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XVIII CONGRESSO NACIONAL DE LINGUÍSTICA E FILOLOGIA

A GRAMÁTICA DE USOS DO PORTUGUÊS NA CONTEMPORANEIDADE: UMA PROPOSTA DE ENSINO Camila Rodrigues da Silva (UFT) [email protected] Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira (UFT) [email protected] RESUMO O presente estudo aborda a relevância da gramática de usos do português na contemporaneidade, evidenciando sua proposta para o ensino. Nesse sentido, iremos refletir uma gramática de uso idealizada por Maria Helena de Moura Neves (2000) para compreender as aplicabilidades do uso de português. Os aportes teóricos da abordagem da análise de discurso fornecem subsídios para o estudo dos fenômenos internos, pois a produção dos discursos é carregada de ideologias. É necessário que se compreenda que há uma ligação entre a diversidade linguística e a escola. As propostas das gramaticas de uso compreendem, então, as consequências dessas variações no ensino e os desafios que o contexto escolar vivencia. Palavras chave: Gramática de uso. Diversidade linguística. Ensino.

1.

Considerações iniciais

Nos dias atuais percebe-se que os usos das gramáticas normativas prevalecem no sistema educacional brasileiro. Nesse aspecto, a educação formal exige mais a norma padrão no ensino da língua portuguesa. Essa predominância aborda inúmeros embates e reflexões sobre a finalidade do ensino da língua materna, pois os falantes vêm apresentando dificuldades no que refere à estrutura formal da língua portuguesa. Para compreendermos esses confrontos, utilizaremos como aporte teórico as obras de Maria Helena M. Neves (2002), pois a autora além de refletir o ensino da língua portuguesa nos fornece subsídios de como e para que ensinar a língua materna. E GEOGRAFIA LINGUÍSTICA. RIO DE JANEIRO: CIFEFIL, 2014

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Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos As contradições existentes entre os discursos do ensino do português nos faz indagar sobre alguns aspectos: o que vem a ser uma gramática e qual a sua função para os aprendizes da língua materna? A escola é constituída de seres heterogêneo, reprodutora de uma cultura e saberes linguísticos. Vale ressaltar que a análise aqui presente não julgará o que é certo ou errado em relação ao uso da língua, apenas pautará uma proposta de ensino da língua portuguesa. O presente artigo vem com o intuito de ressaltar a relevância da gramatica de usos do português na contemporaneidade, especialmente a contribuição de Maria Helena M. Neves (2000). Nesse sentido, evidenciaremos também o ensino da língua portuguesa na perspectiva da análise do discurso, as consequências da variação linguística no contexto educacional e os desafios da escola na contemporaneidade.

2.

A contribuição de Maria Helena M. Neves1: análise e embates Sua obra apresenta não apenas extensão máxima como uma qualidade de mais alto grau. Profunda conhecedora da tradição gramatical, ela tem plena noção do preceituário normativista dos nossos compêndios gramaticais. Conhece muito bem, por sua minuciosa pesquisa, como estão sendo distribuídas as diferentes formas no uso vivo da língua. Sua carreira é de uma notável coerência. Conhecê-la e ser seu amigo foi um dos maiores privilégios que a vida acadêmica me ofereceu. (FIORIN)2

Percebemos por meio do relato de Fiorin (2010), dentre outros autores, a influência imensurável de Neves para o ensino. As análises e reflexões de Neves (2000, 2002, 2003, 2010) embasa a compreensão de gramática e ensino de língua. Neves é uma gramática funcionalista que enfoca os usos linguísticos, analisando a gramática viva. A autora desenvolve trabalhos na área de linguística, com ênfase em teoria e análise linguística, e especialmente

Licenciada em Letras (em Português-Grego e em Alemão) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, doutora em Letras Clássicas (Grego) pela Universidade de São Paulo e livredocente (Língua Portuguesa) na Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho” (1984). 1

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Entrevista realizada pela revista Unesp ciência sobre Maria Helena M. Neves.

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nos temas gramática de usos, texto e gramática, história da gramática, descrição da língua portuguesa e funcionalismo. Os anos 80 foram imprescindíveis para Neves, nesse período a autora realizou uma pesquisa com 170 professores, do ensino fundamental e médio, para constatar o problema o ensino de gramática portuguesa na escola. Os dados gerados originaram algumas de suas obras, como por exemplo, Análise da Gramática Escolar. Os resultados obtidos pela autora supracitada fizeram com que a sua proposta fosse fundamentada nos princípios teóricos do funcionalismo, um ensino que parte de um contexto, ou seja, o um ensino voltado para a realidade da língua e não da língua estática, para a autora (...). a língua em funcionamento que tem de ser objeto de análise em nível pedagógico, já que a compartimenta. O da gramática como disciplina desvinculada do uso da língua tem sido um dos grandes óbices à própria legitima. O da gramática como disciplina com lugar no ensino da língua portuguesa.

A autora propõe um ensino interdisciplinar dentro da própria língua, em vez de disciplina isolada. Vale pontuar que um dos pontos cruciais dos resultados de suas pesquisas, foram os conceitos de gramáticas e sua forma de ensinar. Essas categorias nos faz refletir na formação de professores e nas qualificações continuadas.

3.

As concepções das gramáticas de usos: uma proposta de ensino

A gramática de usos do português na obra de Neves (2000) é uma referência usada na língua portuguesa na atualidade. A autora parte “dos próprios itens lexicais e gramaticais da língua e, explicitando o seu uso em textos reais” (2000, p. 13). Segundo a autora esse tipo de gramática parte das tradicionais classes de palavras e com o objetivo de “prover uma descrição do uso efetivo dos itens da língua, compondo uma gramática referencial da língua portuguesa” (2000, p. 14). Percebemos que a proposta de Neves contribui de forma significativa para o ensino da língua portuguesa. A gramática de usos compreender a funcionalidade da língua e não apenas a sua estrutura e classificações, sendo uma das propostas da autora supracitada. Segundo os pressupostos de Neves (2002) gramática “E aquilo que arranja e arquiteta a produção de sentidos. É a língua no seu funcionamento. A maior parte do que se decora nas aulas de gramática não é verdade, porque não é assim que a linguagem funciona”. E GEOGRAFIA LINGUÍSTICA. RIO DE JANEIRO: CIFEFIL, 2014

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Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos Uma das críticas que a autora menciona em suas obras são as maneiras em que língua é ensinada, a autora ressalta ainda que as escolas ensinam “gramatiquice” em vez da sua aplicabilidade. Esse tipo de gramática, conforme Travaglia (2003, p. 30), é aquela que estuda apenas os fatos da língua padrão, da norma culta de uma língua, norma essa que se tornou oficial. [...] Essa gramática considera apenas uma variedade da língua como sendo a língua verdadeira. Esse conjunto de regras configura-se como uma espécie de lei que regula o bom uso da língua em uma sociedade.

A língua, nesse caso, é vista apenas como um conjunto de regras e essas características são notórios na gramática normativa. A partir das novas reformulações no sistema educacional, faz-se necessário um tipo de ensino que aborda uma gramática que atenda tanto as suas particularidades, aplicabilidades e estruturação da língua. Segunda Travaglia (2002, p. 24), a gramática mais condizente ao atual contexto escolar e social é aquela que aborda uma “descrição da estrutura e funcionamento da língua, de sua forma e função, bem como registrar, para uma variedade da língua [...] o modo e as condições de uso dos mesmos”. Percebemos que a gramática vista apenas como um conjunto de regras não supre mais as particularidades do uso de português, ou seja, a gramática deve “prover uma descrição do uso efetivo dos itens da língua”. (NEVES, 2000, p. 14) A gramática proposta pela autora dirige-se a dois grupos de destinatários: “um para facilidade de acompanhamento pelo público comum e estudantes”, de outro, aos estudiosos da língua, que podem “[...]assentar suas explorações no conhecimento das investigações já efetuadas” (p. 14).

4.

Ensino de gramática X heterogeneidade linguística: consequências sociais

Vivemos em uma sociedade poliglota dentro do próprio país, em decorrência dessa diversidade, em que aspectos o ensino da língua vem priorizando? Segundo Guimarães (2002, p. 21) “A língua que falamos está regulada por uma regulação com a língua do Estado enquanto uma língua, a língua (una) do Estado: gramatizada, normatizada”.

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De acordo com Bortoni-Ricardo (2006, p. 14) “a escola é norteada para ensinar a língua da cultura dominante; tudo que se afasta desse código é defeituoso e deve ser eliminado”. Posenti (1998, p. 17) acrescente ainda que “o objetivo da escola é ensinar o português padrão”. Tendo como base as asserções mencionadas percebemos um confronto entre a língua falada, escrita e a exigida. O ensino da língua portuguesa deve abranger uma heterogeneidade linguística e não se restringindo apenas a sua padronização. O aprendiz deve ser visto como uma complexa rede de fatores extralinguísticos que interferem em suas interações linguísticas ou discursivas. Desse modo, o conhecimento prévio do aluno é aprimorado e seu contexto social, político e econômico não é censurado. Mollica e Braga (2005) apontam que, até o ingresso na escola, o falante nativo de português possui domínio completo do padrão coloquial da língua e que a escola fornece a educação formal. Luft (1985) complementa essa asserção mencionando que todo falante nativo compreende sua língua materna, já possuindo uma gramática internalizada. Nesse aspecto, o educador deve respeitar a variedade linguística existente no contexto escolar. Orlandi (2005) corrobora com uma ideia de que não podemos dissociar as condições históricas- políticas e sociais da colonização brasileira, fatores esses que contribuíram para a diversidade linguística. A língua una é herança da colonização [...]. Temos uma diversidade linguística, e, é preciso tornar visíveis essas diferenças, falamos diferente, produzimos diferentes discursividades, e, é esse sentido que dever ser atribuído a palavra descolonização. (ORLANDI, 2005, p. 18).

A língua é a ponte que liga o emissor e receptor. No entanto, é nela que se dão todos os conflitos entre estes resultantes de diferentes condições de produção de sentidos (ORLANDI, 2003). Confrontos que geram exclusão linguística. Dentro dessa temática podemos fazer um diálogo com a abordagem da análise do discurso, que percebemos a língua pelos seus fenômenos internos, sendo envolvida pelos elementos históricos, sociais, culturais e ideológicos que refletem na produção do discurso. Orlandi (2003) informa que a relação do sujeito com a linguagem é complexa e o sujeito nunca é homogêneo. A análise do discurso, conforme Brandão (1986, p. 18), E GEOGRAFIA LINGUÍSTICA. RIO DE JANEIRO: CIFEFIL, 2014

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Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos [...] toma a linguagem como um fenômeno que deve ser estudado não só em relação ao seu sistema interno, enquanto formação linguística a exigir de seus usuários uma competência específica, mas também enquanto formação ideológica, que se manifesta através de uma competência socioideológica [...].

Em base nos aportes teóricos mencionados, percebemos a língua como prática social e que o discurso é heterogêneo constitutivamente, ou seja, compõe-se de várias vozes para sua formação e que o discurso é uma prática social. Para a análise do discurso é de extrema importância o caráter material do sentido e a historicidade do sujeito. Bourdieu (1983) percebe que a compreensão e domínio da linguagem deve envolver seu uso social, uma vez que se trata de uma práxis. Nesse aspecto, “os que falam consideram os que escutam dignos de escutar e os que escutam consideram os que falam dignos de falar” (BOURDIEU, 1983, p. 6). De acordo com o autor mencionado anteriormente, a estrutura das relações de forças entre os grupos sociais prevalece no ato da fala, determinando assim, como e para quem falar. Desta maneira, “o discurso supõe um emissor legítimo dirigindo-se a um destinatário legítimo, reconhecido e reconhecedor” (BOURDIEU, 1983, p. 6). Desse modo, a fala como meio de comunicação determina quem pode se sobressair com mais predominância no discurso. A língua é como um constituinte de uma prática social, em que são consideradas as relações interpessoais e os papéis sociais em contextos específicos, ver Motta-Roth (2006, p. 495). Percebemos inúmeros embates do que é exigido pelos âmbitos escolares e o que eles estão reproduzindo socialmente. Bordieu afirma que a escola é um local propicio de controle e camuflam os preconceitos reproduzidos nesse âmbito, o autor categoriza essa situação como violência simbólica. Para Bourdieu e Passeron (1992, p. 213). Se, no caso particular das relações entre a Escola e as classes sociais, a harmonia parece perfeita, é que as estruturas objetivas produzem o habitus de classe, e em particular as disposições e as predisposições que, gerando as práticas adaptadas a essas estruturas, permitem o funcionamento e a perpetuação dessas estruturas.

Os autores informam que o sistema de ensino educacional consiste dentro de uma sociedade capitalista tem uma dupla função: a reprodução da cultura e a reprodução da estrutura de classes. Essas funções são consequências linguísticas. 14

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De acordo com Bagno (2003, p. 70) são “nas relações entre língua e poder o que realmente pesa é o prestígio ou a falta de prestígio social do falante”. Os autores mencionados nos leva a refletir sobre a real intenção do ensino na contemporaneidade: incluir ou excluir. A educação na atualidade vive um desafio na sua forma de ensinar e os caminhos trilhados pelas ações pedagógicas devem ter intencionalidade de integração social, ultrapassando o conceito de gramática. Desse modo, as escolas devem adotar um ensino que contemplem a heterogeneidade e não homogeneidade como vimos predominante.

5.

Considerações finais reflexivas Nenhuma língua permanece a mesma em todo o seu domínio e, ainda num só local, apresenta um semnúmero de diferenciações. (.) Mas essas variedades de ordem geográfica, de ordem social e até individual, pois cada um procura utilizar o sistema idiomático da forma que melhor lhe exprime o gosto e o pensamento, não prejudicam a unidade superior da língua, nem a consciência que têm os que a falam diversamente de se servirem de um mesmo instrumento de comunicação, de manifestação e de emoção. (CUNHA, 1975, p. 38)

Na atualidade propaga-se a inclusão social, não compreendo o processo que a língua vincula. Os educadores devem rever algumas práticas acerca do ensino de língua materna. Nesse processo, o papel do professor é de grande destaque, pois é ele quem irá mediar e proporcionar um ensino que contemple todas essas exigências. De acordo com Freire, É desvelando o que fazemos desta ou daquela forma, à luz de conhecimento que a ciência e a filosofia oferecem hoje, que nos corrigimos e nos aperfeiçoamos. É a isso que chamo pensar a prática e é pensando a prática que aprendo a pensar e a praticar melhor. E quanto mais penso e atuo assim, mais me convenço, por exemplo, de que é impossível ensinarmos conteúdos sem saber como pensam os alunos no seu contexto real, na sua cotidianidade. Sem saber o que eles sabem independentemente da escola para que os ajudemos a saber melhor o que já sabem, de um lado e, de outro, para, a partir daí, ensinar-lhes o que ainda não sabem (1998, p. 105).

O autor ressalva a importância que o conhecimento do senso comum tem no ensino e aprendizagem e que o professor deve conhecer a realidade em que se vai atuar. Para ele temos a capacidade de nos moldarmos e repensar sobre nossas práticas.

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Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos O sistema educacional vivências as propostas do capitalismo, gerando assim a predominância social (classes dominantes) reproduzida sutilmente pelos âmbitos escolares. No entanto, precisamos romper paradigmas gramaticais para que o ensino seja significativo para o aluno. A pesquisa pautada nesse artigo buscou propor uma forma de ensino das gramáticas que abrangesse as peculiaridades tantos dos alunos quantos da língua. Os educadores são os grandes responsáveis pela mediação desse conhecimento, que no qual devem fazer sentido para o aluno. A proposta da gramática de uso evidencia a linguagem em seus contextos, adequando-se as diversas possibilidades de uso gramatical. Assim é notório que esse tipo de gramática contempla os usos de português.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAGNO, M. Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola, 2001. ______. A normal culta: língua & poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola. 2003. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004. ______. Nós cheguemos à escola, e agora? Sociolinguística e educação. São Paulo: Parábola, 2005. BRANDÃO, Helena H. Nagamine. Introdução da análise do discurso. Campinas: Unicamp, 2002. BRASIL/MINC Diversidade linguística do Brasil. Relatório de Atividades do Grupo de Trabalho da Diversidade Linguística do Brasil, 2007. BOURDIEU, P. A economia das trocas linguísticas. In: ORTIZ, R. (Org.). Bourdieu – sociologia. São Paulo: Ática, 1983. FRANCHI, E. Pedagogia da alfabetização: da oralidade à escrita. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1995. FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. 9. ed. São Paulo: Olho d’Água, 1998.

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ILLARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos – a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006. MOLLICA, M. C. Fala, letramento e inclusão social. São Paulo: Contexto, 2007. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: UNESP, 2000. POSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de Letras: ABL, 1998. ORLANDI, E. Análise do discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes, 2003a. ______. Discurso e leitura. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

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