.:: Il Dolcimelo ::. Apresentação do CD «Vilancicos do Século XVI» Conferência sobre instrumentos antigos pelo Arq. João Mateus Sábado, 20 de Dezembro de 2008 / 16:30 h
O Museu acolhe o grupo de música antiga, Il Dolcimelo, para um pequeno concerto em torno do seu primeiro trabalho discográfico, recentemente editado, intitulado "Vilancicos do Século XVI - Canções Ibéricas ao Menino e à Virgem". A anteceder o concerto poderá assistir-se a uma conferência sobre instrumentos antigos proferida pelo especialista Arq.º João Mateus.
Dirigido por Isabel Monteiro e constituído por músicos profissionais, estudantes, cantores e coralistas com particular interesse pelo Renascimento e Barroco inicial, o grupo Il Dolcimelo encontra-se a celebrar 15 anos de actividade e apresentará no Museu uma selecção de peças alusivas ao ciclo do Natal provenientes dos cancioneiros ibéricos renascentistas, dos quais fazem parte obras de importantes compositores da época como Pêro do Porto e Juan del Encina, entre outros identificados e anónimos. Nesta sessão serão também interpretados vilancicos portugueses do século XVII, num confronto entre dois ambientes distintos para temáticas idênticas, tão próximos e tão distantes.
Com o seu trabalho, o grupo pretende divulgar as sonoridades musicais do passado, recriando com rigor histórico o repertório e interpretação, assim como alguns dos mais significativos instrumentos da música europeia da época como o alaúde, violas de arco e de mão, flautas, corneta e sacabuxa – não descurando, é claro, que o seu trabalho se destina aos ouvintes do século XXI.
“Quando falham as palavras, fala a música.” Hans Christian Andersen
No final do concerto, a partir das 17:30 h, reúne-se a segunda assembleia-geral da Associação dos Amigos do Museu da Música (AAMM), associação de carácter cultural, sem fins lucrativos, que se pretende uma plataforma de trabalho e ponto de encontro para todos os que partilham o interesse e paixão por música, pelo Museu e pelas suas colecções. Se quiser apoiar de alguma forma, não deixe de aparecer. Não se preocupe se não é sócio, pode preencher a sua proposta de adesão em qualquer altura.
» Mais informações sobre o grupo em: http://dolcimelo.com.sapo.pt
JOÃO MATEUS nasceu em Lisboa em 1951. É arquitecto. Tem desenvolvido actividade no campo da interpretação da Música Antiga dos séculos XVI e XVII, como executante de corneta e baixão Estudou com Emílio Coutinho no Conservatório Nacional de Música de Lisboa (1975-77). Tem frequentado cursos de especialização, nomeadamente os Cursos de Música da Casa de Mateus, com Edward Tarr e Bruce Dickey e o XXI curso de música antiga da Catalunha com Jean-Pierre Canihac. Colaborou em concertos com os agrupamentos Coral Vértice, Lusitani Musici, Concerto Atlântico, Charamela Real, e Il Dolcimelo. Integra a Camerata da Cotovia desde a sua formação. Participou em 1985 na Banda Sonora e nas cenas de música “ao vivo” do filme “Le Soulier de Satim” de Manoel de Oliveira. Desenvolve investigação sobre iconografia musical e construção de instrumentos, tendo construído as cornetas e o baixão que habitualmente utiliza nos concertos.
» Mais informações sobre João Mateus em: http://joaorosariomateus.googlepages.com
» Informação retirada de: http://www.terra-scenica.pt/producaocultural/musical/camerata.htm
“Quando falham as palavras, fala a música.” Hans Christian Andersen
O MUSEU DA MÚSICA é uma instituição tutelada pelo Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) onde se encontra uma das mais ricas colecções instrumentais da Europa, além de vários espólios documentais e os acervos fonográfico e iconográfico. Com mais de mil instrumentos musicais dos séculos XVI a XX, sobretudo europeus, mas também africanos e asiáticos, de tradição erudita e popular - alguns deles classificados como de interesse nacional (Tesouros Nacionais) - o museu possui instrumentos raros e de incalculável valor histórico e organológico. São exemplo os corne ingleses de Grenser e de Grundman & Floth, o oboé de Eichentopf, os cravos de Joaquim José Antunes e Pascal Taskin, o piano (Boisselot & Fils) que Franz Liszt trouxe de França em 1845 ou o violoncelo de António Stradivari, que pertenceu e foi tocado pelo rei D. Luís. O museu é ainda particularmente notável pela quantidade e qualidade de instrumentos de factura portuguesa, espécimes pouco abundantes em museus congéneres. O Museu está aberto ao público na estação do metro de Alto dos Moinhos, beneficiando de um protocolo de mecenato assinado com o Metropolitano de Lisboa. Ao longo da sua existência, tem procurado valorizar e divulgar as suas colecções, a música, sobretudo a portuguesa, o património organológico e musical de uma forma geral, bem como as instituições ou particulares que contribuam de forma relevante na mesma direcção. Tendo em vista esse objectivo, o Museu organizou várias exposições e catálogos. Além de exposições, o Museu organiza periodicamente actividades que podem ser visitas de carácter excepcional (visitas históricas, artísticas, visitas às reservas...), workshops (construção de um instrumento, exploração de sons…), recitais (para adultos e crianças), conferências… Para o público escolar estão disponíveis actividades pedagógicas fixas que procuram permitir o contacto com as peças da colecção do Museu e com as suas características organológicas e musicais. Estas actividades são realizadas mediante marcação prévia. O Museu da Música possui um centro de documentação especializado em organologia, história e teoria da música, onde é possível encontrar obras de referência para o estudo da música.
Para mais informações: Estação do Metropolitano Alto dos Moinhos Rua João de Freitas Branco 1500-359 LISBOA (Portugal) Tel. 21 771 09 90 - 8 / Fax. 21 771 09 99 / e-mail:
[email protected] site: http://www.museudamusica-ipmuseus.pt / blog: http://museu-musica.blogspot.com “Quando falham as palavras, fala a música.” Hans Christian Andersen