MITOLOGIA CELTA
Quem são os celtas Fontes As crenças primitivas Os Druidas Lugares de culto A vida pós-morte Deuses e mitologia Bibliografia
Quem são os celtas Não formavam uma tribo única, e sim grupos bastante diferenciados. Os bretões ou kimrys ocuparam a Bretanha francesa e o País de Gales; os gálatas Asia Menor; os gauleses, grande parte do que hoje é a França. Os germânicos lhes fizeram uma guerra de extermínio: os boios, uma de sus tribos, que ocupavam o que é atualmente a Boêmia, lhe lhe deram seu nome, foram suprimidos pelos germânicos de maneira tão radical que os autores clássicos famaram do "desertum boiorum", o território osem população. Assim, não se pode falar de uma “raça celta” e sim diversos povos de diferentes origens que compartilhavam certas características. Alguns traços comuns de língua, instituições sociais e religiosas e, em geral, formas de vida, permitem considerar a idéia de um “povo celta”. Até o término do século 5 a.C., os celtas da Europa oriental ou cultura de "Halistatt", extraiam ferro para fabricação de armas e ferramentas, no tempo que se estendiam por todo o continente, chegando à França e passando à Peninsula Ibérica, como afirmam os primeiros historiadores gregos. Para muitos "La Tene" representa a primeira cultura que se pode chamar propriamente de celta. Os gregos distinguiam entre estes celtas orientais, aos quais chamaram Galatoi e os do oeste da Europa, denominados "Keltoi". Os romanos especificavam mais, e chamam "Galli" (gauleses) aos celtas de França; aos das Ilhas Britânicas, chamaram de duas formas: "Britanni" (britânicos) e "Belgue" (originários de Bélgica). Compartilhavam uma cultura e costumes religiosos e sociais, tinham uma língua e tradições artísticas comuns. Estavam divididos em tribos aristocráticas governadas por chefes militares empenhados em continuas lutas internas. As enormes distâncias que separavam umas tribos das outras debilitaram a comunicação e favoreciam a desintegração. Ao final do século 3 a.C., a influência dos
celtas na Europa estava em declive. Não transcorreu muito tempo antes que fossem ameaçados em várias frentes pelos germanos, dácios e romanos. Um século mais tarde, apenas uma parte do vasto território seguia sob seu controle. Somente a Galia e as Ilhas Britânicas conservavam sua independência e identidade. No século 1 a.C., Galia foi invadida pelo imperador Júlio César e incorporada ao Império Romano. A Grã Bretanha foi rebatizada com o nome de Britania. Os celtas formavam uma sociedade militar governada por valentes reis e rainhas guerreiros. Além de magníficos guerreiros, os celtas foram excelentes camponeses. Basearam sua economia num amplo comércio a aprenderam de gregos e romanos como cunhar moedas. Todo este tempo, a Irlanda celta, livre de qualquer intento invasor, tinha desfrutado de uma paz e independência quase absolutas. Como resultado deste clima de tranqüilidade, sua cultura, tradições e língua (que os lingüistas chamam "goidelic") e que em sua forma moderna se conhece como “gaélico”, puderam sobreviver muito mais tempo que em qualquer outro lugar do mundo celta. Na verdade, a ordem social da Irlanda permaneceu virtualmente intacta até muito depois de a ilha se ter convertido oficialmente ao cristianismo. Por esta razão, a mitologia irlandesa tem conservado sua cultura melhor que qualquer outra mitologia celta.
Fontes A falta de documentos é um dos problemas com quem tenta estudar o povo celta. Alguns possuíam escrita, porém pouco dela se conserva e a literatura apenas foi transmitida na forma de tradição oral que se altera facilmente e morre facilmente. Além disso, os sacerdotes celtas resistiam, por razões espirituais, a consignar por escrito qualquer coisa referente à religião. Há pequenas inscrições na Gália, escritas em lado, e que dão apenas uma informação indireta. Mais importância há nos relatos de autores clássicos, gregos e romanos, especialmente Júlio César. São parciais, referentes às províncias romanas habitadas por celtas, ou relativos às guerras com eles mantidas. Naturalmente, pouco falam sobre as épocas mais remotas, não tendo caráter científico nem historiográfico referente à religião, destacando-se apenas o que é de importância para o desenvolvimento de operações militares ou da colonização. Além disso, os historiadores viam com maus olhos os celtas, empenhando-se sempre em destacar o seu próprio ponto de vista. Outras noticias indiretas nos chegam pelos autores medievais: escritos de bispos que citam superstições, ao combater os restos da antiga religião pagã; lendas e
tradições, muito deformadas, que sobreviveram na literatura popular e que se supõe tenham inspirado os ciclos de gesta medieval, como o rei Artur. Os mitos celtas se conservaram através de duas tradições principais: alguns foram recolhidos por monges cristãos e fixados por escrito, outros se mantiveram vivos nas tradições orais folclóricas e sobreviveram até hoje. A literatura gaélica, baseada inteiramente na oralidade, desapareceu com o idioma. Julio Cesar escreveu que os druidas da Gália consideravam inadequado colocar por escrito seu conhecimento. Em consequência, sua mitologia se perdeu para sempre. Ao final do século 6 d.C., começou-se a registrar por escrito a literatura celta, porém de todos os manuscritos anteriores ao ano 1100 restaram apenas fragmentos. O mais importante da tradição irlandesa é o chamado "Livro da Vaca Parda". Seu “transcritor" (seria incorreto dizer "autor") foi um tal Maelmari, de quem sabemos ter sido assassinado na catedral de Clonmacnois no ano de 1106, durante uma incursão viking. O titulo se origina de um manuscrito anterior do século 7, que São Ciaran tinha escrito utilizando como base a pele de sua vaca. A literatura irlandesa tem como base os feitos de seus heróis guerreiros. As guerras tribais, o valor e a fortaleza individual são os grandes temas desta tradição. Os personagens heróicos eram modelos de conduta para os jovens guerreiros. Podemos dividi-los em três grandes grupos: histórias miscelâneas relacionadas com os reinados de alguns monarcas, o ciclo dos Ulaidh (literalmente "Ulstermen": homens del Ulster), e por último, o ciclo de Fionn mac Cumhaill e os bandos de guerreiros conhecidos como “fiana". Além desta coleção de contos variados, os celtas produziram um bom número de obras pseudo-históricas. Entre elas o "Leabhar Gabhála Eireann", o "Livro da conquista de Irlanda", comumente chamado "Livro das invasões", que descreve as diferentes invasões que a Irlanda sofreu antes da "grande avalanche". Os celtas da Grã-Bretanha herdaram também uma rica tradição mitológica, que também é escassamente documentada. A mitologia da Grã Bretanha se conhece sobretudo graças a uma coleção de lendas chamada "Mabinogion", titulo que Lady Charlotte Guest deu em 1849 a sua tradução ao inglês da coleção de onze relatos gaélicos conservados em antigos manuscritos; estes manuscritos são: o Livro Branco de Rhydderch (em torno de 1300-1325) e o Livro Vermelho de Hergest (entre 1375-1425). ''Mabinogion'' significa, em sentido geral, “conto da infância", e em si não é mais que um relato mitológico sobre a concepção, nascimento e primeiros passos do herói celta.
As crenças primitivas Como a maioria dos outros povos, os celtas primitivos eram animistas, dedicavam sua adoração aos espíritos da natureza, do mar, dos rios, montanhas, etc. A adoração desses espíritos prevaleceu ainda muito tempo depois de haver se desenvolvido culto de divindades pessoais e, de uma forma ou de outra, continuou em cena, mesmo depois do advento do cristianismo. Na Irlanda, certas árvores, como carvalho e o fresno, eram considerados com reverência, em especial alguns que cresciam junto aos poços sagrados e cujo corte era proibido. Uma certa árvore é descrita como um «deus firme e forte», e a destruição por uma tribo hostil era vista com terror. As árvores encarnavam o espírito da vegetação e acabaram sendo honradas como deidades. Se uma árvore crescia sobre uma tumba, acreditava-se representar o espírito do morto. Toda árvore que crescia junto a um poço sagrado, era sagrada também. .As águas - rios, lagos e poços— eram sagradas e tinham caráter divino ou serviam de morada a uma divindade. Muitos rios eram consideravam sagrados por constituir a morada de um espírito ou deusa e, ainda que não tão freqüentemente, de um deus. Nem todos os espíritos das águas eram benéficos. A natureza, às vezes era favorável, outras, hostil. Na Irlanda se prestava juramento em nome de diversos entes da natureza, entre eles a lua, e tais fenômenos naturais sofriam se tal juramento não fosse cumprido. As atividades agrícolas começavam com a lua minguante para estimular o crescimento das colheitas. Em algumas regiões foram encontradas provas de que se celebravam festejos durante a lua nova. A adoração aos animais, que mais tarde originou divindades com formas e atributos animais, é universal e também é vista entre os celtas. O javali aparece em muitas insígnias e sua imagem é vista em moedas. O urso era também uma besta sagrada, e seu nome de arlos surge com freqüência em denominações de lugares como Arto-dunum ou Artobranos. Também se adorou o cavalo, que aparece como símbolo em muitas moedas. Adorava-se também a serpente, como em muitas outras partes do mundo. A serpente estava relacionada com o mundo inferior e, às vezes, era representada junto a um deus chifrudo, que poderia ser Cernunnos, a divindade do mundo inferior. O carneiro estava relacionado com a adoração dos mortos, e com freqüência se encontram estatuetas suas nas tumbas da Galia.
Os Druidas Os Druidas eram os sacerdotes e magos, mestres e juízes. Desde o início da história celta foram uma classe educada
e respeitada por sua sabedoria e conhecedores de seus próprios poderes como intermediários entre as tribos e os deuses. Estes homens eram conhecidos como druidas (palavra que originalmente deriva de um termo para "o conhecimento do cedro" ou "profundos conhecimentos"). Os druidas formavam uma classe privilegiada, isentos de impostos e serviço militar, isso atraía grande número de jovens, que buscavam iniciação na ordem, Houve três categorias desses sábios: os bardos, que imortalizavam a história e as tradições da tribo; os auguristas, que faziam os sacrifícios e adivinhavam o futuro; e os druidas propriamente ditos, que conheciam as leis e a filosofia, conservavam a antiga sabedoria celta. Os bardos adquiriam seu conhecimento pela tradição oral e reconstruindo as genealogias de seu povo, compunham versos para seus chefes e outros aristocratas. As escolas bárdicas, onde se ensinavam essas artes, floresceram na Irlanda ao final do século 7. As atividades jurídicas dos druidas eram de vital importância na sociedade celta. Todos com jurisdição própria, intermediavam disputas individuais, homicídios e pleitos sobre limites territoriais e heranças. Suas decisões eram indiscutíveis. Os druidas eram filósofos da sociedade. Eles estudavam os movimentos dos grandes corpos, a astronomia, o tamanho do universo e da terra, os poderes e as habilidades dos deuses. Outro aspecto importante era seu estudo sobre a vida depois da morte. Eles pensavam que a alma não perecia, porém depois da morte, passava de um corpo a outro. Isto influiu em sua grande valentia na hora do combate. Em todos os lugares do mundo celta, a sabedoria. a literatura e a religião estavam em mãos de um sistema altamente organizado que descansava em três principais classes: os druidas, os bardos e, entre estas duas, uma terceira ordem de adivinhos, conhecidos como "vates" na Galia e "filidhs" na tradição irlandesa. O posto mais alto era ocupado pelos druidas, considerados semidivinos. Eles dirigiam o sistema educacional, faziam cumprir as decisões legais e oficiavam as cerimônias religiosas. Os celtas foram um povo profundamente religioso, e adoravam uma numerosa coorte de deuses e deusas. Seus rituais religiosos tinham papel primordial na consolidação do poder dos druidas e na manutenção da hierarquia social entre os diferentes chefes e tribos. Os "vates" desempenhavam muitas das funções dos druidas e, em alguns aspectos, constituíam uma subordem dentro do primeiro escalão hierárquico. A literatura era competência dos bardos, ao que parece, tão respeitados quanto os próprios druidas. A maior parte das historias dos bardos se perdeu pela simples razão que não de preocupavam em escrevê-las.
Confiavam na memória da tradição oral. Lugares de culto Os primeiros livros medievais que dão normas de conduta revelam que muitas das crenças e costumes pagãos eram vivos no povo. Uma delas fixa a multa que deverá pagar todo aquele que faça oferendas votivas a fontes, árvores ou bosques sagrados (lucos). Outro, o Indiculus superstitionum, da o nome celta destes bosques sagrados, nimidos. Este nome vale por nemeta, plural de nemeton, que significa lugar ou bosque sagrado. Há poucas dúvidas de que, entre os celtas, os primeiros lugares de culto foram os bosques, alguns dos quais continuaram sendo sagrados ainda depois de se terem construído templos neles. Nos templos devia haver um símbolo, ou imagem do deus que ali se adorava e um altar. César fala de “um lugar consagrado”, onde os druidas se reuniam anualmente, e de «lugares consagrados» nos quais se amontoavam os despojos da vitória, provavelmente porque os ofereciam aos deuses. Apesar de poucas alusões a templos gauleses préromanos, há provas de sua existência; porém, mais que edifícios de pedra, foram de madeira e muito simples. A arquitetura era parecida com a de templos romanos, e continham também imagens das divindades a que estavam consagrados. A vida pós-morte Os celtas tiveram idéias sobre a sobrevivência da alma e seu destino no mais além, porém a falta de textos claros e amplos, a falta de unidade, a expansão enorme na geografia e no tempo do que chamamos celta, e a complexidade de seus protagonistas, torna difícil traçar um esquema claro de suas idéias além túmulo. Igual a outros povos, os celtas acreditavam ser necessário prover o morto com bens sepulcrais – utensílios, ornamentos, armas— que seriam usados na vida futura. Nas tumbas se realizavam até sacrifícios humanos, pois o morto devia seguir possuindo seus escravos e mulheres. Onde se situava o outro mundo celta? O único documento explícito e extenso é o chamado «ciclo do mais além», conjunto de tradições tardias, referidas exclusivamente a Irlanda. Alguns deuses abandonaram o solo da ilha e se retiraram a um país chamado Mag Meld, além dos mares de Ocidente. Ali os minutos são séculos e as pessoas não envelhecem, por isso é chamado de Tir nao Og ou Terra da Juventude. Este Elíseos celta recebeu na Grã-Bretanha o nome de Avalon. Os prados estão cobertos pelas flores de uma eterna primavera e o caudal dos rios está formado por doce hidromel. Festins e batalhas são os passatempos dos guerreiros que habitam aquele lugar maravilhoso, e têm por companheiras mulheres de extrema beleza. É uma
região subterrânea governada por uma divindade benéfica, onde o morto leva uma existência agradável. Não eram fantasmas melancólicos que habitavam uma região sombria, e sim almas dotadas de corpos que lhes permitiam gozar dos bens da vida do além. As crenças religiosas, especialmente as relacionadas com a vida futura, conseguiram que os celtas fossem valentes, despreocupando-se com o medo da morte. Deuses e mitologia Os celtas adoravam uma ampla coorte de deuses e deusas. Apesar de conhecermos o nome de várias deidades celtas, sua origem é imprecisa. A principal fonte de informação sobre os deuses celtas insulares são os ciclos do Ulster e o Mabinoglon. Também encontramos valiosa informação sobre a mitologia destes povos na obra pseudo-histórica "Livro das Invasões", versão escrita no século 12 onde há uma explicação mitológica das origens do povo irlandês. (Estamos atualizando e aperfeiçoando aos poucos esta secção). Deuses Amaethon Na mitologia celta, filho de Don e deus da agricultura. Araste Na mitologia britânica uma deusa guerreira. Ela era invocada pela rainha Boudicca quando esta se revoltou contra os invasores romanos. Angus Og Na mitologia irlandesa, deus do amor e beleza. Annwn Na mitologia britânica, é o Outro Mundo. Arduina Na mitologia celta, deusa das florestas, vida selvagem, caça e lua. Argetlam ver Nuada Arianrhod Na mitologia galesa celta, Arianrhod ou Arianrod (RodaPrateada ou Círculo de Prata) era a virgem branca, deusa do nascimento, iniciação, morte e renascimento. Faz o circulo do paraíso. Irmã e esposa de Gwydion. Arianrod Ver "Arianrhod Aywell Na mitologia celta protetor dos povos independentes do norte inglês. Marido de Mm. Badb Na mitologia irlandesa, Badb era uma das formas gigantes de Morrigan. Ela era sufficientemente alta para colocar um pé em cada lado de um rio.
Balor Na mitologia celta, era um rei demônio, deus da morte. Ele governava os Fomori, demônios que viviam na impenetrável escuridão das profundezas do mar e em lagos e poços negros. Foi morto por seu filho Lug, com um tiro de estilingue. Banelae No folclore gaélico, é um espírito feminino cujos lamentos no lado de fora de uma casa prenunciam a morte de um de seus habitantes. Bebhionn Na mitologia celta, Bebhionm era uma giganta que vivia na costa oeste, conhecida por sua beleza e sedução. Bel Bel (Belenos) era o deus celta da luz. Beltane Beltane é o festival celta do deus da luz. É comemorado em 1o de maio, sendo o equivalente na primavera do halloween. É comemorado com danças e fogueiras. Bladud Na mitologia inglesa, pai do rei Lear e considera-se ter encontrado Bath, sendo curado por suas águas. Blodeuwedd Na mitologia celta, esposa de Lleu. Foi criada por Gwydion e Math dos ramos floridos de carvalhos e grama doce, sendo presenteada a Lleu como noiva. Bran Na mitologia celta Bran era a gigante que tinha prazer em batalhas e carnigicinas. Era filho de Lir (ou Llyr) e uma mulher mortal. Levou os gigantes de Gales para a invadir a Irlanda, sendo morto por uma flecha envenenada. Branwen Na mitologia celta, é a deusa do amor. Gilha de Llyr. Brighid Na mitologia gaélica, Brighid (Brigit) era a deusa da metalurgia, dos ferreiros, inspiração poética e terapia. Brigit ver "Brighid Brownie Um espírito do folclore popular irlandês. Eram duendes marrons que viviam nas casas e, se bem tratados, auxiliavam seus ocupantes com as tarefas domésticas enquano estes dormiam. Camulus Na mitologia celta inglesa, era deus de guerra, identificado pelos romandos com Marte. Deu seu nome à cidade de Camulodunum, agora chamada Colchester. Cernunnos Na mitologia celta, deus do submundo e dos animais. Era representado como um homem portando chifres de cervo. Cerridwen Na mitologia galesa, deusa da escuridão e dos poderes proféticos. Ela é a guardiã do caldeirão do submundo, no
qual a inspiração e o conhecimento divino são fermentados. Cian Na mitologia celta, Cian é o deus da medicina. Com He mated with Ethlin who gave birth to Lug. Conal Caernach Mítico herói do reino irlandês de Uladh. Es filho do poeta Amhairghin e da filha do druida Cathbad, o que lhe dá uma situação privilegiada na sociedade do reino. Era irmão e tutot do herói Cú Chulainn, herói de Ulster, a quem acompanha sempre em suas aventuras. Quando pequenos, juraram que se um dos dois fosse assassinado, o outro se vingaria. Quando a rainha Medb invadiu Ulster, Cú Chulainn enfrentou seu exército sozinho, porém estava condenado à derrota por ter ofendido Morrigan, deusa da guerra. Após matá-lo e cortar-lhe a cabeça e a mão direita,os guerreiros do Ulster se alarmaram ao saber o desejo de vingança de Conal: muitos abandonaram a rainha Medb enquanto ele exterminava os autores da morte de seu irmão. Conal assolou a Irlanda castigando um por um os aliados da rainha Medb. Por esta razão obteve seu título, Caernach ("o Vitorioso"). Conchobar Mac Nessa Rei do poderoso reino de Uladh (Ulster), ao norte da ilha de Irlanda. Figura representativa do caráter sagrado da realeza irlandesa e personificação do reino. Como protetor, pacificador, árbitro e juiz supremo, garante a prosperidade do reino. Ainda estava casado quando se enamorou perdidamente por Deirdre, filha de um chefe de Ulster. No momento de seu nascimento, um druida predisse que seria a mulher mais bela da Irlanda, mas também seria a causa da morte e destruição que assolaria o país. Quando Deirdre cresceu, Conchobar já era velho, assim que o rechaçou e teve um caso com um jovem guerreiro chamado Naoise, o rei não deixou de amá-la e fez com que assassinassem Naoise, casando-se mais tarde com Deidre. Ela, desesperada, suicidou-se, jogando-se de um carro em marcha.Fergus Mac Roth, aborrecido com o comportamiento de Conchobar, passou-se para o lado dos inimidos de Ulster e começou uma guerra. Conchobar morreu por magia, um projétil feito com Conal com o cérebro de um rei de Leinster assassinado, que se alojou em seu crânio. Os médicos aconselharam ao rei repouso e tranquilidade, porém anos mais tarde sofreu um acesso de fúria e, em conseqüência, o projétil mágico o matou. Cordelia Na mitologia galesa-celta, filha de Llyr. Ela tem dois amantes, Gwynn e Gwythr, que lutam por ela no dia 1o de maio de cada ano e continuarão lutando até o dia do juízo, quando um deles será vitorioso e casará com ela. Creidhne Na mitologia celta, deus dos trabalhos em metal. Creurdilad
Na mitologia celta, filha de Lludd e amante de Gwyn ap Nudd e Gwyrthur ap Greidawl. Sua mitologia é a mesma de Cordélia, com mudança no nome dos amantes. Cuchulain Herói celta, figura central de um ciclo de lendas irlandesas. Ele é associado com seu tio Conchobar, rei de Ulster; seus feitos heróicos famosos são descritos no Livro da Vaca Parda. Cuchulinn Na mitologia celta, Cuchulinn é um rei herói de Ulster e filho de Lugh. Cuculain Na mitologia celta, apelido de Setanta, o guerreiro filho de Dechtire e Lug. Ele ganhou este nome quando matou o cão de guarda do ferreiro Culain e concordou em guardar os campos de Culain por um ano enquanto um substituto era treinado para o trabalho. Cú Roi Herói mitológico irlandês do Ciclo do Uladh. Habitante do mundo de além túmulo, onde possui uma fortaleza acessível só no Samhain e cuja entrada é capaz de ocultar ao resto dos mortais. É capaz de transformar sua aparência em forma de sombra, monstro ou peixe. É um juiz de grande prestígio entre os heróis do Uladh. No relato conhecido como o Festim de Bricriu, quando vários guerreiros buscam seu destaque sobre os demais, Cú Chulainn viaja ao mundo do além túmulo, em busca do reconhecimento de Cú Roi. Este, por meio de sucessivas transformações, faz testes mas é sempre derrotado pelo campeão do Ulster, não tem mais remédio que reconhecer a sua primazia entre os heróis. É também um personagem relacionado com o mundo da morte; em sua sinistra fortaleza, os muros são rematados com filas de cabeças cortadas. Em alguns relatos é conhecido como “O homem do manto cinza” e é descrito portando um caldeirão, símbolo da ressurreição. Cú Roi morre traido pela própria mulher, nas mãos de Cú Chulainn, a quem havia humilhado. Como personagem con características divinas, só podia morrer por sua própria espada; Cú Chulainn a utiliza para matar um salmão onde, segundo a tradição, se achava a alma de Cú Roi. Segundo outra versão, simplesmente morreu afogado. Dagda "O Deus Bom." Deus da fertilidade, abundância, terra. Senhor da vida e da morte. Deirdre Na mitologia celta, era a bela noiva prometida de Conchobar. Ela fugiu com Noísi, e morreu de tristeza quando Conchobar matou-o e a seus irmãos. Diancecht Na mitologia irlandesa, deus da cura. Dis Na mitologia gaulesa, era o deus da morte do qual todos
os gauleses descendiam. Druantia Na mitologia britânica, Druantia era a deusa druida do nascimento, sabedoria, morte e metempsicose. É a mãe do alfabeto das árvores irlandês. Dylan Na mitologia celta, deus da escuridão, um dos filhos gêmeos de Gwydion e Arianrhod. Ele era um deus do mar. Elaine Na mitologia celta, Elaine (Lily-Maid) era a deusa virgem da beleza e da lua. Epona Divinidade dos cavalos e as mulas na mitologia gala, que passou a a religião celto-irlandesa con o nome de Edain, cujo culto era um dos mais estendidos em todo o território europeu, desde Roma até o Danubio, cuja importância variava segundo as regioes. Era comum representá-la sentada no lombo de um cavalo, ou de pé em meio a uma manada de cavalos e, com freqüência, é mostrada alimentando os potros. Aparece envolta em largas roupagens – um tipo de túnica enrolada na cintura, e com um diadema na cabeça. Seus atributos são um frutos e a cornucópia. É provável que, a princípio, Epona fosse vista pelos celtas como uma égua, ou possivelmente como um grande cavalo branco. Seu equivalente na mitologia galesa é Rhiannon, esposa de Pwyl, obrigada a carregar as visitas de seu marido até o interior do palacio. Converteu-se na deidade preferida da cavalaria romana, como provado nas moedas nas quais há uma deusa com cabeça de cavalo, assim como as múltiplas imagens suas que adornavam cavalariças e estábulos. Eriu Na mitologia irlandesa, deusa do destino. Etain Na mitologia celta, Etain (A Brilhante) era the tripla deusa do sol, água, cavalos, fragâncias, beleza, música e transmigração das almas. Ethlin Na mitologia celta, era filha de Balor. Balor, aterrorizado pela profecia de que seria morto pelo neto, trancou Ethlin numa torre de vidro e colocou guardas para vigiá-la. Contudo, Cian disfarçado como mulher, entrou na torre e uniu-se a ela. Fata-Morgana Na mitologia irlandesa celta, Fata-Morgana é a deusa do mar, das ilusões visuais, encantamentos, destino e morte. É a rainha das ilhas Fortunato. Finn MacCool Na mitologia celta, profeta irlandês, guerreiro e curandeiro. Ele aprendeu essas habilidades tocando a carne de Fintan ou, em outras versões, por ter bebericado o vinho divino. Fintan
Na mitologia celta, o salmão da sabedoria, era um metamorfo. Foi o unico irlandês a sobreviver ao dilúvio mudando sua forma para um falcão para sobrevoar as águas e depois em salmão para nelas sobreviver. Tendo comido nozes mágicas recebeu todo o conhecimento, mas ficou preso numa rede e foi comido por Finn MacCool que acabou adquirindo seu conhecimento e seus poderes. Fomori Na mitologia celta, são demônios que vivem na escuridão impenetrável do mar, lagos e poços escuros. Gawain Na mitologia celta, era filho do rei Lot de Orkney ou do deus-sol Lug. Gawain foi um dos mais leais e nobres seguidores de Artur. Gedeon Na mitologia britânica, era uma deusa do oceano. Goibhniu Na mitologia celta, era deus dos ferreiros. Govannan Na mitologia celta, Govannan era a filho de Don e deus da metalurgia. Gronw Pebyr Na mitologia celta, Gronw Pebyr é deus da escuridão. Gwydion Na mitologia celta, era a filho de Don, um mestre da fantasia e ilusão, que ensinou aos humanos tudo que é útil e bom. Gwyn ap Nudd Na mitologia celta, Gwyn ap Nudd (Gwyn) é o senhor do submundo e mestre dos caçadores. Ele vive em Glastonbury Tor. Gwyrthur ap Greidawl Na mitologia celta, Gwyrthur ap Greidawl (Gwyrthur) é o rival de Gwyn ap Nudd na afeição de Creurdilad. Ele é um deus solar, representando o dia. Herne The Hunter No folclore inglês, Herne o Caçador é o espírito de um caçador que protege os viajantes através de Windsor. É personagem frequente dos contos de Robin Hood. Isolde Na mitologia celta e na lenda medieval, Isolda era a esposa do rei Marcos, da Cornualha, tendo sido trazida da Irlanda pelo sobrinho do rei, Tristão. Ela e Tristão acidentalmente bebem uma poção do amor dada por sua mãe para ser consumida no seu casamento, o que os torna inseparáveis amantes e, finalmente, vítimas fatais deste amor. Lir Na mitologia celta Lir (ou Lleyr ou Llyr) era o Velho Homem do Mar. Lleu Na mitologia celta, Lleu era deus da luz, irmão gêmeo de Gwydion e Arianrhod.
Lludd Ver Nudd Llyr Na mitologia galesa, deus do mar e relacionado ao irlandês Lir. Luchtaine Na mitologia celta, era o deus das rodas. Lug Na mitologia celta, era o sol, deus e mestre de todas as habilidades e ofícios. Ele era filho do rei demônio Balor. Lugh Na mitologia irlandesa, era deus da luz. Mabon Na mitologia celta, Mabon era o filho da luz, comparado ao Apolo romano. Era o deus da liberdade, harmonia, música e unidade. Macha Na mitologia irlandesa, deusa de jogos atléticos, festivais e fertilidade. Manannan mac Lir Na mitologia celta, era the deus do oceano. Mark Na lenda celta, era rei da Cornualha, tio de Tristão e esposo de Isolda. Mm Na mitologia celta, Mm era the deusa do pensamento dos povos independentes do Norte. Morrigan Morrigan era a deusa celta da guerra e da morte. Naoise Na mitologia irleesa, Naoise era o amante de Deirdre. Foi morto por seu tio Conchobar. Nemetona Na mitologia celta, Nemetona era a deusa da guerra. Nimue Na mitologia celta, era uma metamorfa que amou Merlin. Após uma disputa mágica, ela capturou-o numa gota de âmbar e engoliu-o. Nuada Na mitologia celta, era deus da guerra dos escoceses equivalente ao Zeus grego, já que também era um deus supremo. Nudd Na mitologia celta, Nudd or Lludd é a filho de Beli. He era um deus do céu. Oberon No folclore inglês, é o rei dos elfos. Oenghus Na mitologia irlandesa, filho de Daghdha e Boann. É o deus do amor fatal. Ogmios Na mitologia celta, deus da força da poesia, feitiços e encantamentos.
Ovate Era um tipo de druida. Seu propósito era observar e inventar. Seu trajo era verde, simbolizando o surgir da vida. Penardum Na mitologia celta, Penardum era a deusa do mar casada com Llyr. Rosmerta Na mitologia celta gaulesa, deusa do fogo, calor, prosperidade e abundância. Salmão da Sabedoria Ver "Fintan Sulis Na mitologia celta, deusa de profecia, inspiração, sabedoria e morte. Taranis Na mitologia druida, deus da roda, associado a forças de mudança. Tuatha De Danann O "povo da deusa Dana". Segundo a mitologia irlandesa, foi a última geração de deuses que governaram Irlanda antes da invasão dos filhos de Milesius, antepassados dos atuais irlandeses. Os Tuatha De Danann venceram os Fomori, violentos e monstruosos deuses marinhos, na segunda batalha de Magh Tuireadh, em grande parte graças a seus poderes mágicos. Dizia-se que tinham aprendido estas artes em quatro cidades mágicas do norte: Falias, Gorias, Finias e Murias. De cada uma delas, os De Danann levaram consigo para a Irlanda um talismã: a Pedra de Fal, que lançava um uivo forte quando o verdadeiro rei de Irlanda a pisava; a espada mágica de Nuada, o grande líder guerreiro, arma cujos golpes sempre eram mortais; a lança ou a atiradeira do deus solar Lugh que, ao matar a Balor, foi quem conseguiu a vitoria sobre os Fomori; e o caldeirão mágico de Dagda, pai de todos os deuses, que era uma vasilha de conteúdo interminável capaz de satisfazer qualquer apetite. É óbvio que os deuses conhecidos na Irlanda como Tuatha De Danann eram compartilhados por todos os povos celtas. Seus nomes aparecem nas lendas galesas e em inscripções encontradas no continente. A chegada do cristianismo não fez seu desaparecipamento na Irlanda. Fez com que os Tuatha De Danann se retirassem finalmente para mundos subterrâneos na condição qualidade de fadas. Na antiga festa celta de Samhain, que se celebrava o último dia de outubro para marcar a chegada do novo ano, se dizia que os De Danann permitiam aos mortais adentrar em seu reino.
Bibliografia.
J.R. Andrada
Markale, J: Pequeno dicionario de mitologia celta. Barna 1993 Diversos autores. El pasado legendario (mitos nódicos, celtas, egipcios). Ed. Akal Diversos autores. Mitos e creencias celtas. (Serie Antigas Culturas). Edimat livros.
http://www.aradya.hpg.ig.com.br/celtas.html