PROGRAMA DE FORMA��O CONTINUADA Acessas Municipais e PoPAI�s
M�DULO II Excel�ncia no Atendimento Acessibilidade Universal
Caro monitor Seja bem-vindo ao M�dulo II do Programa de Forma��o Continuada do Acessa SP. Desde que foi institu�do em julho de 2000, o Acessa SP j� proporcionou mais de 29 milh�es de acessos gratuitos � Internet, num universo de aproximadamente, 1,3 milh�es de usu�rios cadastrados. Diante desse cen�rio, abordaremos dois temas extremamente relevantes para a
sua forma��o como monitor: o primeiro deles introduz o conceito de Excel�ncia no Atendimento. De que forma os monitores do Acessa S�o Paulo est�o atendendo seus usu�rios? Quais os valores, cren�as e preconceitos que podem influenciar a maneira como nos relacionamos com as pessoas que freq�entam os Postos? Neste conte�do pretendemos estimular a descoberta desses valores pessoais e destacar seu papel como Agente de Inclus�o Digital.
Na segunda etapa desse m�dulo, falaremos sobre Acessibilidade universal. A acessibilidade � um processo que se inicia individualmente: o pr�ximo passo ser� fortalec�-lo com iniciativas de adequa��o dos espa�os f�sicos, busca de parcerias estrat�gicas e possibilidades de uso de softwares espec�ficos de acordo com a limita��o dessas pessoas. Al�m disso, reservamos um momento para voc� conversar com seu gestor sobre
todas as atividades do Posto, expondo suas id�ias e esclarecendo suas d�vidas. Toda a equipe do Acessa S�o Paulo lhe deseja muito sucesso nessa nova etapa de aprendizagem, esperando rev�-lo em breve tanto no pr�ximo m�dulo, quanto no nosso espa�o de discuss�o virtual. Contem sempre conosco. Um abra�o, Coordena��o Programa Acessa S�o Paulo
Programa de Forma��o Continuada: Acessas Municipais e PoPAI�s AGENDA 1� DIA 8h30 Chegada, crach�s, caf� da manh� 9h Abertura, agenda do dia, objetivos 9h45 Autoconhecimento: o olhar, o ouvir e o falar 10h45 Intervalo 11h Autoconhecimento: o olhar, o ouvir e o falar 12h Almo�o 13h A constru��o da auto-estima 14h30 Desafios da conviv�ncia e
projeto de vida 15h15 Intervalo 15h30 Desafios da conviv�ncia e projeto de vida 16h Vulnerabilidades 17h Avalia��o do dia Recados/ Encerramento
1. Abertura, agenda do dia, objetivos Os monitores ser�o apresentados ao M�dulo II do Programa de Forma��o Continuada do Acessa SP, cujos temas s�o: Excel�ncia no atendimento e Acessibilidade universal. 2. Boas vindas e agradecimento O gestor presente na capacita��o agradece, em nome da Coordena��o, a participa��o dos monitores e o empenho cotidiano de fazer do Acessa uma refer�ncia em programa de Inclus�o Digital.
3. In�cio das atividades interativas Quais os objetivos de dois dias de capacita��o sobre os temas acima mencionados? � Promover a conscientiza��o sobre o papel funcional do monitor para o dom�nio de suas atividades; � Articular mudan�as de procedimento nas rela��es intra e interpessoais; � Criar condi��es de redimensionar e avaliar as experi�ncias que contribu�ram para melhorar o conv�vio nos postos de trabalho;
� Iniciar um processo de sensibiliza��o sobre a inclus�o social e digital de pessoas com defici�ncia nos Postos do Acessa S�o Paulo; � Refor�ar o papel de Agente de Inova��o do monitor, para que ele possa acolher o segmento da popula��o que tem incapacidade ou defici�ncia; � Contribuir para o processo de inclus�o digital em marcha na sociedade brasileira; � Sensibilizar e informar os monitores sobre
a utiliza��o da Inform�tica e das Tecnologias de Informa��o e Comunica��o por pessoas com defici�ncia, do ponto de vista da Acessibilidade e da Inclus�o.
Atividades interativas a) Autoconhecimento: O Olhar, O Ouvir e O Falar Processo: O olhar: O quadro A Espanha (Salvador Dali, 1938) Os monitores dever�o andar pela sala e observar atentamente os detalhes. Ser� solicitado que fechem os olhos e apontem para um local que o capacitador indicar. Os participantes abrem os
olhos e verificam se apontaram corretamente para o detalhe solicitado. A atividade ser� repetida tr�s vezes, trocando os objetos. Os monitores dever�o sentar-se e observar o quadro. O que foi observado? Alguns monitores poder�o manifestar suas impress�es sobre a pintura. Fechamento: O olhar � subjetivo? Depende da hist�ria de cada um? Conhe�am o olhar de Dali ao pintar esse quadro. O ouvir
Os monitores dever�o dividir-se em trios. O participante que estiver no centro ser� o� ouvinte; os participantes do lado esquerdo falar�o apenas coisas negativas a respeito de qualquer assunto. Exemplo: Ouvi dizer que voc� n�o � um bom monitor. Teu posto tem apresentado muitos problemas. Ao mesmo tempo, os participantes que est�o � direita dever�o apenas elogiar e falar coisas boas. Exemplo: Voc� � uma monitora
excelente. Gostei do que voc� fez no teu posto! Durante 30 segundos o trio deve executar essa tarefa. Em seguida, dever�o trocar de lugar e todos dever�o passar por todas as posi��es (centro, direita, esquerda). Fechamento: O que os participantes sentiram em cada uma das posi��es? Qual foi a mais confort�vel? Leitura do texto: O dif�cil facilit�rio do verbo ouvir.
O agir e o falar
O capacitador ir� escolher uma dupla para ficar em frente ao grupo. De frente um para o outro, v�o ser informados que, a partir deste momento, ir�o trabalhar juntos. O capacitador ir� levantar algumas quest�es relacionadas � vida de cada um: -Voc� tem pai e m�e? -Tem irm�os? Quantos? -Voc� � casado, ou tem algum companheiro (a)? -Voc� tem
filhos? Quantos? -Qual � a sua forma��o? Religi�o? Time que torce? Possui algum animal de estima��o? De forma simb�lica, de acordo com as respostas dos integrantes da dupla, os participantes ir�o se colocando atr�s de cada um. Ao final, ir�o perceber que, atr�s de si, existe uma grande influ�ncia relacionada � fam�lia, forma��o, religi�o, op��o sexual e outros. Fechamento: Analisar as experi�ncias
da vida de cada um. Conviver � f�cil? Agora, trabalharemos junto a esses monitores a import�ncia da auto-estima em um atendente ou respons�vel por um local, como manter um alto n�vel de auto-estima no� cotidiano e como isso se reflete em um ambiente de conv�vio comum e p�blico. b) A constru��o da auto-estima O que �
auto-estima? Quais os fatores que influenciam e protegem a auto-estima? Autoestima pode ser constru�da? Din�mica das Pessoas e Coisas Objetivo: facilitar o reconhecimento de rela��es de poder e desigualdade que existem em nossa sociedade, identificando as popula��es mais discriminadas. Processo: Os monitores s�o divididos em dois grupos, com uma linha imagin�ria. Cada grupo deve ter um n�mero igual de
participantes. O nome da atividade �: Pessoas e Coisas. O capacitador ir� escolher, aleatoriamente, um grupo para representar as coisas e o outro para representar as pessoas.
Regras para cada grupo: COISAS: As coisas n�o podem pensar, sentir, decidir, ter sexualidade: somente t�m que fazer aquilo que as pessoas lhes ordenam. Se uma coisa quiser se mover ou fazer algo, tem que pedir permiss�o � pessoa. PESSOAS: As pessoas pensam, decidem, sentem e, al�m disso, t�m poder sobre as coisas. O
grupo das �pessoas� dever� pegar �a coisa� que est� � sua frente e poder�o mandar que elas fa�am qualquer atividade. O grupo ter� de 5 a 10 minutos para que �as coisas� desempenhem os pap�is designados dentro do espa�o da sala. Na seq��ncia, os grupos devem voltar aos seus lugares. Fechamento: slides sobre auto-estima e vulnerabilidades. Perguntas para discuss�o: Para o grupo que
representou as �coisas�: como a �pessoa� tratou voc�? Como foi essa experi�ncia? O que sentiram? Por qu�? No cotidiano do posto, algumas pessoas ou grupos s�o tratados dessa maneira? Qual o papel do monitor e do Posto na mudan�a desta atitude? c) Desafios da conviv�ncia e Projeto de Vida Projetos de vida s�o, na verdade, muitas vezes o impulso para
tomada de atitudes cotidianas e uma �energia� necess�ria para mover-nos dia ap�s dia durante os muitos desafios impostos pela vida. Durante o per�odo de trabalho, � sempre importante mantermos em mente nossos projetos de vida como forma de nos exercitarmos em busca de respostas para as mais diversificadas problem�ticas da vida. Aqui vamos exercitar nossa capacidade de projetar e
antever eventos; como buscar e formular solu��es das mais diversas maneiras; como observar respostas no exterior, ou seja, nas pessoas ao nosso redor. Como voc� cuida da sua rela��o com os usu�rios do Posto Acessa? Qual � seu projeto de vida? Exibi��o do v�deo: D� um sorriso para a titia.
Din�mica da coopera��o Objetivo: Trabalhar o conceito de estrat�gia e como aplicar na vida, no trabalho e na sociedade. Processo: Os participantes ser�o divididos em dois grupos. Cada grupo poder� escolher um personagem para se manifestar e comunicar-se com o outro grupo, por meio da m�mica. Cada personagem possui sua caracter�stica pr�pria e sua forma de se manifestar. Ap�s
a escolha, os grupos ir�o se expressar. Se a escolha for: PERSONAGENS MANIFESTA��O Le�o M�os em forma de garras Velha Uma m�o na cintura e outra como se fosse bater com um guarda-chuva Ca�ador Com as m�os e os bra�os imitando o gesto de atirar com uma espingarda d) Vulnerabilidades O que
significa vulnerabilidade? Como este estado pode influenciar a vida das crian�as, dos adolescentes e dos adultos? Como isso se reflete no atendimento dos Postos Acessa? Vulnerabilidades das mais variadas est�o presentes em todas as pessoas. Como elas nos afetam, como surgem e como n�s lidamos com estas situa��es no cotidiano? Como podemos identificar nossas vulnerabilidades e perceber o grau de efeito que elas nos causam? Vamos trabalhar nossas
vulnerabilidades, aceitar a presen�a delas em nossas vidas e despertar o monitor para lidar com elas, de forma eficiente e gerando o desejo de supera��o e respeito pelas diferen�as. Din�mica das Bolinhas Objetivo: Trabalhar as diferen�as entre as pessoas. Processo: Os monitores dever�o formar um c�rculo e o capacitador ir� distribuir as bolinhas orientando para que observem, sintam, olhem, explorem o
contato. As bolinhas ser�o distribu�das de forma aleat�ria. O capacitador dever� recomendar aos monitores que procurem n�o deixar as bolinhas cair no ch�o. Est� recomenda��o ser� importante para perceber o grau de aten��o dos participantes. Em seguida, os monitores dever�o jogar as bolinhas sozinhos; depois em
duplas, trios, em grupos de cinco, at� que se formem dois grandes grupos. � necess�rio que os participantes se organizem e levantem crit�rios para os jogos. Depois de formado dois grupos, o capacitador solicitar� a um deles que sentem-se e observe o outro grupo jogando; logo ap�s, a situa��o ser� invertida para que ambos possam observar e ser observado.
Fechamento: Em c�rculo, os participantes dever�o questionar como se sentiram ao receber as bolinhas e como foi ser contemplado com as bolas de formato, cor e tamanho diferentes.
Programa de Forma��o Continuada: Acessas Municipais e PoPAI�s AGENDA 2� DIA 8h30 Chegada, crach�s, caf� da manh� 9h Abertura, agenda do dia, objetivos 9h30 Momento Gestor 10h Acessibilidade e Pessoas com defici�ncia 10h45 Intervalo 11h O que � ter limita��es? 12h Almo�o 13h Como chamar as pessoas com defici�ncia? 14h30 Tecnologias Assistivas para uso do
computador 15h30 Intervalo 15h45 Atendimento e Acessibilidade 16h30 Encerramento 17h Avalia��o do dia Recados
1. Abertura, agenda do dia, objetivos Os capacitadores agradecem a presen�a dos monitores e explicam os objetivos do segundo dia de treinamento, que versar� sobre Acessibilidade universal. 2. Momento Gestor A rela��o de confian�a entre os gestores e os monitores � essencial para o sucesso do Programa Acessa SP. Pensando nisso, o Programa de Forma��o Continuada reserva este momento para
que os monitores se reportem diretamente aos gestores para esclarecimento de d�vidas ou orienta��es sobre seu trabalho cotidiano. 3. In�cio das atividades interativas Objetivos Conhecer mais sobre o tema, trocar informa��es e obter dados mais espec�ficos sobre acessibilidade no Brasil e no mundo. Um panorama geral sobre o assunto abordando n�o s� nomenclaturas, mas o que j� � realizado e o que
ainda est� por vir dentro do universo da acessibilidade, dentro e fora do Programa Acessa S�o Paulo. Descri��o Atrav�s de apresenta��o de slides com dados informativos sobre o tema, os monitores s�o estimulados a participar com suas viv�ncias e conhecimentos sobre o tema, sempre de forma interativa, exemplificando e interligado as informa��es com o dia-a-dia de cada um
dos participantes. a) Apresenta��o de filme: Comercial Franc�s, onde uma pessoa comum transita por um mundo onde todas as ruas, objetos e lugares seguem regras de acessibilidade demonstrando o outro lado da situa��o. Discuss�o: Neste momento discutiremos sobre as informa��es obtidas durante a apresenta��o de slides e a troca de nossas experi�ncias e o filme.
b) Viv�ncia: Como � ter uma limita��o? Objetivo Experimentar sensa��es de restri��o ou de limita��o que n�o s�o parte do cotidiano dos monitores, a fim de criar empatia para com as pessoas com defici�ncia. Descri��o Para esta viv�ncia, os monitores utilizar�o cadeiras de rodas, muletas, faixas para tampar os olhos, silicone para tampar os
ouvidos, simulando algumas limita��es. Tr�s pessoas (ou quatro, no m�ximo) escolhem qual a limita��o que desejam ter; as demais observam e d�o sugest�es. J� �transformados� em pessoa com limita��o, os monitores ir�o realizar uma atividade direcionada. Exemplo: ir at� o outro lado da rua e perguntar o pre�o de um refrigerante, identificar dois servi�os existentes do outro lado da rua etc. Ao voltarem da
viv�ncia, simularemos a entrada em um Posto Acessa SP. O monitor recebe as pessoas e faz um encaminhamento para cada caso. Neste momento iremos enfatizar o atendimento do monitor a uma pessoa com defici�ncia. Ao terminar a viv�ncia discutiremos com o grupo suas dificuldades e facilidades para realiza��o da tarefa, trabalhando a quebra de paradigmas sobre a pessoa com
defici�ncia, al�m de chegar mais perto do que o outro vivencia no cotidiano. Essa atividade permite trabalhar preconceitos, conceitos de in/capacidade, in/visibilidade, vulnerabilidade, diversidade e acessibilidade. Para finalizar a tarefa apresentaremos um filme (2 minutos) que fechar� o tema. Apresenta��o do filme No arms (Sem bra�os), que apresenta uma mulher sem bra�os e o desempenho de
suas atividades cotidianas de forma independente. Discuss�o: Neste momento discutiremos sobre a din�mica realizada e o filme.
c) Como chamar a pessoa com defici�ncia? Objetivo Vamos conhecer e diferenciar as diversas express�es, comumente utilizadas para referenciar-se a uma pessoa com defici�ncia e compreender e analisar a raz�o de cada uma dessas express�es, diferenciando cada uma delas, exemplificando e dando �nfase na forma correta de se referir � pessoa com defici�ncia de forma
correta e socialmente positiva e respeitosa. Descri��o Apresenta��o de slides, com as diversas express�es, suas varia��es, explica��es e uma s�rie de charges ilustrando situa��es cotidianas de forma humorada e positiva, refor�ando o conceito de respeito e igualdade. Discuss�o: Neste momento discutiremos sobre as diversas express�es, suas implica��es e por que devemos nos expressar de forma clara, objetiva e
sem preconceitos ou tabus. d) Tecnologias Assistivas para uso do computador Objetivo: Fornecer aos monitores informa��es sobre adapta��es, softwares, hardwares e mobili�rio existentes para uso do computador como alternativas para inclus�o digital da pessoa com defici�ncia. Descri��o: Mostrar alternativas existentes atrav�s de slides e dar sites de refer�ncia. Essa atividade vem depois de
viv�ncia sobre como atender uma PcD num Centro do Acessa SP (�E agora, ele chegou?!�), para mostrar que j� h� solu��es e alternativas. Essas ser�o recebidas com al�vio e vistas com outros olhos, pois os Monitores acabaram de enfrentar o problema na atividade anterior. Apresenta��o de dois cases: � A hist�ria de David � Dedos dos p�s Discuss�o: Neste momento discutiremos
sobre as diversas express�es, suas implica��es e por que devemos nos expressar de forma clara, objetiva e sem preconceitos ou tabus. Atendimento e Acessibilidade
Objetivo Estabelecer correla��es entre temas e conceitos j� abordados e a tem�tica da Defici�ncia, para desmistificar conceitos vigentes e facilitar o processo de inclus�o digital. Descri��o: Organizar grupos de discuss�o, que receber�o textos par discuss�o. Cada grupo vai identificar rela��es entre o texto lido e o conte�do dos dois dias de treinamento. Os temas propostos s�o:
Valores, cren�as e preconceitos; fazer a rela��o com o atendimento no Posto; Voluntariado/Projetos: a PcD desempenhando o papel de volunt�rio (ativo) ao inv�s de sempre estar no papel do receptor da a��o (passivo); � poss�vel promover essa invers�o de pap�is no Posto? Ou em outro local? Vulnerabilidade da PcD (decorrente de sua condi��o e n�o da ado��o de uma postura marcada pelo paternalismo e assistencialismo) � fazer rela��o com a
import�ncia da Acessibilidade; Auto estima da PcD � o que o Monitor pode fazer para contribuir nesse sentido, por meio do seu trabalho? Diversidade � tamb�m inclui a condi��o da Defici�ncia. Fazer a rela��o com o atendimento no Posto, enfatizando a postura de naturalidade e o direito � acessibilidade. Como receber a pessoa com defici�ncia no Acessa SP Esperamos que as
sugest�es acima contribuam para o aproveitamento do usu�rio; pode ser proveitoso incorpor�-las em sua rotina.
Dicas: � Pergunte qual � a necessidade e o interesse da pessoa, em rela��o ao Posto do Acessa SP; � Veja se � poss�vel atend�-la com a ajuda de um volunt�rio (pessoa da fam�lia ou amigo); � Utilize a rede de Suporte Social da cidade para responder �s necessidades; � Verifique na lista do Acessa S�o Paulo se h�
atendimentos semelhantes, que possam dar id�ias. Com o tempo, voc� descobrir� outras maneiras de receber estes usu�rios nos Postos do Acessa SP e descobrir� diferentes formas de atend�-los. A socializa��o � um aspecto importante e deve ser estimulada: � bom que a PcD freq�ente festas, participe de passeios e visite as casas de seus colegas. Trate-os com
naturalidade Pergunte diretamente a eles qual a melhor forma de interagir
Defici�ncia visual � Pergunte se ele j� usa algum dispositivo de aux�lio para trabalhar no computador; � Explique o tipo de sistema (Linux) que existe no Centro e sua incompatibilidade com softwares acess�veis; � Se houver uma m�quina com Dual Boot, deix�-la para uso de usu�rios com defici�ncia visual;
� Saiba o que o usu�rio deseja utilizar do servi�o;
� Leia ou pe�a para algu�m ler o que est� escrito no monitor; � Se a pessoa tiver baixa vis�o, se poss�vel, utilize os recursos para ampliar o tamanho das letras; � Se poss�vel, deixe as informa��es dispon�veis em �udio para o usu�rio ouvir; � Identifique os conte�dos de uma figura e descreva a imagem e a sua
posi��o; � Se o usu�rio possui computador em casa com adapta��es, grave a informa��o em um disquete para que o usu�rio possa acessar em sua casa; � Amplie o tempo dispon�vel para a utiliza��o do computador; � Ajude s� na medida do necess�rio; � Tenha um comportamento o mais natural poss�vel, sem super prote��o, ou pelo contr�rio, ignor�-lo. Pessoas surdas ou com defici�ncia auditiva � Quando
quiser falar com uma pessoa surda, se ela n�o estiver prestando aten��o em voc�, acene para ela ou toque levemente em seu bra�o; � Se ela fizer leitura labial, fale de frente para ela e n�o cubra sua boca com gestos e objetos. Usar bigode tamb�m atrapalha; � Quando estiver conversando com uma pessoa surda, pronuncie bem as palavras, mas n�o
exagere. Use a sua velocidade normal, a n�o ser que lhe pe�am para falar mais devagar; � N�o adianta gritar; � Se souber algumas palavras na l�ngua brasileira de sinais, tente us�-las. De modo geral, suas tentativas ser�o apreciadas e estimuladas; � Seja expressivo. As express�es faciais, os gestos e o movimento do seu corpo ser�o boas indica��es do que voc� quer dizer, em substitui��o ao tom
de voz; � Mantenha sempre contato visual; se voc� desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou; � A pessoa surda que � oralizada (ou seja, que aprendeu a falar) pode n�o ter um vocabul�rio extenso. Fale normalmente e, se perceber que ela n�o entendeu, use um sin�nimo (carro em vez de autom�vel, por exemplo);
� Nem sempre a pessoa surda que fala tem boa dic��o. Se n�o compreender o que ela est� dizendo, pe�a que repita. Isso demonstra que voc� realmente est� interessado e, por isso, as pessoas surdas n�o se incomodam de repetir quantas vezes for necess�rio para que sejam entendidas; � Se for necess�rio, comunique-se atrav�s de bilhetes. O importante �
se comunicar, seja qual for o m�todo. � Descubra o que o usu�rio deseja utilizar do servi�o; � Pergunte se ele necessita de seu aux�lio para usar o computador, pois muitos usam o computador como uma pessoa sem defici�ncia. Surdo-mudo? Voc� sabia que � errado dizer �surdo-mudo�? Algumas pessoas surdas n�o falam porque n�o aprenderam a falar. Elas n�o s�o mudas, porque podem emitir
sons. A pessoa muda � aquela que n�o consegue emitir nenhum som. As pessoas surdas podem se comunicar de v�rias formas, uma delas � atrav�s da l�ngua de sinais, que funciona como uma linguagem gestual. Defici�ncia f�sica � Pergunte o que a pessoa necessita utilizar do Posto; � Pergunte se faz uso do computador com independ�ncia; � �s
vezes, pessoas com defici�ncia f�sica podem ter alguma dificuldade para falar. Isso n�o quer dizer que tenham uma defici�ncia mental, tamb�m. Se voc� n�o compreender o que a pessoa est� dizendo, pe�a para que repita. Isso demonstra interesse e respeito e as pessoas com dificuldades de comunica��o n�o se incomodam de repetir; � Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades para andar,
fazer movimentos involunt�rios com pernas e bra�os, apresentar express�es estranhas no rosto e ter dificuldade para falar. N�o se intimide com isso. S�o pessoas como voc�. Geralmente, t�m intelig�ncia normal ou, �s vezes, at� acima da m�dia;
� Explique o tipo de sistema que existe no Posto (Linux) e sua incompatibilidade com softwares acess�veis. Se houver um computador com Dual Boot, reserve-o para pessoas que precisam dele; � Se necessitar empurrar uma pessoa sentada numa cadeira de rodas e parar para conversar com algu�m, lembre-se de virar a cadeira de frente, para que a pessoa
tamb�m participe da conversa; � Empurre a cadeira com cuidado para evitar acidentes e preste aten��o �s pessoas que caminham � frente; � Para uma pessoa sentada em cadeira de rodas, � inc�modo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se a conversa for demorar mais, sente-se ou abaixe-se para que voc� e ela fiquem com os olhos no
mesmo n�vel; � Respeite o espa�o corporal. A cadeira de rodas (assim como as bengalas e muletas) � quase uma extens�o do corpo. Agarrar ou apoiar-se nesses equipamentos n�o � como se encostar a uma cadeira comum; � Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permiss�o para a pessoa que a utiliza; � � mais seguro subir rampas ou degraus de frente. Para
descer, � mais seguro de costas; � Para subir um degrau, incline a cadeira para tr�s, levante as rodinhas da frente para apoi�-las sobre o degrau; � Para descer um degrau, � mais seguro faz�-lo de marcha � r�, sempre apoiando a cadeira, para que a descida seja sem solavancos; � Para subir ou descer mais de um degrau em seq��ncia, �
mais seguro pedir a ajuda de outra pessoa; � Se voc� estiver acompanhando uma pessoa com defici�ncia que anda devagar, procure acompanhar o passo dela; � Sempre mantenha as muletas ou bengalas pr�ximas � pessoa com defici�ncia; � Se o usu�rio possui computador em casa com adapta��es, grave a informa��o em um disquete para que o usu�rio possa acessar em sua casa; � Amplie o tempo
dispon�vel para a utiliza��o do computador; � Ajude s� na medida do necess�rio;
� Tenha um comportamento o mais natural poss�vel, sem super prote��o, ou pelo contr�rio, ignor�-lo. Defici�ncia mental � Aja naturalmente ao dirigir-se a uma pessoa com defici�ncia mental; � Trate-a com respeito e considera��o, de acordo com sua idade; � N�o a ignore. Cumprimente e despe�a-se dela normalmente, como faria com qualquer pessoa; � D� aten��o a ela, converse e vai
ver como pode ser agrad�vel; N�o subestime sua intelig�ncia. As pessoas com defici�ncia mental levam mais tempo para aprender, mas podem adquirir muitas habilidades intelectuais e sociais. Consultoria T�cnica: Marta Gil e Aline Medina