Stc-ng6

  • June 2020
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  • Words: 15,169
  • Pages: 69
REALIZADO POR: Curso A António Santos Andreia Carapeta Benvinda Bruno Élia Simões Mª Luísa Brás Paulo Pôla Sílvia Bruno

Curso B Armindo Fazeres Joaquim Mendes José João Silveira Leonor Fazeres Mª Conceição Mendes Mª Dores Fonseca Natércia Nunes

Curso C Mª Filipa Batista Mª Manuela Barriga João Pinto

Curso D Bernardo Maluco

Capa composta por: João José Martins (Curso C)

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ÍNDICE

Introdução ............................................................................................................... 4 Construção da Maquete ........................................................................................... 5 Parte Urbana .................................................................................................. 5 Parte Rural ..................................................................................................... 8 Construção e Arquitectura ..................................................................................... 10 Painéis Solares ....................................................................................................... 12 Qualidade da construção, segurança e conforto .................................................... 15 Propriedades do Betão........................................................................................... 17 Profissões e ocupações profissionais relacionadas com a produção agrícola ......... 36 Agricultura Orgânica .............................................................................................. 39 Alimentos transgénicos .......................................................................................... 43 Ciclo do Azoto ........................................................................................................ 44 Transportes ............................................................................................................ 48 Técnicas de Vigilância, sinalização e segurança rodoviária de base tecnológica ..... 52 Sinalização nas Estradas ......................................................................................... 54 Reconhecer diferentes formas de mobilidade territorial – local e global – e sua evolução ............................................................................ 59 Meios de Transporte .............................................................................................. 62 Desenvolvimento e Processos de Mudança ........................................................... 66 Bibliografia ............................................................................................................. 69

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INTRODUÇÃO Este trabalho de grupo foi realizado com o objectivo de validar o Núcleo Gerador 6 – Urbanismo e Mobilidade. O tema predispunha-se à realização de uma maquete dividida entre a parte rural e a parte urbana onde se pudessem observar e evidenciar os critérios que permitissem validar os vários domínios de referência. Alguns dos elementos fizeram a pesquisa para o trabalho escrito enquanto outros ocuparam-se da realização da maquete. De realçar também a interdisciplinaridade com a Área de CLC – Língua Estrangeira na tradução das legendas da maquete.

4 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

CONSTRUÇÃO DA MAQUETE PARTE URBANA

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7 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

PARTE RURAL

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CONSTRUÇÃO E ARQUITECTURA As casas que servem para alojamento às mais variadas famílias são construídas conforme a região onde estão inseridas. Todas elas têm os seus pontos tradicionais e é desta forma que são construídas, tanto nas aldeias e vilas, como nas cidades e grandes centros habitacionais. Normalmente as casas tradicionais têm os alpendres, pátios interiores, cozinhas, zona social e privada, entre outras.

O alpendre é uma zona da casa mais avançada, muitas das vezes e na maior parte existem dois, fica um mais pequeno à frente e um maior na parte de trás, ele serve para no verão tapar a entrada principal da força do calor, e na parte de trás para ao final dia as famílias descansarem, poderem conversar e apanhar um pouco de ar fresco.

No inverno ou nos dias mais frios estes servem para resguardar as pessoas enquanto esperam para entrar, para estender a roupa, etc.

Os pátios interiores são locais ao ar livre dentro de uma habitação, normalmente a sua construção é em alvenaria e feitos em arcos. Em muitos dos casos o interior destes pátios o chão é revestido em mosaicos coloridos fazendo vários efeitos, dando uma beleza e transmitindo muitas vezes a riqueza da família.

Não há casa portuguesa que não tenha uma cozinha, ela é o principal local da habitação, pois é lá que se confecciona toda a alimentação.

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Este local em casas mais antigas é constituído por uma chaminé que tem o lume de chão onde fazem a comida, um armário onde se guarda toda a loiça, uma zona para lavar a loiça e uma mesa para se comer as refeições. O

Escritório

que

normalmente

existe

em

determinadas moradias, serve para nele se poder ter alguns documentos arquivados e em muitas das vezes servir para o expediente familiar e também para poder escrever com mais sossego alguns romances para obras de literatura. As Bibliotecas são um local constituído pelo conjunto de muitos livros composto por um seguimento numérico ou alfabético, que nem todas as casas tinham, só apenas as mais importantes ou ligadas à realeza.

Em muitas casas provincianas em que os seus proprietários eram médicos, possuíam uma enorme colecção de livros e que mais tarde doavam às Autarquias ou eram criadas as bibliotecas com os seus nomes, havendo ainda particulares com grande espólio bibliotecário. Nas casas mais modernas todas elas têm a suas partes privadas e, em muitos dos casos zonas sociais, com estas construções muitas das famílias recorrem a estes tipos de habitação para poderem estar mais isolados dos grandes centros urbanos. Nas zonas privadas e sociais tem que haver as condições mínimas de habitabilidade, como por exemplo a electricidade, água, telefone ou rede com satélite, para que os seus habitantes possam viver o seu dia-a-dia dentro da comunidade e sem preconceitos habitacionais.

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PAINÉIS SOLARES Painéis solares são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia eléctrica. Os painéis solares foto voltaicos são compostos por células solares, assim designadas já que captam, em geral, a luz do Sol. Estas células são, por vezes, e com maior propriedade, chamadas de células foto voltaicas, ou seja, criam uma diferença de potencial eléctrico por acção da luz (seja do Sol ou não). As células solares contam com o efeito foto voltaico para absorver a energia do sol e fazem a corrente eléctrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. Actualmente, os custos associados aos painéis solares tornam esta opção ainda pouco eficiente e rentável. O aumento do custo dos combustíveis fósseis e a experiência adquirida na produção de células solares, que tem vindo a reduzir o custo das mesmas, indica que este tipo de energia será tendencialmente mais utilizado. Funcionamento do painel solar: Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica. No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1410 W/m² de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo recto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é reflectido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível e luz ultravioleta. As plantas utilizam directamente essa energia no processo de fotossíntese. Nós usamos essa energia quando queimamos lenha ou combustíveis minerais. Existem técnicas experimentais para criar combustível a partir da absorção da luz solar numa reacção química de modo similar à fotossíntese vegetal.

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Ligação ao sistema de apoio é o sistema de energia auxiliar que realiza o aquecimento adicional da água quando o sistema de energia solar não permite que tenhamos a água à temperatura pretendida. Por exemplo, nos dias de Inverno com chuva é natural que a energia solar não seja suficiente para aquecer a nossa água - vai apenas fazer um pré-aquecimento, sendo necessária a utilização de um sistema de apoio, como por exemplo: uma caldeira a gás ou a biomassa, um esquentador, etc. Mas é precisamente este pré-aquecimento que nos vai fazer poupar o consumo de combustíveis fósseis.

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De uma forma simples um painel solar é formado pela cobertura transparente (geralmente é em vidro), pela superfície absorvente (chapa de metal de cor negra) e uma caixa com isolamento para evitar as perdas de calor.

O que acontece então dentro do painel? A cobertura transparente deixa passar para o interior do painel a radiação que vem do sol mas impede a passagem para o exterior de parte da radiação que é reflectida pela superfície absorvente.

Depósito de água é o local onde a água fica armazenada até ser utilizada. O depósito de água deve ser de um material isolante de forma a evitar as perdas de calor.

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QUALIDADE DA CONSTRUÇÃO, SEGURANÇA E CONFORTO Na actualidade, a preocupação é cada vez maior com o conforto e segurança das populações; existe a necessidade de actualização permanente dos materiais de construção – durabilidade e conforto. O Tipo de habitação moderna (cidades) – altura, levou à necessidade de desenvolver materiais cada vez mais resistentes. Nos tempos antigos a construção era de pedra, tijolo burro e madeira e o revestimento das paredes era efectuado pela aplicação de cal. Na actualidade a construção é de tijolo furado, betão, ferro, o aço, o vidro, revestimentos cerâmicos. Garantem habitações mais estáveis e com maior conforto.

Tecnologias utilizadas nos actuais materiais de construção

Canalizações em PEX (polietileno reticulado) - O PEX é um tipo de canalização que existe há poucos anos em Portugal que consiste em tubos finos e maleáveis de cor branca que levam a água quente e fria pelo chão em mangas de PVC (policloreto de vinilo), vermelhas para a quente e azul para a fria. Depois sobe pela parede até ligar aos aparelhos e torneiras.

Tem acessórios de ligação, válvulas etc. e tem como grande vantagem a substituição de um tubo sem ser necessário partir-se a parede ou o chão, o tubo velho é retirado e basta puxar e o novo tubo corre dentro do tubo de PVC com a ajuda

de

uma

guia

para

se

introduzir

o

novo.

Exemplo de PEX no chão já dentro das respectivas mangas vermelha e azul.

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Tintas anti-fúngicas – garantem o não aparecimento de bolores.

Isolamento acústico e térmico recorrendo a paredes duplas com aplicação de wallmate e isolamento dos tectos com uso de roofmate – evitam as grandes amplitudes térmicas e garantem o não atravessamento de sons de casa para casa, permitindo melhorar o conforto dos habitantes e poupar energia gasta com ar condicionado ou aquecedores.

Os painéis solares em habitações, entre outros aspectos, também permite alcançarem ganhos em termos de poupança energética e ambiental.

Tectos e paredes falsos são revestimentos fonoabsorventes que funcionam como absorventes acústicos naturais que ao dispersarem o som reduzindo progressivamente a sua energia, transformam-se em calor. Os tectos e as paredes falsos também têm outras características: são seguros e inócuos, sem presença de tóxicos ou substâncias perigosas, são deformáveis, são robustos e de duração ilimitada, tornando-os aptos para o uso em diversos tipos de ambientes como em nossas casas ou em piscinas, ginásios, escolas e instalações industriais.

A casa rústica situada na zona rural é um bom exemplo onde podemos encontrar estes tipos de materiais modernos. 16 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

PROPRIEDADES DO BETÃO Desde os nossos antepassados, a construção sofreu uma grande evolução. Antigamente as casas eram em geral mais pequenas, as paredes eram feitas de pedra que eram aplicadas com barro, para que estas tivessem alguma consistência e pudessem resistir ao passar dos anos. Os compartimentos não eram muitos, uma cozinha e dois quartos. A cozinha por sua vez era em geral grande, onde havia uma enorme lareira, pois era aqui que a família se reunia ao serão para conversar e fazer os trabalhos domésticos, aproveitando a lareira para se aquecerem e terem alguma luz porque antigamente não havia electricidade. Os quartos existentes, um era do casal e o outro dos filhos, casa de banho não havia. Interiormente as casas eram divididas em madeira, os pisos normalmente eram dois, e o que os dividia era igualmente madeira. O piso inferior, era utilizado como armazém bem como habitação para os animais, e ao mesmo tempo o calor corporal destes ajudavam a aquecer o piso superior (piso de habitação). A armação dos telhados, era também feita em madeira, suportadas por grandes traves. A telha numa primeira fase era só de capa (telha Mourisca), para a fixar tinham de lhe por pedras em cima, alguns anos mais tarde apareceu uma outra telha (telha Marselha), esta com mais consistência, oferecendo melhor isolamento a nível do telhado. Na generalidade no exterior as casas tinham grandes alpendres ou varandas, onde no verão toda a família aproveitava para se refrescar, estes também tinham outro tipo de utilidade como por exemplo: a parte inferior destes alpendres ou varandas eram utilizados como sequeiros para manter a lenha e outros materiais abrigados da chuva, a parte superior era utilizada para secar frutos tais como: milho, figos, abrunhos, e etc. As portas e as janelas destas, também eram feitas de madeira e com vidros muito finos, conferindolhe um fraco poder de isolamento deixando passar o frio. Hoje em dia a construção é bem diferente, as casas são maiores, tem mais compartimentos, muitas vezes em número exagerado, e os materiais utilizados são de melhor qualidade. No que diz respeito à arquitectura, pensa-se mais na beleza exterior bem como na funcionalidade e acessibilidades. Na concepção destas, os materiais utilizados são mais seleccionados tendo em conta a sua resistência e isolamento térmico e acústico. As paredes exteriores são duplas, levando no seu interior placas isolantes tais como: lã de vidro, lã de rocha, casca de coco, wallmate, etc. As divisões interiores são feitas em pladur, sendo este material mais leve e quente, oferecendo um melhor acabamento estético. O telhado é feito da mesma maneira da divisão de pisos, (placa de betão), e por baixo da telha (telha universal ou capa e caleira) leva placas de isolamento térmico (roofmate). Hoje 17 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

praticamente em todas as casas, existe aquecimento central oferecendo um maior conforto a quem lá habita. Mas nesta vertente o mercado oferece vários tipos de aquecimento, uns mais poluentes e outros mais ecológicos tais como: aquecimento a gás, a lenha, a gasóleo, a electricidade, a casca de amêndoa, vaga de azeitona e agora também há um tipo de aquecimento mais ecológico (aquecimento por painéis foto-voltaicos). Este tipo de painéis, são capazes de produzir energia suficiente para aquecimento e utilização em geral para uma habitação. No que diz respeito a portas e janelas, estas são mais isoladas e feitas de materiais mais resistentes, as janelas são feitas com vidros duplos confiscando-lhe um maior poder térmico e acústico.

Edifícios com estrutura de alvenaria blocos de apartamentos (anteriores a 1755) Consideram-se como parte integrante desta categoria os edifícios que resistiram total ou parcialmente ao grande terremoto de 1755, e que se conservaram ao longo do tempo até à actualidade. Incluem-se nesta categoria os edifícios de interesse histórico, apesar de muitos se encontrarem em péssimas condições de conservação. Concentram-se preferencialmente nos bairros históricos (Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto), correspondendo a edifícios notáveis individualizados. Atendendo ao seu aspecto identificaram-se (i) edifícios de qualidade elevada, (ii) de qualidade inferior e (iii) edifícios com andar de ressalto. Os primeiros (i) apresentam paredes de alvenaria bem cuidada, pedra aparelhada pelo menos nos cunhais, com elementos de travamento. Relativamente aos segundos (ii) pode-se dizer que as paredes de alvenaria são pobres, quando a alvenaria é de taipa encontra-se mal conservada, apresentam ainda grande deformação permanente e, em muitos casos, ausência de elementos de travamento. Na maioria dos casos as paredes apresentam espessura, considerável observando-se em certos casos amaciamento ou gigantes. Os pavimentos vencem, raras excepções, vãos pequenos e são geralmente sobrados de madeira. Finalmente os edifícios com andar de ressalto (iii) são constituídos por um rés-do-chão em alvenaria de pedra, e pavimento em arco que serve de suporte a um ou dois pisos com estrutura reticulada de madeira, salientes em relação ao rés-do-chão. O revestimento exterior das paredes era efectuado por uma alvenaria mista em enxadrezado, na qual se nota já a preocupação de gaiola pombalina, que será generalizada na época subsequente. Os edifícios costumavam ter dois, três ou no máximo quatro andares geralmente com pé-direito muito reduzido, grande densidade de paredes e poucas aberturas para o exterior. Os pavimentos térreos eram regra geral constituídos por lajes de pedra, dependente da zona do país em que se encontrava o edifício implantado. Por exemplo para a zona de Lisboa em que abunda 18 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

pedra calcária, era frequente encontrarem-se lajes de grandes dimensões em calcário, sobretudo em edifícios de maior qualidade ou em espaços sujeitos a grande desgaste, como armazéns ou lojas. Além deste tipo de revestimentos eram também usuais em entradas e pátios a calçada e em compartimentos de habitação correntes o soalho de madeira assente sobre um sistema de vigas rudimentares. Relativamente aos pavimentos dos pisos elevados era mais vulgar tanto na quase totalidade dos edifícios correntes como em palácios a utilização de pavimentos de madeira - os referidos sobrados. O pavimento consistia para além da madeira num conjunto de vigas encastradas nas paredes de alvenaria, usualmente nas de fachada, apoiadas no tabique resistente paralelo às fachadas, sensivelmente a meio do vão. No caso das casas de fachada em tabique, o pavimento formava um conjunto homogéneo com estas. Os sobrados eram revestidos na face superior pelo soalho e na inferior por um "forro dito de saia e camisa" constituído por pranchas de madeira. Era ainda corrente existirem arcos ou abóbadas de tijolo a suportar o sobrado. As abóbadas de tijolo eram utilizadas não apenas nos primeiros pavimentos dos palácios mas também nos restantes pisos, enquanto que em edifícios correntes a sua utilização era rara. Relativamente às paredes podem-se identificar como sendo de cantaria, de alvenaria ou tabiques. A diferenciação estabelecida baseia-se no tipo de material utilizado na sua construção e processo construtivo correspondente. A cantaria é sem dúvida considerada a solução mais nobre, visto que de uma forma geral os edifícios com paredes de cantaria apresentavam custos acima dos restantes, para um mesmo volume de construção, resultantes não só do material aplicado (a pedra devidamente aparelhada) mas também do recurso a mão-de-obra especializada. Nesse sentido as soluções construtivas com paredes de cantaria era bastante mais comuns nos edifícios classificados, como palácios, monumentos e igrejas, do que nos edifícios tradicionais de habitação. As alvenarias ordinárias eram geralmente bastante pobres, constituídas por blocos irregulares de pedra (dependente da zona do país em que se encontrava a construção) de dimensões médias e por tijolos ou pedaços de tijolos ligados entre si por uma argamassa de cal e areia, dada a abundância relativa destes materiais em quase todo o território português, rebocadas e pintadas com cal e pigmentos naturais. Identificaram-se também como alvenarias de parede utilizadas nas construções pré-Pombalinas a taipa e o adobe, que corresponde a sistemas de construção milenares que perduraram até aos dias de hoje principalmente na construção de edifícios rurais. "A taipa é constituída por terra húmida, com características argilosas, comprimida entre taipais (amovíveis) de madeira, retirados depois de se 19 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

completar a secagem, originando paredes ou muros homogéneos e monolíticos". A falta de capacidade de coesão deste material perante a acção da água terá sido uma das principais causas para que poucas sejam as construções pré-Pombalinas edificadas com este material que ainda se mantenham erigidas. Em Portugal as primeiras casas de taipa terão surgido há cerca de 2500 anos. As que ainda persistem possuem na sua esmagadora maioria apenas um piso, embora se possam encontrar exemplares com dois pisos. Quando a argila utilizada na taipa era muito retráctil, juntavase por vezes palha, que funcionava como um elemento aglutinador, diminuindo o efeito da retracção do material e melhorando o comportamento higrotérmico da parede. A palha era ainda usada noutras situações, como em paredes de pedra seca (Norte do País) onde era utilizada a seco para vedar juntas, por forma a impedir a passagem do frio. Tal como no caso das paredes de taipa, também as paredes de adobe remontam aos primórdios das civilizações primitivas. "Estas paredes, que correspondem a uma situação ainda relativamente pouco conhecida, são constituídas por tijolos de barro amassado com água e cozidos ao sol, ou em fornos a temperaturas variáveis. As matériasprimas são muito diversas, mas a base, a argila, é composta por misturas arenosas ou calcárias, que conferem ao barro características próprias". Esta solução apresentava uma resistência deficiente face aos agentes atmosféricos, em virtude de se desagregar facilmente em presença da chuva ou da humidade ascendente, pelo que os tijolos não podiam assentar directamente no solo, para além de que as habitações se tornavam na maioria dos casos insalubres. A principal consequência deste comportamento era que as suas faces superiores dos alicerces das paredes de adobe tivessem que estar ligeiramente acima do terreno, e fossem constituídas por alvenaria corrente, analogamente ao observado para as paredes de taipa. Inicialmente empregava-se argila amassada com água como material de ligação entre os blocos, que com o passar do tempo foi sendo substituída pela argamassa ordinária. Em certas zonas do país, atendendo à predominância de xisto na natureza, regista-se a existência de paredes mistas de adobe e xisto. Nas construções pré-Pombalinas os tabiques podem ser exteriores e interiores. No caso dos tabiques exteriores as paredes eram constituídas por um conjunto de vigas, prumos e diagonais de travamento em madeira, apoiando-se nas paredes de alvenaria do piso ou pisos inferiores, que no caso das casas ressalto avançavam sobre a rua. Os vazios destas estruturas eram preenchidos com pedaços de tijolo ou tijolo e pedra ligados e rebocados com a mesma argamassa de cal e areia. Estas estruturas apresentavam grande elasticidade dadas as punções portantes e de travamento exercidas pelas paredes interiores e exteriores. Eram no entanto altamente vulneráveis à penetração de humidade e aos incêndios. Os tabiques interiores portantes, paralelos às fachadas, onde se apoiavam as vigas de pavimento eram iguais aos exteriores, com 0.20m de espessura total, os restantes 20 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

considerados como semi-portantes eram construídos segundo o mesmo sistema mas apresentavam espessura inferior (0.15m). Finalmente existiam os tabiques de separação com 0.10m de espessura constituídos por tábuas costaneiras cobertas com fasquiado de madeira que permitia segurar o reboco. "O espaço interior derivado das dimensões dos lotes é quase sempre exíguo, o que obriga à inexistência de corredores e à passagem directa de uns compartimentos para os outros. Atendendo á forma e agrupamento dos lotes, muitos compartimentos não têm janelas. Quando existem as janelas são de pequenas dimensões, mais frequentemente de peito e quando de sacada esta corresponde sempre ao vão da sala, compartimento que se relaciona com a rua principal". As janelas de sacada são mais frequente nos edifícios com fachada em alvenaria e quando aparecem em fachadas de tabique a consola da varanda de pequenas dimensões resulta também do prolongamento das vigas de pavimento. As janelas de peito, quase quadradas, são em todo o caso um pouco mais altas que largas. A totalidade dos vãos apresenta guarnição de madeira em fachadas de tabique ou de pedra em fachadas de alvenaria. São as guarnições de pedra que em portas ou janelas mais imponentes, ostentam por vezes decoração que permite identificar a sua época de construção. Os andares deste tipo de construção têm pé direito muito pequeno, grande densidade de paredes e, como já foi referido, poucas aberturas para o exterior. Apenas nos edifícios com andar de ressalto, numa antevisão da tecnologia Pombalina, a construção torna-se mais aligeirada. Em habitações correntes o acesso aos pisos é feito por escadas que vencem um só piso num lanço apenas. Os lanços das escadas eram alinhados no comprimento do edifício, quando a profundidade do lote o permitia, tomando assim o nome de "escada de tiro". O afastamento da escada, suportada por duas vigas oblíquas que se apoiavam nas vigas dos pavimentos, era mantido por uma série de pequenas traves que ajudavam a suportar os degraus. Geralmente a escada encostava-se às paredes meeiras ou meãs (de alvenaria) que dividiam os lotes. Em lotes de fachada mais larga a escada podia implantar-se a meio. Não é raro no entanto que, aproveitando os declives tão frequentes em Lisboa, o acesso aos diferentes andares ou fogos fosse individualizado. Relativamente às coberturas pode-se dizer que eram constituídas "por uma estrutura de madeira de suporte, de aparência periclitante", revestida na sua parte superior por um tabuado onde assentava o telhado. Geralmente o telhado era em telhas de canudo que podiam ser argamassadas ou aramadas. As coberturas podiam ser de quatro águas, o caso mais comum, de três quando o edifício se encostava a uma parede mais alta no tardoz, ou de duas paralelas ou perpendiculares á fachada. "Este último caso dá origem às fachadas de bico, muito frequentes na Lisboa pré-pombalina. Estas casas ainda se encontram hoje em grande número em Lisboa, Setúbal e numa área que se estende de 21 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Cascais a Sesimbra ou ao Montijo, e parece revelar uma possível influência flamenga ou germânica, culturas com que Portugal manteve relações estreitas". Os edifícios desta época não possuíam instalações sanitárias, sendo o acesso à via pública efectuado da forma mais directa possível, e sem vestíbulo na entrada. Geralmente as escadas ocupavam uma área reduzida, localizando-se junto á fachada principal. Sempre que possível tirava-se partido da inclinação do terreno na perpendicular à rua para o acesso aos andares superiores, situação facilmente identificada em edifícios que possuam duas entradas (desniveladas): uma pela rua da frente e outra pela rua de trás

Betão As propriedades dos materiais a utilizarem em Betão Armado e Betão Pré – esforçado: O fabrico e colocação em obras dos materiais não serão objecto de estudo desta disciplina: no entanto, para o dimensionamento e verificação da segurança se estruturas de Betão Armado são necessário conhecer o comportamento mecânico do Betão e do aço. A propriedade dos materiais mais importantes no estudo do Betão Armado é a resistência: -Resistência à compressão do Betão; -Resistência à tracção do aço;

Propriedades físicas e mecânicas do Betão O ligante a utilizar no fabrico de betões deve de ser em geral o cimento portland normal, sendo a dosagem mínima de 300kg de cimento por metro cúbico de betão.

Propriedades físicas A massa volúmica do betão de peso normal pode ser considerada com os seguintes valores: -Betão simples (não armado), ρ=2400 kg/m3; -Betão armado ou pré – esforçado com percentagens normais de armadura, ρ =2500 kg/m3

Resistência à compressão O valor da tensão característica de resistência à compressão em cilindros, é definido como o valor da resistência que apenas não é atingindo em 5% de todos os resultados possíveis de ensaios de resistência para o betão especificado.

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A resistência à compressão do betão pode ser obtida a partir de ensaios utilizando provetes de várias formas, mas os mais utilizados são os que se indicam: - Provetes cúbicos com 15cm de aresta; -Provetes cilíndricos com 30cm de altura de 15cm de diâmetro; -Provetes prismáticos cuja relação:

Para uma classe de betão, a relação entre a resistência e a compressão é a mesma para um provete cilíndrico.

Propriedades mecânicas do betão e do aço Relação entre a resistência de um provete cilíndrico e de um provete cúbico: A relação entre a resistência de um betão obtida com um provete cilíndrico e um provete cúbico é aproximadamente o valor de cálculo da tensão resistente do betão e compressão é obtido através da divisão do valor característico pelo coeficiente parcial de segurança.

O valor médio da tensão de resistência à compressão é dado por: Durante o tempo de cura do betão, aproximadamente até aos 28 dias após a betonagem, o valor médio da tensão de resistência à compressão variável, continuando mesmo a aumentar após esse período. A evolução da resistência é influenciada de maneira preponderante por diversos factores como a composição do betão, o tipo e qualidade do cimento, a presença de aditivos, as condições de fabrico e de cura, temperatura, aceleradores de pressa, etc.

As solicitações triaxiais são características de estruturas maciças, como por exemplo as barragens em abóbada, no entanto, em todos os casos sujeitos ao efeito de confinamento, como é o caso das colunas confinadas por cintas, das zonas de ancoragem de cabos de pré – esforço e de pressões locais, surgem esforços triaxiais, o que também mostra de forma clara o aumento de resistência que se pode obter num estado triaxial relativamente a uma compressão uniaxial. Isto é a resistência do betão às compressões triaxiais.

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Classes de resistência do betão O dimensionamento de estruturas de Betão Armado e Pré – Esforçado deve basear-se numa classe de resistência do betão, correspondente a um valor especificado da resistência característica à compressão. As classes de resistência do betão são definidas tendo em conta a tensão característica de resistência à compressão. A designação da classe de betão inclui os valores da resistência obtida com o provete cilíndrico e com o provete cúbico.

-Classe de betão: C20/25 (280kg/m cimento mais cinza, 700kg brita, 700kg areia, 150litros de água) -Valores característicos da tensão de rotura à compressão; -Valores médios da tensão de rotura à compressão; -Valores médios da resistência à tracção; -Valores característicos da tensão de rotura à tracção, em MPa.

Não devem de ser utilizados em obras de Betão Armado ou Pré – Esforçado betões de classes de resistência inferiores ou superiores a C12/15 e C50/60 respectivamente. Especificamente para o Betão Pré – Esforçado, não podem ser utilizados betões de classe inferior a C25/30 para elementos pós – tensionados, (pré-esforço aplicado quando o betão já adquiriu a resistência necessária) e C30/37 para elementos pré – tensionados, (pré-esforço aplicado antes da betonagem).

-Resistência aos meios salinos usado na descongelação; -Resistência aos ataques químicos (águas ácidas); -Resistência à abrasão;

Propriedades mecânicas do aço

Classificação e geometria das armaduras

As armaduras de aço para elementos de estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado podem ser constituídas por varões, fios ou redes electrossoldadas. 24 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Podem distinguir-se dois tipos de armaduras:

-Armaduras ordinárias ou passivas; -Armaduras de pré-esforço ou activas (uso de aços de alta resistência).

As armaduras devem ser caracterizadas pelo processo de fabrico e pelas propriedades geométricas, físicas, mecânicas e tecnológicas que apresentam.

A sua classificação é função das seguintes características:

- Valor característico da tensão de cedência; - Ductilidade; - Dimensões; - Superfície de contacto com o betão (características de aderência); - Comportamento à fadiga; - Comportamento sob temperaturas externas; - Soldabilidade;

Processo de fabrico

- Aço Natural (N), laminado a quente, a sua resistência é controlada pelo teor de carbono na sua fabricação. - Aço Endurecido a Frio (E), quer por torção, com ou sem tracção, quer por trefilagem e / ou laminagem a frio a partir do aço natural. - Aço Especial (redes electrosoldadas).

Através de diagramas tensões-extensões o comportamento em tracção dos laços laminados a quente (naturais) e endurecidos a frio. Diagrama tensões-extensões dos aços laminados a quente e endurecidos a frio. Comparando os diagramas para os dois tipos de aço verifica-se que as armaduras laminadas a quente apresentam comportamentos bastantes diferentes dos que se obtêm para as armaduras endurecidas a frio. Enquanto que os primeiros exibem um patamar de cedência, os aços endurecidos a frio, depois 25 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

do limite de elasticidade, a tensão cresce até à rotura. Pode comparar-se o comportamento destes dois tipos de aços com o comportamento dos aços de alta resistência das armaduras de pré-esforço. Diagrama tensões-extensões característico dos vários tipos de aço.

Superfície de contacto com o Betão

- Lisa (L), que confere aderência normal entre o aço e o betão, (podendo fazer parte de uma rede soldada). - Nervurada (R), que confere alta aderência entre o aço e o betão, há as nervuras contínuas e as nervuras descontínuas. - Varão nervurado com nervuras descontínuas e contínuas. - Dentada

Propriedades físicas

Poderão admitir-se os seguintes valores médios:

- Massa volúmica: p=7850kg/m; - Coeficiente de dilatação térmica: 10.10/ºC.

Classes de resistência

A tensão de cedência, é definida como o valor característico da força de cedência e a resistência à tracção, é definida como o valor característico da força máxima em tracção axial, cada um deles dividido pela área nominal da secção transversal. As classes das armaduras de aço são definidas pela tensão de cedência. Existem correntemente no mercado três classes de armaduras:

- S235; - S400; 26 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

- S500;

O coeficiente de segurança do aço, sendo igual a 1,15. Este coeficiente de segurança é menor que o coeficiente idêntico tomado para o betão, devido ás propriedades mecânicas do aço apresentam menor dispersão que as do betão.

Características de Ductilidade

Para além da importância que a ductilidade do aço representa no comportamento das armaduras quando traccionadas, é também importante que os varões tenham aptidão para a dobragem, de forma a permitir a execução de estribos, amarrações e de todos os pormenores das armaduras dos elementos estruturais

Os regulamentos definem duas classes de ductilidade:

- Alta (H); - Normal (N);

Prevê-se que seja introduzido um aço de maior ductilidade (classe s) destinado a ser utilizado em estruturas situadas em zonas de risco sísmico. Os aços deverão apresentar ductilidade adequada em alongamento, ou seja, em extensão. Para dimensionamento, admite-se que a ductilidade em extensão é adquada se as armaduras cumprirem os seguintes requisitos de ductilidade:

- Ductilidade Normal;

- Ductilidade Alta; 27 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

- Ductilidade S;

Isto representa o valor característico da extensão na força máxima. Os varões de alta aderência com diâmetros inferiores a 6mm não devem ser considerados como de dualidade alta.

Diagramas Tensões-Extensões

Em geral, para efeitos de análise global pode utilizar-se o diagrama bilinear característico idealizado, válido para o comportamento do aço a temperaturas compreendidas entre 20ºC e 200ºC. Os valores de cálculo são obtidos a partir do diagrama característico idealizado, dividindo os valores das tensões características pelo coeficiente de segurança do aço, segundo uma afinidade paralela à recta que define o comportamento elástico.

Para verificações locais e cálculos de secções, o diagrama de cálculo pode ser modificado, adoptandose um ramo superior menos inclinado ou até horizontal (patamar de cedência). Este ramo superior, para o cálculo de secções poderá ser limitado em termos de extensão máxima. Os regulamentos sugerem que a extensão máxima à tracção seja de 10%. Estas simplificações resultam no diagrama tensões-extensões de cálculo para o aço, geralmente é adoptado no dimensionamento de secções de elementos de Betão Armado. Relação tensões-extensões de cálculo do aço simplificada. Também representado o comportamento simplificado do aço quando submetido a compressões. O valor limite de encurtamento de 3,5% do aço em compressão justifica-se pelo facto de também ser imposto este limite para o betão nas mesmas condições de compressão. Importa salientar novamente que as armaduras de aço endurecidas a frio apresentam diagramas bastante diferentes dos que se obtêm para as armaduras laminadas a quente. Enquanto estas últimas exibem um patamar de cedência, endurecido a frio depois do limite de elasticidade a tensão até à rotura. Para aços endurecidos a frio o “ Comité Euro-Internacional do Betão”, (CEB) indica que deve usar-se um diagrama com as tensões e extensões de cedência referidas a 2%. 28 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Tipos de aplicação

Nos tipos de aplicação, entre os principais materiais de construção, o betão ocupa uma parcela muito importante do mercado, não só em Portugal como também na Europa. Atendendo ao modo como o betão se aplica estruturalmente, distinguem-se três categorias:

- Betão não Armado – Como exemplo de aplicação podem citar-se as barragens, em que a sua forma é estudada de modo a solicitar o betão essencialmente à compressão, limitando as tensões de tracção e assim as zonas onde é necessário colocar armaduras para impedir a fendilhação;

- Betão Armado – É utilizado para todos os tipos de estruturas onde é necessário dispor de armaduras nas zonas solicitadas à tracção, pois o betão apresenta uma resistência muito baixa a este tipo de tensão;

- Betão Armado Pré-Esforçado – A utilização da técnica de pré-esforço em estruturas de betão armado aplica-se em estruturas de grandes vãos, como por exemplo as pontes, onde é necessário reduzir as zonas de betão traccionadas através da introdução de um esforço contrário ao provocado pelas acções.

Principais vantagens na utilização de estruturas em Betão Armado:

- A característica monolítica destas estruturas; -A liberdade na escolha da forma; - A sua durabilidade; - A boa resistência ao fogo; - Economicamente viável, pois são utilizados materiais relativamente baratos;

Principais desvantagens: 29 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

- A influência desfavorável do peso próprio elevado que as estruturas de grande porte têm sobre as deformações; - Isolamento térmico muito fraco, onde é necessário ter em conta medidas suplementares para a verificação regulamentar em elementos em contacto com o exterior; - O trabalho dispendioso associado ao fabrico, montagem e desmontagem das cofragens;

Princípios básicos

O Betão Armado resulta da conjugação de dois materiais:

- Por um lado o betão, material que se comporta de forma satisfatória quando submetido a tensões de compressão (valores característicos de tensão de rotura à compressão variando entre 12 e 50 MPa, para as classes de betão mais usuais) mas com pouca resistência quando é submetido a tensões de tracção na ordem dos 10% da tensão de rotura à compressão.

Exemplo:

-Betão C20/25 (EC2) ou B25 (REBAP) -fck=20 MPa (símbolos de resistência) -fck=2,2MPa (símbolos de resistência) - Por outro lado o aço, material dúctil, mais resistente que o betão e que apresenta valores de tensão de cedência idênticos quer em tracção quer em compressão (valores característicos da tensão de cedência variando entre 235 e 500 MPa, para os mais correntes tipos se aço).

Na maioria dos casos os elementos estruturais de betão armado são sujeitos predominantemente a esforços de reflexão, ficando a secção transversal desses elementos sujeita simultaneamente a tracção e compressão, como se pode ver numa viga se secção rectangular. A parte de elemento que se encontra em compressão não irá causar grandes problemas, isto porque, como anteriormente referido, o betão resiste bem a esforços de compressão, bastando verificar se as tensões de compressão instaladas são inferiores à resistência desse betão à compressão de forma a garantir o não esmagamento do betão nas fibras mais comprimidas. 30 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

A outra parte do elemento, sujeita a esforços de tracção, considerando só o betão, irá fendilhar até atingir a rotura, resultado da baixa resistência que o material betão tem em tracção (para efeitos de dimensionamento os regulamentos consideram a resistência do betão à tracção nula), sendo então necessário, para evitar essa rotura, a utilização de varões de aço colocados perpendicularmente às possíveis fissuras de forma a resistir aos esforços de tracção nessa zona do elemento de betão armado. Os elementos de betão armado quando submetidos a outro tipo de esforços, como por exemplo esforço transverso ou momento torsor, também ficam sujeitos a esforços de tracção em certas zonas do elemento originando fissuração, sendo então necessário colocar armaduras transversais, quer de torção, quer de esforços transversos, e armaduras longitudinais de torção.

Verificação de segurança

As estruturas devem ser projectadas e construídas de modo a que, com uma probabilidade aceitável, estejam aptas a desempenhar as funções para as quais foram projectadas tendo em consideração a período de vida previsto e o seu custo e, com graus de fiabilidade aceitáveis, possam suportar todas as acções e influências susceptíveis de ocorrerem durante a sua utilização (inclusive durante a construção) e tenham durabilidade adequada face aos custos de manutenção. Para assegurar uma adequada durabilidade é necessário ter em conta: O uso previsto e futuro; critério de desempenho; influências ambientais; os materiais constituintes; o sistema estrutural escolhido; a forma e a pormenorização dos elementos; o nível de controlo; medidas de protecção e cuidados de manutenção. As estruturas devem também ser projectadas de modo a que os danos causados por acções acidentais, como por exemplo explosões, impactos ou consequências de erros humanos, não sejam desproporcionados em relação ás causas que os originam. Os danos potenciais devem de ser limitados ou mesmo evitados adoptando uma várias das seguintes medidas:

- Eliminação ou redução dos riscos a que a estrutura pode estar sujeita; 31 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

- Adopção de uma solução estrutural pouco sensível aos riscos considerados; - Adopção de uma solução estrutural e método de cálculo que aceitem adequadamente a remoção acidental de um elemento isolado; - Assegurar o contraventamento global da estrutura;

A metodologia geral de verificação da segurança de estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado a adoptar deverá ser semi-probabilística, (nível II – Baseada em índices de fiabilidade), em que os aspectos probabilísticos são tratados definindo valores representativos das acções e valores característicos para a resistência dos materiais e suas propriedades.

Tempo de vida útil das estruturas

Tempo de vida útil para o qual as estruturas devem ser dimensionadas:

- Classe 1: (1 a 5 anos) Estruturas temporárias; - Classe 2: (25 anos) Partes das estruturas substituíveis (para apoios); - Classe 3: (50 anos) Estruturas de edifícios e outras estruturas correntes; - Classe 4: (100 anos) Estruturas de edifícios monumentais, pontes e outras estruturas de Engenharia Civil; Modos de verificação da segurança

O critério geral de verificação da segurança de estruturas consiste em garantir que o valor de cálculo das acções ou efeitos das acções seja igual ou inferior às resistências de dimensionamento ou capacidade resistente de dimensionamento dos elementos. A verificação da segurança em termos de estados limite efectua-se comparando os valores dos parâmetros pelos quais são definidos esses estados com os valores obtidos para os mesmos parâmetros, quando a estrutura é sujeita ás acções definidas regulamentarmente, como por exemplo:

- Limitação de tensões; - Limitação de deformações; - Limitação de abertura de fendas; 32 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Por outro lado, a verificação da segurança em termos de acções efectua-se comparando o valor actuante com aquele que conduziria à ocorrência do estado limite, como se indica:

- Acções aplicadas, Acções que conduzem ao estado limite.

Nestes casos podem incluir-se métodos de análise plástica limite (método cinemático ou método estática). A verificação da segurança pode também efectuar-se em termos de grandezas relacionáveis com as acções e com aos parâmetros que definem os estados limite, usando uma teoria de comportamento estrutural adequada. Incluem-se nestes casos a verificação da segurança aos estados limites últimos de resistência, como por exemplo:

- Compressão ou Tracção; - Flexão; - Esforço Transverso;

- Probabilidade de ocorrência:

- Grande probabilidade – acções permanentes ou variáveis; -Pequena probabilidade – acções de acidente;

Na generalidade os regulamentos em vigor classificam as acções em três tipos:

- Acções Permanentes: são acções que assumem valores constantes, ou de pequena variação, durante o período de vida da estrutura.

Exemplos:

- Pesos próprios dos elementos estruturais e não estruturais; - Pesos de equipamentos fixos; - Impulso de terras; - Certos casos de pressões hidrostáticas; 33 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

- Acção do pré – esforço; - Efeitos da retracção do betão; - Assentamentos de apoios;

As acções permanentes têm uma distribuição estatística. Distribuição estatística das acções permanentes.

- Acções Variáveis: são acções que variam significativamente, em torno do seu valor médio, durante a vida de estruturas.

Exemplo:

- Sobrecarga; - Vento; - Sismo; - Neve; - Variação de temperatura; - Pressões hidrostáticas e hidrodinâmicas na generalidade;

Distribuição estatísticas das acções variáveis:

- Acções de Acidente: são acções com muito fraca probabilidade de assumirem valores significativos durante a vida da estrutura.

Exemplos:

- Explosões; - Impacto ou choques de veículos; - Incêndios;

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Para acções se acidente não se podem estabelecer distribuições estatísticas semelhantes ás anteriores, porque, para além não se conhecer uma distribuição caracterizadora da acção, a probabilidade de acontecerem é muito reduzida. Para comparação com as distribuições referentes ás acções permanentes e variáveis, uma representação para as acções de acidente.

Estruturas lineares

A secção de uma peça linear de Betão Armado pode estar solicitada por seis esforços internos, três forças e três momentos – flectores, segundo as três direcções principais, relativa a esforços internos de um elemento linear em relação a um sistema de eixos tridimensional.

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PROFISSÕES E OCUPAÇÕES PROFISSIONAIS RELACIONADAS COM A PRODUÇÃO AGRÍCOLA A profissão de agricultor foi durante muito tempo passada de pais para filhos. Muitas vezes ainda é assim, mas nem sempre... Esta profissão é normalmente exercida em terras que pertencem à família há já várias gerações. Há portanto um património que tem uma história, a história da família. Muitas vezes, os filhos querem continuar esse trabalho. Esta situação verifica-se ainda em vários sectores de produção, mas principalmente na viticultura, no caso das grandes produções animais e nas grandes culturas. De alguns anos para cá, o número de agricultores baixou muito em todos os países da União Europeia. Era bom que os jovens pudessem continuar a trabalhar na exploração agrícola dos seus pais ou iniciar eles próprios uma exploração agrícola, caso não pertençam a uma família de agricultores. Muitas vezes os jovens procuram trabalho perto das cidades e perguntamo-nos: “mas que se há-de fazer para que esses jovens se instalem nas suas regiões e se dediquem à agricultura?”. Para descobrir a agricultura pode-se trabalhar como trabalhador sazonal numa exploração agrícola no período das colheitas. Este momento tão importante é muito trabalhoso porque há muitas culturas que não são colhidas mecanicamente. Pode-se escolher entre apanhar framboesas ou groselhas, fazer vindimas, apanhar cerejas, maçãs, peras ou tabaco... Recentemente a profissão de empregado agrícola ou de técnico agrícola tem tido alguma procura. Ser responsável por uma produção, com ou sem empregados, escolher de entre várias produções, vegetais ou animais: arboricultura, horticultura, grandes culturas... Trabalhar com animais, por exemplo nas produções leiteiras, na produção de suínos ou de aves de capoeira ou até mesmo na produção florestal, da pesca e todo o ramo agro-alimentar... existem imensas profissões relacionadas com esta actividade, pois, um trabalho em que se esteja nos campos pode ser simplesmente o manuseamento de um tractor ou de outras máquinas. Mas um agricultor não trabalha sozinho, tem que estar sempre bem acompanhado! Tem que ter à sua volta técnicos que o aconselham sobre os tratamentos químicos a fazer, a escolha do material a comprar, o tipo de construção a fazer e até sobre os computadores a utilizar. Muitos produtos são controlados, os técnicos supervisionam a qualidade do leite e a qualidade de carne nos matadouros outros provam os vinhos para detectarem as falhas e para as corrigir. 36 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Na floresta é preciso verificar a qualidade das árvores abatidas e organizar as plantações. Há de tudo para todos os gostos! E por fim há ainda o contabilista, que faz o balanço do trabalho no fim do ano. Mas a agricultura muda, surgem novos problemas e aparecem novas profissões. É o caso das profissões ligadas ao ambiente. O domínio da água é actualmente o que cria mais preocupações. Mas é preciso salientar que mesmo não se sendo agricultor, é sempre possível trabalhar em agricultura! Nos tempos antigos a agricultura era mais trabalhada não havia grandes técnicos agrícolas todos os campos eram cultivados por pessoas que não tinham estudos as pessoas tinham orgulho em cultivar as suas terras e tinham sempre grandes produções de cearas de trigo como campos de milho, de aveia, etc. Hoje em dia já existem técnicos para tudo e mais alguma coisa. Os agricultores hoje em dia quase não cultivam as suas propriedades devido aos subsídios que o Ministério da Agricultura lhes dá para não fazerem as suas produções o que se torna mau para nós portugueses, Portugal sendo assim fica obrigado a importar os produtos agrícolas de outros países.

Engenheiro agrónomo: O trabalho de um Engenheiro Agrónomo está relacionado com a produção agrícola e animal e com as pesquisas e ensaios que elaboram com o objectivo de produzirem os produtos com mais qualidade e de uma forma mais lucrativa. Optando por duas áreas específicas, o Engenheiro Agrónomo pode desenvolver a sua actividade direccionada para a vida vegetal ou para a vida animal.

Funções de um Engenheiro Agrónomo Vida vegetal Análise da composição dos solos e das condições climatéricas. Planear uma melhor utilização da terra, procedendo ao ordenamento e rotação das culturas e à introdução de novas ou melhores técnicas de cultivo e colheitas. Investigação pelo aperfeiçoamento genético das plantas para conseguir aumentar-lhes a resistência aos factores desfavoráveis ao seu desenvolvimento, sejam climatéricos ou do solo.

Vida animal Responsabiliza-se pela criação dos animais e pelo aperfeiçoamento das raças. Fica encarregado por dar uma alimentação equilibrada e controlar a reprodução.

O abate dos animais e a produção dos seus derivados.

Como estuda os animais e as plantas para aumentar a qualidade dos seus produtos, o Engenheiro Agrónomo desenvolve, muitas vezes, a sua actividade na área industrial, podendo especializar-se ou tirar a licenciatura em Engenharia Agro-Industrial. Assumindo funções de chefe de produção ou 37 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

controlador de qualidade podemos encontrá-lo numa empresa de transformação de produtos (vegetais ou animais) – uma empresa agro-industrial. Além disso, pode ainda participar na criação de infra-estruturas rurais como um celeiro ou instalações para os animais. Compete ao Engenheiro Agrónomo definir, no caso do celeiro, a estrutura de modo a preservar os produtos da chuva, do sol, etc. Nas instalações, deve zelar, por exemplo, pelas condições de espaço, de arejamento e alimentação para os animais. Técnico Agrícola exerce funções na área agrícola, com conhecimentos específicos na área do regadio. Prestação de serviços de podar de vinhas, oliveiras, etc. Prestação de serviços agrícolas, sementeira directa, monda, adubações, sementeira de girassol e milho. Serviços com garantia de qualidade. Serviços de jardinagem, manutenções gerais, podas e abates de árvores.

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AGRICULTURA ORGÂNICA Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo frequentemente usado para a produção de alimentos, produtos animais e vegetais não fazendo uso de produtos químicos sintéticos ou alimentos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável já que dá ao solo a importância suprema. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos, o Japão, a Suíça, a União Europeia, a Austrália e o Brasil a agricultura orgânica é definida por lei e regulamentada pelo governo. Sistema de produção que exclui o uso de fertilizantes, agro - tóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Esse sistema pressupõe a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos. A agricultura orgânica está directamente relacionada ao desenvolvimento sustentável.

Princípios da agricultura biológica O solo é considerado um organismo vivo e deve ser revolvido o mínimo possível; Uso de adubos orgânicos de baixa solubilidade (dissolve-se pouco), Controlo com medidas preventivas e produtos naturais; O mato (ervas daninhas) faz parte do sistema. Pode ser usado como cobertura de solo e abrigo de insectos; O controlo de ervas daninhas é preventivo: manual e mecânico; Teor de nitrato na planta é baixo; Os efeitos no meio ambiente são positivos: preservação do solo e das fontes de água.

Vantagens de consumir produtos orgânicos: 1) Proteger as futuras gerações; 2) Prevenir a erosão do solo; 3) Proteger a qualidade da água; 4) Rejeitar alimentos com agro-tóxicos; 5) Melhorar a saúde dos agricultores; 39 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

6) Aumentar o orçamento dos agricultores; 7) Apoiar os pequenos agricultores; 8) Prevenir gastos futuros; 9) Promover a biodiversidade; 10) Descobrir sabores naturais;

Características O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubar e de controlo de pragas. O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, estendendo-se também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem medicamentos ou hormonas), bem como ao processamento de todos os seus produtos: os alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais. Podese resumir a sua essência filosófica em desprezo absoluto por tudo que tenha origem na indústria química. Todas as demais indústrias: mecânica, energética e logística, são admissíveis. A cultura de produtos orgânicos não se limita a alimentos. Há uma tendência de crescimento no mercado de produtos orgânicos não alimentares, como fibras orgânicas de algodão (para serem usadas na produção de vestuário). Os proponentes das fibras orgânicas dizem que a utilização de pesticidas em níveis excepcionalmente altos, além de outras substâncias químicas, na produção convencional de fibras, representa abuso ambiental por parte da agricultura convencional. A ecologia limitou-se durante décadas ao estudo da estrutura físico-química do solo. Hoje a agronomia ressente-se do seu desconhecimento da micro fauna e microflora do solo e sua ecologia. Estima-se que 95% dos microrganismos que vivem no solo sejam desconhecidos pela ciência.

Controvérsia Muitas pessoas consideram o alimento orgânico como muito "superior" a outros alimentos comerciais porque em sua opinião estes são alimentos mais "puros" - isto é, alimentos orgânicos têm menos resíduos de substâncias químicas que os demais alimentos comerciais. Hipocondríacos e pessoas que respondem fortemente a baixíssimas doses de substâncias químicas (através de 40 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

enxaquecas alérgicas e outras reacções) estão entre os principais consumidores de produtos orgânicos. Há estudos que mostram que os produtos orgânicos apresentam em média menor quantidade de produtos químicos sintéticos, mas também são inúmeros os casos de produtos no mercado orgânico com níveis altos de substâncias químicas agrícolas, o que (aos olhos de muitos) põe em dúvida alimentos comerciais vendidos sob essa "grife". Esses casos ocorrem devido à contaminação involuntária ou devido a fraudes. Ao contrário de técnicas agrícolas modernas (como o uso de organismos geneticamente modificados), que (embora potencialmente perigosos) não tiveram até o momento malefícios documentados, os danos provocados por fungos no corpo humano estão extensamente documentados. Este é o caso, entre outros, de cancros provocados pelo amendoim, contaminado pelo fungo Aspergillus flavus,produtor da aflatoxina. No entanto, as culturas de amendoim, que se conhece terem sido contaminadas por este fungo, são culturas manejadas convencionalmente e não sob as normas que regem a agricultura orgânica. Os benefícios ambientais da agricultura orgânica também são tema de debate, tanto por parte da academia, quanto por produtores agrícolas, autoridades ambientais e por parte da três grandes empresas mundiais que praticamente monopolizam a produção de pesticidas (com mais de 90% do mercado). Os que defendem a agricultura tradicional dizem que as práticas de agricultura orgânica causam mais danos ambientais que as práticas convencionais. Por exemplo, dizem que preparar a terra para plantar usando o herbicida glifosato (produto cujo nome comercial é Roundup, da empresa americana Monsanto) reduz a erosão da terra em comparação com o uso de um arado. Os proponentes da agricultura convencional também argumentam que os terrenos orgânicos são menos produtivos, requerem que mais terra seja usada para produzir a mesma quantidade de alimento e provocam mais perda de solo. Por sua vez, os proponentes da agricultura orgânica limitam-se a dizer que terrenos orgânicos não liberam pesticidas químicos e herbicidas, nem causam a drenagem de fertilizantes sintéticos para o ambiente. A drenagem de fertilizantes nitrogenados para o lençol freático é uma importante causa de poluição da água doce nos países desenvolvidos. De acordo com eles, a agricultura orgânica não se limita a uma volta a um passado arcaico. A retomada de técnicas tradicionais tem sido a salvação de culturas consideradas perdidas para pragas, devido à prática da monocultura. 41 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Outro argumento contrário à agricultura orgânica é o que diz que ela só funciona de forma aceitável actualmente porque as doenças e as pragas dos vegetais e dos animais são barradas pelo controlo realizado pelos terrenos de cultivo convencionais, não se disseminando assim aos terrenos orgânicos. Se a agricultura orgânica se tornasse universal, e não apenas isolada em "ilhas", este controlo desapareceria e as pestes seriam um problema bem mais grave. Os produtores orgânicos por sua vez contra-argumentam atacando os efeitos ambientais da agricultura tradicional. Dizem que a agricultura convencional empobrece a terra ao eliminarem o ciclo vital criado pelos micro-organismos naturais do solo. Esse empobrecimento exige, com o passar do tempo, quantidades maiores de fertilizantes. A utilização de herbicidas e pesticidas sobre as pragas presentes no ambiente acaba seleccionando, através da lei da selecção natural de Darwin (a lei da sobrevivência do mais apto) as pestes mais agressivas e perigosas (que são as que sobrevivem à aplicação dos produtos químicos).

Importância económica O movimento orgânico cresce em todo o mundo, e mesmo nos EUA é grande o número de agricultores que utilizam a produção orgânica - isto é, pessoas que optaram por produzir em casa os vegetais que consomem para garantir a isenção de agro - tóxicos. A produção orgânica, por sua própria natureza, adequa-se à pequena propriedade rural, e com frequência esses produtores organizam-se em cooperativas para comercializar os seus produtos. Essa organização permite o contacto directo com o mercado consumidor, crescente nos grandes centros. A procura de produtos orgânicos tem sido maior que a oferta, levando a um aumento dos preços dos alimentos orgânicos (e consequentemente, um aumento na rentabilidade monetária dos seus produtores). Além disso, cresce o número de feiras de produtos orgânicos, onde o produtor vende directamente ao consumidor. Também a pecuária orgânica, que utiliza sistemas como o pastoreio, escoa lacticínios por este sistema sem intermediários. O comércio internacional de produtos orgânicos tem nos países da Europa setentrionais uns dos seus grandes compradores.

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ALIMENTOS TRANSGÉNICOS O que são? Os alimentos transgénicos (ou OGM’s) são organismos geneticamente modificados. Estes alimentos são produzidos através da manipulação genética de certos alimentos e animais. Consiste na introdução de um ou vários genes no genoma de um indivíduo ou espécie de vegetal diferente.

Desvantagens no seu consumo: . Riscos de contaminação genética da biodiversidade; . Aumento da resistência a antibióticos e aparecimento de novos vírus, decorrente da recombinação de vírus “fabricados” com outros já existentes; . Poluição ambiental; . Extinção de espécies animais e vegetais; . Aparecimento de alergias; . Alteram negativamente as características do solo; . Conduzem ao aparecimento de pestes e pragas resistentes ao uso de pesticidas; . Induzem e permitem o uso de mais pesticidas na agricultura; . Contaminam a agricultura convencional e biológica.

Aspectos Positivos Dos Alimentos Transgénicos: O aumento na produção de alimentos; A alteração do valor nutricional dos alimentos; O desenvolvimento de espécies com características desejáveis; A maior resistência dos alimentos ao armazenamento por períodos maiores;

Antigamente na agricultura tradicional nas zonas rurais eram utilizados no solo apenas o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Mas desde que apareceram os fertilizantes, apareceu também uma nova forma de produzir novos alimentos, os transgénicos, que são alimentos manipulados geneticamente e podemos ver aqui a existência deste tipo de agricultura. 43 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

CICLO DO AZOTO O dióxido de azoto é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um de azoto; a sua fórmula química é NO2. O NO2 é um gás irritante para os pulmões e diminui a resistência às infecções respiratórias. Os efeitos às exposições de curto prazo ainda não são bem conhecidos, mas a exposição continuada ou frequente a níveis relativamente elevados pode provocar tendência para problemas respiratórios em crianças e grupos de risco como os asmáticos. Este elemento tem uma importância muito grande no ecossistema porque é o elemento principal do ciclo do azoto O azoto de símbolo químico (N) é um elemento que possui as seguintes características: gasoso, não metálico, incolor e inodoro, que se localiza no grupo 15 e segundo período da Tabela Periódica.

Estrutura da Tabela Periódica Grupo # 1

2

3

4

5

6

7

8

9

10 11 12 13 14 15 16 17 18

Período 1

2

3

4

1

2

H

He

3

4

5

6

7

8

9

10

Li

Be

B

C

N O F

Ne

11 12

13 14 15 16 17 18

Na Mg

Al Si P

S

Cl Ar

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 K

Ca Sc Ti V

Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr

O azoto foi descoberto em 1772 em Edimburgo, Escócia, pelos cientistas Daniel Rutherford e Priestley. Foi o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier (1743-1794) que lhe atribuiu a designação de azoto em 1775-76.

44 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Representação do ciclo do azoto

Exemplo de um local onde se pode verificar AO PRESENÇA DO CICLO DO AZOTO: Aquário O ciclo do azoto acontece num aquário a partir do momento em que nele haja peixes (ou outros animais aquáticos), plantas e alimentos. Os alimentos consumidos pelos animais, quando excretados e após algumas reacções transforma-se em amónia. Para que o ambiente do aquário seja saudável para seus habitantes, estes detritos devem ser parcialmente removidos, seja através de trocas regulares de parte da água ou da filtração mecânica.

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O dióxido de carbono será eliminado, principalmente, com a oxigenação na superfície do aquário, ou através da fotossíntese das plantas. Caso não exista as bactérias nitrificantes no interior do aquário, o ciclo não será completado e os nitritos não serão transformados, sendo este, por sua vez, bem mais tóxico que os nitratos. São capazes de bloquear a distribuição de oxigénio e matar os peixes por asfixia. Caso os níveis de nitrito estejam elevados, pode haver algum problema com o funcionamento do filtro biológico, que é responsável pela criação de colónias de bactérias nitrificantes. A troca da água também ajuda a eliminar parte do excesso de nitrito.

Azoto na atmosfera

Finalmente, quando os animais e plantas morrem, são decompostos. As bactérias desmistificantes libertam o azoto da amónia para a atmosfera na forma de azoto livre, fechando o ciclo.

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O azoto é um elemento químico existente na natureza muito importante. Existem algumas espécies de plantas, como por exemplo, o tremoço, o feijão, o grão, entre outras que são denominadas como leguminosas. e que têm como função fazer a fixação do azoto

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TRANSPORTES O IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, IP, é um organismo da Administração Central do Estado, com jurisdição sobre o território nacional e dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Este organismo está sob a tutela do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sob superintendência e tutela do respectivo ministro. Assessoria o governo em matérias do sector dos transportes terrestres e assegura a representação do Estado em organismos internacionais deste sector. No âmbito das suas atribuições de regulação, o IMTT integra uma Unidade de Regulação Ferroviária, estrutura dotada de autonomia funcional e com funções de regulação económica e técnica deste subsector.

Missão do IMTT O IMTT tem por missão regular, fiscalizar e exercer funções de coordenação e planeamento do sector dos transportes terrestres. É também responsável pela supervisão e regulamentação das actividades deste sector, competindo-lhe a promoção da segurança, da qualidade e dos direitos dos utilizadores dos serviços de transportes terrestres. Atendimento Geral do IMTT- informação sobre a generalidade dos serviços prestados por este organismo nas Lojas do Cidadão. Disponibiliza também informação sobre a carta de condução, emissão de Alvará ou de Licença Comunitária para exercício da actividade de Transportador Rodoviário de Mercadorias por conta de outrem, autorização indispensável para o exercício desta actividade empresarial. Emissão de Alvará para o exercício da actividade de transporte em táxi, emissão de certificados de segurança de transportes de mercadorias perigosas, entre outras funções.

Estradas de Portugal EP – Estradas de Portugal, S.A. é uma sociedade anónima de capitais públicos. É o estado que o gere como accionista que é, através da Direcção Geral do Tesouro e das Finanças. A sociedade EP, tem como missão global a prestação, em moldes empresariais, de um serviço público, cujo objecto consiste, no financiamento, conservação, exploração, requalificação e alargamento das vias que integram a Rede Rodoviária Nacional e por outro, na concepção, projecto,

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construção, financiamento, conservação, exploração, requalificação e alargamento das vias que integram a Rede Rodoviária Nacional futura. O Centro de Controlo de Informação de Tráfego da Estradas de Portugal, acompanha em tempo real, as condições de circulação rodoviária através do Sistema Integrado de Controlo e Informação de tráfego. Relativamente à conservação, exploração e manutenção das estradas e auto-estradas, existem diversas empresas que detém a concessão, entre elas destacam-se: a Brisa, a Lusoponte, a Euroscut, etc. São estas empresas que verificam e reparam os estragos das estradas e auto-estradas, é da sua responsabilidade todo e qualquer problema com as vias.

Unidade Nacional de Trânsito (antiga Brigada de Trânsito) A Unidade Nacional de Trânsito, assim se passou a designar esta entidade, foi dividida em duas brigadas: a Unidade de Acção Fiscal e a Unidade de Controlo Costeiro. A Unidade Nacional de Trânsito é responsável pela segurança e fiscalização rodoviária. A Unidade de Controlo Costeiro é responsável pela vigilância da Costa e a Unidade de Acção Fiscal tem como missão a investigação do crime fiscal e aduaneiro. A Unidade Nacional de Trânsito, tem como missão interagir com os utentes das estradas, facultandolhes informações, que possam contribuir para a consciencialização da necessidade de mudança de comportamentos na condução, de forma a atenuar o drama da sinistralidade rodoviária. Tem também como missão regular a fluidez do trânsito e autuar os condutores sempre que estes cometam infracções. A Unidade de Controlo Costeiro tem como obrigação fiscalizar todos os tipos de embarcações que passam pela costa portuguesa.

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TÉCNICAS DE VIGILÂNCIA, SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA RODOVIÁRIA DE BASE TECNOLÓGICA Os sistemas de vigilância electrónica constituem um importante instrumento no quadro das políticas de prevenção e de segurança rodoviárias, bem como na detecção de infracções na estrada. As estatísticas relativas ao número de acidentes com vítimas reflectem a situação nacional nesta matéria, com índices relativos superiores à média europeia, apesar da tendência decrescente que se tem verificado. Estes meios constituem não só um meio de dissuasão relevante mas, igualmente um sistema que permite potenciar a acção das forças de segurança nesta missão essencial para a salvaguarda de pessoas e bens. De acordo com a lei n.º 39-A/2005: “No âmbito da actividade das forças de segurança de prevenção e detecção de infracções rodoviárias ou de outras desenvolvidas nos termos do número seguinte, são instalados equipamentos de vigilância electrónica ao abrigo do presente regime especial: 

Em veículos;



Em áreas onde decorram as operações previstas no número seguinte. Os equipamentos são usados:



Em acções de prevenção e controlo de tráfego;



Na detecção, em tempo real ou através de registo, de infracções rodoviárias e na aplicação

das correspondentes normas sancionatórias; 

Em acções de prevenção e socorro em matéria de acidentes de trânsito, sempre que as

circunstâncias assim o exijam; 

Em operações de localização de veículos furtados ou detecção de matrículas falsificadas em

circulação; 

Em acções de localização de veículos para efeitos de cumprimento de outras normas legais,

designadamente de carácter penal.

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Os dados obtidos através dos equipamentos de vigilância, em tempo real ou em diferido podem ser usados, a partir dos respectivos registos, para efeitos de prova em processo penal ou contraordenacional, respectivamente nas fases de levantamento de auto, inquérito, instrução e julgamento ou nas fases administrativa e de recurso judicial.”

As forças de segurança responsáveis pelo tratamento de dados e pela utilização dos meios de vigilância electrónica notificam a CNPD (Comissão Nacional de Protecção de Dados) das câmaras fixas instaladas, com identificação do respectivo modelo, características técnicas e número de série e dos locais públicos que estas permitem observar, bem como do nome da entidade responsável pelo equipamento e pelos tratamentos de dados.

A Brisa para conseguir controlar as contramãos nas auto-estradas colocou várias câmaras. Segundo o director de Inovação e Tecnologia da Brisa, Jorge Sales Gomes, acrescentando que esta “aplicação informática inteligente é colocada em cima das câmaras e permite detectar situações fora dos parâmetros normais do tráfego como um carro parado ou em contramão.” 1

1

http://sic.aeiou.pt/online/noticias/programas/falarglobal/Artigos/Brisa+tecnologica.htm

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A segurança tem sido uma prioridade para a Brisa e no futuro também a Via Verde será um identificador de perigo, que funcionará como um alerta. Ligado ao computador de bordo o novo identificador vai comunicar com a central sempre que detecte situações de emergência.

Existem vários Centros de Controlo e Informação de Tráfego nas Estradas de Portugal que acompanham, em tempo real, as condições de circulação rodoviária através do Sistema Integrado de Controlo e Informação de Tráfego. Este Sistema permite monitorizar as condições de circulação rodoviária nos principais eixos rodoviários nacionais, através de algumas centenas de câmaras e de sensores de tráfego. Simultaneamente, os utilizadores da estrada são informados acerca das condições de circulação que vão encontrar nas estradas, através dos painéis de sinalização de mensagem variável, da internet e dos telemóveis, contribuindo-se assim, para o reforço da segurança rodoviária e para o aumento do conforto na utilização das vias rodoviárias.

O Departamento de Telemática e Serviço ao Utente foi criado em 1999 e desenvolve a sua actividade em torno de oito funções específicas: Operação do Sistema Integrado de Controlo e Informação de Tráfego, integração automática dos dados de tráfego recolhidas pelas diferentes concessionárias, monitorização dos sistemas de portagem virtual, monitorização do Sistema de Emergência (Postos SOS), funcionamento dos equipamentos do Sistema Nacional de Classificação e Contagem de Tráfego, assessoria técnica de projectos de telemática rodoviária, estuda o desenvolvimento e implementação de sistemas de telemática rodoviária e gestão do canal técnico rodoviário.

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Em Portugal vai começar-se a usar um chip nos automóveis. Existirá um conjunto de aplicações privadas que podem ser feitas com este dispositivo. Pessoas com uma segunda viatura, geralmente parqueada, podem ter um seguro que só é accionado quando é detectado o funcionamento do veículo. Todos poderemos poupar no custo do seguro. As futuras auto-estradas do país vão deixar de ter portageiros, uma vez que o chip obrigatório faz uma identificação automática, à semelhança da via verde. Nas vias já existentes, fica a cargo dos concessionários manter ou não os portageiros. Também para o Governo, as portagens virtuais reduzem os custos de construção das estradas e permitem criar mais nós de acesso, aumentando as acessibilidades. O novo sistema vai ainda diminuir os veículos a circular sem seguro ou inspecção obrigatórios. Podem fiscalizar-se mais carros em menos tempo e, portanto, aumenta-se a probabilidade de descobrir aqueles que estão a infringir. A fiscalização vai ter melhores condições para ser executada, porque não é necessário mandar parar todos os carros, avisa. O chip é identificado através de um número de série, restringindo o acesso da matrícula e dos dados do condutor aos agentes de autoridade, concessionários ou institutos públicos ligados à gestão do tráfego.

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SINALIZAÇÃO NAS ESTRADAS Nas estradas existem vários sinais, como por exemplo temos os sinais verticais:

Estes sinais verticais por norma aparecem mais em aldeias mas também os podemos encontrar nas cidades.

Também existem sinais horizontais, que são os seguintes:

Por norma estes sinais são encontrados nas cidades e nas auto-estradas, devido ao trânsito e também à quantidade de habitantes existentes.

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Substituição de Cruzamentos por Rotundas Depois de vermos as substituições das rotundas pelos cruzamentos confirmamos que estas vieram facilitar mais o trânsito para as grandes cidades, embora as grandes rotundas nessas cidades não lhe tenham retirado os sinais luminosos dentro do fluxo giratório. É nas cidades como Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e outras grandes cidades que apresentam filas nos seus meios de viação, tanto nos cruzamentos, mas mais rápidos nas rotundas com sinais luminosos, devido ao excesso de trânsito automóvel e motociclo.

Para que se melhorasse o tráfego nas horas de ponta e nas outras grandes cidades era necessário que os Engenheiros das Câmaras estruturassem novas rotundas nos locais certos, para o tráfego de trânsito ser mais rápido e seguro.

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Nas outras cidades e vilas onde existem mais rotundas estas não precisam de semáforos apenas as passadeiras dos peões. Tornou-se tudo mais rápido desde que foram implementadas as rotundas em vez dos cruzamentos com sinais. Todas estas alterações têm a ver com as paragens nos cruzamentos que eram reguladas pelos semáforos, em que se perdia bastante tempo nos vários sentidos e isso provocava muitos minutos de engarrafamento no trânsito. Também os semáforos nas passadeiras de peões complicavam o trânsito nos cruzamentos provocando bastantes acidentes.

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Cruzamentos nas vilas e aldeias

Na maioria das vilas e aldeias ainda não existem rotundas porque o tráfego rodoviário é de pouca afluência. A estatística feita pelos engenheiros responsáveis pelo trânsito das Câmaras Municipais relativamente aos acidentes ocorridos nestas localidades não justifica a alteração de cruzamentos por rotundas.

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A Gestão dos Semáforos

O sistema dos semáforos além da sua implantação nos cruzamentos e rotundas, utiliza-se para limitar a velocidade dentro das localidades. Alguns semáforos têm considerado um intervalo horário em que os mesmos funcionam normalmente, por exemplo, das 7.00 h às 20.00 h, quando existe mais trânsito e funcionam de forma intermitente noutro, por exemplo, das 20.00 h às 7.00 h da manhã. O que é importante é que um semáforo trabalhe com diversos planos programáveis, inclusive com opções intermitentes.

Semáforos limitadores de velocidades Neste tipo de semáforos, um condutor ao atingir a velocidade imposta nesses locais, se for ultrapassado o serão punidos com o aviso do sinal amarelo, para depois a devida punição do sinal vermelho pelo excesso de velocidade exercida no momento em que os faz activar. Os sensores são colocados a uma distância programada, para que haja segurança na passagem pelos semáforos.

A zona urbana e rural Na zona urbana existe uma maior afluência de trânsito e por isso existe uma maior utilização das rotundas e semáforos para assim diminuir o tempo e haver uma maior flexibilidade no fluxo de tráfego. Na zona rural o trânsito é reduzido e por isso existe uma fraca utilização de rotundas e sinais luminosos. 58 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

RECONHECER DIFERENTES FORMAS DE MOBILIDADE TERRITORIAL – LOCAL E GLOBAL – E SUA EVOLUÇÃO "Desde o século XII que os portugueses se começaram a espalhar pelo mundo. Primeiro fizeram-no pela Europa (Flandres, Inglaterra, França). A partir do século XV espalharam-se por África, depois pela América e a seguir pela Ásia e a Oceânia. Em todo o lado fundaram milhares de cidades, criaram vários países ou estiveram na origem da sua independência, ajudando-os com a sua criatividade e trabalho ao seu desenvolvimento."

A história da emigração em Portugal confunde-se com a sua própria história. Desde os Descobrimentos que os Portugueses começaram a conquistar novos territórios a povoá-los.

Após a década de 60, o crescimento europeu e a necessidade de reconstrução de alguns países europeus, aliada ao regime ditatorial que se fazia sentir mudaram o rumo das migrações e transformaram os países europeus em pólos atractivos para milhares de portugueses.

Actualmente, com a melhoria das condições económicas, Portugal deixa de ser um país repulsivo e passa a ser um país atractivo para vários imigrantes oriundos, essencialmente, dos países do Leste Europeu, África e Brasil. O perfil/qualificação do emigrante actual é diferente do emigrante da década de 60. A qualificação, os destinos e as razões que os levam a deslocar-se sofreram algumas alterações.

No entanto, as deslocações não se verificam apenas entre países. Verificamos que dentro das fronteiras a situação é semelhante: regiões atractivas vs regiões repulsivas; a desertificação do interior vs a saturação das regiões do litoral.

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As mobilidades globais ou as mobilidades locais acabam por nos tocar directa ou indirectamente e faz-nos reflectir sobre as razões dessa deslocação e sobre as eventuais consequências a curto, médio e longo prazo.

Um tema interessante, com uma forte ligação à história de vida de todos nós. Uma reflexão para o final de um mês, onde emigrantes regressam ao país de origem para visitar os seus familiares. Fluxo migratório económico. As pessoas hoje em dia procuram os melhores locais para uma vida melhor e um trabalho compensador. Nos meios pequenos como vilas e aldeias existe muito pouco trabalho e desenvolvimento. A emigração surge como uma resposta às desigualdades sociais e económicas entre as nações ou as regiões. As principais causas das migrações são: A esperança ou expectativa de emprego. A deterioração da vida rural. As catástrofes naturais e ambientais. As perseguições políticas, as rivalidades étnicas e a intolerância religiosa. A perspectiva de melhores serviços e comodidades. Os reduzidos obstáculos à migração. Os períodos de prosperidade económica. A vontade de limitar nas regiões de destino os fluxos migratórios resulta num decréscimo do crescimento económico e da manutenção e desemprego em níveis elevados. Os estrangeiros têm sido considerados bodes expiatórios de todas as dificuldades e todas as frustrações. Esta situação alimenta tentações xenófobas e as diferenças culturais vão sustentando o mal-estar social, muito evidente na Europa ocidental em relação aos emigrantes. A imigração em geral ocorre por iniciativa pessoal, pela busca de melhores condições de vida e de trabalho por parte dos que imigram ou ainda para fugir de perseguições ou discriminações por motivos religiosos ou políticos. Durante o século XIX e início do século XX, a situação económica e política em países da Europa como a Itália, a Alemanha, a Espanha e a Irlanda e de diversos povos e minorias que viviam sob o domínio dos impérios austro-húngaro, russo e otomano produziu grandes levas de imigrantes. Por outro lado, nações do Novo Mundo com rápida expansão económica na indústria ou agricultura (Estados Unidos da América, Brasil, Argentina, Uruguai, Chile) necessitavam aumentar a sua mão-de-obra para 60 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

continuar a expansão. O resultado foi uma grande imigração europeia para as Américas, principalmente de Portugueses, que se fixaram nos Estados Unidos, Brasil, Canadá e Venezuela. Para além deste tipo de imigração temos também o abandono das zonas rurais enchendo as cidades devido à existência de maiores possibilidades de emprego, pois, existem mais fábricas e lojas. Em consequência deste factor temos outros dois que vêm por acréscimo, é o caso do factor cultural, já que se as pessoas têm um melhor nível de vida conseguem ter acesso mais facilitado à cultura, nomeadamente, cinema, teatro, museus, etc. O outro factor inerente a estes dois é o político. Portugal optou por uma política de abertura regulada à imigração, adoptando uma estratégia em torno de três eixos: regulação, fiscalização e integração. Esta estratégia foi inspirada na estratégia da União Europeia de criação de políticas comuns de estrangeiros e de asilo, a qual merece total adesão do Governo. Na segunda metade dos anos noventa do século passado, assistiu-se a um notório acréscimo do número de imigrantes que procuraram o nosso País. Hoje o número de estrangeiros que vivem e trabalham em Portugal aproxima-se, ou talvez exceda, os 4% da população residente. Este surto recente de imigração diversificou dramaticamente as origens, as culturas e os graus de qualificação dos imigrantes. A problemática da juventude assume nas sociedades modernas um carácter estratégico. Isto implica o desenvolvimento de políticas específicas, mas fundamentalmente uma preocupação de transversalidade nas várias áreas de governação, designadamente educação, protecção social e habitação.

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MEIOS DE TRANSPORTE Desde muito cedo a humanidade sentiu necessidade de se deslocar. Variadas razões contribuíram para essa necessidade mas na sua génese estaria sempre a procura da sobrevivência e da melhoria de condições de vida.

As primeiras deslocações foram através dos próprios meios, isto é, caminhando; uma vez que as populações nómadas se deslocavam à procura dos sítios onde mais facilmente encontrariam a caça essencial para a sua subsistência.

Os meios de transporte variaram sempre consoante a posição social daqueles que os usavam.

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Com a domesticação de determinados animais, tornou-se mais fácil e rápido a deslocação dos povos, pois estes passaram a ser utilizados como meio de transporte e de carga.

Foram vários os meios de transporte que se foram usando ao longo dos tempos, terrestres, marítimos e, a partir do séc. XIX, aéreos.

A Evolução da tecnologia veio diminuir a importância que estes animais vinham tendo ao longo dos tempos como meio de transporte. 63 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

Com a utilização dos motores a combustão, aliada a uma maior rapidez surgiu uma comodidade cada vez mais importante para quem se deslocava.

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À medida que as distâncias iam aumentando, houve uma preocupação em diminuir o tempo que se gastava nas deslocações, aperfeiçoando cada vez mais os meios de transporte utilizados.

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DESENVOLVIMENTO E PROCESSOS DE MUDANÇA Os diferentes níveis de desenvolvimento provocam a pressão migratória dos países pobres para os países ricos. Os estados definem políticas migratórias mais ou menos restritivas e controlam a entrada e permanência no território, a aquisição da nacionalidade e a expulsão do território nacional. Uma política de coesão social aponta para medidas de inclusão social dos imigrantes, das minorias e grupos étnicos, aproxima os direitos de cidadania dos imigrantes aos direitos dos cidadãos do país. A sociedade receptora integra valores, normas, padrões de comportamentos aceites pelos seus membros mas os imigrantes recém-chegados transportam consigo diferentes formas de cultura. Os imigrantes e populações dos países de acolhimento são submetidos a diferentes processos de socialização, estão sujeitos a diferentes padrões sociais, estilos de vida e visões do mundo de acolhimento.

Este processo faz gerar incompatibilidades, práticas competitivas, atitudes de conflito. Poderão surgir hostilidades, tensões sociais, xenofobia e racismo, atitudes de hetero e auto exclusão e segregação sócio-espacial.

As migrações acompanham a trajectória humana desde os primórdios da civilização. Os momentos históricos expressam a dinâmica populacional sobre o espaço e a construção e/ou reconstrução de novos lugares que foram planeados e desenvolvidos por acções humanas. São vários os factores que condicionam as populações a migrarem; estes podem ser de ordem económica, religiosa, étnica e política. Ao longo dos séculos XVII e XVIII deram-se importantes transformações na agricultura europeia. As novas técnicas utilizadas, bem como os novos utensílios, contribuíram para aquilo que se chamou “revolução agrícola” iniciada em Inglaterra e, posteriormente, alargada a outros países.

Uma das consequências da revolução demográfica foi o crescimento urbano. Muitas cidades tornaram-se pólos de atracção para as populações rurais. As mudanças introduzidas na agricultura permitiram dispensar mão-de-obra, o que aliado à necessidade de mão-de-obra nas cidades industriais emergentes levou ao êxodo rural. A vaga imigratória foi impulsionada, de um lado, pelas transformações socio-económicas que ocorreram em alguns países da Europa e, de outro, pela maior facilidade dos transportes, devido à 66 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

generalização da navegação a vapor e da descida do preço das passagens. A partir das primeiras levas, a imigração em cadeia tornou-se uma atracção exercida por pessoas estabelecidas nas novas terras, chamando familiares ou amigos, desempenhando um papel relevante. Esta foi uma prática seguida pelos portugueses que ao longo dos tempos foi emigrando para outros países. Numa primeira fase optando por países mais longínquos (América, Brasil, ex-colónias), posteriormente foram outros países europeus (França, Alemanha, Suíça, etc.) os que se tornaram mais procurados. Presentemente os portugueses das regiões mais isoladas (Norte, Alentejo) e onde existe falta de trabalho, optam por uma forma de migração temporária para a Espanha em busca de melhores condições de vida. Os habitantes das regiões do interior foram os que mais migraram em busca de melhores condições. Sendo as cidades e zonas Litorais as mais procuradas para se estabelecerem devido às boas condições de trabalho, habitação, educação e saúde. Após os primeiros anos de dificuldades extremas, os emigrantes acabaram por se integrar na sociedade. Na sua grande maioria, ascenderam socialmente, mudando a paisagem socio-económica e cultural do país/região onde se instalam. Na região onde estes grupos migratórios se instalaram levaram novas culturas. Essas regiões transformaram-se não só na paisagem cultural, valorizando a ética do trabalho, introduzindo novos padrões alimentares e modificações na língua. As cidades cresceram em importância e tamanho, surgindo vários problemas, tais como: falta de habitação, saneamento básico, abastecimento de água, etc. Lentamente todas estas faltas foram sendo resolvidas melhorando bastante as condições de higiene das pessoas, criando-se igualmente um sistema público de iluminação para garantir uma certa segurança à noite, uma rede de transportes públicos para transporte de pessoas, surgindo assim os eléctricos. O centro das cidades melhorou bastante na sua aparência, ao contrário das periferias, onde viviam os operários, que continuaram a ser sujas e desconfortáveis. Dando assim início a outro problema que se arrasta até hoje - a Poluição. O crescimento desenfreado das cidades, de fábricas e o fumo que delas provêem provocaram alterações irreversíveis na atmosfera uma das quais, a transformação da camada do ozono.

Os despejos de matérias poluentes para os rios e inevitavelmente para o mar, feitas pelas fábricas e pelos transportes marítimos, originaram outro processo de poluição, a poluição da água. Através das redes de abastecimento de água a fauna e a flora foram postas em perigo, tendo três séculos depois da grande revolução industrial, extinguido muitas espécies. A concentração de pessoas nos centros urbanos levou ao crescimento das cidades e em consequência deu-se uma vasta desflorestação para dar resposta à procura de habitações. Os 67 | Agrupamento De Escolas de Sousel - Curso EFA–NS – Área de Competência STC

grandes aglomerados de habitantes junto às cidades desencadearam uma necessidade enorme de criar redes de esgotos. Tendo sido outra das causas para a poluição dos rios e mares. A melhoria das posses económicas das pessoas originou um grande consumo de produtos levando a uma elevada quantidade de excedentes (lixo) em volta das cidades. Também a evolução e o crescimento da cidade trouxe, inevitavelmente, o ruído outra forma de poluição, a poluição sonora, que se mantêm até hoje. Estas transformações na fauna e na flora provocaram uma migração na população animal, em busca de melhores condições de vida, de alimentação, alterações de temperatura ou para fugirem a inimigos que se instalaram no seu biótopo. As migrações podem ser temporárias, quando a população regressa ao seu biótopo de origem, ou permanentes, quando a população se instala indefinidamente no novo biótopo. Migrações temporárias são conhecidas em muitas espécies de animais e podem ter periodicidades muito diferentes, desde as migrações diárias, normalmente verticais do plâncton na coluna de água, anuais como as das andorinhas e de outras aves e de muitos animais terrestres, ou plurianuais como as das enguias e de outros peixes. Em alguns casos, movem-se por falta de comida, geralmente causada pelo Inverno. Pássaros sempre migram de lugares frios para quentes. A mais longa rota de migração conhecida é a da Gaivina do Árctico Sterna paradisaea, que migra do Árctico para o Antárctico e retorna todo ano. As baleias, borboletas, vespas e roedores também fazem migrações. A migração periódica dos gafanhotos é um grande fenómeno, retratado desde os tempos bíblicos. Algumas aves mudam de região na época de Inverno, à procura de regiões mais quentes. Parece evidente que um dos factores relacionados com a migração das aves é o da abundância ou escassez de alimento. Em muitas regiões do globo, a sua alimentação escasseia durante certas épocas do ano. A maioria das aves morreria se permanecesse nestes locais. É a situação verificada nas regiões com Invernos muito rigorosos. Durante esta época, as aves migram para regiões mais amenas com maior abundância alimentar, retornando na Primavera quando o clima e os recursos alimentares lhes são de novo favoráveis. Por sua vez, as espécies não migradoras são espécies capazes de sobreviver com os recursos alimentares disponíveis nesta época. Com a descida acentuada das temperaturas no Inverno, os insectos escasseiam; é por esta razão que a maioria das aves insectívoras migra.

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BIBLIOGRAFIA Crisanto, Natércia e outros. Olhar a História 8. Escola Secundária de Castro Verde - PowerPoint Curso EFA – STC. Fórum Autohoje Online – Que tipo de canalização temos em casa. www.estradasdeportugal.pt www.pgdlisboa.pt http://sic.aeiou.pt http://diario.iol.pt http://geographicae.wordpress.com www.culturede.com http://www.ibdu.org.br/imagens/EstudodoEcossistemadasaareasdePreservacaopermanen http://www.lis.ulusiada.pt/auditor/documentos/migrações-coesao-desenvolvimento.pdf

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