O Anseio Pela Paz

  • October 2019
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O ANSEIO PELA PAZ

“Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens”

(Lc

2:14). O Natal passou e agora se aproxima a virada do ano, o Reveillon. E, como era de se esperar, as lojas estão repletas de roupas brancas, pois a humanidade anseia, desesperadamente, pela PAZ. A mídia faz a sua parte, veiculando a cada dia, imagens de violência, desastres e catástrofes que assolam o mundo, retratando o ódio do homem para com o seu semelhante, evidenciando que o caos está em todo lugar, levando a humanidade a almejar a tão sonhada paz, custe o que custar... inclusive pela guerra, se for preciso. Quanta ironia! Nesse desespero por paz, as pessoas a procuram em locais onde jamais a encontrarão (falo da verdadeira paz). Muitos são iludidos por falsas religiões (seitas); outros, pelo misticismo da Nova Era, em suas várias facetas; outros, crêem que a paz é interior e tentam de todas as formas aumentar a autoestima, apelando para a Psicologia ou outras falsas ciências (1Tm 6:20). [tem até “crente” apelando para a meditação transcendental e para a tal oração contemplativa...]. Ocorre que a paz que o mundo oferece é uma falsa paz, passageira, ilusória. Uma paz que dura poucos momentos, como uma droga e, quando passa o efeito (seja essa paz alcançada por uma droga, propriamente dita, ou através das ilusões da Psicologia e das técnicas místicas), tudo volta ao status quo, e a pessoa se vê, novamente, atolada em seus problemas e se desespera. Neste fim de ano, como em tantos outros, as pessoas se vestirão de branco, ansiando pela paz. Porém, só há uma maneira da humanidade obter a verdadeira paz: pela fé em Jesus Cristo. Vejamos o que Ele mesmo nos disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14:27).

Quando os ímpios, iludidos, vestem-se de branco da cabeça aos pés, pulam sete ondas no mar, oferecem “presentes” aos ídolos (demoníacos!), fazem simpatias, etc., em busca de paz para o ano porvir, isto retrata perfeitamente o estado de perdição e ilusão em que se encontram. Eles se vestem de branco, pois “... não conheceram o caminho da paz” (Rm 3:17). Jesus Cristo disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14:6). Coisa completamente diferente (e lamentável) é vermos aqueles que se dizem “crentes” imitarem o mundo e se vestirem de branco, na virada do ano, em busca de paz...

Uma coisa que sempre me surpreende, desde quando me converti ao Senhor Jesus Cristo, é ver como certas “tradições”, sejam elas pagãs ou “cristãs”, são incorporadas às igrejas ditas “evangélicas”. Não consigo compreender como os crentes desejam tanto imitar o mundo e tudo o que nele há (Seja festejando o Natal, Festas Juninas e o Carnaval, com seus blocos, trios elétricos – nas “marchas para Jesus” (sic). O fato de se usar uma roupa de cor branca, por si só, não é proibido ao crente. Mas, nesta época do ano, período em que o mundo apela ao misticismo, na esperança de obter a paz, não deveríamos fazer o mesmo, pois isso contraria a nossa fé. Sei que pode parecer radicalismo da minha parte, mas, se não devemos imitar o mundo, muito menos deveríamos fazê-lo nas épocas de festividade pagã e, principalmente, na virada do ano. Fico pasmo ao ver, nos cultos de fim de ano, a congregação repleta de pessoas vestindo-se de roupas brancas, anotando bilhetes com os desejos e projetos para o ano seguinte, depositando-os no altar, etc. e clamando pela paz (quando não é o próprio pastor que assim se apresenta, tal qual um “pai de santo”). Lamentável! A PAZ faz parte do fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, PAZ, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5:22). (ênfase minha) Devemos, sim, orar pela paz no mundo e, principalmente, em Jerusalém, pois a Bíblia assim o determina “orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam” (Sl 122:6); haja vista que, nesses tempos finais, Jerusalém será o centro das atenções e problemas mundiais (Zc 12:3). Vale lembrar que quando nos convertemos (e não apenas nos “convencemos”), nascemos de novo, somos novas criaturas. A Palavra de Deus nos diz que “... tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1). A Bíblia não diz que “talvez tenhamos paz”, ou que “se fizermos alguma coisa teremos paz”. Mas ela nos afirma que “... a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4:7). Esta é a promessa.

>>>>>Temos PAZ em Jesus Cristo!<<<<< Isso não significa que, após a conversão, os problemas deixarão de existir. Nem que seremos ricos. Muito menos significa ausência de doenças. Jesus disse: “tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33). Crente, tenha bom ânimo! Jesus venceu o mundo! A PAZ VERDADEIRA já nos foi concedida! A humanidade vai mais uma vez se banquetear, embriagar-se e festejar, em busca de paz. Mas a Palavra de Deus nos afirma que “... o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14:17). Eles vão obter a almejada (mas falsa) paz através do ecumenismo e da globalização política, econômica e (o que é pior) religiosa. Em nome do amor (mas, em sacrifício da verdade), as religiões se unirão em torno de um líder mundial (um ditador, o anticristo), que forjará a tão desejada paz mundial.

Eles querem a paz... não a verdade! Sabemos que a verdade divide e, por isso, o mundo não quer a verdade (a Palavra de Deus), somente a paz... Diante desse quadro tenebroso que se aproxima, compete a nós, crentes nascidos de novo (esta expressão é um pleonasmo necessário nesses tempos de apostasia), anunciarmos ao mundo o único caminho para a verdadeira e duradoura paz. Devemos fazê-lo com urgência, pois o anseio do mundo pela paz irá ser atendido brevemente (ao que tudo indica) e, sabemos que “... quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (1Ts 5:3).

Em Apocalipse 6:4, lemos que essa paz ilusória durará muito pouco tempo: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada”.

Portanto, irmãos, que neste fim de ano, estejamos vestidos de “vestes brancas”, mas que sejam “vestes de santidade” (Mt 28:3; Ap 3:5, 4:4, 6:11, 7:9, 13) e não apenas de um branco exterior, para que possamos seguir “...a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). Que possamos refletir a verdadeira paz, a paz que só possuem aqueles que têm Jesus Cristo como Único e Suficiente Salvador e Senhor e que anunciemos o verdadeiro evangelho, pois o mundo tem sede de paz e esta verdadeira sede só pode ser saciada pela verdade, pois “... quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas” (Rm 10:15). “E o Deus de paz seja com todos vós. Amém”

Humberto Fontes [email protected] 29/12/2006 (Revisado em Setembro/2008)

(Rm 15:33).

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