60851312-atividades-de-portugues-com-descritores-5º-ano.docx

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CONTEÚDOS Produção de Texto Substantivo Ortografia Adjetivo TEXTO 01

QUESTÕES 03,10,23 e 39 06 07 01

“Você tem sede de quê? Você tem fome de quê? ...................................... a gente não quer só comida a gente quer comida, diversão e arte.” Comida. Titãs Dependendo da vida que nós levamos, a nossa fome e a nossa sede podem ser diferente. Há pessoas que querem livros, ir ao cinema, ao teatro. Há outras que sentem mesmo é fome de comida, de um bom prato de arroz, feijão, pizza e carne. O texto que você vai ler agora fala de uma criança que se parece em algumas coisas com aquela do primeiro texto de seu livro de português. Leia a primeira parte dessa história: O menininho desta história também era um desses meninos que vivem pelas ruas, só que eu não o encontrei na livraria. Acho que ele nunca havia entrado em uma. Era tão magrinho e raquítico quanto o outro e, muito provavelmente, tão sem casa e sem mãe quanto. Certamente ele nem sabia ler. Pelo seu jeitinho pude perceber que não era livro o que ele queria. O que você acha que esse menino queria? O menino e o sinal Era bem miudinho, quase não dava para enxergá-lo de dentro de um carro, e isso era um tanto perigoso, pois ele, pelo que pude perceber, era um freqüentador assíduo dos sinais de trânsito, tamanha era a sua agilidade para se desviar dos carros que avançavam o sinal. Mas mesmo assim eu achava perigoso para um menininho daquele tamanho viver entre os carros. Não sei o que você pensa sobre isso, mas para mim sinal de trânsito não é o melhor lugar para crianças ficarem. Acho que, naquela noite de inverno, eu já pensava nessas coisas quando, ao fechar o sinal, percebi aquela coisinha miúda, com um pedaço de caco de vidro na mão, bem junto da janela do meu carro, com uma cara muito brava e uma voz que era um fiapo, de tão fininha: - Moça, passa o dinheiro e o relógio, senão eu vou de cortar! Imagine você o susto que eu levei! Olhei para o lado e fiquei sem entender direito como um menininho daquele tamanho conseguiria me fazer mal. Mas pareceu-me que ele estava falando sério: - Anda logo, eu não tô brincando! Naquela hora eu me lembrei dos meus filhos, tão pequeninos quanto ele e, às vezes, tão malcriados quanto. O molequinho era muito atrevido. Merecia umas boas de umas palmadas e depois uma cama quentinha para consolar suas lágrimas. Era o que minha mãe me dizia depois de um chega pra lá: “Vá chorar na cama que é lugar quente!” Mais que tudo, na verdade, acho que ele precisava mesmo era uma boa cama, bem quentinha, para embalar não só as suas lágrimas, mas principalmente os sonhos dos seus... sei lá, cinco anos de idade. Olhei para aquele menininho com uma cara bem séria, acho que do mesmo jeito que olho para os pequenininhos lá de casa quando estão fazendo besteira, e falei rispidamente: - Fique calmo, vou te dar meu relógio e o dinheiro. Não precisa ficar nervoso. Devo confessar que eu estava com muito medo, não sei se do menino ou se de arrancar com o carro e machucar o braço dele. Ele me olhou e, com os olhos brilhando, quase feliz, me disse: - Então não vou te cortar mais não tá, tia?! Dei a ele o relógio, uma nota de dez reais e, quando o sinal abriu, arranquei com o carro depressa. Já estava longe dele, mas ainda podia ouvi-lo repetir: 1

- Então não vou te cortar mais não, tá?! Parecia os pequenininhos lá de casa quando tentam me fazer desistir de puní-los por causa de suas travessuras: “Então não faço mais isso não, tá? Não vou chorar mais não, tá? Não vou mais bater no maninho não, tá?” Acho que naquela hora, se eu convidasse, ele aceitaria comer uma pizza. Georgina Martins. No olho da rua – historinhas quase tristes. Editora Ática, 2004. QUESTÃO 01 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto; estabelecer relação entre informações num texto) Assunto: Análise de texto a) Escreva duas características do menino dessa história. b) A autora desse texto compareceu o menino do sinal com seus filhos. Quais foram as comparações que ela fez? c) O que a autora quis dizer com a frase: “Vá chorar na cama que é lugar quente!”?

QUESTÃO 02 (Descritor:opinar sobre fatos apresentados por um texto) Assunto: Interpretação a) A autora achava perigoso um menininho viver entre os carros. Você concorda com ela? Justifique. b) Se você estivesse no lugar da moça do texto também sentiria medo? Por quê?

QUESTÃO 03 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências em relação ao tema central) Assunto: Produção de texto “Acho que naquela hora, se eu convidasse, ele aceitaria comer uma pizza”. Continue a história, escrevendo se o menino aceitou ou não comer a pizza com a moça do texto. Leia o texto abaixo. Ele foi retirado da revista Veja do dia 12 de setembro de 2005. TEXTO 02 Você acha que o mundo tem jeito? O mundo não anda mesmo muito bem. Todo mundo sabe, todo mundo fala. Mas o que é que nós podemos fazer para mudar isso? Tem que começar de algum jeito. E já começou, com os 8 jeitos de Mudar o Mundo, um compromisso da ONU e seus países-membros. Inclusive o Brasil. Acredite. Juntos – governos, empresas, organizações sociais, cidadãos –, nós podemos mudar a nossa rua, a nossa comunidade, a nossa cidade, o nosso país. Eu posso, você pode. Nós podemos mudar o mundo.

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QUESTÃO 04 (Descritor: opinar sobre fatos propostos no texto; extrapolar idéias do texto a partir de opiniões relativas ao tema) Assunto: Análise de texto a) Você acha que o mundo tem jeito? Justifique. b) Escolha um dos 8 jeitos de mudar o mundo proposto pela ONU e aponte duas soluções para que isto aconteça.

QUESTÃO 05 (Descritor: utilizar apoio de recursos gráficos na compreensão do texto) Assunto: Análise de texto Baseando-se nesse texto, responda: a) Qual é o objetivo desse texto? b) Veja as imagens que acompanham os 8 jeitos de mudar o mundo. Elas estão adequadas com o que é proposto? Justifique.

TEXTO 03 Leia a parlenda abaixo: Quem foi à Cotia Perdeu a tia Quem foi pra Pirapora Perdeu a hora Quem foi pra Portugal Perdeu o lugar Quem foi à roça Perdeu a carroça Rico trigo Um dois três Lá vou eu! Ricardo Azevedo. Meu livro de folclore. 3

QUESTÃO 06 (Descritor: construir o conceito de substantivo; identificar o uso das letras maiúsculas nos substantivos próprios) Assunto: Gramática – uso de substantivos a) As palavras destacadas na parlenda pertencem à mesma classe. Que classe de palavras elas pertencem? b) Algumas dessas palavras que foram destacadas estão escritas com letra maiúscula. Por quê?

QUESTÃO 07 (Descritor: construir regra ortográfica) Assunto: Ortografia Leia as palavras em voz alta, observando o som do s. casa resolveram peso aviso casamento dose a) Que som tem as palavras destacadas: de s ou de z? b) O s está entre quais tipos de letras? c) O que é possível concluir?

valioso curioso

confuso visita

TEXTO 04 Você agora vai conhecer um pouco sobre o projeto de alfabetização de adultos, desenvolvido por voluntários na região do Distrito Federal.

Voluntários Candangos Projeto de Alfabetização de Adultos O Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos foi criado no mês de janeiro de 1999, com a finalidade de atender a um público que não pode ou não consegue se matricular nas escolas regulares, por se sentirem envergonhados e/ou incapazes de freqüentar as referidas escolas, ou por não disporem de escolas em locais de fácil acesso. Segundo dados do IBGE (Censo 2000), o número de jovens e adultos analfabetos no Distrito Federal chega a 100 mil, o que demonstra a necessidade da mobilização dos recursos e esforços da sociedade para, se não erradicar, pelo menos minimizar essa estatística que, ao mesmo tempo em que é assustadora, envergonha a nossa sociedade. Inicialmente, firmamos parceria com uma instituição que há habilitada a promover a capacitação de Alfabetizadores de Jovens e Adultos. Feito isso, essa instituição ministra o Curso de Capacitação, gratuitamente, para aquelas pessoas que se inscreveram em nossa ONG para desempenhar o referido trabalho. Desde 1999 contamos com o apoio da Fundação Banco do Brasil para essa capacitação e, em abril de 2002, renovamos o convênio com a Fundação Banco do Brasil que, por meio de seu programa BB Educar e utilizando a metodologia de Paulo Freire, capacitou 27 alfabetizadores. Para uma pessoa se candidatar a alfabetizador não é necessário ter curso de Magistério ou Pedagogia. Compete ao alfabetizador e à Coordenadora do Programa ALFA, do Voluntários Candangos, a formação do núcleo, que é o espaço onde se realizará o Curso. Normalmente, o espaço se localiza em local de melhor acesso do professor, a fim de facilitar o seu trabalho. É dada prioridade ao professor, considerando que em qualquer local do Distrito Federal há pessoas que precisam ser alfabetizadas – nosso histórico indica essa realidade. Atualmente, dispomos de 35 núcleos, 70 alfabetizadores e 512 alfabetizandos. Cada Núcleo funciona com, no mínimo, 2 professores, considerando que os alfabetizandos sempre estão em níveis diferentes de aprendizagem. Assim, a turma é dividida em Fase 1 e Fase 2. O curso é dividido em duas etapas – alfabetização e pós-alfabetização – tendo, cada etapa, duração de 6 a 8 meses e carga horária de 6 horas semanais, distribuídas de acordo com as disponibilidades. O curso é aberto, ou seja, recebe alunos durante todo o período de funcionamento, não havendo fechamento de matrículas e o certificado poderá ser entregue duas vezes por ano. O nosso objetivo final é que os alunos concluam o curso capacitados, não apenas aptos a assinar seu nome e conhecendo algumas palavras de compleição simples. O objetivo é torná-los cidadãos capazes de ler e interpretar as matérias escritas que se apresentam nos veículos de comunicação, para que dessa forma possam se desenvolver. Nosso trabalho visa preparar o aluno para adquirir a tão necessária segurança de que precisa para se matricular no Curso Supletivo, pois dessa forma poderá dar continuidade ao trabalho por nós iniciado. O desenvolvimento da educação ética também está incluído no contexto do nosso trabalho, onde são feitas abordagens de princípios da conduta ética através de dinâmicas ou diálogos estabelecidos em sala

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de aula, cujo objetivo é valorizar e resgatar, no indivíduo, valores que entraram em decadência pela banalização da conduta ética do ser humano. Nosso trabalho é realizado gratuitamente, por um grupo de voluntários desta ONG: Centro de Voluntariado do Distrito Federal – Voluntários Candangos. Optamos por este trabalho, por nos sentirmos envergonhados, por não podermos ignorar que essas pessoas não têm acesso ao mundo em que vivemos, por entendermos que somente através da educação será possível construirmos mundos melhores. Para nós, cada aluno é um mundo, um mundo que estamos desenvolvendo e que desconhecemos os desdobramentos que poderão advir como fruto da nossa atuação em sua vida. Um pensador disse: “O Professor afeta a eternidade”. Temos por objetivo, afetar a eternidade de tantas quantas forem as eternidades que se apresentem em nossos caminhos. Telma Rosa. Coordenadora do Programa ALFA – Voluntários Candangos http://home.yawl.com.br

QUESTÃO 08 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Análise de texto Qual é a história, a estrutura e o objetivo desse projeto?

QUESTÃO 09 (Descritor: opinar sobre fatos do texto) Assunto: Análise de texto Qual é a sua opinião sobre a atitude das pessoas que fazem parte desse projeto como alfabetizadores? E como alunos? Veja o depoimento de uma professora e de dois alunos que fazem parte do Projeto de Alfabetização de Adultos. Depoimentos de alunos “Adoro minha escola. Depois que eu entrei na escola eu recordei muitas coisas. Agradeço aos meus professores Elber, Malu e Raissa por ter paciência de ensinar as pessoas com a cabeça tão cansada.” (Dedé, 17/10/2000) “Eu gosto muito das aulas de alfabetização que os professores dão por isso eu não quero que acabem nunca.” (Madalena, 10/10/2000) “Eu conhesi 3 pessoas maravilhosa que me ajudaram a ler e a escrever são elas, Malu, Raissa e Elber.” (Maria Antônia Paixão, 10/10/2000) Depoimento de uma professora “Acho que um dos momentos de maior alegria desde que comecei esse projeto em maio deste ano aconteceu há dois dias. Um dos nossos alunos que apresenta maior dificuldade no curso (não sabia a diferença entre letras e números, início e final de palavra, etc) nos falou sobre a sua última experiência nas eleições em Goiás. Falou que entrou no local onde tinha que votar, levou a sua “cola”, apertou todos os botões direitinho, confirmou, assinou o nome todo, sem hesitar e acertou tudo de primeira, pela primeira vez! Disse que até o fiscal, que já o conhecia, ficou bobo, e que até a sua esposa (que parece ter mais escolaridade) se “embananou”. Foi um lembrete tão singelo e significativo de que estamos trabalhando a favor da CIDADANIA dessas pessoas. Nossos planejamentos, atividades individuais, jogos em grupo e até idas ao cinema fazem parte de um plano maior, tão simples e tão importante: uma troca de experiências entre cidadãos brasileiros. Os nossos “alunos” estão na “escola” para se sentirem mais CIDADÃOS. Só isso...” Maria Lúcia Barros QUESTÃO 10 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências em relação ao tema central) Assunto: Produção de texto 5

a) Imagine que você seja um desses alunos adultos, que entrou analfabeto e que agora já sabe ler e escrever. Escreva um depoimento como se você fosse aluno. b) Agora escreva um depoimento como se você fosse o professor que ensinou um adulto a ler e a escrever.

TEXTO 05 A história que você vai ler fala do sonho de um garoto chamado Renato. Qual seria o sonho desse menino? Você acredita que ele conseguiu realizá-lo? A primeira chuteira a gente não esquece Nilza Helena Entrou na moda do futebol em campo gramado. Atormentou pai e mãe, prometeu notas excelentes em Matemática, mas tinha que entrar para uma escola de futebol. De grama. Como o Maracanã. Já tô ouvindo a torcida gritar meu nome. Re-na-tôô! Re-na-tôô! Não vai não. A fama sobe à cabeça, sai da escola... Que é isso querida! Deixa o menino – este é o pai, incapaz de esconder o orgulho. Ele é bom de bola. Puxou ao pai. Um cracão! Matriculado o filho, vamos ao uniforme, começando pela chuteira. Ô moço, me mostra uma chuteira 38 – o candidato à Zico pede. Com trava de rosca? De alumínio? Re-na-tôo empaca, mostra dúvida, consulta a mãe. O que você acha, mãe? Trava em chuteira? Não sei o que é isso. Vou consultar meu pai. Não precisa, minha senhora. Eu oriento o garoto. O vendedor traz vários modelos, segurando as caixas como se estivesse erguendo a Taça Jules Rimet numa Copa do Mundo. A chuteira tem que ficar mais apertada mesmo – aconselha. De jeito nenhum – a mãe insiste em dar palpites. Meu filho só tem 14 anos, em período de crescimento. A chuteira tem que durar muito tempo. Traz um número maior. Mãe, chuteira larga, no primeiro chute, ela voa junto com a bola. O vendedor está ajoelhado aos pés de Re-na-tôô. Com paciência, coloca os cadarços em cada chuteira enquanto pergunta e dá opiniões. E aí, você vai jogar no ataque ou na defesa? Levo mais jeito para levar muita porrada... O quêêêê?? Meu caçulinha saindo machucado do campo? Na maca? Eu passando a noite fazendo aplicações de toalha quente. Ou é de gelo? São os ossos do ofício, minha senhora. É a fama. Ô mãe, não dá pála não, sô. Quero comprar chuteira mais não. Sai desolado da loja, o futuro craque. Volta outro dia. Você tem Adidas Predator? – ele pede. Essa você não encontra em lugar nenhum – o vendedor sorri. Mas ela é legal, né? Pra dá efeito na bola... Massa demais. Vou ligar pro seu pai para saber se essa pode – lá vem a mãe. Desistem. Voltam outro dia pela terceira vez em busca da chuteira ideal, a melhor para pés de campeão. Mamãe não ajuda, até tenta atrapalhar, e o garotão está indeciso demais. Vai de tênis na primeira aula, vê o que os colegas estão usando. Mãe, você não dá uma dentro, hein? Um vendedor habilidoso finalmente vence as dúvidas e resistências e Re-na-tôô compra sua primeira chuteira. Mamãe nota que nunca viu seu filho carregar um embrulho com tanto carinho e orgulho como aquele. A chuteira repousa na cama do futuro craque. Chegam os amigos, olham, experimentam, comentam, mas é o pai a presença mais esperada. Re-na-tôô calça a chuteira e desfila pela casa, meio desajeitado como o primeiro salto alto da adolescente. Papai canta o hino do Atlético. “Vencer, vencer, vencer este, este é o nosso ideal”. Meu filho, a primeira chuteira a gente nunca esquece. Mamãe vai atrás sempre sem graça; Vai arranhar o assoalho. 6

Ficam horas conversando, pai e filho, enquanto admiram a chuteira. Lá do quarto, mamãe jura que já ouviu palavras como drible, matar no peito, escanteio, tiro de meta, bandeirinha safado, gol olímpico, grama alta e grama baixa, abrir o jogo, não deixa sua mãe saber, timinho, virar o jogo, golaço, montinho artilheiro, lei do passe, pimba, frangueiro, contrato de gaveta, mata a bola. Mamãe está sobrando desta vez. O jeito é acomodar-se na torcida e preparar o coração para as emoções do gol. Re-na-tôô!!! Jornal de Casa – 1º a 7 de dezembro de 1996. Belo Horizonte.

QUESTÃO 11 (Descritor: identificar o significado de palavras, de acordo com o contexto) Assunto: Análise de texto Explique o significado das palavras sublinhadas, de acordo com o contexto. a) b) c) d)

“Atormentou pai e mãe, prometeu notas excelentes em Matemática...” “Re-na-tôô empaca, mostra dúvida, consulta a mãe.” “Sai desolado da loja, o futuro craque.” “um vendedor habilidoso vence as dúvidas e resistências...”

QUESTÃO 12 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto) Assunto: Análise de texto Observando as palavras e expressões destacadas, explique o sentido de cada frase que se segue. a) “São os ossos do ofício, minha senhora.” b) “Mamãe está sobrando desta vez.”

QUESTÃO 13 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Leitura e compreensão de textos De acordo com o texto responda: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Por que Renato queria entrar em uma escola de futebol? O pai e a mãe tiveram o mesmo sentimento diante do desejo do filho? Justifique a sua resposta. Que argumento a mãe, inicialmente, usou para tentar convencer o filho a não fazer isso? Na primeira loja, ouvindo um comentário do vendedor, a mãe ficou ainda mais preocupada com a idéia de seu filho tornar-se jogador de futebol. Qual foi o motivo dessa preocupação? No segundo dia em que saiu para comprar a chuteira, diante da dificuldade em escolher qual a mais adequada, que solução a mãe apresentou? Algumas vezes, Renato ficou aborrecido com a mãe. Transcreva do texto duas frases através das quais Renato manifesta sua irritação com a mãe. Qual é o time de futebol para o qual Renato e seu pai torcem? Transcreva, do texto, uma frase que comprove sua resposta. Em casa, quando Renato começou a andar com a chuteira, qual foi a preocupação da mãe?

QUESTÃO 14 (Descritor: estabelecer relação entre informações em um texto) Assunto: Análise de texto No último parágrafo do texto, o leitor pode perceber a “cumplicidade” entre pai e filho. a) Esta afirmativa é falsa ou verdadeira? Justifique. b) Como a mãe se sentiu diante da cumplicidade entre o pai e o filho? QUESTÃO 15 (Descritor: estabelecer relação entre informações em um texto) 7

Assunto: Análise de texto “Mamãe vai atrás, sempre sem graça.” Por que a mãe estava sem graça?

QUESTÃO 16 (Descritor: opinar sobre fatos do texto) Assunto: Análise de texto Escreva a sua opinião. Você acha que a atitude do pai foi adequada, mesmo contrariando a mãe? Explique sua resposta.

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TEXTO 06 O que você faria se, numa noite, descobrisse que está sendo visitado por uma criatura tão estranha que só pode mesmo ter vindo do espaço?! A coisa Devia ser mais ou menos meia-noite. Fábio já se deitara, mas continuava acordado. Sua mãe dormia no quarto do fim do corredor e deixara a porta entreaberta para o caso de ele precisar de algo durante a noite. A casa estava silenciosa, estranhamente quieta, quando aquilo o surpreendeu. O barulho partiu de algum lugar à sua esquerda. Um ruído arrastado, seco. Inexplicável. Fábio lia uma revistinha quando o escutou pela primeira vez. A princípio achou que podia ter sido só uma impressão, um truque de sons, assim como o eco, mas o ruído se repetiu. Desta vez, mais próximo. Fábio apoiou-se no travesseiro e escutou com atenção, o coração batendo depressa enquanto pensava. Seu pai havia lhe explicado que algumas madeiras estalavam durante a noite por causa da queda de temperatura. Mas aquele ruído era... diferente. Era sinistro. Não se parecia nadinha com o estalo de algum móvel maluco. Olhou em torno, receoso. Aquela inquietante sensação de que estava sendo observado persistia. Virou-se para espiar debaixo da cama, conferir se tudo andava bem por ali. Foi nesse instante que percebeu um movimento atrás de si. Um deslizar suave, quase sorrateiro. Então voltou-se, lentamente. Um arrepio de medo e surpresa percorreu seu corpo ao ver a estranha criatura, ali parada, olhando. Ela estava no canto mais escuro do quarto, ao lado do guarda-roupa. Uma massa disforme, escura e gelatinosa que... flutuava. Seu corpo, úmido e volumoso, tinha a aparência de uma grande esponja, com pequenos orifícios que se abriam e fechavam. Certamente não tinha rosto. Seus olhos mais pareciam dois buracos vazios, mas Fábio podia jurar ter visto algo brilhar, lá dentro. Quando a criatura viu Fábio espiando, soltou um grunhido esquisito e as ventosas de seu corpo começaram a produzir um fluido gosmento que borbulhou, pingou no chão e se espalhou pelo carpete do quarto. Por um instante, Fábio ficou paralisado. Depois recuou, sentindo vontade de vomitar. Estava atordoado, mal podia respirar. Quis se levantar da cama e sair depressa dali, mas não foi capaz de fazer nenhum movimento. Ficou parado à espera de que a criatura, repentinamente, arreganhasse a boca para devorá-lo. No entanto, foi novamente surpreendido pelos fatos. O pensamento surgiu de modo inesperado, numa explosão de luz em sua mente. Estava recebendo uma mensagem clara e precisa, como se uma voz falasse dentro de sua cabeça. Fábio escutou, maravilhado. Seu medo acabara de sumir. Flávia Muniz. Viajantes do infinito. São Paulo: Moderna, 1991.p.20-1

QUESTÃO 17 (Descritor: identificar o significado de palavras, de acordo com o contexto) Assunto: Análise de texto Explique o significado das palavras sublinhadas, de acordo com o contexto. a) “A princípio achou que podia ter sido só uma impressão, um truque de sons...” b) “Era sinistro.” c) “olhou em torno, receoso.” d) “Um deslizar suave, quase sorrateiro.”

QUESTÃO 18 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto) Assunto: Análise de texto Explique a frase: “Aquela inquietante sensação de que estava sendo observado persistia.” 9

QUESTÃO 19 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Análise de texto Descreva de acordo com o texto: a) o barulho que Fábio ouviu quando lia uma revistinha. b) a coisa vista por Fábio. c) como Fábio se sentiu e a sua reação ao ver a coisa.

QUESTÃO 20 (Descritor: estabelecer relação entre informações em um texto) Assunto: Interpretação a) No início do texto, aparecem algumas pistas para o fato de que naquela noite algo de muito grave iria acontecer. Quais são estas pistas? b) Fábio, apesar de todo o medo que sentiu na hora em que viu a criatura ficou também maravilhado. O que teria provocado essa última sensação no menino?

QUESTÃO 21 (Descritor: opinar sobre fatos do texto) Assunto: Análise de texto a) Escreva o que você acha que Fábio escutou e que fez com que seu medo sumisse. b) O momento de maior tensão para Fábio foi o mesmo para você? Justifique.

TEXTO 07 Muitas pessoas em vários lugares de nosso planeta afirmam terem visto discos voadores e até mesmo extraterrestres. E você, o que pensa a esse respeito? Leia a notícia e veja o que algumas pessoas dizem terem visto no céu da Dinamarca. Tripulação de um avião comercial inglês avista OVNI sobre a Dinamarca A imprensa inglesa publicou nos dias 27 e 28 de abril e 1999 que a tripulação de um avião da Debonair viu um enorme OVNI sobre o Mar do Norte, a umas 58 milhas da costa da Dinamarca, no dia 3 de fevereiro. De acordo com a notícia, o avião 96-seat Bae 146, estava sobre Linkoping, Suécia e ia para Humbersiede, Inglaterra, quando a tripulação percebeu uma luz incandescente abaixo do avião. O piloto depois disse que a cabine ficou iluminada. O Departamento de Aviação Civil inglês disse: “o capitão relatou uma estranha luz abaixo da sua aeronave quando estava à 28.000 pés de altitude. A área abaixo dele foi toda iluminada por 10 segundos por uma luz incandescente, que com certeza não era de outro avião. O controle de tráfico aéreo informou que não haviam outras aeronaves pela área”. O porta-voz da Debonair disse que diretor da companhia foi informado que uma estranha luz vermelha foi observada por um dos seus aviões. O jornal The Daily Mirror publicou que um longo objeto cinzento cilíndrico, do tamanho de um navio de guerra voou ao lado do avião. O piloto inglês ficou chocado quando viu o que se pareciam com fileiras de janelas no OVNI antes dele desaparecer a uma incrível velocidade. O avistamento também foi informado ao Departamento de Aviação Civil e ao Ministério de Defesa (MoD) pelos radares da RAF e por outros 3 aviões. O radar em Yorkshire detectou o objeto depois que ele entrou no espaço aéreo inglês. Entretanto, de acordo com o jornal Daily Mail, o DAC inglês e o MoD confirmaram que foram informados sobre os avistamentos mas negaram que qualquer investigação pudesse ser feita. Por Thiago Luiz Ticchetti – Diretor de departamento de publicações e traduções especializadas (DEPTE -EBE ET / Brasília-Brasil)

QUESTÃO 22 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Leitura e compreensão de texto Responda: 10

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Qual o fato acontecido citado pelo texto? Onde ele aconteceu? Quando aconteceu? Quem estava envolvido?

QUESTÃO 23 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências em relação ao tema central) Assunto: Produção de texto Você agora é um repórter e vai entrevistar um dos passageiros que estava nesse avião. Elabore três perguntas e as possíveis respostas dadas por esse passageiro.

QUESTÃO 24 (Descritor: opinar sobre fatos do texto) Assunto: Interpretação de texto Dê sua opinião: a) Você acredita que esse fato realmente aconteceu? Por quê? b) Como você acha que iria reagir se estivesse a bordo desse avião? Justifique.

TEXTO 08 O que pode acontecer com uma família que vai viajar nas férias? Leia a crônica para saber. Férias das férias - Isto aqui é um paraíso! – ele disse, ao fisgar com os olhos um pedacinho do mar. - Paraíso? Parece comício! – ela admirou-se ao perceber as areias coalhadas de veranistas.A menina, no banco de trás, gritou: - Ó o mar, ó o mar! O garoto continuava emburrado. Queria ter ido para a casa da avó, no interior. Mas o pai fazia questão das férias em família. Alugou o apartamento por 200 reais o dia em uma praia badalada. Chegaram loucos para pôr um maiô e cair no mar. O primeiro susto foi o apartamento. Sala e quarto, com vista para um terreno baldio. Cama de casal e beliche. As paredes ferviam. Contra o calor apenas o ventiladorzinho. Nada de televisão. Ele olhou para a mulher como se fosse uma criminosa. Ela gemeu: - A culpa não é minha! Eu disse que não era bom alugar por telefone! - Manhê, cadê a Suzy? – Pediu a menina. Tinham esquecido a poodle trancada no carro. A mulher se ofereceu: - Vou pegar. Aproveito e ligo para minha mãe do orelhão. Voltou 45 minutos depois, quando ele estava prestes a chamar a polícia. - A fila para telefonar dobrava o quarteirão. Mamãe está bem, mas eu fiquei mal. A cachorra parecia um pano de chão. Não foi fácil passar tanto tempo cozinhando no carro fechado. O pai quis partir para a praia, aproveitar o sol. Saíram animados. Estenderam as toalhas. Passaram bronzeador. A menina avisou: - Pai, pai a Suzy! A poodle saltara de seu colo seduzida por uma vira-lata. A mãe sorriu: - Deixa a Suzy se divertir. Os cachorros correram, brincando, tontos de liberdade, mas espalhando areia por todos os lados. Passaram por uma morena deitada sob o sol, recoberta de óleo de bronzear. Com o vendaval de areia, a moça ficou idêntica a um bife à milanesa. Olhou para a família, enquanto se sacudia. - Por que não cuidam dos seus cachorros? – gritou para eles.- O meu é um só – disse o pai, como se fosse defesa. Os cães voltaram. Estacionaram com os focinhos grudados no vizinho de guarda-sol, farejando. A mãe pegou o poodle no colo, o pai espantou o vira-lata. Conseguiram, finalmente, sentir o sol. Até perceberam que o menino, sempre emburrado, estava vermelho como um tomate. Voltaram. A mãe brava, com Suzy latindo embaixo do braço. - Eu vou primeiro! Sou mais rápido! – disse o pai, entrando no banheiro. 11

Ergueu a cabeça, ansiando pela onda refrescante, e abriu a torneira. Um pingo deslizou em sua pupila. Insistiu, como se a torneira fosse culpada. O apartamento ao lado havia sido alugado para nove rapazes, que extinguiram a caixa-d’água. Com o racionamento no litoral, era o caso de perder as esperanças. A mulher quase chorou: - O menino virou um churrasco! Precisa de banho, para refrescar. Ele saiu para comprar água mineral e pão. Tinha fila demorou duas horas. Limparam as crianças com esponja e partiram para um restaurante. Quando conseguiram sentar, ele tentou: - Estou louco por uns camarões. - Acabou tudo. Só tem almôndega – declarou a garçonete. O preço das bolotas, descobriu-se, estava equiparado ao dos frutos do mar. Exaustos, deitaram. Ouviram gritos. Os rapazes do apartamento ao lado passaram a noite jogando baralho, animados. Mas férias são férias. Aprenderam a dormir com a algazarra e até tentaram conformarse com o banho de esponja. No quarto dia, ouviram uivos. Abriram as janelas na madrugada e contaram dois dobermans, quatro pastores, um husky, um colie, e seis vira-latas. Suzy entrou no cio! – gritou a mãe, à beira de um ataque de nervos. Fizeram as malas às pressas e fugiram, perseguidos por uma matilha histérica, abrindo mão do resto da estadia, paga antecipadamente. Foram só seis horas de estrada dado o congestionamento de veranistas, mas chegaram a seu apartamento, confortável como um sapato velho, na cidade vazia. Vão passar as próximas semanas descansando das férias. Mas o garotinho continua emburrado: agora, queria ficar na praia. O golpe do aniversariante e outras crônicas – Para gostar de ler, vol.20. São Paulo, Ática

QUESTÃO 25 (Descritor: identificar o significado de palavras, de acordo com o contexto) Assunto: Leitura e compreensão de texto Reescreva as frases abaixo, substituindo as palavras destacadas por outras, com o mesmo sentido: a) b) c) d)

“... ela admirou-se ao perceber as areias coalhadas de veranistas.” “Alugou o apartamento por mais de 200 reais o dia em uma praia badalada.” “A poodle saltara de seu colo seduzida por um vira-lata...” “Ergueu a cabeça, ansiando pela onda refrescante...”

QUESTÃO 26 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Análise de texto Responda: a) b) c) d)

Qual foi o primeiro desejo dos pais ao chegarem à praia? Por que o pai olhou para a mulher como se ela fosse uma criminosa? O marido estava quase chamando a polícia. Por quê? Por que o autor do texto comparou o apartamento da família com um sapato velho?

QUESTÃO 27 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Leitura e compreensão de texto Enumere três fatos desagradáveis que fizeram com que a família voltasse das férias. QUESTÃO 28 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Análise de texto Observe: O menino se mostra contraditório, ora quer uma coisa, ora outra.

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Transcreva uma parte do texto que comprova essa afirmativa.

QUESTÃO 29 (Descritor: identificar o tema central de um texto a partir da analise de um título) Assunto: Análise de texto Por que essa crônica recebeu o título “Férias das férias”?

QUESTÃO 30 (Descritor: opinar sobre fatos do texto) Assunto: Interpretação de texto Se você estivesse no lugar das personagens dessa crônica, também voltaria para casa? Justifique.

TEXTO 09 Educar filhos é tarefa complicada. Muitas vezes, os pais ficam em uma situação difícil, sem saber o que fazer quando os filhos “aprontam” algo inesperado. E então, como agir? Repreender severamente, dar uns tapas, passar sermões, castigar ou dialogar? Garoto Linha-Dura Deu-se que Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra à uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai. Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebra o vidro e a mulher disse que foi Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse o seu crime. O pai chamou Pedrinho e perguntou: Quem quebrou o vidro, meu filho? Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima idéia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois. Na hora em que o jantar ia para a mesa, o pai tentou de novo: Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? – E, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você. Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou: Quem quebrou foi o garoto do vizinho. Você tem certeza? Juro. Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas – quando o pai fez ameaça – Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou. Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e – já chateadíssimo – rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha idéias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou: Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender a porta, o senhor vai logo tacando a mão nele. Stanislaw Ponte Preta. A palavra é... humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989.p.84-6

QUESTÃO 31 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra a partir do contexto) Assunto: Compreensão de texto “Deu-se que Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão...” Marque com um X o significado que a palavra emendar tem na frase acima. Emendar: v.t., consertar, alterar, acertar; jogar, arrepender-se, mudar de vida.

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QUESTÃO 32 (Descritor: identificar o significado de palavras, de acordo com o contexto) Assunto: Análise de texto Explique o significado das palavras destacadas. a) b) c) d)

“...com medo de ser espinafrado pelo pai.” “E, ante a negativa reiterada do filho, apelou...” “...Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou...” “...o senhor vai logo tacando a mão nele.”

QUESTÃO 33 (Descritor: inferir o sentido de uma palavra a partir do contexto) Assunto: Leitura e compreensão de texto Com a insistência de Pedrinho, “o pai se queimou e disse que acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo”. Depois, “chateadíssimo”, pegou o filho pela mão e “rumou para a casa do vizinho”. a) Qual o sentido de se queimou nesse contexto? b) Por que o pai, mesmo antes de ir, já estava chateadíssimo?

QUESTÃO 34 (Descritor: localizar informações explícitas em um texto) Assunto: Leitura e compreensão de texto Pedrinho, prevendo que o filho do vizinho o desmentiria, deu um conselho ao pai. Que conselho foi esse?

QUESTÃO 35 (Descritor: estabelecer relação entre informações num texto) Assunto: Aplicação de conceito Veja o significado da palavra subversivo: revolucionário, que quer reformar ou modificar algo; aquele que pretende destruir ou transformar a ordem pública, social ou econômica estabelecida. Por que podemos dizer que, em vez do vizinho, Pedrinho é que era subversivo?

QUESTÃO 36 (Descritor: relacionar uma informação do texto com outras oferecidas pelo próprio texto) Assunto: Análise de texto O pai de Pedrinho, ao saber da aprontação do filho, conversou com ele e disse: “- Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? [...] Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você”. a) Por essa fala do pai de Pedrinho, pode-se concluir que ele já sabia quem era o culpado? Por quê? b) O pai de Pedrinho inicialmente chamou o filho de “meu filho” e depois de “meu filhinho”. O que o pai pretendia com isso? QUESTÃO 37 (Descritor: inferir uma informação implícita no texto) Assunto: Análise de texto A forma como os pais educam os filhos varia muito, mas é possível dizer que existem dois modelos básicos de educação: um tradicional e outro moderno. No modelo tradicional, os pais são mais duros com os filhos e dialogam pouco; o pai é a figura principal. O pai ao educar Pedrinho pretendia seguir um modelo de educação:

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( ) tradicional ( ) moderna Justifique a sua escolha.

QUESTÃO 38 (Descritor: opinar sobre fatos do texto) Assunto: Interpretação de texto a) A mãe de Pedrinho sabia que ele havia quebrado a vidraça, mas preferiu esperar o pai chegar. Por que você acha que ela mesma não repreendeu o filho? b) Em relação à educação dos filhos, que método, na sua opinião, os pais devem adotar para obter bons resultados?

QUESTÃO 39 (Descritor: produzir texto a partir de possíveis inferências em relação ao tema central) Assunto: Produção de texto Escreva um final para essa história. O que você acha que o pai fez ao saírem da casa do vizinho? Você acha que eles foram até lá?

QUESTÃO 40 (Descritor: analisar o efeito de sentido consequente do uso de gírias) Assunto: Compreensão de texto O avô do Menino Maluquinho “boiou” nas gírias. E você? Será que está mais por dentro que ele? Faça o teste abaixo e veja se está bem “antenado” nas gírias atuais. 1. a) b) c) d)

Se amarrar Gostar muito. Não crescer. Enfrentar. Encontrar.

2. a) b) c) d) e)

Mané Amigo. Estrangeiro. Sujeito pouco inteligente. Homem alto. Homem de má aparência.

3. a) b) c) d) e)

Roubada Perdida. Situação muito desagradável. Festa. Aparição. Achado.

4. a) b) c) d) e)

Pagar mico Gargalhar. Dar vexame. Adquirir algum hábito que está na moda. Ser o último a sair da festa. Ficar chateado.

5. Dar mole a) Facilitar. b) Pagar mico. 15

c) Perguntar. d) Jogar bola. e) Fazer que não entendeu. 6. Farofada a) Comemoração. b) Refeição leve de verão. c) Comportamento inadequado na praia, incluindo a sujeira e o estardalhaço. d) Passeio no farol. e) Batucada. Revista do Menino Maluquinho, nº10, p.8

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GABARITO QUESTÃO 01 a) Ágil, miúdo, malcriado. b) O menino era tão pequeno e tão malcriado quanto os seus filhos. Ele tentava fazê-la desistir de puní-lo igual fazia aos seus filhos. c) Ela quis dizer que as crianças precisam de castigos e limites, porém é importante terem segurança.

QUESTÃO 02 a) Resposta pessoal. Sugestão: Sim, pois lugar de criança é em casa e não em ruas. b) Resposta pessoal. Sugestão: Sim, pois o menino estava com um caco de vidro na mão, e com voz brava e muito sério.

QUESTÃO 03 Resposta pessoal.

QUESTÃO 04 a) Resposta pessoal. Sugestão: Sim, desde que os governos e as pessoas de todos os países assumam esse compromisso. b) Resposta pessoal. Sugestão: “Acabar com a fome e a miséria”. Soluções: Promover o emprego para todos com salários dignos e investir na agricultura e em recursos para a área rural.

QUESTÃO 05 a) O objetivo é conscientizar as pessoas de que é possível mudar o mundo e como isso poderia ser feito. b) Sim. As imagens mostram o que está sendo dito pelas frases. QUESTÃO 06 a) Elas são chamadas de substantivos. b) As palavras que estão escritas com letra maiúscula são substantivos próprios.

QUESTÃO 07 a) Som de z. b) Ele está entre vogais. c) O s atem som de z quando está entre vogais.

QUESTÃO 08 História: o programa de alfabetização de jovens e adultos foi criado em janeiro de 1999 no Distrito Federal. Objetivo: alfabetizar jovens e adultos, tornando-os cidadãos capazes de interpretar o mundo. Estrutura: tem parceria com uma instituição que através de alfabetizadores, ministra, gratuitamente o curso. Cada núcleo tem dois professores, o curso é dividido em duas etapas e recebe alunos durante todo o período de funcionamento.

QUESTÃO 09 Resposta pessoal. Sugestão: os professores que ensinam, voluntariamente, adultos a ler e a escrever estão contribuindo para tornar o Brasil um país mais justo e igualitário. Os adultos que procuram esse projeto para aprenderem a ler e a escrever estão se transformando em homens capazes de mudarem as suas realidades.

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QUESTÃO 10 Resposta pessoal.

QUESTÃO 11 a) b) c) d)

“Perturbou pai e mãe, prometeu notas excelentes em Matemática...” “Renato, fica parado sem ação e não sabe o que quer.” Sai triste, arrasado da loja. Um vendedor jeitoso consegue vender para Renato as chuteiras.

QUESTÃO 12 a) Todo trabalho tem dificuldades. b) Mamãe não está participando da conversa.

QUESTÃO 13 a) b)

Renato queria jogar futebol porque estava na moda e também para se tornar um craque. Não, o pai incentivou o menino a jogar bola, porém a mãe achava que, o esporte poderia prejudicar os seus estudos. c) A mãe disse que provavelmente ele iria sair da escola. d) A mãe ficou preocupada quando o vendedor disse que Renato poderia apanhar dos outros jogadores. e) A mãe disse que iria telefonar para o pai para saber se podia comprar aquela chuteira. f) “Mãe, você não dá uma dentro, heim?” g) “Ô mãe, não dá pala, sô. Quero comprar chuteira mais não”. h) Atlético. “Papai canta o hino do Atlético”. i) A mãe diz que vai arranhar o assoalho. QUESTÃO 14 a) Verdadeira. Pai e filho ficaram conversando deixando a mãe de lado. b) A mãe sentiu que estava sobrando e ficou no quarto ouvindo a conversa entre pai e filho.

QUESTÃO 15 A mãe está sem graça, pois pai e filho conversam e deixam ela de fora.

QUESTÃO 16 Resposta pessoal. Sugestão: Sim, pois o pai incentivou o filho a realizar algo que queria muito.

QUESTÃO 17 a) b) c) d)

No início achou que podia ter sido só uma impressão. Era um barulho de dar medo, fúnebre. Olhou em torno com medo. Um deslizar suave, silencioso.

QUESTÃO 18 O menino sentia que algo estava observando-o o tempo todo.

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QUESTÃO 19 a) O barulho veio da esquerda. Era um ruído arrastado, seco. Inexplicável. b) Era uma massa disforme, escura, gelatinosa e flutuava seu corpo, úmido e volumoso, tinha a aparência de uma grande esponja, com pequenos orifícios que se abriam e fechavam. Seus olhos pareciam dois buracos vazios. c) Fábio ficou paralisado. Depois recuou, sentindo vontade de vomitar. Ficou atordoado, mal podia respirar. Não se movimentava, ficou parado.

QUESTÃO 20 a) b)

Primeiro a hora, meia noite, depois era o fato de que Fábio não conseguia dormir, a casa silenciosa, quieta e ele estava surpreso com isso. Fábio ficou maravilhado pois a criatura brilhava e flutuava.

QUESTÃO 21 a) Resposta pessoal. b) Resposta pessoal.

QUESTÃO 22 • A tripulação de um avião viu um grande OVNI. • O avião sobrevoava o mar do Norte, costa da Dinamarca. • Nos dias 27 e 28 de abril de 1999. • Os passageiros do avião e o piloto. QUESTÃO 23 Sugestão: Repórter: O que foi que você viu? Passageiro: Eu estava lendo quando de repente vi um clarão do meu lado. Olhei para o lado e avistei um grande disco que movia-se rapidamente. Repórter: O que você sentiu? Passageiro: A princípio fiquei maravilhado, mas depois senti medo, muito medo. Repórter: Você acredita ter visto um objeto de extraterrestres? Passageiro: Sim. Aqui em nosso planeta não há nada tão luminoso que voe tão rápido.

QUESTÃO 24 a) Resposta pessoal. Sugestão: Sim, pois aqui em nosso planeta não há nada tão luminoso e rápido. b) Resposta pessoal. Sugestão: Eu iria ficar com medo de ser seqüestrado por ETs.

QUESTÃO 25 a) b) c) d)

“... ela admirou-se ao perceber as areias cheias de gente”. “Alugou o apartamento por mais de 200 reais o dia em uma praia da moda”. “A poodle saltara de seu colo encantada por um vira-lata...” “Ergueu a cabeça, desejando muito uma onda refrescante.”

QUESTÃO 26 a) Chegaram loucos para pôr o maiô e cair no mar. b) O pai achou o apartamento muito ruim, não tinha ventilador e nem televisão. c) A mãe demorou 45 minutos para voltar e ele estava preocupado. 19

d) O apartamento da família era muito confortável como um sapato velho.

QUESTÃO 27 1. 2. 3.

O apartamento era quente, sem ventilador e sem televisão. A praia estava muito cheia. Não tinha água.

QUESTÃO 28 O garoto continuava emburrado: agora, queria ficar na praia.

QUESTÃO 29 As férias na praia foram tão cansativas que a família estava precisando de outras férias para descansar dessa.

QUESTÃO 30 Resposta pessoal. Sugestão: Sim, pois não ficaria desconfortável, num lugar cheio e com tantos problemas.

QUESTÃO 31 Emendar, v.t., consertar, alterar, acertar; jogar, arrepender-se, mudar de vida. QUESTÃO 32 a) b) c) d)

“... com medo do pai brigar com ele”. O filho negava várias vezes. Pedrinho falou. Batendo nele.

QUESTÃO 33 a) Ficou nervoso. b) O pai ficou chateadíssimo porque o filho continuava mentindo.

QUESTÃO 34 Ele pediu ao pai que não escutasse as explicações do vizinho e que fosse logo batendo nele.

QUESTÃO 35 Pedrinho é que era subversivo, pois ele queria arrumar confusão, colocando a culpa em um inocente.

QUESTÃO 36 a) Sim, porque ele insistia com o filho para ele falar. b) O pai pretendia que o filho falasse a verdade.

QUESTÃO 37 ( X ) moderna Era moderna, pois o pai não o ameaçou de castigo e nem bateu no filho, dialogando o tempo todo. 20

QUESTÃO 38 a) Resposta pessoal. Sugestão: A mãe não repreendeu o filho, porque ela era tradicional, do tipo que deixa para o marido resolver. b) Resposta pessoal. Sugestão: A educação deve estar ligada ao diálogo.

QUESTÃO 39 Resposta pessoal.

QUESTÃO 40 1. 2. 3. 4. 5. 6.

a c b b a c

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