Pharma 19 Prova Final

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Revista Pharma

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. Revista Pharma

ABF – Associação Brasileira de Farmacêuticos www.abf.org.br Rua dos Andradas, 96/10º andar – Centro CEP – 20051-001 Tel (21) 2263-0791 Tel/fax – (21) 2233-3672 Email – [email protected] Diretoria * Presidente: Dr. JOSÉ LIPORAGE TEIXEIRA * Vice-Presidente: Drª. SOLANGE MACHADO DE FARIAS REIS * Diretor 1ª Secretário: Dr. JORGE CAVALCANTI DE OLIVEIRA * Diretora 2º Secretária: Drª. LUIZA EUGÊNIA BROERMAN CAZES * Diretora Tesoureira: Drª. LÉA DA SILVA COSTA CORREIA * Diretor do Departamento CientíficoCultural: Dr. ELIEZER JESUS DE LACERDA BARREIRO * Diretor do Departamento de Assistência: Dr. LUIZ FERNANDO SECCIOSO CHIAVEGATTO * Diretora de Publicidade: Drª. NAIRA VILLAS BOAS VIDAL DE OLIVEIRA * Diretora de Cursos: Drª. MARIA ELINE MATHEUS * Diretora de Museu: Drª. GUACIRA CORRÊA DE MATOS * Diretora da Biblioteca: Drª. MIRIAN RIBEIRO LEITE MOURA * Diretor da Revista Pharma: Dr. PAULO ROBERTO GOMES DOS SANTOS * Diretora da Revista Brasileira de Farmácia: Drª. MARIA IZABEL SAMPAIO DOS SANTOS

UMA PUBLICAÇÃO :

CNPJ: 27.665.769/0001-85

www.sicopesystem.com.br [email protected] [email protected] Tels: 2215-0263 / 3553-1730 R. Santa Luzia, 776 sala 904 Centro - Rio de Janeiro Coordenador Geral e Editor Responsável Renato Alves – Reg. DRT/RT nº 23561, OJB – Mat. Nº 202, ABI – Mat. nº 1360 [email protected] Jornalista Colaboradora Fátima Fiuza – Reg. M.Tb. nº 18.906 [email protected] Diagramadora colaboradora Jane Fonseca [email protected] A Revista Pharma é um autêntico canal de comunicação, entre nossos associados e colaboradores em geral. SICOPE Sistema de Comunicação e Editora Ltda. não se responsabiliza por ilustrações, idéias e conceitos emitidos em artigos ou matérias assinadas.

Em Pauta Uma trajetória de 93 anos marcada por lutas e conquistas - Pág. 04 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○



Saúde Culto exagerado ao corpo leva ao consumo indiscriminado de esteróides anabolizantes – Págs. 12 e 13 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Atualidade Saiba mais sobre a gripe suína – Pág. 14

Opinião Revista Pharma renasce para consolidar conquistas – Pág.17 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Entrevista Professor Levy Gomes Ferreira – Págs. 18 a 21 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Informação ABF no Fórum Permanente MERCOSUL – Pág. 22

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pós um período de interrupção, a Pharma está de volta! O Informativo da Associação Brasileira de Farmacêuticos retorna com novos editores e novo formato. Mas, com o mesmo objetivo de estimular o desenvolvimento da cultura, do ensino e da pesquisa no âmbito da profissão farmacêutica por todo o Brasil. A revista pretende servir como mais um meio de comunicação entre a ABF e os mais de 150 mil farmacêuticos e 300 mil estudantes de Farmácia que enfrentam ou enfrentarão um mercado de trabalho repleto de desafios diante do caos na saúde pública e que exige cada vez mais capacitação e união. Nesta edição, reapresentamos a ABF, sua biblioteca, seus cursos, seu museu e sua revista científica. Também apresentamos as novas colunas da Pharma e como matéria principal o ingresso da Associação Brasileira de Farmacêuticos no Fórum Permanente Mercosul para o Trabalho em Saúde. A revista está em suas mãos. A partir de agora, abrimos mais essa porta para que você troque conhecimentos e debata questões para realizarmos ações que possibilitem mais oportunidades aos farmacêuticos. Lembre-se de que nada se constrói sozinho. Queremos você conosco. José Liporage Teixeira - CRF 5474 RJ Revista Pharma

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Uma trajetória de 93 anos marcada por lutas e conquistas

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A s s o c i a ç ã o e união da classe farmaBrasileira de cêutica, intercâmbio culF armacêuticos tural, profissional e social (ABF) (ABF), criada em 20 de com entidades congêjaneiro de 1916 como neres do Brasil e de outros instituição nacional sem países, e publicação de fins lucrativos, de caráter revistas científica e inscientífico-profissional, titucional. Foi reconhecida de vem, ao longo de 93 anos, se consolidando como uma das responsáveis pelo desenvolvimento da cultura, do ensino e da pesquisa no âmbito da profissão farmacêutica. Isso sempre se deu a partir de conferências, congressos, cursos, debates, exposições em sua biblioteca e museu, engrandecimento Biblioteca da ABF

Auditório da ABF 4

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Utilidade Pública de acordo com o Decreto Federal n° 4.704 de 21/06/ 1923 e pela Lei Estadual n° 227 de 11/11/1962. A sede atual, adquirida em 31/12/1949 e inaugurada em 13/01/ 1951, é chamada carinhosamente por seus membros de “A Casa da Farmácia”. Na sede da ABF funcionam a Biblioteca Rodolpho Albino e o Museu de Farmácia Antônio

Lago. A ABF teve, também, participação importante na criação do Sindicato dos Farmacêuticos do Rio de Janeiro, da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, da Academia Nacional de Farmácia e de outras instituições e associações farmacêuticas. Colaborou com as autoridades sanitárias para a elaboração da primeira Legislação Farmacêutica, em 1931.

Como surgiu a Revista Brasileira de Farmácia

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Revista Brasileira de Farmácia (RBF) é um periódico científico cultural, dedicado a publicação e valorização de trabalhos de pesquisadores farmacêuticos e áreas afins. Sua história se iniciou com o idealizador e primeiro presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), Luiz Oswaldo de Carvalho, farmacêutico e Diretor da Revista de Chimica e Physica, periódico que circulava na época, entre 1915 e 1916 e que serviu de apoio na divulgação do primeiro apelo à classe farmacêutica com vistas à fundação da sua ABF. Após sua fundação em 20/01/ 1916, Luiz Oswaldo de Carvalho, na Primeira Seção do Conselho Administrativo da ABF, realizada em 10 de março de 1916, ofereceu sua Revista de Chimica e Physica, que veiculava trabalhos sobre as ciências aplicadas à medicina, engenharia, agronomia, artes e indústria para órgão

oficial da Associação Brasileira de Farmacêuticos, obrigando-se a publicar, em sessão especial, todo expediente da ABF, bem como, no seu texto, toda a matéria de interesse da classe. Somente cerca de 4 anos após, em janeiro de 1920, na gestão do Presidente da ABF, Prof. Rodolpho Albino Dias da Silva, a ABF editou o primeiro número do seu órgão oficial próprio de divulgação, o

Boletim da Associação Brasileira de Farmacêuticos em substituição à Revista de Chimica e Physica, de propriedade de Luiz Oswaldo de Carvalho, que foi o órgão oficial da instituição até 1919. Essa publicação vem sendo mantida em circulação até hoje, sendo que, a partir de 1937, passou a denominar-se Revista da Associação Brasileira de Farmacêuticos e, posteriormente, em 1942, Revista Brasileira de Farmácia.

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Uma partida prematura que deixará saudades O farmacêutico Octavio Augusto Ceva Antunes, do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estava no voo AF 447, da Air France, que desapareceu na noite de domingo, 31 de maio, depois de decolar do Rio, rumo à Paris. Ele viajava acompanhado da mulher, Patricia Nazareth Antunes, e do filho de três anos, Mateus Nazareth Ceva Antunes. Sem dúvida alguma, foi

uma perda irreparável e que deixará saudades, não apenas em seus alunos e familiares, mas também em todos que tiveram a oportunidade de compartilhar de sua amizade. A ABF, através da Revista Pharma, faz uma singela homenagem ao grande pesquisador que soube, com muita generosidade e peculiaridade, transmitir seus conhecimentos. Revista Pharma

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1 ) A Associação Brasileira de Farmacêuticos tem 93 anos. Ao longo desse período, em sua opinião, qual foi a conquista mais importante da ABF e por quê? A sua permanência por todo esse tempo como entidade representativa dos profissionais farmacêuticos, contribuindo com o desenvolvimento da cultura, do ensino e da pesquisa no âmbito da profissão farmacêutica.

profissional e social com entidades congêneres do Brasil e de outros países, além da manutenção da publicação da revista científica e da reedição da revista institucional.

3 ) Neste momento, qual seria o maior objetivo e o maior desafio da classe farmacêutica? O aumento da credibilidade da população nos profissionais farmacêuticos. Para vencer esse desafio acredito na 2 ) Quais as suas me- participação mais atas como Presidente tuante desses profisda ABF? sionais em eventos que Uma gestão que propicie promovam melhorias na a união dos farmacêuticos, Assistência Farmacêufuturos profissionais, en- tica e demais áreas afins tidades e a sociedade, a à Farmácia. partir de cursos e eventos de intercâmbio cultural, 4 ) Fale um pouco so6

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foto: oglobo.globo.com

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osé Liporage é Diretor Técnico do Serviço de Farmácia do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) da Fiocruz, e foi homenageado pela ABF como Profissional de Destaque para a Farmácia Brasileira por coordenar a Assistência Farmacêutica Humanizada aos Portadores de Doenças Infecciosas. Há 22 anos na Farmácia do Ipec, Liporage é, atualmente, Presidente da ABF, no biênio 2009/2010. Neste espaço, ele revela suas expectativas com a volta da Revista Pharma, comenta a importante conquista da ABF na participação do Fórum Permanente Mercosul para a Saúde e fala de metas e desafios.

José Liporage na Fiocruz: muito trabalho para atingir metas

bre a participação da ABF no Fórum Permanente Mercosul para Saúde. Como surgiu esta oportunidade? A ABF solicitou assento no Fórum por conta de sua importância como espaço de diálogo e cooperação entre gestores e trabalhadores da Saúde. A ABF participará da construção coletiva de uma posição comum do Ministério da Saúde do Brasil no que diz respeito aos itens da pauta negociadora da Subcomissão de Desenvolvimento e Exercício Profissional, de proposições que auxiliem na formulação de políticas para a gestão do trabalho e da educação em saúde que levem a uma maior cobertura e qualidade da atenção à saúde da população, e da elaboração de propostas que auxiliem na definição e aplicação dos itens que compõem a agenda de tra-

balho do Fórum. 5 ) O que você espera do 6º Congresso da Fenafar e 2º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica que ocorrerão simultaneamente, em agosto, em Salvador, Bahia? A Federação Nacional dos Farmacêuticos é uma entidade representativa da categoria farmacêutica em nível nacional na qual 17 sindicatos estaduais estão filiados. Em 35 anos, a Fenafar através de seus dirigentes, construiu uma história de busca ao respeito à categoria e ao resgate do importante papel social do farmacêutico na atenção à saúde. Nesse sexto evento, ocorrerá o momento de maior democratização da entidade, em que será eleita a nova Diretoria da FENAFAR e aprovados seus projetos para os próximos três anos. Já o segundo Simpósio Na-

cional de Assistência Farmacêutica é um exemplo de evolução da Federação, que procurou oferecer um momento de troca de assuntos profissionais e sociais mesmo para não dirigentes da Fenafar. Nesse evento, será apresentada a nova Pharma a participantes de todo o Brasil. 6 ) A Revista Pharma ficou sem circular durante um longo período. Qual o motivo de trazê-la de volta? A ABF precisava de um

meio de comunicação institucional para informar aos sócios farmacêuticos e estudantes, além de entidades farmacêuticas, sobre suas propostas de enfrentamento de desafios diante de uma saúde pública (e privada) deficiente e de um mercado de trabalho competitivo e exigente. 7 ) Qual a proposta da Revista Pharma com este retorno? Existe alguma mudança significativa em relação a

Tome Nota Informamos que devido á imensa procura dos profissionais farmacêuticos para adesão do plano de saúde Unimed gerenciado pela Associação Brasileira de Farmacêuticos, estaremos iniciando uma nova campanha de adesão ao plano. Os interessados deverão contatar a secretaria da Associação Brasileira de Farmacêuticos, através dos telefones 21 22333672 ou 21 22630791.

foto: fiocruz.br

“A ABF participará da construção coletiva de uma posição comum do Ministério da Saúde do Brasil no que diz respeito aos itens da pauta negociadora da Subcomissão de Desenvolvimento e Exercício Profissional, de proposições que auxiliem na formulação de políticas para a gestão do trabalho e da educação em saúde que levem a uma maior cobertura e qualidade da atenção à saúde da população, e da elaboração de propostas que auxiliem na definição e aplicação dos itens que compõem a agenda de trabalho do Fórum.”

anterior? Informar sobre o que, com quem e como a ABF está realizando atividades para a promoção de melhorias na qualidade de vida profissional e social dos farmacêuticos. As mudanças poderão ser vistas no novo layout da revista física e nos novas colunas destinadas tanto para os profissionais das diversas áreas de atuação do farmacêutico como para graduandos em Farmácia e estudantes em iniciação científica em áreas farmacêuticas. Além disso, a revista também será publicada on line para alcançar um número ainda maior de pessoas.

8 ) Que conselho você daria aos profissionais que já atuam no mercado ou que estão começando agora? Importar-se com a participação em entidades que procuram preservar ou revisar os deveres e direitos dos farmacêuticos: associações, conselhos ou sindicatos de classe. Seja de forma mais atuante ou, ao menos, procurando conhecer o que está sendo realizado em prol da profissão. E sempre se atualizar em cursos e eventos científicos para poder prestar o melhor serviço a nossa população e engrandecer a profissão farmacêutica.

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Peças de rara beleza encantam o Museu Antônio Lago

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naugurado em janeiro de 1951, na atual sede da ABF, o Museu de Farmácia Antônio Lago recebeu o nome de um apaixonado pela profissão, embora não fosse farmacêutico. Antônio Lago, que atuava na área de comunicação, fundou o Jornal Gazeta da Farmácia, onde sempre abordava temas de interesse da área. Mas, só o jornal não era o suficiente, então, começou a se mobilizar na arrecadação de peças para compor o museu. Hoje, o acervo conta com aproximadamente 450 objetos, entre os quais magníficos potes de porcelana, almofarizes, balanças, capsuleiros, inaladores, apertadores de rolhas, destiladores e muito mais. Posteriormente, foram incorporados os originais manuscritos da Farmacopéia Brasileira de Rodolpho Albino e a obra Plantarum que teria pertencido a Van Nehmont em 1630, mestre de Lineu, responsável pela classificação botânica. O Museu divide-se em duas saletas, a primeira é uma réplica de uma farmácia do século XVIII, com seu balcão de atendimento, suas vidrarias, porcelanas, vasos comemorativos, equipamentos de farmácias antigas, etc. A segunda sala possui uma bancada

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de manipulação com balanças, frascos dosadores, medicamentos antigos, estante com obras antigas, entre outros. Dra. Guacira Corrêa de Matos é diretora do Museu e dará, no próximo número da Revista Pharma, uma entrevista para contar algumas peculiaridades do seu trabalho.

Biblioteca da ABF reúne obras de grandes autores

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ABF abriga em sua estrutura a Biblioteca Rodolpho Albino, nome dado em homenagem ao ex-presidente da casa, que foi fundada em 1929 e oficialmente inaugurada em janeiro de 1951. O acervo reúne cerca de 2.433 livros das áreas farmacêuticas e afins, incluindo obras de referência como farmacopéias, dicionários, enciclopédias, guias, anuários, congressos, seminários, além de 450 títulos de periódicos (entre jornais, revistas, boletins, informativos) nacionais e internacionais. Detém, por doação, a coleção particular de obras pertencentes a Rodolpho Albino, incluindo a Farmacopéia Brasileira de nº 00001. A Dra. Míriam Ribeiro Leite Moura é diretora da Biblioteca e tem prestado importantes serviços ao setor, bem como a bibliotecária Rosângela, que trabalha na ABF há anos e conhece muito bem a dinâmica da biblioteca. Conheçam, no próximo número da Revista Pharma, um pouco do trabalho de cada uma que, sem dúvida, engrandece esse espaço de pesquisa e cultura.

Revista Pharma

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6º Congresso da Fenafar e 2º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica De 13 a 15 de agosto de 2009 Salvador - BA www.fenafar.org.br A CPhI South America – Feira Internacional de Ingredientes Farmacêuticos De 26/08/09 até 28/08/09 Transamérica Expo Center - São Paulo - SP www.pmec-sa.com.br

e-mail [email protected] www.congressocrf.org.br

ou

pelo

site

2° CONGRESSO IBEROAMERICANO DE FITOTERAPIA Realização: Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais De 8 a 10 de outubro de 2009 Lisboa (Portugal) Informações: www.fito09.org

III CONGRESSO BRASILEIRO DE USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS V JORNADA FARMACÊUTICA DE DIAMANTINA Realização: Ministério da Saúde, Organização PanRealização: Universidade Federal dos Vales do Americana de Saúde, Anvisa e Governo do Estado do Jequitinhonha e Mucuri Ceará De 24 a 28 de agosto de 2009 O evento terá a participação de autoridades no assunto Local: Diamantina (MG) brasileiras e estrangeiras Informações e inscrições: (31) 8871-5567 ou De 26 a 30 de outubro de 2009 www.ufvjm.edu.br/jornadafarmaceutica Fortaleza (CE) Tema: Incorporando o uso racional de medicamentos IV SIMPÓSIO IBEROAMERICANO DE PLANTAS às práticas profissionais em saúde MEDICINAIS Realização: CYTED | CNPq | UNIVALI | UFMT II CONGRESSO REGIONAL DE ANÁLISES De 31 de agosto e 01 de setembro de 2009 CLÍNICAS DO SUDESTE Hotel Fazenda Mato Grosso - Cuiabá (MT) Realização: Sociedade Brasileira de Análises Clínicas – Informações: www.ivsimposiodeplantas.com.br SBAC De 14, 15, 16 e 17 de outubro de 2009 VII CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMÁCIA Vila Velha (ES) HOMEOPÁTICA Informações e inscrições: (62) 3214-1005 ou 14º ENCONTRO NACIONAL DE www.cbac.org.br e www.sbac.org.br FARMACÊUTICOS HOMEOPATAS Realização: ABFH - Associação Brasileira de Farmácia VI CONGRESSO NACIONAL ATENCIÓN Homeopática FA R M AC É U T I C A De 24 a 27 de setembro de 2009 Realização: Fundación Pharmaceutical Care Águas de Lindoia (SP) De 15 a 17 de outubro de 2009 Informações: www.abfh.com.br/VIICBFH Hotel Barceló Renacimiento – Sevilla - Espanha Informações: www.atencionfarmaceutica2009.org XVI CONGRESSO PAULISTA DE FARMACÊUTICOS VIII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE FA R M A C Ê U T I C O S PA R A S I T O LO G I A E X P O FA R II ENCONTRO DE PARASITOLOGIA DO Realização: Conselho Regional de Farmácia do Estado M E R C O S U L de São Paulo Realização: Sociedade Brasileira de Parasitologia De 3 a 6 de outubro de 2009 De 27 a 30 de outubro de 2009 Palácio de Convenções do Anhembi - São Paulo (SP) Foz do Iguaçu (PR) Informações: (11) 3067-1468 e (11) 3067-1469, pelo Informações: [email protected]

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Salvador será palco do 6ºcongresso da FENAFAR em agosto

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6º Congresso da FENAFAR e 2º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica, acontecerão paralelamente entre os dias 13 e 15 de agosto em Salvador. O Congresso se realiza no momento em que a Federação Nacional dos Farmacêuticos – FENAFAR, completa 35 anos de luta em defesa do farmacêutico, de uma política nacional de Assistência Farmacêutica e pela universalização do atendimento à saúde. Um dos objetivos do encontro é reafirmar o compromisso da entidade com estas lutas, bem como impulsionar a organização da categoria para alcançar conquistas efetivas. Entre os temas que serão abordados no Congresso, cuja etapa naciosnal será precedida de discussões em todo o país, estão as questões relacionadas à situação política e econômica, nacional e internacional, debate que terá como pano de fundo a crise econômica mundial em curso. Veja, a seguir a programação.

6º Congresso da Fenafar 2º Seminário de Assistência Farmacêutica 2º Encontro dos Farmacêuticos do Controle Social no SUS 13/08/2009 – Quinta-Feira 8h30 – Abertura dos trabalhos e composição da 1ª mesa do simpósio 9h às 12h – Avanços e Desafios da Assistência Farmacêutica no Brasil Tópicos a serem abordados: Qualificação; NASF e Vigilância Sanitária. 13h às 15h – 1º Tema do Congresso Situação Política Nacional e Internacional Tópicos a serem abordados – avaliação política do governo nos últimos anos (após 5º congresso, desenvolvimento, soberania, integração latino americano, crise internacional) 15h30 às 19h30 - Mundo do trabalho farmacêutico e organização sindical : atualidades e perspectivas Tópicos a serem abordados: formação do farmacêutico generalista; inserção do profissional no mercado de trabalho; novos postos de trabalho; condições sanitárias de trabalho, mercado de trabalho, negociação sindical dos farmacêuticos. 20h30 – Abertura oficial do 6º Congresso da Fenafar e 2º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica 14/08/2009 – Sexta-Feira 9h às 12h – Saúde: quem paga a conta? Tópicos a serem abordados: políticas públicas e privadas; judicialização; acesso e uso racional, farmácia estabelecimento de saúde; política de assistência farmacêutica, vigilância sanitária e farmacovigilância. 12h – Almoço 13h às 15h45 – Os impactos da Inovação tecnológica nas Políticas de Saúde e Assistência farmacêutica Tópicos a serem abordados: produção de fármacos, acesso a medicamentos e patentes. Debatedores Convidados 16h – Grupos de Discussão 15/08/2009 – Sábado 9h às 17h – Plenária Final do 6º Congresso da Fenafar Conheça mais a FENAFAR www.fenafar.org.br Revista Pharma

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Culto exagerado ao corpo leva ao consumo

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busca de corpos esculpidos à base dos chamados esteróides anabolizantes está levando jovens de aparência saudável a um vício muitas vezes sem volta. Apesar de não haver estatísticas que comprovem este fato, sabe-se que o número de consumidores da droga vem aumentando consideravelmente, principalmente nas academias. Hoje em dia, não são apenas os atletas em busca de mais força, velocidade, e resistência dos músculos os únicos a usálos, cada vez mais homens, jovens e mulheres, que querem ganhar massa corporal em pouco tempo, se deixam seduzir pelos efeitos da droga colocando em risco a saúde por causa de uma vaidade exagerada e sem sentido. O que são Esteróides Anabolizantes Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais masculinos e promovem, portanto, um aumento da massa muscular (efeito anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. A massa corporal aumenta porque eles influem diretamente na capacidade do corpo

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de absorver proteína, além de reter líquido provocando o inchaço dos músculos. Geralmente, os anabolizantes ou “bombas”, como também são chamados, são tomados oralmente em cápsulas/ tabletes, ou injetados no músculo diretamente. Muitas vezes, as drogas são usadas em associação de até três tipos diferentes e em doses 100 vezes maiores que as preconizadas por tratamento médico. Anadrol, Oxadrin e Durabolin são alguns exemplos de esteróides. Embora muita gente desconheça, o anabolizante tem uso na medicina para casos de osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos, como o hipogonadismo, entre outros casos. Entretanto, só é ministrado em doses terapêuticas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos. Os médicos receitam doses de, no máximo, 15 mg enquanto que os fisiculturistas chegam a tomar até 300 mg, dose excessivamente superior a recomendada.

aparente. Está provado que seu uso só gera danos à saúde. Os efeitos colaterais das superdosagens são muitos. A pessoa pode desenvolver problemas no fígado, inclusive câncer, redução da função sexual, derrame cerebral, alterações de comportamento com aumento da agressividade e nervosismo, aparecimento de acne, etc. Ao todo, 69 efeitos colaterais já foram pesquisados e documentados. Em garotos e homens existe a diminuição da produção de esperma, retração dos testículos, impotência sexual, dificuldade ou dor ao urinar, calvície, desenvolvimento irreversível de mamas. Em adolescentes de ambos os sexos, também pode ocorrer parada prematura do crescimento, tornado-os mais baixos que outros da mesma faixa etária que não sejam usuários de anabolizantes. Consequências do A parada brusca do uso de Anabolizantes uso de anabolizantes O efeito de um também é perigoso e corpo saudável com os pode produzir sintomas anabolizantes é apenas como depressão, fadiga,

insônia, diminuição da libido, dores de cabeça, dores musculares e desejo de tomar cada vez mais anabolizantes, o que caracteriza os viciados em qualquer outro tipo de droga. O uso compartilhado de esteróides por seringas e agulhas não esterilizadas é comum e pode expor o indivíduo a doenças como Aids, hepatites B e C e endocardite bacteriana. Saiba mais sobre a droga Os esteróides anabólicos foram desco-

indiscriminado de esteróides anabolizantes bertos nos anos 1930, e têm sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos, incluindo a estimulação do crescimento ósseo, apetite, puberdade e crescimento muscular. Podem também ser usados no tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo. O uso mais comum de esteróides anabólicos é para condições crônicas

debilitantes, como o câncer e a Aids. Os esteróides anabólicos podem produzir inúmeros efeitos fisiológicos, incluindo o de virilização, maior síntese protéica, massa muscular, força, apetite e crescimento ósseo. Mas seu uso exagerado e indiscriminado, ou seja, aquele que não tem caráter medicamentoso, tem sido associado a diversos efeitos colaterais incluindo a elevação do colesterol (aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL), acne, pressão sanguínea elevada, hepatotoxicidade, alterações na morfologia do ventrículo esquerdo do coração, entre outras doenças de risco. Tráfico ilegal de esteróides anabolizantes Os anabolizantes são geralmente consumidos em países diferentes dos quais eles são produzidos, por isso, é comum contrabandeálos através das fronteiras internacionais. Como acontece na maioria das operações de tráfico, uma operação sofisti-

conseguem obtê-los de diversas fontes, embora a maioria dos usuários preferisse comprar legalmente, isto não é possível em função das leis restritivas. Anabolizantes falsificados são uma solução comum para a falta de disponibilidade legal nos Estados Unidos e Canadá, embora o mercado negro de importação continue no México, Tailândia e outros países onde são mais facilmente disponíveis e, em muitos países legalizado. Muitas pessoas produzem anabolizantes falsos e os colocam à venda na internet, o que representa um grande risco. A maioria dos esteróides analógicos são vendidos hoje em academias, competições e através dos correios. A maior parte destas substâncias nos Estados Unidos é contrabando. Além disso, um grande número de produtos falsificados são vendidos particularmente por Distribuição Nos Estados Unidos websites de farmácias de e Canadá, os anabo- fachada. lizantes são comprados Fonte: assim como qualquer Pesquisa em sites sobre outra droga ilegal através saúde e fitness. de “traficantes” que cada do crime organizado sempre está envolvida, freqüentemente em conjunto com outros tipos de contrabando (incluindo outras drogas ilegais). Ao contrário dos traficantes de drogas recreacionais psicoativas, como maconha e heroínas, não há muitos casos retratados de traficantes de anabolizantes sendo presos que conseguem obter a droga através do mercado negro, e mais especificamente, farmacêuticos, veterinários, e médicos. Os anabolizantes comprados do mercado negro podem ser falsificados ou originalmente produzidos para uso veterinário, o que por si só não vem a ser perigoso, exceto pelo fato de que esses medicamentos são produzidos e manuseados em ambientes menos estéreis, já que o seu destino seria os animais.

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Saiba mais sobre a gripe suína

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gripe suína referese à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endêmicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3. Quando os vírus da influenza de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal (como por exemplo o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu atualmente com a emergência deste novo vírus circulante Influenza A/H1N1. A análise deste

vírus sugere que ele tem humano não é tão couma combinação de ca- mum e simples quanto o racterísticas das gripes da gripe comum. suína, aviária e humana. Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza e desconforto geral. Especificamente, esta combinação não havia sido vista até agora em humanos ou em suínos, e a sua origem é ainda desconhecida. Mas, felizmente, a conclusão inicial é a de que o vírus se espalha mais facilmente entre os porcos, e o contágio de humano para

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozinhadas. Cozinhar a carne de porco a 71 graus Celsius mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias. Fonte: Site Wikipédia

Como prevenir Lavar as mãos várias vezes ao dia, uma vez que estão sujeitas a tocar em várias superfícies contaminadas. Sempre que espirrar ou tossir, coloque um lenço de papel à frente da boca e do nariz. Quando possível, evite ambientes fechados com muita gente.

Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1. 14

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Em muitos países, a adoção da máscara de proteção foi encarada como uma solução para evitar o contágio do vírus. Porém, não há nenhuma evidência científica de que estas máscaras realmente protegem com segurança as pessoas.

Infecção Hospitalar: um risco para muitos pacientes Por: Thais Pacievitch

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nfecção hospitalar é uma síndrome infecciosa (infecção), que um indivíduo adquire durante um internamento, ou em atendimento em ambulatório. A infecção acontece quando um microorganismo (vírus, bactérias, protozoários ou fungos) penetra no corpo do ser humano, e se multiplica (proliferação). Os agentes infecciosos estão em todos os lugares, inclusive em hospitais. Como nos hospitais são realizados procedimentos invasivos (cirurgias), e são tratados traumas (fraturas), é maior a possibilidade de que microorganismos penetrem no corpo humano. Se no momento da internação o paciente não apresentava sinais, sintomas ou evidências clínicas de uma infecção, convenciona-se como infecção hospitalar toda infecção que surgir após 72 horas do momento da internação. A infecção diagnosticada após a alta do hospital é caracterizada como infecção hospitalar quando estiver diretamente relacionada com o procedimento realizado durante a internação.

Os sintomas normalmente são relacionados ao local no qual foi realizado o procedimento, como dor no local afetado. Geralmente o paciente apresenta um estado febril. As infecções hospitalares podem ser causadas por falta de assepsia: * No meio ambiente * Do material * No paciente * Da equipe que o atende Assepsia é o processo pelo qual são afastados os microorganismos patogênicos de um local ou objeto. Em um hospital, a assepsia é essencial para evitar as infecções. São exemplos de assepsia: * O ato de lavar as mãos (impede a transferência de microorganismos presentes na mão do agente de saúde para o paciente). * A esterilização dos materiais. * Não tossir, espirrar, e nem mesmo falar sobre material esterilizado. * Uso de papel toalha para as mãos. * Não sentar nas camas dos pacientes. * Não colocar materiais no chão (comadre, bacia). * Remoção das bactérias da pele (banho, limpeza)

Procedimentos invasivos como cirurgias aumentam a possibilidade de que microorganismos penetrem no corpo humano Fica claro, portanto, que as medidas para a prevenção das infecções hospitalares são de responsabilidade do hospital e de seus funcionários. A padronização das técnicas de assepsia é o meio mais eficaz de evitar as infecções hospitalares. Os hospitais devem contar com uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) para fazer o diagnóstico de casos de infecção hospitalar, padronizar as

técnicas de assepsia, promover o treinamento de funcionários, ajudar no planejamento do espaço físico do hospital, controlar a utilização de antibióticos no trato das infecções (para impedir o uso abusivo), entre outras atribuições. O tratamento das infecções hospitalares é feito com uso de antibióticos injetáveis por um período que varia entre 14 e 30 dias. Fonte: Site Infoescola

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Farmacêutico: A profissão do medicamento sobre novos olhares

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ntigamente, enxergávamos o profissional farmacêutico como aquele que está atrás do balcão na drogaria. Hoje em dia, podemos perceber que não é só isso, além da atenção farmacêutica por trás dos balcões, ele também está inserido em outros campos de atuação. Como por exemplo: Genéricos Desde a criação da Lei do medicamento genérico no Brasil em 1998, o farmacêutico passou ter mais um campo de atuação, o da bioequivalência e biodisponibilidades. Deve analisar se o medicamento em teste corresponde ao medicamento de origem. Hoje no Brasil existem diversas indústrias que possuem sua equipe própria de farmacêuticos que realiza estes testes e empresas que terceirizam estes serviços.

cia com o objetivo de analisar sua origem, sua composição e sua relação com a morte. Se uma pessoa é encontrada morta e há suspeita de que tenha sido assassinada com algum veneno caseiro, o farmacêutico procurará evidências deste fato, utilizando-se de substâncias e metabólitos encontrados na vítima. Bem como se uma substância foi aprendida no aeroporto e é enviada ao laboratório, deve o farmacêutico identificar que substância é aquela.

Fiscalização Também atua o farmacêutico junto a polícia brasileira na fiscalização de indústrias farmacêuticas, postos de saúde, laboratórios, drogarias. Sua função como fiscal é verificar se aquele estabelecimento atende as legislações atuais. No Brasil, neste ano de 2009, diversos medicamentos falsificados já foram apreendidos, conPerito criminal forme notícias, isto se Cada vez mais farma- deve a atuação destes cêuticos estão atuando profissionais. junto à polícia federal e civil brasileiras. Uma vez Banco de que crimes envolvendo Células Troncos drogas e tráfico de drogas No Brasil, nos últimos vêm crescendo neste país. cinco anos, houve um O farmacêutico perito grande aumento no deve identificar substân- número de laboratórios 16

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que oferecem o serviço de Criopreservação, neste ramo os farmacêuticos têm atuação estratégica, uma vez que o conhecimento obtido durante a educação acadêmica é essencial para desenvolver as atividades nestes laboratórios.

está atuando em diversos outros como indústrias veterinárias, cosméticos, consultoria, distribuidoras, ensino, registro de novos produtos, pesquisas e muito mais.

Outros campos Além destes, o farmacêutico já

Fonte: profissionaldasaúde.com

Fábio Reis Farmacêutico

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Revista Pharma renasce para consolidar conquistas Ao final do curso na Universidade Federal do Rio de Janeiro, estagiava no Serviço de Farmácia do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, quando fui convidado por meu antigo chefe a acompanhá-lo a uma reunião na Associação Brasileira de Farmacêuticos, até então desconhecida por mim. Primeiramente, esse farmacêutico tão orgulhoso da sua profissão me apresentou aos funcionários. Depois, levou-me ao auditório, passando pela biblioteca, onde vi a primeira Farmacopéia Brasileira e modernas publicações, chegando ao museu, ou melhor, a uma réplica de farmácia antiga, sempre contanto muitas das histórias da “Casa da Farmácia”. Fiquei bastante impressionado com a instituição que vem participando do desenvolvimento da cultura, do ensino e da pesquisa, e da preservação da memória da Farmácia, desde 1912. Queria participar daquele ambiente, ajudar de alguma forma meus futuros colegas a manter viva aquela associação, mas não havia espaço para um graduando. Formado, após uma capacitação, retornei à ABF

para cursar a conceituada Especialização em Farmacologia. A partir daí, também passei a freqüentar animados almoços do Dia do Farmacêutico, Congressos Riopharma e demais eventos promovidos pela instituição em parceria com o Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro e outras entidades. Hoje, com a mesma empolgação daquele chefe, que se tornou o atual Presidente da ABF, reedito a Pharma, revista institucional bimestral, criada em janeiro de 1982, a fim de complementar a Revista Brasileira de Farmácia, periódico científico, com distribuição física de iniciais 2.000 exemplares e publicação na Internet. A Pharma renasce alinhada às propostas da nova Diretoria da ABF: engrandecimento e união da classe farmacêutica pelo intercâmbio cultural, profissional e social com entidades congêneres do Brasil e outros países. E mantém a afirmação de seu primeiro editorial: consolidação das conquistas, continuação das lutas e prestígio do farmacêutico e suas atividades. Nessa edição, apresentamos a ABF, suas dependências, seus funcionários e suas revistas para os graduandos e recém formados, e a reapresentamos aos antigos sócios. Para as próximas, aguardamos a sua contribuição, enviando-nos críticas e sugestões de colunas, eventos e matérias. A atual Pharma pretende ser uma revista escrita não apenas por seus editores e sim por farmacêuticos, estudantes de Farmácia e todos aqueles que têm a contribuir com a profissão farmacêutica. Participe! Paulo R. G. Santos Farmacêutico CRF-RJ 9227 Revista Pharma

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PROFESSOR LEVY GOMES FERREIRA Um farmacêutico que ajudou a construir e a escrever a história do ensino de Farmácia no Brasil

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esponsável por erguer alguns dos principais pilares da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Professor Levy Gomes Ferreira contribui ainda para escrever a “genealogia” dos 60 anos da instituição e popularizar a história da Farmácia no Brasil. Um acadêmico completo, com atuação nas salas de aula e na administração. Um farmacêutico exemplar, que carrega consigo a dedicação e o esforço para implantar um modelo de assistência farmacêutica no Brasil. Guardião das relíquias do Museu da Farmácia Antônio Lago, Dr. Levy foi o criador de um projeto itinerante que leva o conhecimento farmacêutico até o povo, despertando a vocação pela profissão. Levy Gomes Ferreira ingressou como aluno da Faculdade Nacional de Farmácia, da Universidade do Brasil (atual UFRJ), assim que ela recebeu a sua autonomia. Em 1950, for18

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mou-se como farmacêutico-químico e logo entrou para o Doutorado, recebendo, de pronto, um convite para incorporar-se ao quadro docente da escola. Ele não poderia prever o futuro, mas o seu destino lhe reservou algumas responsabilidades que iriam marcar a história da Faculdade para sempre. A transferência da Faculdade de Farmácia da Praia Vermelha para o Fundão. A implantação do Serviço de Farmácia no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. A criação da Farmácia Universitária. Ao todo, foram 43 anos dedicados à instituição. Na carreira de magistério galgou todos os postos até chegar à adjunto 4. Uma de suas maiores decepções é não ter havido concurso para Professor Titular enquanto ainda fazia parte do quadro docente da universidade. Por 12 anos consecutivos, no período compreendido entre 1982 e 1994, alternou-se na gestão da Faculdade de Farmácia, ocupando o cargo de diretor e vice-diretor.

A P AIXÃO PELA F ARMÁCIA Paralelamente às suas atividades universitárias, Levy Gomes Ferreira foi assessor e farmacêutico responsável por vários laboratórios e hospitais. Fez cinco concursos públicos, e passou, com êxito, em todos. Optou por seguir carreira no Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro e lá permaneceu, por 20 anos, até ser convidado para instalar e chefiar o Serviço de Farmácia do Hospital Universitário/UFRJ. Depois de aposentado pela Federal foi convidado para trabalhar na

Santa Casa de Misericórdia e, posteriormente, a dar aulas na Universidade Gama Filho, onde também exerceu o cargo de coordenador de estágios. Levy Gomes Ferreira possui uma atividade intelectual dinâmica. Desenvolveu vários estudos premiados, que comprovaram a ineficácia de medicamentos, e foram responsáveis retirá-los do mercado. Independente de todos os seus encargos profissionais, o professor Levy sempre teve uma paixão: a cosmetologia. Gostava de desenvolver produtos cosméticos próprios, fa-

zia creme para as mãos, hidratante, creme para o rosto. Atualmente, sua vida é dedicada a transmitir sua experiência científica nos livros. Já possui pelo menos 18 temas listados, alguns volumes previstos para serem lançados ainda este ano. A PAIXÃO PELOS AMIGOS FARMACÊUTICOS Graças à iniciativa de Levy Gomes Ferreira a turma dos “farmacolandos” de 1950 pode se reunir, em 2001, para comemorar o seu Jubileu de Ouro. Com uma dedicação impecável, entrou em contato com cada um, aplicando um questionário específico para conseguir delinear genealogia dos formados daquela época. Foi constatado por Levy que, em 50 anos, os colegas de turma geraram 60 filhos e 103 netos. Durante o período de pré-produção das comemorações do Jubileu - que se estendeu por uma semana com direito à missa, viagem, almoço e homenagens – os amigos receberam boletins periódicos relatando como era a Faculdade de Farmácia, em 1950, e como ela é nos tempos atuais. Uma contribuição e tanto, não só para o resgate da memória afetiva, mas também para a recuperação da história da Faculdade

de Farmácia da UFRJ. A PAIXÃO PELA FAMÍLIA Levy Gomes Fereira convergiu no casamento as suas duas paixões: a Farmácia e a Família. Casou-se com a farmacêutica Haydée Neves Ferreira, que foi sua companheira de classe nos tempos de faculdade e com ela teve 5 filhos. Recentemente Levy, que

tem berço em uma família numerosa, recebeu uma importante incumbência de uma prima construir a árvore genealógica do ramo dos Oliveira Guimarães. Prof. Levy, que foi bastante eficaz na procura por seus colegas de turma de faculdade, agora transfere para a família o seu espírito investigador. O projeto genealógico é

uma forma de homenagem à sua mãe, Elza Oliveira Ferreira (Elza Oliveira Guimarães – nome de solteira), que hoje está com 95 anos, e é a única representante viva dos 18 filhos da avó de Levy. Quem tiver informações referentes aos membros e descendentes de sua família, favor entrar em contato com o Mestre.

ENTREVISTA EXCLUSIVA PORTAL DOS FÁRMACOS Portal: Desde menino o Sr. já queria ser farmacêutico? Como surgiu este gosto pela Ciência? Prof. Levy Gomes Ferreira: Eu nasci em um meio onde eu só via remédio diante de mim. Eu vivia na farmácia do meu pai, nos fundos, dentro de uma tina, um barril de vinho cortado ao meio, onde minha mãe colocava os brinquedos e eu ficava brincando. Fiz o meu curso primário, secundário e científico. Aos poucos fui me entusiasmando e me envolvendo com a atividade do meu pai. Não contente em ser apenas farmacêutico, meu pai decidiu estudar Odontologia. Minha mãe ficava trabalhando na farmácia e como eu ajudava a arrumar as coisas lá também, comecei a dominar tudo aquilo. Ele se formou, montou consultório em cima da farmácia, exerceu a profissão. Passou mais um tempo, meu pai resolveu estudar Medicina. No mesmo ano em que ele saiu formado médico, eu saí farmacêutico. Ele decidiu ficar na Medicina e eu tomei conta da farmácia. Portal: E como o magistério

entrou na sua vida? Prof. Levy Gomes Ferreira: Quando me formei, em 1950, recebi o Prêmio Raul Leite, que era um antigo laboratório que dava medalha de ouro para o primeiro aluno da turma, e também, uma matrícula na Pósgraduação. Naquela época, não havia Mestrado nem especialização, era Doutorado direto. Estava fazendo este curso quando o Prof. Alcides Figueiredo da Silva Jardim, Prof. Titular de Química Industrial Farmacêutica me chamou para ir trabalhar com ele. Foi então que tomei a decisão de ir para o magistério e a minha vida mudou toda. No início eu era inibido. Primeiro ganhei uma bolsa do CNPq para fazer pesquisa, desenvolvendo a tese de doutorado e, dali em diante, fui nomeado professor auxiliar, aí fiz carreira na UFRJ. Meu pai, que já estava com o consultório médico dele, resolveu vender a farmácia e dar o consultório dentário para o meu irmão, que estudou Odontologia. Fiquei de 1951 até 1994 na UFRJ, ao todo 43 anos, onde lecionei diversas Revista Pharma

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disciplinas e também atuei como administrador. Portal: O Sr. foi o responsável por fazer a transferência da Faculdade de Farmácia da Praia Vermelha para o Fundão. Como foi esse processo de mudança? Prof. Levy Gomes Ferreira: O reitor da época, o Prof. Reinaldo Costa me chamou para ser responsável pela mudança. Aceitei o desafio. Tive que escolher quais laboratórios iam primeiro. Fui ao Fundão distribuir as salas. Aos poucos, ia desmontando os laboratórios e levando aquilo que era possível levar. Bancada de azulejo não dava, mas levei todas as de aço inoxidável. Fazia relação de tudo, o caminhão carregava, quando chegava lá uma equipe ajudava o professor a montar. Havia muitos problemas de aparelhos que não entravam pela porta, eram mais altos do que a altura da sala. Tive que fazer um buraco de 2x2m para um destilador caber. Ele está lá até hoje no Centro de Ciências da Saúde, no bloco B, subsolo. Foi uma fase difícil pois tinha aula na Praia Vermelha e no Fundão. E, além disso, nessa época haviam feito uma reforma e todas as químicas tinham ido para o Instituto de Química, no outro prédio, no Centro de Tecnologia. Foi um ano de sufoco. Isso foi entre 1978 e 79, há 30 anos. Portal: O Sr. já desenvolveu importantes pesquisas que foram responsáveis por retirar alguns medicamentos do mercado. Cite alguns exemplos. Prof. Levy Gomes Ferreira: Em 1967 ganhei, com mais outros dois colegas, já falecidos, o 1º. Premio da Federação das Associações de Farmácia e Bioquímica do Brasil (FABB) pelo trabalho sobre o ácido para-aminossalicílico (PAS), em xaropes, que eram usados para tuberculose. Verificamos nos 20

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estudos que ele se hidrolisava e perdia a atividade. O produto saía bom da indústria, mas, depois de um tempo, como o xarope era feito com água, ele hidrolisava o ácido para-amino e perdia, assim, a sua atividade. Este trabalho contribuiu para que todos os fabricantes de produtos com este composto químico, na forma farmacêutica de xarope, retirassem do mercado suas respectivas especialidades. Em 1973, publicamos um trabalho sobre a pilocarpina, que era usada para glaucoma. Acontecia a mesma coisa, descobrimos, com o tempo, que ela se hidrolisava e perdia a atividade farmacológica, ou seja, perdia a ação. Dessa vez o medicamento não foi retirado do mercado, mas teve sua fórmula modificada. Portal: A Física Industrial era umas das disciplinas ministradas pelo Sr. Explique o que é a liofolização e quais as vantagens de se obter um medicamento a partir desse processo. Prof. Levy Gomes Ferreira: Na Física Industrial se estuda o uso do frio e do calor na indústria farmacêutica e de alimentos. O frio é usado para conservar as substâncias, pois os microorganismos só conseguem se reproduzir a 37 graus. O frio não mata os germes, só não deixa eles se reproduzirem. Já o calor é usado nos processos de esterilização, onde se liquida com todos os microorganismos. Na indústria farmacêutica o calor é muito usado para dissolver xaropes e para, através do vapor, concentrar soluções. A liofilização é um processo moderníssimo de secagem. Já pensou, secar uma substância com o frio? O processo é feito através do congelamento. Vai sugando, com um vácuo muito intenso, o que está congelado e a água, que

está ali, passa direto do estado sólido para o gasoso, o resto precipita. O medicamento liofilizado irá durar mais tempo, pois não será hidrolisado pela água. Só será dissolvido no momento em que for ser usado. Muitos injetáveis são feitos assim. Há muitas substâncias que se decompõem, por isso não podemos usar o calor, a liofilização sendo a alternativa mais recomendada. Portal: Como administrador da Faculdade de Farmácia da UFRJ quais foram as suas maiores dificuldades e suas principais conquistas? Prof. Levy Gomes Ferreira: Tínhamos sempre que lutar com as verbas, adequando as nossas necessidades à verba que era designada. A gente lutava pelo aumento do orçamento para a compra de equipamentos. A tecnologia avança, era necessário lutar para conseguir os aparelhos mais modernos para que os nossos profissionais saíssem com nível bom. Às vezes, também tínhamos que apaziguar as confusões internas, que sempre existiam. Entre as conquistas posso destacar a mudança para o Fundão e a montagem da Farmácia padrão do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Mas a grande conquista foi mesmo a Farmácia Universitária, criada em 1986. Portal: Na Associação Brasileira dos Farmacêuticos (ABF) o Sr. foi diretor do Museu Antônio Lago e criou o projeto do Museu Itinerante. Qual a importância de se popularizar a história da Farmácia? Prof. Levy Gomes Ferreira: O Museu é bonito, mas fica no décimo andar de um prédio na Centro da Cidade, na Rua dos Andradas. É de difícil acesso para a população. Quando há um evento que demonstra um interesse em nosso trabalho, nós levamos o museu. É importante as pessoas terem conhecimento de como evoluiu o medicamento. Um outro objetivo do projeto é despertar a vocação para a profissão. Portal: O Sr. é considerado pela nova geração uma referência em assistência farmacêutica. Quando o Sr. começou a desenvolver este trabalho? Prof. Levy Gomes Ferreira: Esse interesse começou

a ser despertado em mim já quando eu atendia no balcão da farmácia do meu pai. Percebia que a população tinha uma carência enorme de informações e eu tinha condições de dar um tipo de assistência melhor. Acho primordial o farmacêutico ser para a população uma espécie de agente sanitário, levando a informação sobre as doenças. Em breve, sairá uma portaria para fazer do farmacêutico um agente sanitário, dentro das drogarias, para ensinar as coisas à população na assistência farmacêutica. Quanto a ser referência, acho que é por causa do Hospital do Fundão ter sido considerado um centro de excelência do Ministério de ensino em hospital. Eu recebia alunos do Brasil inteiro, que vinham fazer estágio comigo, para depois voltarem para os seus Estados e implantarem o que viram. Portal: Como o Sr. acha que deveria ser composto o arsenal terapêutico ideal da modernidade? Prof. Levy Gomes Ferreira: Em breve, deve sair o medicamento inteligente. Com doses menores, efeitos secundários mínimos, que irá atuar direto no foco onde está a doença. Chama-se nanomedicamento. A nanotecnologia está avançando muito. Com o nanomedicamento e as vacinas, o arsenal terapêutico vai ser maravilhoso. A vacina para mim é o melhor medicamento que tem, não possui efeitos colaterais e protege a pessoa de ter determinada doença. Vacina não é um produto definido ativo, é feita com o próprio germe que faz a doença. Só a presença dele morto já faz você desenvolver no seu organismo os anticorpos, as defesas para aquela doença. Agora foi descoberta a vacina para o câncer de útero, é 99% de proteção. Portal: Quais são as suas principais metas? Prof. Levy Gomes Ferreira: Já cumpri a missão de dar aula, agora a minha ocupação está sendo escrever livros para deixar registrada a experiência adquirida. Assino o prefácio do livro que conta a história dos 60 anos da Faculdade de Farmácia da UFRJ. Tenho 18 livros para escrever listados. Enquanto estiver vivo, e puder, vou seguindo essa lista. Fonte: Portal dos Fármacos Revista Pharma

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ABFno Fórum Permanente Mercosul. Uma conquista como instituição pela saúde.

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m função dos relevantes serviços prestados na área da saúde, e da experiência obtida ao longo de 93 anos de trabalho ininterrupto, a ABF foi aceita como membro integrante no Fórum Permanente Mercosul para o Trabalho em Saúde, a fim de somar conhecimentos e dar sua valiosa contribuição no sentido de obter os resultados pretendidos pelo Fórum. Mantendo-se sempre atualizada e atuante no que diz respeito aos avanços da classe, a ABF, em conjunto com outras instituições, terá pela frente o desafio de criar mecanismos para a implementação de ações conjuntas que possam solucionar os problemas ligados ao processo de regularização do exercício profissional, principalmente nos municípios de fronteira com o Mercosul. O processo de integração regional, bem como a gestão do trabalho e da educação em saúde, têm sido uma preocupação dos países que integram o Mercosul, visando, essencialmente, a qualidade da saúde e sua garantia a população. Uma questão que vem sendo de interesse comum diz respeito a re-

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que a saúde seja, de fato, um direito de todas as pessoas e promover a capacitação profissional para a garantia desse direito.

Hall principal da ABF, por aqui passam mais de 100 pessoas por dia entre estudantes e farmacêuticos. gularização do exercício profissional e à harmonização da legislação vigente. No sentido de por em prática estes aspectos, foi criado, em abril de 2004, o Fórum Permanente Mercosul para o Trabalho em Saúde, com a proposta de se tornar um espaço de diálogo e cooperação entre gestores e trabalhadores de saúde, sob a responsabilidade institucional do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde / Ministério da Saúde.

A proposta do Fórum é construir uma posição comum aos membros do Mercosul, apresentando proposições que auxiliem a formulação de políticas para gestão do trabalho e da educação em saúde. Pretende-se, com a criação do Fórum, ampliar a cobertura, bem como a qualidade da atenção dispensada à saúde da população. Através de uma concentração de es-forços, os países que fazem parte do Mercosul vão tentar criar condições favoráveis para garantir

O Mercosul e sua formação O Mercado Comum do Sul – Mercosul – é um bloco econômico formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, desde julho de 2006, pela Venezuela, estes países são chamados de “Estados Partes”. Já a Bolívia, Chile, Colômbia, Peru e Equador, por terem acordos de convergência econômica com o Mercosul, são conhecidos como “Estados Associados”. Criado em Março de 1991 por uma carta constitutiva denominada – Tratado de Assunção – o Mercosul foi dotado de personalidade jurídica interna e internacional e tem como meta a ampliação das atuais dimensões de seus mercados nacionais, acelerando seus processos de desenvolvimento econômico. O Mercosul se constitui a partir de um amplo conjunto de acordos bilaterais e regionais, formando, assim, um Mercado Comum com a livre circulação de bens e capital de conhecimento.

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