978 1982 1981 1946 1981 1966
USP UFF UFF UFPR PUC/SP UFRJ UFRGS UFGO UFGO UFES PUC/RS USP USP UFRN
1959 1981 1986 1979 1978 1982 1981 1980 1955 1985 1985 1986 1904 1980
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SEIVA SEMINA: REVISTA CULTURAL E CIENTIFICA SEQUENCIA: ESTUDOS JURIDICOS E POLITICOS SINERGIA: REVISTA DO DEPARTAMENTO DE CIENCIAS ECONOMICAS SISTEMAS SITIENTIBUS: REVISTA DA UNIVERSIDADE EEFS SOLOS E ROCHAS TECNOLOGIA TEE: TELECOMUNICACOES ELETRONICA ELETROTECNICA TEMATICA: ESTUDOS DE ADMINISTRACAO TEMPO E SOCIEDADE THE SPECIALIST THEMIS TOPICOS EDUCACIONAIS TRABALHOS OCEANOGRAFICOS TRANS iFORM/ACAO: REV,ISTA DE . FILOSOFIA TRIBUNA FARMACEUTICA UFES: REVISTA DE CULTURA UFV-DEBATE: CIENCIA, TECNOLOGIA, EDUCACAO UNILETRAS: REVISTA .DO DEPARTAMENTO DE LETRAS UNIVERSIDADE E SOCIEDADE UNIVERSITAS VEREDAS: CULTURARTE VEREDAS: REVISTA DA PUC/SP VER I TAS VETOR: REVISTA DA AREA DE CIENCIA E TECNOLOGIA VITALLE: REVISTA DE CIENCIAS MEDICAS E BIOLOGICAS ZOO INTERTROPICA
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1940 1978 1980
URG USP UEFS UFRJ UFSM UFRN UEL UFF PUC/SP UFPR UFPE UFPE UNESP UFPR UFES UFVI UEPG UNI MAR UFBA UFPI PUC/SP PUC/RS
1985 1974 1982 1978 1977 1981 1983 1981 1980 1951 1979 1967 1974 1932 1967 . 1983 1979 1984 1985 1987 1982 1955 1986 1985 1979
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ANEXO C RELAÇAO DAS UNIVERSIDADES PUBLICADORAS (por siglas, de acordo com o tipo) Públicas Estaduais:
UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana, BA UEL - Universidade Estadual de Londrina, PR UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa, PR UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, SP UNIMAR - Universidade Estadual de Maringá, PR UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP USP - Unive~sidade de Sãp .Paulo, ~ao Paulo, SP Públicas Federais:
UA - Universidade do Amazonas, AM UFAL - Universidade Federal de Alagoas, AL UFBA - Universidade Federal da Bahia, BA UFCE - Universidade Federal do Ceará, CE UFES - Universidade Federal do Espírito Santo, ES UFF - Universidade Federal Fluminense, RJ UFGO - Universidade Federal de Goiás, GO UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora, MG UFMA - Universidade Federal do Maranhão,MA UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, MG UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto, MG UFPA - Universidade Federal do Pará, PA UFPB - Universidade Federal da Paraíba, PB UFPE - Universidade Federal de Pernambuco, PE UFPEL - Universidade Federal de Pelotas, RS UFPI -Universidade Federal do Piaui, PI UFPR - Universidade Federal do Paraná, PR UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, RN UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, PE UFFRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, RJ UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, SC UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos, SP UFSM - Universidade Federal de Santa Maria, RS UFU - Universidade Federal de Uberlândia, MG UFV - Universidade Federal de Viçosa, MG UNB - Universidade de Brasília, DF URG - Universidade do Rio Grande, RS Universidades Particulares:
PUC/CAMP PUC/RJ PUC/RS PUC/SP -
- Pontifícia Universidade Católica de Campinas, SP Universidade Católica do Rio de Janeiro, RJ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,RS Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP 301
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UCGO - Universidade Católica de Goiás, GO UCPR - Universidade Católica do Paraná, PR UGF - Universidade Gama Filho, RJ UNIFOR - Universidade de Fortaleza, CE UNIJUI - Universidade de Ijui, RS UNISINOS - Universidade do Vale dos Sinos, RS UPF - Universidade de Passo Fundo, RS USU - Universidade Santa Ursula, RJ UTAU - Universidade de Taubaté, SP
302
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