Software Livre, A Revolucao - Fichamento - (elenilson Vieira)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO ELENILSON VIEIRA

Software Livre, a revolução!

João Pessoa, 27 de setembro de 2007

Software Livre, a revolução! Referências: • Software Livre: Bom, bonito e barato. • Por que usar software livre? • Pesquisa e desenvolvimento com software livre. • Software Livre no mundo globalizado. Penetração no mercado: Situação atual e tendências. Autores:  Eduardo Marcel Macan Graduado em Engenharia de Computação - Unicamp Consultor Unix - Core Technologies Informática LTDA [email protected]  Rubens Queiroz de Almeida Graduado em Engenharia Elétrica, UFJF - 1983 Gerente da DSC - CCUEC [email protected] Software Livre: Bom, bonito e barato. No início da era dos computadores, o alto custo se devia ao fato de que tanto o hardware quanto o software eram obrigatoriamente adquiridos junto ao mesmo fornecedor. A solução fornecida era um pacote fechado e a única alternativa era aceitar calado o que era imposto pelo fabricante. A empresa AT&T, onde nasceu o Unix, desenvolvido por Ken Thompson, por força da legislação existente que a impedia de comercializar software, tornou o Unix e seu código fonte disponível a universidades e instituições de pesquisa. Bastava pagar o custo da fita e as despesas de transporte. Em pouco tempo o Unix se tornou extremamente popular no meio acadêmico. Os argumentos utilizados com mais freqüência contra o software livre são aqueles que afirmam que sua qualidade deixa a desejar e que o suporte é nulo ou inexistente. Não vou chegar ao exagero de afirmar que todo o software livre é de excelente qualidade e que pode ser usado em total confiança. Mas também não ouso afirmar que todo software comercial é confiável e representa um excelente retorno no investimento (às vezes exagerado) realizado. Como não poderia de ser, o acesso ao código fonte representa uma vantagem e uma segurança para o usuário. Segue a seguir um bug apresentado por um sistema Unix em uma certa empresa: se por alguma razão um administrador estivesse logado em uma tela como o superusuário (root) e houvesse uma queda de energia ou algo parecido na estação de trabalho remota, a janela, onde o usuário root estava logado, não era desconectada pelo sistema servidor. Ela ficava "vagando" pelo

sistema operacional. Um usuário normal que logasse poderia receber de presente esta tela já com o root logado. Tentaram então descobrir como resolver o problema e consultamos algumas listas e a resposta veio quase que imediatamente. Não havia uma correção oficial da empresa e para resolver o problema precisavam alterar o código fonte. O problema é que a licença de acesso ao código fonte custava algumas centenas de milhares de dólares, ou seja, fora de questão. O único caminho que nos restou foi esperar por uma nova versão e neste meio tempo torcer para que não ocorresse nada mais sério. Não preciso nem dizer o que aconteceria se um problema semelhante ocorresse em sistemas Linux. Em questão de algumas horas o problema certamente seria resolvido. A Internet, desde seus primórdios, funciona baseada quase que exclusivamente em software livre. O protocolo de comunicações TCP/IP, pedra fundamental da Internet, é livre. O software Bind, que nos ajuda a localizar computadores na Internet, O servidor Apache, é o preferido por 55% dos sites na Internet. Em suma, sem software livre, a Internet pára. Se a Internet, que é um enorme sucesso, funciona com software livre, porque a sua empresa não pode copiar o modelo? Por que Usar Software Livre? O uso de computadores nas escolas é algo extremamente importante. O mais importante é a comunicação e o acesso à informação que os computadores nos propiciam. Ligado à Internet o computador, qualquer que seja ele, se transforma numa ferramenta de grande poder, que nos permite entrar em contato com culturas diferentes, pessoas interessantes e virtualmente qualquer tipo de informação. O poder dos computadores conectados à Internet na educação é justamente atuar como um portal através do qual a curiosidade e ânsia de aprendizado manifestada por toda criança pode ser atendida. Como conciliar estas necessidades, dentro dos padrões vigentes, com o alto custo de aquisição e configuração de um computador? Os softwares livres são uma alternativa extremamente viável. Mais vale investir em dez computadores obsoletos do que em apenas um de última geração. Considerando-se que inúmeras empresas trocam computadores ainda em condição de serem utilizados por outros mais potentes, uma integração empresa e escola pode trazer ganhos significativos à sociedade. Em 1991, Linus Torvalds criou um clone do sistema Minux, também semelhante ao Unix, criado por Ken Thompson. Linus a princípio não queria liberar o Linux gratuitamente, pensou muito, e decidiu usar a Licença GNU, a GPL. Logo o Linux ganhou escalas gigantescas. O movimento de software livre tem como “pai” Richard Stallman, que começou o movimento pelo software aberto e livre em 1984, nos primeiros momentos da indústria de computadores, quando começaram a aparecer os primeiros softwares comerciais. Richard abandonou seu emprego e seguiu carreira como programador, criou então um compilador

C, um editor de textos extremamente poderoso e popular chamado emacs e fundou a Free Software Foundation (8) (FSF). Nos anos que se seguiram a FSF criou os aplicativos utilizados por todos os sistemas semelhantes ao Unix, como Linux e FreeBSD, hoje tão populares. Richard escreveu um documento que estabelece a forma sob a qual programas de código fonte aberto podem ser distribuído. O documento especifica que o programa pode ser usado e modificado por quem quer que seja, desde que as modificações efetuadas sejam também disponibilizadas em código fonte. Este documento chama-se "Gnu Public License" ou GPL (9) como é mais conhecido. Se você é um programador, em qualquer linguagem, porque não começar compartilhando aqueles pequenos ou grandes programas que escreveu? Se você não o fizer e ciumentamente guardar o programa para você mesmo, muito em breve ele será inútil ou obsoleto e não servirá para mais nada. Se for compartilhado quem sabe um dia você poderá alcançar a mesma notoriedade e projeção de Linus Torvalds? Nada é impossível. A transição da plataforma Windows para Linux não é algo trivial (embora esteja se tornando cada vez mais fácil com o passar do tempo). Tente usar software livre na plataforma que está acostumado, Windows ou Macintosh, apenas para citar algumas. Por exemplo, use o StarOffice (12), um conjunto de aplicativos para automação de escritórios disponível gratuitamente para download na Internet. Como o StarOffice possui versões para diversos sistemas operacionais, quando você fizer a transição para um sistema Linux poderá continuar usando os aplicativos com que se familiarizou. Outro exemplo notável é o software GIMP (13), abreviação de Gnu Image Manipulation Program, usado para tratamento de imagens. Nascido em ambiente Linux, este software possui funcionalidade em muitos pontos equivalente ao Adobe Photoshop. Existe também uma versão adaptada para o ambiente Windows (14). Então porque não usá-la? Não custa nada. A maioria dos programadores não obtém ganhos financeiros. O que os gratifica e incentiva a produzirem mais é justamente o reconhecimento de sua competência e seu talento. A argumentação geralmente segue a linha de que se foi tão difícil aprender a usar os programas de computador que possuímos por que deveríamos mudar tudo de uma hora para outra? Novamente, lembre-se de que um mundo sem opções, em qualquer área que seja, em última instância será prejudicial a todos nós. Você se lembra ou já ouviu falar da crise do petróleo? Pois então, o risco que hoje corremos com os programas de computador é semelhante. É proibido então ganhar dinheiro vendendo software? De forma alguma! O que ocorre em caso de problemas? A empresa tem que recorrer a quem lhe vendeu o software. Esta empresa pode ou não ter os recursos humanos e a vontade para corrigir o problema imediatamente. O preço cobrado pela manutenção pode ser exorbitante, fora do alcance

da empresa. Se o código fosse livre qualquer pessoa capacitada tecnicamente poderia corrigir o problema. A empresa RedHat, que comercializa uma das versões mais difundidas do Linux obteve uma valorização fantástica no primeiro dia em que teve suas ações comercializadas na bolsa de valores. Dois de seus proprietários são hoje bilionários (em dólares) devido a esta valorização fantástica. No Brasil temos o site de Linux hospedado na UNICAMP (17). Temos também o site da empresa Conectiva (18), sediada em Curitiba, que criou uma versão do Linux nacional. Esta versão fornece suporte à acentuação e nos oferece vários documentos em português, cobrindo tanto a documentação do sistema quanto vários manuais para usuários. Pesquisa e Desenvolvimento com Software Livre Uma das questões com relação ao software livre é que ao instalar software de origem desconhecida, a integridade do sistema operacional poderia estar sendo comprometida por código malicioso, que poderia causar danos aos dados ou a outros computadores. Pois em mais de dez anos usando software livre NUNCA encontramos nada que pudesse prejudicar alguém ou causasse algum tipo de dano. Já as violações da privacidade causadas por várias softwares comerciais são bem conhecidas. A questão é, não podemos confiar naquilo a que não temos acesso. Na gestão do conhecimento temos visto diversas iniciativas aparecerem no mundo acadêmico. O sistema Rau-Tu de perguntas e Respostas. O objetivo principal deste sistema é criar um forum onde colaboradores voluntários possam responder perguntas dos visitantes. Os colaboradores são pontuados de acordo com a qualidade de seu trabalho e pela rapidez com que respondem as perguntas. As perguntas feitas pelos visitantes são rapidamente respondidas e após a avaliação feita pelo usuário, são armazenadas em um banco de dados. Uma objeção que se ouve com frequência é com relação ao suporte técnico. Para responder a esta objeção gostaria de citar algumas de minhas próprias experiências. Muitas vezes o suporte técnico pago oferecido por grandes fornecedores é lamentável. Já tive a oportunidade de lidar com atendentes que não faziam a menor idéia do problema que eu apresentava. Com software livre tudo mudou, consultando grupos de usuários e fóruns de discussão na Internet. Íamos agora ao fornecedor com a solução pronta e solicitávamos a correção para nosso problema já com todos os dados em mãos. Finalmente, gostaria de deixar bem claro que software proprietário faz mal para a saúde de usuários, empresas e mesmo do país. Empresas de software são muito generosas com universidades e instituições de ensino. Esta generosidade entretanto pode ter consequências catastróficas. Muitas ofertas de descontos de 90% ou mais são frequentes no mundo acadêmico. Às vezes são sistemas ambiciosos, que visam converter toda uma base de conhecimento para

um formato proprietário. O que acontece é que passados alguns anos, depois que a dependência é completa, é feita uma reavaliação dos termos de licenciamento, onde não é deixada nenhuma alternativa para a instituição. A regra é invariável, quanto maior a fatia de mercado que determinado fornecedor dominar, maior o preço e maior o dano. Atualmente, onde uma única empresa domina mais de 90% do mercado de sistemas operacionais, é a vulnerabilidade. Problemas com vírus são uma tremenda dor de cabeça. Estamos hoje na situação em que um único vírus pode chegar a destruir ou danificar dados em milhões de computadores. Imagine uma guerra em que com apenas uma bala se aniquile um exército inteiro. Deve-se lutar para obter são padrões que todos possam seguir, como os protocolos TCP/IP que tornaram a Internet viável e que possibilitam a comunicação entre dezenas de sistemas diferentes. Software Livre no mundo globalizado. Penetração no mercado: Situação atual e tendências. O Brasil tem sido pioneiro no sentido de se tentar criar legislação favorecendo o uso de software livre em preferência ao proprietário. A cidade do Recife foi a primeira no mundo a aprovar legislação neste sentido, restringindo a compra de software proprietário apenas a situações onde não existam similares livres. Segundo artigo publicado pela CNET [1], por meio da aprovação de legislação específica, um número crescente de empresas públicas e órgãos governamentais, se vê compelido a adotar soluções baseadas em software livre. O artigo destaca também a liderança do Brasil nesta tendência, com reflexos por toda a América Latina. Ainda segundo o artigo, uma das principais motivações do crescimento desta tendência é o desejo de se encontrar alternativas a monopólios no mercado de software, dominado pelos Estados Unidos. Existe uma preocupação em se ter operações governamentais vitais sob a dependência de um único fornecedor e de suas decisões. Na Europa, onde foram apresentadas inúmeros projetos e resoluções, os governos federais e estaduais gastaram cerca de U$ 7.8 bilhão de dólares em 2000. No Brasil este gasto se situa na esfera de U$ 200 milhões no mesmo ano. A qualidade de sistemas livres é atestada pela sua ampla utilização e diversos testes de desempenho e confiabilidade conduzidos por diversas empresas idôneas. Os maiores obstáculos à adoção como ferramenta de trabalho residem primordialmente em uma cultura profundamente arraigada de uso de sistemas e aplicativos para ambientes Microsoft Windows. Não obstante o forte fator cultural, algumas empresas têm promovido esforços no sentido de substituir componentes proprietários por outros gratuitos ou livres. Craig Barret, executivo chefe da Intel, afirma que sistemas GNU/Linux não estarão em condições de competir com sistemas Windows a menos que o número de aplicativos disponíveis seja

equivalente nas duas plataformas. A empresa Dell afirma que sistemas GNU/Linux possuem mais chance no mercado de servidores. Já Miguel de Icaza, criador do ambiente desktop GNOME, para GNU/Linux, afirma que GNU/Linux é hoje uma alternativa viável para o desktop corporativo. As aplicações existem e são de boa qualidade. Conclusão Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation: • A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0); • A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao códigofonte é um pré-requisito para esta liberdade; • A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2); • A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; A liberdade de redistribuir deve incluir a possibilidade de se repassar os códigos-fonte bem como, quando possível, os arquivos binários gerados da compilação desses códigos, seja em sua versão original ou modificada. Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa ser redistribuido, já que as licenças de software livre assim o permitem. Os desenvolvedores de software na década de 70 frequentemente compartilhavam seus programas de uma maneira similar aos princípios do software livre. No final da mesma década, as empresas começaram a impor restrições aos usuários com o uso de contratos de licença de software. Em 1983, Richard Stallman iniciou o projeto GNU, e em outubro de 1985 fundou a Free Software Foundation (FSF). Stallman introduziu os conceitos de software livre e copyleft, os quais foram especificamente desenvolvidos para garantir que a liberdade dos usuários fosse preservada. Muitos defensores do software livre argumentam que a liberdade é valiosa não só do ponto de vista técnico, mas tambem sob a ótica da questão moral. Neste aspecto, o termo software livre é utilizado para se diferenciar do movimento de software de código aberto, que enfatiza a superioridade técnica em relação a software proprietário. Os defensores do Código Aberto argumentam a respeito das virtudes pragmáticas do software livre (também conhecido como Open source em inglês) ao invés das questões morais. A discordância básica do Movimento Open Source com a Free Software Foundation é a condenação que esta faz do software proprietário. Existem muitos

programadores que usam e contribuem software livre, mas que ganham dinheiro desenvolvendo software proprietário e não consideram suas ações imorais. Para o Movimento do software livre, que é um movimento social, não é ético aprisionar conhecimento científico, que deve estar sempre disponível, para permitir assim a evolução da humanidade. Já o movimento pelo Código Aberto, que não é um movimento social, mas voltado ao mercado, prega que o software desse tipo traz diversas vantagens técnicas e econômicas. O segundo surgiu para levar as empresas a adotarem o modelo de desenvolvimento de software livre. "Software Livre" é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em "liberdade de expressão", não em "cerveja grátis". O projeto GNU é um projeto iniciado por Richard Stallman em 1984, com o objetivo de criar um sistema operacional totalmente livre, aonde qualquer pessoa teria direito de usar, modificar e redistribuir o programa juntamente com seu código fonte, desde que garanta para todos esses mesmos direitos. Este sistema operacional GNU deveria ser compatível com o sistema operacional UNIX, porém não deveria utilizar-se do código fonte do UNIX. Stallman escolheu o nome GNU porque este nome, além do significado original do mamífero Gnu, é um acrônimo recursivo de: GNU is Not Unix (em português: GNU não é Unix). A partir de 1984 Stallman e vários programadores, que abraçaram a causa, vieram desenvolvendo as peças principais de um sistema operacional, como compilador de linguagem C, editores de texto, etc. Em 1991 o sistema operacional já estava quase pronto, mas faltava o principal, que é o kernel do sistema operacional. O grupo liderado por Stallman estava desenvolvendo um kernel chamado Hurd. Porém, em 1991, aconteceu algo que mudou o rumo da História: um jovem finlandês chamado Linus Torvalds havia criado um kernel que poderia usar todas as peças do sistema operacional GNU. Este kernel ficou conhecido como Linux, contração de Linus e Unix. Atualmente, o sistema operacional GNU com o kernel Linux é conhecido como GNU/Linux, que é como o projeto solicita aos utilizadores que se refiram ao sistema completo, embora a maioria das pessoas se referem ao sistema apenas como Linux por uma questão de comodidade. Mas o próprio Linus Torvalds discorda da nomenclatura GNU/Linux, chamando seu Sistema Operacional apenas de Linux. A discussão e desentendimento entre Stallman e Torvalds prosseguem acerca da correta nomenclatura a respeito do Sistema, arrastando também as opiniões dos inúmeros usuários e desenvolvedores do Sistema GNU/Linux. Enfim, qual a diferença entre Software livre e código aberto? Em 1998, um grupo de personalidades insatisfeitos com a postura filosófica do movimento existente e acreditando que a condenação do uso de

software proprietário é um instrumento que retarda, ao invés de acelerar, a adoção e o apoio ao software livre no ambiente corporativo, criou a Open Source Initiative, que adota o termo Open Source (Código Aberto) para se referir aos softwares livres, e tem uma postura voltada ao pragmatismo visando à adoção do software de código aberto como uma solução viável, com menos viés ideológico que a Free Software Foundation. Ao contrário do que muitos pensam, Código Aberto não quer dizer simplesmente ter acesso ao código-fonte dos softwares (e não necessariamente acompanhado das "4 liberdades" do software livre). Para uma licença ou software ser considerado como Código Aberto pela Open Source Initiative, eles devem atender aos 10 critérios da Definição de Código Aberto, que incluem itens como Livre Redistribuição, Permissão de Trabalhos Derivados, Não Discriminação, Distribuição da Licença e outros. De modo geral, as licenças que atendem à já mencionada Definição de Software Livre (da Free Software Foundation) também atendem à definição de Código Aberto (da Open Source Initiative), e assim pode-se dizer (na ampla maioria dos casos, ao menos) que se um determinado software é livre, ele também é de código aberto, e vice-versa. A diferença prática entre as duas entidades está em seus objetivos, filosofia e modo de agir, e não nos softwares ou licenças.

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