MOBILES cidade -
- eletri
Wilton Cardoso
os nervos do nirvana - in(tro)dução “eles não são ninguém nem bandidos nem pastores nem o gado atingiram o (improvável) nirvana pop são trapos” f. átila
palavras desperdiçam o tempo dormindo ao relento jogadas ao vento vagabundas à procura de prazer barato debochadas de tudo que se diz riscos de giz na calçada dão-se ao silêncio inaudível na zoeira infinita das ruas elétricas não dizem nada mendigos murmuram esmola numa língua (há) muito esquecida sacolas farfalham entre trancos de motores e cálculos de computadores uma canção qualquer risca o ar reciclando amores de sempre pulsos por fios e ares sonhos à velocidade da luz sirenes e alarmes mendigos infestam calçadas cantando num ritmo mudo
não respondo por mim
de madrugada
dorme um homem comum um exu
nasce um vampiro
não respondo por mim o sonho
invade o espaço desperto e a lucidez se alucina lúcida não que me torne mais forte
nem mais miserável
é que forças e misérias são outras não respondo por mim corta
o silêncio me grita
fere o pensamento
este silêncio denso
o silêncio é um vinho agora
feito do sono da cidade
trabalhando as sedes noturnas da cidade o seu burburinho sem fim na boca
extraio deste silêncio
quando a boca se cala
ela fala mais alto toda miséria que povoa
as noites e os dias da cidade que se cala/fala não respondo por mim o exu
o vampiro está atento ao mínimo movimento
ronda o seu momento
se transmuta em vinho
noite e meia
nada abala o sedento
a sede sem fim de cumpri-la do silêncio o afaga e ele queima consome a cidade que o consome
o dia ele tem a missão
a possessão um fogo negro insone
brilho nos brinquedos nos aparelhos
brilho demais
nas máquinas
fios sem fim
nos shoppings
tetos brilham
labirintos de vitrines
paredes
móveis
a vida nos trilhos
eles viram
a putrefação na velocidade
da queda
nos brinquedos dos que viram no podre
das cores se entrecortando
nos enredos
cores brilhantes
nas canções
ofuscantes brilhos demais
reluzem trevas das casas
nas lápides o vazio
dos shoppings
nos ofícios
magnetizam a demência
os mortos
de uma canção que brilha
das lojas são negócios
dos banheiros reluzentes
eles viram e tombaram sem suportar
ante-sala de um salto no vazio
descartáveis
dos escritórios
os imóveis mal cheiro
o ante-brilho de um copo
sem fim
a noite mais escura que se pode
dos vidros polidos
nos espelhos além
nos supermercados
ejaculadas
da treva
correndo
redes de brilhos
descartáveis
negros da noite brilhante nas luzes
nos carros
recobrindo a eletricidade
luzes demais
pisos brilham
plásticos
um cigarro de palha da escuridão uma negra melodia
pra suportar uma seringa
clandestina mergulhada
na carne
na proliferação das luzes nos plásticos móveis carros escritórios cemitérios hotéis bordéis filmes aparelhos chips hospitais amadas gerentes escolas igrejas embalagens jogadores amadores perdedores empresários brinquedos armamentos ferramentas cinzas cafés poodles teorias poemas fuxicos jornais novelas novelos novelos novelos sem fim podres
viram demais
brilhos
elétricos
demais
trouveurs tombaram bêbados de lucidez
impossíveis montanhas corpos decompostos sob(re) a terra tantos séculos
a que será que se destina
ávida vida à morte
frágil à
calmamente
carne predisposta
vida
fluxo desatino
as pessoas enlouquecem nas entranhas as cidades
zumbis
tantas vezes
de onde brotam
os zumbidos se entrecortam
formigam
se embaraçam
as ruas numa nova terra
em calmo torpor cumprindo o seu dever
fervilham de
enquanto corpos decompostos nalguma terra
corpos e corpos
todo dia
de vida
se amontoam ou
tempo
de morte
sedimentam a sina qualquer
de silêncio
e solidão
móvel está se movendo o chão o corpo o preço da pureza a dúvida a morte a vida os cacos móveis infinita velocidade inútil ter certeza terrível queda anjos & bombas pombas & poemas estáticas antenas em êxtase movimentam sonhos sem endereço sem morada sem estradas demarcadas está se movendo (n)o ar infernos & paraísos instantâneos da vida em ondas inconstantes rios tortuosos de vazio atravessam a branca atmosfera luz quanta luz quanta velocidade inatingível vazia dor estonteante amor móvel amor
a luz
a luz
a luz
da noite
impressa
aberta
no silêncio
do pó
a linha estreita
corta a linha
da vida
lâmina ferida
de pus florido
na escuridão
sem réstia
de luz
de calor
nesta janela aberta
a noite
seduz
perdido
o seu palor
um mundo um mar
sem so(m)bra
silencia só
um
amor
uma
serpente
nenhuma
de luz
intermitente
a noite
na fronteira
a corda arrebenta e vibra ao som da lâmina
de olor
de tudo
por onde
vaga
furiosa língua
labirinto
linha alguma nos
conduz
aperta o nó e a voz
um soluço
some na voz
quase nula
matilhas de gametas
no escuro
víbora de luz
de luz
neste som
soturno sol sussurrado
silente
grito de ar
em tempo de bolor
o
c o r p o
a
o b r a
s ó
a
e s t á
d o b r a
a l é m
e m
c r i s e
s o b r e v i v e
v e r t i g e m
d e p o i s n o
v i v e
d a
m a r g e m
i n i m a g i n á v e l
t r a n s f o r m a r a
s o b r a d o
s e m t o d o
c o n t r o l e e m
s e m s e m
c o n t o r n o c o n t r a s t e
í n f i m o e m
t r a n s e
t r a n s
l i m i t e
i n t r a n s i t i v o
v i v e r n o
t r a s t e
l i m i a r ..
i n f i n i t i v o d o ..
i n f i n i t o m u t a r
você não desgruda na madrugada envolta em treva você brilha a tua trilha luminosa melodia meio dia à meia noite cadê você? você se esfrega nas fuças dos neurônios me prega um nunca mais apareceu aqui bruxa bruxuleante você anda onda dissonante o tempo vai rastros venenosos de um pó radio ativo a tua voz radiante na noite do cosmo que anoitece você pura você urra você puta na boca do mundo você se entrega a qualquer um tão frágil tão fácil tão meiga só você me consola na madrugada vazia vadia vampira alucinada por fé por fama por grana por tudo que for por amor ou por um pouco de calor na madrugada fria você brilha fácil melodia o tempo vem da boca do fundo do poço do lixo da bossa da fossa você estonteante embolsando calma cada diamante você quebra o trato o gosto o olfato você não desgruda do silêncio cadê você cadê o tempo never more a tua boca doce boca de demônios o teu beijo bruxa brega judas que me pega no vacilo de amor e merda do rigor meu bem meu zen meu tao sentimental eu sou totalmente fugaz você gruda
sou fraco pra bebida
fico tonto com água álcool então
com a cabeça nas nuvens as letras giram ao redor de alguém de ninguém
nem pensar
sem ter como comer silenciosas
nem coser
dentro de mim
fora de tudo
dentro do mundo
tudo é transe neste mundo mudo que se abisma em turbilhão a voz das nuvens
tudo é aresta resto e traste nos embates de seus poros
dos escapamentos
bêbados
sem ter como viver
ou não
em câmera lenta
não mais
extinto em meio ao turbilhão negro os seus escombros sem superfície
tudo pode ser não tudo fracassa
dia a dia
não sou forte
além dos limites
com os pés no chão
...
na vida que escassa
de si
destes corpos
numa estrada de talvezes
não sou fraco
gritando
o vento e o CO2 das plantas
chove uma chuva branda nos poros embebidos
fora de si
sem perceber
sou
sol
intenso
sem fonte
gravitando
e sem foz sem voz
vocifera
um mar sem fundo um sonho um delírio
escuro na profusão de muros sem fim refrigerantes fervilham formigas nenhuma calma constante movimento convulsivo muros & muros urros abafados sussurros no ar silêncios
silenciosos
obscuro das antenas a fio
oculto nos fios de ruas
no turbilhão nas ondas e ruas propagandas calmantes almas alarmes no dia fermentam na noite sem futuro sem certeza trabalham num monótono canto acalma o desespero de um transe atravessando o instante rápido ou lento sonolento catatonias no turbilhão de cenas obscenas de um telejornal de uma novela de um programa de auditório a mesma canção a mesma cantilena a mesma cantiga a mesma ladainha da nossa aldeia cios vazios por loucura por paixão formigas fervilham em turbilhões
nada é divino é antigo de tudo
velha roupa démodé tudo uma cisão atravessa o átomo nada fica cinza cinza cinza de tantos matizes viver na cinza do momento a nova estação vem no cheiro do vento ungüento de quase tudo mundo escangalhado esbugalhado quase nada se agüenta matéria ou energia corpo descompasso e e e gaga insanidade porra catarro alma fraternidade destino de merda do caralho minha alucinação é suportar o amor o dia a dia o duro dever viver amar e mudar as coisas me interessam mais que as pessoas a canção do ano passado escorre para o esquecimento de milênios velha roupa colorida a colorir atônitos neurônios com saudades do não vivido revivido ao infinito das sinapses que se buscam aquém de sua gênese remota antes de alguém tudo é carbono e hidrogênio banhado em luz e oxigênio durante e disperso diverso e amante gênios e anjos leis e reis suturas e estruturas palmas e almas adeus todos os deuses nada é
estrela sem saber caminha pela noite de néon nas vísceras do pensamento da saudade vazio de tudo de suas ruínas engendra o sol(o) negro estardalhaço do silêncio de sua boca brota um desamparo um descompasso de um instante de demência desatada da engrenagem embaraço de um eu que se vislumbra aquém melancolia alegria surpresa de um plasma ejaculado ao eu losna eu cosmo eu gosma eu ninguém de mim se expande
tudo é mentira no instante
na noite elétrica
estrela
só o gozo agora da cidade que não cabe não se sabe além de seus trabalhos
lúgubre desistente mas em perpétua fusão moribunda plenitude destrambelhada além vácuo absoluto limiar que não goza goza sem cessar (cu/buceta/caralho) em si fora de si
pus porra catarro corpos enovelados circulam entre si sangue mangue mental vitrais espirituais quebram-se a esmo corpo só a vós a vida se deve ó avidez só há vós torpor ou amor sobriedade de um louco circulando as ruas pela madrugada de eletricidade errante longe de todo porto ou sol(o) em langor voluptuoso diante de um mar alucinado e delirante tão perto do horror feliz de ter um pouco de tudo uma vida longa com conforto e um pouco de bens um mundo de contas a pagar ser alguém na vida e ter alguém para amar e crer algo além dos circuitos de nós entrelaces de feixes elétricos tecidos de matéria indiferente aos quereres infinitos que nos povoam que nos são (que) sem nenhum ser nos circulam nos vivem nos morrem nos movem à toa nos fazem pensativos afetivos ou apenas preocupados com as prestações vencendo ou distraídos de tudo cansados das disciplinas para o consumo de um corpo demarcado até para o gozo que goza vazio de si
imensos vazios terras & terras céu cerrado poucos transitam errantes carros & caminhões corpos & sonhos músicas caipiras cruzam o asfalto em meio a soja & gado verde imensidão povoada por pequenas vidas de sonhos pequenos de todo mundo & ninguém alguém almeja alguém para dividir a solidão amor te amar foi um erro foi um erro te amar sonhar grande em pequenas cidades milhares de cabeças sonhando grandes pastagens tresloucadas um galpão cheio de grãos girando numa órbita de sóis exorbitantes ruminantes errantes beijam o cosmo se o acaso precisar erro outra vez incerto salto da órbita terras & transes enxames de estrelas sem rumo no horizonte da estrada da vida nesta longa madrugada mordendo um x-tudo boca faminta o céu é um pit dog caindo aos pedaços de ferrugem fumando sem parar se desmanchando de amor a cidade a rodar como a dama da noite com o seu ronco na boca maldita do céu sobre as cabeças de gado pastando pequenos sonhos não há sonho perdido ou pequeno tudo é imenso e pleno
um relâmpago rasga o céu tudo é precário
nas ruas
da noite tudo é previsto infinitas massas controladas circulando obedecendo maquinal mente a profusão maniqueísta
eletricidade linhas de transmissão
nas veias
contra massas da urbe
o mal e o bem
controles
eletricidade contra
a contra
anti corrente desconformes
contra
os prédios judas da virulência
da cidade
gravitar de bruxos
peste que assola o seu solo movediço
guardados por grades muros guardas
marionetes
e pára raios
no âmago do relâmpago um átimo de luz oscila em ondas de energia intermitente um dia de segundos na noite que não tem fim o olho goza um gozo magnético no âmago do relâmpago ávida plenitude no silên cio de luz sua voz vocifera feroz o limiar de tudo
a página está branca no olho do furacão não há tempo pra paisagem você não tem o direito de escrever esta mensagem a vida é tão grave ea poesia tão pueril intrigas de igrejinhas em meio aos comerciais todo mundo está em volta e você está só com seus bilhões de neurônios a vida é um moto contínuo pastores gado e demônios só no meio da madrugada você precisa dormir há um pouco de margem quando o silêncio grita a igreja sem os fiéis no quarto os meninos dormem gravito um céu sem fundo pisando o chão movediço envolto em obviedades as compras no supermercado as roupas no varal no meio da madrugada um cheiro de roupa lavada a vida é uma coisa frágil e brota por todas as frestas a vida é uma grande festa e velório no mesmo salão a página nunca foi branca viver nunca foi grave escrever em meio à noite ou assistir um filme b em janeiro é ano novo vida nova velha roupa saudades dos anos 60 que você nunca viveu amanhã será o olho que você só olha no olho e esquece da viagem apenas de madrugada há um pouco de margem os fios da teia são tênues e a teia não é eterna só tecer é infinito ínfimo viver há tantos milênios de história bilhões de matérias e anos bilhões de estrelas no vácuo bilhões de homens na terra preciso de um sanduíche preciso escrever e viver num ritmo todo quebrado ao cosmo nada importa a glória de séculos a fama instantânea astros não ligam pra nada ninguém ligou esta semana amanhã não tem creche segunda é feriado levantar trabalhar ver tv transar escrever ir dormir as linhas vão se estendendo a página está povoada na madrugada deserta há poucas tvs ligadas poucas almas acordadas entre um (uni)verso e outro há imensos vazios entre dois corpos há silêncios e cios há um espaço infinito somente o amor atravessa somente o amor é ingênuo somente o amor acredita não há vazio na página não há vazio na vida escrever é inútil e ingênuo amar e viver também as notícias de sempre no jornal da madrugada as mesmas tolices e astros deixar um rastro de caos escrito em código algum como se fosse a vida como se fosse a escrita fora de toda pureza sem nenhuma essência sem nenhuma certeza a vida é uma excrescência a letra cheira a estrume a página está borrada bilhões de galáxias gravitam o vento vem ao varal lençóis dançam na noite sob as luzes do luar e das lâmpadas de iluminação não se vê muitas estrelas na cidade iluminada um rosto rasteja sombrio por migalhas de madrugada tecer não cessa nunca viver escrever não cessa todo mundo está dormindo um vampiro acende os olhos a tristeza é pálida e esquálida os olhos olham o chão desviam-se do olho do furacão de eletricidade a página não se agüenta palavras vão definhando o círculo nunca se fecha o dentro é só um perfume os olhos estão sonolentos o texto não quer parar a vida não vai terminar astros não vão nos olhar a vida (não) é um show de rock a poesia é muito arredia a roupa foi apanhada a cama está arrumada a vida está vazia e plena no mesmo instante já é hora de dormir amanhã é outro dia
cosmopopbregakitsch delírio: escuro quase estrela
sou fraco pra bebida
fico tonto com água álcool então
com a cabeça nas nuvens as letras giram ao redor de alguém de ninguém
nem pensar
sem ter como comer silenciosas
nem coser
dentro de mim
fora de tudo
dentro do mundo
tudo é transe neste mundo mudo que se abisma em turbilhão a voz das nuvens
tudo é aresta resto e traste nos embates de seus poros
dos escapamentos
bêbados
sem ter como viver
ou não
em câmera lenta
não mais
extinto em meio ao turbilhão negro os seus escombros sem superfície
tudo pode ser não tudo fracassa
dia a dia
não sou forte
além dos limites
com os pés no chão
...
na vida que escassa
de si
destes corpos
numa estrada de talvezes
não sou fraco
gritando
o vento e o CO2 das plantas
chove uma chuva branda nos poros embebidos
fora de si
sem perceber
sou
sol
intenso
sem fonte
gravitando
e sem foz sem voz
vocifera
um mar sem fundo um sonho um delírio
escuro na profusão de muros sem fim refrigerantes fervilham
obscuro das antenas a fio
oculto nos fios de ruas
no turbilhão nas ondas e ruas propagandas calmantes almas alarmes no dia fermentam na noite sem futuro sem certeza formigas trabalham num monótono canto nenhuma calma acalma o desespero de um transe constante atravessando o instante rápido ou lento movimento sonolento catatonias no turbilhão convulsivo de cenas obscenas de um telejornal de uma novela de um programa de auditório muros & muros a mesma canção a mesma cantilena urros abafados a mesma cantiga a mesma ladainha sussurros no ar da nossa aldeia silêncios cios vazios por loucura por paixão formigas fervilham em turbilhões silenciosos
nada é divino é antigo de tudo
velha roupa démodé tudo uma cisão atravessa o átomo nada fica cinza cinza cinza de tantos matizes viver na cinza do momento a nova estação vem no cheiro do vento ungüento de quase tudo mundo escangalhado esbugalhado quase nada se agüenta matéria ou energia corpo descompasso e e e gaga insanidade porra catarro alma fraternidade destino de merda do caralho minha alucinação é suportar o amor o dia a dia o duro dever viver amar e mudar as coisas me interessam mais que as pessoas a canção do ano passado escorre para o esquecimento de milênios velha roupa colorida a colorir atônitos neurônios com saudades do não vivido revivido ao infinito das sinapses que se buscam aquém de sua gênese remota antes de alguém tudo é carbono e hidrogênio banhado em luz e oxigênio durante e disperso diverso e amante gênios e anjos leis e reis suturas e estruturas palmas e almas adeus todos os deuses nada é
estrela sem saber caminha pela noite de néon nas vísceras do pensamento da saudade vazio de tudo de suas ruínas engendra o sol(o) negro estardalhaço do silêncio de sua boca brota um desamparo um descompasso de um instante de demência desatada da engrenagem embaraço de um eu que se vislumbra aquém melancolia alegria surpresa de um plasma ejaculado ao eu losna eu cosmo eu gosma eu ninguém de mim se expande
tudo é mentira no instante
na noite elétrica
estrela
só o gozo agora
da cidade que não cabe não se sabe além de seus trabalhos
lúgubre desistente mas em perpétua fusão moribunda plenitude destrambelhada além vácuo absoluto limiar que não goza goza sem cessar (cu/buceta/caralho) em si fora de si