(microsoft Word - Actividade 6 Quem é Que Iria Dizê-lo!)

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FORMAÇÃO CÍVICA

Actividade 6: «Quem é que iria dizê-lo!» Ano Lectivo 2006/07

Objectivos

Material

Metodologia

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Fomentar o respeito em relação aos adultos. Descobrir a necessidade do afecto, amizade e diálogo. Potenciar a criatividade. Texto de trabalho Cartolinas Cola e tesouras Lápis de cor, canetas de feltro Trabalho individual: Grande grupo: 15 minutos

Desenvolvimento 1. A Directora de Turma distribui aos alunos, o texto de trabalho em anexo. Pede-se aos alunos que façam a leitura voluntária do texto interpretando cada um os vários papéis. 2. De seguida estabelece-se um diálogo sobre as seguintes perguntas:  _ O que fez a avó da Bélita, quando ela era pequena?  _ O que pensavam os pais?  _ Porque desaparecia o engenho de enfiar as agulhas?»  _ Porque é que Bélita queria ficar com a avó? 3. De seguida pode pedir-se aos alunos que narrem um conto ou uma história que lhes tenha sido contada pelos avós. 4. Investigar outras culturas ou civilizações, o papel desempenhado pelos avós, o seu valor, respeito e o lugar que ocupavam na sociedade, comparando-o ao actual. 5. Criar provérbios, histórias, contos, poemas… sobre o respeito que devemos ter para com os avós.

Bibliografia: Traduzido e adaptado por Isabel Manso de:

CARRERAS, L. et al. (112002). Como Educar en Valores: Materiales Textos – Recursos técnicas. Madrid: Ediciones Narcea, S.A..

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FORMAÇÃO CÍVICA ANEXO - Actividade Texto de trabalho

6: «Quem é que iria dizê-lo!» «Quem é que iria dizê-lo!»

Era uma vez numa aldeia onde todas as pessoas andavam sempre muito atarefadas; ali vivia Bélita com os pais e com os avós que lhe queriam muito porque foram eles que a ajudaram a educar: a avó deu-lhe de comer, contou-lhe muitas histórias e principalmente, havia-a ensinado a trabalhar nas lides da casa. Bélita, como a chamavam na família gostava muito de ler. Tinha algumas amigas com as quais brincava algumas vezes. Digo algumas vezes porque, como todas as meninas e meninos, tinha uma amiga íntima, aquela a quem contava tudo, era: a avó. Sim! Quanto havia brincado de pequena! Bélita gostava de contar à avó tudo o que se passava no colégio e na rua, uma vez que ela já não podia sair como o fazia antes; Desta forma faziam companhia uma à outra, enquanto a avó cosia as meias e dobrava a roupa. Todavia, um dia a avó descobriu que já não via o suficiente para enfiar as agulhas de coser. Bélita apercebeu-se, e para dar ânimo à sua avó enfiava-lhe ela as agulhas com muito orgulho e fazia-lhe mais companhia do que nunca. Isto fez com que fossem mais ligadas uma à outra. De tal maneira que Bélita quase já não saía com as amigas. Os pais da menina decidiram que aquela situação não podia continuar e depois de percorrerem inúmeras tendas nos mercados encontraram um engenho que enfiava as agulhas. Compraram-no e muito satisfeitos ofereceram-no à avó. Assim sendo a menina estaria mais livre para brincar com as outras meninas, e a avó poderia passar horas cosendo e cosendo … Comentavam os pais da menina! Passadas algumas semanas perdeu-se o engenho e enquanto o procuravam, Bélita tornou a ajudar a avó. Esta mudou de semblante e ficou radiante porque voltaram a conversar e a estar juntas. Como não encontraram o engenho, um dia a mãe comprou outro engenho e Bélita teve que voltar a brincar com as outras meninas. Pouco tempo depois perdeu-se novamente o engenho e pela terceira vez, a mãe da Bélita tornou a comprar outro. Uma tarde, enquanto conversavam, Bélita reparou que a avó estava muito calada e tinha os olhos chorosos. _ O que tens avó? _ Bélita (diz-lhe a avó tomando-lhe as mãos) _ Perdoas-me? Tenho sido muito egoísta …verás …desta vez o engenho de enfiar as agulhas não se perderá … fui eu que o deitei para o lixo! Fi-lo para não perder a tua companhia, porque gosto muito de ti! _ Avó! (diz Bélita abraçando-a) _ Eu também gosto muito de ti! Quero que saibas também que o segundo engenho também não se perdeu, deitei-o no caixote do lixo do colégio de propósito. _ A avó muito surpreendida acariciava a sua neta, enquanto Bélita, pensava em contar toda a verdade aos pais e fazer o possível para que compreendessem que ela era mais feliz junto da avó do que saindo com as amigas. Amigas, teria sempre, mas a avó talvez a tivesse por pouco tempo e queria aproveitar ao máximo a sua companhia.

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