Trabalho Final da Disciplina de Sistemas Operacionais Linux
Alunos: Anne Ingrid Eudes Barbosa Gregory Laborde Wendel Denyson
Histórico O GNU/LINUX é um Sistema Operacional, escrito por Linus Torvalds, como um projeto pessoal e teve seu início no ano de 1991. Nessa época Linus era estudante, queria aprender sobre a plataforma 386, porém não tinha dinheiro, então ele decidiu criar um sistema baseado no minix, mas que fosse possível ser utilizado na plataforma 386. Devido à essa necessidade começou a escrever o Linux. Atualmente, o Linux possui suporte à diversas arquiteturas (HP/Compaq's Alpha, Sun's SPARC e
UltraSPARC, e Motorola's PowerPC chips (através Apple Macintosh e computadores IBM RS/6000). Hoje o Linux é escrito por diversos programadores ao redor do mundo. É muito importante saber que, quando nos referimos ao termo Linux, estamos nos referindo ao núcleo do sistema operacional (kernel). O kernel (cerne) é o responsável por controlar todas as operações realizadas pelo computador (hardware) e pelos aplicativos (software). O GNU/LINUX é distribuído, livremente pela internet, sob os termos da licença GNU Public Licence (GPL). Por isso ele é livre, você pode modificá-lo e redistribuí-lo seguindo os critérios da GPL.
Características O GNU/Linux é um sistema operacional similar ao UNIX. O seu desenvolvimento é profissionalmente gerenciado e muito bem distribuído, pois todo o seu desenvolvimento ocorre ao redor do mundo por algumas centenas de milhares de desenvolvedores que se dedicam, sem ganhar nada por isso. Atualmente, o Linux é um sistema maduro e altamente estável, o que o torna o sistema operacional escolhido pela Oracle, para ser o sistema operacional para o seu Banco de Dados. Uma grande vantagem da utilização do GNU/LINUX, é que ele pode trabalhar com diversos outros sistemas operacionais sem nenhum tipo de conflito ou incompatibilidade. O Kernel do GNU/LINUX é modular, ou seja, somente será carregado para a memoria àquilo que realmente o administrador do sistema acha importante ou necessário, com isso ganha-se velocidade e um maior desempenho. O sistema apenas precisa ser reiniciado, caso ocorra uma atualização de kernel, já faz um tempo que um grupo de desenvolvedores testam um sistema que permitiria a mudança de kernel sem a reinicialização da máquina! Essas são apenas algumas das características mais relevantes do GNU/LINUX.
Escolha da distribuição Existem muitas distribuições de GNU/LINUX disponível no mundo todo, porém qual distribuição utilizar é realmente difícil, principalmente se as pessoas envolvidas na escolha forem fanáticos por uma determinada distribuição. A escolha da distribuição não irá afetar em nada o funcionamento da máquina, pois o GNU/LINUX é apenas o sistema operacional, ou seja, vai controlar o gerenciamento da memória, processos de I/O, controlar os diversos periféricos existentes, etc. Um fato que deve ser levado em conta na hora da escolha da distribuição é o fato do suporte, toda máquina com GNU/Linux trabalha da mesma forma, porém existem algumas particularidades entre as distribuições e essas particularidades são invisíveis para o usuário comum, porém o pessoal de apoio e suporte precisa saber muito bem sobre a distribuição. Distribuição: Só o kernel GNU/LINUX não é suficiente para se ter um sistema funcional, mas é o principal. Existem grupos de pessoas, empresas e organizações que decidem distribuir o Linux junto
com outros programas “essenciais” (como por exemplo editores gráficos, planilhas eletrônicas, bancos de dados, ambientes de programação, editores de textos, firewalls, etc). Este é o significado básico da distribuição: “unir vários programas com o kernel do GNU/LINUX e distribuí-los”. Cada distribuição tem suas próprias características, como o programa de instalação, seu objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma distribuição é pessoal e depende das necessidades de cada um. Algumas distribuições bastante conhecidas são: Ubuntu,Suse,Fedora,Slackware.
Por que utilizar Slackware 1. O Slackware utiliza o conceito KISS (Keep It Simple Stupid); 2. A instalação pode ser completada em menos de dez minutos; 3. O gerenciamento dos pacotes é simples, pois não existe dependência entre eles. Caso queira instalar o PHP apenas instale PHP, não é preciso instalar PHP, Apache...etc..etc; 4. O kernel distribuído funciona desde um computador 386 até um Atlhon; 5. Possui suporte a equipamentos com baixa quantidade de memoria ram, como por exemplo 8Mb. Atualmente essa característica é rara de ser encontrada em outras distribuições, devido ao grande poder de processamento existentes nos computadores pessoais; 6. A sua inicialização é feita no mesmo estilo do BSD; 7. Utilitários de administração são em modo texto, o que facilita o gerenciamento remoto, além disso deixa o administrador 100% no comando do sistema. 8. Como uma última vantagem, listada, o Slackware possui estabilidade e um ótimo desempenho, sem contar a sua segurança para aplicações específicas, tais como: Servidores Web e Firewalls.
Requisitos para instalação A instalação mínima do Slackware, necessita da seguinte configuração de hardware: • Processador - 586 • Memória - 32 MB RAM • Espaço em Disco - 1GB • Drive de CD - 4x Caso você tenha um CD bootável, você não irá precisar de um disquete. É claro que se você não possuir uma unidade de CD-ROM, você precisará de um disquete e uma unidade de disquete para fazer a instalação via NFS, utilizando uma rede. Além disso também é necessário uma placa de rede para esse tipo de instalação. O espaço em disco necessário para uma instalação do Slackware é algo extremamente difícil de mensurar, pois uma série de fatores influencia no espaço em disco a ser utilizado, mas o espaço recomendado para uma instalação mínima é de 1GB, porém a uma instalação completa ocupa cerca de 2Gb a 3Gb de espaço em disco. Não esqueça que esse tamanho é o tamanho ocupado pelo Sistema Operacional e os aplicativos, dessa forma você irá precisar de um espaço para armazenar seus arquivos pessoais. A maioria dos usuários não fazem a instalação completa. O Slackware pode ser instalado em sistemas com pouca memória RAM, discos rígidos pequenos e CPUs com pouco poder de processamento, porém isso necessita de um pouco de trabalho. Se este for o seu caso, leia o arquivo LOWMEM.TXT localizado na árvore da distribuição, para obter algumas dicas úteis para fazer esse tipo de instalação.
Processo de boot para a instalação Se você tiver um CD bootável, criado pela Slackware Linux, Inc. a instalação ficará mais fácil para você. Caso contrário, você poderá utilizar um disquete de boot. Caso, você tenha um hardware específico, um disco de boot específico deverá ser utilizado. Assim que a máquina é iniciada com o CD de instalção do Slackware, é exibida a mensagem de Boas Vindas da Instalação do Slackware. Assim que a máquina é iniciada com o CD de instalção do Slackware, é exibida a mensagem de Boas Vindas da Instalação do Slackware
Para continuar com a instalação pressione <ENTER>. Será exibida diversas mensagens na tela. Não se preocupe! Essas mensagens fazem parte da descompactação de uma imagem do Kernel e o processo de boot/inicialização do Linux.
O próximo prompt, permite que você selecione o layout do teclado, que você utilizará durante a instalação. Para selecionar o teclado pressione <1>.
Se você utiliza o teclado no formato brasileiro àquele com a tecla ç, escolha a opção qwerty\brabnt2.map. Caso utilize outro tipo de teclado escolha a opção que lhe seja mais adequada. Toda, ou quase toda, a instalação do Slackware o programa utiliza “caixas de diálogos”, que são feitas utilizando a ferramenta DIALOG. Para mover o cursor entre as opções utilize a tecla , para escolher uma opção use <ESPAÇO> e para confirmar use <ENTER>.
Após selecionar a configuração do teclado confirme em OK.
Terminada a configuração do teclado, será exibida uma tela de login. Logue no sistema com o usuário root.
Faça o Login, como root!
A primeira etapa na instalação do Slackware é a criação das partições no disco.
Particionamento do disco O particionamento nada mais é do que dividir o seu disco rígido em regiões. Cada região guarda arquivos específicos. Porém o mínimo recomendável é que você crie pelo menos duas partições: uma para o seu sistema de arquivos root (/) e uma para a área de troca (swap). Isso não é regra, é apenas o básico para o sistema funcionar! As partições podem ser criadas através de dois comandos: fdisk ou cfdisk. Para facilitar, utilizaremos o cfdisk. Mas antes de começarmos a criar as partições, devemos saber: No Linux, em vez dos discos rígidos possuírem letras de drive, eles são representados por um arquivo especial. O primeiro disco rígido IDE (primário master) é identificado como /dev/hda, o primário slave é /dev/hdb, e assim por diante. Discos SCSI seguem o mesmo sistema, mas no formato /dev/sdX, esse formato também equivale para discos SATA. As partições são identificadas através de números, por exemplo: /dev/hda1 é a primeira partição primária, /dev/hda2, é a segunda partição primária, /dev/hda5 identifica que a partição é uma partição lógica, criada a partir de um disco estendido. Essa identificação é equivalente para discos SCSI e SATA. Para nosso estudo iremos criar apenas três partições: • /boot ? onde será instalado o gerenciador de boot e imagens de kernel; • / ? onde será instalado todo o sistema operacional com os aplicativos; • swap ? onde será utilizada para realizar SWAP no disco. No meu caso, o diso é IDE, nesse caso vou utilizar o comando: #cfdisk /dev/hda
Será carregado o programa cfdisk. Sua tela é bem simples e a sua utilização é bem amigável. O meu disco possui apenas uma única partição.
Vou apagar essa partição. Para isso utilizo as “setas direcionais” do teclado, dessa forma consigo navegar entre as opções do programa. Vou escolher a opção “Delete” e pressionar <ENTER>. Repare que agora não aparece nenhuma partição. Apenas FreeSPace.
Vamos começar a criar as partições. A primeira a ser criada será a partição /boot. Para isso seleciono a opção “New”.
Escolho a opção “Primary”. Em seguida defino o tamanho da partição com 100Mb.
Informo que essa partição será criada no início do disco, com a opção “Beginning”.
Pronto, foi criada uma partição de 100Mb.
Como essa partição será a partição que terá a área de BOOT do Sistema, vamos marcá-la como “Bootable”.
Agora vamos repetir os passos e criar uma partição de SWAP com 1024Mb para ser utilizada como área de troca.
Essa partição de SWAP, é uma partição que conterá um sistema de arquivos diferente, repare que quando acabamos de criá-la, ela aparece como sendo “FS Type” do tipo “Linux”. Porém, essa partição não é uma partição Linux e sim uma partição SWAP. Devemos alterar o tipo dessa partição selecionando a opção “Type”. Será apresentada uma tela com diversos tipos de arquivos. O tipo SWAP é a opção 82.
Repare que agora o tipo dessa partição mudou para Linux SWAP.
Para finalizar, vamos criar a partição /, que será utilizada para instalar o Sistema operacional e os aplicativos. Vou limitar o tamanho dessa partiçao para 9,5Gb.
Para salvar a tabela de partição escolha a opção “Write” e digite “yes”. Dessa forma essa nova estrutura de partições no seu disco será salva. TODOS OS SEUS ARQUIVOS SERÃO PERDIDOS! Antes de sair do cfdisk, vamos anotar ar partições, pois iremos precisar dessas informações mais adiante: • /dev/hda1 ? /boot • /dev/hda2 ? SWAP • /dev/hda3 ? / Para finalizar o cfdisk, escolha a opção “Quit”. Você voltará ao prompt. Nessa etapa deixamos 113Mb livres no disco, onde poderemos utilizar posteriormente essa pequena área.
SETUP – Iniciando a Instalação Até agora você apenas preparou o seu disco para receber a instalação do Slackware. Para iniciar o assistente de instalação, usamos o comando: #setup O “setup”, é um programa que o acompanhará durante todo o processo de instalação e configuração do Slackware. O programa possui as seguintes opções:
• Slackware, você pode dar uma olhada na tela de ajuda. Assim terá uma descrição de cada parte do programa setup (toda a descrição é feita em inglês) e instruções para navegação e para o restante da instalação; • KEYMAP ? O teclado padrão que o programa utiliza é o padrão americano qwerty, caso você utilize outro, deverá alterá-lo nessa seção; • ADDSWAP ? Lembra, da partição de SWAP criada anteriormente no cfdisk? Então é nessa opção que ativamos essa partição para ser utilizada no sistema; • TARGET ? É nessa seção que você irá formatar as partições criadas e identificá-las de que forma serão utilizadas. Você poderá formatar (escolhendo um dos seguintes sistemas de arquivos: reiserfs “padrão”, ext3, ext2, jfs e xfs) ou não cada partição. A primeira partição a ser escolhida é a partição /; • SOURCE ? A seção Source é onde selecionamos a mídia a partir da qual o Slackware será instalado. No nosso caso utilizaremos a opção CD-ROM, mas existem outras; • SELECT ? Nesta seção iremos escolher as séries de softwares que desejamos instalar. É obrigatória a instalação da série A para que você tenha um sistema base funcional. Todas as outras séries são opcionais; • INSTALL ? Após ter passado por todas as seções anteriores, a seção install permite selecionar pacotes dentre as séries de software escolhidas. Esta seção permite escolher dentre seis diferentes métodos de instalação: full, newbie, menu, expert, custom, e tag path. • full (completo) instala todos os pacotes das séries escolhidas na seção select. Não há mais perguntas. Este é o método de instalação mais fácil, já que não é necessário tomar quaisquer decisões quanto aos pacotes a instalar de fato. É claro que esta opção também é a que ocupa maior espaço no disco rígido; • newbie (novato). Esta opção instala todos os pacotes requeridos pelas séries selecionadas. Em todos os outros pacotes há um prompt onde podemos selecionar Yes (sim), No (não), ou Skip (pular). Yes e No fazem o óbvio, enquanto Skip pula para a próxima série de software. Além disso, é exibida uma descrição e o tamanho
de cada pacote para ajudar a decidir se o mesmo é necessário; • Menu é uma versão mais rápida e mais avançada da opção newbie. Em cada série, aparece um menu, a partir do qual pode-se selecionar todos os pacotes não requeridos que se deseja instalar. Os pacotes requeridos não aparecem nesse menu; • Expert, para usuário avançados. Isto permite total controle sobre quais pacotes são instalados. É possível remover da seleção pacotes que são absolutamente necessários, o que resulta em um sistema entrar em colapso. Por outro lado, é possível controlar exatamente o que entra em seu sistema; • custom e tag path também são para usuários avançados. Estas opções permitem a instalação com base em tag files personalizados criados na árvore da distribuição. Isto é útil para se instalar um grande número de máquinas rapidamente; • CONFIGURE ? Nesta seção é realizado a configuração básica do sistema, além de poder criar um disco de boot para ser utilizado caso alguma pane ocorra com kernel instalado, você poderá configurar um MODEM, definir o TimeZone de us localidade, configurar o Mouse, definir o HardwareClock, definir as fontes do sistemas, configurar o sistema de Boot, configurar a rede • EXIT ? Encerra o programa setup. Agora que você já sabe o que cada opção faz, vamos iniciar a instalação, através da opção ADDSWAP. Como já criamos a partição SWAP, anteriormente, o sistema identifica essa partição e informa, para ativar a partição selecionamos a opção “YES”.
Selecionamos a partição e selecionamos “OK”.
Vamos formatar essa partição, porém não vamos checar o disco procurando BadBlocks, então escolhemos a opção: “No”. O disco será formatado e a partição será ativada. Caso, você escolha a opção “Yes”, o programa de instalação irá procurar badblocks na partição informada. Dependendo do tamanho da partição, isso poderá demorar alguns minutos ou até mesmo horas.
Após concluir a configuração do SWAP, o programa setup, irá continuar.
Repare que são exibidas apenas as duas partições restantes. Logo no início, criamos 3 partições: swap, /boot e /. Agora devemos informar qual será a partição que o sistema deverá utilizar como /. Essa partição é a /dev/hda3. Vamos selecionar essa partição e escolher a opção “Select”.
Vamos farmatar essa partição com a opçao “Format”, que apenas format não checa a partição procurando bad blocks no disco.
Vamos formatar essa partição com o sistemas de arquivos EXT3.
Agora vamos formatar a partição /boot. Vamos selecionar a partição /dev/hda1.
Por padrão, vamos utilizar o sistema de arquivos EXT3
Ao terminar de formatar devemos identificar qual é o diretório que essa partição deverá conter. No caso ela conterá o /boot.
Partições configuradas, vamos continuar com a instalação.
Nossa instalação será realizada através do CD-ROM, portanto vamos escolher a opção 1.
Vamos deixar que o sistema localize a unidade de CD/DVD, que possui o disco de instalação.
pós reconhecer o CD do Slackware o sistema exibirá uma tela com uma série. Cada série possui uma quantidade e tipos de programas diferentes.
• A (Sistema Linux Base) ? programas básicos para o sistema funcionar; • AP (Vários aplicativos que não precisam do X) ? uma série de programas que são executados através da linha de comando; • D (Programas de desenvolvimento) ? compiladores e afins são encontrados nessa seção; • E (GNU Emacs) ? Editor Emacs; • F (FAQ, HowTo, documentação) ? Documentação e Howto's; • K (Fonte do Kernel do Linux) ? Possui o código fonte do Kernel do Linux; • KDE ? Programas necessários e aplicativos do KDE;
• KDEI ? Pacotes de internacionalização o KDE; • L (Bibliotecas do sistema) ? diversas bibliotecas que são utilizadas por diversos programas e utilizadas para a compilação de outros programas; • N (rede) ? Possui diversos programas de rede, como leitores de e-mail, etc; • T (Tex) ? Software para trabalhar com LaTex; • TCL ? Scripts das Linguagens TCL/TK; • X ? Sistema X Windows (Sistema que disponibiliza ambientes graficos); • XAP ? Diversos aplicativos, que são executados sob o Sistema X Window; • Y ? uma coleçao de pacotes de jogos, baseados no BSD. A nossa instalação é uma instalação básica, pois é uma instalação onde iremos aprender como trabalhar com o sistema. Para isso, vamos instalar as seguintes séries de pacotes: • A • AP • D • F • K • KDE • L • N • X • XAP Nada impede que você instale todos os pacotes! Após, selecionar as séries, será exibida uma tela com os métodos de instalação.
A instalação pode ser realizada através de 6 métodos. Como exercício, vamos instalar através do método FULL. A instalação será iniciada automaticamente. Dependendo do seu equipamento, esse processo pode demorar. Geralmente a instalação do Slackware é extremamente rápida, exceto em computadores antigos, até hoje não vi outra distribuição fazer uma instalação tão rápida quanto ao Slackware. Se voce estiver instalando o Slackkware atraves do CD-ROm, pode ser necessario inserir o Disco 2 e 3.
Finalizando a Configuração Após, completar a instalação dos pacotes, o programa SETUP, irá carregar o assistente de configuração de seu equipamento. Com esse assistente, é possível realizar uma configuração básica no sistema, configurando rede, mouse, programas que serão carregados na inicialização da maquina, etc. Dependendo do seu equipamento, a primeira tela oferece a opção de criar um dispositivo USB (pen drive), você pode ou não fazer esse “disco” de boot que poderá ser utilizado em caso de pane no sistema.
Essa etapa não será realizada, caso acho conveniente, escolha a opção CREATE e siga as instruções da tela (cuidado, as informações do seu dispositivo USB serão perdidas). Nós vamos selecionar a opção SKIP. A próxima tela a ser exibida é a tela de configuração do Gerenciador de boot. Por padrão o Slackware utiliza o LiLo, como software de gerenciamento do boot.
om, para evitarmos problemas na hora do boot do equipamento, vamos selecionar a opção simple, pois essa opção configura os parâmetros necessários para um coreto boot do sistema. A próxima tela devemos escolher qual a resolução de tela, que iremos utilizar. Essa configuração é
realizada dentro do arquivo de configuração do LiLo. Geralmente a opção pré-selecionada é sempre a melhor escolha. No meu caso a resolução suportada é de 1024x768x256.
Selecionada a resolução de vídeo do console, a próxima tela a ser exibida permite que inserirmos alguns parâmetros para que o LiLo utilize na hora de carregar o sistema.
Novamente, nós não iremos passar nenhuma configuração. A próxima opção nos permite escolher se queremos utilizar a codificação de caractere UTF-8 no console.
Vamos escolher a opção “No”. Finalizando a instalação do LiLo, vamos escolher onde ele será instalado. Existem 3 opções: • ROOT – é utilizado caso você utilize o gerenciador de boot de outro sistema Operacional; • Floppy – Instala o LILO em um disquete, este será utilizado para o boot no equipamento; • MBR – Instala o LILO na Master Boot Record, é o mais recomendado.
remos escolher a opção MBR. O LiLo será instalado! Agora iremos configurar o “Mouse”.
Como em outras opções a configuração tenta identificar o seu hardware, e a configuração é sugerida. Nesse caso, vou aceitar a configuração, pois ela esta correta. A seguir, podemos escolher se o daemon, gpm, deverá ser carregado quando o sistema for iniciado.
Nós iremos escolher a opção Yes. Dessa forma ao iniciar o Sistema em modo texto, o mouse poderá ser utilizado. A próxima etapa de configuração, realiza as configurações para sua placa de rede. Para prosseguir com a configuração, deve-se escolher a opção Yes
A configuração realizada utilizando um Servidor DHCP. Também é possível que você configure o endereço IP manualmente. A primeira configuração que devemos informar é o nome do equipamento.
A seguir devemos informar o domínio para a maquina.
Agora vamos selecionar DHCP. Alguns servidores de DHCP, necessitam que você informe um nome para que ele consiga atribuir um endereço IP. Vamos preencher esse nome com o mesmo nome
A seguir é exibida uma tela com as informações passadas anteriormente. Caso alguma informação esteja incorreta você pode voltar e refazer a configuração. Uma tela semelhante sera exibida caso você escolha configurar um endereço IP manualmente.
A seguir, vamos escolher quais serviços serão iniciados quando o equipamento for ligado. Dependendo dos pacotes que você instalou, poderá haver mais ou menos opções.
A seguir, vamos escolher quais serviços serão iniciados quando o equipamento for ligado. Dependendo dos pacotes que você instalou, poderá haver mais ou menos opções.
Vou manter o padrão e prosseguir com a configuração. A seguir e exibida a opção da configuração de fonte para o console. É possível configurar o tipo de fonte que sera exibida na console, quando você estiver no modo texto.
Cuidado, pois dependendo da fonte utilizada, pode ser um pouco difícil utilizar o terminal. Para facilitar vamos escolher a opção No. A seguir é questionado se o relógio de seu hardware, possui configuração de UTC. Atualmente as BIOS novas possuem esse tipo de configuração. Mas isso não afetará o funcionamento de seu sistema.
Agora devemos escolher em qual fuso horário você esta.
A configuração já esta quase terminando, em breve você terá um sistema utilizável!. Apesar do boot, padrão do Slackware, ser em modo texto é necessário escolher qual sera o ambiente gráfico padrão.
As opções vão variar dependendo dos pacotes que você instalou. Agora devemos configurar a senha para o usuário root (que é o usuário administrador do sistema).
Após digitar a senha, confirme redigitando-a.
Caso, você digite uma senha do tipo “123456” ou “abc123” você terá que confirmar digitando essa senha novamente. Caso contrario, a tela abaixo sera exibida.
E finalmente: a instalação esta COMPLETA!
Agora você deve escolher a opção EXIT. Remova o CD de sua unidade e pressione CTRL+ALT+DEL
Após, realizar esse passo seu equipamento deve iniciar normalmente. A tela do LiLo, deverá ser exibida.
Em seguida o sistema devera ser inicializado e a tela de login deve ser apresentada.