O Ceticismo. Muitas pessoas talvez não saibam o real significado de uma palavra que até algum tempo era usada mais usada para definir a posição de uma pessoa diante do fator religião, o “Cético” que tem por base a tradução descrente, ou com falta de certeza. Eu estou bem cético a muitos fatores que permeiam tudo no meio do balão desde a amizade até regulamentação desta atividade, tenho visto com olhos diferentes de quem vê de fora a situação e ao meu ver, todos que praticam a soltura de balões estão no olho de um furacão e agem como se nada acontecesse ou que todos se conformem com “mancadas” que ocorrem em todas e digos “todas mesmo” etapas de confecção e soltura de balões. Desde o local em que se faz o mesmo a quem vai assistir, como seguem nesse trajeto, o que fazem quando chegam, como agem no resgate, enfim todo o permeio tem falhas gritantes, mas quem esta lá talvez pela adrenalina ou pela falta de sensibilidade mesmo, não repara o que ocorre, muitos devem pensar a esta altura: “Poxa ele faz o site e vem com esta critica pesada”. Mas peço uns minutos da sua atenção e senso critico, experimente em uma soltura qualquer ficar de longe vendo os fatos e se ponha como um morador próximo ao local de soltura, verá que o pandemônio começa logo com a chegada das pessoas que vão assistir e sem pensar no local estacionam seus carros algumas vezes trancado a rua, que culpa tem você morador que quer entrar ou sair de sua casa que determinada turma soltará seu balão, isso quando as motos e seus “estouros” acordam quem pretende aproveitar o feriado ou fim de semana para descansar, Rodas com pessoas e criticas destrutivas não faltam isso você pode ter certeza, e esse é só o inicio de tudo, logo após vem soltura e todos tentam que nem loucos saírem correndo, para não andar nem 1 km estacionar no caminho sem pensar se estão no lugar certo com segurança, ou chamando a atenção desnecessariamente, quanto ao resgate nem se fala, a vezes brinco nas solturas com amigos dizendo: “Ai né o balão desce bem na sua casa”, todos dizem na hora que nem por decreto querem isso, por ai já tem uma idéia do que ocorre, o estouro das motos são muitos, os carros no meio da rua na porta de terceiros, a velocidade imposta em certas ruas, o quebra-quebra de telhados, enfim só quem esta de fora vê o que realmente ocorre. Caso se tenha posto a pensar e ver por este ponto de vista concordará com a opinião aqui expressa, e ponderará a respeito. Como mencionado na coluna do JP, onde havia expectadores da arte hoje há publico pagante, onde havia amizade hoje há rivalidade não sadia, e eu diante de todos estes fatos que vejo quase sempre, digo que estou realmente cético a toda e qualquer possibilidade de organização dos baloeiros.