Raiox

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MEIOS DE CONTRASTE FARMACOLOGI A

OS RAIOS-X Os raios-X são radiações eletromagnéticas da mesma natureza que outras como a luz, as ondas de radiofonia (Hertzianas), os raios gama, cósmicos, etc. Todas essas radiações são resultados dos movimentos

PROPRIEDADES DOS RAIOSX Penetram a matéria  Excitam algumas substâncias e fazem com que estas emitam luz – EFEITO FLUORESCENTE  Precipitam certos sais de prata metálica, depois de um banho químico – EFEITO 

PROPRIEDADES DOS RAIOSX 





Causam movimento de outros elétrons (gases), dando como resultado partículas eletricamente carregadas – EFEITO IONIZANTE Causam mudança nas células dos tecidos dos seres vivos, os que podem sofrer mutação, inflamação ou morte – EFEITO BIOLÓGICO Se deslocam, como a luz, sempre

PRODUÇÃO DE RAIOS-X Quando elétrons, acelerados a grande velocidade (por uma fonte de energia), sofrem uma freada súbita, produzem os raios-X  Esse fenômeno é conhecido como desaceleração de radiação e deve ser produzido em um tubo de vácuo 

PRODUÇÃO DE RAIOS-X O catódio é aquecido pela circulação de corrente elétrica e começa a liberar elétrons que são concentrados e dirigidos até o anódio. Ao incidir sobre o anódio, os elétrons produzem:  Calor  Raios-X

CURIOSIDADE A luz comum tem um comprimento de onda de 650 milionésimos de milímetro  Os raios-X têm um comprimento de onda de uma décima milionésima parte da luz natural  Quanto menor o comprimento de onda, maior o seu poder de 

CONCEITO DOS MEIOS DE CONTRASTE Os métodos de diagnóstico que utilizam as propriedades dos raios-X, bem como os de outra natureza, necessitam de meios de contraste para diferenciar as densidades dos tecidos humanos.  Ossos = alta % de cálcio = 

CONCEITO DOS MEIOS DE CONTRASTE 

Tecidos moles = grande qtdd de água (densidade 1) = absorvem pouco RX Em ordem crescente densidade, temos: 1. 2. 3. 4.

Ar (pulmão, trato digestivo) Tecido adiposo Músculo Cartilagem

por

CONCEITO DOS MEIOS DE CONTRASTE 





Maior densidade = absorve mais a radiação = mais claro resulta o filme = estrutura hiperdensa Menor densidade = absorve menos a radiação = mais escuro = estrutura hipodensa A espessura de tecidos semelhantes também podem

CONCEITO DOS MEIOS DE CONTRASTE 

EM TERMOS AMPLOS, MEIOS DE CONTRASTE RADIOLÓGICOS, SÃO COMPOSTOS QUE, UMA VEZ DENTRO DE ESTRUTURAS ORGÂNICAS, CONSEGUEM DAR ÀS MESMAS, MELHOR DEFINIÇÃO DE IMAGEM NOS DISTINTOS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO IMAGENOLÓGICOS

CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE 

Por sua solubilidade (a mais importante): 





Inssolúveis = não dissolvem na água nem em gorduras Hidrossolúveis = se dissolvem na água Lipossolúveis = se dissolvem em gorduras

CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE 

Por sua capacidade de absorver radiação: 



Negativos = absorvem menos radiação que os tecidos adjacentes (radiotransparentes) Positivos = absorvem mais radiação que os tecidos

CLASSIFICAÇÃO DOS MEIOS DE CONTRASTE Por sua administração:

  

Orais Parenterais =

via intraarterial ou

intravenosa 

Endocavitários =



Intracavitários =

administração do contraste por uma via de comunicação natural da cavidade com o meio exterior (enema, fistulografia) administração do contraste através da parede da

QUÍMICA INORGÂNICA 

Meios de contraste substância química 

=

Átomos e moléculas

ÁTOMO Todos os gases, líquidos e sólidos são compostos por átomos O átomo é constituído por um núcleo central e muitas micropartículas que se movem em forma circular a este núcleo

QUÍMICA INORGÂNICA 



Núcleo = carga elétrica positiva = prótons Micropartículas ao redor do núcleo = carga elétrica negativa = elétrons No. PRÓTONS(+)= No. ELÉTRONS(-)

QUÍMICA INORGÂNICA 

Ao redor do núcleo pode haver de 1 até 7 órbitas de elétrons, cada uma com quantidade máxima de elétrons ÓRBITA No. CLASSIFICAÇÃO

CARGA MÁXIMA

1

K

2 elétrons

2

L

8 elétrons

3

M

18 elétrons

4

N

32 elétrons

5

O

32 elétrons

6

P

18 elétrons

7

Q

2 elétrons

QUÍMICA INORGÂNICA 

EXEMPLOS Elemento químico Iodo (I) tem 53 prótons e, portanto, 53 elétrons distribuídos da seguinte maneira: K ..................... 2 L ..................... 8 M ................... 18 N ................... 18 O .................... 7

QUÍMICA INORGÂNICA Elemento químico Radônio (Rn) tem 86 elétrons distribuídos da seguinte maneira: K ..................... 2 L ..................... 8 M ................... 18 N ................... 32 O .................... 18 P ..................... 8

QUÍMICA INORGÂNICA Elemento químico Radônio (Rn) tem 86 elétrons distribuídos da seguinte maneira: K ..................... 2 L ..................... 8 M ................... 18 N ................... 32 O .................... 18 P ..................... 8

QUÍMICA INORGÂNICA 







Um átomo se combina sempre com outro átomo através de sua última órbita Na natureza, os átomos estão sempre combinados entre si ou com outros átomos Estas combinações se chamam moléculas Exemplo: Oxigênio(O)

+

Oxigênio(O)

=

QUÍMICA INORGÂNICA 



Para formar uma molécula, os átomos permutam os elétrons de suas últimas órbitas, ou seja, dão e recebem elétrons. O elemento químico que tem até 3 elétrons em sua última órbita, tende a cedê-los e os que têm de 5 até 7 elétrons em sua última órbita,

QUÍMICA INORGÂNICA Exemplo: Átomo de Sódio (Na) 8

K ...... 2 L ......

11 M ......

1 Àtomo de Cloro (Cl)

K ...... 2 L ...... 8

QUÍMICA INORGÂNICA O átomo de sódio (Na) cede o único elétron de sua última órbita ao átomo de cloro (Cl). 



Assim perde sua órbita M e a L (agora última) fica com seus 8 elétrons

O átomo de cloro recebe o elétron do sódio. Sua órbita M fica assim com 8 elétrons.

QUÍMICA INORGÂNICA 

Íons e Valência 





O íon é o átomo que tenha cedido ou recebido elétron. É um sistema não balanceado eletricamente porque tem menos ou mais cargas elétricas negativas

O íon carregado

é eletricamente enquanto que o

QUÍMICA INORGÂNICA No exemplo anterior:  O Na cede 1 elétron = fica com 11+ e 10- = íon monovalente positivo = cátion monovalente  O Cl recebe um elétron = fica com 17+ e 18- = íon monovalente

QUÍMICA INORGÂNICA Valência Valência eletroquímica é um número que equivale a qtdd. de elétrons permutados com outro íon  1 elétron = valência 1 = monovalente  2 elétrons = valência 2 = bivalente

QUÍMICA INORGÂNICA Para a formação de moléculas compostas por íons de valências diferentes, é necessário alcançar um balanceamento entre as cargas + e – Exemplo:

QUÍMICA INORGÂNICA Exemplo: Nitrato de sódio Na+ Na+ Na+ N--N---

3Na+

Na3N Nitrato de ferro Fe++ Fe++ Fe++ N --- N ---

QUÍMICA INORGÂNICA IMPORTANTE SÓ ENTRAM EM JOGO OS ELÉTRONS DA ÚLTIMA ÓRBITA DO ÁTOMO AS VALÊNCIAS DOS ÍONS (AS QTDDS. DE ELÉTRONS PERMUTADAS ENTRE ELES) DEVEM ESTAR BALANCEADAS

QUÍMICA INORGÂNICA EXERCÍCICOS Como são chamados os seguintes elementos, quanto a valência: a) Na+ e K+ b) Cl- e Ic) Ca++ e Ba++ d) O-- e S-e) Al+++ e In+++ f) N--- e P---

QUÍMICA INORGÂNICA EXERCÍCICO S  Considera ndo as orientaçõe s da tabela, realize combinaç ões entre

Mono + Bi+

Com Mono-

1:1

Com

Bi-

1:1

Tri+

Com

Tri-

1:1

Mono + Bi+

Com

Bi-

2:1

Com Mono-

1:2

Mono + Tri+

Com

3:1

Com Mono-

1:3

Bi+

Com

Tri-

3:2

Tri+

Com

Bi-

2:3

Tri-

QUÍMICA INORGÂNICA EXERCÍCICOS Cátion + = tem___elétron, elétron Cátion++ = tem___elétron, elétron Cátion+++ = tem___elétron, elétron Ânion= tem___elétron, elétron

___________ ___________ ___________ ___________

QUÍMICA ORGÂNICA 





Um elemento químico, único na natureza, que tem em sua última órbita 4 elétrons não é mais caso de valência eletroquímica e sim, COVALÊNCIA. Covalência é a propriedade de compartilhar elétrons sem formar íons O CARBONO, base da química orgânica, se combina com

QUÍMICA ORGÂNICA O Carbono está representado pela letra C e é escrito assim:

C O Carbono pode formar cadeias carbônicas saturadas C

C

C

Fechada s C

C Abertas

QUÍMICA ORGÂNICA O Carbono pode formar cadeias carbônicas insaturadas C

C

C

C

C

C

C

Abertas C e fechadas

C

C

QUÍMICA ORGÂNICA Se combinam com o Carbono tanto cátions como ânions H

N

C H

C

H Cl

H

Br C

O

I

C

HISTÓRICO DOS MEIOS DE CONTRASTE Cura da sífilis na década dos anos 20  Uma das drogas utilizadas = Iodeto de sódio (NaI)  As chapas não ficavam muito boas para avaliar rins, ureteres e bexiga  Havia a necessidade de uma droga iodada que pudesse ser administrada por via 

PRINCÍPIOS GERAIS O contraste em um filme de Raio-X é causado pela variação de absorção do material que está sendo irradiado A absorção depende: 1. No. atômico dos átomos presentes na molécula

PRINCÍPIOS GERAIS RX de tórax 

Os ossos, os pulmões preenchidos pelo ar, o coração e os outros tecidos produzem um contraste “natural”

RX de abdomen Órgãos de composição similar, diferenças de absorção muito pequenas, mínimo contraste, pouca definição das imagens  A introdução de substâncias de baixa densidade (gases) dentro de órgãos ou estruturas circundantes reduz a absorção = meios de contraste 

PRINCÍPIOS GERAIS  Substâncias

com alta densidade radiológica contém átomos de número atômico alto (bário ou iodo)  Tais substâncias aumentam a absorção de raios-X no corpo e são conhecidas como meios de contraste

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS

Sulfato de bário O

bário é empregado na forma de sulfato inssolúvel para diagnóstico do trato gastrointestinal  Se perfuração é suspeitada, deve-se usar um MC iodado hidrossolúvel pois o organismo é incapaz de eliminar o sulfato de bário se este entrar na cavidade abdominal

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS Para demonstrar o duplo contraste, o Sulfato de bário é misturado com dióxido de carbono, ou um agente formador de gás é tomado em adição Concentração comum para as preparações de bário é 1g/ml Duplo contraste = métodos especiais = 2,5g/ml

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS

MC hidrossolúveis MC derivado do triiodobenzeno O Iodo é o único elemento que combina 3 propriedades essenciais para a produção de MC 1. 2.

Alta densidade Comportamento químico que permite ligações firmes com a molécula de benzeno

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS O conteúdo de iodo da molécula básica é COOH = ligação extremamente alto COOH 1

I

R2

6

2

5

3 4

I

salina ou amídica, solubilidade aquosa

I

I = componente que produz contraste R1

R1, R2 = redução da toxicidade e lipofilia R2 = via de eliminação

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS As substâncias mostradas na próxima figura, foram produzidas pela variação da molécula básica de triiodobenzeno. A despeito do grande número de substâncias sintetizadas, as relações entre a estrutura química e o principal

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC convencionais altamente hipertônico 



Ácido diatrizóico (1953) está contido em numerosos produtos e foi o MC mais largamente utilizado para urografia, angiografia e TC por 3 décadas Em virtude de seu grupo COOH estar conectado diretamente no anel de triiodobenzeno, é

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS As duas cadeias laterais (NHCOCH3)  melhoram a solubilidade  reduzem a ligação às proteínas (aumenta habilidade de ser filtrado pelo glomérulo)  melhora sua tolerância

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC de baixa osmolalidade – não-iônicos especialmente Com a utilização foi se tornando claro que muitos efeitos colaterais dos MC foram causados mais pela osmolalidade do que pela quimiotoxicidade Foram sintetizados MC com

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC NÃO-IÔNICOS Melhor tolerância neural 

Substituição mielografia

rápida

em

A incidência de reações gerais, como náuseas e vômitos, e às vezes reações alérgicas e idiossincráticas,

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC NÃO-IÔNICOS Não contém cargas elétricas Não contém cátions como sódio e meglumina São protegidos de forma consideravelmente melhor por cadeias hidrofílicas

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC NÃO-IÔNICOS Resultado = mínima ligação às proteínas e inibição enzimática e distúrbios reduzidos nas membranas biológicas Melhor tolerância geral para os pacientes Raramente observa-se náuseas e vômitos, urticária, edema de

OSMOLALIDADE EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA ALTA HIPERTONICIDADE  MC não-iônicos = baixa atividade osmótica, comparado com os MC iônicos convencionais  Com a mesma qtdd. de iodo, a osmolalidade a 37o.C pode ser até 2,5 vezes mais alta no MC não-iônico  Efeitos colaterais causados pela alta osmolalidade: 

Dor vascular

OSMOLALIDADE EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA ALTA HIPERTONICIDADE Distúrbios na barreira hematoencefálica Bradicardia Aumento da pressão na circulação pulmonar

Em alta dosagem, independente do modo de uso, alta osmolalidade causa vasodilatação geral e queda

OSMOLALIDADE EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA ALTA HIPERTONICIDADE

De que maneira um MC não-iônico difere de outro MC não-iônico?

OSMOLALIDADE EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA ALTA HIPERTONICIDADE

MC não-iônicos diferem (por causa de sua estrutura química) em relação a osmolalidade, viscosidade e propriedades específicas das substâncias.

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC IÔNICOS Também é possível produzir MC iônico de baixa osmolalidade Existe um MC iônico restrito a angiografia (ioxaglato sódioneglumina = Hexabrix) porque não tem nem a tolerância neural, nem a tolerância geral dos compostos não-iônicos. 

2

anéis

de

triiodobenzeno

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC IÔNICOS Esta duplicação do peso molecular não tem influência nas propriedades básicas da molécula   

Boa solubilidade Eliminação renal Falta de absorção intestinal

Alta viscosidade e uma taxa aumentada de reações gerais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC para colecistocolangiografia intravenosa Como em urografia, também há diversos MC disponíveis, quimicamente muito similares Iodipamida (Biligrafina) é o protótipo dos MC I.V. biliares. É eliminado em sua maior parte com a bile sem que as moléculas sofram alterações químicas

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC para colecistocolangiografia intravenosa Como em urografia, também há diversos MC disponíveis, quimicamente muito similares Iodipamida (Biligrafina) é o protótipo dos MC I.V. biliares. É eliminado em sua maior parte com a bile sem que as moléculas sofram alterações químicas

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC para colecistocolangiografia intravenosa Ligação com proteínas plasmáticas = retardam a filtração glomerular Grupos ácidos e propriedades lipofílicas da molécula permitem o uso do mecanismo hepático de transporte do ânion = eliminação biliar de metabólitos ácidos naturais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS MC para colecistografia oral Grupo ácido é ligado ao anel benzeno via uma cadeia 

Ácidos muito mais fracos que os MC para uso IV.

Agentes contrastantes ligados à proteínas MC orais biliares monômeros

estão são

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS Cátions Os MC iônicos para angiografia, urografia, TC, colecistografia IV. E colegrafia oral são solúveis em água somente como sais. 





Os sais organismo

são

formados

pelo

Bases livres de iodo são usadas para dissolver o MC iodado ácido Os cátions introduzidos dentro

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS Cátions A farmacocinética dos ácidos não é afetada pelos cátions Similar ao ânion, o cátion difunde no espaço extracelular com pouca extensão intracelular e é eliminado quase que exclusivamente pelos rins Meglumina = melhor solubilidade de seus sais =

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MC RADIOLÓGICOS Cátions Meglumina – desvantagens: Alta viscosidade Efeito diurético mais forte

MEIOS DE CONTRASTE FARMACOCINÉTICA

ALTERAÇÕES FUNCIONAIS INFLUENCIADAS PELOS AGENTES DE CONTRASTE IODADOS NOS ÓRGÃOS E NAS ESTRUTURAS VASCULARES

EFEITOS NA VISCOSIDADE SANGÜÍNEA 4 fatores que alteram viscosidade sangüínea: 1. Viscosidade da fase suspensa 2. Tamanho da célula 3. Deformabilidade da célula 4. Capacidade de formar agregados de hemácias,

EFEITOS NA VISCOSIDADE SANGÜÍNEA Os agentes de contraste agem em todos esses fatores Para o agente determinar menor distúrbio na viscosidade deve ter baixa osmolalidade, baixa densidade e baixa viscosidade inerente ao meio de contraste utilizado

EFEITOS NA COAGULAÇÃO Principalmente através da inibição da polimerização da fibrina e da agregação plaquetária Agentes não-iônicos tem menor efeito adverso à coagulação quando utilizados em concentrações mais elevadas em comparação a

EFEITOS NA COAGULAÇÃO O efeito anticoagulante com meios iônicos em angiografia e angioplastia coronária é curto e desaparece assim que o agente é excretado 



Necessária utilização concomitante de uma substância antitrombolítica

Agentes não-iônicos devem ser utilizados principalmente

EFEITOS NA COAGULAÇÃO Quanto mais tóxico o agente de contraste, mais anticoagulante Cateteres e seringas Vidro X plástico = vidro é mais potente na ativação da coagulação Poliuretano mais que polietileno

EFEITOS NA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR Agentes não-iônicos = menor efeito adverso = menor osmolalidade, quimiotoxicidade e ligação com o cálcio Vários mecanismos de efeitos no sistema cardiovascular:

EFEITOS NA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR 1. Efeito central no coração = diminui a contratilidade cardíaca (efeito bomba) osmotoxicidade e quimiotoxicidade, deslocamento do oxigênio e a natureza (I ou NI) - dose dependente efeito cumulativo

EFEITOS NA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR 1. Efeito central no coração = efeito direto ou indireto na eletrofisiologia na freqüência cardíaca (arritmias) - na velocidade de condução intracardíaca (arritmias) - na duração do precesso de despolarização/repolarização

EFEITOS NA FUNÇÃO CARDIOVASCULAR 2. Efeito periférico no coração = aumenta o volume plasmático = vasodilatação = hipotensão com taquicardia reflexa - devido a hiperosmolaridade - 2ário. a inibição da acetilcolina no sangue e nos tecidos e a liberação de histamina - na duração do precesso de despolarização/repolarização

EFEITOS NA FUNÇÃO PULMONAR Broncoespasmo subclínico – menor grau com NI Aumento da permeabilidade vascular = edema agudo não cardiogênico Agentes iônicos aumentam a permeabilidade vascular e, portanto, o extravasamento de água para os pulmões

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL Os rins excretam (filtração glomerular) 99% dos agentes de contrastes hidorssolúveis, sendo o restante eliminado pelo fígado, bile, intestino, suor, lágrima e saliva Contrastes com sal de sódio tem maior concentração urinária do que com

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL O sódio é livremente reabsorvido pelos túbulos renais, enquanto a meglumina não é reabsorvida Insuficiência renal (IR) caracteriza-se por deterioração da função renal abrupta e rápida O contraste produz vacuolização do citoplasma

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL Mecanismos de IR induzida por MC: 1. Alterações hemodinâmicas por efeito direto 2. Obstrução intratubular 3. Lesão das células tubulares 4. Efeito pré-renal na hipotensão e/ou desidratação

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL A nefrotoxicidade com IR é definida por aumento da concentração de creatinina sérica com oligúria nas primeiras 24 horas, persistindo por 2 a 5 dias O pico de piora da função renal 2ária. ao contraste ocorre por volta do 5o. ao

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL A IRA induzida por contraste em pacientes com função renal normal é +/- 0,6% (em ambulatoriais), 4-5% (internados /urografia) e 8,2% (internados/angiografia) 3a. causa de disfunção renal em ambiente hospitalar, suplantada apenas por

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL 1% dos pacientes precisam de diálise Taxas são maiores em pacientes com nefropatia diabética (70%), antecedente de doença renal (22%) e nos que recebem injeções de contrste com intervalos muito curtos

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL Em vários casos existe dificuldade em se avaliar o dano renal após o contraste 



A proteinúria e dosagem de enzimas urinárias são bons marcadores de lesão renal

Radioisótopos podem ser utilizados para avaliar a função renal logo após a

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL Estudos da farmacocinética dos MC não-iônicos mostrou que 90+/- 6% do iohexol e 86+/- 11% do iopamidol são excretados na urina após 24 horas de sua administração

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL FATORES DEFINITIVOS 



DE

RISCO

IR prévia (Cr maior ou igual a 1,5 mg/dl) Diabetes mellitus-insulino dependente

FATORES MENOS COMUNS 



IR induzida por contraste prévio

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL FATORES MENOS COMUNS Desidratação Mieloma múltiplo Hiperuricemia Vigência de outras medicações nefrotóxicas Altas doses de contraste *

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL Dawson = alta osmolalidade (até 6 vezes maior que a do plasma) e a quimiotoxicidade inerente aos agentes de contraste podem participar da patogênese da lesão renal Aumento da produção de adenosina intrarenal, que é proporcional a osmolalidade do agente (+ elevada com o uso de

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL Para a proteção renal, existem experimentos sobre o uso de antagonista do receptor endotelina A na redução da nefropatia induzida pelo contraste A utilização de NaCl a 0,45% 12 horas antes e depois da administração do agente pode

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL DOSE Rosovsky = MC. NI.   

250 a 800ml 228 pacientes angiografia Nenhum fator de risco para IR

Não houve alteração nos seus níveis de creatinina após o exame MC não-iônico = menor elevação na creatinina sérica

EFEITOS NA FUNÇÃO RENAL 





Katholi = MC iônico e nãoiônico = 70 pacientes sem disfunção renal = angiocoronariografia Conclusão = vale a pena utilizar não-iônico também em pacientes com função normal Resumo = ainda há controvérsias quanto a utilização de não-iônico em

EFEITOS NA BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA MC iodado não penetra no SNC quando a barreira hemato-encefálica encontrase íntegra 



Alta hidrossolubilidade e baixa lipossolubilidade

A ação direta pela hiperosmolalidade e pela carac. da estrutura de suas moléculas podem alterar a

EFEITOS NA BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA 



IMPORTANTE = nem todos os capilares cerebrais tem BHE, razão pela qual algumas áreas realçam pelo contraste sem que represente aspecto patológico Após 1 hora de administração endovenosa em doses elevadas, a concentração no líquor é de cerca de 1% a do

EFEITOS NA BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA Devido a grande sensibilidade do tecido encefálico a qualquer “insulto”, essa pequena qtdd. pode desencadear reações adversas, especialmente em paciente hipertenso, condição que pode tornar a BHE permeável

EFEITOS NA BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA Convulsões angiografia 

=

0,2%

pacientes

0,4% pacs. arco

aórtico Cegueira cortical transitória = efeitos do contraste no lobo occipital Pacientes com doença cerebral isquêmica ou hemorrágica = maior no. de complicações em neuroangiografia = aumento do

EFEITOS NA FUNÇÃO HEPÁTICA Agentes usados em angiografia visceral aumentam pouco as enzimas hepáticas, com pico máximo de 48 a 72 horas após administração. E.V. = não houve aumento significativo dessas enzimas Há casos relatados de necrose

EFEITOS NA FUNÇÃO TIREOIDIANA



Não interferem diretamente na glândula mas podem alterar a produção de seus hormônios por injeção de iodo no sangue  Preparações contêm sempre pequena qtdd. de iodo livre Hipertireoidismo = pode se manifestar quadro clínico,

EFEITOS NA PAREDE DOS VASOS Podem lesar as paredes dos vasos Efeito relacionado a quimiotoxicidade dos agentes, mas principalmente, a osmolalidade da substância utilizada (razão da escolha dos não-iônicos)

EFEITOS NOS TESTES DE LABORATÓRIO Os agentes de contraste não interferem em exames laboratoriais como: glicose, uréia, creatinina, sódio, potássio, cálcio e cloreto Pequena interferência: dosagem de ferro, cobre, proteína total e fosfatase = 12 a 24 horas após contraste

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