A Teoria X e a Teoria Y são doi conceitos desenvolvidos por Douglas McGregor e que representam dois conjuntos de suposições antagónicas que são feitas aos trabalhadores, as quais servem de base a qualquer teoria de como liderar pessoas dentro de uma organização: -
Teoria X: As organizações partem do pressuposto de que as pessoas têm aversão ao trabalho e à responsabilidade, preferindo ser dirigidas e, por isso, devem ser controladas e motivadas pela coacção, pela punição, pelo dinheiro ou pelos elogios. Estes pressupostos correspondem à concepção mecanicista dos trabalhadores utilizada pela Escola Clássica e levam as organizações a colocar a ênfase na satisfação dos factores higiénicos definidos por Frederick Herzberg.
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Teoria Y: Parte-se da hipótese de que as pessoas são criativas e competentes e consideram que o trabalho é tão natural como a diversão ou o descanso. Assim sendo, sob condições correctas desejam trabalhar, daí que é fundamental proporcionar-lhe condições para o seu desenvolvimento pessoal. Estes pressupostos constituem a base da chamada Administração Participativa.
Por Daniel Portillo Serrano A teoria de Mc Gregor é na verdade um conjunto de dois extremos opostos de suposições. Estes conjuntos foram denominados "X" e "Y". Por esse motivo, também é conhecida pelo nome de "Teoria X e Teoria Y". Para Mc Gregor, se aceitarmos a teoria "X", e nos comportarmos de acordo com ela, as pessoas se mostrarão preguiçosas e desmotivadas. Já se aceitarmos a teoria "Y", as pessoas com quem interagimos se mostrarão motivadas. As duas teorias conforme John R. Maher: TEORIA X o homem médio não gosta do trabalho e o evita; ele precisa ser forçado, controlado e dirigido; o homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição; ele busca apenas a segurança. TEORIA Y o dispêndio de esforço no trabalho é algo natural; o controle externo e a ameaça não são meios adequados de se obter trabalho; o homem exercerá autocontrole e auto-direção, se suas necessidades forem satisfeitas; a pessoa média busca a responsabilidade; o empregado exercerá e usará sua engenhosidade, quando lhe permitirem auto-direção e autocontrole
Marketing pessoal é uma nova aplicação do Marketing. A expressão já havia sido utilizada por alguns dos principais autores na área como Philip Kotler, Jerome McCarthy e J. Roberto Penteado. O primeiro livro a tratar exclusivamente do assunto foi escrito em Português, no Brasil, por Pedro Carvalho Neto intitulado Marketing Pessoal - O posicionamento pessoal através do marketing em 1993. O Marketing Pessoal valoriza o ser humano em todos os seus atributos e características. Inclusive em sua complexa estrutura física, intelectual e espiritual. Visa possibilitar a utilização plena das capacidades e potencialidades humanas na área profissional e na da vida pessoal. Um dos fatores que facilitam esse processo é que os talentos e dons que uma pessoa possua podem ser comparados a produtos e serviços sobre os quais se pode aplicar todas as técnicas e processos de Marketing. Para compreender isso primeiro é necessário entender que Marketing é um processo que catalisa todas as ações necessárias para que se produzam idéias, conceitos, produtos e serviços e depois os torna disponíveis ao mercado. É,
sob outro aspecto, também, uma forma de exercer poder porque através dele os comportamentos podem, até certo ponto, ser modificados e direcionados. Nesse processo empresas, organizações e indivíduos obtêm o que necessitam através da criação, oferta e troca de idéias, produtos e serviços. Numa ação que satisfaz suas respectivas expectativas - tanto as de fornecedores como a dos consumidores. Marketing Pessoal pode ser descrito como o processo, encetado por um indivíduo ou uma organização, envolvendo a concepção, planejamento e execução de ações que contribuirão para: a formação profissional e pessoal de alguém, a atribuição de um valor, que não necessita ser exclusivamente monetário, justo e compatível com o posicionamento de mercado que se queira adquirir, a execução de ações promocionais de valorização pessoal que o coloquem no lugar certo na hora certa, de tal maneira que as organizações ou pessoas para quem trabalhe ou exerça influência, e ele próprio, se sintam satisfeitos. A cada dia o tema ganha mais importância. Sua capacidade de auxiliar a inserção de profissionais no mercado é efetivamente uma vantagem competitiva que deve ser buscada numa economia em que o verdadeiro diferencial competitivo das organizações é a natureza, a qualidade e a capacidade dos homens e mulheres que as fazem. Entretanto obter um bom posicionamento de mercado, embora seja relativamente simples, não é fácil para quem não conhece os processos sob os quais atua o Marketing. Uma das causas que facilitam ou dificultam a consecução de um adequado posicionamento, por exemplo, advém da cristalização de alguns conceitos já ultrapassados. Sobrevalorização do Produto No início, a partir da Revolução Industrial, era suficiente produzir bem um bom produto pois os mercados eram demandantes. Com a globalização das economias nacionais, a maior efetividade dos meios de comunicação e a abertura das fronteiras para o capital, empresas e produtos isso mudou. Descobriu-se que antes de fabricá-los é necessário perscrutar a mente dos consumidores para discernir-lhes as expectativas de satisfação de suas necessidades. Esta concepção, no entanto, ainda não está suficientemente disseminada, principalmente em se tratando de Marketing Pessoal. Mesmo em organizações de primeira linha a ênfase no produto ainda é a tônica do planejamento estratégico em Marketing. Esta preferência, a ênfase no produto, perpassa de maneira mais ou menos perceptível diversas camadas da população e até das organizações que trabalham com a qualificação e formação de profissionais. Nelas está, algumas vezes mais e outras menos, implícita a noção de que a ascensão social de um indivíduo é uma conseqüência natural do aumento do grau de instrução que ele adquira. Uma analogia ao conceito antigo, e falso, de que se uma empresa consegue produzir o melhor produto aos menores custos, certamente conquistará o mercado. A sociedade absorveu este conceito de tal forma que mesmo universidades e instituições especializadas em capacitação profissional tentam preparar o aluno para a vida ou o mercado de trabalho de forma muito similar à que o empresário usa para produzir seus produtos. Ao mesmo tempo, muitas pessoas imaginam que se seus filhos estudam numa boa escola com os melhores professores e são os melhores alunos certamente obterão sucesso na vida profissional. Infelizmente isto simplesmente, em muitas ocasiões, não é verdade. Como mudar um conceito arcaico? Entendamos primeiro que o processo continua na mesma proporção em que o crescimento financeiro exige competência e um bom posicionamento competitivo no complexo mercado de trabalho. Usar metodos ultrapassados muito pouco contribuirá para garantias reais, tanto no desenvolvimento profissional, como lucrativo de um negócio. O marketing Pessoal não é apenas um bom negócio com ideologias alternadas para impor negociação, mas sim trazer bons resultados através de suas ferramentas. Para isso porém, é preciso muito mais que conhecer como aplicar o "marketing pessoal", é preciso acima de tudo conhecer bem o que está envolvido numa venda, no produto e seu conteúdo. Assim com ótimas empresas, ótimos produtos, têm que ter excelentes vendedores, para que os produtos possam ser mais bem apresentados, mais bem representados. Com isso se chega em uma meta: vendas.Vendedor feliz, empresa feliz, e os clientes satisfeitos. E os clientes mais exigentes?, eles buscarão sim o melhor. Pois é esse preço que cada um no mundo tera que pagar; empresa, vendedores, Disrtibuidores, e tudo que cobra caro para ofereçer uma boa prestação de mão de obra. Então quem se qualifica, vence. No entanto, sem metas, sem objetivos, não há vendas, não se fecha negócios solidos. Quem conhece o produto "Marketing Pessoal" saberá muito bem entender o "Marketing Empresarial".