Os Lagos

  • June 2020
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 Os lagos 1. Lagos – são reservatórios naturais de águas superficiais 2. Origem dos lagos a. Origem glaciar – estes lagos tem origem na acumulação de água em depressões (cavidades) cavadas pela erosão de um antigo glaciar. Em Portugal existem pela erosão de um antigo glaciar. Em Portugal existem estes lagos na serra da Estrela. b. Origem vulcânica – existem lagos nas regiões de origem vulcânica, devido ao desabamento da cratera e quando a rocha é pouco permeável forma-se um lago. Em Portugal existem vários lagos com esta origem, principalmente nas ilhas dos Açores. c. Origem fluvial – na parte terminal dos rios pode formar-se acumulação de água, constituindo assim um lago, se a parte terminal for o mar, o lago pode ter uma mistura de água doce e salgada. Em Portugal o mais conhecido é a lagoa de Óbidos, outros exemplos são a lagoa de Paramos e a lagoa de Albuefeira.  Albufeiras a. Barragem – construção elevada no leito de um curso de água, dotada de uma serie de comportas e outro mecanismos de controlo. b. Albufeira – área de retenção de águas criadas por uma barragem c. Vantagens ✔ Produção de energia ✔ Armazenamento de água ✔ Desenvolvimento da região e actividade turísticas ✔ Abastecimento da população em termos domésticos, para fins agrícolas e industriais a. Desvantagens ✔ Destruição dos ecossistemas (fauna e flora) ✔ Desalojamento da população ✔ Alterações climáticas  Águas subterrâneas a. Aquífero – formação rochosa da qual se consegue extrair água, que se encontra retirada nas toalhas freáticas b. Relevo cársico – é o relevo que existe numa região da calcaria que tem formas muito próprias devido á dissolução do calcário c. A produtividade aquífera – em Portugal a produtividade aquífera é maior nas orlas e na bacia sedimentar porque as rochas são o arenito e o calcário, mais permeáveis, havendo por isso mais águas subterrâneas. O maciço antigo tem menor produtividade porque as rochas são o granito e o xisto, menos permeáveis e por isso menos águas subterrâneas.  A gestão dos recursos hídricos a. os problemas decorrentes da actividade humana ✔ efluentes – é a emissão localizada de detritos, geralmente esgotos.

✔ Eutrofização – é o crescimento ecessivo de algas alimentadas por fosfatos e nitratos, provenientes em grande parte da actividade agrícola, o que leva à desoxigenação da água e à morte da fauna e da flora ✔ Salinizaçao – é o processo de contaminação das águas doces, pelas águas do mar, quando o nível das águas doces desce e permite que as águas salgadas se infiltrem nos aquíferos. Isto acontece nas regiões litorais, principalmente no Algarve devido ao excesso de consumo que acontece no verão. a. A potencialização dos recurso hídricos  Racionalizar os consumos ✔ uso de tecnologias que permitem poupar a água ✔ tecnologias secas ✔ utilização de novos métodos de rega, como por exemplo a rega gota a gota  diminuir os desperdícios em termos agrícolas e industriais e mesmo domésticos  tratamentos de águas residuais com a construção de ETAR’s  medidas de controlo da qualidade das águas: ✔ planos das bacias hidrográficas ○ satisfazer as necessidades de água para um desenvolvimento sustentável ○ proteger e valorizar os recursos hídricos nacionais ○ ordenar a ocupação humana do domicilio hídrico ○ prevenir e minimizar as catástrofes naturais e induzidas ○ Respeito pela legislação para satisfazer os compromissos internacionais com o estado português ○ Acesso á informação e participação dos cidadãos na gestão dos recursos hídricos ✔ Planos de ordenamento das albufeiras ℵ Para salvaguardar os recursos hídricos ○ Interditar as descargas de efluentes nas albufeiras ○ Estabelecer prioridades: 1º abastecimento – 2º rega ○ Regulamentar a alteração do coberto vegetal ○ Definir zonas de abrigo para a fauna piscícola ○ Condicionar a destruição do coberto vegetal ✔ Acordos internacionais Os recursos marítimos As áreas litorais são espaços de grande beleza, diversidade e riqueza ecológica sendo, portanto, muito valorizadas socialmente. As facilidades ao nível das comunicações, a fertilidade dos solos, a possibilidade de fruição de paisagens únicas e a amenidade do clima proporcionada pela presença do oceano têm sido alguns dos factores que justificam as elevadas concentrações demográficas que se verificam nestas áreas. Em Portugal, á

semelhança do que ocorre na generalidade do mundo, não é excepção e regista também um elevada concentração demográfica no litoral, a ponto de se falar em litoralização do território.

A costa portuguesa O litoral continental português, embora possuindo um contorno praticamente rectilíneo, apresenta algumas formas de relevo particulares, que resultam, sobretudo, da constituição geológica das áreas em causa e da acção erosiva do mar. assim, e de uma forma geral, a costa apresenta-se em algumas áreas alta e rochosa e noutras baixa e arenosa. A orla costeira, para além de estar sujeita a variadas formas de intervenção humana, é também alvo de constantes alterações naturais. De entre essas alterações destacam-se os processos de desgaste, transporte e acumulação de materiais rochosos levados a cabo pelo mar e que designamos de erosão marinha.

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