Pratica Vs Teoria

  • June 2020
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Universidades Organizações

e Aprendentes

Aprendizagem pela teoria vs Aprendizagem pela prática por Ana Neves

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Sempre que se pensa numa reforma curricular surge a velha discussão das aulas práticas. Deve a carta horária destas ser maior do que a das aulas teóricas? Quais os objectivos das aulas práticas? Pois bem, a minha opinião é a de que as aulas deveriam ser mistas. Poderiam começar com uma pequena introdução teórica, seguida de um exercício prático que permitisse usar a teoria oferecida mas que conduzisse os alunos à dúvida e despertasse neles o interesse pela descoberta. Depois de lhes permitir questionar, investigar e experimentar, é tempo então de lhes oferecer uma possível resposta, prestando atenção às conclusões avançadas pelos alunos, e aproveitando-as sempre que possível. Os benefícios da aprendizagem pela prática são vários: é mais A tendência para o fácil lembrar algo que se viveu do que algo que se ouviu, o empowerment fomenta a acto de experimentar actua como um incentivo à aprendizagem pela aprendizagem, a pessoa sente-se livre de experimentar, e prática geram-se outras ideias. São vários os autores que defendem a aprendizagem pela prática. Schank e Cleary dizem que "só há mesmo uma forma de aprender a fazer alguma coisa e é fazendo-a". Garvin defende que as ideias geradas através da teoria constituem apenas potencial para melhoria já que, não saber a forma como o trabalho é efectivamente feito, é um grande obstáculo para a concretização dessas ideias. Talvez por isso a tendência para a especialização profissional esteja a desaparecer. Cada vez mais as organizações procuram profissionais com um vasto leque de experiências e conhecimentos. Isto torna-os capazes de gerar ideias com base no que sabem ser possível fazer e de gerir eficazmente a sua realização. Não me parece incrível que a teoria tenha surgido no sistema de ensino com o peso que todos sabemos, mas surpreende-me que esse peso, ainda que menor, continue tão elevado. Na verdade, as crianças aprendem pela prática: ninguém as ensina a brincar ou a falar ou a andar, através de um livro ou de uma lição à secretária. As crianças aprendem por experiência, através dos tombos ou das palavras mal pronunciadas que não têm o resultado pretendido. Na sua vida profissional, e tirando o ambiente fabril onde o sistema ainda é muito mecanicista e ditatorial, a tendência é para um "empowerment" cada vez maior que possibilita e exige uma aprendizagem pela prática. Por que razão continua, então, o sistema de ensino a intercalar com teoria este enfoque na prática?

Leituras Leia o texto: Aprendendo com as crianças.

A aprendizagem pela acção, no quadro do ensino superior, pode ainda ser encarada de uma outra forma: os estágios profissionais. Possibilitar a um aluno um estágio numa organização, colocando-o frente-a-frente com desafios reais em tempo real, é a melhor forma de ele aprender. Esta é mais uma das razões pelas quais os estágios profissionais são tão importantes no processo de aprendizagem.

A nova necessidade para a educação demandaria a participação efetiva dos alunos no processo educativo, o que é um patamar a se galgar para a superação do modelo vigente, que, muitas vezes, se vale pelo repasse de

informações feito pelo professor e memorização realizada por parte dos alunos, sem, contudo, contar com o envolvimento real dos alunos com o conhecimento. O docente terá que levar seu aluno a transpor o mundo da escola, e terá em mente que a educação, o aprendizado, não acontece apenas nos meios escolares. Assim, o professor deve entender que o conhecimento não é estático, está em permanente movimento e construção, e que por isso, é necessário o mesmo estar atento aos recursos tecnológicos que se apresentam na sociedade. Tais questionamentos vêm de encontro às observações de Seabra, para ele:

Ideologias racistas hj

A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A INCLUSÃO SOCIAL: UM DESAFIO

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Os artigos são enviados a título de contribuição para o estudo e divulgação Química, responsabilizando-se os autores por seu conteúdo e autoria;

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Incentivar o envolvimento de docentes e estudantes em projetos que visem à solução de problemas didático-pedagógicos de cursos de graduação; Fomentar a interação entre disciplinas e entre Unidades Acadêmicas na resolução de problemas comuns; Auxiliar os Colegiados de cursos de graduação no desenvolvimento de ações que visem o aprimoramento do ensino; Proporcionar ao estudante o aprendizado sobre o desenvolvimento de disciplinas práticas e/ou teóricas, domínio de técnicas, elaboração de material didático, demais atividades de ensino, conforme a proposta apresentada em projeto; Estimular a interdisciplinaridade;



Oferecer oportunidades de participação em Atividades Acadêmicas Complementares.

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