Renata

  • October 2019
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1 INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho refere-se ao envelhecimento populacional no Brasil, no qual a população de idosos com idade igual ou superior a 60 anos vem aumentando acentuadamente. O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial; no Brasil as pessoas com 60 anos ou mais representam 14% da população da população geral, ( CARVALHO ; COUTINHO , 2002). Não existe uma maneira padrão de envelhecimento, sendo este, próprio de cada indivíduo, independente da sua idade cronológica. Esse processo fisiológico é um evento complexo, onde as condições biológicas e sócio-culturais estão estritamente relacionadas. As alterações do envelhecimento tornam o idoso mais fragilizado e susceptível a eventos incapacitantes, entre eles as quedas. (ANDRADE e SANTOS, 2005). À medida que vai ocorrendo o envelhecimento ocorrem modificações quanto na estrutura orgânica como no metabolismo, equilíbrio, imunidade, nutrição, bem como no mecanismo funcional e característica cognitiva. As modificações passam a dificultar adaptação do individuo no seu meio, exatamente pela falta de condições que favorecem o envelhecimento bio-psico-social. No Brasil cerca de 29% dos idosos caem ao menos uma vez ao ano e 13% caem de forma recorrente , sendo que somente 52% dos idosos não relatam nenhum evento de queda durante um seguimento de dois anos , a incidência de quedas em idosos residentes na comunidade varia de 0,2 a 0,6% quedas/por pessoas /por ano , com uma media de aproximadamente 0,7% de quedas por ano (PERRACINI, 2004). Pessoas de todas as idades apresentam o risco de sofrer queda, porém para os idosos possuem um significado muito relevante podendo levar a incapacidade, injúria e morte. Seu custo social é imenso e torna-se maior quando os idosos apresentam diminuição da autonomia e da independência ou passam a necessitar de institucionalização. O tema e muito valorizado pela gerontologia e uma fonte de preocupação

aos pesquisadores desta área, essencialmente quando pessoas denominam este evento como sendo normal e próprio do envelhecimento. Devido às conseqüências relacionadas às quedas com indíviduos idosos, este trabalho tem por objetivo analisar, em estudo fundamentado, os riscos e quantidade de acidentes relacionados à quedas com indíviduos com idade igual ou superior à 60 anos, outro sim, identificar os fatores que ocasionam as possíveis quedas em idosos sedentários que freqüentam a Paróquia São Vicente de Paula, em Moreira César – Sp.

2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Envelhecimento

O envelhecimento populacional no Brasil está ocorrendo de modo acelerado, com aumento relevante na prevalência de doenças crônico degenerativas. Esta população de idosos tende a apresentar múltiplas comorbidades que pontecializam grandes síndromes geriatricas como queda, iatrogenia, demência, imobilismo, que comprometem a independência e a autonomia

destes

pacientes,

gerando

incapacidades,

fragilidade,

institucionalização e morte (GAZZOLA; et al, 2006). O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo,onde há alterações morfológicas,funcionais e biomecânicas;com redução das situações de sobrecargas funcionais (LOPES, AGUIAR, FARIA). Assim,altera-se progressivamente o organismo tornando mais susceptível as agressões intrínsecas e extrínsecas. Essas modificações que ocorrem no organismo têm seu marco em torno dos 65 anos e irão influenciar estilos de vida do idoso (LOPES, AGUIAR, FARIA). Não existe uma maneira padrão de envelhecimento, sendo este, próprio de cada indivíduo, independente de sua idade cronológica. Esse processo fisiológico é um evento complexo, onde as condições biológicas e sócio-culturais estão estritamente relacionadas. É importante diferenciaremos envelhecimento fisiológico (senescência ou senectude), do envelhecimento acelerado por patologias (senilidade) (SANTOS, ANDRADE 2005; SOARES, et al., 2003). O processo de envelhecimento afeta todos os componentes do controle postural – sensorial (visual, somatosensorial e vestibular), efetor (força,

amplitude

de

movimento,

alinhamento

biomecânico,

flexibilidade)

e

processamento central. A integração dos vários sistemas corporais sob o comando central é fundamental para o controle do equilíbrio corporal. O desempenho desses sistemas reflete diretamente nas habilidades do individuo em realizar tarefas cotidianas, ou seja, na capacidade funcional (GAZZOLA: et al, 2006 ). As quedas entre pessoas idosas constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde publica devido a sua alta incidência, as conseqüentes complicações para saúde e aos altos custos assistenciais (CARVALHO; COUTINHO, 2002). Pessoas de todas as idades apresentam risco de queda. Sabe-se que é elevado o número de idosos que caem e que mudam radicalmente sua vida cotidiana, tanto pela queda em si, como pelo temor de uma nova ocorrência: restrição das atividades, maior isolamento social, declínio na saúde e aumento do risco de institucionalização, são alguns exemplos do impacto causado na vida da pessoa idosa após um episódio de queda. (FABRÍCIO, 2004; GUIMARÃES, 2005; PERRACINI e RAMOS, 2002). Entre as queixas mais comuns da população idosa estão as alterações do equilíbrio corporal, clinicamente caracterizadas como vertigem, e outras tonturas, desequilíbrio, desvio de marcha, náuseas, instabilidade e queda. Os distúrbios de equilíbrio compõem uns dos fatores etiológicos mais importantes de quedas e instabilidade em idosos, sendo um dos marcadores de fragilidade e podendo levar a incapacidade funcional e dependência ( DE CASTRO , PERRACINI, GANANÇA , 2006 ). O envelhecimento compromete habilidade do sistema nervoso central (SNC) em realizar o processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal, bem como diminui a capacidade de modificações dos reflexos adaptativos (RUWER, ROSSI e SIMON, 2005). Com o envelhecimento várias etapas do controle postural podem ser suprimidas, diminuindo a capacidade compensatória do SNC, levando ao um aumento da instabilidade. ( MACIEL; GUERRA , 2005 ). Como o envelhecimento populacional está ocorrendo de modo acelerado,

consequentemente a prevalência de doenças crônico-degenerativas aumenta. Assim os idosos tendem a apresentar múltiplas comorbidades que potencializam grandes síndromes geriátricas como queda, iatrogenia, demência, imobilismo, que comprometem a independência e a autonomia destes pacientes, gerando incapacidades, fragilidade, institucionalização e óbito (GAZZOLA, et al., 2006b). Segundo o IBGE,a projeção da população no Brasil mostra a tendência de crescimento do número de idosos,que possivelmente alcançará a população de mais de 25 milhões de pessoas em 2020 (LOPES, AGUIAR, FARIA). Um dos principais fatores que limitam hoje a vida do idoso é o desequilíbrio. Em 80% dos casos não pode ser atribuído a uma causa especifica, mas sim a um comprometimento do sistema de equilíbrio como um todo (RUWER; ROSSI ; e SIMON , 2005) . 2.2 Equilíbrio

A incidência anual de quedas em pessoas com mais de 60 anos, vivendo na comunidade e saudáveis alcançam 35 a 40%, taxas ainda mais elevadas são observadas após 75 anos, principalmente em casas geriátricas e hospitais. (RIGO et al, 2005). O controle postural, denominado pelo controle da posição do corpo no espaço, como forma de promover estabilidade e orientação, leva os seres humanos a serem bípedes e se locomoverem com fases de apoio unipodal (deambulação), sem nenhum contato (corrida), ou permanecer parado com o contato de ambos os pés (ortostatismo). Criando-se assim um desafio adaptativo aos sistemas que controlam o equilíbrio, tornando-se necessárias informações contínuas sobre a posição e o movimento de todas as partes do corpo (CHRISTOFOLETTI, et al., 2006). O controle do equilíbrio requer manutenção do centro de gravidade sobre a base de sustentação durante a situação estáticas e dinâmicas. Cabe ao corpo responder as variações do centro de gravidade, quer de forma voluntária ou involuntária. Este processo ocorre de forma eficaz pele ação, principalmente, dos sistemas visual, vestibular e somato-sensorial ( MACIEL ; GUERRA ,2005 ) .

A estabilidade postural é alcançada através do repouso (equilíbrio estático), do movimento estável (equilíbrio dinâmico) ou pela recuperação da postura estática ( equilíbrio recuperado ) . Nestas situações, o centro de massa do corpo deve estar projetado dentro dos limites da base de apoio e se faz fundamental a integração das informações sensoriais com os sistemas neuromusculares ( CHRISTOFOLETTI et al ,2006 ). O equilíbrio também representa deterioração progressiva com o envelhecimento. Entre os fatores que concorrem para isso, pode ser citada a perda progressiva das células nervosas, diminuição da função proprioceptiva das articulações, processos degenerativos de estruturas do ouvido interno (sáculo e utrículo) e enfraquecimento muscular. O equilíbrio indica uma relação favorável entre os níveis de força, e agilidade com a diminuição do risco de quedas. (GUIMARÃES e FARINATTI, 2005). Instabilidade ou diminuição do equilíbrio ocorre por meio de uma combinação variada de perdas nos componentes do mecanismo do controle postural. A falta de equilíbrio pode resultar não só em quedas, mas também em inatividade e consequentemente descondicionamento físico, medo de cair, diminuição da autoconfiança e da dependência (GAZZOLA, et al., 2006a; PERRACINI, 1998). Assim sendo, o conhecimento dos fatores que geram ou estão associados ao déficit de equilíbrio e, conseqüentemente, predispõem o idoso a queda é fundamental para reduzir a freqüência delas, como também a gravidade de suas seqüelas. O motivo pelo qual o déficit de equilíbrio se transforma em importante risco de saúde nas pessoas idosas é uma conseqüência da interação complexa e pouco compreendida de fatores biomédicos, fisiológicos, psicossociais, e ambientais (MACIEL; GUERRA, 2005). 2.3 Quedas

É o deslocamento não-intencional do corpo para um nível á posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstância multifatoriais comprometendo as estabilidades. Sendo considerado um sintoma

e não um evento isolado. A queda pode ser considerada um evento de sentinela na vida de uma pessoa idosa, um marcador potencial do início de um importante declínio da função ( PEREIRA et al ,2001 ). A queda se dá em decorrência da perda total de equilíbrio postural, podendo estar relacionada à insuficiência súbita dos mecanismos neurais e osteoarticulares envolvidos na manutenção da postura. Alguns autores referemse á queda como uma síndrome geriátrica por ser considerada um evento multifatorial e heterogêneo ( FABRÍCIO et al ; 2004 ) . As quedas entre pessoas idosas constituem um dos principais problemas clínicos de saúde publica devido á sua alta incidência (CARVALHO; COUTINHO; 2002 ). Devido ao aumento da morbidade,mortalidade e custos para a família e a sociedade ( RESENDE, RASSI, VIANA; 2008 ). Os principais fatores de risco para quedas nessa população estão relacionadas a

limitação

funcional,histórico

de

quedas,aumento

da

idade,fraqueza

muscular,riscos ambientais e déficit visual ( RESENDE, RASSI, VIANA; 2008 ). Pessoas de todas as idades apresentam risco de sofrer queda. Porém, para os idosos, esses possuem um significado muito relevante em relação às quedas, pois o fato de cair podem levá-los á incapacidade, injúria e morte (FABRÍCIO et al; 2004).

Nem todos os idosos com comprometimento do

equilíbrio irão cair; acreditam-se que qualquer que seja o grau de comprometimento do equilíbrio, muitas pessoas idosas conseguem evitar os episódios de quedas. Fatores como comportamento, suporte social e exposição a perigos do ambiente podem modificar o risco de quedas em pessoas com comprometimento no equilíbrio e ajuste postural (PERRACINI, 1998). Além disso, nos idosos o equilíbrio em geral é prejudicado pela marcha deficiente, ocorrendo fraqueza muscular progressiva e lentificação, alem da diminuição das repostas reflexas e alterações de visão, o que aumenta o risco de quedas. (VIEIRA et al, 2002). Anualmente no Brasil e nos Estados Unidos, 30% dos idosos não institucionalizados sofrem quedas ( RESENDE, RASSI, VIANA; 2008 ).

Após a queda, alguns idosos relataram surgimento de doenças, tais como: Acidente Vascular Encefálico - AVE (10%), Osteoporose (4%), Pneumonia (4%), Artrite (2%), Infecção de trato urinário ( 2% ) , e Cardiopatia ( 2% ). As doenças sensoriais também foram relatadas sendo (36%) relacionadas com problemas visuais e (14%) auditivos (FABRÍCIO et al; 2004). As conseqüências mais comuns no estudo foram às fraturas, com 64% , ocorrida em 53% do sexo masculino e 70% do sexo feminino. Entre elas a mais freqüente foram a de fêmur (62%) das fraturas, seguidas pela de rádio (12,5%), clavícula (6,25%) ( FABRÍCIO et al ; 2004 ). As quedas, além de produzirem importante perda de autonomia e qualidade de vida entre idoso, podem também repercurtir entre seus cuidadores, principalmente familiares, que devem se mobilizar em torno de cuidados especiais, adaptando sua rotina em função da recuperação ou adaptação do idoso após á queda (CARVALHO; COUTINHO; 2002). 2.3.1 FATORES DE RISCO INTRÍNSECOS E EXTRÍSECOS RELACIONADOS A QUEDAS.

A estabilidade do corpo depende da recepção adequada de informações de componentes sensoriais, cognitivos e músculos esqueléticos, de forma altamente integrada. O efeito cumulativo de alterações relacionadas á idade, doenças, e meio ambiente inadequado parecem predispor a queda (PEREIRA SRM et al, 2001). a ) Fatores Intrínsecos: De acordo com PEREIRA SRM et al, 2001, os fatores intrínsecos são alterações fisiológicas do processo de envelhecimento, que pode levar o idoso ao risco de cair, dentre eles citamos: 14. Diminuição da visão (redução da percepção de distância e visão periférica e adaptação);

15. Diminuição da audição (não houve sinais de alarme); 16. Distúrbios vestibulares (infecção ou cirurgia previa do ouvido, vertigem posicional benigna); 17. Distúrbios proprioceptivos – há uma diminuição das informações sobre a base de sustentação – os mais comuns são as neuropatias periféricas e as patologias degenerativas da coluna cervical; 18. Aumento do tempo de reação à situação de perigo; 19. Diminuição da sensibilidade dos baroceptores há hipotensão postural; 20. Distúrbios músculo – esquelético: degenerações articulares (com limitação de amplitude de movimento), fraqueza muscular (diminuição da massa muscular); 21. Sedentarismo; 22. Deformidades dos pés b) Fatores extrínsecos: Mais de 70% das quedas ocorrem em casa, sendo que as pessoas que vivem só apresentam um aumento do risco. Fatores ambientais podem ter um papel importante em até metade de todas as quedas. (PEREIRA SRM et al, 2001). 23. Iluminação inadequada; 24. Superfícies escorregadias; 25. Tapetes soltos ou com dobras; 26. Degraus altos ou estreitos; 27. Obstáculos no caminho; 28. Ausência de corrimãos em corredores e banheiros;

29. Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas; 30. Calçados inadequados e/ ou patologias dos pés; 31. Maus – tratos; 32. Roupas excessivamente compridas; 33. Via pública mal conservada com buraco ou irregularidades

2.2.3 PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE QUEDAS.

Segundo dados estatísticos demonstram que a incidência anual de quedas aumenta de 25% em idosos com 70 anos para 35% aos 75 anos de idade,o que pode trazer prejuízos físicos e funcionais a essa população ( ALMEIDA; 2006 ). No Brasil, segundo dados do Sistema de Informação Médica do Ministério da Saúde, entre os anos de 1979 e 1995, cerca de 54.730 pessoas morreram devido ás quedas, sendo que 52% delas eram idosos, com 39,8% apresentando idade entre 80 e 89 anos. Ainda segundo dados do ministério da saúde/Sistema de informação hospitalar, a taxa de mortalidade hospitalar por queda , em fevereiro de 2000 , foi de 2,58% . Em relação à morbidade, as incidências de quedas aumentam , ocupando o primeiro lugar entre as internações. No ano 2000, 48.940 pessoas foram hospitalizadas devidas ás quedas entre a população de 60 anos ou mais (56,1% no total), ocupando o primeiro lugar tanto entre as mulheres quanto entre os homens (GAWRYSZEWSKI; JORGE; KOIZUMI; 2004). Em 1997 no Brasil foram apresentados estudos relacionados a idosos com idade variando de 65 a 95 anos, no qual observou-se uma prevalência dos fatores de risco de 93% , sendo os principais: sedentarismo, sobretudo em mulheres e com a característica de aumento com a idade, 74% hipertensão arterial sistêmica, 53% dislipidemias, 33 % obesidade , 30% diabetes mellitus , 13% tabagismo , 6% prevalência de três ou mais fatores de risco , mais freqüente na mulher do que no homem ( ZASLAVSKY ; GUS ; 2002 ).

3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 População e área de estudo

Este estudo será desenvolvido, no âmbito do Centro de Saúde de Moreira César SP, no período de junho -2008 a julho-2008. Trata-se de um estudo do tipo transversal e descritivo, uma vez que se pesquisarão os fatores de risco e propensão de quedos em idosos sedentários freqüentadores da Paróquia São Vicente de Paula. 3.3.1 POPULAÇÃO ALVO

A população alvo será composta de indivíduos, com idade igual ou superior a 60 anos, freqüentadores da Paróquia de Moreira César. Serão apenas selecionados para pesquisa os participantes que consentirem participar da mesma, levando em conta que as informações pessoais dos respectivos participantes não serão divulgadas, mantendo o sigilo da identidade dos mesmos. Os idosos serão identificados, registrados e de acordo com as normas em pesquisas envolvendo seres humanos tomarão ciência do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Resolução 196/96) e assinarão, sendo o mesmo em duas (2) vias. “Após assinarem o Termo de Consentimento serão submetidos a responderem um questionário sobre ‘Propensão de quedas e Identificação dos fatores de risco em idosos sedentários”. Serão selecionados os dias da semana bem como o horário para que os idosos sejam entrevistados durante o período de junho 2008 a julho 2008 pelas pesquisadoras. 3.2 Instrumentos utilizados. 3.2.1 QUESTIONÁRIO

- Inventário de quedas; no qual investigaremos as circunstâncias das quedas, as causas, os mecanismos de quedas, fatores de risco que predispõem as quedas, bem como a prevalência de quedas. (Apêndice I). 3.2.2 ATIVIDADES COM PACIENTES

- Time Up & Go Test (Podsiadlo & Richardson, 1991), onde será analisada a mobilidade em tempo (segundos), a fim de investigar a propensão de quedas. (ANEXO Il); - Balance Scale (BERG, 1992), onde serão analisadas as tarefas funcionais especificas em diferentes bases de apoio. (ANEXOIIl). 3.2.3 AUTORIZAÇÃO

- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Resolução 196/96 – Apêndice IV). 3.3 Critérios de inclusão e exclusão 3.3.1 CRITÉRIO DE INCLUSÃO

Serão analizados os idosos sedentários com idade igual ou superior 60 anos, dando enfase nas possíveis patologias pré-existentes bem como em cirurgias anteriores, devarão ser freqüentadores da Paróquia São Vicente de Paula de Moreira César SP, e consentirem em participar da pesquisa. 3.3.2 CRÍTERIO DE EXCLUSÃO

Não serão questionados os idosos com idade inferior à 60 anos, que possuírem algum tipo de doença cardíaca, bem como, os que estiverem com algum tipo de imoblização ( Tala ou Gesso), ou que tenham realizado algum tipo de cirurgia recentemente, idosos com dificuldade de se manter em pé ou mesmo que não deambulam. Não serão analizados também, individuos que

realizam alguma atividade física fora do âmbito doméstico.

4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO O desenvolvimento deste projeto de pesquisa realizar-se-á como apresentado no quadro abaixo:

Atividades 2008 Levantamento

Mar

Abril

Maio

Jun

Jul

X

X

Agos.

Set.

X

Bibliográfico do tema e redação do projeto Entrega projeto

X

de pesquisa Encaminhamento

X

para Comitê de ética Coleta dos dados Análise dos

X

dados Redação da

X

X

X

Pesquisa Entrega TCC a

X

Out.

banca Defesa monografia

5 ORÇAMENTO A pesquisa será realizada com os recursos dos pesquisadores.

X

REFERÊNCIAS

ANDRADE,M.C.& SANTOS,M.L.C. Incidência de quedas relacionadas aos fatores de riscos em idosos institucionalizados. R. Baiana de saúde publica. V. 29, n 1, 2005.

CARVALHO, A. M.; COUTINHO. E. S. F. Demência como fator de risco para fraturas graves em idosos. Revista Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 36, n 4, p. 448-54, 2002.

ZASLAVSKY,C.& GUS,I. Idoso. Doença cardiaca e comorbidades. Arq. Bras.

Cardiol. v.79,n 6, São Paulo 2002.

COUTINHO, E.S.F.; SILVA, S.D. Uso de medicamentos como fator de risco para fratura grave decorrente de queda em idosos. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.18, n.5, p.1359-1366, 2002.

CHRISTOFOLLETI, G. et al. Risco de demência em idosos com doença de Parkinson e demência de Alzheimer: um estudo transversal. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos-SP, v. 10, n. 4, p. 429-433. out./dez. 2006.

FABRÍCIO, S. C. C. et al. Causas e conseqüências de quedas de idosos atendidos em hospital público. Revista Saúde Pública, Ribeirão Preto-SP, v. 38, n. 1, p. 93-9. 2004.

GAWRYSZEWSKI,V.P; JORGE, M.H.P; KOIZUMI, M.S. Mortes e internações por causas externas entre os idosos no Brasil : o desafio de integrar a saúde coletiva e atenção individual. Revista associação medicina Brasileira, v.50, n.1, p.97-103, 2004

GAZZOLA, J, M. et al. Fatores associados ao equilíbrio funcional em idosos com disfunção vestibular crônica. Revista Brasileira Otorrinolaringologia, São Paulo, v.72, n.5, p.683-690, set./out. 2006.

GUIMARÃES, J. M.N.; FARINATTI, P.T. V. Análise descritiva de variáveis teoricamente associadas ao risco de quedas em mulheres idosas. Revista Brasileira medicina do esporte, Rio de Janeiro, v.11, n. 5, p.299-305, set./out. 2005.

MACIEL, A. C.C.;GUERRA,R.O. Prevalencia e fatores associados ao deficit de equilibrio em idosos. R. Bras. Ci e Mov. v. 13, n 1, 2005.

PERRACINI, M. R.; RAMOS, L. R. Fatores associados a quedas em uma coorte de idosos residentes na comunidade. Revista Saúde Pública, São Paulo-SP, v. 36, n. 6, p. 709-16. 2002.

RIGO. et al. Trauma associado com uso de álcool em idosos. Revista Brasília Médica, Brasília-DF, v. 42, n. ½, p. 35-40. 2005.

RUWER, S.L.; ROSSI, A.G.; SIMON, L.F. Equilíbrio no idoso. Revista Brasileira Otorrinolaringologia, São Paulo, v.71, n.3, p. 298-303, mai./jun. 2005.

SANTOS, M.L.C.; ANDRADE, M.C. Incidência de quedas relacionadas aos fatores de risco em idosos institucionalizados. Revista Baiana de Saúde Pública Salvador, v.29, n.1, p.57-68, jan./jun. 2005.

SOARES, A.V. et al. Estudo comparativo sobre a propensão de quedas em idosos institucionalizados e não institucionalizados através de mobilidade funcional. Revista Fisioterapia Brasil, v.4, n.1, p.12-16, jan./fev. 2003

VIEIRA, R.A., et al. A atuação da fisioterapia na prevenção de quedas em pacientes com osteoporose senil. Revista Fisioterapia Brasil, Juiz de Fora - MG, v. 3, n. 2. março./abril. 2002.

RESENDE, RASSI, VIANA. Efeitos da hidroterapia na recuperação do equilíbrio

e prevenção de quedas em idosas. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 12, n. 1. janeiro./fevereiro.2008.

ALMEIDA. Análise da estabilidade postural de idosos sedentários, praticantes de exercício físico regular e atletas. RBCEH, Passo Fundo, v. 4, n.1. janeiro./junho. 2007.

LOPES, AGUIAR, FARIA. Estudo dos fatores que influenciam na perda do controle postural em idosos e sua correlação com quedas. Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros / Fisioterapia.

APÊNDICE I - Aspectos relacionados às quedas 34. Identificação e Aspectos sócios demográficos * as questões serão lidas para os idosos Nome:______________________________________________________ Endereço:___________________________________________________ Telefone:________________

Bairro:________________________

Cidade:_____________________________________________________ Data Nascimento:_____________________________________________ Estado Civil:

(

) solteiro

(

) casado

(

) divorciado

(

) viúvo

_________________ Profissão atual: _______________________ anterior _______________ Altura: _____________

IMC:____________________

Tempo de escolaridade (em anos estudados) ______________________

(

)

Mora com quantas pessoas: ( ) 1; ( ) 2; ( ) 3; ( ) 4; ( ) 5; ( ) + 5; ( ) sozinho ( ) outros (ex: passa temporada na casa da família) Quanto tempo freqüenta o CCI ( ) menos de 1 ano; ( ) mais de 1 ano; ( ) mais que 5 anos ( ) mais de 10 anos ( ) desde o inicio. Com que freqüência freqüenta o CCI? ( ) 1 x semana; ( ) 2 x semana; ( ) 3 x semana; ( ) 4 x semana ( ) diariamente Faz atividades no CCI com que freqüência? ( ) 1 x semana; ( ) 2 x; ( ) 3 x ; ( ) 4 x ( ) diariamente. Quais? Descrever ________________________________________________ 35. Investigação relacionada às quedas 1. Você já sofreu alguma queda? ( ) sim ( ) não 2. Você lembra quando foi a ultima queda? ( ) menos de 30 dias ( ) no ultimo mês ( ) nos últimos 2 meses ( ) nos últimos 6 meses ( ) há 1 ano ( ) mais de 1ano ( ) nunca caiu ( ) não e lembra 3. Se caiu, qual foi o local? 36. Em casa ( ): local _______________________________ 37. Ambiente externo ( ): Calçada ( ); Praça ( ); Estabelecimento comercial ( ); 38. No centro de convivência ( ); ponto de ônibus ( ); rodoviária ( ); 39. outro ( )______________ 4. A causa da queda foi? ( ) devido ao tipo de calçado ( ) piso molhado ( ) tropeçou em algo ( ) piso irregular ( ) barreira arquitetônica ( ) acidente ( atropelamento) ( ) falta de iluminação

( ) animais de pequeno porte ( ) falta de atenção ( ) tontura ( ) náusea ( ) mal súbito ( ) falta de ar ( ) dor ( ) fraqueza ( ) problema intestinal ( ) perda da visão ( ) não lembra ( ) outro__________________ 5. Quando caiu, estava sozinho? ( ) Sim

( ) Não

( ) Não Lembra

6. Após sofrer a queda, permaneceu algum tempo no chão? ( ) sim ( ) cerca de 10 minutos ( ) não ( ) não lembra ( ) cerca de 30 minutos ( ) cerca de 1 hora ( ) + de 1 hora ( ) + de 3 horas ( ) não sabe 7. Após a queda precisou de ajuda para se levantar?

( ) Sim

( ) Não

8. Sentiu alguma coisa no momento da queda? ( ) tontura ( ) náusea ( ) palpitação ( ) falta de ar ( ) dor ( ) fraqueza ( ) problema intestinal ( ) perda da visão ( ) outro _________________________

9. Procurou socorro após a queda? ( ) sim ( ) não ( ) não lembra ( ) posto de saúde ( ) pronto socorro publico ( ) pronto socorro particular ( ) outro ___________________ 10. Em decorrência da queda teve alguma seqüela? ( ) sim ( ) não ( ) lesão simples (dor muscular, escoriação, hematoma) ( ) luxação ( ) Lesões de tecidos moles (entorse, contusão, laceração) ( ) fratura simples ( local da fratura __________________________) ( ) fratura exposta ( local da fratura __________________________) ( ) TCE ( ) outros____________________________ 11. Após a queda sentiu-se inseguro? (medo de cair) ( ) Sim

( ) Não

( ) Não sabe relatar 12. Caso sim, deixou de realizar ou reduziu alguma atividade de vida diária que anteriormente fazia? ( ) Sim

( ) Não

( ) Não sabe relatar

Caso respondeu sim, foi: ( ) apenas uma ( ) mais de uma ( ) várias ( ) Não sabe relatar 13. Houve repetição da queda nos últimos 12 meses? ( ) Sim

( ) Não

( ) Não sabe relatar ( ) 1 x ( ) 2 x ( ) 3 x ( ) + de 3 x ( ) outro ________ 14. Faz uso de dispositivo de auxílio à marcha? ( ) Sim Qual? __________ ( ) Não 15. Faz uso de medicação? ( ) Sim

Qual (is)? _____________________

( ) Não

APÊNDICE II MOBILIDADE – Timed Up & Go Test (PODSIADLO E RICHARDSON, 1991)

Instrução: Sujeito sentado em uma cadeira com braços, com as costas apoiadas, usando seus calçados usuais e seu dispositivo de auxílio à marcha. Após o comando “vá”, deve se levantar da cadeira e andar um percurso linear de 3m, com passos seguros, retornar em direção à cadeira e sentar-se novamente. * O paciente tem que desenvolver um trajeto de 3 metros até 13,5 segundos acima deste tempo implica em chances de quedas.

APÊNDICE III - BALANCE SCALE – BERG (1992)

40. De sentado para de pé: Instrução: Por favor, levante-se. Tente não usar suas mãos como apoio. Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) consegue ficar de pé, sem ajuda das mãos e estabiliza sozinho; (3) fica de pé sozinho usando a ajuda das mãos;

(2) fica de pé sozinho usando as mãos após inúmeras tentativas; (1) necessita de ajuda mínima para ficar de pé ou estabilizar-se; (0) necessita de ajuda máxima ou moderada para ficar de pé.

41. De pé sem apoio: Instrução: Fique de pé por dois minutos sem segurar-se. Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Fica de pé com segurança por dois minutos; (3) Fica de pé por dois minutos com supervisão; (2) Fica de pé por 30 seg. sem apoio; (1) Faz inúmeras tentativas para ficar de pé por 30 seg. sem apoio; (0) Incapaz de ficar 30 seg. de pé sem apoio. Se o individuo é capaz de ficar de pé por dois minutos com segurança, pontue a categoria máxima para sentado sem apoio. Siga para mudança de pé para sentado.

42. Sentado sem apoio dos pés no chão: Instrução: Sentar-se com os braços cruzados e os pés voltados para frente, sem apoia-los no chão, por dois minutos.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Senta-se com segurança e firmeza por dois minutos; (3) Senta-se por dois minutos. Sob supervisão; (2) Senta-se por 30 seg; (1) Senta-se por 10 seg; (0) Incapaz de sentar-se por 10 seg. sem apoio.

43. De pé para sentado: Instrução: Por favor, sente-se.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Senta-se com segurança com uso mínimo das mãos; (3) Controla a descida com o uso das mãos; (2) Usa a parte posterior da perna contra a cadeira para controlar a descida; (1) Senta-se independentemente, mas desce de forma descontrolada; (0) Necessita de ajuda para sentar-se.

44. Transferências: Instrução: Por favor, vá da cadeira até a cama e de volta para cadeira novamente. Em uma direção, um assento com descanso de braço e na outra direção um assento sem descanso de braço.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Transfere-se cuidadosamente, apenas com uso mínimo das mãos; (3) Transfere-se cuidadosamente e necessita do uso das mãos; (2) Transfere-se com pistas verbais e/ou supervisão; (1) Necessita de uma pessoa para ajuda; (0) Necessita de duas pessoas para ajuda ou supervisão para segurança.

45. Em pé, sem apoio e olhos fechados: Instrução: Feche seus olhos e fique imóvel por 10 seg. Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Fica de pé por 10 seg. com segurança; (3) Fica de pé por 10 seg. com supervisão; (2) Fica de pé por 3 seg; (1) Incapaz de ficar de pé por 3 segundos, mas se mantém imóvel; (0) Necessita de ajuda para evitar a queda.

46. De pé sem apoio com os pés juntos: Instrução: Coloque os seus pés unidos e mantenha-se de pé sem apoiar. Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar.

(4) Coloca os pés unidos independentemente e fica por 1 min. Com segurança; (3) Coloca os pés unidos independentemente e fica por 1 min. Com supervisão; (2) Coloca os pés unidos independentemente, mas incapaz de mantê-los por 30 seg; (1) Necessita de ajuda para chegar a posição e incapaz de mantê-lo por 15 seg; (0) Necessita de ajuda para chegar a posição e incapaz de mantê-lo por 15 seg. Os itens seguintes serão realizados enquanto o indivíduo estiver de pé sem apoio

47. Alcançar a frente com os braços estendidos: Instruções: Eleve seus braços com abertura de 90°. Alongue seus dedos e vá para frente o máximo que conseguir. (o examinador deverá colocar uma régua no final das pontas dos dedos quando os braços esta a 90°). Os dedos não deverão tocar a régua enquanto estiver alcançando a frente. A medida tomada é a distância à frente que os dedos alcançam quando o indivíduo está no seu máximo de inclinação à frente. Graduação: Favor marcar a menos categoria que se aplicar. (4) Alcança à frente com segurança > 10 polegadas (25,4cm); (3) Alcança à frente com segurança > 5 polegadas (12,7cm); (2) Alcança à frente com segurança > 2 polegadas (5,08cm); (1) Alcança à frente, mas necessita de supervisão; (0) Necessita de ajuda para evitar a queda.

48. Pegar um objeto do chão:

Instrução: Pegue este sapato ou chinelo que está em frente dos seus pés. Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Pega o sapato com facilidade e segurança; (3) Pega o sapato, mas necessita de supervisão; (2) Incapaz de pegar o sapato, mas alcança 1-2 polegadas (2,54-5,05 cm) do sapato e mantém o equilíbrio independente; (1) Incapaz de pegar e necessita de supervisão enquanto está tentando; (0) Incapaz de tentar / necessita de supervisão para evitar a queda.

49. Virando-se para olhar para trás/sobre ombros direito e esquerdo:

Instrução: Vire-se para olhar para trás sobre o ombro esquerdo. Repita agora para o direito.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Olha para trás dos dois lados com boa transferência de peso; (3) Olha para trás somente de um lado, o outro lado mostra uma menor transferência de peso; (2) Vira-se para o lado somente, mas mantém o equilíbrio; (1) Necessita de supervisão quando se vira. (0) Necessita de supervisão para evitar a queda.

50. Virar 360°: Instrução: Vire-se completamente ao redor de si mesmo fazendo um círculo completo. Pausa. Agora vire-se num círculo completo para a outra direção.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Vira 360° com segurança em menos que 4 seg. para cada lado; (3) Vira 360° com segurança para somente um lado em menos de 4 seg; (2) Vira 360° com segurança, mas lentamente; (1) Necessita de supervisão próxima ou dicas verbais; (0) Necessita de ajuda enquanto está virando.

Transferência Dinâmica de peso enquanto está de pé e sem apoio. 51. Tocando um banquinho:

Instrução: Coloque cada pé, alternadamente, sobre o banquinho. Continue até que cada pé tenha tocado o banquinho 4 vezes.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar.

(4) Capaz de ficar, independentemente, e com segurança e completar 8 toques em 20 seg; (3) Capaz de ficar, independentemente, e completar 8 toques em mais de 20 seg; (2) Capaz de completar 4 toques sem ajuda e com supervisão; (1) Capaz de completar mais que 2 toques e necessita de uma ajuda mínima; (0) Necessita de ajuda para evitar quedas/ incapaz de tentar.

52. Permanecer de pé sem apoio com um pé à frente: Instrução: (demonstre ao sujeito). Coloque um pé diretamente à frente do outro. Se sentir que não pode posicionar seu pé diretamente a frente do outro, tente dar um passo adiante, longe o suficiente para que o calcanhar do pé da frente fique em frente dos dedos do outro pé.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar. (4) Capaz de posicionar o pé bem à frente independentemente e permanecer por 30 seg; (3) Capaz de posicionar o pé adiante do outro independentemente e permanecer por 30 seg; (2) Capaz de dar um pequeno passo independentemente e permanecer por 30 seg; (1) Precisa de ajuda para dar o passo, mas pode permanecer por 15 seg; (0) Perde o equilíbrio quando dá um passo ou fica de pé.

53. Ficar sobre uma perna:

Instrução: Fique de pé sobre uma só perna o máximo de tempo que conseguir sem se segurar.

Graduação: Favor marque a menor categoria que se aplicar.

(4) Capaz de elevar a perna independentemente e permanecer por mais que 10 seg; (3) Capaz de elevar a perna independentemente e permanecer de 5-10 seg; (2) Capaz de elevar a perna independentemente e permanecer por um período maior ou igual a 3 seg; (1) Tenta levantar a perna, incapaz de manter 3 segundos, mas continua de pé independentemente; (0) Incapaz de tentar ou precisa de assistência para prevenir uma queda.

APÊNDICE IV - TERMO CONSENTIMENTO

FAPI

FACULDADEDE PINDAMONHANGABA

FACULDADE DE PINDAMONHANGABA SOPEC – Sociedade Pindamonhangabense, Educação e Cultura S/C Ltda ______________________________________________________________________________________________

TERMO DE CONSENTIMENTO AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA Por

meio

deste

instrumento,

dou

pleno

consentimento

à

discente_______________________________________________ do curso de Fisioterapia da Faculdade de Pindamonhangaba - FAPI, vinculados ao projeto de pesquisa “analise da propensão de quedas e identificação dos fatores de risco em idosos sedentários que freqüentam o Centro de Saúde de Moreira César – Sp”, de realizar uma pesquisa em forma de entrevista relacionada à quedas. Fui informada de todo o objetivo e metodologia, a qual não apresenta nenhum risco para saúde do entrevistado podendo em qualquer momento da pesquisa me retirar sem sofrer nenhuma penalidade. Os pesquisadores colocaram a disposição, telefone XXXXXXXXXXX para qualquer duvida

ou

contato. Assim sendo concordo que todos resultados de exames físicos e quaisquer outras informações recorrentes à pesquisa, constituem propriedade exclusiva desta pesquisa, à qual dou plenos direitos de uso para fins de ensino, pesquisa e/ou divulgação em jornais ou revistas do país, respeitando o código

de ética de acordo com a Resolução 196/96 relacionada a pesquisas com seres humanos. Pindamonhangaba, ____ de _________________ de ______. _________________________________ Assinatura do voluntário

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