__________________________________________AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE REAL – AER 2008-2009
C OMI SSÃ O DE C OORDEN A ÇÃ O DE A VA L IA ÇÃ O DO D ES EM PEN H O ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PORTEFÓLIO No âmbito das suas competências, a Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho, tendo como base as Recomendações do Conselho Científico para a Avaliação de Professores, vem apresentar um conjunto de sugestões com o intuito de ajudar a definir o que se deve incluir no portefólio. “Portfólios: Apesar de, em rigor, estes não serem instrumentos de registo normalizados, interessa sublinhar a sua importância para a sistematização e organização da informação recolhida e o papel que podem desempenhar, quer para fundamentar a avaliação sumativa, quer para facilitar a avaliação formativa no âmbito do desenvolvimento profissional docente. Constituem-se como colecções organizadas e cuidadosamente seleccionadas de materiais produzidos ao longo de um determinado período de tempo, de modo a documentar o que foi feito e como foi feito pelo docente, no que se refere a tarefas realizadas e a resultados obtidos. Estes instrumentos podem incluir documentos e informação resultantes da aplicação das várias metodologias já mencionadas. 1 Convém evitar que se transformem numa mera colectânea de documentos arquivados numa pasta, sem critério nem lógica.” “O Conselho recomenda que (...) A adopção deste dispositivo ordenador do processo avaliação seja da responsabilidade do avaliado, que assegurará o registo continuado e crítico de elementos que documentem o seu desempenho, com a tripla função de: a) Reunir o conjunto de elementos que evidenciem o seu desempenho nas diferentes dimensões do respectivo perfil profissional. b) Permitir a identificação do nível do desempenho demonstrado. 2 c) Constituir um registo do seu percurso, numa perspectiva de desenvolvimento profissional, que a avaliação deve sustentar.” Assim, parece-nos importante que o portefólio deve: •
Conter uma amostra diversificada e representativa de trabalhos realizados ao longo do ano.
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Evidenciar uma estrutura ajustada às dimensões propostas e aos objectivos individuais definidos.
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Ser organizado em função do desenvolvimento do trabalho e das evidências para apresentar aos avaliadores.
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Ter como principal finalidade o desenvolvimento pessoal e profissional de quem o elabora.
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Ser conciso e equilibrado.
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Ser uma recolha seleccionada de dados e registos.
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Estar sempre actualizado com a informação considerada mais significativa.
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Conter a reflexão sobre o que o docente considera essencial no âmbito da sua prática pedagógica.
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Incluir exemplos de testes corrigidos e classificados e de outros instrumentos de avaliação, na perspectiva de melhorias a realizar.
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Fichas de trabalho de desenvolvimento das competências no âmbito das dificuldades de aprendizagem.
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Grelhas de observação e registo directo...
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Reflexões escritas sobre metodologias, contextos de leccionação, percepções da acção...
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Registo e interpretação de informação resultante da avaliação diagnóstica, formativa, sumativa e de auto-avaliação dos alunos
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Relatórios da avaliação e respectiva reflexão.
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Outros documentos e reflexões que o docente considere relevantes, no âmbito do seu desenvolvimento pessoal e profissional. Agrupamento de Escolas de Real, 26 de Novembro de 2008 Pela Comissão de Coordenação de Avaliação de Desempenho ________________________________ Zita Margarida Barreira Esteves
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Recomendações CCAP, de 25/01/2008, ponto 4, alínea g Recomendações n.º 2/CCAP/2008, de Julho de 2008, Parte II, ponto 3
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